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ANALISANDO UMA POLÍTICA PÚBLICA 
Profª Dra. Camila Costa O. T. Álvares – camila.alvares@ifg.edu.br
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O QUE SERIA UMA POLÍTICA PÚBLICA?
COMO UMA POLÍTICA PÚBLICA SE MATERIALIZA?
PONTO DE PARTIDA E PONTO DE CHEGADA?
Ciclo das Políticas Públicas
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1- Identificação do Problema
2- Formação da Agenda
3- Formulação de Alternativas
4- Tomada de decisão
5-Implementação da política pública 
6- Avaliação 
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Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
1. Política Escolhida
. Lei 10.861, de 2004 no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2007).
2. Lei de criação da Política
3. Contextualização do problema 
Constituição e transformações da educação superior na sociedade contemporânea: economia do conhecimento, do projeto neoliberal, do capitalismo global e do protagonismo do Estado. 
As influências dos organismos multilaterais e a expansão da educação superior, a partir da década de 1990 no Brasil. 
O campo da educação superior no Brasil é marcado pela heterogeneidade das instituições.
A avaliação ganhou centralidade.
Em 1995, foi instituído o Exame Nacional de Cursos (Provão) no governo Fernando Henrique Cardoso.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96, estabeleceu a articulação entre a avaliação e a regulação da educação superior.
NASCE A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei 10.861, de 2004 no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2007).
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4. A política
Programa de Avaliação da Reforma Universitária – Paru- (1983) 
Avaliação Formativa 
Comissão Nacional de Reformulação da Educação Superior - CNRES - (1985) 
Avaliação Regulatória
Grupo Executivo para Reformulação da Educação Superior – Geres - (1986) 
Avaliação Regulatória
Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – Paiub - (1993) 
Avaliação Formativa 
Exame Nacional de Cursos – ENC - (1996) 
Avaliação regulatória
Avaliação de resultados
 O percurso histórico da avaliação da educação superior: do Paru ao Sinaes 
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SINAES 
Avaliação do desempenho acadêmico dos estudantes, por meio do Enade
Avaliação institucional, que compreende a autoavaliação e a avaliação externa
Avaliação de cursos de graduação
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O Sinaes, instituída pela Lei nº 10.861/2004 (BRASIL, 2004) que tem como finalidades a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento da eficácia institucional e a efetividade acadêmica e social (BRASIL, 2004). 
Na política do Sinaes, a avaliação é concebida como a motriz que fornece subsídios aos processos de regulação e de supervisão da educação superior (BRASIL, 2004a). 
Avaliação 
Regulação
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O Enade juntamente com o Conceito Preliminar de Cursos - CPC e o Índice Geral de Cursos - IGC (criados em 2008) expressa uma perspectiva de ranqueamento.
O Enade constitui como referencial central dos processos de regulação da avaliação da educação superior.
O Exame ganhou centralidade em relação aos outros pilares do Sinaes.
O uso dos resultados do Enade vem impactando as práticas da gestão acadêmica de diferente formas.
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5. Processo Histórico
Em sua concepção, o Enade buscava:
“O Enade aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento”. (BRASIL, 2004a, n.p.). 
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Ciclo da avaliação – Após dez anos 
A POLÍTICA DO SINAES HOJE – APÓS 19 ANOS – 
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1- Na política do Sinaes, a subsunção da avaliação pela regulação.
2- O Enade é o instrumento CENTRAL da política em detrimento dos outros dois.
3 - Lei nº 14.375, de 21 de junho de 2022 altera a Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004 para estabelecer a possibilidade de avaliação in loco no modelo virtual das instituições de educação superior e de seus cursos de graduação. 
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5. Curiosidades
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No ano de 2014, o curso de Matemática do IFG possuía 26 estudantes inscritos no exame, porém somente 20 estiveram presentes. Em 2017, 37 estudantes foram inscritos e 31 realizaram a prova. Diferente do curso de História, percebe-se um aumento de estudantes nesse curso no intervalo de três anos. Em 2020, dos 35 inscritos, 27 participaram da prova. 
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AVANÇOS E RESULTADOS
A regulação se sobrepõe à avaliação (perspectiva de subsunção).
Há certa dificuldade e resistência em perceber o Enade como instrumento avaliativo que pode vir auxiliar na qualidade dos cursos.
Os instrumentos avaliativos possibilitam o aperfeiçoamento dos cursos x uso do conceito Enade para fins regulatórios e qualidade de mercado.
Ausência e presença de ações sistemáticas da gestão acadêmica nos cursos.
Regulação
Avaliação 
Qualidade
Aperfeiçoamento
Nada há de novo em relação às proposições de mudanças para o Enade
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RESULTADOS
Críticas à prova do Enade evidenciando suas fragilidades e questionando a sua validade.
A dimensão do uso do Enade na visão formativa pode vim auxiliar no aperfeiçoamento dos cursos
Existe uma negação da comunidade acadêmica, em relação aos resultados do exame como ferramenta para ações de planejamento e gestão.
Centralidade das determinações econômicas cada vez mais presente na avaliação da educação superior e no Enade.
Pouco conhecimento sobre os instrumentos que compõem o Enade – questionário do estudante e relatório da IES.
Gestão acadêmica
Fragilidades
Economia do conhecimento
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Agora é a vez de vocês.....
Política de cotas- Giulliana, Fernando, Anna Karolina e Isabela;
PNE – Bruna, André
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