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C O N T R O L E E C O N F I A B I L I D A D E D O P R O C E S S O 1 – F E R R A M E N T A S D A Q U A L I D A D E P R O F. M S C . E N G º . WA G N E R C A R D O S O RESUMO DO CURRÍCULO • Graduação em Engenharia de Produção pela Universidade de Araraquara (2005); • Especialização em Docência Universitária pela Universidade de Uberaba (2009); • Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade de Araraquara (2017); • Consultor e Assessor Industrial pela Otimiza Consultoria e Assessoria Industrial (desde 2006); • Professor do curso de Engenharia de Produção da Universidade de Uberaba (desde 2007); • 129 TCC’s entre orientações e bancas; • Autor de 2 livros publicados pela Editora Itacaiúnas: Engenharia de Métodos e Produtividade (ISBN: 978- 8595350588); e Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) para Hospitais (ISBN: 978-8595350564). É autor também de 1 capítulo de livro e artigos publicados em revistas de renome e congressos da área; • Tem experiência em Coordenação de PCP, Supervisão Industrial, Gerência Industrial e Gerência de Operações; • Diretor e fundador do grupo de voluntários Produção Social (desde 2015); • 21 turmas formadas, 23 homenagens como Paraninfo, Patrono e/ou Nome de Turma. • E-mail: wagner.cardoso@uniube.br • LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/wagnercardosoengproducao/ Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 2 INTRODUÇÃO: CONCEITO E DIMENSÕES DA QUALIDADE 3 QUALIDADE ? Dicionário (Aurélio B. de Holanda): 1. Propriedade, atributo ou condição das coisas ou das pessoas capaz de distingui-las das outras e de lhes determinar a natureza; 2. Numa escala de valores, qualidade (da definição 1) que permite avaliar e, consequentemente, aprovar, aceitar ou recusar qualquer coisa; .... Não existe um termo único para expressar o significado da qualidade Existe sim um conjunto de propriedades, atributos ou características relacionado a alguma coisa. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso INTRODUÇÃO: CONCEITO E DIMENSÕES DA QUALIDADE 4 * Livro de David Garvin: “Gerenciando a Qualidade: A visão estratégica e competitiva”. Editora Qualitymark,1992. QUALIDADE ? A princípio, seu conceito parece ser de fácil entendimento mas, na realidade, é difícil defini-la. Sua definição não parte de uma idéia ou conceito absoluto, mas sim relativo a alguma coisa e, frequentemente, técnicas e metodologias se misturam a sua definição. A fim de se chegar a um melhor entendimento, qualidade pode ser representada por 7 dimensões, adaptadas da definição apresentada por Garvin*: 1ª Dimensão: Características/ Especificações -> atributos dos produtos 2ª Dimensão: Desempenho -> características operacionais básicas 3ª Dimensão: Conformidade -> grau de concordância com as especificações 4ª Dimensão: Confiabilidade -> probabilidade de ocorrência de falhas 5ª Dimensão: Durabilidade -> medida da vida útil 6ª Dimensão: Imagem -> percepção do cliente (qualidade observada) 7ª Dimensão: Atendimento ao Cliente -> apoio ao cliente; continuidade do uso Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso QUALIDADE critério qualificador (exigência e não mais um diferencial) Somente empresas com qualidade demonstrada podem fazer parte da cadeia de suprimentos INTRODUÇÃO: EVOLUÇÃO DA QUALIDADE 5 Considerar também aspectos mercadológicos Quais são os atributos de um produto/serviço que os tornam mais atrativos e que mais interferem na decisão de aquisição ? Conceito relacionado apenas a aspectos técnicos Produto/Serviço está conforme especificado em projeto ? Início da era industrial: demanda > oferta Últimas décadas: oferta > demanda abertura de mercados -> aumento da concorrência > nível de informação (informática, internet, transporte) mudança no perfil do consumidor -> mais exigentes aumento da preocupação com o meio ambiente/social Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 6 Ferramentas e Metodologias da Qualidade Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 7 Existe um grupo de ferramentas que foram convencionalmente chamadas de “Ferramentas Estatísticas da Qualidade”. Entretanto, não se pode afirmar que todas são estatísticas. Assim, muitas vezes são denominadas de “Ferramentas Tradicionais da Qualidade”. Gráfico de Pareto Lista (ou Folha) deVerificação Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa) Histograma Diagrama de Dispersão Carta de Controle Fluxograma Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 8 Auxiliam no planejamento da coleta, organização e análise de dados. Podem ser usadas isoladamente, ou como parte de um processo de implantação de programas da qualidade. Por exemplo, aprimoramento de processos através de melhoria contínua utilizando-se do instrumento ciclo PDCA. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 9Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 10 Identificação do Problema Análise do Problema Lista de Verificação Gráfico de Pareto Fluxograma Diagrama de Causa e Efeito Histograma Diagrama de Dispersão Cartas de Controle Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 11 Diagrama de Pareto O que é? Diagrama de barra que ordena as ocorrências do maior para o menor. Para que? Permite priorizar problemas ou causas relativas a um determinado assunto; Priorizar os poucos mais vitais; Concentrar esforços em áreas onde podem ser obtidos maiores ganhos. O princípio de Pareto é conhecido pela proporção “80/20”. É comum que 80% dos problemas resultem de cerca de apenas 20% das causas potenciais. 20% dos nossos problemas causam 80% das dores de cabeça Priorizar os poucos mais vitais A maior parte dos defeitos, falhas, reclamações e seus custos provêm de um número pequeno de causas Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 12 Diagrama de Pareto causa principal causas menores nro ocorrência barras de causas dispostas em ordem decrescente Contribuição Acumulado em relação ao total Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 13 Diagrama de Pareto Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Folha de Verificação 14Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto Folha de Verificação ordenada 15Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto Folha de Verificação ordenada e com valores acumulados 16Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto 17Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto Folha de Verificação ordenada e com valores e % acumulados 18Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto 19Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto 20 Exercício: Durante um período de seis meses, a produção de filme de Polietileno foi acompanhada, anotando- se os defeitos encontrados (Folha de Verificação abaixo). Priorize os defeitos a serem tratados. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto 21 Exercício: Folha de Verificação ordenada e com valores e % acumulados 2° 1° Plotar o grafico: Nro Ocorrências e Percentual Acumulado versus Razões Folha deVerificação Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto 22 Exercício: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto 23 Exercício: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso Diagrama de Pareto LISTA DE VERIFICAÇÃO O que é? Formulário utilizado para facilitar coleta e registro dos dados, no qual os itens a serem examinados já estão impressos. Para que? Facilitar a coleta dos dados e organizar os mesmos durante a coleta. Registram os dados dos itens a serem verificados, permitindo uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação, ajudando a diminuir erros e confusões. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 24 25 • Obtenção de dados por observações amostrais • Ponto de partida na maioria dos ciclos de solução de problemas • Objetivos : verificação do processo de produção verificação dos itens defeituosos verificação da localização dos defeitos verificação das causas dos defeitos • Etapas da elaboração : o que será estudado período de coleta dos dados coleta de dados de forma consistente disposição clara e fácil de manusear (formulário de coleta) Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso LISTA DE VERIFICAÇÃO26Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso LISTA DE VERIFICAÇÃO 27 O que é? Diagrama que relaciona os fatores (causas) envolvidos na produção de uma característica (efeito). Para que? Permite a organização das informações possibilitando a identificação das possíveis causas de um determinado problema ou efeito. Quando usar? • Quando necessitar identificar todas as causas possíveis de um problema; • Obter uma melhor visualização da relação entre a causa e efeito delas decorrentes; • Classificar as causas dividindo-as em sub-causas, sobre um efeito ou resultado; • Para saber quais as causas que estão provocando este problema; • Identificar com clareza a relação entre os efeitos, e suas prioridades; • Em uma análise dos defeitos: perdas, falhas, desajustes do produto, etc, com o objetivo de identificá-los e melhorá-los; Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) 28 Como fazer? • Realizar Brainstorming ou usar folha de verificação e definir o efeito (problema): o que é, onde, como e quando ocorre; • Construir diagrama com o efeito em retângulo no lado direito. Traçar a espinha dorsal; • Relacionar causas primárias que afetam a característica ou problema definido (espinhas grandes), causas secundárias que afetam as primárias e assim por diante; causas (fatores) efeito (problema) Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) 29 Na indústria, por exemplo, as “causas primárias potenciais” são conhecidas como “fatores de manufatura” ou 6M’s: matéria-prima, máquina, medida, meio ambiente, mão-de-obra e método. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) 30 Exemplo 1: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) 31 Exemplo 2: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) 32 Exercício: Equipe: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) 33 Exercício: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) 34 Exercício: Equipe: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) Falta de treinamento 35 Exercício: DIAGRAMA DE ISHIKAWA (DIAGR. CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE) Falta de treinamento 36 O que é? Gráfico de barras na qual o eixo horizontal, em pequenos intervalos, apresenta valores assumidos por uma variável de interesse. Para que? Visualizar a forma da distribuição de conjunto de dados, a localização do valor central e a dispersão. Quando usar? São várias as aplicações, tais como: • Verificar o número de produto não-conforme; • Determinar a dispersão dos valores de medidas em peças; • Em processos que necessitam ações corretivas; • Para encontrar e mostrar através de gráfico o número de unidades por cada categoria; Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 37Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 38 Como fazer? Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 39Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 40Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 41Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 42Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 43Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 44Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 45Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA As frequências são contabilizadas todas, mesmo as repetidas. 46 Exercício: Construir um histograma para as viscosidades (Cps) abaixo, obtidas de 50 lotes de um certo produto químico. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 47 Amostras: Exercício: 2° 1° Plotar o grafico: Nro Ocorrências versus Classes Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA 48 Exercício: Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso HISTOGRAMA Classe Limite de classes Frequência 1 156 - 161 3 2 161 - 166 5 3 166 - 171 12 4 171 - 176 10 5 176 - 181 9 6 181 - 186 8 7 186 - 191 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 2 3 4 5 6 7 F R E Q U Ê N C IA CLASSE Frequência 49 O que é? Grafico utilizado para visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis. Para que? Aumento da eficiência de métodos de controle de processo, detecção de problemas e planejamento de ações de melhoria. Quando usar? • Para visualizar uma variável com outra e o que acontece se uma se alterar; • Para verificar se as duas variáveis estão relacionadas, ou se há uma possível relação de causa e efeito; • Para visualizar a intensidade do relacionamento entre as duas variáveis, e comparar a relação entre os dois efeitos; Como fazer? • Coletar os pares da amostra que poderão estar relacionados; • Construir os eixos, a variável causa no eixo horizontal e a variável efeito no eixo vertical; • Plotar gráfico XY e analisar; Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE DISPERSÃO (OU DE CORRELAÇÃO) 50 altura p e s o Pontos se agrupam em torno de uma linha reta Há relação linear entre as duas variáveis Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE DISPERSÃO (OU DE CORRELAÇÃO) 51 idade p e s o Pontos não se agrupam em torno de uma linha reta Não há relação linear entre as duas variáveis Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE DISPERSÃO (OU DE CORRELAÇÃO) 52Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE DISPERSÃO (OU DE CORRELAÇÃO) 53Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE DISPERSÃO (OU DE CORRELAÇÃO) 54 Exercício: Construir um diagrama de dispersão para os valores abaixo (temperatura e rendimento). Existe correlação entre temperatura e rendimento ? Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE DISPERSÃO (OU DE CORRELAÇÃO) 55 Exercício: Existe correlação entre temperatura e rendimento ? Correlação Positiva Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso DIAGRAMA DE DISPERSÃO (OU DE CORRELAÇÃO) 56 O que é? Representação gráfica de uma característica da qualidade medida ou calculada para uma quantidade de itens em função do número de amostra ou variável de tempo. Para que? Monitorar variabilidade e avaliar estabilidade de um processo. Detectar causas especiais e causas comuns. Quando usar? • Para verificar se o processo está sob controle, ou seja, dentro dos limites preestabelecidos; • Para controlar a variabilidade do processo, ou grau de não conformidade; Como fazer? • Coletar dados; • Calcular os parâmetros estatísticos de cada tipo de gráfico (média, desvio); • Desenhar as linhas de controle (LM: Linha média, LIC/ LSC: limite inferior/superior de controle) • Plotar as médias das amostras no gráfico; • Verificar se os pontos estão fora ou dentro dos limites de controle; Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 57Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 58Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 59 Dois tipos de carta de controle: Controle por variável: Grandezas quantificáveis: dimensão, massa, resistência,etc. Controle de atributo: Grandezas não quantificáveis: peça aprovada ou reprovada. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 60 Variabilidade: Causas Comuns e Causas Especiais Causas Comuns: são as diversas fontes (causas) de variação que atuam de forma aleatória no processo, gerando uma variabilidade inerente do processo. Essa variabilidade representa o padrão natural do processo, pois é resultante do efeito cumulativo de pequenas fontes de variabilidade (causas) que acontecem diariamente, mesmo quando o processo está trabalhando sob condições normais de operação. Causas Especiais: são causas que não são pequenas e não seguem um padrão aleatório (erros de set up, problemas nos equipamentos ou nas ferramentas, um lote de matéria prima com características muito diferentes etc.) e por isso também são chamadas de causas assinaláveis. São consideradas falhas de operação. Elas fazem comque o processo saia fora de seu padrão natural de operação, ou seja, provocam alterações na forma, tendência central ou variabilidade das características de qualidade.. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 61Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 62Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 63 Gráfico de Amplitude: Monitora a variabilidade dentro da amostra, ou seja, variabilidade em um determinado período de tempo. Aplicação mais tradicional: Cartas de Controle de Média e Amplitude (R) Gráfico de Médias: Monitora a variabilidade entre as médias amostrais ao longo do tempo. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 64Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 65Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso CARTA DE CONTROLE 66 67 O que é? É um resumo ilustrativo do fluxo das várias operações de um processo. Documenta um processo, mostrando todas as susa etapas. Para que? É uma ferramenta fundamental, tanto para o planejamento (elaboração do processo) como para o aperfeiçoamento (análise, crítica e alterações) do processo. Quando usar? • Para identificar o fluxo atual ou o fluxo ideal do acompanhamento de qualquer produto ou serviço, no sentido de identificar desvios; • Para verificar os vários passos do processo e se estão relacionados entre si; • Na definição de projeto, para identificar as oportunidades de mudanças, na definição dos limites e no desenvolvimento de um melhor conhecimento de todos os membros da equipe; • Nas avaliações das soluções, ou seja, para identificar as áreas que serão afetadas nas mudanças propostas, etc. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso FLUXOGRAMA 68 Como fazer? • Pessoas que participam do processo devem estar envolvidas; • Identificar as fronteiras do processo: inicio e fim; • Documentar cada etapa do processo: atividades, documentos, decisões, etc; • Plotar as médias das amostras no gráfico; • Verificar consistência com a equipe; O fluxograma é representado conforme os símbolos abaixo: Operação: uma operação existe quando um objeto é modificado intencionalmente numa ou mais das suas características. A operação é a fase mais importante no processo e, geralmente, é realizada numa máquina ou estação de trabalho. Transporte: um transporte ocorre quando um objeto é deslocado de um lugar para outro, exceto quando o movimento é parte integral de uma operação ou inspeção. Inspeção: uma inspeção ocorre quando um objeto é examinado para identificação ou comparado com um padrão de quantidade ou qualidade. Demora ou Espera: uma espera ocorre quando a execução da próxima ação planejada não é efetuada. Armazenamento: um armazenamento ocorre quando um objeto é mantido sob controle, e a sua retirada requer uma autorização. Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso FLUXOGRAMA 69Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso FLUXOGRAMA 70 FLUXOGRAMA Prof. MSc. Eng.º Wagner Cardoso 71
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