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ESTUDO DIRIGIDO - Caprino e Ovinocultura

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ESTUDO DIRIGIDO – CAPRINO E OVINOCULTURA
	IDENTIFICAÇÃO 
	Instituição
	Faculdade MULTIVIX – Nova Venécia
	Professor(a):
	André Cayô Cavalcanti
	Componente Curricular:
	Caprino e Ovinocultura – GMVE 4/5
	Data da entrega:
	16/04/2021 (Via plataforma AVA) 
	Alunos:
	Ana Carolina Bonisegna Alves, Nathália Caires da Silva, Maini Pimentel
	 
	1- Cite:
A-Raças de caprinos e ovinos com aptidão leiteira.
Caprinos: Saanem, Alpina, Toggenburg, Murciana, Nubiana, Mambrina, Moxotó
Ovinos: Lacaune, Bergamácia e Morada Nova.
B- Raças de caprinos e ovinos com aptidão para corte.
Ovino: Santa Inês, Morada Nova, Polwarth, Corriedale, Samm, Romney, Ile de France, Texel, Poll Dorset, Border Leicester, Hampishire Down, Suffolk, Dorper, Lacaune, Rabo Largo, Somalis Brasileira
Caprinos: Boer, Savana, Mambrina, Canindé, Marota, Moxotó, Repartida, Gurguéia e Charnequeira.
C- Raças de ovinos com aptidão lanífera.
As principais raças de ovinos que possuem aptidão lanífera são compostas pelos ovinos de raça merino australiano, ideal ou polwarth, corvedale, sawm e romney marsh.
D- Raças de caprinos e ovinos com aptidão para pele.
Algumas raças de caprinos incluem Angorá e Cashmere. 
Para ovinos: raças como Merino e Karakul
E- A única raça caprina produtora de pêlo. 
É a raça Angorá.
F- A raça leiteira ovina utilizada para produzir o queijo roquefort.
É um queijo feito com leite cru de ovelhas da raça Lacaune.
G- A raça leiteira ovina utilizada para produzir o queijo gorgonzola.
A Bergamácia brasileira possui aptidão leiteira, além da carne e lã, a raça leiteira também é utilizada na Itália para a fabricação de queijo gorgonzola.
H- A raça ovina produtora das peles “Breitschwanz”, “Astracã” e “Persianas”.
Raça Karakul
2- Qual a diferença das peles “Breitschwanz”, “Astracã” e “Persianas”?
Breitschwanz:
O Breitschwanz é uma pele luxuosa e macia, geralmente feita a partir da pele de cordeiro recém-nascido.
É conhecido por sua textura suave e pelagem longa e felpuda.
O Breitschwanz é frequentemente usado na confecção de roupas de alta moda e acessórios, como casacos e estolas.
Astracã:
Astracã é uma pele originária de cordeiros recém-nascidos, especificamente de cordeiros karakul, uma raça de ovelhas.
A característica mais distintiva da pele de astracã é sua textura encaracolada e macia, que é frequentemente tingida para obter cores diferentes.
Astracã é frequentemente usada em casacos, chapéus e acessórios de moda.
Persianas:
Persianas, também conhecidas como peles de pele de persa, referem-se geralmente a peles de gatos persas.
Essas peles são conhecidas por sua suavidade, comprimento e densidade do pelo.
Persianas são usadas para fazer roupas de luxo, acessórios e decoração de interiores.
Essas são breves descrições das diferenças entre esses tipos de peles. Cada uma tem seu próprio apelo estético e funcionalidade, e são usadas em diferentes tipos de produtos de moda e decoração.
3- Diferencie sistema extensivo, semi extensivo e intensivo:
Extensivo é todo sistema que tem como principal característica a exploração de grande extensão de terra com poucos insumos, equipamentos e mão de obra. Os sistemas semi-intensivos são aqueles em que os animais recebem algum tipo de suplemento alimentar na pastagem. Por fim, os sistemas intensivos são aqueles em que se tem um grande número de animais por hectare, em pastagens com alta capacidade de suporte ou em confinamento.
4- Quais as vantagens de um bom dimensionamento das instalações?
São oferecidos os alimentos indispensáveis à performance produtiva dos animais como feno, silagem, volumosos e os concentrados.
5- Quais os cuidados que devemos ter com comedouros, bebedouros, saleiros e manjedouras?
Manter sempre limpa e desinfetada as instalações e seus anexos. Bebedouros das baias devem ser limpos diariamente e nos piquetes semanalmente. A água deve ser limpa e estar em temperatura ambiente. Limpar e desinfetar diariamente a sala de ordenha e as máquinas. Comedouros, bebedouros e saleiros devem estar sempre para o lado de fora das baias e serem de material de fácil limpeza. Retire os restos de alimentos diariamente. Trocar a mistura mineral caso esteja suja ou úmida.
6- Quais as vantagens de se manter os machos em apriscos separados das fêmeas?
Controle de reprodução, redução do estresse, melhor monitoramento da saúde, melhor controle da alimentação e manejo mais eficiente.
7- Quais os cuidados com o recém nascidos?
Os cuidados com recém-nascidos de caprinos e ovinos são semelhantes em muitos aspectos
. Garanta que os recém-nascidos recebam colostro nas primeiras horas de vida para obter imunidade contra doenças.
. Mantenha os filhotes em um ambiente limpo, seco e protegido do vento e da umidade.
. Se a mãe não puder amamentar, forneça leite de substituição ou alimente os filhotes com mamadeira. Certifique-se de que estão se alimentando adequadamente e monitore seu ganho de peso 
. Mantenha as instalações limpas e desinfetadas para prevenir doenças. Além disso, mantenha as tetas da mãe limpas para evitar a contaminação do leite.
. Observe os filhotes quanto a sinais de doenças, como diarreia, dificuldade respiratória ou letargia, e tome medidas rapidamente se algum problema for detectado.
8- Quando devemos casquear e descornar os animais?
Casqueamento: Duas vezes ao ano - Início e final do verão
Descorna: Em animais jovens de 5 a 10 dias de idade.
9- Quais os cuidados que devemos ter antes, durante e após uma tosquia?
Antes da tosquia:
1. Certifique-se de que os animais estejam saudáveis e limpos antes da tosquia. Isso inclui verificar se não há ferimentos ou infecções na pele.
2. Verifique se os equipamentos de tosquia estão em boas condições de funcionamento e devidamente limpos e lubrificados.
3. Prepare uma área adequada para realizar a tosquia, com boa iluminação e ventilação.
Durante a tosquia:
1. Manipule os animais com cuidado para evitar estresse e lesões durante o processo de tosquia.
2. Utilize técnicas adequadas de tosquia para garantir um corte uniforme e evitar cortes na pele.
3. Esteja atento à temperatura ambiente e à temperatura corporal dos animais durante a tosquia, especialmente em climas quentes, para evitar o superaquecimento.
Após a tosquia:
1. Se necessário, forneça abrigo ou coberturas para proteger os animais recém-tosquiados do frio ou do sol excessivo.
2. Certifique-se de que os animais tenham acesso a água fresca e limpa após a tosquia para evitar a desidratação.
3. Observe a pele dos animais após a tosquia para garantir que não haja irritações ou infecções. Se necessário, aplique produtos calmantes ou medicamentos sob orientação veterinária.
10- Quais os benefícios do aleitamento artificial?
Disponibilidade e praticidade, flexibilidade, controle sobre a dieta, monitoramento da ingestão e possibilidade de compartilhar responsabilidades. No entanto, é importante observar que o aleitamento artificial também apresenta desvantagens em comparação com o aleitamento materno, como a falta de anticorpos e nutrientes específicos encontrados no leite materno, que são importantes para a saúde e o desenvolvimento do bebê. Recomenda-se que, sempre que possível, as mães considerem amamentar, mas o aleitamento artificial pode ser uma opção valiosa quando o aleitamento materno não é viável ou preferido.
11- Para que serve e qual a finalidade de um programa reprodutivo?
É um conjunto de práticas e técnicas para aumentar a eficiência produtiva dos rebanhos, repercutindo favoravelmente na taxa de ovulação, taxa de concepção, número de crias nascidas, número de crias desmamadas e no intervalo entre partos. Permite a escolha da época mais adequada para as matrizes parirem;
12- Caracterize um bom reprodutor e uma boa matriz:
Um bom reprodutor é caracterizado por apresentar o padrão da raça, a ausência de tetos suplementares na base do testículo, uma bolsa escrotal proporcional, testículos soltos, simétricos e com textura macia. Além de uma boa libido - realizar a corte, cheirar a vulva e realizar o reflexo de Fleming (macho levantar os lábios superiores quando em presençade fêmea no cio), habilidade em executar a monta. Em caprinos, evitar animais mochos. E se manter sempre atento ao ver se o animal anda firme ao caminhar. Já uma boa matriz pode ser caracterizada por apresentar o padrão da raça, possuir a vulva limpa e sem corrimento, úbere simétrico, flexível, sem rachaduras e alterações anatômicas, não possuir tetas extranuméricas, excessivamente grossas e com duplo esfíncter, sempre procurar saber o histórico reprodutivo da fêmea (se já abortou, se teve retenção de placenta, número de parições e de crias nascidas que já teve), além de fêmeas jovens, mas que já tenham parido pelo menos uma vez.
13- Cite os métodos utilizados para sincronização de cio em caprinos e ovinos:
Variações na dose, duração, tipo e via de administração de progestágenos, momento da aplicação de gonadotrofinas e uso da prostaglandina.
14- Diferencie monta natural da monta controlada:
Monta Natural:
Na monta natural, os machos e as fêmeas são colocados juntos no mesmo ambiente, como um pasto ou um curral.
Os machos são deixados livres para escolher suas parceiras e acasalar naturalmente.
Esse método geralmente segue o comportamento natural das espécies, onde os machos competem pela atenção das fêmeas e o acasalamento ocorre de forma espontânea.
Monta Controlada:
Na monta controlada, os criadores têm controle direto sobre quais machos serão acasalados com quais fêmeas.
Os machos são selecionados com base em critérios específicos, como características genéticas desejáveis ou histórico reprodutivo.
O acasalamento é geralmente feito por inseminação artificial ou por meio da separação dos machos e fêmeas em espaços distintos, onde o acasalamento é supervisionado.
15- Quais os métodos de inseminação artificial em caprinos e ovinos?
Os métodos da inseminação artificial podem ser com sêmen fresco (consiste em coletar e utilizar o sêmen imediatamente, podendo este ser puro ou diluído. A partir de um único ejaculado, após diluição, é possível produzir em torno de 20 doses), com sêmen resfriado (após a coleta, o sêmen é diluído e refrigerado a 4ºC, e deve ser utilizado em até 48h) ou com o sêmen congelado (uma única ejaculação pode produzir até 40 doses, dependendo da qualidade do sêmen. Pode ser feita até três coletas de sêmen por semana do mesmo reprodutor).
16- Como proceder para descartar animais na criação caprina e ovina?
O descarte constitui-se em uma estratégia para o uso eficiente e racional dos alimentos disponíveis na propriedade. A técnica promove a seleção de animais mais adaptados às condições de ambiente e manejo locais. Ocorre também o descarte em animais com algumas doenças, podendo não ser utilizadas.
17- Existem três tipos de sarnas comum em caprinos. Identifique-as:
* Sarna Psorótica (Psoroptes ovis) Esta é uma sarna altamente contagiosa causada pelo ácaro Psoroptes ovis. Ela afeta principalmente a pele ao redor das orelhas, mas também pode se espalhar para outras partes do corpo. Os sintomas incluem prurido intenso, inflamação e crostas na pele.
* Sarna Sarcóptica (Sarcoptes scabiei) Causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, esta sarna também é altamente contagiosa e provoca prurido intenso. Os sintomas incluem perda de pelos, crostas na pele e irritação severa. A sarna sarcóptica pode afetar várias partes do corpo, incluindo cabeça, pescoço, axilas e pernas.
* Sarna Corióptica (Chorioptes bovis) Esta sarna é causada pelo ácaro Chorioptes bovis e é menos grave do que as outras duas. Ela geralmente afeta áreas com pelos longos, como as pernas e a cauda. Os sintomas incluem prurido, inflamação e crostas na pele, mas geralmente são menos graves do que nas outras formas de sarna.
18- Como proceder para um controle estratégico de verminose em caprinos e ovinos?
Um controle estratégico de verminose em caprinos e ovinos envolve várias medidas para reduzir a carga parasitária e prevenir infestações. São algumas: Monitoramento regular, rotação de pastagens, manejo de lotação animal, uso estratégico de antiparasitários, seleção genética, pastoreio misto, suplementação nutricional, higiene e manejo sanitário e consulta com um veterinário. 
19- Quais os cuidados que devemos ter na ordenha?
. Antes de começar a ordenha, lave bem as mãos e use equipamentos de proteção adequados, como luvas, para garantir a higiene e evitar a contaminação do leite.
. Limpe o úbere dos animais antes da ordenha para remover sujeira, esterco e outros contaminantes. Use panos limpos ou papel toalha descartável para limpar as tetas.
. Massageie suavemente o úbere e as tetas dos animais para estimular a liberação do leite antes de iniciar a ordenha.
. Certifique-se de que os equipamentos de ordenha estejam limpos e em bom estado de funcionamento. Isso inclui a limpeza e desinfecção regular dos conjuntos de ordenha, dos baldes e das peças de contato com o leite.
.Realize a ordenha de forma suave e completa, evitando estresse desnecessário para os animais. Certifique-se de esvaziar completamente o úbere para evitar problemas de saúde, como mastite.
. Após a ordenha, armazene o leite em recipientes limpos e adequados, como latões de aço inoxidável ou recipientes de plástico próprios para alimentos. Mantenha o leite refrigerado ou congelado, dependendo do destino final.
. Após a ordenha, limpe e desinfete os equipamentos de ordenha e as instalações para evitar a proliferação de bactérias e a contaminação do leite.
20- Quais os sintomas da artrite encefalite caprina (CAE) e quais animais ela atinge?
Os principais sintomas da CAE são artrite, pneumonia, mastite, emagrecimento progressivo e, nos animais jovens, a encefalomielite. Essa doença viral acomete cabras e bodes.
21- Defina linfadenite caseosa e descreva como devemos proceder com o animal infectado:
Inflamação de linfonodos que resultam na formação de abscessos purulentos, também conhecido como mal do caroço.
Deve-se furar o abscesso antes que ele supure sozinho, fazendo a drenagem total da secreção e desinfetando com solução de iodo (10%), após o procedimento o animal deve ser mantido em isolamento até a cicatrização total do ferimento.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
Slides das aulas do professor disponibilizadas no portal acadêmico.
Selaive-Villarroel, Arturo Bernardo; Osório, José Carlos da Silveira. Produção de ovinos no Brasil - 1. ed. - [Reimpr.]. São Paulo: Roca, 2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2602-3/cfi/6/10!/4/2/4@0:0.
Castro, Fabiana Santos; Vasconcelos, Priscila Rolim. Zootecnia e produção de ruminantes e não ruminantes [recurso eletrônico] – Porto Alegre : SAGAH, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595029293/cfi/1!/4/4@0.00:51.3
Rolim, Francisco Antônio Martim. Produção Animal. Bases da Reprodução, Manejo e Saúde. Série Eixos. Editora: Érica Saraiva. 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521718/cfi/0!/4/2@100:0.00
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