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História e Memória Apol 3

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Questão 1/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto: 
“[A] situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 4.
Após leitura atenta do trecho destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo que abordam a condição do ensino de História e a situação da disciplina durante o período da Ditadura Civil-Militar  no Brasil (1964-1985):
I. Enquanto disciplina, a História só foi conquistar autonomia e liberdade de pensamento crítico nas décadas de 1980/90 em diante.
II. Após a instauração da ditadura militar em 1964, o ensino de História passou a se fixar na história política e glorificação dos grandes heróis nacionais, evitando o estímulo ao pensamento crítico sobre os eventos. 
III. A História, por ser tida como importante para o estabelecimento de uma memória nacional, se sobressaía frente a outras disciplinas, como a Geografia, possuindo autonomia e carga horária similar às disciplinas de Português e Matemática.  
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
	
	C
	I e II
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e II estão corretas. O período que corresponde à Ditadura Civil-Militar no Brasil manifestou o pior dos cenários para a disciplina História já vistos ao longo de toda a constituição da nação. Isso se explica pelo fato da disciplina ser vista como apenas ponto de valorização dos grandes eventos e, principalmente, atos de personagens importantes à nação. A ausência de pensamento crítico favorecia a manutenção de um governo autoritário e a ordem vigente do status quo, terminando por deixar a História como disciplina afastada dos incentivos públicos. Isso resultou, inclusive, na redução da carga horária da disciplina, fazendo-a dividir seu pouco tempo com a Geografia, até então configuradas numa mesma disciplina e tendo de dividir tempo de aula com as disciplinas Educação Moral e Cívia e Organização Social e Política Brasileira nos primeiro e segundo grau, respectivamente. Dessa forma, é possível afirmar que a autonomia e importância da História só vieram a ser valorizadas e reformuladas nas décadas de 80 e 90 em diante, garantindo a pluralidade do ensino e estimulando o pensamento crítico nos alunos. Por tais razões, a afirmativa III está incorreta. De acordo com o livro-base:  “A partir de 1964, com o golpe militar, o uso da criticidade no ensino de história passou a ser coibido. O modelo de ensino para a disciplina era de caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual, com ênfase na memória dos grandes heróis e nas datas comemorativas, os quais deveriam ser cultuados como símbolos da nação. Essa situação foi agravada com a reforma universitária de 1968 e a reforma educacional de 1971, que criou o ensino de primeiro e segundo graus. O primeiro grau tinha a duração de oito anos; o segundo, de três anos, com características profissionalizantes, na intenção de formar mão de obra para o mercado de trabalho. No primeiro grau, história e geografia foram condensadas sob a disciplina de estudos sociais, dividindo ainda a carga horária com o ensino de educação moral e cívica (EMC). Já no segundo grau, a história teve sua carga reduzida, além de ter de dividir espaço no currículo com a disciplina de organização social e política brasileira (OSPB). A função do ensino de história tornou-se estimular o cumprimento das ações patrióticas pelos cidadãos, o louvor à ordem, o orgulho dos heróis e a defesa do progresso da nação” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 4).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 2/10 - História e Memória
Confira a seguinte citação: 
“Comumente os alunos trazem referências de eventos históricos por meio de filmes a que já assistiram. Por isso, é importante que, quando houver essa possibilidade, o professor faça uso do cinema em suas aulas. Uma maneira de contemplar o uso do cinema em sala de aula é a seleção de determinados trechos de um filme, devidamente contextualizados pelo professor, que deverá previamente ter visto a produção na íntegra”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 6. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 9.
Após leitura atenta do trecho destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 6, Tema 5 - Trabalhando memória e história em sala de aula a partir do cinema, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que tratam das possibilidades de aplicação das obras cinematográficas em sala de aula:
I. As questões suscitadas pelos filmes são sempre aquelas que foram formuladas no passado, isto é, no contexto histórico que a trama narra, e que o presente busca refletir para solucionar.
II. É inegável que o historiador possa utilizar as produções cinematográficas em sala de aula como objetos de análise histórica, mas isso o limita a utilizar somente as tramas do gênero histórico.
III. Dentre as inúmeras questões que envolvem a relação entre o ensino de história e os filmes é que estes possibilitam-nos dar voz às fatias sociais que por séculos foram privadas e subjugadas, como por exemplo os escravos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa III está correta. Pode-se dizer que a relação entre o ensino de história e as produções cinematográficas é bastante proveitosa para a construção do conhecimento histórico. Isso se reflete na infinidade de possibilidades de usos das produções, seja daquelas com temáticas históricas ou mesmo de ficção científica, dentre tantos outros gêneros, uma vez que são produzidas com a intenção de responder a questionamentos que inquietam nossa sociedade no presente. Sendo assim, conflitos de gênero, por exemplo, podem ser manifestados na narrativa fílmica e auxiliar na compreensão das discussões em sala de aula. Dessa maneira, fica evidenciado também a possibilidade da produção recuperar a humanidade de fatias sociais até então subjugadas e postas no esquecimento pelas fontes históricas tradicionais, garantindo-lhes voz durante a trama. Por tais razões, as afirmativas I e II estão incorretas. De acordo com o texto-base: “Assim como a história produzida pelos historiadores, os filmes são interpretações sobre o passado, porém, com linguagens diferentes, tendo em vista as questões postas pelo presente. Outro aspecto positivo dos filmes ao narrarem a história é possibilitar aos espectadores uma representação dos diferentes personagens do passado, na esteira das preocupações metodológicas da pesquisa histórica nas últimas décadas, que propiciaram a construção de uma visão ampla e complexa da humanidade por meio das vozes daqueles que por tanto tempo foram silenciados (mulheres, escravos, operários, camponeses, minorias sexuais, deficientes). Não são apenas as produções que tratam da história que podem ser usadas em sala de aula. Obras cinematográficas de ficção científica, dramas, documentários, entre outros gêneros, também apresentam potencial de análise. Tais filmes expressam, por trás de seus enredos, medos, desejos, preocupações, expectativas de futuro ou problemas que são típicos do momento históricovivido: insegurança, violência, ameaças nucleares, entre outros” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 9-10).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
Questão 3/10 - História e Memória
Leia a seguinte citação:
“É preciso saber analisar com maestria o que se trata de percepções mais ligadas ao individual ou a uma coletividade, ou seja, compreender as dinâmicas que envolvem memória individual e coletiva. O historiador precisa buscar ouvir diferentes vozes sobre o objeto de pesquisa, considerar múltiplas experiências individuais e seus elementos em comum. Há que se trabalhar com cientificidade a partir de uma ‘colcha de retalhos’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 7.
Ao considerar o estabelecido na passagem indicada, e conforme o conteúdo explicitado na Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 5 - História oral e ética, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo no que diz respeito à relação entre ética e História Oral:
I. Cada relato de um indivíduo é único e, portanto, isso deve ser considerado como essencial para a análise do historiador que trabalha com a História Oral.
II. A História Oral auxilia na identificação das especificidades da memória de um indivíduo, porém, o que importa mesmo é que seja definido um padrão da coletividade sobre um determinado momento do passado, para além das particularidades.
III. Ainda que faça parte de uma memória coletiva, cada memória individual sobre um assunto é diversificada pelos sentimentos de cada pessoa, que são variáveis sobre determinado acontecimento.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e III
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas I e III estão corretas. Nas relações envolvendo a História Oral e ética, é preciso que o pesquisador entenda, antes de tudo, que por mais que sua pesquisa envolva o entendimento de uma memória coletiva de um determinado grupo social, as memórias de cada indivíduo nunca serão idênticas, já que cada indivíduo tem sentimentos e emoções distintas entre si em relação a um determinado evento ou fato do passado. Dessa maneira, é função do historiador ter consciência dessas particularidades para que possa conduzir a entrevista sem ser de forma invasiva e respeitando as perspectivas dos entrevistados sobre suas lembranças, percebendo que compõem particularidades. Nesse sentido, a afirmativa II está incorreta. De acordo com o texto-base: “Segundo Portelli (1997b), uma das primeiras lições de ética no trabalho de campo na história oral é o respeito e o valor associados a cada indivíduo. Há uma tendência nas ciências sociais, e mesmo na história, de buscar os padrões, os comportamentos coletivos, a homogeneização. Na história oral, porém, cada entrevistado é único, pois as histórias individuais contêm marcas específicas.
É certo que não se trata de indivíduos isolados, pois cada um traz em sua narrativa um amálgama de experiências vivenciadas no coletivo. No entanto, a forma como cada pessoa lembra é diferente, porque tais experiências vêm à luz entremeadas de sentimentos, emoções e afetividades que são próprias do indivíduo, de sua subjetividade. Assim, no momento de compor um quadro de análise e reunir as falas dos entrevistados, cabe ao pesquisador pensar em um contexto no qual figuram diferentes vozes, em uma multiplicidade de experiências que se unem por elementos em comum, mas que, ao mesmo tempo, apresentam traços específicos” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 8).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Questão 4/10 - História e Memória
Verifique o excerto de texto:
“A memória faz parte da constituição das identidades individuais ou coletivas. É com base nela que se cria a consciência de quem se é, quais os seus posicionamentos e papéis na sociedade. As identidades se formam a partir de diferentes pertencimentos e relações sociais. Nesse sentido, podemos falar de identidade pessoal, social, religiosa, étnica, profissional etc”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 5. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 2.
Após leitura atenta do fragmento destacado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 5, Tema 1 - Memória e identidade, de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre memória e identidade:
I. O processo de formação da identidade se dá internamente aos grupos sociais, especialmente na família, sem estabelecer relações com o que há externamente aos grupos. Quando uma identidade se opõe a outra, possivelmente também ocorre uma disputa acerca do passado, ou seja, a concorrência se torna sobre possuir a razão sobre a memória de eventos que ocorreram.
II. Quando uma identidade se opõe a outra, possivelmente também ocorre uma disputa acerca do passado, ou seja, a concorrência se torna sobre possuir a razão sobre a memória de eventos que ocorreram. 
III. Pode-se dizer que as identidades são imutáveis, bem como unas, uma vez que cada indivíduo mantém sua relação de pertencimento para com somente um grupo social em específico.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	I e III
	
	D
	Somente a II
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa II está correta. A relação entre memória e identidade envolve o estabelecimento de que a memória fornece a matéria-prima para que uma identidade se forge, e assim como a memória pode ser constantemente alteráveis, a identidade também está passível de modificações. Além disso, vale ressaltar que, com a fluidez e fácil acesso às diversas culturas no mundo de hoje, é possível afirmar que as identidades não se reduzem a uma única possibilidade, o que permite a um indivíduo manter conexão e se sentir pertencente a mais de uma identidade. Essa formação identitária, contudo, ocorre numa relação nós/eles, uma vez que um indivíduo se coloca como sentindo pertencimento a um conjunto de valores, normas e condutas que não condizem a outras pessoas que não se identificam por tais preceitos. Por tais motivos, as afirmativas I e III estão incorretas: “A afirmação de uma identidade não se dá ao acaso, ela sempre emerge em oposição a um outro, uma alteridade (ou seja, o que ou quem não se é). Além disso, as identidades sociais não são imutáveis: elas se formam, renovam, transformam por meio das trocas sociais e variações no contexto vivido. Elas também podem ser múltiplas num mesmo indivíduo, ainda mais no mundo globalizado de hoje, pois são muitos os pertencimentos dos sujeitos. Em muitas ocasiões, as disputas de identidade envolvem disputas de memória, pois é a memória que alimenta as identidades. Memória e identidade são dois conceitos complexos e fundamentais para as ciências humanas” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 5, p. 3).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	II e III
Questão 5/10 - História e Memória
Verifique o fragmento de texto: 
“Como metodologia, a história oral passou a existir após a invenção do gravador. Assim, para que ocorra a produção da fonte oral, torna-se necessária sua transformação em documento. [...] [Entretanto, em] relação às definições que pertencem à metodologia de história oral, é importante diferenciar fonte oral, história oral e tradição oral. Tais expressões têm assumido um caráter ambíguo e, por vezes, contraditório”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 3.
Após leitura do fragmento dado, e de acordo com o conteúdo da Rotade Aprendizagem da Aula 4,  Tema 1 - História oral e pesquisa histórica, de História e Memória, relacione corretamente os conceitos dados a seguir com as suas devidas características: 
1. Fonte Oral
2. História Oral
(  ) Produto de um arquivo oral, é a entrevista promovida pelo historiador, guiada por parâmetros estabelecidos previamente por um projeto de pesquisa bem definido.
(  ) Constitui-se com a finalidade da produção do registro oral e sua respectiva análise sobre a vida social de pessoas, seguindo sempre um método. 
(  ) Trata-se do registro de qualquer recurso que guarda vestígios de manifestação da oralidade humana, podendo-se constituir de discursos e pronunciamentos gravados, entrevistas quaisquer, gravações de músicas, ou seja, tudo que for gravado e preservado. 
A sequência correta é:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	1-2-1
	
	B
	2 - 1 -2
	
	C
	1-1-2
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	2-1-1
	
	E
	2-2-1
Comentário: A sequência correta é 2-2-1. Uma definição básica que distingue fonte oral de História Oral é que aquela constitui o objeto a carregar o conteúdo que esta pretende analisar. Em termos mais específicos, fonte oral é toda forma de documentação em que a oralidade humana se manifesta de alguma maneira, mais ou menos uniforme. A História Oral, por sua vez, trata-se de um método específico de análise que produz suas fontes históricas por meio de entrevistas guiadas por um projeto de pesquisa às pessoas que vivenciaram fenômenos/processos históricos contemporâneos. Conforme o texto-base: “As expressões fonte oral e história oral têm sido entendidas por alguns autores como sinônimas, mas, por outros, como diversas. Verena Alberti (1996), em seus textos, as considera como sinônimas. Já José Carlos Meihy e Fabíola Holanda (2001) fazem distinções. Para esses autores, fonte oral é mais que história oral, refere-se ao registro de qualquer recurso que guarda vestígios de manifestação da oralidade humana. Entrevistas esporádicas feitas sem propósito explícito, gravações de músicas, pronunciamentos, discursos, enfim, absolutamente tudo o que é gravado e preservado se constitui como documento oral. Assim, um documento guardado em um arquivo oral que será usado por um pesquisador é uma fonte oral. A entrevista, porém, é a história oral em sentido estrito, pois, para que ela ocorra, depende da existência de um projeto que é feito no tempo presente tendo em vista questões daquele momento. Quando realiza uma entrevista, um pesquisador parte de um problema, de uma proposta de pesquisa. As escolhas do que e de como perguntar obedecem a um propósito e têm um objetivo. Assim, a história oral tem como finalidade a produção de fontes e sua respectiva análise sobre a vida social de pessoas. Tal procedimento segue um método e sempre diz respeito à história do tempo presente, pois se trata de fragmentos do passado que são atualizados.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 3).
Dimensão de Bloom: Entender (C) Lembrar (C), Receptividade (A) Resposta (A)
Questão 6/10 - História e Memória
Atente para o fragmento de texto: 
“Como exemplo de um desses estudiosos [da Escola dos Annales], que propôs essa refinada perspectiva, tem-se Jacques Le Goff (2003, p. 110), o qual, na década de 1960, destacou para o documento/monumento, certificando que todo e qualquer documento, fosse ele oral, escrito ou material, devia ser considerado como um monumento do passado e, para sua correta análise e compreensão, necessitava ser desmistificado, desconstruído”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 2. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 12.
Após leitura atenta da passagem citada, e conforme o conteúdo da da Rota de Aprendizagem da Aula 2, Tema 5 - Debates historiográficos em torno da memória e da história, de História e Memória, julgue as afirmativas abaixo sobre as transformações envolvendo a relação entre história e memória no século XX:
I. A história permaneceu centrada nos preceitos do historicismo do século XIX, isto é, baseada numa análise objetiva que apenas auxiliava a desmistificação do passado por meio de critérios rigorosos.
II. Dentre as principais escolas historiográficas que auxiliaram na reformulação do fazer do historiador está a Escola dos Annales, responsável por ampliar a interdisciplinaridade e as temáticas dignas de estudo pela história.
III. Pelo fato de constituírem uma forma específica de visão sobre o passado, afastada do cientificismo, a memória individual e coletiva permaneceram ausentes das pesquisas históricas enquanto fontes, ainda que estivessem presentes em áreas como a antropologia e sociologia.
IV. A partir de meados do século XX a História Oral surgiu como metodologia para tratar de depoimentos em estudos sobre memória e tradição oral, consolidando a memória como um âmbito documental a ser explorado pela historiografia.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	I e IV
	
	B
	II e III
	
	C
	II e IV
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: As afirmativas II e IV estão corretas. Dentre as principais mudanças na visão de história no século XX está a concepção de que a prática historiográfica é uma ciência que conjuga objetividade com subjetividade, contrariando a perspectiva historicista que se pautava numa ausência do historiador enquanto indivíduo durante sua pesquisa. Por tal razão, a primeira afirmativa está equivocada. Ainda nessa linha, a Escola dos Annales foi uma das principais escolas a desafiarem a perspectiva historicista, incluindo inúmeras temáticas novas no âmbito das possibilidades historiográficas que tinham por objetivo auxiliar na compreensão das relações do homem no tempo como um todo. É nesse sentido que as mentalidades, sexualidade e outros tantos temas ganharam espaço, incluindo a memória coletiva e individual, estas tendo uma amplificação a partir do desenvolvimento da História Oral. Por isso, a terceira afirmativa também está incorreta. De acordo com o texto-base:  “A história passou a contemplar, então, novos elementos, novas questões e abordagens voltadas a metodologias relacionadas à economia, à demografia, à antropologia, à psicologia, à história da arte, à ciência e à política. Além disso, outros objetos, que antes não eram evidenciados no contexto de estudo e pesquisa, passaram a contemplar o olhar de historiadores, como exemplos, é possível indicar: as mentalidades, o corpo, as sexualidades, as mulheres, as crianças e os jovens, a morte, os marginais, a alimentação, o cinema e as festas. Importante destaque deve ser feito, também, para a história política que, renovada, passou a contribuir para a antropologia história e do direito (Le Goff, 2003). [...] Com o passar do século XX, a psicologia despontou em suas pesquisas. Até então, sem a influência da história, suas áreas correlatas eram a filosofia, sociologia e antropologia. Maurice Halbwachs foi um grande influenciador dos debates historiográficos acerca da memória. Assim, a memória individual e a coletiva passaram por um processo de reabilitação, e consideradas, de fato, como vestígios encarregados de estabelecer fontes documentais para a pesquisa histórica, tal qual uma metodologia de história oral” (Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 11-12).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	D
	Somente a III
	
	E
	III e IV
Questão 7/10 - História e Memória
Confira  o seguinte fragmento de texto:
“A teoria da memória e da reminiscência de Aristóteles — que esteve na base das concepções de memória de toda Idade Média até à modernidade — pode ser reconstruída a partir de sua teoria do conhecimento exposta no tratado De anima. Na sua concepção dinâmica do nosso aparelho cognitivo, os cinco sentidos são responsáveis pela captação das sensações e seu transporte para a faculdade de imaginação que, por sua vez, fornece as imagens que constituem a matéria bruta da nossa faculdade intelectual”.Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SELIGMANN-SILVA, Márcio. A escritura da memória: mostrar palavras e narrar imagens. Remate de Males – 26(1), 2006, p. 32.
O trecho em destaque faz referência às proposições de Aristóteles envolvendo a memória. Com base em tal passagem, e de acordo com o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula 2,  Tema 2 - As noções de memória e história na Antiguidade, de História e Memória,  analise as afirmativas abaixo considerando a visão de história e memória para Aristóteles durante a Antiguidade:
I. Partindo de sua perspectiva sobre a memória, Aristóteles não a relaciona com a história, uma vez que está enquadrada como uma forma de registro do passado tal qual ocorreu, assim como os poetas já praticavam em suas poesias.
II. Na visão de Aristóteles, a memória e história comportariam uma mesma perspectiva sobre o passado, isto é, de agir conscientemente para se recordar de algo que se passou, estando vinculadas à imaginação e ao afeto. 
III. De acordo com  Aristóteles, memória e história se relacionam, mas enquanto a memória diz respeito à capacidade de conservar algo pretérito, a história seria um meio de se registrar algo do passado como ocorreu de fato.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a II
	
	B
	I e III
	
	C
	I e II
	
	D
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa III está correta. Conforme a perspectiva aristotélica, a memória se distingue da reminiscência (e mais ainda da história) pelo fato de que a reminiscência condiz com a competência do ser humano de recordar, por vontade própria, sobre algo passado, enquanto aquela está relacionada à aptidão do ser humano de preservar algo pretérito, envolvendo sensações e sentimentos sobre o tempo. Por esta razão, a primeira alternativa está incorreta. Nesse sentido, Aristóteles mantém relação entre história e memória, uma vez que ambas têm por essência a condição de registrar algo sobre o passado, diferentemente do que faziam os poetas ao produzir uma poesia, cuja liberdade de escrita não lhe restringia a abordar os fatos tais quais supostamente ocorreram, mas permitiam que abordassem o que era possível de ocorrer dentro das condições da realidade, o que explicita o motivo da segunda afirmativa estar incorreta. De acordo com o texto-base: “Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), em contrapartida, considerou uma outra definição da memória, mas que também se relaciona à história. Para ele, a memória propriamente dita consiste na mneme, ou seja, na faculdade de conservar, reter o passado; já a mamnesi contemplaria a reminiscência, ou seja, a capacidade de invocar voluntariamente o passado, de recordar (Le Goff, 2003). Dessa maneira, a memória estaria vinculada, diretamente, às sensações, à imaginação, ao afeto e ao tempo. No que se refere à história, para defini-la, Aristóteles fez uso da comparação com a poesia épica, defendendo que ao poeta não caberia narrar o que de fato aconteceu, mas, sim, o que poderia acontecer (conotando ao plausível, mas não ao real); mas o historiador, sim, teria o dever e a obrigação de relatar fielmente o ocorrido. Nesse contexto, Aristóteles rejeitava a história, pois acreditava ser apenas um recurso de relato de acontecimentos particulares, enquanto a poesia envolveria as mais diversas questões e, por esse motivo, deveria ser considerada como mais filosófica e séria, como ensinamentos morais.” (Rota de Aprendizagem da Aula 2, p. 6).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	E
	II e III
Questão 8/10 - História e Memória
Atente para a seguinte citação: 
“Liberdade significa a possibilidade de escolhermos nossas próprias diferenças, mas essa escolha só se torna viável em um estado igualitário. [...] Não teremos condições de reivindicar nossas diferentes identidades, se formos todos iguais, e tampouco conseguiremos procurar a diferença por nós escolhida, se alguém tiver poder para nos impingir uma igualdade forçada (assimilação) ou uma diferença imposta (racismo e sexismo)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: YABE, Izabela de Gracia. Rota de Aprendizagem da Aula 4. História e Memória. Curitiba: Intersaberes, 2023, p. 8-9.
De acordo com o fragmento citado, e conforme o conteúdo explicitado na Rota de Aprendizagem da Aula 4,  Tema 5 - História oral e ética, de História e Memória, analise as afirmativas abaixo que versam sobre a relação entre a metodologia da História Oral e os cuidados que envolvem os possíveis entrevistados: 
I. Parte da inovação da metodologia da História Oral é que o fato da fala ser gravada possibilita que o historiador não se preocupe com o local e ou momento de gravação, necessitando somente marcar um dia adequado para gravar.
II. Cabe destacar que quando uma entrevista ocorre, o nível educacional do entrevistado sempre será destoante em relação ao historiador que entrevista, já que aquele é de um grupo de condição subalterna.
III. A sensibilidade é imprescindível para que o historiador realize uma boa entrevista, já que variáveis como localização, condição social e respeito ao emocional são basilares na prática da História Oral.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 10.0
	
	A
	Somente a I
	
	B
	I e II
	
	C
	Somente a II
	
	D
	II e III
	
	E
	Somente a III
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A afirmativa III está correta. A diferença social, cultural, econômica etc., são variáveis a serem levadas em conta pelo historiador durante sua entrevista. Isso se dá pelo fato do vocabulário a ser utilizado, por exemplo, ser capaz de restringir a compreensão e, consequentemente, o relato de um entrevistado de baixo nível educacional, ainda que esta condição seja variável em cada caso. Dessa forma, a própria localidade em que a entrevista ocorrerá deve ser levada em conta, podendo interferir na fala do entrevistado. Em outras palavras, a sensibilidade do pesquisador é fundamental. Por tais razões, as afirmativas I e II estão incorretas: “A questão da igualdade/diferença é um elemento que se faz presente em todos os momentos de uma entrevista. Certamente, conversar com uma pessoa de semelhante condição social, nível de escolaridade e pouca diferença de idade é mais fácil, cômodo e confortável. Por sua vez, entrevistar pessoas mais humildes, analfabetas ou com baixa escolaridade expõe certas diferenças (considerando-se que as condições do entrevistador sejam, de fato, diferentes).
Além das diferenças de posição social entre o entrevistador e o narrador, a questão do espaço é também desafiadora. Realizar uma entrevista em uma região violenta, a exemplo de uma favela, ou em condições adversas, como no caso de moradores de áreas de invasão ou de rua, também exige sensibilidade do entrevistador. Tal sensibilidade também deve se manifestar quando a conversa é realizada com pessoas que passaram por situações traumáticas (violentadas sexualmente, torturadas, presas) ou que experienciaram tragédias individuais, familiares ou coletivas” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 4, p. 9).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
Questão 9/10 - História e Memória
Atente para o fragmento a seguir: 
“Ambas tem em comum [, memória e história,] a representação do que foi e não é mais. Contudo, a ligação delas com o passado se faz de maneira distinta. A memória tem uma relação direta, afetiva com o passado, visto que ela é, antes de tudo, memória individual, lembrança pessoal de acontecimentos vividos. Para empregar a expressão de Paul Ricoeur, há um fenômeno de “reconhecimento”. [...] A memória sabe também transformar, consciente ou inconscientemente, o passado em função do presente, apresentando a tendência particular de embelezar este passado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOUTARD, Philippe. Reconciliar História e Memória? Revista Escritos, Ano 1, nº 1, 2007,p. 223.
Tomando por parâmetro o fragmento referenciado, e conforme o conteúdo da Rota de Aprendizagem da Aula , Tema 3 - O indivíduo e a memória, de História e Memória , analise as asserções abaixo que dizem respeito à definição de memória individual, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
I. (  ) Quando se trata do estudo da memória, independentemente de ser através da História ou de outra ciência, a memória individual deve ser analisada separadamente à qualquer outra instância.
II. (  ) Podemos definir a memória individual como aquela capacidade que todo indivíduo possui de recordar e esquecer de fatos, eventos e personagens passados que por razões diversas são tidas por ele como importantes para si.
III. (  ) A memória individual mobiliza sentimentos e sensações que moldam as lembranças e também o esquecimento, mas ela é incapaz de definir a identidade de um indivíduo, sendo a cultura e o costume os responsáveis por tal.
IV. (  ) Dentro de uma visão historiográfica, os estudos sobre a memória tiveram espaços na História somente quando esta se institucionalizou como disciplina durante o século XIX.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	V-F-F-F
	
	B
	V-V-F-V
	
	C
	F-V-F-F
Comentário: A sequência correta é F-V-F-F. É preciso destacar que a memória se divide em duas partes: individual e coletiva. Porém, analisar as duas formas separadamente pode ser somente uma decisão de fins educativos, uma vez que há uma relação intrínseca entre memória individual e coletiva, o que ocasiona o equívoco da primeira afirmativa. Nesse sentido ainda, cabe destacar que a memória individual é uma das instâncias responsáveis pela elaboração do sentimento de pertença de grupo, o que desenvolve, por consequência, a memória coletiva e auxilia na formação da identidade de um indivíduo. Por isso, a terceira afirmação está equivocada. Por fim, ressalta-se que os estudos históricos envolvendo a individualidade e, particularmente, a memória individual, ganharam impulsos com o desdobrar da historiografia no século XX, o que define a quarta afirmativa como equivocada: “Com o passar do século XX, esse cenário mudou, fazendo com que a dimensão individual, as subjetividades caracterizadas pela historiografia e a instituição da história oral, se tornassem mais evidentes. A memória individual ganhou espaço e consideração. Memória essa que pode ser compreendida como a aptidão 'de conservar certas informações, remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas' (Le Goff, 2003, p. 419).
É a memória individual a responsável por apresentar e exprimir um indivíduo; e sem ela, como bem definiu Joël Candau (2012, p. 59-60), o ser humano deixa de existir: ' perda da memória é, portanto, uma perda da identidade'. Uma vez que faz parte do ser humano, tanto a memória individual, quanto a memória coletiva, envolvem a conexão com o tempo e com a continuidade, relacionando o indivíduo do presente como o resultado de suas ações e vivências do passado.
Entretanto, é necessário reforçar que não existe uma hierarquia entre a memória individual e a coletiva, pois, como já vimos, elas se combinam e dependem uma da outra. As trocas realizadas entre ambas são possibilitadas pela linguagem, que se configura como o meio de compartilhamento coletivo. Mas isso não impede que se apresentem as especificidades de cada uma.” (texto base Rota de Aprendizagem da Aula 1, p. 6-7).
Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A)
	
	D
	F-F-V-F
	
	E
	V-F-F-V
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 10/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto: 
“[...] [Após a ditadura] cresceu a pesquisa científica cujo objeto de estudo é o ensino e a aprendizagem de História; passou-se a valorizar, cada vez mais, a cultura escolar, os saberes e as práticas educativas, desenvolvidos em diferentes lugares por docentes e outros atores do processo educativo. Essa foi uma conquista importante porque reafirmou, entre nós, a concepção de que ensinar História não é apenas repetir, reproduzir conhecimentos eruditos produzidos noutros espaços: existe também uma produção escolar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONSECA, Selva Guimarães; SILVA, Marcos Antônio da. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n. 60, 2010, p. 14.
Após leitura atenta do fragmento referenciado, e conforme o conteúdo da  Rota de Aprendizagem da Aula 6,  Tema 1 - Ensino de história e relações com a memória: um panorama no tempo), de História e Memória, julgue as afirmativas que versam sobre o desdobramento do ensino de História após a Ditadura Civil-Militar, com o processo de reabertura política:
I. As discussões envolvendo a importância do ensino de História fizeram com que esse fosse deslocado da Educação Moral e Cívica, ainda esta fosse mantida no currículo e mantivesse seu conteúdo em contato com temas da História nos anos 1990 e 2000. 
II. Com o fim da Ditadura Civil-Militar, foi possível acompanhar ao longo das décadas de 1980-90 uma ampliação das discussões sobre a importância do ensino de História enquanto disciplina autônoma e obrigatória no ensino básico.
III. Enquanto a História ganhou status de disciplina obrigatória no ensino básico, os diálogos com a sociedade, especialmente movimentos sociais, foram ampliados, mas o conteúdo produzido no meio universitário não dialogou com o ensino histórico escolar.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Somente a II
Comentário: A afirmativa II está correta. No período de redemocratização brasileira a disciplina História ganhou destaque no ensino básico. Diversos movimentos sociais e componentes do meio acadêmico promoveram debates envolvendo a necessidade de estabelecer a autonomia e obrigatoriedade da disciplina, separando-a da Geografia e da Educação Moral e Cívica, extinta com o fim da ditadura. Nesse sentido, há de destacar a formação de organizações importantes, como a ANPUH, que auxiliaram nas discussões e destacaram a necessidade de estudar e garantir o direito à memória daquelas fatias sociais até então separadas do direito a ter suas recordações e culturas ressaltadas na sociedade.  De acordo com o texto-base: “Nos anos de 1980, com o processo de reabertura política e a proliferação de diversos movimentos sociais e intelectuais, ocorreram vários debates sobre o retorno da história como disciplina escolar obrigatória em todos os níveis de ensino, bem como a respeito de uma maior aproximação entre a história produzida no mundo acadêmico e o ensino de história nas escolas. Em 1961, no contexto democrático, havia sido criada a Associação de Professores Universitários de História (APUH), que se transformou em Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH) em 1971. Na década de 1990, os debates a respeito da reforma da LDBEN (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996) impulsionaram uma revisão do ensino de história, bem como lutas pelo reconhecimento da memória de grupos tradicionalmente excluídos.
A partir da redemocratização, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, observou-se uma aproximação entre a historiografia acadêmica e o ensino de história escolar. A autonomia reconquistada na área da história no ensino escolar e a expansão dos cursos universitários de graduação e pós-graduação em história no país incrementaram a formação dos professores, levando para as salas de aula as discussões de um pensamento historiográfico crítico e temáticas ligadas a sujeitos antes relegados. Adentraram também nas escolas as questões relacionadas à memória de diversos grupos e sujeitos da história.” (texto-base Rota de Aprendizagem da Aula 6, p. 5).
Dimensão de Bloom: Analisar (C); Valorização, Organização, Caracterização (A)
	
	B
	I e III
	
	C
	Somente a I
	
	D
	II e III
Você assinalouessa alternativa (D)
	
	E
	Somente a III

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