Exercícios 1

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Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Medicina
Lista de Exercícios – Transição demográfica e Tipos de Estudos
1) Qual o conceito de transição demográfica? 
2) Conseguimos inferir causalidade a partir de um estudo transversal?
a) Sim, porque é um estudo fácil e barato para ser realizado;
b) Não, porque mede exposição e desfecho ao mesmo tempo;
c) Sim, porque realiza o acompanhamento dos indivíduos ao longo do tempo; 
d) Não, porque está sujeito a viés de memória e avalia mais de um desfecho simultaneamente.
3) Qual o principal viés dentro do delineamento transversal?
a) Viés de causalidade reversa;
b) Viés de informação;
c) Viés de mensuração;
d) Viés de seleção.
4) Um estudo acompanhou adultos fumantes e não fumantes ao longo de 20 anos para observar a incidência de câncer de pulmão. Qual a direcionalidade e temporalidade do estudo, respectivamente?
a) futurístico e prospectivo;
b) prospectivo e futurístico;
c) ambispectivo e retrógrado;
d) retrospectivo e retrógrado. 
5) Qual a melhor descrição/definição para um estudo de coorte?
a) As pessoas entram no estudo em função da exposição e são acompanhadas ao longo do tempo para ocorrência do desfecho; 
b) As pessoas entram em função da doença e são acompanhadas ao longo do tempo para ver os fatores de exposição;
c) As pessoas entram no estudo em função da exposição e são acompanhadas ao longo do tempo para ver a taxa de desistência;
d) As pessoas entram no estudo em função do desfecho e são acompanhadas ao longo do tempo para avaliar os fatores de exposição envolvidos.
6) Qual a diferença de coorte e caso-controle?
a) Na coorte as pessoas entram pelo desfecho; no caso-controle, as pessoas entram no estudo através da exposição;
b) Na coorte as pessoas entram no estudo através da exposição; no caso-controle, as pessoas entram no estudo através do desfecho;
c) Na coorte as pessoas entram em função da exposição e desfecho; no caso-controle, as pessoas entram em função apenas do desfecho;
d) Na coorte e no estudo de caso-controle, as pessoas entram no estudo em função de ter a presença do fator de risco. 
7) O que diferencia coorte de ensaios clínicos?
a) Na coorte tem o processo de randomização, enquanto no ensaio clínico, ele pode ser de forma não-randomizada;
b) Na coorte não existe o processo de alocação randomizada; enquanto no ensaio clínico os pacientes são randomizados para os grupos de interesse;
c) Coorte e ensaios clínicos apresentam diferenças apenas em relação ao nível de evidência;
d) Em geral, não existem diferenças entre coorte e ensaio clínico, dado que ambos são bons delineamentos para medir causalidade. 
8) Quais os tipos de ensaios clínicos mais clássicos?
a) Paralelo; cruzado e fatorial;
b) Paralelo; não-randomizados e fatoriais;
c) Cruzado; fatorial e retrospectivo;
d) Paralelo; fatorial e prospectivo.
9) Em geral, qual o melhor delineamento para inferir causalidade? 
a) Ensaio clínico randomizado;
b) Estudos de coorte;
c) Estudos transversais;
d) Estudos caso e controle. 
10) Estudos de intervenções podem agir em:
a) Indivíduos doentes;
b) Indivíduos em risco de desenvolver a doença;
c) Indivíduos sadios;
d) Todas as alternativas.