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Critérios Diagnósticos do TOC

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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí.
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
 Curso: Medicina/ Turma X/ VIII período
Disciplina/Módulo: TIC’S INTEGRADA
NOME DA ALUNA: MARIA CLARA LUSTOSA VERAS
NOME DA ATIVIDADE: TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
Trabalho/Atividade apresentada à disciplina/módulo de TIC’S Integrada, ministrada pela Professora: GABRIELLE ROLIM, como requisito para obtenção de nota. 
PARNAÍBA
MÊS /2024
Quais são os critérios diagnósticos utilizados para definir se um paciente é portador de transtorno obsessivo-compulsivo?
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª. edição, é um transtorno psiquiátrico de ansiedade, comum, crônico e duradouro (NIMH, 2019). Sua principal característica é a presença de obsessões e compulsões, que ocasionam sofrimento clinicamente importante ao indivíduo, e tomam um período de tempo curto ou longo, causando prejuízos na vida profissional, social, e em vários outros aspectos da vida do indivíduo (CARDOSO et al.,2024; CICARINI et al.,2022).
É caracterizado com uma condição psiquiátrica complexa caracterizada por padrões de pensamentos intrusivos e recorrentes, conhecidos como obsessões, e comportamentos repetitivos e rituais, chamados de compulsões. Embora os sintomas do TOC sejam predominantemente comportamentais, as evidências crescentes sugerem que as raízes desse transtorno residem em alterações neurobiológicas no cérebro humano (CARDOSO et al.,2024; CICARINI et al.,2022).
As compulsões, conhecidas popularmente como manias, são comportamentos, ações ou atitudes de aspecto repetitivo que a pessoa com TOC adota com o intuito de reduzir a ansiedade provocada pelos pensamentos obsessivos. Sendo assim, podemos afirmar que as obsessões provocam intenso desconforto emocional na forma de ansiedade; já as compulsões tenderiam, pelo menos no início, a despertar a sensação de alívio na forma de comportamentos, rituais que muitas vezes, não fazem sentido algum (LEÃO,2022; SALES et al.,2023).
As obsessões (pensamentos repetitivos) mais frequentes do TOC são: obsessão de agressão, contaminação, conteúdo sexual, de caráter religioso, simetria, entre outros que por sua vez, geram compulsões (comportamentos repetitivos) de: mania de limpeza e lavagem, mania de ordenação, contagem, verificação, entre outros as quais o indivíduo perde total controle (LEÃO,2022; SALES et al.,2023).
Os CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS, de acordo com o DSM-5 classificam o TOC como 3003 (F42) (CARDOSO et al.,2024; CICARINI et al.,2022):
A presença de obsessões, compulsões ou ambas:
Obsessões são definidas por 1 e 2:
1- Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum momento durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e indesejados e que, na maioria dos indivíduos, causam acentuada ansiedade ou sofrimento.
2- O indivíduo tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação.
As compulsões são definidas por 1 e 2:
1- Comportamentos repetitivos, por exemplo, lavar as mãos, organizar, verificar) ou atos mentais (orar, contar ou repetir palavras em silêncio) que o indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser rigidamente aplicadas.
2- Os comportamentos ou os atos mentais visam prevenir ou reduzir a ansiedade ou o sofrimento ou evitar algum evento ou situação temida; entretanto, esses comportamentos ou atos mentais não tem uma conexão realista com o que visam neutralizar ou evitar ou são claramente excessivos.
B. As obsessões ou compulsões tomam tempo (mais de 1hora por dia) ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C. Os sintomas obsessivo-compulsivo não se devem aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.
D. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental, por exemplo, preocupações excessivas como no transtorno de ansiedade generalizada.
REFERÊNCIAS:
CARDOZO, Jhessyka Burgatti et al. TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) E NEUROIMAGEM. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 2, p. 1711-1736, 2024.
CICARINI, Walter Batista et al. Tratamento farmacológico do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS–UNIVERSO BELO HORIZONTE, v. 1, n. 5, 2022.
LEÃO, Matheus Mattos. Atividade física, educação física escolar e transtorno obsessivo compulsivo (TOC): uma revisão de literatura. 2022.
SALES, Ana Paula Pereira et al. Abordagem clínica do paciente com transtorno obsessivo compulsivo: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 5, p. 22755-22768, 2023.
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