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1. Análise cinesiológica e biomecânica dos exercícios para coluna A correta prescrição de exercícios de força para os músculos da coluna é muito importante para os profissionais da Educação Física. Saber diferenciar cada uma das variações dos diferentes exercícios, como também os músculos solicitados e as sobrecargas articulares, é imprescindível para quem trabalha nessa área. 2. Treinamento excêntrico O treinamento de caráter excêntrico é executado utilizando exercícios com predominância e maior estímulo da fase excêntrica do movimento. Esse tipo de treinamento, portanto, utiliza uma metodologia que prioriza as ações excêntricas. Essas ações têm características próprias, como maior produção de força quando realizadas. Esse e outros aspectos geram, cronicamente, maiores adaptações do que os demais tipos de treinamento. Portanto, essas respostas associadas ao treinamento excêntrico produzem grande impacto positivo no desempenho motor, também promovendo a prevenção de lesões. 3. Análise cinesiológica e biomecânica dos exercícios para joelho e tornozelo As articulações dos joelhos são formadas pelas extremidades do fêmur e da tíbia e pela patela. Os joelhos têm ligamentos que estabilizam a articulação, como também amortecem os impactos sobre as cartilagens. Existem potentes músculos que cruzam essas articulações para a realização dos movimentos de flexão, extensão e rotações lateral e medial com os joelhos flexionados. A correta prescrição de exercícios de força para joelhos e tornozelos é muito importante para os profissionais de educação física. Saber diferenciar cada uma das variações, como também os músculos solicitados e as sobrecargas articulares, é imprescindível para quem trabalha nessa área. 4. Análise cinesiológica e biomecânica dos exercícios para quadril A articulação do quadril possibilita uma gama muito grande de movimentos. Essa artigulação goza de uma grande estabilidade devido aos seus potentes ligamentos e músculos. Um quadril saudável possibilita uma independência muito grande ao indivíduo. O treinamento de força deve conter exercícios que mobilizem essa articulação em todos os seus graus de liberdade. O professor deverá ter um correto entendimento biomecânico e cinesiológico dos movimentos realizados por essa articulação. 8. Análise cinesiológica e biomecânica dos exercícios para ombro e braços A correta prescrição de exercícios de força para ombros e braços é de extrema importância para os profissionais da Educação Física. Saber diferenciar as suas variações, bem como os músculos solicitados e as sobrecargas articulares, é imprescindível para os que trabalham com essa área. É imprescindível ao profissional de Educação Física o conhecimento aprofundado a respeito da mecânica externa, das variações mecânicas no movimento e das alterações na intensidade do sinal eletromiográfico. 9. Periodização do treinamento de força A variação programada e a organização no volume e na intensidade de um treinamento são conhecidas como periodização. Ela pode ser realizada para diversas variáveis que compõem um treinamento físico. A periodização é necessária para obter ganhos em força e potência com a progressão no decorrer do programa de treinamento, havendo um número infinito de diversidades e possibilidades de planejamento de um treinamento de força. Ela pode ser buscada em curto, médio e longo prazos, sempre respeitando todos os princípios do treinamento de força. 10. Análise cinesiológica e biomecânica dos exercícios para peito e costas A correta prescrição de exercícios de força para peito e costas é muito importante para os profissionais de Educação Física. Para quem trabalha na área, é imprescindível reconhecer cada uma das variações, saber os músculos solicitados e identificar sobrecargas articulares. Ao realizar exercícios para o grupo muscular peito, dificilmente consegue-se isolar esse músculo. Na maioria das vezes, o que ocorre é o trabalho conjunto com outros grupos musculares, nesse caso, as costas.. 11. Treinamento de força aplicado à saúde Na medida em que os anos passam e as pesquisas na área do exercício físico evoluem, o treinamento de força ganha mais reconhecimento como uma estratégia de prevenção e reabilitação para uma série de doenças. Pessoas saudáveis podem se beneficiar dessa modalidade para a melhora da composição corporal e a promoção de saúde, uma vez que seus efeitos relacionados a diversos fatores de risco para doenças cardiometabólicas são reconhecidos. Por outro lado, populações especiais, como idosos, cardiopatas, diabéticos, obesos e portadores de câncer, podem utilizar exercícios de força como uma forma de tratamento dessas condições e para auxiliar na melhora da qualidade de vida. Desse modo, os programas de treinamento têm particularidades e cuidados específicos conforme com a população a que são direcionados. Portanto, devem ser periodizados de acordo com a condição da doença e a individualidade de cada paciente. 12. Análise mecânica dos exercícios de força O conhecimento a respeito da ação das forças sobre o corpo humano e das diferenças em relação à sobrecarga imposta nos aparelhos, pesos livres e cabos guiados é de extrema importância para o profissional da Educação Física. Assim, saber prescrever exercícios e quais movimentos podem aumentar ou diminuir a sobrecarga sobre as estruturas corporais de seus alunos é fundamental para um professor de Educação Física. 13. Adaptações morfológicas ao treinamento de força Exercícios de caráter de força, quando realizados de forma regular, promovem diversos tipos de adaptações no tecido muscular. Cada sessão de treinamento pode gerar estímulos, que ativam vias de sinalização, promovendo respostas agudas e, cronicamente, induzindo adaptações. Dentre as alterações morfológicas crônicas em resposta ao treinamento de força, o aumento no tamanho das fibras e, consequentemente, no tamanho do músculo, podem ser consideradas as principais adaptações. 14. Variáveis agudas do treinamento de força: ordem, seleção dos exercícios e tempo de recuperação Todos sabem que existem doses de medicamento adequadas a um paciente doente, certo? Mas o que pouca gente sabe é que o exercício físico pode ser considerado um remédio, já que evidências científicas têm mostrado seus diversos benefícios, tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças crônicas e na performance esportiva de atletas. Dentro dessa analogia, considera-se que existe uma dose adequada de exercícios em um programa de treinamento de força que favoreça o desempenho ótimo dos praticantes, e o que compõe essa dosagem são as variáveis agudas do treinamento. 15. Introdução ao treinamento de força O treinamento de força é muito antigo, existem dados que remetem a mais de 4000 anos A.C. Esse treinamento ficou mais marcado por um atleta grego chamado Milon, na época de 500 anos A.C. Com o passar dos séculos, o treinamento de força foi modificando a sua finalidade e transformando-se em ciência. As pesquisas nessa área aumentaram muito nos últimos anos, como também a sua finalidade acabou sendo outra quando comparada apenas à estética. Atualmente, existe um grande cuidado dos professores de educação física com as principais variáveis manipuladas nesse treinamento, como o volume, a intensidade, o tipo de treinamento, entre outras variáveis. 5. Adaptações neurais ao treinamento de força Entre os efeitos à longo prazo relacionados à prática de treinamento físico de caráter de força, o sistema nervoso central também gera influencia nas respostas adaptativas. Sendo assim, as alterações promovidas pelo treinamento sobre a inervação e a ativação muscular compreendem as adaptações neurais. O treinamento de força tem a capacidade de gerar incrementos na força muscular devido a essas adaptações, ou seja, as respostas neurais ao treinamento influenciam diretamente nos ganhos de força. 6. Variáveis agudas do treinamento de força: volume e intensidadeO interesse de profissionais e de acadêmicos da área de Educação Física pelos efeitos da manipulação das variáveis agudas do treinamento de força tem se tornado cada vez mais evidente nas atuais pesquisas sobre o assunto, em especial, o volume e a intensidade. O volume pela ótima relação dose-resposta para cada indivíduo em termos morfofuncionais; a intensidade, pois há um apelo maior e vários questionamentos sobre a sua real aplicação na rotina de treino, uma vez que ela sofre influência do histórico de treinos, da aderência, dos objetivos do aluno e de outras variáveis. 7. Treinamento de força aplicado ao desempenho A prescrição de um treinamento de força para o desempenho é um grande desafio para profissionais da área de força e treinamento físico. Elaborar um programa de treinamento de força para atletas que satisfaça às necessidades de diversas modalidades, com diversos padrões de movimentos, torna-se um quebra-cabeça. Com a crescente importância dada à periodização do treinamento de força para esse público, torna-se possível elaborar um programa de treinamento específico para desportos com individualização e progressão a longo prazo. MUSCULAÇÃO
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