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ANEXO-PPT-HISTORIA-6-ANO

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ÍNDICE
Unidade 1 3
Unidade 2 23
Unidade 3 42
Unidade 4 59
Unidade 1
• Sobre a História
• Teorias sobre nossas origens 
• América e os primeiros habitantes
3
Sobre a História
Área de conhecimento que estuda o processo de mudanças ocorridas
nas sociedades.
• Investiga as permanências, ou seja, aquilo que, mesmo com o passar 
dos anos, não mudou ou mudou pouco.
• Permite perceber o modo como as pessoas viviam nos tempos antigos.
• Estabelece relação entre passado e os tempos atuais para 
compreender as sociedades. 
A História é, portanto, o estudo dos seres humanos no tempo.
4
A escrita da História: organizando o tempo
Calendários
CRISTÃO: conta o tempo a partir do 
nascimento de Cristo.
MUÇULMANO: 
conta o tempo a 
partir do ano 622 
depois de Cristo.
JUDAICO: conta o 
tempo a partir do 
ano 3760 antes do 
nascimento de 
Cristo.
5
• O calendário cristão é o mais usado e divide o tempo em dia, 
mês, ano, década (10 anos), século (100 anos) e milênio (1 000 
anos). 
• Eventos anteriores ao nascimento de Cristo são marcados com a 
sigla a.C. (antes de Cristo).
• Para ordenar os fatos e acontecimentos, utiliza-se a linha de 
tempo, que pode ser construída em unidades de tempo como: 
anos, décadas, séculos.
6
Tempo histórico: 
tempo relacionado às 
mudanças e 
permanências na 
trajetória dos seres 
humanos na Terra.
Tempo da natureza: 
organizado com base nos 
acontecimentos naturais. 
7
A organização do tempo histórico em cinco grandes períodos:
Essa organização foi criada por historiadores europeus do século XIX.
Pré-História
Do surgimento 
do gênero 
Homo, há cerca 
de 2 milhões de 
anos, até a 
invenção da 
escrita, ocorrida 
por volta de 
3500 a.C.
Idade Antiga 
De 3500 a.C. 
até a queda do 
Império 
Romano do 
Ocidente, em 
476 d.C.
Idade Média
De 476 até a 
invasão da 
cidade de 
Constantinopla 
(atual Istambul) 
pelos turcos, 
em 1453.
Idade Moderna
De 1453 até o 
início da 
Revolução 
Francesa, em 
1789.
Idade 
Contemporânea
De 1789 até os 
dias atuais.
8
Críticas:
Valoriza apenas como fatos importantes 
aqueles ocorridos na Europa.
As fontes escritas são mais 
importantes do que as outras fontes.
9
Fontes 
Históricas
Fontes 
escritas
Fontes 
visuais
Cultura 
material
Fontes 
orais
10
Produzindo conhecimento histórico
• O historiador escolhe o assunto que quer conhecer e delimita o 
tempo;
• Reúne as fontes históricas; 
• Organiza, seleciona e analisa as fontes;
• Constrói uma interpretação sobre o assunto.
Além disso, para construir o conhecimento histórico o 
historiador necessita do saber elaborado por profissionais 
de outras áreas, como geógrafos e arqueólogos.
11
Teorias sobre nossas origens
Criacionismo: defende que a vida e toda matéria existente são 
resultados da ação direta de um Criador.
Evolucionismo: defende que todos os seres vivos são resultado 
de um longo processo de evolução. 
12
Os primeiros hominídeos
Evolucionismo
Grupo de primatas originou os primeiros 
hominídeos.
Australopithecus, hominídeos que viveram 
há cerca de 5,5 milhões de anos. 
Homo surgiu há cerca de 2 milhões de 
anos.
Homo sapiens sapiens surgiu há cerca de 
100 mil anos. Desenvolveu a fala e outras 
habilidades, garantindo a sobrevivência. 13
A chamada Pré-História pode ser compreendida em dois 
períodos:
Paleolítico
Nomadismo.
Caça, pesca e coleta.
Instrumentos 
rudimentares feitos de 
pedras. 
Neolítico
Sedentarismo.
Instrumentos de pedra 
polida (maior durabilidade).
Agricultura e domesticação 
de animais.
14
Consequências das mudanças climáticas (10000 a.C.)
Temperaturas 
elevadas 
ocasionaram o 
desaparecimento de 
animais 
acostumados a 
climas frios. 
Escassez de carne 
intensificou a busca 
por outras fontes de 
alimentos. 
Desenvolvimento da 
agricultura e 
domesticação de 
animais.
15
Metalurgia: a idade dos metais
Por volta de 5000 a.C., os humanos desenvolveram a 
metalurgia.
Por volta de 3000 a.C., descobriram a técnica de 
fabricação do bronze.
Por volta de 1300 a.C., aprenderam a fundir o ferro e 
aperfeiçoaram instrumentos de guerra e agrícolas.
16
América: como chegaram os primeiros 
habitantes
Hipótese 1: chegaram à América por terra, depois de atravessar 
o Estreito de Bering, situado entre a Sibéria (Rússia) e o Alasca 
(Estados Unidos). 
Hipótese 2: chegaram à América por mar, vindos da Oceania. 
Após atravessar o Oceano Pacífico, navegando de ilha em ilha 
em pequenas embarcações, desceram nas costas do 
continente americano. 
Outra possibilidade: parte veio a pé, pelo Estreito de Bering, e a 
outra veio navegando pelo Pacífico.
17
Prováveis caminhos dos povoadores da América
Fonte: VIDAL-NAQUET, Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: da Pré-História a nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990. p. 18.
18
As descobertas sobre os primeiros humanos na América
Walter Neves
• Encontrou o fóssil mais 
antigo da América em 
1999. 
• Crânio feminino com cerca 
de 11 500 anos.
• Reconstituição revelou 
semelhanças com nativos 
da África e Austrália. 
• Batizada como Luzia.
Niède Guidon 
• Pedaços de carvão e de 
pedra lascada com cerca 
de 50 mil anos.
• Refutada por alguns 
cientistas.
• Em 2006 foi comprovado 
que os artefatos foram 
feitos há cerca de 33 e 58 
mil anos. 
19
Os antigos habitantes
• Povo de Lagoa Santa
1843: descoberta de ossadas 
de animais extintos.
1970: descoberta de esqueletos dos 
primeiros habitantes da América.
Os esqueletos revelam que esse povo viveu 
entre 8 mil e 4 mil a.C.; que era baixo e 
magro e comia pequenos animais, frutos, 
peixes e caramujos grandes que viviam nos 
rios. 
20
• Povo de Umbu
Viveram nas florestas do sul e 
sudeste do Brasil.
Eram habilidosos no trabalho com pedras, 
produzindo objetos, como facas de corte afiado, 
anzóis e pontas de flechas.
Difundiram entre os primeiros 
habitantes do território brasileiro o uso 
do arco e flecha e da boleadeira, 
objetos que tornaram possível a caça 
de animais velozes e de pássaros em 
pleno voo.
21
• Povos dos Sambaquis
Região do litoral, entre os 
atuais estados do Espírito 
Santo e Rio Grande do Sul.
Povos que fixavam-se próximos 
às praias. 
Viviam dos recursos 
oferecidos pelo mar, tendo 
como base alimentar peixes 
e moluscos. Os restos 
alimentares eram deixados 
no chão. Ao longo do tempo 
esses sedimentos formaram 
os sambaquis. 
22
Unidade 2
• Antigo Egito
• Reino Kush
• Mesopotâmia
• Povos da América
23
Antigo Egito: formação
No continente africano, há 5000 a.C., os habitantes das aldeias próximas
ao Rio Nilo aproveitaram os períodos das cheias para desenvolver a
agricultura.
Junho e 
novembro, 
período das 
chuvas e 
cheia do 
Rio Nilo.
Novembro, 
as águas 
baixam e a 
terra fica 
coberta de 
húmus.
Semeadura 
da terra. 
Abril e junho, 
época da 
colheita.
Posteriormente, os habitantes dessas aldeias se organizaram em 
nomos (províncias). 
24
Império Egípcio
As disputas 
entre nomos 
deram 
origem a dois 
grandes 
reinos. 
Por volta do 
ano 3100 
a.C., o rei 
Menés 
unificou os 
dois reinos. 
Menés 
tornou-se o 
primeiro 
faraó, 
fundando a 
primeira 
dinastia.
25
A história política do Império pode ser dividida em três períodos:
Antigo Império 
Estabilidade 
política
Progresso 
econômico
Médio Império 
Expansão 
territorial
Prosperidade 
material 
Disputas internas 
pelo poder
Novo Império 
Expulsão dos 
invasores
Organização de um 
poderoso exército
Conquista do 
Reino de Kush
Domínio do 
rio Eufrates
26
Organização social
Faraó
Altos funcionários e sacerdotes
Artesãos, comerciantes e militares
Camponeses e os escravos
Politeístas
Divindades podiam ter 
formas humana, animal 
ou híbrida (zoomórfica)
Vida pós-morte
Técnicas de 
mumificação
Religiosidade
27
Reino Kush
O Reino de Kush foi bastante influenciadopelo Egito. Há 
inúmeros indícios a respeito das trocas comerciais entre 
esses povos.
Por volta de 1530 a.C., o Reino de Kush foi conquistado 
pelos egípcios, mas, após uma longa guerra, os cuxitas 
dominaram o Egito, iniciando a dinastia dos faraós negros.
28
Características do Reino Kush
• A escolha do rei era feita por meio do voto dos líderes das 
comunidades; 
• Mulheres podiam atuar na vida política.
Atividades 
econômicas 
Pecuária
Agricultura
Mineração
Artesanato
Comércio
Rei e 
família
Nobres e 
sacerdotes
Artesãos, comerciantes, 
militares e pequenos 
funcionários
Agricultores e criadores de 
animais
Organização 
social
29
Mesopotâmia
Faixa de 
terra 
entre rios
Caldeus
Assírios
Amoritas
Acádios
Sumérios
30
Características dos povos que habitaram a Mesopotâmia:
Sumérios
Sul da 
Mesopotâmia 
há cerca de 
4000 a.C.
Ur, Uruk, Eridu 
e Lagash
Cidades-Estado
Escrita 
cuneiforme
Palácios, templos e 
zigurates
Acádios
Conquista 
das cidades 
sumérias
Primeiro 
governo 
centralizado
Império 
desaparece em 
pouco tempo
Amoritas
Centro-sul da 
Mesopotâmia, 
por volta de 
1900 a.C.
Primeiro Império 
Babilônico
Código de 
Hamurabi
Assírios
Norte da 
Mesopotâmia
Área de intensa 
circulação de 
pessoas
Exército 
poderoso
Em 612 a.C., 
a capital 
assíria foi 
destruída 
pelos 
caldeus
Caldeus
Segundo 
Império 
Babilônico
Revoltas 
internas
Em 539 a.C., 
o Império foi 
conquistado 
pelos persas
31
Estrutura hierárquica do corpo social 
mesopotâmico 
• Campo: cultivo de cereais, linho, 
algodão, legumes e hortaliças. 
• Cidade: comércio realizado por artesãos 
especializados.
Intenso comércio com regiões vizinhas.
Produtos obtidos pelos mesopotâmicos em outras regiões
Fonte: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia.
São Paulo: Saraiva, 1997. p. 20. (Que história é esta?).
Sociedade Economia
32
Povos da América
Diversidade cultural
Civilizações anteriores à 
chegada dos europeus
Cidades-Estado
Indígenas das 
terras do atual 
Brasil
Impérios
33
Império Asteca
O Império Asteca (início do século XVI)
Fonte: BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina colonial.
São Paulo: Edusp, 2004. v. 1. p. 56.
• Astecas (mexicas) chegaram 
ao Vale do México em 1325.
• Tenochtitlán.
• Império composto por 
diversos povos.
• Subordinação dos povos 
conquistados.
34
Capital do Império: cidade de 
Tenochtitlán
Formada por ruas retas e amplas, canais e 
aquedutos, templos e por um mercado central 
movimentado.
Em 1521, a capital asteca foi invadida e conquistada 
pelos espanhóis.
35
Civilização Maia
A civilização maia (séculos III ao XV)
Fontes: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 
236; ATLAS geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. p. 32.
• Origem da civilização nas 
Montanhas da Guatemala.
• Desenvolveram técnicas que 
permitiram o cultivo e consumo 
de plantas como: milho, 
pimenta e feijão.
• A partir do ano 900, 
abandonaram as cidades e se 
espalharam pela região.
36
Características do povo Maia:
Cidades independentes formadas por palácios, estradas e 
templos em forma de pirâmide. 
Inventores de um tipo de cimento usado nas construções.
Unidade baseada no culto aos deuses, língua, saberes e 
técnicas.
Conhecedores de astronomia, podiam prever eclipses e 
calcular a duração do ano com precisão.
37
Império Inca
Apogeu do Império Inca (1532)
Fonte: KINDER, Hermann; HERGT, Manfred; HILGEMANN, Werner. 
Atlas histórico mundial: de los orígenes a nuestros días. 22. ed. 
Madrid: Akal, 2007. p. 234.
• Filhos do Sol, mito sobre a origem 
divina dos incas.
• Viviam nas terras altas, onde 
ergueram a cidade de Cuzco.
• Expansão territorial por meio de 
alianças e guerras.
• Construíram o maior império 
indígena da América. 
38
Machu Picchu
Importante 
cidade do 
Império Inca 
Erguida nas montanhas a cerca de 2 400 
metros. 
Abandonada logo após a chegada dos 
europeus.
Redescoberta no século XX, atualmente é 
considerada patrimônio da humanidade.
39
Indígenas do atual Brasil
Povos indígenas onde hoje é o Brasil (em 1500)
Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et al. Atlas histórico escolar. 
Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 12.
• Viviam nas terras do atual Brasil 
cerca de 3 a 5 milhões de 
indígenas.
• Os povos que habitavam a 
região litorânea falavam a 
língua do tronco linguístico 
Tupi.
• Cada povo tinha características 
e cultura próprias.
40
Tronco linguístico: conjunto de línguas que têm a mesma origem. No 
Brasil há dois troncos linguísticos principais: o tupi e o macro-jê.
41
Unidade 3
• Antiguidade clássica
• Grécia antiga
• Roma antiga
42
Antiguidade clássica
Antiguidade 
clássica se 
refere à 
Grécia e à 
Roma 
antigas.
Europa moderna 
(século XVIII) 
constrói suas raízes 
no conceito de 
Antiguidade 
clássica.
No século XIX, o Egito antigo e a 
Mesopotâmia passaram a fazer 
parte do conceito europeu de 
Antiguidade clássica.
Registros revelaram que parte da 
religião cristã havia se originado 
dessas civilizações.
Atualmente, o conceito de 
Antiguidade abrange também 
a América, a África e a Ásia.
43
Grécia antiga
Grécia antiga (século VI a.C.)
Fonte: PARKER, Geoffrey. Atlas da história universal. Lisboa: Verbo, 1996. 
p. 115. 
• Localização: parte sudeste 
abrangendo a Grécia 
Continental, a Grécia Insular e a 
Grécia Asiática.
• Território montanhoso e pouco 
fértil.
• Litoral com características que 
facilitaram a navegação, 
estimulando o comércio 
marítimo.
44
Cidade-Estado
Território 
agrícola
Núcleo 
urbano
Acrópole
Oikos
Família e membros; 
dependentes; animais 
e bens
Grupos responsáveis 
por dar origem à 
cidade-Estado grega
Jônios, eólios e dórios
Grécia antiga
Oikos
Ilustração, baseada em pesquisa 
histórica, com a representação do 
que poderia ter sido esse local.
45
Expansão
A colonização grega (750-550 a.C.)
Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique. Paris: Perrin, 1996. p. 46.
• No século VIII a.C., o crescimento populacional promoveu a necessidade de busca de 
novas terras para a produção agrícola. 
• A concentração de terras férteis nas mãos de grandes proprietários levou pequenos 
proprietários a pedir empréstimos. A falta de pagamento das dividas permitiu a 
escravização desses indivíduos. 
• A busca de novas terras em áreas distantes possibilitou a fundação de novas cidades, as 
colônias. 46
Atenas
Fundada 
pelos jônios, 
por volta do 
século X 
a.C.
Cargos 
políticos 
ocupados pela 
aristocracia
ateniense.
Insatisfação 
das outras 
camadas da 
população.
594 a.C., 
reforma 
política 
proposta por 
Sólon.
47
Democracia ateniense
508 a.C., 
reformas de 
Clístenes.
Surge a 
democracia 
ateniense 
com maior 
participação 
dos 
cidadãos.
Assembleia do 
povo.
Conselho dos 
Quinhentos. 
Ostracismo.
Escravos, 
mulheres e 
estrangeiros 
eram 
excluídos da 
vida política.
50 a.C., 
Péricles criou 
um Tribunal 
Popular 
aperfeiçoando 
a democracia 
ateniense. 
48
Esparta
Fundada 
pelos 
dórios.
Cidade-Estado 
militarizado.
Exercício 
político 
realizado por 
uma 
oligarquia.
Órgãos do 
governo 
espartano: 
Gerúsia, 
Ápela, 
Eforato.
49
Sociedade espartana
• Espartanos: descendentes dos 
dórios, considerados os únicos 
com direito à cidadania.
• Periecos: homens livres, porém 
sem direito à cidadania. 
• Hilotas: descendentes dos 
messênios; povo vencido e 
submetido pelos espartanos. 
50
Religiosidade 
Politeísta: crenças em diversos deuses.
Olimpo: montanha que passou a ser considerada o céu dos 
gregos.
Cidades gregas: construíam templos e santuários aos deuses.
Religião cívica: festividades para os deuses da cidade para obter 
benesses.
Mitologia: conjunto de mitos que contam a história dos deuses e 
heróis. 51
Roma antiga
Povoadores da Península Itálica(500 a.C.)
Fonte: ATLAS da história do mundo. São Paulo: Folha/Times Books, 1995. p. 
86. 
• Localização: península itálica, 
banhada pelos mares Adriático, 
Tirreno e Mediterrâneo.
• Principais povoadores da 
península itálica: itálicos, 
etruscos e gregos.
• VIII a.C.: fundação da cidade de 
Roma.
52
Monarquia romana
753 a.C.-509 a.C., na 
cidade de Roma os 
chefes das famílias se 
reuniam para discutir 
assuntos de seu 
interesse.
600 a.C., os etruscos se 
estabeleceram na cidade e, aos 
poucos, foram ganhando poder até 
conseguirem o governo da cidade. 
Roma prosperou e foi 
modernizada.
Sociedade romana 
• Patrícios: nobres. 
• Plebeus: pequenos agricultores, artesãos 
ou mercadores.
• Clientes: servidores.
• Escravos: prisioneiros de guerra e 
devedores.
- Rei
- Senado
- Assembleia
Estrutura da 
política romana 
53
República romana
• 509 a.C., os patrícios derrubaram o rei 
etrusco Tarquínio, o Soberbo.
• Governada por magistrados, Senado e 
Assembleias.
Senado: membros vitalícios que 
controlavam o tesouro público e decidiam 
sobre questões de guerra e paz.
Assembleias: organizadas em três tipos: 
assembleia das tribos, da plebe e 
centuriata. 
Mulheres e escravos não participavam da 
vida política.
54
Lutas por direitos
Os plebeus iniciaram lutas por igualdade e promoveram muitas revoltas, 
que resultaram na conquista de direitos.
494 a.C.
Tribunato da Plebe
Direito de eleger 
um tribuno para a 
defesa de 
interesses dos 
plebeus.
450 a.C. 
Lei das Doze
Tábuas
Primeiras leis 
escritas em 
placas de bronze.
445 a.C.
Lei Canuleia
Permissão do 
casamento 
entre patrícios e 
plebeus. 
367 a.C. 
Leis Licínias-Séxtias
A primeira 
determina que 
um dos cônsules 
deveria ser 
plebeu. A outra 
cancela parte da 
dívida que os 
plebeus tinham 
com os patrícios.
55
Expansão romana
• Conquista da Península Itálica 
(séculos V a.C. e III a.C.);
• Guerras Púnicas (264 a.C. e 
146 a.C.): conquista de 
Cartago;
• Conquistas: Macedônia, 
Grécia e parte da Ásia Menor;
• Conquista da Gália, norte da 
África e Egito (século I a.C.).
Terras sob o domínio romano (século I a.C.)
Fonte: GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 
2014. p. 140.
56
Consequências
Escravização dos povos vencidos nas guerras 
•Grandes propriedades de terra que produziam vinho e azeite de oliva, por 
meio de mão de obra escrava.
•Revolta de Espártaco.
A luta pela terra 
•Grandes proprietários de terra se beneficiavam com as guerras.
•Pequenos produtores prejudicados.
•133 a.C.: reforma agrária proposta por Tibério Graco.
•123 a.C.: Caio Graco amplia a reforma iniciada por Tibério Graco.
57
Ascensão militar
•Exército insatisfeito com a República.
• 107 a.C., reforma militar instituindo-se o pagamento de salários a soldados. 
•Os generais ganharam força e passaram a disputar o poder político. 
Os generais romanos
• Júlio César tomou o poder em Roma, exigindo o cargo de ditador.
• 44 a.C., assassinato do Júlio César.
Primeiro triunvirato: formado por Júlio César, Pompeu e Crasso se 
reúnem para controlar o poder em Roma.
•Disputa de poder entre os generais.
•Otávio vence seus oponentes dando início ao Império Romano.
Segundo triunvirato: formado por Otávio, Marco Antônio e Lépido, após a 
morte de Júlio César.
58
Unidade 4
• Império Romano
• Crise do Império e os povos do Mediterrâneo
• Feudalismo
59
Império Romano
Novo regime político, 
que se inicia em 27 a.C.
Ascensão de Otávio Augusto 
a imperador. 
•Reformas administrativas.
•Modernização da cidade de 
Roma.
•Pax Romana.
117 d.C., sob o governo de 
Trajano, o Império atingiu 
sua maior extensão 
territorial.
60
Império Romano: extensão máxima (século II)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 27.
61
Características do Império
Abrangia territórios de três continentes: Europa, 
África e Ásia.
Diversidade étnica e religiosa.
Grupos sociais presentes nas cidades romanas: 
italianos, estrangeiros, livres, escravos e libertos.
Identidade romana construída por meio do culto 
ao imperador e à sua família.
Língua do Império: latim.
Aliança com as elites provinciais e um exército 
forte sustentavam o Império. 62
Economia e circulação de pessoas e culturas no 
Mediterrâneo
A economia do Império Romano (século II d.C.)
Fonte: KINDER, H.; HILGEMANN, W.; HERGT, M. Atlas histórico mundial. Madri: 
Akal, 2012. p. 106.
• A estabilidade política romana 
favoreceu a economia.
• A intensa troca comercial era 
realizada na região do 
Mediterrâneo e envolvia as 
metrópoles do Império Romano, 
Atenas, Éfeso, Antioquia, Cartago 
e Alexandria.
• Além dos produtos, circulavam 
pelo Mediterrâneo antigo pessoas, 
técnicas, línguas e culturas 
diversas.
63
Contribuições romanas
Língua 
Latim
Lácio 
Língua dos romanos foi incorporada 
à língua dos povos vencidos
Línguas neolatinas
Direito romano
• Século V a.C.: Leis das Doze 
Tábuas.
• Posteriormente, novas leis foram 
formuladas pelos juristas 
romanos, servindo de base para 
os códigos civis de muitos 
países da Europa e da América 
Latina.
Engenharia: 
Desenvolveram técnicas de um 
sistema para distribuição de 
água nas cidades, o aqueduto.
64
Crise do Império e os povos do Mediterrâneo
Século II, crise do 
Império Romano
Crescentes 
gastos para 
manutenção 
do Império
Aumento de 
impostos
Desvalorização 
da moeda
Ruralização do Império
Ameaça 
germânica nas 
fronteiras do 
Império
Migração das 
cidades para 
o campo
Colonato
Enfrentando a crise
Imperador 
Diocleciano: 
tetrarquia como 
modelo de governo
Imperador Constantino: 
transferiu a capital do 
Império para Bizâncio
Imperador Teodósio: 
dividiu o território em 
Império Romano do 
Ocidente e Império 
Romano do Oriente
65
Império dividido: promoveu melhorias na administração; em 
contrapartida, suas fronteiras sofreram maior pressão germânica.
O Império Romano dividido (século IV)
Fonte: VIDAL-NAQUET, Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: da Pré-História aos nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 15º L 1990. p. 29.
66
Consequências da crise
Descrença na religião oficial do 
Império
• Busca por conforto para as aflições.
Ascensão do cristianismo
• Jesus Cristo prega o amor e a igualdade entre as 
pessoas e condena a violência.
• Perseguição e morte de Jesus Cristo.
• Transmissão dos seus ensinamentos.
• Perseguição aos seguidores de Cristo.
• Constantino, em 313, concede liberdade ao culto 
cristão.
• Em 380, no governo de Teodósio, o cristianismo se 
torna religião oficial do Império.
67
Povos germanos
Os germanos da época da ascensão do rei ostrogodo Teodorico (493-526)
Fonte: DUBY, Georges. Grand atlas historique. Paris: Larousse, 2003. p. 35.
• Habitavam a região da Germânia.
• Diferentes povos: alamanos, 
burgúndios, francos, godos, jutos, 
ostrogodos, saxões, suevos, 
vândalos, visigodos, entre outros.
• Aspecto comum: povos guerreiros 
e agricultores.
68
Características
Belicosos
Organizados 
em 
comitatus 
Subordinação 
a um chefe 
militar
Chefes 
conquistam 
poder e 
riquezas, 
alguns 
tornaram-se 
reis
69
Relações entre romanos e germanos
Contatos iniciais pacíficos e 
por meio de:
- serviço militar
- agricultura
- comércio
- casamentos
Trocas culturais entre germanos e romanos.
Assimilação de costumes, valores e técnicas dos romanos.
Influências germanas na cultura material e língua oficial do Império.
70
Migrações e final do Império Romano
Germanos no Império: migrações e invasões (séculos I ao V)
Fonte: DUBY, Georges. Grand atlas historique. Paris: Larousse, 1999. p. 
37.
• Conflitos entre hunos e germanos.
• Intensificação do ataque germano 
a Roma. 
• Sucessão de ataques e saques ao 
Império.
• Em 476, fim do Império Romano do 
Ocidente.
71
Império Bizantino
Império Bizantino (século VI)
Fonte: DUBY,Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. 
p. 34.
• Império Romano do Oriente resistiu à 
invasão germânica e sobreviveu por mais 
de mil anos com o nome de Império 
Bizantino.
• Constantinopla, capital do Império.
• Posição geográfica privilegiada.
• Imperador como representante de Deus. 
Era autoridade nos assuntos terrenos e 
religiosos.
• Imperador Justiniano (527 a 565): 
reconquista de terras tomadas pelos 
germanos.
• Custos da reconquista: aumento de 
impostos e insatisfação popular.
72
Maomé e a expansão islâmica
• Arábia: berço de uma nova 
religião, o islamismo.
• Monoteísta, fé em um único 
Deus.
• Muçulmanos, seguidores de 
Maomé.
• Em 622, ocorreu a Hégira.
• Conquista de Meca, a capital 
da religião muçulmana.
• Populações árabes da 
cidade e deserto unidas por 
meio do islamismo. 
A expansão islâmica entre 622 e 750
Fonte: KINDER; Hermann; HERGT, Manfred; HILGEMANN, Werner. Atlas Histórico Mundial: de los Orígenes a 
nuestros días. Madrid: Akal, 2007. p. 124.
Califas, após a morte de Maomé, promovem a 
expansão do islamismo, cujos interesses eram:
• Controle de vias comerciais;
• A Jihad;
• Quem morresse pelo islamismo ganharia o paraíso.
Em cem anos de batalhas, conquistaram um 
grande império. 
73
Mediterrâneo
Mediterrâneo: espaço de interação (séc. VIII e IX)
Fonte: VIDAL-NAQUET, Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: da Pré-
História aos nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990. p. 29.
Séculos VIII e IX: o Mediterrâneo era 
cruzado por comerciantes árabes 
muçulmanos, bizantinos, judeus, 
sírios, africanos, gregos, italianos, 
entre outros. Além das mercadorias, 
circulavam também ideias, práticas, 
línguas, religiões e saberes. 
74
Feudalismo
Reinos formados por povos germanos
Reino dos Francos
Império Carolíngio
Formação da Europa medieval
75
Reino dos Francos
• Povos germanos: bélicos e envolvidos 
em muitos conflitos.
• Francos: conquistam a Gália e fundam 
um reino.
• Dinastia merovíngia.
• Reinado de Clóvis (482-511): expansão 
franca ganhou maior impulso.
• Conquista de territórios por meio de 
armas e do matrimônio.
• Clotilde, princesa cristã do reino da 
Burgúndia.
• Clóvis converteu-se ao cristianismo, em 
496. E, com o apoio da Igreja, continuou 
expandindo seu reino.
Expansão dos francos (séculos V e VI)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 32.
76
Império Carolíngio
• Reis indolentes perdem o trono 
por meio de um golpe.
• Pepino, o Breve, declara-se rei, o 
primeiro da dinastia carolíngia. 
• Aliança com a Igreja Católica.
• Carlos Magno, filho e sucessor de 
Pepino, o Breve, coroado 
imperador pelo Papa.
• Unidade à Europa cristã e 
expansão militar.
O Império Carolíngio (século VIII)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 38.
77
Divisão do Império Carolíngio (Tratado de Verdun, em 843)
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2001. p. 38.
• Vassalagem: nobres estabeleciam 
laços de dependência e fidelidade 
junto ao rei.
• Administração do Império por meio 
da divisão das terras entre condes, 
duques e marqueses.
• Morte de Carlos Magno.
• Luís, o Piedoso, teve dificuldade em 
impor sua autoridade.
• Disputas entre herdeiros pelo trono.
• Tratado de Verdun, em 843. 
• Fragmentação do Império Carolíngio, 
fortalecimento dos nobres. 
78
Formação da Europa medieval
Elementos que 
contribuíram para 
a formação da 
Europa medieval
Colonato: origem romana
Comitatus: origem germânica
Cristianismo
Feudalismo
Doação de feudos
Suserania e vassalagem
Suserano: auxílio 
militar e defesa em 
julgamentos
Vassalo: auxílio militar; 
ajuda financeira e 
testemunha em 
julgamentosCerimônia homenagem e o 
juramento de fidelidade
Senhor: autoridade máxima 
79
Sociedade feudal
Clérigos 
(oram)
Bispos, abades, 
monges e 
párocos.
• Ministram os 
sacramentos.
• Orientam e 
amparam os 
necessitados.
• Muitos clérigos 
detinham grandes 
extensões de terra. 
Nobres 
(guerreiam)
Reis, duques, 
marqueses, 
condes, 
viscondes, barões.
• Oferecem proteção 
aos camponeses.
• Guerra, caçada e 
torneios.
Trabalhadores 
(trabalham)
Servos, vilões e 
escravos.
• Recebiam 
proteção 
senhorial.
• Cultivam a terra 
para o sustento.
• Pagamento dos 
impostos: 
corveia, talha e 
banalidade.
• Pagamento do 
dízimo à Igreja.
80
Senhorio
Organização:
• Manso senhorial.
• Terras comunais.
• Manso servil.
• Castelo.
81
Igreja e cristianismo
Consolidação da Igreja como 
instituição.
Acúmulo de patrimônio.
Em 445, o imperador romano 
concedeu ao bispo de Roma 
autoridade sobre os outros 
bispos e passa a designá-lo 
papa.
•Crítica `a 
ociosidade.
•Vida monástica.
•Ordens religiosas 
inauguradas pelos 
Beneditinos.
•Trabalhos sociais e 
evangelização.
Crise e as 
ordens 
religiosas
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