9 lições que podemos aprender com a Europa comida vinho e sono

Prévia do material em texto

1/6
9 lições que podemos aprender com a Europa (comida,
vinho e sono)
Recentemente, tive a oportunidade de acompanhar os vinhos da Fazenda Secagem quando visitaram a
Europa e consegui ver alguns dos incríveis vinhedos familiares onde seus vinhos são cultivados.
Um dos meus objetivos quando saímos para a Europa foi descobrir algumas das razões pelas quais
muitos países europeus rotineiramente se classificam mais alto do que os EUA em tantas métricas de
saúde. Meu pensamento era encontrar pelo menos 5-7 razões que poderiam explicar isso. Eu fui para
casa com uma lista de 30+ possíveis razões!
Por que os europeus são mais saudáveis estatísticos (Than
Americans)?
Os EUA são consistentemente classificados perto da parte inferior na maioria das métricas de saúde e
mortalidade. Além disso, gastamos mais em cuidados de saúde do que outros países e somos menos
saudáveis.
As razões pelas quais suspeito que fazem a maior diferença nas métricas de saúde e longevidade dos
europeus não estavam tão relacionadas com a comida (surpreendentemente), mas com outros fatores
básicos de estilo de vida. Certamente, havia diferenças alimentares também, mas pelo que eu vi, outros
fatores fazem uma diferença muito maior.
https://wellnessmama.com/podcast/167/
2/6
Já que não podemos todos mudar para a Itália (embora eu certamente possa se eu pudesse!) Eu voltei
para casa com essas ideias para incorporar na minha vida diária aqui e trazer um pouco da Europa para
casa. Claro que nem todos estes factores são verdadeiros em toda a Europa e há exceções a todas as
regras, mas estes são alguns dos maiores factores que notei nas áreas que visitámos.
1. Mais foco na comunidade
Eu imediatamente notei essa diferença e suspeitei que isso sozinho poderia explicar muitas das
diferenças de saúde. Todos os lugares que visitamos tinham um foco muito forte e perceptível na
comunidade.
Todas as noites, essas famílias e comunidades compartilhavam uma grande refeição comum e
passavam várias horas conversando, bebendo vinho e desfrutando da companhia uma da outra. Eles
não comiam no carro a caminho de outras atividades e suas vidas não giravam em torno de atividades
externas e esportes infantis. O jantar em família era dado todos os dias e a família passava o tempo
preparando a comida juntos, comendo juntos e relaxando juntos.
Estudos recentes mostram que ter relacionamentos fortes e comunidade é um dos fatores mais
importantes para a saúde. De fato, as relações entre comunidade e relacionamento são estatisticamente
mais importantes para a saúde do que parar de fumar e duas vezes mais estatisticamente significativa
que o exercício regular.
Vendo essa diferença na Europa em primeira mão, estou inclinado a pensar que o foco nos
relacionamentos pode ser um dos maiores (se não o maior) fator para melhores resultados de saúde na
Europa.
2. Mais (& melhor) Vinho
Para as famílias que visitamos, o vinho fazia parte do dia a dia. Na verdade, muitos deles beberam uma
pequena quantidade de vinho no almoço e um copo (ou mais) no jantar também. Do ponto de vista da
saúde, este é um ponto interessante. Por um lado, o álcool é por sua natureza tóxica (e Todd e eu
falamos sobre isso neste episódio de podcast).
Por outro lado, as pessoas em muitas das Zonas Azuis originais (lugares onde uma porcentagem maior
de pessoas vivem até 100) consomem vinho diariamente.
Então, por que a diferença? Eu tenho duas teorias.
1. O vinho contém muitos compostos benéficos, como flavonóides, resveratrol e outros compostos
vegetais benéficos que são bons para o corpo. Com o consumo de vinho com moderação, esses
compostos benéficos provavelmente superam qualquer desvantagem potencial para o vinho.
2. O álcool em quantidades baixas (como vinhos com baixo teor alcoólico) pode ser um estresse
hormético. Isso significa que um composto (como o álcool) pode ser perigoso em quantidades
elevadas, mas benéfico em pequenas doses. A pequena quantidade de estresse que coloca no
corpo pode realmente tornar o corpo mais forte do que mais fraco.
A outra diferença importante é que as pessoas que visitamos estão bebendo vinhos naturais, que são
muito melhores do que até mesmo orgânicos ou biodinâmicos. Eles não são irrigados (baixo teor de
https://wellnessmama.com/health/wine-benefits/
https://wellnessmama.com/podcast/063/
https://wellnessmama.com/podcast/063/
https://www.bluezones.com/2017/08/longevity-link-how-and-why-wine-helps-you-live-longer/
3/6
açúcar e álcool), usam fermentação nativa de levedura (probióticos e boas bactérias) e são testados
para garantir que eles não tenham pesticidas ou sulfitos adicionados.
(Se você quiser experimentar esses deliciosos vinhos naturais, você pode obter uma garrafa extra para
um centavo através deste link.)
3. Menos exposição plástica
Você já deve saber o quanto eu não gosto de plástico e por que eu acho que todos nós deveríamos
estar trabalhando muito duro para reduzir o uso de plástico. Muitos plásticos contêm desreguladores
endócrinos conhecidos e o uso excessivo de plástico está causando problemas em nossos oceanos e
abastecimento de água. A Europa no seu conjunto faz muito melhor na redução da utilização de plástico
devido a políticas e decisões pessoais.
Não só as mercearias cobram por sacolas (até cerca de US $ 1 cada em alguns casos), alguns não
oferecem sacolas plásticas! Muitos alimentos vieram em vidro ou outras embalagens reutilizáveis e
muitas famílias cultivam grande parte de sua própria comida em sua casa (mais sobre isso abaixo).
Quase todo mundo que eu vi em mercados e mercearias trouxe suas próprias malas ou mochilas e
muitos deles caminharam de e para as lojas. Água mineral veio em garrafas de vidro que foram
reutilizadas ou recicladas. Muitas pessoas que conhecemos vão ao mercado e preparam alimentos
frescos todos os dias, evitando as embalagens plásticas de muitos produtos. Em uma cidade que
visitamos, as pessoas visitavam o fabricante de massas local, açougueiro e produziam mercado todos
os dias e compravam comida fresca incrível para preparar naquela noite.
4. Mais caminhada e movimento
Eu quase não vi academias em toda a nossa viagem, mas a maioria das pessoas que conhecemos tem
mais “exercício” do que a maioria da América. As famílias que conhecemos certamente não foram para
uma academia para “trabalhar” por uma hora todos os dias, mas sua vida diária envolve caminhar de e
para a cidade, trabalhar em videiras ou no jardim e preparar comida. Eles raramente ficavam quietos e
muitas vezes caminhavam, então não precisam de exercícios suplementares para se manterem
saudáveis.
Isso também se alinha com a pesquisa atual. Alguns anos atrás, surgiram relatos mostrando que
“sentado é o novo tabagismo” e que qualquer um de nós que se senta demais diariamente está em
maior risco de problemas de saúde. Muitas pessoas mudaram para balcões de pé ou outras opções.
Então, um relatório de acompanhamento mostrou que acontece que ficar de pé o dia todo pode ser
igualmente problemático e que estamos apenas destinados a MOVER ao longo do dia de maneiras
diferentes. Na Europa, quando estávamos nas cidades, caminhamos pela maioria dos lugares porque
era mais rápido do que tentar pegar um carro. Em cidades menores e vinhedos, caminhamos com as
famílias enquanto cuidavam de videiras ou iam à cidade para comer.
Caminhamos bem mais de 75 milhas em menos de duas semanas!
5. Tempo de Nap
https://wellnessmama.com/go/wine/
https://wellnessmama.com/natural-home/plastic-dangers/
https://wellnessmama.com/health/desk-chair-alternatives/
4/6
Eu tinha ouvido falar da sesta da tarde na Espanha, e a Itália tem uma tradição de sesta semelhante
referida como riposo. Pense nisso como uma pausa para o almoço mais longa que envolve algum tempo
para descansar ou cochilo. Especialmente nas pequenas cidades, muitas empresas fecham por algumas
horas na hora do almoço para que todos pudessem ir para casa e descansar.
Durante o calor do dia, foi ótimo descansar e tirar um tempo de folga, e todos voltaram revigorados e
prontos para trabalharmais algumas horas. Em vez de lutar contra a “queda da tarde”, a Europa parece
abraçá-la e respeitar o tempo para descansar.
A ciência recente mostra os muitos benefícios de um cochilo rápido de 20 a 30 minutos. Na verdade, a
Harvard Health divulgou recentemente um relatório explicando os benefícios de uma soneca rápida e
como ela pode afetar positivamente o ritmo circadiano. Empresas como o Google também estão
entrando no movimento, criando ambientes amigáveis para cochilo e até mesmo “nap pods” para os
funcionários. (Algumas mães acham que um “nap pod” soa como uma ideia incrível? Eu quero um!)
6. Menos ar condicionado
Divulgação completa: esta não era a minha parte favorita da Europa, mas mesmo isso tem alguns
benefícios ocultos para a saúde. Muitos lugares que visitamos não tinham ar condicionado e muitas
vezes estava nos anos 80 ou mesmo baixos 90s durante o dia. Isto significava que eu estava suando
pelo menos 60% da nossa visita... mas isso acaba por ser bom para a saúde também. (Além disso,
economiza energia!)
A transpiração é um dos mecanismos naturais de desintoxicação do corpo e é dito ser ótimo para o
microbioma da pele. Além disso, a transpiração pode ajudar a equilibrar as proporções minerais no
corpo e um bom suor regular pode até ajudar a evitar pedras nos rins.
Durante a maior parte da história, os seres humanos também não tiveram o luxo de estar a uma
temperatura constante de 70 graus durante todo o ano e acontece que isso pode ter algumas
consequências não intencionais também. Quando não experimentamos o calor extremo do verão ou o
frio extremo do inverno, perdemos alguns benefícios importantes:
1. O estresse da exposição ao calor ativa genes que otimizam as proteínas de choque térmico dentro
das células. Por que isso importa? As proteínas de choque térmico estão envolvidas em evitar a
formação de placas no cérebro e também estão ligadas à longevidade. (Nota: esta é outra razão
pela qual as saunas podem ser tão benéficas)
2. A exposição ao frio, por outro lado, aumenta a norepinefrina no cérebro, levando a um melhor
humor, melhor sono, melhor foco e maior resiliência ao estresse.
7. Cultivar comida em casa
Fiquei surpreso com a quantidade de jardinagem que fazia parte da vida diária em muitos dos lugares
que visitamos. Quase todas as famílias tinham um jardim familiar privado (muitas vezes além de
produtos comerciais como uvas, azeitonas ou tomates que vendiam).
Uma família em particular, a Casa di Baal (vinhos que vinham em breve para os Vinhos da Fazenda
Seca), cultivava tudo o que sua família comia, com exceção de apenas três produtos alimentícios que
https://www.health.harvard.edu/newsletter_article/napping-may-not-be-such-a-no-no
https://wellnessmama.com/health/skin-microbiome/
https://wellnessmama.com/health/sauna-benefits/
5/6
compravam na loja: café, farinha e açúcar. Os tomates, alcachofras, azeitonas, rúcula e tudo o mais que
comemos em sua casa foram cultivados a poucos metros de distância. Sua mucca (vaca) produzia o
leite que sua família usava, e eles pressionavam seu próprio azeite de oliva fresca de árvores em sua
fazenda. Pavões e galinhas produziam ovos que eles comiam e o frango que comíamos para o almoço
em sua casa tinha sido preparado apenas algumas horas antes... direto do quintal.
Não havia necessidade de um movimento “comer local” porque muitos deles nem tinham que ir ao
mercado do agricultor local ... sua comida veio do quintal.
A jardinagem tem tantos benefícios, e há muitas razões pelas quais todos devemos incorporar o cultivo
de nossa própria comida na vida diária. Ver como as famílias fizeram isso, mesmo em varandas e
pequenos pátios me fez perceber quanta margem para o crescimento temos nesta área e me inspirou a
voltar para casa e plantar algumas figueiras, árvores frutíferas e um jardim mais permanente.
8 - O que se é. Melhor uso do espaço... e escadas
O minimalismo tornou-se moderno nos EUA ultimamente, já que todos nós KonMari nossas casas. Na
Europa, parecia que, em geral, as pessoas possuíam menos “coisas” e faziam melhor uso do espaço.
Mesmo aqueles que pareciam ser capazes de pagar casas muito grandes pareciam se concentrar em
espaços que eram do tamanho que realmente precisavam e que mantinham o foco nos espaços
comunitários e nas áreas familiares.
Desde que muitos edifícios foram construídos há centenas de anos, eles não tinham elevadores e
tinham o “allthestairs” (movimento mais natural). A maioria das casas e edifícios não tinha quartos
enormes ou armários embutidos. Tudo parecia muito funcional e organizado e usado bem.
9. Sem secadores
Outra parte que não foi reconhecidamente a minha favorita... a ausência de secadores de roupa (e até
de máquinas de lavar roupa em algumas áreas). Não tenho certeza se este é o padrão em toda a
Europa, mas onde visitamos, era comum ver varais nos quintais com roupas recém-limpas todos os dias.
Acontece que isso também tem muitos benefícios. Economize energia para não usar um secador, lavar
e pendurar roupas é um exercício natural, e o sol é um desinfetante natural para que as roupas
permaneçam frescas e não encolham.
Outros fatores de saúde
A lista acima resume as maiores razões pelas quais penso que muitos europeus são em grande parte
mais saudáveis. Tenho certeza de que há algumas dezenas de razões que incluem tudo, desde menos
acesso a fast food (especialmente em áreas rurais), para comer mais devagar e preparar quase tudo do
zero, para dormir mais.
Em geral, as pessoas que conhecemos também pareciam priorizar mais a família e os amigos e ter
muito menos estresse diariamente. Eu cheguei muito perto de me voluntariar para ser um fazendeiro em
um dos pequenos vinhedos lá para que eu pudesse absorver a vida incrível que eles vivem.
Linha de fundo: lições da Europa
https://wellnessmama.com/natural-home/gardeners-live-longer/
https://wellnessmama.com/natural-home/victory-gardens/
https://wellnessmama.com/organization/minimalism/
https://wellnessmama.com/natural-home/wool-dryer-balls/
6/6
No final do dia, enquanto a Itália é incrível e rouba um pedaço do meu coração, não é uma panacéia
(nenhum lugar é) e tem seu quinhão de problemas também. Dito isto, acho que podemos aprender algo
de todos os lugares que vamos e de cada pessoa que conhecemos. A Europa teve a sua quota-parte de
importantes lições de vida e espero voltar em breve.
Ao mesmo tempo, há algumas coisas que eles poderiam aprender com os EUA também, como talvez
não dirigir com bebês em um carrinho de mochila ... em uma motocicleta.
Mas para mim, desde a nossa viagem, estou fazendo um esforço para caminhar ou andar de bicicleta
sempre que possível, para cultivar mais alimentos que comemos e para realmente priorizar a construção
de uma comunidade forte onde vivemos.
Já esteve na Europa? Por que os europeus são mais saudáveis do que os americanos?