Buscar

Cidadania e Direitos

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CIDADANIA E 
DIREITOS SOCIAIS 
(Módulo 3) 
 
 
2 Todo o material desta disciplina foi produzido pela Fatej e é protegido pela Lei 9.610/98, 
 
 
 
SUMÁRIO 
5. DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ................................................................................................. 3 
1. 5.1 Origem e Evolução ........................................................................................ 3 
2. 5.2 Da Previdência Social nas Constituições Federais do Brasil ......................... 4 
5.3 Dos princípios norteadores da Previdência Social. ................................................ 6 
5.4 Do Custeio da Previdência Social nos termos da Lei 8.212/91............................... 9 
6. Dos benefícios previdenciários ...................................................................................... 10 
6.1 Dos benefícios da Previdência Social ................................................................... 11 
 
sendo proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia desta Instituição de Ensino. 3 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 3 
 
5. DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
1. 5.1 Origem e Evolução 
 
Essencialmente, têm-se que a primeira manifestação do que mais tarde levaria à 
Previdência Social foi determinada pela tomada de consciência dos trabalhadores que se 
encontravam em condição de privação. Com as novas estruturas econômicas trazidas pelo 
capitalismo durante a Revolução Industrial e as mudanças sociais ocasionadas pela 
industrialização, os operários fabris formaram associações voluntárias de mútuo amparo, 
visando a concessão de benefícios a todos os que se encontrassem em situações de privação 
devido à acidente do trabalho, redução da capacidade laborativa por algum infortúnio (por 
exemplo, doenças), além de uma pensão aos trabalhadores que atingissem uma determinada 
idade. Os associados buscavam repartir as contribuições pagas por cada um àquele 
funcionário acometido por algum evento prejudicial que lhe impossibilitasse de prover os 
recursos para o seu sustento e o de sua família. No entanto, tais associações se 
demonstraram por deveras limitas pois as contribuições somente eram pagas por operários 
melhores remunerados e no momento da distribuição dos benefícios aos necessitados 
analisava-se os valores disponíveis em caixa, o que trazia uma diferença nos valores recebidos 
por operários que sofreram o mesmo infortúnio e se encontravam na mesma condição. 
A ulterior evolução da Previdência Social ocorreu quando o Estado, ao perceber que o 
problema dos acidentes do trabalho assumia uma dimensão social pelo fato de não estar 
somente restrita aos trabalhadores mas que atingia também toda a base de uma sociedade 
(redução na produtividade, óbitos, incapacidade laborativa), tornou obrigatório, por parte 
dos empregadores da indústria, o pagamento de um seguro contra os acidente do trabalho. 
Tal obrigatoriedade é justificada pela Teoria do Risco Social em que o empregador, uma vez 
4 Todo o material desta disciplina foi produzido pela Fatej e é protegido pela Lei 9.610/98, 
 
 
 
que tira proveito do trabalho alheio, deve também arcar com os riscos enfrentados pelos 
trabalhadores quando do cumprimento de sua atividade. 
A Teoria do Risco Social assenta-se no princípio da solidariedade social: compete não 
somente ao Poder Público mas também à sociedade o ônus de manter o indivíduo vitimado 
por uma incapacidade laborativa através do seguro social. E é nesta perspectiva que ocorre a 
tutela de quem, vivendo do próprio trabalho e que se encontra em uma situação de privação, 
receba a proteção do Estado, não mais como uma atitude de benevolência mas sim uma 
verdadeira expressão do solidarismo de toda a coletividade. 
 
 
2. 5.2 Da Previdência Social nas Constituições Federais do Brasil 
 
A Constituição Federal de 1891 foi a pioneira em criar um benefício, sem nenhuma 
fonte de contribuição e custeio para tal, de aposentadoria aos funcionários públicos em caso 
de invalidez no serviço da Nação (art. 75)1. 
Posteriormente, após o surgimento de diversas leis esparsas sobre o tema da 
Seguridade Social (Lei Eloy Chaves, 1923; Instituto de Aposentadorias e Pensões dos 
Bancários, 1934 dentro outros), a Constituição Federal de 1934, em seu artigo 121 parágrafo 
1º alínea h trouxe a referência, pela primeira vez, da palavra “previdência”: 
“assistência médica e sanitária ao trabalhador e à gestante, 
assegurando a esta o descanso, antes e depois do parto, sem prejuízo 
do salário e do emprego, e a instituição de previdência, mediante 
contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor 
da velhice, da invalidez, da maternidade, e nos casos de acidente do 
trabalho e de morte”. 
 
 
 
 
 
 
1 
“Art. 75 – A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da 
Nação”. 
sendo proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia desta Instituição de Ensino. 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A idéia da Previdência Social nos moldes em que hoje é conhecida passou a criar 
forma a partir da Constituição de 1946, que pela primeira vez trouxe a denominação de 
Previdência Social. Foi sob a égide desta Constituição e inovando no ordenamento jurídico da 
época, que foi promulgada a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) que estabeleceu a 
forma de custeio e os benefícios previdenciários a serem implantados, padronizando todos os 
dispositivos jurídicos do sistema assistencial até então existentes. 
Foi com a Constituição Federal de 1988 que houve a consagração dos direitos relativos 
à Previdência Social como diretos que possuem natureza de direitos fundamentais sociais 
(art. 6º): 
“Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o 
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a 
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, 
na forma desta Constituição” 
 
 
 
É neste contexto, de um Estado Democrático de Direito, que a Carta Magna dispõe 
que o Estado, através da Previdência Social, possui a finalidade precípua de assegurar que 
nenhum de seus cidadãos seja privado do mínimo existencial além do dever de assegurar o 
bem estar e a justiça social. Indiscutivelmente, foram as evoluções trazidas pela Constituição 
de 1988 que proporcionaram a efetiva proteção dos cidadãos contra a privação e os 
infortúnios provenientes do trabalho. Hoje, a Previdência Social está regulada pelo 
ordenamento jurídico brasileiro nos artigos 201 e seguintes da Constituição Federal, e possui 
duas espécies: os chamados “Regimes Gerais” composto pelo Regime Geral da Previdência 
Social (RGPS) e o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e os “Regimes 
Complementares” composto por Regimes Próprios e Regimes Públicos Fechados (disciplinado 
por uma previdência privada complementar, definida no artigo 202 da Carta Magna).A 
Previdência Social, em todos os seus regimes, possui uma cobertura muito ampla, 
abrangendo riscos e indenizações já previamente estabelecidas por lei, em caráter 
preventivo, de proteção propriamente dita e da recuperação do segurado. 
6 Todo o material desta disciplina foi produzido pela Fatej e é protegido pela Lei 9.610/98, 
 
 
 
A responsabilidade para gerir o Regime Geral da Previdência Social é da União, 
conforme determinação expressa da Constituição Federal, e hoje o programa, que é 
administrado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social, Autarquia Federal vinculada ao 
Ministério da Previdência Social), atende à grande massa da população brasileira. Sendo 
normatizada pela Lei 8213/91 e tendo as formas de seu financiamento e custeio reguladas 
pela Lei 8213/91, o Regime da Previdência Social possui um caráter contributivo, ou seja, 
reside no pagamento de contribuições por parte dos segurados2 para o INSS, e ocorrendo o 
“dano”, o Instituto seria o responsável pelo pagamento do “seguro”.
5.3 Dos princípios norteadores da Previdência Social. 
 
Os princípios basilares e específicos da Previdência Social estão expostos no artigo 194 
da Constituição Federal: 
“Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a 
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência 
social. 
Parágrafo único. Compete ao poder público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
 
 
 
2 Qualquer pessoa, brasileira ou não, que venha a exercer atividade remunerada em território brasileiro, filia- 
se automaticamente ao Regime Geral de Previdência Social sendo obrigada a efetuar recolhimentos ao 
sistema previdenciário, sendo excluídos desta regra as pessoas já vinculadas a regimes próprios de 
previdência social. 
sendo proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia desta Instituição de Ensino. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, 
com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, 
empresários e aposentados.” 
 
 
 
Tais princípios devem ser utilizados como auxiliares do aplicador do Direito, possuindo 
a precípua função de informar de forma integrativa o Julgador e o que deve ser levado em 
consideração quando da aplicação da norma/lei no caso concreto. 
Desde o seu dealbar, a interpretação da legislação previdenciária é feita com base no 
princípio da EQUIDADE. Sua situação como princípio específico do Direito Previdenciário e 
não como um comando interpretativo geral do Direito, se deve à familiar relação com o ideal 
de justiça social defendida por este ramo jurídico: Situações similares devem conduzir a 
soluções idênticas. Em havendo o preenchimento dos requisitos dispostos na lei, deve haver 
a concessão de determinado benefício. Isso busca evitar as discriminações entre os 
segurados. 
O princípio da UNIVERSALIDADE E COBERTURA DO ATENDIMENTO garante a 
cobertura dos riscos sociais e eventos que causem estado de necessidade (por exemplo, a 
invalidez) à todos os segurados3 da Previdência Social. Ao positivar este princípio, o legislador 
atribuiu à Seguridade Social o dever de atender a todas as contingências sociais existentes 
além de que as prestações previdenciárias devem abranger o maior número possível de 
pessoas. 
Outro princípio norteador da Seguridade Social é o da UNIFORMIDADE E 
EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS. Em total 
sintonia com o artigo 7º da Constituição Federal, que estabelece a equivalência (e não 
 
 
 
3 
desde que preenchidos os requisitos legais. Na Assistência Social, não há limitações no acesso à Seguridade 
Social. Na Previdência Social, muitos doutrinadores defendem a relatividade deste princípio uma vez que 
trata-se de um seguro...somente haverá o pagamento do benefício após o pagamento de contribuições 
vertidas para o INSS e o preenchimento da qualidade de segurado. 
8 Todo o material desta disciplina foi produzido pela Fatej e é protegido pela Lei 9.610/98, 
 
 
 
necessariamente a igualdade) entre os trabalhadores urbanos e rurais, este princípio garante 
o “Regime Geral da Previdência Social”, ou seja, um regime aplicado à todos os segurados, 
sem discriminação. 
Um princípio também a ser estudado é o da SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA 
PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS. Pela seletividade, entende-se que as prestações 
pagas pela Seguridade Social devem ser de acordo com a sua possibilidade econômica- 
financeira. Já a distributividade se desdobra na concretização do ideal de justiça, reduzindo 
assim as desigualdades econômicas e sociais. 
Quando houver um conflito entre normas e princípios, Paulo Bonavides ensina que 
“violar um princípio é muito mais grave do que transgredir uma norma qualquer. A 
desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, 
mas a todo o sistema de comandos.”4, seguindo o pensamento da Teoria dos Princípios 
proposta por Robert Alexy que defende que os princípios possuem a dimensão de peso e 
importância que as normas não possuem. 
Tem-se então que os princípios são valores supremos encontrados na sociedade e 
possuidores de eficácia plena, sendo constituídos como meta de todo o sistema normativo, já 
que determinam o alcance e sentido das regras/normas. 
Diante destas considerações iniciais de hermenêutica principiológica o conteúdo deste 
trabalho deve ser analisado tendo os princípios como sustentáculos de todo o ordenamento 
jurídico e como norteadores da norma jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros Editores, 1997.p.279 
sendo proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia desta Instituição de Ensino. 9 
 
 
 
 
 
 
 
5.4 Do Custeio da Previdência Social nos termos da Lei 8.212/91. 
 
Conforme já explicitado anteriormente, o financiamento da Previdência Social é de 
responsabilidade de toda sociedade, tendo em vista que a desigualdade social causa um 
infortúnio à uma comunidade inteira. O parágrafo 5º do artigo 195 da Constituição Federal é 
claro ao afirmar que: “nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, 
majorado ou estendido sem a correspondente forma de custeio”. A Constituição Federal 
procurou, através da redação este artigo, o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema 
previdenciário, no sentido de que os valores recebidos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios se coadunam com as contribuições realizadas pelos segurados para 
suportar o pagamento dos benefícios previdenciários para as pessoas necessitadas e que 
preencham os requisitos para tal. 
As contribuições previdenciárias destinam-se única e exclusivamente ao custeio da 
Previdência Social, sendo que o inciso XI do artigo 167 da Carta Política veda a utilização do 
produto da arrecadação dos valores das contribuições previdenciárias para o pagamento de 
outras despesas que não à cobertura do Regime Próprio da Previdência Social, conforme 
prevista na Emenda Constitucional nº 20/1998. 
Segundo a Lei 8.212 de 24 de julho de 1991 (Plano de Custeio da Seguridade Social), a 
competência para normatizar, lançar, arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribuições 
previdenciárias é do INSS, sendo que o sujeito passivo de tal obrigação é o devedor, isto é, 
aquele que tem a obrigação de pagar. 
Atualmente, as contribuições previdenciárias abrangem: a) contribuições do 
empregador, da empresa ou da entidade a ela equiparada5; b) as contribuições sobre a 
receita ou o faturamento e o lucro; c) contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha 
 
 
5 
Artigo 195 inciso I da Constituição Federal: “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I) I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; (...)” 
10 Todo o material desta disciplina foi produzido pela Fatej e é protegido pela Lei 9.610/98, 
 
 
 
de salários e demais rendimentos do trabalho; d) contribuição das empresas sobre a 
remuneração de contribuintes individuais; e) contribuição adicional de 2,5% das instituições 
financeiras; contribuição adicional ao SAT em razão do grau de risco da atividade
preponderante; f) o Fator Acidentário de Prevenção (FAP); g) contribuição adicional ao SAT 
sobre a remuneração de trabalhadores expostos a condições especiais; h) contribuição da 
associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional; i) contribuição adicional 
para o financiamento da aposentadoria especial do segurado cooperado que preste serviços à 
empresa tomados por intermédio de cooperativa de trabalho e de produção; j) contribuição 
sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços prestados por 
cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho; k) contribuição do produtor rural 
pessoa física, do segurado especial e do consórcio de produtores rurais. Financiamento dos 
benefícios por acidente do trabalho (arts. 25 e 25A do PCSS); l) Contribuição da agroindústria. 
O custeio da aposentadoria especial e dos benefícios por acidente do trabalho (art. 22-A do 
PCSS); m) Contribuições do empregador doméstico; n) contribuições do segurado empregado 
e do segurado trabalhador avulso; o) contribuição do segurado contribuinte individual. 
 
 
 
6. Dos benefícios previdenciários 
 
Deve-se ter em mente que o recebimento de benefícios previdenciários objetivam a 
substituição da remuneração mensal recebida pelo obreiro que ficou, por algum motivo, 
impedido de realizar o seu trabalho ou a complementação dos rendimentos mensais 
recebidos, tendo neste ultimo caso, natureza indenizatória. 
Nesta perspectiva, a grande maioria dos benefícios da Previdência Social possuem um 
caráter contributivo, ou seja, para o recebimento do beneficio pressupõe-se o pagamento de 
contribuições mensais para o custeio do Sistema, a fim de trazer um equilíbrio financeiro e 
atuarial para a organização do Regime Geral da Previdência Social formando assim um fundo 
de financiamento das prestações previdenciárias. 
sendo proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia desta Instituição de Ensino. 11 
 
 
 
 
 
 
 
Atendendo o princípio da uniformidade, que está ligado à idéia de que o plano de 
proteção social deverá ser o mesmo para todos os segurados, os benefícios possuem 
requisitos específicos que são utilizados como base para a concessão das prestações. 
Entretanto, cumpre informar que se preenchidos os requisitos necessário, o valor do 
benefício será equivalente/proporcional ao salário-de-contribuição6 do segurado. 
 
 
6.1 Dos benefícios da Previdência Social 
 
Como já visto no Módulo II, a Previdência Social poderá ser prestada para os 
segurados e para os dependentes. Os segurados são aqueles que vertem, diretamente, 
contribuição para o INSS com o fito de receber o benefício previdenciário. Os dependentes 
são aqueles que dependem da renda recebida pelo segurado e são divididos em classes: 
1ª Classe = o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de 
qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido; 
2ª Classe: os pais; 
 
3ª Classe: o irmão, não emancipado, de qualquer condição, menor de 21[1] anos ou 
inválido. 
Os critérios para estabelecer a dependência para fins previdenciários são dois: 
Econômico e Familiar. Sendo que no caso dos dependentes de primeira classe, a dependência 
econômica é presumida, já para as demais classes deve se demonstrar o critério familiar e a 
dependência econômica existente entre segurado e dependente 
A Lei 8213/91 traz, em seu artigo 18, traz os benefícios da Previdência Social: 
 
 
 
6 
O Salário de Contribuição (SC) é a base de cálculo da contribuição dos segurados. É a partir do salário de 
contribuição que, mediante a aplicação de uma alíquota pré-fixada em uma lei, obtém o valor da contribuição 
de cada um deles. Basicamente, é o valor base a qual cada segurado deve contribuir para a Previdência Social. 
12 Todo o material desta disciplina foi produzido pela Fatej e é protegido pela Lei 9.610/98, 
 
 
 
a) Aposentadoria por invalidez 
b) Aposentadoria por idade 
c) Aposentadoria por tempo de contribuição 
d) Aposentadoria Especial 
e) Auxílio-doença 
f) Salário-família 
g) Salário-maternidade 
h) Auxílio-acidente 
 
Com relação aos dependentes, temos dois benefícios: 
 
i) pecúlios 
j) serviço social.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando