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Discussão 26-08

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Discussão
O Oba Hortifruiti dispõe de critérios para os manipuladores de alimentos manterem grau apropriado de higiene pessoal, e atuarem com comportamento e atitude de forma adequada visando à proteção dos alimentos. Entre os critérios destacam-se uniformização e proteção completa para os cabelos; ausência de barba, de adornos, de maquiagem, de esmalte e perfume, uso de unhas curtas, técnica e frequência da higiene das mãos e atitudes indesejáveis que não devem ser adotadas durante a manipulação dos alimentos (ALVES, GIARETTA E COSTA, 2012). 
A atividade de boas práticas visa promover o aperfeiçoamento e a integração de todos os colaboradores do Oba Hortifruiti, buscando, com isso obter bons resultados através da qualificação e do melhoramento de seus potenciais.
Treinar os funcionários de uma empresa é o mesmo que investir, pois o dinheiro gasto pode ser facilmente recuperado e triplicado através dos resultados. As ações de treinamento se iniciarão com o levantamento de necessidades.
A utilização de palavras cruzadas no ambiente de trabalho tem por finalidade desenvolver as habilidades de memória, vocabulário e raciocínio dos funcionários além de ser uma forma prazerosa de aprender o conteúdo.
Evidencia-se os impactos do estudo sobre o uso de palavras cruzadas como ferramenta de auxílio ao processo de ensino-aprendizagem com um recurso para o apoio didático, interessante e motivador para grande parte das pessoas que participam. 
A proposta de utilização das palavras cruzadas no ambiente de trabalho torna mais dinâmicas e estimulantes, e pode gerar um alívio ao tédio que é decorar grande parte dos conceitos, essa abordagem didática colabora consideravelmente na melhora do desempenho dos funcionários nas avaliações da nutricionista da unidade.
Os manipuladores de alimentos são protagonistas no processo da produção e oferta de alimentos às pessoas, e sua capacitação em todas as etapas é de suma importância para assegurar as condições adequadas dos alimentos que são oferecidos à população (SOTO FRM, CAZZOLA PB, OLIVEIRA e SAKAGUTI EH, 2016). 
A contaminação dos alimentos por microrganismos não pode ser evitada por completo, mas com boas práticas pode ser reduzida, em toda a cadeia produtiva. Durante a manipulação pode haver contaminação por condições precárias de higiene de manipuladores, equipamentos, utensílios, ambiente; por más condições das matérias-primas e ingredientes, ou mesmo más práticas de armazenamento dos produtos acabados (SOTO FRM, CAZZOLA PB, OLIVEIRA e SAKAGUTI EH, 2016). 
Os manipulares de alimentos podem ser portadores de vários microrganismos que podem contaminar os alimentos e causar doenças aos consumidores. Esses microrganismos estão presentes nas roupas e em diversas partes do corpo, mesmo quando o manipulador não apresenta sintomas de enfermidade. Assim, a higiene pessoal e os comportamentos assumidos durante a manipulação dos alimentos devem ser frequentemente supervisionados, e abordados em capacitações para manipuladores de alimentos (PITTELKOW e BITELLO, 2014). 
Os manipuladores de alimentos são os profissionais responsáveis diretamente pela adoção das boas práticas durante o preparo dos alimentos. A palavra higiene está associada à higiene pessoal que na produção de alimentos geralmente é limitada aos cuidados com as mãos dos manipuladores. Contudo, ela é mais abrangente e depende de hábitos de banho, higienização e manutenção de unhas curtas, higiene e proteção dos cabelos, proteção de ferimentos, ausência de utilização de cosméticos e adornos, troca periódica de uniforme, assim como a higiene das mãos com técnica e frequência corretas (ALVES, GIARETTA E COSTA, 2012). 
 A educação e o treinamento periódico dos manipuladores de alimentos são importantes para a manutenção da qualidade higiênico sanitária dos produtos alimentícios, já que a maioria das doenças alimentares está relacionada com a contaminação do alimento pelo manipulador (PITTELKOW e BITELLO, 2014). 
 Não devem manipular alimentos, os funcionários que apresentarem feridas, lesões, chagas ou cortes nas mãos e braços, ou gastrenterites agudas ou crônicas (diarréia ou disenteria), assim como, os que estiverem acometidos de infecções pulmonares ou faringites, podendo contaminar por gotículas de saliva (BRASIL, 1999). 
 O jogo é considerado fenômeno social dentro das práticas onde está inserido o movimento tido como lúdico. A proposta de um jogo em no ambiente de trabalho é muito importante para o desenvolvimento social, cognitivo, intelectual e emocional, pois existem funcionários que se “fecham”, tem vergonha de perguntar sobre determinados conteúdos, determinados assuntos e de expressar suas dúvidas, tornando um problema para eles. 
A aplicação do jogo em formato de palavras cruzadas sobre boas práticas no ambiente de trabalho surge como uma oportunidade de socialização, onde busca a cooperação mútua, a participação da equipe na busca incessante de elucidar o problema proposto pela nutricionista. Mas para que isso aconteça futuramente, a nutricionista precisa de um planejamento onde tenha clareza e conhecimento do que vai ser trabalhado e os funcionários a buscar o resultado, ele precisa ser interessante, e desafiado, para que os funcionários possam atingir os objetivos desejados.
O emprego das palavras cruzadas servirá de ferramenta desenvolvimento neste momento, no qual a nutricionista futuramente poderá utilizar para fazer a transposição de forma significativa. Por ser uma atividade lúdica, ela pode e deve influenciar no aspecto cognitivo dos funcionários, que durante o processo da aplicação desenvolverá uma expectativa de aprendizagem ao realizar o jogo.
Sendo assim, nos utilizamos o recurso das palavras cruzadas como estratégia inovadora para as boas práticas na produção de alimentos, com intuito de potencializar o processo de ensino-aprendizagem de forma lúdica e objetiva, aumentado à possibilidade de aprendizagem significativa dos funcionários.
REFERÊNCIAS
ALVES E, GIARETTA AG, COSTA FM. Higiene pessoal dos manipuladores de alimentos dos shoppings centers da região da grande Florianópolis. Rev. Técnico Científica (IFSC). 2012; 3(1): 604-614. Disponível em: http://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/view/737/488. Acesso em :21 ago. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Resolução – CVS nº 6/99 de 10 de Março de 1999. Dispõe sobre Regulamento técnico sobre os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. São Paulo: Ministério da Saúde, 1999. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/E_PT-CVS-06_100399.pdf. Acesso em :21 ago. 2021.
PITTELKOW A, BITELLO AR. A higienização de manipuladores de uma unidade de alimentação e nutrição (UAN). Revista Destaques Acadêmicos, 2014. Disponível em: http://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/viewFile/874/608. Acesso em 18 ago. 2021.
SOTO FRM, CAZZOLA PB, OLIVEIRA E, SAKAGUTI EH, BERNARDINI F, LUCIO D et al. Aplicação experimental de um modelo de conduta de inspeção sanitária no comercio varejista de alimentos. Ciênc. Tecnol. Alimentos. Campinas. 2016; 29(2): 371-374. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cta/v29n2/21.pdf. Acesso em :21 ago. 2021.

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