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Átomo de hidrogênio Átomo de de Broglie Equação de Schrödinger Átomo de hidrogênio Transições de níveis Teoria de Bohr para H Na teoria de Bohr, foi necessário postular a existência de números quânticos. Considerando os elétrons como ondas estacionárias, esse postulado sai naturalmente. Limitações da ciências no séc. XIX Dois fatos são mal explicados: Conflito entre o modelo ondulatório e corpuscular para a luz Quantização da energia Para tal, houve um desenvolvimento de uma nova teoria para a mecânica Onda-partícula: elétron Os experimentos de Thompson e de Milikan confirmaram que os elétrons eram partículas massívas carregadas (de carga -e) Dualidade onda partícula Ao tentar explicar o modelo de Bohr e os osciladores quantizados de Planck, de Broglie propôs que uma partícula de massa m e velocidade v pode ser como uma onda de matéria cujo comprimento de onda seja: Dualidade onda partícula Qual o comprimento de onda de uma bola de 100g a uma velocidade de 20m/s? 3x10-22pm!!! Não é possível experimentos de ondas nessa escala e, portanto, não vemos as características de onda. Dualidade onda partícula Qual o comprimento de onda de um elétron num gás de elétrons a 300K? Sabendo que a massa é de 9x10-31kg e velocidade média de 105m temos o comprimento de onda de 7000pm. Ou seja, é possível fazer um experimento de onda para observar o comportamento de onda do elétron nesse gás. Dualidade onda partícula Podemos ver um comportamento ondulatório ao passar os elétrons por uma dupla fenda. Dualidade onda partícula O padrão de intensidade de elétrons no anteparo é como o elétron fosse uma onda. E a detecção do elétron no anteparo é como fosse uma partícula. Onda-partícula: elétron De Broglie em 1924, postulou que, da mesma forma que o fóton tem comportamento de onda e de partícula, o elétron teria a mesma propriedade. Assim, o elétron é uma onda com comprimento: Onda-partícula: elétron Davisson e Thompson incidiram elétrons com energia alta numa placa metálica e obtiveram um padrão de interferência cujo comprimento de onda do elétron era o que de Broglie tinha postulado. Onda-partícula: elétron Conclusão: o elétron é uma onda no experimento de difração o elétron é uma partícula no de colisão Elétron=onda=partícula Onda estacionária Uma onda estacionária é aquela em que a crista, ou a posição de maior amplitude não se move. Da mesma forma, pontos em que a amplitude é nula, conhecidos como nodos, não se move. Onda estacionária Um exemplo de onde isso ocorre é numa corda de violão. No violão, dois pontos são presos, ao ser tocado a corda começa a vibrar em um modo de vibração. Se não houvesse o atrito da corda com o ar, ela iria vibrar indefinidamente. Como há esse contato, ouvimos um som de freqüência igual a da vibração. Onda estacionária Podemos descrever a onda estacionária em uma corda através do deslocamento que ela faz em relação ao equilíbrio. Onda estacionária Porém, há vários modos em que uma onda estacionária pode estar na corda do violão. Podemos escrever a equação do deslocamento para cada modo como sendo: Onda estacionária O comprimento de onda de uma onda estacionária numa corda depende do comprimento da corda e e do número de ventres e é dado por: Elétron confinado numa caixa Vamos supor que um elétron esteja confinado em uma caixa. Elétron confinado numa caixa Visto como onda, o que temos é o mesmo problema da corda de violão. Devido a impossibilidade da partícula estar fora da região do poço, afirmamos que nessas posições a função de onda é nula. Havendo, portanto, ondas estacionárias. Elétron confinado numa caixa Ao considerar o elétron confinado como uma onda, por deBroglie: Elétron confinado numa caixa Representamos a quantização de energia pelo Diagrama de Níveis de Energia e o número n passa a ser o número quântico. Elétron confinado numa caixa Podemos observar processos de transição entre modos. Há o de excitação e o de decaimento. A excitação consiste de um fóton ser absorvido pelo elétron na caixa do estado estacionário n e ir para m onde m>n. Isso só é possível se: O decaimento consiste de um fóton ser emitido pelo elétron na caixa do estado estacionário m e ir para n onde n<m. Isso só é possível se: Átomo de deBroglie Vamos supor que o modelo de Bohr seja composto de ondas estacionárias de elétron. Átomo de deBroglie A razão pela qual os elétrons ocupam somente níveis discretos tornou-se bem compreendida ao se considerar o elétron não como uma partícula, mas, também, como uma onda como especulado por deBroglie. Átomo de deBroglie deBroglie mostrou que os valores discretos dos raios de órbitas de Bohr são uma consequência natural de ondas eletrônicas estacionárias. C= 2 πa=nλa=nλλ λ= h mv mva= nλh 2π Partícula confinada em 2D Para um elétron confinado em um quadrado de lado L, temos as seguintes ondas estacionárias para ele envolvendo dois números quânticos: n x e n y Partícula confinada em 2D Para o elétron confinado em um aro de raio R temos as seguintes ondas estacionárias caracterizadas por dois números quânticos: (n a , n r ) Partícula confinada 3D No confinamento 3D, os estados estacionários depende de 3 números quânticos, (nx,ny,nz) um para cada direção. Análise energética Dessa forma vemos que: Átomo de hidrogênio Vamos supor um sistema com um próton (partícula de carga positiva) e um elétron. O próton cria uma armadilha para o elétron, mantendo-o confinado. Qualquer tipo de confinamento faz surgir estados estacionários. Equação de Schrodinger De modo geral, as condições de contornos para existência de um estado estacionário são imposta por um potencial. Dessa forma temos a equação de Schrodinger. Equação de Schrodinger Podemos exemplificar o método de obter a função de onda como uma máquina Átomo de hidrogênio Um confinamento natural do elétron é o sistema composto de 1 próton e 1 elétron. Nesse sistema o próton produz um confinamento natural para o elétron. Isso faz com que tenhamos ondas estacionária em 3D para o elétron. Números quânticos Por ser 3D, devemos ter 3 números quânticos orbitais associado aos estados estacionários para descrever completamente o átomo de hidrogênio. São esses: Número quântico principal Número quântico momento angular orbital Número quântico orbital magnético Número quântico principal O número quântico principal, n, é o mais importante pois seu valor define a energia do átomo. Seu valor sugere os raios das órbitas dos elétrons. Número quântico orbital O número quântico orbital, l, define o momento angular do elétron. Se o elétron tem momento angular, implica que eles esteja girando em torno do núcleo. Dado que parte da energia dele esteja sendo usada para o movimento de rotação, é natural que os valores permitidos para l seja limitado por n. Número quântico orbital magnético Um elétron com momento angular pode percorrer um espira gerando momento magnético cujo valor é proporcional a m. Como o número quântico magnético indica a direção de giro, é natural que ele seja limitado por l. Classificação dos estados estacionários Usamos para classificar as ondas estacionárias: Rótulo dos estados A maneira mais comum de rotular os estados é de representar o número do orbital de momento por letras, assim para os valores 0,1,2,... temos as letras s,p,d,f,g,... um orbital com l=1 é chamado de p, d é um orbital com l=2. O valor do número quântico principal é escrito antes da letra: assim o orbital 3d significa um orbital com n=3 e l=2. Energia do átomo de H A energia e o estado estacionário correspondente são dados pela equação de Schrodinger. Para o sistema descritotemos: Solução da eq. de Scrodinger Usamos a equação de Schrodinger para determinar os possíveis estados estacionários Átomo de hidrogênio Temos para n=1: onde Átomo de hidrogênio Dessa forma para n=1: Estado fundamental de H Para o estado fundamental (o de menor energia), também chamado de orbital 1s: Raio de H no estado fundamental Ao considerar o quadrado da função de onda do estado fundamental de H como a probabilidade de encontrar o elétron na posição R, podemos determinar um raio médio onde em média o elétron encontra- se distante do próton. Essa distância é o raio de Bohr. 1º est. excitado Para o 1º estado excitado, conhecido como orbital 2s(l=0) e 2p(l=1): Átomo de hidrogênio Para n=2, Átomo de hidrogênio Podemos visualizar a distribuição dos estados estacionários dos orbitais s e p: Átomo de hidrogênio Para o orbital d temos: Átomo de hidrogênio Para o orbital f: Densidade radial Podemos analisar o tamanho do átomo de H no estado fundamental e no estado excitado e vermos uma ordem. Espectroscopia A verificação experimental sobre a existência de estados estacionários no átomo de hidrogênio é através de experimento de espectroscopia. Onde um gás de hidrogênio absorve ou emite fótons cuja energia é igual a diferença entre os níveis. Ionização A ionização do átomo ocorre quando a energia do fóton for maior que o módulo da energia do estado estacionário. Ficando o hidrogênio com carga positiva. Átomos multi-eletrônicos Conhecido o átomo de hidrogênio poderíamos fazer a mesma análise para outros átomos que possuam mais de um elétron. Porém esbarramos em alguns problemas. Os elétrons interagem entre si e não é possível ter dois ou mais elétrons num mesmo estado estacionários. Mas isso é matéria para a próxima aula. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54
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