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Relatório Estágio Social

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1 
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
AMANDA BETTIOL 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA SOCIAL - 
ESTÁGIO B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA 
2023 
2 
AMANDA BETTIOL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO 
ESTÁGIO B 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio em Psicologia na 
Social solicitado pelo professor orientador 
Zolnei Vargas E. de Córdova, do Curso de 
Psicologia da Universidade do Extremo Sul 
Catarinense – UNESC. 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA 
2023 
 
3 
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC 
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA 
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS 
 
 
ÁREA: PSICOLOGIA SOCIAL 
LOCAL DO ESTÁGIO: ACOLHER - UNESC 
PERÍODO DO ESTÁGIO: AGOSTO A DEZEMBRO DE 2023 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
AMANDA BETTIOL 
ESTAGIÁRIA DE PSICOLOGIA 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
ZOLNEI VARGAS ERNESTA DE CÓRDOVA – CRP 12 / 09848 
ORIENTADOR DE ESTÁGIO 
 
 
 
KARIN MARTINS GOMES – CRP 12/04473 
ASSESSORIA DE ESTÁGIO B 
 
 
 
CRICIÚMA 
2023 
 
 
 
4 
SUMÁRIO 
1. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6 
2. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO ....................................................................... 6 
2.1. Objetivos ............................................................................................................. 6 
2.1.1. Geral.................................................................................................................. 6 
2.1.1. Específicos ........................................................................................................ 7 
2.2. Metodologia ........................................................................................................ 7 
2.2.1. Tipo de estudo ................................................................................................... 7 
2.2.2. Clientela ............................................................................................................ 7 
2.2.3. Procedimentos .................................................................................................. 7 
2.2.4. Instrumentos utilizados ...................................................................................... 7 
3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO .................................................... 8 
3.1. Histórico da instituição ...................................................................................... 8 
3.1.1. Histórico ............................................................................................................ 8 
3.2. Filosofia ou missão da instituição .................................................................. 11 
3.3. Objetivos ........................................................................................................... 11 
3.3.1. Geral................................................................................................................ 11 
3.3.2. Específicos ...................................................................................................... 12 
3.4. Organograma .................................................................................................... 13 
3.5. Recursos humanos e materiais ...................................................................... 15 
3.5.1. Recursos humanos.......................................................................................... 15 
3.5.2. Recursos materiais e ambientais .................................................................... 15 
3.5.3. Rotina do acolher e local e estrutura: .............................................................. 16 
3.5.4. Formas de contato do programa acolher – UNESC ........................................ 17 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 18 
4.1. A psicologia social ........................................................................................... 18 
4.2. Breve histórico da psicologia social no mundo ............................................ 20 
4.3. História da psicologia social no Brasil ........................................................... 21 
4.4. Psicólogo e a psicologia social ...................................................................... 22 
4.5. Saúde mental no contexto acadêmico ........................................................... 23 
4.6. Acolher .............................................................................................................. 25 
5. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES .................................................................... 26 
6. RELATO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS .................................... 27 
5 
6.1. Grupo Psicoterapêutico Acolher – Caminhos do Acolhimento – Desatando 
Nós, os Nós dentro de Nós. .................................................................................... 27 
6.2. Grupo Reflexivo Acolher – Caminhos do Acolhimento - Grupo LGBTQ+ ... 30 
6.3. Caminhos do Acolhimento: Colégio UNESC ................................................. 32 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 36 
8. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 37 
9. ANEXOS ............................................................................................................... 41 
 
6 
1. JUSTIFICATIVA 
 
O projeto em questão é uma exigência da disciplina de Estágio 
Supervisionado em Psicologia Social – Estágio B, presente na grade curricular do 
Curso de Psicologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Os 
estágios são fundamentais para a formação acadêmica, pois proporcionam aos 
estudantes a oportunidade de aplicar na prática o conhecimento adquiro em sala de 
aula até o momento. 
A Psicologia Social é uma área de extrema importância dentro da 
Psicologia. O profissional que atua nessa área deve agir com responsabilidade e ética, 
visto que trabalha com pessoas de diversas faixas etárias, níveis de desenvolvimento 
e contextos biopsicossociais. A atuação nesse campo beneficia alunos, professores, 
pais e a comunidade na qual se está inserido 
Dando sequência ao estágio supervisionado, este será realizado no 
Programa Acolher, na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), na cidade 
de Criciúma – SC. O estágio terá a duração agosto a dezembro de 2023, com a carga 
horária total de 150 horas/aula semestrais, sendo 135 horas a serem cumpridas no 
local de estágio e as outras 15 horas serão destinadas às atividades de orientação 
com o professor responsável pela supervisão da estagiária, Zolnei Vargas E. de 
Córdova. 
Coordenado pelo professor Zolnei Vargas Ernesta de Córdova, O 
Programa Acolher surge com a proposta de acolhimento e prevenção à saúde mental, 
fazendo com que a comunidade acadêmica se sinta contemplada com a ajuda de 
profissionais da área da psicologia e demais áreas. 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO 
 
2.1. Objetivos 
 
2.1.1. Geral 
 
Por meio da criação de locais acolhedores e propícios à escuta, auxiliar na 
capacidade de pensamentos, sentimentos e ações de quem é amparado pelo 
programa. 
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7 
2.1.1. Específicos 
 
• Realizar triagem de novos atendimentos do Programa; 
• Suporte aos Residentes, durante o surgimento das demandas; 
• Mediar os eventos do Programa Acolher dentro da universidade 
(grupo psicoterapêutico e Colégio Unesc); 
• Elaborar estratégiasde ação relacionadas a demanda de saúde 
mental dos alunos; 
• Auxiliar o programa em outras demandas que possam surgir. 
 
2.2. Metodologia 
 
2.2.1. Tipo de estudo 
 
O Projeto em questão consiste na aplicação prática da Psicologia Social no 
contexto do Programa Acolher. Serão realizadas observações e mediações com os 
alunos, através da coleta de dados relacionados a pessoas e lugares, buscando a 
compreensão dos fenômenos, segundo a perspectivas dos participantes do Programa 
em questão. 
 
2.2.2. Clientela 
 
Constituída por estudantes da Graduação, pós graduação e Colégio Unesc, 
que realizam atendimento gratuito através do Programa Acolher. 
 
2.2.3. Procedimentos 
 
Inicialmente, será realizada uma observação das atividades a serem 
desempenhadas, com o objetivo de compreender a dinâmica e o funcionamento da 
local em questão. Durante o estágio, serão realizadas conversas com a equipe do 
Programa Acolher para a inserção e conhecimento da dinâmica e demandas, além da 
realização das tarefas sugeridas. 
2.2.4. Instrumentos utilizados 
 
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file:///E:/Users/Admin/Desktop/sem%20paginas.docx%23_Toc322003434
file:///E:/Users/Admin/Desktop/sem%20paginas.docx%23_Toc322003435
file:///E:/Users/Admin/Desktop/sem%20paginas.docx%23_Toc322003436
file:///E:/Users/Admin/Desktop/sem%20paginas.docx%23_Toc322003437
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8 
Os instrumentos utilizados para a realização do projeto serão: materiais 
didáticos disponíveis nos ambientes, material pedagógico e aparelhos tecnológicos. 
 
3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 
 
3.1. Histórico da instituição 
 
3.1.1. Histórico 
 
O Programa Acolher da Universidade do Extremo Sul Catarinense - 
UNESC é vinculado à Pró Reitoria de Ensino (PROEN) e à Gerência de Atenção aos 
Estudantes. 
Acolhimento, orientação e aconselhamento é o tripé orientador, a alma que 
anima o Programa Acolher UNESC. Criado em outubro de 2019, vinculado à Pró 
Reitoria Acadêmica e à Gerência de Atenção ao Estudante, iniciou suas atividades 
através de esforços de diversos profissionais da universidade, preocupados com a 
saúde mental dos acadêmicos. A demanda da necessidade de um olhar diferenciado 
para as questões acadêmicas vinha sendo discutida entre os responsáveis pela 
gestão da Universidade, que tinham conhecimento dos casos de sofrimento de alunos 
dentro do ambiente acadêmico. 
O Acolher UNESC, nasceu da demanda dos acadêmicos que 
apresentavam seu sofrimento psíquico aos Centros Acadêmicos e ao DCE-Diretório 
Central dos Estudantes, chegando até às coordenações dos cursos que levaram a 
importância do assunto a “Gestão Universitária” no qual acolheu com a preocupação 
de cuidado a saúde mental de nossos estudantes. 
A oferta de um espaço de acolhimento, com escuta qualificada e 
sensibilidade faz parte do objetivo da Universidade de envolver os alunos em uma 
vida acadêmica saudável e em projetos de felicidade. Assim, visando a promoção da 
qualidade de vida, da saúde mental e a prevenção do sofrimento psíquico dos 
acadêmicos, o Programa Acolher surgiu com o objetivo de oferecer cuidado, 
acolhimento, suporte psicológico e emocional, além de auxiliar o acadêmico a refletir 
sobre seu percurso de vida, planejar o futuro e desenvolver habilidades emocionais 
necessárias para lidar com a realidade acadêmica, social e familiar, se mostrando 
como um importante espaço dentro do ambiente acadêmico. O programa é fruto da 
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constante preocupação da Reitoria da UNESC, com o cuidado e a valorização das 
pessoas que vivem o cotidiano da nossa Universidade. 
O programa visa à promoção da qualidade de vida, da saúde mental e a 
prevenção do sofrimento psíquico de nossos acadêmicos e tem por objetivo oferecer 
cuidado, acolhimento, suporte psicológico e emocional, além de auxiliar o acadêmico 
a refletir sobre seu percurso de vida, planejar o futuro, e desenvolver habilidades 
emocionais necessárias para lidar com a realidade acadêmica, social e familiar. 
Como ferramentas de cuidado, poderão ser utilizadas o acolhimento 
pontual e estendido, escuta qualificada, a psicoterapia, as práticas integrativas e 
complementares, grupos reflexivos e grupos operativos, rodas de conversa, palestras, 
oficinas, sendo realizadas na consideração das demandas emergentes. 
O acesso ao serviço poderá se dar por meio de encaminhamento e busca 
espontânea a partir do conhecimento do programa. Os acadêmicos poderão vir 
encaminhados pela PROACAD, SAMA, NUPREVIPS, DCE’S, CA’s, Coordenação de 
cursos, professores, Clínicas Integradas da UNESC, Secretaria da Diversidade, 
Diretoria de Ensino, Assessoria de gabinete/ reitoria e Central do Estudante, bem 
como por suas demandas emergenciais. As demandas se originarão da rede 
institucional, sendo essa interna à UNESC. Os setores que são partes da referência e 
contrarreferência são: SAMA, Nuprevips e Clínicas Integradas da UNESC. 
 
● Abaixo apresenta-se um organograma funcional dos setores e atores 
envolvidos ao programa: 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa Acolher – UNESC - *PAME – Programa de Acolhimento e Mediação dos Estudantes. 
 
Antes de iniciar o atendimento é necessário que o acadêmico passe por 
uma escuta, que será uma entrevista para coletar informações sobre o motivo da 
queixa e para realizar o encaminhamento necessário, considerando a demanda 
apresentada. Neste sentido, o aluno que possuir interesse em ser atendido no 
Programa precisa ir até o local na finalidade de ser acolhido. 
Tendo em vista o cenário da Covid-19, o Programa passou a ser realizado 
em formato diferente, que limitou a presença dos acadêmicos nas dependências do 
Programa Acolher - UNESC. Todas as ações do programa ocorreram no formato 
virtual, porém no ano de 2022, as ações do programa vêm retornando aos poucos sua 
presencialidade. As demandas continuam chegando por meio dos setores 
mencionados acima, no qual fazem contato por telefone ou pelo e-mail do 
acolher@unesc.net. Em seguida, os acadêmicos recebem um e-mail explicativo sobre 
o formato online do acolhimento, seja este individual como em grupo. 
O Acolher conta com quatro ferramentas de cuidado aos estudantes, sendo 
elas nas modalidades individuais ou coletivas. 
• ACOLHIMENTO/ATENDIMENTO INDIVIDUAL, com foco na Psicoterapia 
Breve, que objetiva em curto prazo uma melhora na qualidade de vida dos 
acadêmicos, elegendo uma queixa principal e focando o empenho na sua 
11 
resolução. A especificidade da psicoterapia breve é atingir os objetivos 
terapêuticos em um prazo bem mais curto de tempo. 
• CAMINHOS DO ACOLHIMENTO: Grupos Psicoterápicos - Desatando Nós, os 
Nós dentro de Nós, encontro estes que possibilitam trocas e vivencias entre os 
acadêmicos. Destacamos também a atividade. 
• NATUREZAS DO ACOLHIMENTO, que são encontros grupais com as turmas 
que nos solicitam por demandas especificas voltadas aos seus entornos em 
sala de aula. E por fim, o DIÁLOGOS ACOLHEDORES, que são ações 
Psicossociais em grupo, que trabalham temas mais emergentes e específicos 
relacionados a vida acadêmica e o cotidiano das demandas de nossos 
estudantes. 
 
 
3.2. Filosofia ou missão da instituição 
 
A missão da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) é "Educar, 
por meio do ensino, pesquisa e extensão, para promover a qualidade e a 
sustentabilidade do ambiente de vida". 
A Visão de Futuro é "Ser reconhecida como uma Universidade Comunitária, 
de excelência na formação profissional e ética do cidadão, na produção de 
conhecimentos científicos e tecnológicos com compromisso socioambiental". 
 
3.3. Objetivos 
 
3.3.1. Geral 
 
O objetivo geral do Programa Acolher é: 
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● Cuidar da saúde psicológica e emocional do acadêmico tendo em vista a 
promoção e prevenção da saúde mental. 
 
3.3.2. Específicos 
 
Já com relação aos objetivos específicos do Programa Acolher temos: 
● Acolher, orientar e aconselhar os estudantes no enfrentamento das dificuldades 
emocionais, por meio de atendimentos breves e pontuais, quando for o caso; 
● Garantir ao estudante espaço de escuta, acolhimento e manejo de situações 
estressoras vivenciadas no contexto acadêmico; 
● Propiciar um espaço físico e simbólico em que o acadêmico possa ter suporte 
psicológico em situações psicossociais diante de conflitos vivenciados na vida 
pessoal e universitária; 
● Realizar grupos reflexivos e oficinas a partir da demanda emergente. 
● Desenvolver habilidades de autocuidado e autoconhecimento por meio da 
psicoeducação, fortalecendo os fatores protetivos e proporcionando saúde 
mental; 
● Promover a saúde mental no campus através de atividades, ações, palestras e 
rodas de conversas que abordem a temática; 
● Realizar psicoterapias breves através da aplicação sistematizada e controlada 
de métodos e técnicas psicológicas; 
● Assessorar os docentes e colaboradores da Universidade, de modo a favorecer 
a relação dos acadêmicos com os docentes e demais colaboradores da 
instituição UNESC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
3.4. Organograma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
Funcionalidade do Programa Acolher – UNESC: 
Conforme necessidade e demanda, os alunos poderão ser encaminhados para as 
seguintes redes: 
15 
 
 
Ações que acontecerão no Programa Acolher – UNESC: 
 
3.5. Recursos humanos e materiais 
 
3.5.1. Recursos humanos 
 
A Equipe é composta no Programa Acolher – UNESC, da seguinte forma: 
 
Equipe do Programa Acolher - UNESC 
Profissionais Quantidade 
Estagiários(as) de 
Psicologia Social B 
5 
Estágios(as) Fixos(as) 2 
Psicólogas fixas 2 
Coordenador do 
Programa 
1 
Psicólogos(as) residentes 12 
 
 
3.5.2. Recursos materiais e ambientais 
 
Recursos Materiais disponíveis dentro do Programa Acolher – UNESC: 
 
Utensílios dentro do setor 
Materiais Quantidade 
Notebook 20 
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16 
Impressora 1 
Scanner 1 
Bebedouro 1 
Armário 3 
Computador 2 
Poltrona 4 
Cadeira 4 
Mesa de suporte, sala de 
acolhimento 
2 
Celular 1 
Projetor 1 
Tablets 20 
Telefone fixo 1 
Ar-condicionado 4 
 
3.5.3. Rotina do acolher e local e estrutura: 
 
Relacionada a rotina do Programa Acolher, os atendimentos são de 
segunda a sexta-feira das 08h às 12h e das 13h às 21h. 
 
 
 
17 
 
3.5.4. Formas de contato do programa acolher – UNESC 
 
Atendimentos: Segunda a Sexta-feira das 08h às 12h e das 13h às 21h 
Local: Ao lado da Central do estudante – CENTAC - Contato: 3431 4534 
E-mail: acolher@unesc.net para fins individuais e acolhergrupos@uensc.net 
finalidade grupos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
4.1. A psicologia social 
 
O campo da Psicologia Social constitui-se, na atualidade, num instigante 
território problematizador dos modelos e métodos das Ciências Humanas. Não 
propomos que um ou outro método, um ou outro modelo, poderá mostrar-se, a partir 
desta problematização, mais eficaz na configuração desse campo. Não se trata de 
irmos em direção a um modelo ou método mais privilegiado. O que queremos salientar 
é que, na contemporaneidade, o encontro do psicológico e do social é um território 
fértil para constituir-se em algo assim como um laboratório para a produção em 
Ciências Humanas. Talvez não pequemos por exagero se dissermos que, no século 
XX, cada vez mais o social foi em direção ao psicológico. (MANDELBAUM, 2011) 
Atualmente, há bastante consenso de que a Psicologia Social como 
disciplina científica possui uma especificidade, não pelo seu objeto de estudo, mas 
antes de tudo por suas abordagens teóricas que articulam aspectos estruturais e 
aspectos subjetivos e integram explicações psicológicas e sociológicas. Como tal, a 
Psicologia Social apresenta-se como um campo de interseçãoo entre a Psicologia e a 
sociologia, no qual encontramos teorias procedentes tanto da Psicologia como da 
sociologia. Esta especificidade da Psicologia Social causa uma tensão interna à 
disciplina, entre o que se convencionou chamar Psicologia Social Psicológica e 
Psicologia Social sociológica. (STRALEN, 2005) 
A situação modificou-se com o surgimento de novas tarefas, principalmente 
em programas sociais e educacionais, nos quais tanto psicólogos (sociais) como 
outros profissionais (assistentes sociais, sociólogos, pedagogos, etc.) têm-se 
inseridos. Estas tarefas compartilhadas com outras profissões tendem a promover 
uma perda de trocabilidade de psicólogos profissionais entre si e uma pressão pela 
especialização, ao lado da competição com os outros profissionais. (STRALEN, 2005) 
A psicologia é usualmente definida como ciência do comportamento 
humano e a psicologia social como aquele ramo dessa ciência que lida com a 
interação humana (GERGEN, 2008). Desde o seu surgimento ela tem contribuído para 
o entendimento do indivíduo e suas relações com a sociedade, buscando 
instrumentalizar as pessoas para que pudessem compreender o contexto social a que 
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19 
pertencem, os constructos sociais, os comportamentos e dessa forma romper com as 
amarras da opressão e da desigualdade social (ALMEIDA, 2018). 
De acordo com Lane (2017) o enfoque da Psicologia Social é estudar a 
constituição do sujeito no que ele é influenciado socialmente. E isto acontece desde o 
momento em que nascemos, ou mesmo antes do nascimento, enquanto condições 
históricas que deram origem à uma família, à qual convive com certas pessoas, que 
sobrevivem trabalhando em determinadas atividades, as quais já influenciam na 
maneira de encarar e cuidar da gravidez e no que significa ter um filho. 
Recentemente, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou a 
Resolução número 3, de 16 de março de 2022, que institui condições para concessão 
e registro de psicólogas e psicólogos especialistas e reconhece 13 áreas de 
especialidades profissionais da Psicologia, dentre elas a Psicologia Social. Segundo 
o CFP (2022 s.p), “a Psicologia Social é a área de atuação profissional da psicologia 
referente à influência do meio social em fenômenos psicológicos e do modo como 
dimensões psíquicas subjetivas interferem socialmente”. 
O Psicólogo, dentro de suas especificidades profissionais, atua no âmbito 
da educação, saúde, lazer, trabalho, segurança, justiça, comunidades e comunicação 
com o objetivo de promover, em seu trabalho, o respeito à dignidade e integridade do 
ser humano (CFP, 1992). 
Lane (1981) propõe que a Psicologia Social pode ser um meio para realizar 
transformações em nossa sociedade, além de uma forma de produção de 
conhecimento sobre o ser humano. Segundo a autora, essa transformação social 
levaria as pessoas a romperem com práticas sociais que favoreçam a desigualdade. 
Ao refletirmos sobre o lugar que a psicologia social ocupa na sociedade, acaba 
surgindo uma questão polêmica: quando o comportamento se torna social? Para 
responder essa pergunta, podemos recorrer ao que sustenta Lane (2017), ao afirmar 
que cada ser humano tem suas peculiaridades. Sendo assim, por exemplo, como não 
existem duas árvores iguais não existem dois organismos iguais. Sendo assim, 
mesmo no caso de gêmeos que são geneticamente iguais, têm subjetividades 
diferentes, posto que, suas primeiras interações com o ambiente acabam provocando 
diferenças entre eles. 
 
 
20 
4.2. Breve histórico da psicologia social no mundo 
 
Conforme Almeida (2018), a Psicologia Social recebeu influênciasno 
decorrer do tempo de outras áreas como a sociologia, filosofia, antropologia, dentre 
outras, para que se firmasse como uma disciplina independente. Assim, desde o seu 
surgimento ela tem contribuído para o entendimento do indivíduo e suas relações com 
a sociedade, buscando instrumentalizar as pessoas para que pudessem compreender 
o contexto social a que pertencem, os constructos sociais, os comportamentos e 
dessa forma romper com as amarras da opressão e da desigualdade social 
(ALMEIDA, 2018). 
De acordo com Lane (1981), o início da Psicologia Social se deu no início 
do século XIX, sendo o filósofo francês Augusto Conte, considerado o pai desta 
ciência em primeiro momento. Para a autora, a Psicologia Social seria subproduto da 
Sociologia e da Moral, sendo encarregada em dizer como o sujeito poderia ser e como 
se tornava mediante a sociedade em que vivia. No entanto, só após a Primeira Guerra 
Mundial, por volta de 1920, é que esse ramo se desenvolveria como estudo científico 
e sistemático, sustenta Lane (1981). Ela discorre que em um mundo abalado por 
crises e conflitos, os pesquisadores encontraram um campo a ser amplamente 
estudado, visando descobrir uma maneira de preservar os valores de liberdade e os 
direitos humanos numa sociedade tensa e arregimentada. 
A psicologia social sociológica, segundo Stephan e Stephan (1985) tem 
como foco o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua 
participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive. 
Sobre a história da Psicologia Social, muito se fala nos Estados Unidos e 
no advento da psicologia social ocorrido no período do pós-guerra. Segundo Lane 
(1994), o que deflagrou a sistematização do estudo de fenômenos psicossociais foi o 
contexto histórico e social vivido após a Primeira Guerra Mundial, o qual impulsionou 
a necessidade de compreender as crises presentes para permitir a reconstrução e 
preservação das sociedades, além de criar ou alterar atitudes a fim de garantir e 
aumentar a produtividade do grupo. 
Após um período de otimismo, a Psicologia Social entrou em declínio e 
passou por um momento chamado de “crise da psicologia social” (LANE, 1981). A 
autora acrescenta ainda que: 
 
21 
Esta crise se deu principalmente pela falta de conhecimento prático das 
pesquisas, muitos resultados que se contradiziam e nenhuma solução 
concreta para os problemas enfrentados pelos países. Críticas foram feitas 
aos psicólogos norte-americanos devido ao caráter ideológico dos seus 
trabalhos que eram reproduzidos em países da América Latina sem levar em 
conta as características próprias desses países. Conhecimentos dos Estados 
Unidos eram reproduzidos noutros lugares, usavam técnicas e conceitos que 
não se aplicavam plenamente aos locais em questão. Como escreveu a 
psicóloga entrevistada neste presente trabalho, a psicologia tradicional era 
descontextualizada e limitada. Obviamente os resultados seriam duvidosos e 
inúteis (LANE, 1981, p.78). 
 
No Brasil, bem como na América Latina em geral, sua chegada foi 
demarcada por um período de rupturas. O desenvolvimento da psicologia social em 
nosso país passou por grandes transformações, sendo esta, produto de um conjunto 
de determinações históricas, as quais culminaram na organização de ideias que 
fundamentaram e possibilitaram seu estudo científico e sistemático, além do seu 
desdobramento até os dias de hoje (GOLÇALVES; YAMAMOTO, 2015). Nesse 
sentido, é importante entender como foi o histórico da Psicologia Social no Brasil. 
 
4.3. História da psicologia social no Brasil 
 
No Brasil assim como em quase toda a América Latina, nas décadas de 
1960 e 1970, a psicologia social seguia um rumo muito próximo à forma de psicologia 
social importada dos Estados Unidos (BERNARDES, 2013). 
Lane (1981) explica que muitas das maiores influências da psicologia social 
no país eram de origem norte-americana, posto que cientistas e professores iam se 
aperfeiçoar no exterior nessa época, devido à falta de produção nacional. Lane (1981, 
p. 80) menciona que com o passar do tempo, esta Psicologia Social continuou sendo 
ensinada, com pequenas reformulações devido a novas pesquisas, nos cursos de 
Psicologia, criados a partir de 1962, sem grandes alterações. 
Atualmente no Brasil, há a Associação Brasileira de Psicologia Social 
(ABRAPSO). Conforme Bernardes (2013), a ABRAPSO surgiu em 1980 no Brasil 
através da mão de alguns pesquisadores, dentre tantos outros, Silvia Lane. A 
ABRAPSO constitui-se em importante espaço de intercâmbio e posicionamento crítico 
frente a perspectivas naturalizantes e a-históricas de produção de conhecimento e 
intervenção política em nossa sociedade. A ABRAPSO é composta por profissionais 
(pesquisadores, psicólogos, militantes, gestores públicos) e estudantes (em processo 
de graduação ou pós-graduação), que, por meio do ensino, investigação, aplicação 
22 
ou difusão, contribuem para o desenvolvimento da Psicologia Social no Brasil 
(ABRAPSO, 2022). 
A ABRAPSO promove, ministra, realiza, organiza, assiste, incentiva e 
participa de atividades técnico-científicas, tais como: congressos, cursos, palestras, 
seminários, debates, conferências e reuniões, promove a edição e publicação de 
trabalhos de interesse para o desenvolvimento da Psicologia Social, mantém relações 
institucionais de âmbito nacional e internacional, visando a cooperação com entidades 
afins e manifesta-se publicamente em relação a problemas sociais, com vistas à 
promoção da justiça social. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA SOCIAL, 
2020). 
 
4.4. Psicólogo e a psicologia social 
 
Em 17 de outubro de 1992, o Conselho Federal de Psicologia apresentou 
ao Ministério do Trabalho sua contribuição para integrar o Catálogo Brasileiro de 
Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho. O CBO apresenta as atribuições 
profissionais da psicóloga e do psicólogo no Brasil. A(o) psicóloga(o), dentro das suas 
atribuições profissionais, pode atuar no âmbito da educação, saúde, lazer, trabalho, 
segurança, Justiça, comunidades e comunicação com o objetivo de promover, em seu 
trabalho, o respeito à dignidade e integridade do ser humano. 
Para o CFP (1992), o Psicólogo Social é aquele que entende o sujeito 
desde uma perspectiva histórica considerando a permanente integração entre 
indivíduo e o social. Neste sentido, operar como psicólogo social significa desenvolver 
um trabalho desde esta perspectiva de homem e da sociedade, possibilitando atuar 
em qualquer área da Psicologia. 
Entre as atribuições do Psicólogo Social, segundo o CFP (1992), tem-se: 
• Promove estudos sobre características psicossociais de grupos 
étnicos, religiosos, classes e segmentos sociais nacionais, culturais, intra e 
interculturais. 
• Atua junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no 
diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, 
no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança. 
• Assessora órgãos públicos e particulares, organizações de objetivos 
políticos ou comunitários, na elaboração e implementação de programas de 
mudança de caráter social e técnico, em situações planejadas ou não. 
• Atua junto aos meios de comunicação, assessorando quanto aos 
aspectos psicológicos nas técnicas de comunicação e propaganda. 
• Pesquisa, analisa e estuda variáveis psicológicas que influenciam o 
comportamento do consumidor. 
23 
Além disso, o psicólogo social também pode atuar no planejamento e na 
execução de programas sociais, na comunicação e divulgação de temas envolvendo 
a Psicologia Social, e por fim, desenvolver estudos e pesquisas científicas e 
acadêmicas no âmbito da Psicologia Social. (CONSELHO FEDERAL DE 
PSICOLOGIA, 1992). 
Para colocar em prática as diversas atribuições, percebe-se que o 
profissional de psicologia precisa ter conhecimentos variados sobre políticas públicas, 
movimentos sociais, saber trabalhar em equipemultiprofissional, entre outros temas. 
 
4.5. Saúde mental no contexto acadêmico 
 
A OMS define o conceito de saúde como um “estado de completo bem-
estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade” 
(World Health Organization, 2005, p. 2). Além disso, afirma que a maioria das doenças 
mentais e físicas sofre influência de uma combinação de fatores biológicos, 
psicológicos e sociais. Logo, saúde mental, física e social se encontram interligadas, 
ficando cada vez mais evidente que a saúde mental é indispensável ao bem-estar dos 
indivíduos e necessita de atenção. Com base nisso, considera também que a saúde 
mental, além da ausência de transtorno mental, pode ser definida como um estado de 
bem-estar no qual o indivíduo consegue exercer seu potencial, lidar com o estresse 
normal da vida, trabalhar e exercer a vida social. 
A preocupação com a saúde mental do estudante universitário surgiu nos 
Estados Unidos no início do século XX, a partir do reconhecimento de que os 
universitários passam por uma fase naturalmente vulnerável, do ponto de vista 
psicológico, e de que a responsabilidade em os ajudar nesse momento, passa a ser 
uma das obrigações da instituição em que estão inseridos. (Loreto, 1965; Reifler, 
Liptzin, & Hill, 1969). 
De acordo com Freitas (2017), os estudantes de graduação também têm 
sua saúde e bem-estar prejudicados pela falta de equilíbrio entre a esfera acadêmica 
e a da vida não acadêmica, pois logo ao saírem do ensino médio, se deparam com 
uma realidade de vida muito diferente do que estavam acostumados, e em 
consequência, muitos não conseguem se ater às mudanças. 
A visibilidade dada pela imprensa a casos de suicídio e surtos psicóticos 
ocorridos com estudantes universitários, alguns dentro dos próprios campi das 
24 
universidades, tem despertado um intenso debate sobre o papel e a responsabilidade 
das instituições de ensino superior (IES) na promoção e manutenção da saúde mental 
do seu corpo discente. A vida acadêmica, reconhecida como um momento de 
transição, amadurecimento, ganho de autonomia, estabelecimento de vínculos 
afetivos e de formação profissional, também tem sido descrita como período de 
elevado estresse e de risco potencial para o aparecimento de diversos tipos de 
transtornos mentais (PEDRELLI et al., 2015; LAMBERT; MOURA, 2020). 
Para Hahn, Ferraz e Giglio (1999) a preocupação com a saúde mental e 
bem-estar do estudante universitário apresenta-se no Brasil desde a década de 1950, 
com aumento considerável de publicações após o ano de 1975. No entanto, os 
serviços voltados para a saúde do estudante universitário eram precários e focados 
na saúde física (FIGUEIREDO; OLIVEIRA, 1995), carecendo de “ações de promoção 
na área de saúde mental comunitária, permitindo um trabalho com visão 
multidisciplinar que possibilita a atuação de diferentes profissionais na área de saúde 
e educação” (HAHN; FERRAZ; GIGLIO, 1999, p. 82). 
 
O conceito de “Saúde Mental” (SM) é amplo, pelo que nem sempre é fácil a 
sua definição, e muito menos a identificação daquilo que a determina. No 
entanto, da mesma forma que o conceito de “saúde” se refere a “um estado 
de completo bem-estar físico, psíquico e social, e não apenas a ausência de 
doença ou enfermidade”, também a SM se refere a algo mais do que apenas 
a ausência de perturbação mental. Neste sentido, tem sido cada vez mais 
entendido como o produto de múltiplas e complexas interações, que incluem 
fatores biológicos, psicológicos e sociais (ALVES; RODRIGUES, 2010, p. 
128). 
 
Em 2020 o Brasil se deparou com a conjuntura imposta pela pandemia da 
Covid-19, impossibilitando os jovens de manterem modos de vidas habituais, o que 
ocasionou impacto negativo na saúde mental do estudante universitário (OLIVEIRA et 
al.., 2021). De acordo com Schmidt et al. (2020), o distanciamento social, principal 
medida utilizada para reduzir a propagação do vírus, poderia ocasionar o 
aparecimento de sintomas psicológicos, tais como: medo de ser acometido pela 
doença; solidão, desesperança, angústia, sensação de abandono, alterações do sono 
e ideação suicida. Esse cenário potencializou o surgimento de quadros de estresse, 
ansiedade e depressão (SCHMIDT et al., 2020; MAIA; DIAS, 2020; SILVA; ROSA, 
2021), exigindo medidas protetivas, mormente por parte da Educação. 
 
25 
4.6. Acolher 
 
O "acolhimento" significa a humanização do atendimento, o que pressupõe 
a garantia de acesso a todas as pessoas ao seu direito fundamental à saúde. Diz 
respeito, ainda, à escuta do sujeito acolhido deve acontecer de forma qualificada, 
contribuindo para a sua potência de agir e corresponsabilidade quanto às situações 
dificuldades encontradas no seu cotidiano. Por consequência, o Acolhimento deve 
garantir a resolubilidade que é o objetivo final do trabalho em saúde, resolver 
efetivamente o problema do usuário. A responsabilização para com o problema de 
saúde vai além do atendimento propriamente dito, diz respeito também ao vínculo 
necessário entre o serviço e a população usuária. (SOLLA, 2005). 
Para Carvalho e Campos (2000), acolhimento é um arranjo tecnológico que 
busca garantir acesso aos usuários com o objetivo de escutar todos os pacientes, 
resolver os problemas mais simples e/ou referenciá-los se necessário. A acolhida 
consiste na abertura dos serviços para a demanda e a responsabilização por todos os 
problemas de saúde de uma região. Prevê plasticidade, que é a capacidade de um 
serviço adaptar técnicas e combinar atividades de modo a melhor respondê-los, 
adequando-os a recursos escassos e aspectos sociais, culturais e econômicos, 
presentes na vida diária. Ao sentir-se acolhida, a população procura, além dos seus 
limites geográficos, serviços receptivos e resolutivos. 
Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), 
que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para 
fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma 
postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no 
reconhecimento do seu protagonismo, no processo de saúde e adoecimento, e na 
responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de 
saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que 
procuram os serviços de saúde. (BVS, 2008). 
O acolhimento surge na base das propostas de reorientação da atenção à 
saúde. Tem sido analisado como processo e estratégia fundamental na reorganização 
da assistência em diversos serviços de saúde, buscando a inversão do modelo tecno-
assistencial de modo a contemplar o princípio da universalidade no atendimento e a 
reorganização do processo de trabalho. Trata-se de um dispositivo que vai muito além 
26 
da simples recepção do usuário numa unidade de saúde, considerando toda a 
situação de atenção a partir de sua entrada no sistema. (HENNINGTON, 2005). 
Matumoto (1998), faz algumas considerações sobre o significado de 
acolhimento: 
O significado de acolhimento como recepção nos leva a pensar em ato, mas 
o acolhimento não é apenas o ato de receber, e não ocorre apenas na 
recepção da unidade de saúde, é um processo que deve ser realizado por 
todos os trabalhadores de saúde e em todos os setores da unidade. As 
palavras atenção e consideração levam a pensar em um atendimento mais 
humanizado. [...] o significado do verbo acolher dá uma ideia da ação do 
acolhimento, ou seja, atender, receber dando crédito àquilo que o outro traz, 
ouvindo-o e considerando sua queixa como algo digno de atenção. A 
tradução abrigar-se, hospedar-se, recolher-se demonstra que o processo de 
acolhimento implica em trazer para dentro de si mesmo, trazê-lo para dentro 
da unidade de saúde, implicando em relações de aproximação das pessoas 
(p.11). 
 
O Programa Acolher – UNESC visa acolher o aluno que está passando por 
dificuldades emocionais, assim como, promovera prevenção ao adoecimento mental, 
essas ações são executadas por meio de grupos de apoio, psicoterapia, palestras, 
rodas de conversa, entre outros. 
 
5. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES 
 
 
 
 
 
Atividades 
AGO SET OUT NOV DEZ 
Reunião para escolha do 
Local de Estágio e 
Professor Orientador 
X 
Elaboração do projeto X X 
Entrega do projeto X 
Desenvolvimento das 
atividades 
X X X X 
Construção do relatório X X 
Encerramento das 
atividades 
 X 
Entrega do relatório X 
Fonte: Elaborado pela pesquisadora, 2023 
 
 
Meses 
 
27 
6. RELATO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS 
 
6.1. Grupo Psicoterapêutico Acolher – Caminhos do Acolhimento – Desatando 
Nós, os Nós dentro de Nós. 
 
 Os grupos psicoterapêuticos desempenham um papel fundamental na vida 
acadêmica, proporcionando um espaço seguro para os participantes lidarem com 
desafios emocionais e psicológicos associados à jornada e estadia na caminhada 
universitária. Ao compartilhar experiências e enfrentar questões comuns, os 
estudantes podem desenvolver habilidades emocionais essenciais que influenciam 
positivamente seu desempenho acadêmico. 
 A importância desses grupos reside na capacidade de abordar ansiedades 
relacionadas a vários aspectos de suas vidas, pressões acadêmicas e transições 
sobre ciclos de vida. Ao fornecer um ambiente de apoio, os participantes podem 
aprender estratégias de enfrentamento saudáveis, promovendo o equilíbrio emocional 
e a resiliência diante dos desafios acadêmicos. Além disso, os grupos 
psicoterapêuticos facilitam a construção de redes de apoio entre os estudantes, 
promovendo a compreensão mútua e a redução do estigma associado à saúde 
mental. Essa conexão social fortalece o senso de pertencimento e contribui para um 
ambiente acadêmico mais inclusivo e solidário. 
 Neste sentido, a participação em grupos psicoterapêuticos pode ser uma 
peça-chave para melhorar a saúde mental dos estudantes, impactando positivamente 
sua experiência acadêmica, promovendo o bem-estar emocional e fortalecendo as 
habilidades necessárias para enfrentar os desafios educacionais. 
Durante o segundo semestre de 2023, entre os meses de agosto a 
dezembro, foram realizadas as atividades do Estágio Social B. Estas atividades foram 
desenvolvidas em parceria com a Instituição que acolheu os estagiários do curso de 
Psicologia (UNESC). O Grupo Psicoterapêutico Acolher – Caminhos do Acolhimento 
engloba os Grupos Psicoterápicos - Desatando Nós, os Nós dentro de Nós, encontro 
estes que possibilitam trocas e vivencias entre os acadêmicos. 
A partir desses encontros, a estagiária pode observar e participar dos 
grupos, desde a preparação de roteiros, divulgação e auxiliando a psicóloga 
mediadora durante todo o processo, contribuindo de forma positiva. Ao contrário da 
psicoterapia individual, o terapeuta no grupo está situado lado a lado e no meio dos 
28 
pacientes. É, também, membro do grupo. Precisa ter não só a experiência do analista, 
mas também a presença de espírito e a coragem de colocar em jogo toda sua 
personalidade no momento preciso para preencher o âmbito terapêutico com calor, 
empatia e expansão emotiva (MORENO, 1974). 
Entre os dias 02 de agosto a 28 de agosto, aconteceu o Primeiro encontro 
do segundo semestre de 2023 e houve a participação de 3 acadêmicos. A psicóloga 
mediadora se apresentou e também apresentou a nova estagiária de Psicologia 
Social, que em alguns momentos pode auxiliar os integrantes do grupo. Assim, houve 
uma breve apresentação dos integrantes. A mediadora solicitou ao grupo que a 
atualizassem sobre as férias dos mesmos. Ouviu-se um sobre E., que permaneceu 
com a câmera fechada, mas abrindo o microfone algumas vezes. K. contou sobre 
como está acontecendo seu processo de diagnósticos, sobre a superdotação, o 
TDAH, o espectro autista e a bipolaridade. Esse participante, em especial, deixou em 
evidência o quanto os diagnósticos são importantes para ele. O diagnóstico é um 
ótimo recurso para que os profissionais encontrem um norte para lidar com os sinais 
e sintomas, mas o ser humano precisa ter cuidado para não resumir a sua existência 
a um laudo. De acordo com Cunha (1996), a palavra diagnóstico se origina de 
diagnose, no grego diagnôsis, e remete a ações de reconhecer, discernir, distinguir, 
separar, o que coaduna com a proposta de se guiar em investidas teóricas e também 
clínicas pelos imperativos científicos - olhar, constatar, diferenciar, reduzir para melhor 
investigar, determinar e olhar repetidas vezes para comprovar. 
Aproveitando as oportunidades, falou-se sobre o tema “Compulsão 
Alimentar”, que foi um ponto importante para a D., que deixou a par da sua ansiedade, 
que lhe gera aflição e transtornos em sua vida cotidiana por conta disso. A participante 
usou termos extremistas para se referir aos alimentos, como “nunca mais comer tal 
coisa”, “isso é proibido comer”, quando o ideal seria praticar a redução, e não cortar 
os alimentos de vez da sua vida. 
A diferença entre sentir fome e sentir vontade de comer também foi 
colocada em pauta. Os participantes, aparentemente, tomaram consciência sobre 
esses conceitos. “Você tem fome do quê?”. A mediadora sugeriu que a conversa sobre 
“Compulsão Alimentar” continuasse no próximo encontro e os membros presentes no 
grupo aceitaram. Na categorização atual, o Transtorno de Compulsão Alimentar se 
caracteriza pela ingestão, em um período de duas horas, de uma quantidade de 
alimentos maior do que outras pessoas consumiriam em circunstâncias análogas. 
29 
Durante os episódios de compulsão, o indivíduo come mais rápido do que o normal e 
até sentir-se “desconfortavelmente cheio” (APA, 2014, p. 350), mesmo não estando 
fisicamente com fome. 
No segundo encontro, que ocorreu entre 04 de setembro a 25 de 
setembro, duas acadêmicas participaram, sendo que uma delas estava participando 
pela primeira vez. A psicóloga mediadora fez uma introdução, apresentou a nova 
estagiária de Psicologia Social e também discutiu as normas que regem os encontros. 
A primeira participante, L., apresentou-se e ao decorrer do encontro compartilhou suas 
preocupações, principalmente em relação à ansiedade, sendo interativa em todos os 
momentos possíveis. A segunda participante, J., contribuiu ao contextualizar sua vida 
e, em seguida, compartilhou como a ansiedade e a compulsão alimentar 
desempenham um papel significativo em seu cotidiano. Ambas participantes 
mostraram um bom nível de participação e receptividade, fazendo com que o encontro 
ocorresse de forma tranquila e bastante edificante. À medida que a sessão se 
aproximava do seu encerramento, tanto a psicóloga mediadora quanto a estagiária 
enriqueceram o diálogo ao compartilharem suas experiências pessoais relacionadas 
ao tema em discussão. Abordaram questões como a compulsão alimentar e a 
ansiedade, destacando como esses aspectos impactam significativamente suas 
próprias vidas. 
No período de 02 a 30 de outubro, devido à ausência de participantes, não 
houve o terceiro encontro na data prevista. No entanto, mantivemos a comunicação 
através do grupo no WhatsApp, onde uma das participantes, L., explicou que não 
poderia estar online devido às suas aulas. A psicóloga mediadora, reconhecendo a 
falta de antecedência na divulgação do evento, pediu desculpas e explicou que uma 
das estratégias é promover a divulgação com três dias de antecedência. Além disso, 
convidamos todos os participantes para o próximo encontro e para participarem das 
atividades relacionadas ao Setembro Amarelo na universidade. No Brasil, o Setembro 
Amarelo foi uma campanha de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015, tendo sido 
uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de 
Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O Brasil manteve o 
mês de setembro e a ideia foi a de promovereventos que abrissem espaço para 
debates sobre suicídio e divulgassem o tema alertando a população sobre a 
importância de sua discussão. Durante o mês da campanha, costuma-se iluminar 
30 
locais públicos com a cor amarela e incentivar a promoção de palestras, eventos, 
programas de rádio e entrevistas sobre o suicídio (PENSO; SENA, 2019). 
A psicóloga mediadora também forneceu os links necessários para o 
próximo encontro, bem como o material preparado pela estagiária de psicologia social. 
Houveram outros dias que, devido à ausência de participantes os encontros 
não aconteceram. No entanto, a divulgação foi feita com antecedência, conforme o 
planejamento. Assim, a psicóloga mediadora e os estagiários de psicologia social 
deram início ao plano de ação com estratégias em relação à divulgação do grupo. 
Enfim, o terceiro encontro aconteceu, e assim iniciou-se com a 
apresentação do grupo, regras e tema. E. compartilhou seu relato pessoal sobre a 
ansiedade, assédio no trabalho e relacionamento abusivo. A estagiária de psicologia 
social também contribuiu com um relato pessoal, sobre o câncer de mama que sua 
mãe teve e como a família é grata ao atendimento que a rede da Unacon forneceu 
naquele momento. 
O quarto encontro aconteceu conforme o esperado e contou com a 
presença de dois acadêmicos. Assuntos sobre diagnósticos foram abordados, 
especialmente sobre o TDAH. Ao decorrer do tempo, outras duas acadêmicas 
participaram do encontro, trazendo seus relatos cotidianos pessoais. O transtorno de 
déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma síndrome psiquiátrica de alta 
prevalência em crianças e adolescentes, apresentando critérios clínicos operacionais 
bem estabelecidos para o seu diagnóstico. Modernamente, a síndrome é subdividida 
em três tipos principais e apresenta uma alta taxa de comorbidades, em especial com 
outros transtornos disruptivos do comportamento. O processo de avaliação 
diagnóstica é abrangente, envolvendo necessariamente a coleta de dados com os 
pais, com a criança e com a escola. O tratamento do TDAH envolve uma abordagem 
múltipla, englobando intervenções psicossociais e psicofarmacológicas, sendo o 
metilfenidato a medicação com maior comprovação de eficácia neste transtorno. 
(Rohde; Barbosa; Tramontina; Polanczyk, 20222). 
 
6.2. Grupo Reflexivo Acolher – Caminhos do Acolhimento - Grupo LGBTQ+ 
 
Durante o segundo semestre de 2023, entre os meses de agosto a 
dezembro, foram realizadas as atividades do Estágio Social B. Estas atividades 
31 
foram desenvolvidas em parceria com a Instituição que acolheu os estagiários do 
curso de Psicologia. 
 Os grupos reflexivos com o público LGBTQI+ desempenham um papel crucial no 
ambiente universitário, proporcionando um espaço inclusivo e de apoio para os 
membros da comunidade acadêmica. Esses grupos têm uma importância 
multifacetada que vai além do aspecto acadêmico, impactando positivamente a vida 
e o bem-estar dos estudantes LGBTQI+. Segue abaixo uma compreensão da 
importância deste grupo considerando a saúde mental deste publico: 
 
 
 
 
 
Apoio emocional e social: 
Em um contexto universitário, onde a 
diversidade é evidente, grupos reflexivos 
oferecem um local para compartilhar 
experiências, desafios e conquistas 
específicos da vivência LGBTQI+. Isso cria 
um ambiente de compreensão mútua e apoio 
emocional, fortalecendo o senso de 
pertencimento. 
 
 
 
Empoderamento e visibilidade: 
Grupos reflexivos ajudam a dar visibilidade 
às questões enfrentadas pela comunidade 
LGBTQI+. Ao promover a conscientização e 
a educação, contribuem para a criação de 
um ambiente mais inclusivo, onde todos os 
estudantes se sentem representados e 
respeitados. 
 
 
 
Resposta a desafios específicos: 
 
Muitos membros da comunidade LGBTQI+ 
enfrentam desafios únicos, como 
discriminação e preconceito. Grupos 
reflexivos oferecem um espaço para discutir 
e abordar esses desafios, permitindo que os 
estudantes desenvolvam estratégias de 
enfrentamento e resiliência. 
 
 
Ao proporcionar suporte emocional, os 
grupos reflexivos contribuem para o sucesso 
32 
 
Integração acadêmica: 
acadêmico dos estudantes LGBTQI+. 
Quando se sentem aceitos e apoiados, 
esses estudantes têm maior probabilidade 
de se concentrar em seus estudos e alcançar 
seu potencial acadêmico. 
Fonte: Elaborado pela pesquisadora, 2023 
 
 Por sua vez os grupos reflexivos desempenham um papel vital no mundo 
universitário, promovendo um ambiente inclusivo, apoiando o bem-estar emocional e 
contribuindo para o sucesso acadêmico dos estudantes LGBTQI+. Essas 
comunidades fortalecem a diversidade e enriquecem a experiência educacional para 
todos. 
O grupo LGBT foi organizado para ocorrer online, em encontros quinzenais 
às terças-feiras, das 18h às 19h30. Apesar dos esforços para promover a participação, 
infelizmente, os membros inscritos não compareceram aos encontros. No entanto, 
houve um investimento considerável por parte dos estagiários e da psicóloga 
mediadora na elaboração da divulgação, que incluiu a criação de artes de chamada 
atrativas, bem como na preparação dos roteiros para os encontros. A disponibilidade 
de informações a respeito das minorias populacionais, nesse caso, da população 
LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Queers, 
Intersexuais e Assexuais) e a possibilidade de cruzamentos com demais variáveis em 
bases populacionais é imprescindível para a compreensão das similaridades e 
especificidades da realidade vivenciada por estes grupos, bem como para a criação 
de políticas públicas focalizadas (CARVALHO; BARRETO, 2021) 
Em um determinado momento, registrou-se a participação de um membro; 
no entanto, os estagiários estavam ocupados com outras atividades, o que impactou 
na falta de presença deles nos encontros em que esse membro participou online. Esse 
encontrou aconteceu entre 01 a 31 de outubro de 2023. 
 
6.3. Caminhos do Acolhimento: Colégio UNESC 
 
 Os grupos psicoterapêuticos para crianças desempenham um papel crucial no 
desenvolvimento emocional e social dos pequenos. Inicialmente, a ideia de sessões 
em grupo pode soar desafiadora, mas ao longo do tempo, esses encontros revelam-
se ambientes propícios para a expressão e compreensão das emoções. Em suma, os 
33 
grupos psicoterapêuticos para crianças, representam um campo em constante 
evolução, refletindo a compreensão aprimorada das necessidades emocionais das 
crianças e o compromisso em fornecer intervenções eficazes. Por vezes essas ações 
foram feitas no Colégio UNESC por meio de uma das atividades do Programa Acolher 
– UNESC que dá suporte ao Colégio. 
Destaca-se que são encontros grupais com as turmas que solicitam por demandas 
especificas voltadas aos seus entornos em sala de aula. As atividades ocorreram 
entre os dias 08 de agosto a 28 de novembro de 2023. 
Sendo assim, os encontros ocorreram das 17h30 às 18h30, em uma sala 
especial do Colégio Unesc. Houve a presença da psicóloga Camila e da residente 
Larissa, ambas aplicaram um jogo aos alunos que têm entre 6 e 8 anos de idade, de 
ambos os sexos, selecionados e encaminhados pelas professoras da turma. A 
estagiária de Psicologia Social apresentou-se aos alunos, explicou que era da 
faculdade e que fazia psicologia. Eles também se apresentaram. Após esse momento, 
a psicóloga e a residente aplicaram o jogo, com a finalidade de fazer com que os 
alunos identificassem as emoções. O jogo era de trilha, eles tinham que jogar o dado, 
ler uma pergunta relacionada a emoção, caso respondessem com afirmativas de 
acordo, eles avançaram as casas de acordo com o número sorteado no dado. A turma 
presente mostrou-se muito agitada. Para Smirnov (1969), as emoções e os 
sentimentos se desenvolvem e se modificam, são constitutivos da personalidade e 
permeados por vivências e pela história. O homem deveria sereducado para os 
sentimentos, no fito de desenvolver um posicionamento ante a realidade e construir 
novas formas de agir nela, novos sentimentos e uma nova moral: a moral do homem 
soviético, o sentimento da coletividade e a valorização do trabalho. 
Em um outro encontro, foi abordado o tema sobre autoestima, na qual a 
proposta foi, através de materiais como tesoura, cola, papel A4 e revistas para 
recortes, identificar figuras que houvesse alguma simbologia para si, algo que as 
crianças gostassem, que lembrasse de alguém, que representasse afeto por tal. As 
crianças iniciaram o encontro agitadas e permaneceram assim. Porém, conseguiu-se 
alcançar a proposta. A autoestima se resume à forma com que as pessoas se aceitam 
e valorizam. Pode ser observada na forma com que o indivíduo reage a diferentes 
situações da vida. É entendida no quanto o sujeito está satisfeito em relação a reações 
às situações vividas e como as avalia positiva ou negativamente. Ao avaliá-las 
34 
positivamente, o indivíduo sente-se confiante e com autoestima elevada 
(SCHULTHEISZ; APRILE, 2013). 
Após a discussão sobre o tema da autoestima, onde a ideia era que as 
crianças pudessem refletir sobre frases afirmativas e perguntas colocadas dentro de 
balões cheios de ar, promovendo a interação com os colegas. 
Os papéis contendo as frases foram recortados e inseridos nos balões 
pelos adultos presentes. No início do encontro, as crianças estavam bastante agitadas 
e essa agitação persistiu até o fim. No entanto, conseguiu-se concretizar o objetivo, 
pois houve momentos de diversão em que elas brincaram com os balões, leram as 
frases e participaram de reflexões com os colegas. 
Acompanhados de pipoca e refrigerante, neste encontro, começamos a 
assistir ao filme “Como Treinar o Seu Dragão”. "Como Treinar o seu Dragão" é um 
filme de animação que se passa em um mundo fictício viking e gira em torno da história 
de um jovem viking chamado Soluço e seu desejo de provar a si mesmo como um 
guerreiro para sua tribo. No entanto, ele encontra um dragão ferido chamado 
Banguela e, em vez de matá-lo, eles desenvolvem uma amizade incomum. O filme 
explora a jornada de Soluço e Banguela enquanto eles aprendem a se entender e a 
trabalhar juntos para enfrentar desafios, incluindo a resistência da tribo à coexistência 
com dragões. A história é uma emocionante aventura que aborda temas de amizade, 
aceitação das diferenças e a importância de desafiar preconceitos. Ao longo da série 
de filmes e programas de TV que se seguiram, a relação entre Soluço e Banguela 
cresce e evolui, criando uma história cativante de amizade e superação de obstáculos 
em um mundo cheio de dragões e vikings. 
Conduzidos pelos estagiários de psicologia social, Lucas e Amanda, o 
encontro envolveu atividades relacionadas ao filme assistido nos encontros 
anteriores. Eles desenvolveram uma apresentação que explorou os personagens do 
filme, abordando questões como suas identidades, experiências vivenciadas, tipos de 
relacionamentos mantidos, preferências pessoais, entre outros. Ao final da 
apresentação, as crianças foram convidadas a expressar suas interpretações 
criativas. Eles foram incentivados a desenhar representações dos dragões 
imaginados para cada personagem, usando as cores que mais os cativaram, entre 
outros elementos relevantes. 
Houve um encontro onde as crianças vivenciaram experiências 
relacionadas à nutrição. Uma residente nutricionista apresentou para elas um vídeo 
35 
com animação relacionada a uma garota que descobre os benefícios de cada grupo 
alimentar. Após esse vídeo, a nutricionista disponibilizou algumas frutas cortadas e 
fez com que as crianças experimentassem, provando assim gostos e texturas. 
Buscando trabalhar um pouco com a frustração das crianças do grupo, 
levamos alguns jogos de estímulos para que elas pudessem jogar e brincar, entre os 
jogos selecionados havia o Puxa Puxa Batatinha, Cai não Cai, Lince e Tapa Certo. 
Dividimos as 8 crianças presentes em grupos, enquanto eu e o estagiário Lucas 
monitoramos um grupo, a residente Larissa monitorou outro, sendo que a psicóloga 
Camila estava ausente. 
Durante as conversas acolhedoras, houve um pedido para que os 
estagiários colaborassem na divulgação do Outubro Rosa. O objetivo era promover 
essa ação, difundindo informações sobre o câncer de mama para toda a comunidade 
acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Na etapa final deste estágio, a estagiária relata uma experiência 
enriquecedora. Sentiu-se acolhida e bem-vinda pelos psicólogos, supervisor do 
Programa e outros estagiários. O apoio do professor orientador foi essencial para o 
desempenho da acadêmica ao longo do estágio. A escolha do local baseou-se na 
proximidade com sua residência e em recomendações positivas de colegas do curso 
de Psicologia que já estagiaram ou frequentam o Acolher para psicoterapia. 
A participação da estagiária envolveu várias atividades, como recepcionar 
novos alunos, esclarecer dúvidas sobre o programa, dar suporte à psicóloga nos 
atendimentos online e promover o programa em pontos estratégicos da universidade. 
O estágio em psicologia social no Programa Acolher proporcionou valiosos 
conhecimentos em atendimento grupais, contribuindo para aprimorar sua capacidade 
de escuta e seu posicionamento como futura psicóloga. 
Em síntese, o estágio social foi fundamental para aprimorar habilidades 
técnicas, profissionais e sociais, permitindo o exercício prático de auxiliar o próximo 
respeitando sua singularidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
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9. ANEXOS 
 
Folder de divulgação Grupo Psicoterapêutico 
 
 
 
Folder de divulgação Caminhos do Acolhimento: Grupo Reflexivo 
 
 
 
42 
Folder de divulgação Outubro Rosa

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