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Teoria dos Orbitais Moleculares Orbitais moleculares Ordem de ligação Ligações em Moléculas Diatômicas Ligações em moléculas poliatômicas Teorias de Ligação Limitações da Teoria de Lewis O oxigênio é paramagnético O O Compostos deficientes em elétrons Diborano, B2H6 12 e- de valência Para explicar a existência do composto pela teoria de Lewis seriam necessários 14 e- Teoria dos Orbitais Moleculares • Alguns aspectos da ligação não são explicados pelas estruturas de Lewis, pela teoria VSEPR e pela hibridização. (Por exemplo, por que o O2 interage com um campo magnético?; por que algumas moléculas são coloridas?) • Para estas moléculas, usamos a teoria do orbital molecular (TOM). • Do mesmo modo que nos átomos, os elétrons são encontrados em orbitais atômicos, nas moléculas, os elétrons são encontrados nos orbitais moleculares. Teoria dos Orbitais Moleculares Orbitais Moleculares • Se espalham por toda a molécula • Os elétrons de valência estão delocalizados sobre toda a molécula, não pertencem a uma ligação específica • Resultam da combinação linear de orbitais atômicos (LCAO – linear combination of atomic orbitals) Teoria dos Orbitais Moleculares ψ = ψA1s + ψB1s Molécula de hidrogênio LCAO-MO Interferência construtiva orbital ligante Teoria dos Orbitais Moleculares ψ = ψA1s - ψB1s Molécula de hidrogênio Interferência destrutiva orbital anti-ligante Teoria dos Orbitais Moleculares Os Orbitais Moleculares são formados pela combinação de orbitais atômicos: quando os orbitais atômicos interferem construtivamente, formam-se orbitais ligantes, e quando interferem destrutivamente, formam orbitais anti-ligantes. N orbitais atômicos combinam-se para formar N orbitais moleculares. Teoria dos Orbitais Moleculares Teoria dos Orbitais Moleculares Configuração eletrônica 1. Os elétrons são acomodados inicialmente no orbital molecular de mais baixa energia e, depois, sucessivamente, nos níveis de energia mais alta. 1. De acordo com o Principio de exclusão de Pauli, cada orbital molecular pode acomodar ate dois elétrons (emparelhados). 1. Se mais de um orbital molecular da mesma energia estiver disponível, os elétrons os ocupam um a um, adotando spins paralelos (Regra de Hund). Teoria dos Orbitais Moleculares Configuração eletrônica - Hidrogênio Dois orbitais atômicos 1s se combinam para formar dois orbitais moleculares, um orbital ligante σ1s e um orbital anti-ligante σ1s* Teoria dos Orbitais Moleculares Ordem de Ligação Teoria de Lewis: numero de pares de elétrons de ligação unindo um par de átomos. Ordem de ligação = ½ (número de elétrons em OMs ligantes – número de elétrons em OMs anti-ligantes) São possíveis ordens de ligação fracionárias. Teoria dos Orbitais Moleculares Ordem de ligação • Definimos • Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples. • Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla. • Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla. • São possíveis ordens de ligação fracionárias. Teoria dos Orbitais Moleculares A molécula de hidrogênio Teoria dos Orbitais Moleculares Diagrama de níveis de energia para a combinação de dois átomos de Li com orbitais 1s e 2s Configuração do Li2: (σ1s)2 (σ1s*)2 (σ2s)2 Os orbitais moleculares são formados entre orbitais atômicos de energias semelhantes Geralmente ignoramos os elétrons mais internos nos diagramas de OM. Teoria dos Orbitais Moleculares Orbitais moleculares a partir De orbitais atômicos 2p Existem duas formas nas quais dois orbitais p se superpõem: • frontalmente, de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica no eixo entre os núcleos (por ex., o orbital do tipo σ); • lateralmente, de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica acima e abaixo do eixo entre os nucleos (por ex., o orbital do tipo pi). Teoria dos Orbitais Moleculares Orbitais moleculares a patir de orbitais atômicos 2p Os seis orbitais p (dois conjuntos de 3) devem originar seis OMs: ∀ σ, σ*, pi, pi*, pi e pi* • Conseqüentemente, há um máximo de 2 ligações pi que podem vir de orbitais p. As energias relativas desses seis orbitais podem mudar. Teoria dos Orbitais Moleculares Teoria dos Orbitais Moleculares Configurações eletrônicas para B2 até Ne2 • Os orbitais 2s têm menos energia do que os orbitais 2p, logo, os orbitais σ2s têm menos energia do que os orbitais σ2p. • Há uma superposição maior entre orbitais 2pz (eles apontam diretamente na direção um, do outro) daí o OM σ2p tem menos energia do que os orbitais pi2p. • Há uma superposição maior entre orbitais 2pz , logo, o OM σ*2p tem maior energia do que os orbitais pi*2p. • Os orbitais pi2p e pi*2p são duplamente degenerados. Teoria dos Orbitais Moleculares Teoria dos Orbitais Moleculares Teoria dos Orbitais Moleculares Diagrama de níveis de energia de OMs para moléculas de O2 e F2. Diagrama geral de níveis de energia de OMs para moléculas diatômicas do segundo período. Teoria dos Orbitais Moleculares Exemplo: Teoria dos Orbitais Moleculares Nitrogênio, N2 N N Ordem de ligação... OL = ½ (OMs – OMs*) = ½ (8 – 2) = 3 A ordem de ligação igual à 3. Logo a molécula de N2 tem efetivamente três ligações. Teoria dos Orbitais Moleculares Dois tipos de comportamento magnético: Paramagnetismo (elétrons desemparelhados na molécula): forte atração entre o campo magnético e a molécula; Diamagnetismo (sem elétrons desemparelhados na molécula): fraca repulsão entre o campo magnético e a molécula. Teoria dos Orbitais Moleculares Porque O2 é paramagnético? Teoria dos Orbitais Moleculares Configurações eletrônicas e propriedades moleculares • Experimentalmente, o O2 é paramagnético. • A estrutura de Lewis para o O2 não mostra elétrons desemparelhados. • O diagrama de OM para o O2 mostra dois elétrons desemparelhados no orbital pi*2p. • Experimentalmente, o O2 tem ums curta distância de ligação (1,21 Å) e a alta energia de entalpia (495 kJ/mol). Isto sugere uma ligação dupla. • O diagrama de OM para o O2 prevê tanto o paramagnetismo como a ligação dupla (ordem de ligação = 2). Teoria dos Orbitais Moleculares Moléculas diatômicas heteronucleares ψ = cA ψA + cB ψB Ligação covalente apolar, cA = cB Ligação iônica, um dos coeficientes é praticamente zero Ligação covalente polar, o orbital do átomo mais eletronegativo tem energia menor, logo, contribui mais para o orbital molecular de menor energia Teoria dos Orbitais Moleculares Moléculas diatômicas heteronucleares Teoria dos Orbitais Moleculares Diagrama de níveis de energias dos OM’s da molécula de NO Teoria dos Orbitais Moleculares Diagrama de níveis de energias dos OM’s da molécula de BeH2 Teoria dos Orbitais Moleculares Teoria dos Orbitais Moleculares Teoria dos Orbitais Moleculares Moléculas Poliatômicas: Benzeno Teoria dos Orbitais Moleculares Orbitais em moléculas poliatômicas β-Caroteno, C40H56 Teoria dos Orbitais Moleculares Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34
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