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Um Recorte do Perfil dos beneficiários do Programa Nacional de Habitação PNHR no Município de Aracati-Ce Comunidade da Lagoa do Preá


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UM RECORTE DO PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA NACIONAL 
DE HABITAÇÃO RURAL- PNHR NO MUNICÍPIO DE ARACATI- CE: 
COMUNIDADE DA LAGOA DO PREÁ.1 
 
 
Autora: Joseane Germano da Silva Pereira2 
 Professora Orientadora: Ângela Tavares Madeiro3 
 
 
Resumo 
 
O presente trabalho propõe uma análise do Programa Nacional de Habitação Rural 
– PNHR, no município de Aracati- CE, tendo como contexto a comunidade da Lagoa 
do Preá. A investigação realizada é do tipo qualitativa e descritiva, através de estudo 
documental e pesquisa de campo. Os resultados da pesquisa proporcionaram a 
conhecer o perfil do beneficiário, para tanto se utilizou de questionários aplicados às 
31 famílias inscritas no Programa de Habitação Rural e residente naquela 
comunidade. O resultado encontra-se expresso na forma de gráficos de barra, os 
quais favorecem o entendimento dos resultados. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O estudo propõe uma investigação das peculiaridades do Programa 
Nacional de Habitação Rural- PNHR na atualidade no contexto do Município de 
Aracati- CE, junto aos moradores da comunidade da Lagoa do Preá, através da 
Associação Beneficente desta comunidade. 
A questão habitacional é complexa e envolve inúmeras variáveis que podem 
ser analisadas dos pontos de vista quantitativos ou qualitativos, e podem gerar 
impactos socioeconômicos variados conformando de formas diversas os espaços 
urbanos em que se materializam. 
É nesse sentido, que a presente pesquisa se fundamenta, propondo traçar o 
perfil socioeconômico dos beneficiários do Programa Nacional de Habitação Rural - 
PNHR no município de Aracati, CE, tendo como recorte a comunidade da Lagoa do 
Preá. 
 
1 Artigo apresentado como Avaliação Parcial para obtenção de Título de Especialista em Gestão de 
Políticas Públicas em Assistência Social pela Faculdade do Vale do Jaguaribe 
2 Assistente Social, pela Faculdade do Vale do Jaguaribe- FVJ. joseanegsilva@hotmail.com 
3 Assistente Social. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Faculdade de Administração- 
UECE. Mestre em Políticas Públicas e Sociedade pela UECE. Coordenadora do Curso de Serviço 
Social – FVJ. angela@fvj,br 
 
2 
 
 
 
A localidade de da Lagoa do Preá fica distante 25 km da sede do município 
de Aracati. O acesso é feito, inicialmente pela BR 304 e às margens da Comunidade 
da Lagoa do Preá, por estrada carroçável, sendo feito em motocicletas, carroças e 
paus-de-arara, ônibus particular e escolar. De acordo com a pesquisa de campo 
realizada se dá conta de um número de 138 famílias que residem na comunidade, 
sendo grande parte membros de uma mesma ramificação familiar. 
Segundo Inês Magalhães (2001) representante da Secretaria Nacional de 
Habitação do Ministério das Cidades “O trabalho social passou a ser um 
componente estratégico numa intervenção habitacional”. Atualmente, o trabalho 
social é a base essencial na realização de uma intervenção, pois as pessoas têm o 
direito de conhecer e entender o que vai acontecer com elas de modo a opinar sobre 
seu futuro. Já evoluímos estabelecendo o trabalho social obrigatório, pois os 
recursos para as atividades a serem desenvolvidas ao longo do trabalho social só 
são liberados mediante comprovação inscritos no projeto. 
A relevância desta pesquisa consiste na instância de uma melhor 
consideração no que diz respeito à situação dos usuários beneficiados pelo 
programa, propiciando um melhor entendimento da efetivação dos seus direitos que 
possibilita a alegação da condição de cidadão e clareza na aplicação dos recursos 
públicos. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
O Programa Nacional de Habitação Rural- PNHR surgiu ano de 2009, 
durante a gestão nacional do presidente Luís Inácio Lula da Silva, estando este 
vinculado ao Programa Minha Casa Minha Vida. Como intuito o Programa Nacional 
de Habitação Rural- PNHR assegura subsídio financeiro para construção de 
habitação destinada à agricultor, pescadores artesanais, extrativistas, silvicultores, 
maricultores, piscicultores, quilombolas, indígenas, dentre outros. 
Atualmente o Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR permite a 
posse de moradia popular, para famílias com renda bruta de até três salários 
mínimos, ficando sob a responsabilidade das prefeituras municipais a catalogação 
3 
 
 
 
das famílias interessadas, o auxílio no andamento de entregas das casas e o pós-
obra, que se relaciona a efetivação dos trabalhos técnicos sociais. 
O Manual do Programa, versa que, é concebido subsidio graças aos 
recursos oriundos do Orçamento Geral da União – OGU, aos beneficiários que se 
encaixam no Grupo 1, os quais devem ter renda familiar bruta anual máxima de R$ 
15.000,00.” (Caixa Econômica, Fev. 2012, p. 02). 
O programa possui vários colaboradores corresponsáveis por etapas 
distintas durante a execução e desenvolvimento, o Ministério da Fazenda é 
incumbido de repassar o recurso financeiro do Orçamento Geral da União - OGU 
para o uso no programa, já o Ministério das Cidades relaciona-se ao processo de 
auditoria e análise dos produtos logrados com a aplicação deste recurso. 
Há ainda, o responsável pela administração financeira, o qual fica 
encarregado também da análise das propostas dos beneficiários e executores das 
ações tais como técnicos de engenharia e de trabalho social. Esses agentes 
financeiros atualmente são a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. Em conjunto há 
ações relacionadas ao agente financeiro, o qual não possui fins lucrativos, podendo 
este ser associações, sindicatos, cooperativas ou o poder público. 
Vale ressaltar que o Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR, possui 
em uma das suas etapas o auxílio do trabalho técnico social, como citado adiante, 
sendo este, executado pelo assistente social. 
As novas moradias serão construídas na própria comunidade da Lagoa do 
Preá, em locais selecionados pelos beneficiários. As moradias serão feitas seguindo 
o modelo padrão exigido pelo Ministério das Cidades, tendo dois quartos, sala 
conjunta de estar/ jantar, banheiro e lavanderia, totalizando uma área construída de 
69m². 
Com a Política Nacional de Habitação, o trabalho técnico social tornou-se 
parte essencial dos projetos de intervenção habitacional. Consideram-se uma das 
atividades fundamentais a ser desenvolvida com as famílias beneficiadas pelos 
projetos. Esse trabalho abrange diversas ações, que iniciam ao longo do processo 
de entregas e se estendem até após a mudança dos moradores. 
Para o Caderno de Orientações Técnicas Sociais (2013) - COTS, o Projeto 
de Trabalho Técnico Social (PTTS) é o documento que sistematiza a proposta de 
trabalho junto aos beneficiários. Nas intervenções relacionadas ao desenvolvimento 
4 
 
 
 
urbano, os projetos devem ter enfoque multidisciplinar, fundamentando-se nos 
princípios de participação comunitária, sustentabilidade dos empreendimentos e 
preservação ambiental. 
Os projetos não existem de modo isolado. São componentes de programas 
e sua utilidade e relevância devem-se ao fato de possibilitar colocar na prática 
cotidiana os princípios e diretrizes das políticas sociais, que tem como finalidade a 
transformação da realidade e a melhoria efetiva nas condições de vida da 
população. 
A elaboração de todo Projeto de Trabalho Técnico Social - PTTS tem início 
com a realização de um diagnóstico, que visa descrever, analisar e entender as 
especificidades locais quanto aos aspectos territorial, social e institucional. O que se 
busca é conhecer a dinâmica social da área de intervenção, possibilitando identificar 
situações que possam limitar ou potencializar o alcance dos resultados propostos. 
A elaboração de um diagnóstico consistente é fundamental, pois além 
de subsidiar a formulação do projeto, constitui o “Marco Zero” em relação ao qual 
serão realizadas as avaliações de resultados e de impacto do projeto. Há diversas 
metodologias para elaboraçãodo diagnóstico e a escolha da abordagem deve 
considerar as características da área e do projeto, bem como o tempo, os recursos e 
a equipe técnica disponível. 
 
 
METODOLOGIA 
 
Este estudo se comporta como uma pesquisa exploratória descritiva do tipo 
documental e bibliográfica, com abordagem quantitativa e qualitativa de dados. 
Entende-se a pesquisa descritiva como aquela onde há observações, registros, 
análises, classificações e interpretações dos dados, sem que ocorra interferência por 
parte do pesquisador. 
A pesquisa foi realizada através da pesquisa bibliográfica, documental e de 
campo, com analise das fichas documentais dos inscritos no Programa Nacional de 
Habitação Rural- PNHR, e questionário socioeconômico, os quais tiveram suas 
informações coletadas por esta pesquisadora no ano de 2014. 
5 
 
 
 
A amostra foi constituída de 31 famílias inscritas no programa de habitação 
para aquela comunidade, as quais foram previamente selecionadas atendendo de tal 
maneira os quesitos obrigatórios estabelecidos pelo Programa Nacional de 
Habitação Rural- PNHR. 
Vale salientar que as trinta e uma (31) famílias em estudo corresponde a 
uma média de cinco pessoas por grupo familiar, os quais constituirão uma amostra 
de 156 pessoas totalizantes dessa pesquisa. 
 
 
RESULTADOS E DISCURSSÕES 
 
Durante a coleta de informações, em questionário e estudo social realizado 
em visita domiciliar, aos beneficiários, constatou-se alguns pontos característicos, 
referentes ao perfil socioeconômico da população inscrita no programa de habitação. 
Na comunidade em estudo estão inscritos no Programa nacional de 
Habitação Rural 31 famílias com a média de cinco membros em cada grupo familiar. 
Destas famílias, identificou-se 27 mulheres que afirmaram ser chefe de família, além 
de um total de dez idosos, sendo destes seis chefes de família. Os dados 
encontram-se logo abaixo na tabela 01. 
 
Nº de famílias 
 
31 
Nº de pessoas 156 
 
Nº de famílias em situação de risco ----- 
Nº de famílias a serem 
removidas/reassentadas 
 
---- 
Nº de idosos chefes de família 06 
Nº de mulheres chefe de família 
 
27 
Nº de pessoas portadoras de 
necessidades especiais 
01 
Nº de idosos 
 
10 
6 
 
 
 
Renda média familiar (em SM) 
 
1 
 
 
Dos titulares, 27 mulheres são consideradas chefes de família, restando 
apenas 04 homens que se declararam responsáveis familiares. Os titulares do sexo 
feminino representam o maior quantitativo da amostragem totalizando 87%. 
Constata-se, desta forma, que o critério de priorização das mulheres chefes de 
família foi amplamente atendido, conforme preconizado pela Portaria 610/2010 do 
Ministério das Cidades. 
 
Gráfico 1- gênero do titular beneficiário 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
Entre os 10 idosos beneficiários, seis são titulares. Esses idosos são 
segurados especiais do Instituto Nacional de Seguridade Social, onde recebem 
aposentadoria como agricultores. Entre os membros idosos beneficiários, 
encontramos ainda 02 beneficiários do Benefício de Prestação Continuada. 
 
 
 
 
 
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
90.00%
100.00%
Mulher Homem
7 
 
 
 
 Gráfico 2 - número de idosos entre os titulares 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
Entre a população atendida, encontramos distribuídos por faixa etária, 41 
crianças, 32 adolescentes, 47 jovens, 26 adultos e 10 idosos. 
 
Gráfico 3 - faixa etária da população atendida pelo programa PNHR na comunidade da Lagoa 
do Preá. 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
 
Nesse projeto não identificamos deficientes físicos, logo não há necessidade 
de adaptação das residências, pois os mesmos não utilizam cadeira de rodas. 
 
 
 
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Titular idoso Membro idoso
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
De 0 a 11
anos
De 12 a 17
anos
De 18 a 29
anos
De 30 a 59
anos
Com 60
anos ou
mais
8 
 
 
 
Gráfico 4 – número de pessoas com necessidades especiais entre os beneficiários 
 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
 
Das famílias beneficiárias, apenas 21 recebem Bolsa Família. O restante 
não recebe por não estarem no perfil de recorte de renda. 
 
Gráfico 5- Número de famílias que são atendidos pelo programa Bolsa Família 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
 
Das famílias beneficiárias, todas têm fornecimento próprio de energia 
elétrica. 
 
 
 
 
 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Deficientes Sem deficiencia
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
80.00%
Recebe Não recebe
9 
 
 
 
Gráfico 6- Famílias com energia elétrica em suas atuais residências. 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
Entre os beneficiários, 31 possuem acesso à água, sendo essa água que 
abastece a maioria das famílias proveniente de cisternas e poços. De acordo com o 
presidente da associação da comunidade, já existe um projeto para aquisição de 
distribuição de água pelo Sistema Integrado de Saneamento Rural - SISAR em parceria 
com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará- CAGECE. 
 
Gráfico 7- Distribuição de água encanada nas residências dos beneficiários 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
Dentre a população beneficiada com a construção de novas moradias, o 
contingente de pessoas frequentando a escola é de 66 estudantes. Sendo que 19 
beneficiários participam do Programa de Educação de Jovens e Adultos- EJA, o 
restante, 47 frequentam a escola onde a maioria cursa o ensino fundamental. 
 
 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Não tem Tem
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Tem acesso Não tem acesso
10 
 
 
 
Gráfico 8- sobre os beneficiários que frequentam a escola 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
 Quanto à escolaridade dos titulares, 11 são alfabetizados, 02 não 
alfabetizados, 08 possuem o ensino fundamental incompleto, 04 concluíram o ensino 
médio e 06 não concluíram o ensino médio. As justificativas mais comuns para o 
abandono dos estudos são as dificuldades enfrentadas pelas famílias para a 
sobrevivência. Os mais velhos relatam que tinham que optar entre estudar e/ou 
trabalhar para garantir a alimentação da família. 
 
Gráfico 9- Nível de escolaridade da população atendida pelo PNHR 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
 
O gráfico acima mostra dados preocupantes no que tange a escolaridade 
dos responsáveis pela unidade familiar, principalmente, que possuem 
predominantemente apenas o nível de alfabetizados e do fundamental incompleto. 
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Frequenta a escola
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%
11 
 
 
 
Portanto, partindo do pressuposto de que as mulheres representam o maior 
percentual de titularidade dos imóveis (87%), logo, a real situação sobre o nível de 
escolaridade afeta, consideravelmente, o sexo feminino, evidenciando relações 
desiguais de gênero neste contexto. 
Dentre os titulares, 14 são casados, 15 solteiros e 02 viúvos. No que se 
referem ao estado civil dos beneficiários titulares, os dados revelam que os solteiros 
são a parcela mais significativa da amostra, representados por 48%, reafirmando a 
condição prioritária dada às mulheres chefes de família no momento do processo 
seletivo, já que do total de responsáveis pela unidade familiar, 87% destes são do 
sexo feminino, como mostrado adiante. 
 
Gráfico 10- estado civil dos beneficiários titulares 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
 Dos beneficiários, todos possuem cisternas para captação de águas da 
chuva. O presidente da Associação informou que após a construção das casas 
buscará junto à Secretaria Municipal de Assistência Social a possibilidade de 
concorrer a editais para aquisição de cisternas para beneficiar o restante da 
comunidade. Dessa forma, optou-se por não incluir neste projeto a construção 
simultânea de cisternas. 
 
 
 
 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
casado (a) Solteiro (a) Viúvo (a)12 
 
 
 
Gráfico 11- Sobre a contemplação com o programa Cisternas 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
Dentre os beneficiários, 31 declararam renda de 01 salário mínimo, 
proveniente de aposentadorias, pensões por viuvez ou prestação de serviço a 
empresas. 
Gráfico 12- Sobre a renda salarial dos titulares inscritos no programa 
 
Fonte: arquivo pessoal, 2015. 
 
De acordo com BRASIL (2004) a situação de pobreza de grande parte da 
população impede que o problema habitacional seja resolvido pelo mercado. Assim, 
a ocupação irregular de terrenos, públicos ou privados para construção de casas 
populares colocam-se como alternativa, desenhando a trajetória da luta pela 
moradia popular. 
 
 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Tem Não tem
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Salario Mínimo Inferior ao Salário
Mínimo
13 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os dados apresentados foram tabulados a partir dos cadastrados 
socioeconômicos e organizados por eixos, possibilitando a elaboração do perfil das 
famílias beneficiárias e, portanto, a apreensão da realidade social destas. Dentre os 
eixos trabalhados têm-se: estado civil, profissão, renda, sexo, escolaridade e etc. 
A atuação profissional no campo da habitação frente às demandas 
habitacionais em meio aos projetos técnicos sociais se objetiva em auxiliar na 
execução do direito à moradia digna e de qualidade, visando estimular a cidadania 
da intervenção social e urbana, ação essa baseada pelo código de ética profissional, 
incentivando a participação cidadã, através de políticas sociais. 
Verificou-se com essa pesquisa que os beneficiários reconhecem a 
importância do programa para a aquisição da casa própria, no entanto mostraram-se 
desapontados em relação ao não cumprimento de datas. Esse estudo analisou que 
o perfil dos beneficiários é maioria de mulheres, reafirmando a preferência em 
inscrever mulheres chefes de família e pessoas solteiras. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Brasília, 2004 a. 
Disponível em : www. cidades. gov. br/ secretarias nacionais/ secretaria de 
habitação/ politica – nacional –de - habitação/ 4Politica Nacional Habitacao.pdf. 
Acesso em 10 de setembro de 2015. 
 
BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Déficit 
Habitacional no Brasil. Brasília: SNH, 2009. 129 p. 
 
BRASILa. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. PAR. 
Disponível em: < http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-
habitacao/programas-e-acoes/par/par>. Acesso em: 6 set. 2015. 
 
 
 
CIDADES, Ministério das. Plano Nacional de Habitação – Versão para debates. 
Brasília, Ministério das Cidades/Secretaria Nacional de Habitação, 2010. 
 
14 
 
 
 
COTS- CADERNO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICO SOCIAL- Ministério das Cidades- 
Brasília, Maio de 2013. 
 
HABITAÇÃO para famílias com renda de até R$ 1.395,00. [S.I.]: Caixa Econômica 
Federal. 
 
TRABALHO SOCIAL EM PROGRAMAS E PROJETOS DE HABITAÇÃO DE 
INTERESSE SOCIAL, Ministério das Cidades e Aliança das Cidades, 2010.