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TIC'S 2 - LEUCEMIA E LINFOMA

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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí.
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
 Curso: Medicina/ Turma X/ VIII período
Disciplina/Módulo: TIC’S INTEGRADA
NOME DA ALUNA: MARIA CLARA LUSTOSA VERAS
NOME DA ATIVIDADE: LEUCEMIA E LINFOMA
Trabalho/Atividade apresentada à disciplina/módulo de TIC’S Integrada, ministrada pela Professora: GABRIELLE ROLIM, como requisito para obtenção de nota. 
PARNAÍBA
MÊS /2024
INTRODUÇÃO
Todas as células do organismo apresentam um ciclo natural, elas são originadas, diferenciam-se, proliferam e morrem. Entretanto, algumas células saem desse ciclo, evadindo-se dos mecanismos de controle celular, geralmente em decorrência de mutações. Consequentemente, essas células dão origem a outras células com as mesmas imperfeições transformando-se em um tumor. Os tumores apresentam duas características principais que os diferenciam, sendo, ritmo de crescimento (divisão celular) e sua capacidade de infiltração para outros tecidos (DUTRA et al.,20220; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023; PUGGINA,2020).
A palavra câncer é oriunda do latim, no qual o significado é caranguejo, devido sua capacidade invasiva. O termo já sugere seu caráter maligno, devido seu crescimento exacerbado e capacidade de migração. Este processo facilita a entrada dessas células em outros tecidos do corpo, podendo inclusive utilizar a corrente sanguínea ou sistema linfático como mecanismo de transporte, gerando assim, um tumor secundário ou metástase (ABREU; SOUZA; GOMES,2021; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023).
Os cânceres pediátricos e adultos são significativamente diferentes em prognóstico e distribuição, dependendo da histologia e da localização do tumor, sendo relativamente raro em crianças. O câncer na infância pode se manifestar através de sintomas que ocorrem também em doenças benignas, o que pode levar a uma maior dificuldade no diagnóstico. Sendo assim, se faz necessária a observação de manifestações clínicas mais persistentes, sem explicação óbvia e com difícil recuperação para indicação de uma possível neoplasia (ABREU; SOUZA; GOMES,2021; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023).
No Brasil, por ano são registrados mais de oito mil casos de câncer em crianças e adolescentes sendo, portanto, considerada a maior causa de mortes por doença na faixa etária de 1 a 19 anos. A leucemia é o tipo mais comum, correspondente a 30% dos casos em crianças. Já em adultos, no ano de 2020, foram registrados 10.810 novos casos de leucemia, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres, chegando a aproximadamente 7.200 mortes anuais (INCA, 2020).
A medula óssea é a responsável pela produção das células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas. Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. Essa célula anormal não funciona de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais. Dessa forma, as células sanguíneas saudáveis da medula óssea vão sendo substituídas por células anormais cancerosas (ABREU; SOUZA; GOMES,2021; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023).
As leucemias são consideradas diferentes dos demais tipos de câncer, devido seu desenvolvimento, já que para sua disseminação, não são necessários mecanismos de angiogênese, ruptura estrutural, e de produção de metástase, que são frequentes nos demais. São divididas em grupos entre agudas e crônicas, normalmente a classificação da leucemia dar-se em função da duração da evolução, e também por sua linhagem, mieloide ou linfoide (ABREU; SOUZA; GOMES,2021; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023).
Já os linfomas englobam um grupo heterogêneo de doenças geradas por linfócitos malignos. Regularmente, esses leucócitos danosos acumulam-se nos linfonodos e eventualmente acometem o sangue periférico (fase leucêmica) ou infiltram outros órgãos externos ao tecido linfoide. Sendo assim, os linfomas são divididos em Hodgkin e Não Hodgkin. De acordo com estudos, esses linfomas são potencialmente curáveis, e representam 8% de todas as doenças malignas (ABREU; SOUZA; GOMES,2021; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023).
O QUE DIFERENCIA UMA LEUCEMIA DE UM LINFOMA? QUAIS OS TIPOS DE LEUCEMIA E LINFOMA?
As leucemias são consideradas doenças malignas do sangue, ou seja, um tipo de câncer inicialmente originário na medula óssea, com consequências fisiológicas graves, podendo levar o indivíduo à morte. Elas podem ser divididas em agudas, quando as células sanguíneas não conseguem completar seu processo de maturação, levando ao rápido crescimento das células imaturas (células embrionárias) e crônicas, onde as células atingem um estado maturo, porém, devido a erros genéticos, se tornam morfológica, histológica e funcionalmente “anormais” (ABREU; SOUZA; GOMES,2021; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023).
Concomitantemente, as leucemias podem ser subclassificadas em linfoides ou mieloides, dependendo da origem celular hematopoiética. Células de defesa, tais como, linfócitos B, T e células NK (natural killer), tem como origem as células progenitoras linfoides. Já as células-tronco, mieloides originam as progenitoras de células vermelhas do sangue (eritrócitos), a maioria das células brancas (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, mastócitos e células dendríticas) e as células que dão origem as plaquetas, denominadas megacariócitos (ABREU; SOUZA; GOMES,2021; OLIVEIRA; PELEGATE; DE FIGUEIREDO,2023).
Já os linfomas englobam um grupo heterogêneo de doenças geradas por linfócitos malignos. Regularmente, esses leucócitos danosos acumulam-se nos linfonodos e eventualmente acometem o sangue periférico (fase leucêmica) ou infiltram outros órgãos externos ao tecido linfoide. Sendo assim, os linfomas são divididos em Hodgkin e Não Hodgkin. De acordo com estudos, esses linfomas são potencialmente curáveis, e representam 8% de todas as doenças malignas (CRISTOFANI et al.,2022; OLIVEIRA et al.,2021).
	
	LEUCEMIA
	LINFOMA
	ORIGEM
	Medula óssea;
	Células do sistema linfático;
	FISIOPATOLOGIA
	Produção descontrolada de células imaturas, que são liberadas na corrente sanguínea.
	As células do sistema linfático tornam-se cancerosas e formam tumores nos gânglios linfáticos, órgão linfóides ou até mesmo no sangue.
	MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
	Fadiga;
Fraqueza;
Anemia;
Infecções recorrentes;
Febre;
Sangramento fácil.
	Linfonodomegalia;
Perda de peso inexplicável;
Febre;
Suores noturnos;
Prurido na pele.
	SUBTIPOS
	Leucemia mieloide aguda;
Leucemia mieloide crônica;
Leucemia linfoblástica aguda;
Leucemia linfocítica crônica.
	Linfoma de Hodgkin – possuem as células de reed-sterberg;
Linfoma não Hodgkin – grupo mais amplo e com vários subtipos com aspectos diferentes.
REFERÊNCIAS:
ABREU, G. A.; SOUZA, S. C.; GOMES, Eriston Vieira. Leucemia Linfoide e Mieloide: Uma breve revisão narrativa Lymphoid and Myeloid Leukemia: A brief narrative review. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 8, p. 80666-80681, 2021.
CRISTOFANI, Lilian Maria et al. Linfomas. In: Pediatria. Atheneu, 2022.
DUTRA, Robson Azevedo et al. A importância do hemograma no diagnóstico precoce da leucemia. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 7, p. e3529-e3529, 2020.
INCA (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER). Câncer infanto-juvenil. Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/infantojuvenil . Acesso em: 17.02.2024.
OLIVEIRA, Lorena Sena et al. Aspectos clínicos e histopatológicos dos linfomas Hodking e não Hodking: uma revisão sistemática. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 2, p. 15808-15815, 2021.
OLIVEIRA, Carolina Santos; PELEGATE, Paulo Henrique Miranda; DE FIGUEIREDO, Marina Montosa Belluci Marques. TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM LEUCEMIA UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista InterCiência-IMES Catanduva, v. 1, n. 11, p. 76-76, 2023.
PUGGINA, Déborah Amaral Barcellos. Um Panorama Geral sobre as Leucemias.Ciência News [Online], 2020.
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