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181Membranas fetais e placenta
aparente deslocamento da placenta para cima, e um dos seus sin-
tomas é o sangramento vaginal durante a gestação. 
Colo uterino Colo uterino
Placenta
Placenta normal Placenta prévia
Placenta
Útero
Figura 10.7 - Representação esquemática da organização de uma placenta normal e a posição no útero de uma 
placenta prévia (Fonte: Adaptado de www.ohiohealth.com).
10.3 Cordão umbilical 
O cordão umbilical se forma na 4a semana, em consequência 
dos dobramentos do corpo do embrião. Para a constituição do cor-
dão umbilical contribuem o pedículo do embrião, o alantoide, a 
vesícula vitelínica e o âmnio. O cordão é circundado pelo âmnio 
e no seu interior há duas artérias umbilicais, uma veia umbilical 
e tecido conjuntivo mucoso (geleia de Wharton), que preenche os 
espaços entre os três vasos sanguíneos (Figura 10.8).
O comprimento do cordão umbilical é normalmente próximo 
do comprimento total do feto, sendo em média, num feto a termo, 
de 50 a 60 cm de comprimento. Usualmente, o cordão umbilical 
Nas artérias umbilicais 
circula o sangue fetal não 
oxigenado, enquanto que na 
veia umbilical circula o sangue 
oxigenado. É importante 
lembrar que circulação fetal 
difere da do neonato e do 
adulto, pois a respiração 
durante o desenvolvimento 
intrauterino é feita pela 
placenta e não pelos pulmões.
182 Embriologia Humana
está inserido no centro da placenta ou 
perto dele, porque a ligação do blasto-
cisto ao endométrio normalmente se 
faz pela região do embrioblasto. Con-
tudo, pode haver inserção do cordão 
na borda da placenta (placenta em 
raquete), ou nas membranas situa-
das além da placenta (inserção vela-
mentosas). Essas condições são mais 
observadas nas placentas prévias e 
podem estar associadas a anomalias 
fetais e ao nascimento prematuro. 
10.4 Membranas fetais em gêmeos
A disposição das membranas fetais em gêmeos é bastante variá-
vel e depende do tipo de gêmeos, bem como do momento do desen-
volvimento em que ocorre a separação dos gêmeos monozigóticos.
Os gêmeos dizigóticos (fraternos) resultam da fecundação si-
multânea de dois ovócitos por dois espermatozoides distintos. Sua 
incidência é de 7:1.000 nascimentos, sendo que 2/3 dos gêmeos 
são dizigóticos, ou fraternos. Esses gêmeos têm uma constituição 
genética distinta e podem ou não ser de sexos diferentes. Nos gê-
meos dizigóticos os dois embriões implantaram-se no útero em 
locais distintos e cada um forma sua placenta e as membranas fe-
tais separadamente (Figura 10.9). Em alguns casos já foi observa-
do que, devido à grande proximidade da implantação, as placentas 
podem se fundir.
Os gêmeos monozigóticos (idênticos) se formam a partir de 
um único ovócito fertilizado e resultam da cisão do zigoto em di-
ferentes momentos do desenvolvimento, seja ainda na fase de cli-
vagem, na fase de blastocisto ou mesmo na fase do disco embrio-
nário (Figura 10.9). 
Quando a formação dos gêmeos monozigóticos ocorre durante a 
clivagem, formam-se duas mórulas, dois blastocistos e consequen-
temente as membranas fetais ficam separadas. Nesse caso, a placen-
Tecido conjuntivo
mucoso
Artérias
umbilicais
Veia
umbilical
Âmnio
2 mm
Figura 10.8 - Corte histológico 
transversal do cordão umbilical 
mostrando os vasos umbilicais 
e o tecido conjuntivo mucoso 
(Fonte: Adaptado de www.med.
uio.no).

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