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diario de campo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
RAYANE CAMILA XAVIER PINTO MICKUS, RU:1191581
HINEZ CZAJA DO ROSARIO, RU:1188400
PORTFÓLIO DIÁRIO DE CAMPO
UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO
MÓDULO A – FASE I
AGUDOS DO SUL 
2018
DIA A DIA ESCOLAR 
Este diário de campo busca refletir sobre o lugar ocupado por alunos com algum tipo de deficiência em ambiente escolar, na perspectiva inclusiva sobre a luz da Lei Brasileira de Inclusão a Pessoa com Deficiência. Desta forma buscamos abordar questões de âmbito escolar, ligadas a acessibilidade e inclusão destas crianças, comparando-as a vigências da lei. 
As observações deram-se no mês de março do ano de dois mil e dezoito na Escola Municipal Cecilia Meireles, localizada na cidade de Agudos do Sul-Pr. Sendo uma instituição âmbito municipal e pública. A qual oferece educação a mais de 412 alunos divididos em dois períodos (matutino e vespertino), oferecendo a modalidade de ensino fundamental I (1ºano ao 5º). 
Em relação a Lei Brasileira de Inclusão a Pessoa com Deficiência, sobre tudo no art. 27/28 temos transcritos que pessoas com qualquer tipo de deficiência tem direito a ingressar no sistema educacional, devem ter educação inclusiva em todos os níveis de aprendizado ao longo de toda sua vida, sendo em ensino regular público ou privado. Em caso de ensino privado não poderão ser cobrados taxas extras em qualquer situação. 
O que constatamos durante as observações é que na prática e bem distante do que previsto em Lei. Inúmeras metas previstas não foram colocadas em prática, principalmente as que desrespeitam ao acesso a educação em escolas regulares. Dar acesso não significa inclusão. Incluir e dar liberdade e autonomia social aos educandos. 
A escola em questão esforçasse para ao menos dar o mínimo de comodidade, liberdade e inclusão a esses educandos especiais. Atualmente conta com 06 alunos especiais, com diferentes deficiências. Tendo entre 06 e 11 nos de idade. São 04 alunos com Autismo de grau leve a moderado/intenso, uma aluna com deficiência visual (baixa visão). E por fim um com Síndrome de Down. 
Não foi possível observar os alunos em seu cotidiano escolar, por normas internas da escola. Foram permitidos observar apenas os espaços e materiais destinados a educandos. 
Para os alunos com autismo, está sendo construído uma sala terapêutica sensorial. A sala e pequena e pouco arejada. Deverá ser um ambiente acolhedor e favorável, onde serão oferecidas atividades físicas, aliadas a luzes, sons, cores, texturas e movimentos que deverão produzir sensações e levar a respostas adaptativas, provocando estímulos que possibilitam ao cérebro melhorar sua eficiência e funcionamento em maior amplitude. A sala deverá ser inaugurada no mês de maio, sem dia previsto ainda. Estes alunos contam com profissionais para auxilia-los em ambiente escolar. Profissionais estes com formação na área de pedagogia e educação especial. Já para deficiente visual moderada (baixa visão), os matérias educacionais e livros didáticos aumentados, a aluna não aceita receber materiais em braile. Quem a acompanha em rotina escolar e uma estagiaria em formação na área de pedagogia. O aluno com síndrome de Down, só necessita de ajuda para ir ao banheiro. O qual solicita a professora que o acompanha, deixando a sala assim com um estagiaria. 
A escola possui em suas instalações, piso tátil, rampas dando acesso aos alunos e cumprindo as vigências da lei. Os banheiros da escola possuem rampas, barras, portas que possibilitam a entrada de cadeirantes e entre outras deficiências que venham a utiliza-las. A escola possui salas amplas, bastante ventiladas e de ótimas acomodações. O pátio e amplo, possibilita a locomoção, porem em seu centro são de pedras britas o que poderia causar algum tipo de acidente. As aulas da matéria de educação física, são dadas em ginásio anexo ao prédio escolar, ginásio este que a menos de dois meses passou por reformas para se adaptar as normas de inclusão e acessibilidade. Dentro do quadro de funcionários grande parte dos professores possui formação em pedagogia, magistério e educação especial. A preocupação é tanta que foi montado um cardápio especial para acolher e atender as necessidades dos educandos 
Foi possível perceber a grande dificuldade dos profissionais ao relatarem os esforços feitos para receber e bem acolher as alunos. Os professores sobre tudo procuram atender as vigências da lei fazendo o possível para receber e ensinar a estes educandos. 
Porem sabemos que apesar dos esforços muito ainda tem a ser feito, a escola contraria as estatísticas e tenta sem inclusiva e acessível. E baseando-se nesse modelo educacional a Escola Municipal Cecilia Meireles contraria a sociedade e busca a inclusão nos dando o modelo e linha a ser seguido.
Referências Bibliográficas
Texto disponível no site https://gestaoescolar.org.br/conteudo/192/como-a-legislacao-assegura-a-inclusao-dos-alunos-com-deficiencia Acesso em: 15 de Mar. 2018
Texto disponível no site http://www.eduxe.com.br/lbi-inclusao/ Acesso em: 15 de Mar. 2018

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