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4 - Teologia em perguntas e respostas- A doutrina do Espirito santo

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de Cxiôta
1.Qual o significado de Cristologia?
R: E o estudo da Pessoa e Obra de Cristo ou a doutrina de Cristo. 
CRISTO (grego): Ungido.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.
2. Quais as naturezas de Cristo? Prove-as na Bíblia.
R: Suas naturezas são a divina e a humana.
a) N atureza divina de Cristo ou deidade de C risto:
Jesus tinha conhecimento da sua própria deidade (Jo 3.12,13, 
8.58, 14.9,10).
Assumiu prerrogativas divinas: Onisciência e Onipresença (Mt 
18.20, capacidade para saber que estão reunidos sem Nome e 
de se fazer presente); Poder para perdoar pecados (Mc 2.5-7); 
Poder para ressuscitar mortos (Jo 6.39,40); Proclamou-se Juiz e 
Á rb itro do destino dos hom ens (M t 25 .31 ,32 ; Jo 5.22); 
Conhecimento do futuro (Jo 18.4); Controle sobre a natureza ou 
criação (Mc 4.39).
A Bíblia declara a sua deidade (Is 9.6; Jo 1.1-3,20.28; Fp 2.6; Tt
2.13).
Seu nome é colocado em igualdade com o Pai e o Espírito 
Santo (M t 28.19; II Co 13.13).
b) Natureza hum ana de C risto:
Jesus chamou-se e foi chamado homem (Jo 3.14; At 2.22, 7.56; 
Rm 5.15 e lT m 2.5).
Jesus possuía elem entos essenciais da natureza hum ana, isto é, 
um corpo natural e um a alma racional (Mt 26.38; Lc 24.39; Jo
11.33; Hb 2.14).
Jesus tinha características que pertenciam à natureza humana. 
Sentiu fome (M t 4.2); sentiu cansaço (Mt 8.24; Jo 4.6); sede 
(Jo 19.28); sentia am or (Mc 10.21) e sentia indignação-(Mc 3.5).
49
Jesus estava sujeito às leis de desenvolvimento. Cresceu fisicamente 
(Lc 2.40,42, 3.23); Foi tentado (Hb 2.18) e processo de 
aprendizado (Hb 5.8).
Padeceu e morreu (Lc 22.44; Jo 19.30,33).
Sua humanidade foi íntegra ou perfeita. Foi sobrenaturalmente 
concebida (Lc 1.34,35); sua na tu reza se revela livre de 
depravaçâo (Jo 8.46; II Co 5.21; Hb 4.15; I Pd 1.19).
Sua natureza humana cresceu juntamente com a natureza divina. 
Ele é o Deus-Homem. 100% Deus e 100% Homem. A união 
destas duas naturezas é indissolúvel (Hb 7.24-28).
com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da 
descendência de D avi...”
(Rm 1.3)
3. Como o verbo se fez carne?
R: l*or obra do Espírito Santo no ventre de M aria (Mt 1.21-25;
Lc 1.34,35).
4. Havia possibilidade de Jesus pecar?
R I sta pergunta é bastante delicada e alvo de debates teológicos.
I ’< >i lauto, uma resposta superficial deixaria muito a desejar. Quanto 
i ' i “ impccabilidade de Cristo” (o fato de que Ele nunca cometeu 
pecado) é ponto pacífico. A Bíblia atesta a sua impecabilidade:
“Quem dentre vós me convence de pecado?”
(Jo 8.46)
“... foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança,
mas sem pecado”
(Hb 4.15, conferir Hb 2.18).
A questão é: Havia possibilidade?
Há os que admitem esta possibilidade e argumentam que "Ele era livre 
para obedecer ou desobedecer' e que “A Bíblia exalta a sua obediência 
e isto é uma evidência desta possibilidade”. Citam Fp 2.8 e Rm 5.19b 
como base bíblica.
Outros não admitem tal possibilidade. E argumentam que “Cristo 
não p o ssu ía lim itaçõ es m orais d ev id as ao pecado ou que 
envolvessem a possibilidade de pecar” (Teologia Elementar, E.
H. Bancroft, pág. 111).
“As Escrituras não autorizam o ensino de que o nosso Senhor poderia 
ter pecado... As Escrituras cham am -nO de 'o Santo’. Em sua 
qualidade, era a santidade de Deus. Visto que sua qualidade era a 
santidade de Deus, não podia haver pecado em ‘o Santo’, nem 
tendência para pecar. Essa santa natureza humana sem pecado estava 
indissoluvelm ente ligada à Personalidade do Filho. Sua natureza 
hum ana não poderia ter pecado sem o consentim ento de Sua 
Personalidade ímpar; essa Personalidade teria de dizer ‘Q uero’ ao 
pecado. Mas, visto que a Personalidade de nosso Senhor Jesus 
C risto é a P ersona lidade de Deus, era im possível que essa 
Personalidade consentisse em pecar. Visto que Sua Personalidade 
não podia consentir em pecar, era impossível que Ele, em sua 
n a tu re z a h u m a n a (já que Sua n a tu re z a h u m a n a e s ta v a 
inseparavelmente ligada à Sua Personalidade), viesse a pecar” - 
Haldemam (Teologia Elementar, E. H. Bancroft, pág. 112).
COMENTÁRIO
O posicionamento a favor da impossibilidade de Jesus pecar tem maior 
aceitação no meio teológico. A natureza divina era a sustentação da 
sua natureza humana. Jesus não possuiu uma natureza pecaminosa. 
Adm itirm os a possibilidade de Jesus pecar é como adm itirm os a 
possibilidade de que o Pai ou o Espírito Santo possam pecar. Ele não
pecou porque sua personalidade não consentiu e jamais consentiria 
com o pecado. Este posicionamento não anula a sua obediência tão 
exaltada nas Escrituras Sagradas.
5. Quantas naturezas tinha Cristo na eternidade antes 
da encarnação?
R: Uma. A divina.
6. Quantas naturezas tem Cristo após a ressurreição?
R: Duas. Divina e humana.
7. E agora, depois de ter sido glorifícado?
R: Duas. Divina e humana (humana glorificada, At 7.55,56; Hb
1.3,4). Como já vimos, a união destas duas naturezas é indissolúvel 
(Hb 7.24-28).
8. Quais os conceitos errôneos sobre a Pessoa de Jesus 
Cristo que surgiram no decorrer da história, 
principalmente nos primeiros séculos?
R: a) Os ebionitas (107 d. C.): Negavam a realidade da natureza
11 i vi na de Cristo. Segundo seus ensinos, Cristo era somente homem, 
mas possuía uma relação muito íntima com Deus.
!>) Os docetas (70 a 170 d. C): Negavam a humanidade de Cristo. 
Para eles o mal residia na matéria, e visto que Jesus não tinha 
pecado, logo, não tinha também corpo material. Seu corpo era 
apenas aparente, e não real (doketes, de dokein, grego, que significa 
parecer).
c) O arianismo (325 d. C.): Ário foi o fundador desta teoria e 
negava a integridade da natureza divina de Cristo. O Verbo,
que se fez carne, segundo o Evangelho de João. não era Deus. 
senão um dos seres mais altos do Criador, era apenas uma criatura. 
Ário negava a integridade, a perfeição da natureza divina de Cristo.
d) A teoria de Apolinário (381 d. C): Negou a integridade da 
natureza humana de Cristo. Segundo Apolinário, Cristo não tinha 
mente humana, o que Ele tinha de humano era o corpo e o 
espírito. O Verbo que se fez carne tom ou o lugar da mente, e 
por isso Cristo não era homem perfeito.
e) A teoria de N estório (431 d. C.): N estório negava a união 
verdadeira entre as duas naturezas de Cristo. Ele atribuía a 
Cristo duas partes ou divisões, uma hum ana e outra divina. 
Quando estava dorm indo era a parte hum ana que dormia. Mas 
quando acordava e repreendia os ventos, era a parte divina 
que estava em ação.
í) A teoria de Eutiques (451 d. C.): Segundo Eutiques, as duas 
naturezas de Cristo fundiam-se de m aneira que form avam uma 
terceira natureza, que nem era divina nem hum ana. Para ele, 
Jesus não era hum ano e nem tampouco divino.
COMENTÁRIO
Por séculos ocorreram fortes tensões teológicas a respeito de Jesus- 
Deus-Homem. Uns acentuaram a divindade e outros a humanidade. 
A escola de Alexandria, no Egito enfatizava a divindade enquanto 
a de A ntioquia a humanidade. Foi um erro a ênfase unilateral destas 
duas escolas.
Para resolver este problem a teológico foi convocado o Concilio 
de Calcedônia, cidade perto de Constantinopla, no ano de 451. 
Este Concilio “escolheu um caminho entre os de A lexandria e
An! loquia... destacando a completa divindade de Cristo e a completa 
humanidade de Cristo e a unidade da Pessoa de Cristo" (A História 
• Ias I )outrinas, pág. 49 - William S. Smith). Ou seja. em Cristo há 
«.luas naturezas, divina e humana, em uma Pessoa.
Mesmo após este im portan te Concilio ainda perm aneceram 
controvérsias por parte das duas escolas unilaterais. O arianismo 
sustenta “a dualidade das naturezas a ponto de romper a unidade
i lc pessoa e predomina a natureza humana de Jesus, ficando a 
divindade extrínseca e paralela” (escola de Antioquia, pág. 7).
No mundo medieval encontramos a escola tom ista (Tomas de 
Aquino) que preferencialm ente pensa Jesus a partir de sua 
divindade e a escola franciscana, a partir de sua humanidade. N os 
li mpos modernos se falade uma cristologia descendente (Deus 
que se encarna) e uma ascendente (o homem Jesus que lentamente 
viu revelando sua divindade).
Como vemos, as tensões teológicas a respeito de Jesus Cristo 
sempre existiram e existirão. Somente nas Escrituras Sagradas 
encontrarem os o fundam ento seguro para com preenderm os a 
Maravilhosa Pessoa de Jesus Cristo.
Quais os ofícios de Cristo? Prove-os na Bíblia.
Iv Proleta, Sacerdote e Rei.
.1) Profeta: Como Profeta o Senhor Jesus não apenas predisse o 
luluro, mas representou Deus diante dos homens, como é o 
principal trabalho dos profetas. Interpretar os atos e os planos 
de Deus e fazer conhecida aos homens a sua vontade. M oisés 
IaIou a respeito de Jesus com um Profeta (Dt 18.15; At 3.22,23). 
( )s profetas no Antigo Testamento usavam a expressão “Assim 
diz o Senhor” e Jesus dizia “Eu porém vos digo” (Mt 5.22).
h) Sacerdote: O sacerdote representa os homens diante de Deus 
enquanto o profeta representa Deus diante dos homens. Jesus 
realizou o ofício de Sacerdote com perfeição oferecendo a si
54
mesmo como Cordeiro imaculado (Hb 4.14. 9.28. 10.11.12; I Pd 
1.19; Ap 5.6).
c) O Rei: Cristo há de reinar sobre todas as coisas, assim no céu 
como na terra. Seu reinado é citado tanto no Antigo quanto no 
Novo Testam ento (SI 2.6-8; Mt 25.31, 28.18). Nenhum rei 
governou e governará com a autoridade, justiça e perfeição do Rei 
dos reis (Ap 17.14, 19.16).
10. Quais os estados de Cristo? Prove-os na Bíblia.
R: Humilhação e exaltação.
a) Humilhação:
O Verbo preexistente fez-se homem (Jo 1.14).
Deixou a glória divina (Jo 17.5).
A ssum iu a form a de servo (Fp 2.6-8).
Submeteu-se ao Espírito Santo (M t4.1; At 1.2, 10.38; Hb
9.14).
Deixou de usar seu poderes (Lc 23.35).
E quando m orreu na cruz (Fp 2.8).
b) Exaltação:
Sua exaltação se deu em duas fases:
1. A ressurreição ao terceiro dia (Lc 24.6,7; I Co 15.3,4).
2. A ascensão (At 1.9, 7.55; Fp 2.9-11 e Hb 1.3,4).
11. Qual o significado dos Nomes Jesus, Cristo, M essias 
e Em anuel?
R: - Jesus (grego): Salvador (Lc 1.31).
Cristo (grego): Ungido (Mt 16.16).
M essias (heb.): Ungido (Jo 1.41, 4.25).
Emanuel (heb.): Deus Conosco (Is 7.14; Mt 1.23).
12. É possível provar a preexistência de Cristo antes da 
sua encarnação?
R: Sim.
No Novo Testamento Ele é apresentado como o Verbo que 
estava com Deus antes da encarnação (Jo 1.1,2). E participou 
da criação do universo (Jo 1.3; Hb 1.2, 11.3 e Cl 1.15-17).
No Antigo Testamento se manifestava como o Anjo do Senhor. 
Manifestou-se a M oisés na sarça ardente (Ex 3.2,4,6,14); a 
Josué çomo príncipe do exército do Senhor e foi adorado (Js
5.14); a Jacó como um homem (Gn 32.24,29,30); a Gideão 
com o Anjo do Senhor (Jz 6.22) e a M anoá pai de Sansão (Jz 
13.16-18,22).
13. Quais as profecias no Antigo Testamento a respeito 
da ressurreição de Jesus?
R: No SI 16.8-10; Os 6.2; Jn 1.17. Jesus confirm a Jonas como uma 
profecia a respeito da sua ressurreição em Mt 12.40.
“e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as 
Kscrituras”(I Co 15.4).
14. Qual o sentido da expressão “O Primogênito de toda 
a criação” em Colossenses 1.15? A Bíblia estaria
dizendo que Jesus foi criado?
R: Não. Este texto não quer dizer que Jesus é o primeiro a ser 
criado, como alegam as testemunhas de Jeová, colocando-o como 
uma criatura, negando assim a sua d iv indade tão clara nas 
Escrituras. Primogênito aqui tem o sentido de ser o herdeiro de 
todas as coisas. O contexto coloca a Pessoa de Jesus como criador 
e sustentador que são obras divinas e não de um a criatura.
56
“Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste.”
(Cl 1.17)
15. Quais os tipos de Cristo no Antigo Testamento?
R: - Adão (Gn 2.21). “pesado sono” aqui sim boliza a morte de 
Jesus na cruz.
M elquisedeque (Gn 14.18-20).
Isaque (Gn 22).
José (Gn 37.28).
- M oisés (Dt 18.15).
Josué (Nm 13.8; Dt 32.44).
- Davi (SI 89.35-37).
- Ciro (Is 44.28).
Eliaquim (Is 22.20-25).
“pois, nele, foram criadas todas as coisas...”
(Cl 1.16)

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