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Aula 07 - Problemas de Transporte


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Problemas de Transportes
Como transportar cargas para os pontos de demanda pelo menor custo possível? Quanto levar para cada ponto?
Devemos tentar minimizar uma função que relaciona os custos com o fluxo entre nós (pontos da malha).
= quantidade de oferta no nó.
= quantidade de demanda no nó.
= custo unitário de transporte no arco (i,j) entre nó de oferta e nó de demanda.
Em condições ideais, a demanda nos nós será igual à oferta:
Matematicamente:
 
m: origens
n: destinos
(A conferência acima é importante para saber se seu resultado está coerente).
Os fluxos entre nós são dados por:
 i=1,2,..,m
 j=1,2,..,n
Equação a ser minimizada: 
Interpretação do esquema acima:
· Os círculos são nós de oferta.
· Os quadrados são nós de demanda.
Exemplo: 
Para levar carga de A até D, gasta-se $7. Mas quanto levar para D? Será que não é melhor levar carga de C para D porque o custo é só $4?
Podemos responder essas perguntas por meio de dois métodos:
· Método do Canto Noroeste e custo reduzido (Slides 23 a 77)
	
De: 
	Para:
	
Oferta
	
	Cidade 1 
	Cidade 2
	Cidade 3
	Cidade 4
	
	Planta 1
	$8
	$6
	$10
	$9
	35
	Planta 2
	$9
	$12
	$13
	$7
	50
	Planta 3
	$14
	$9
	$16
	$5
	40
	Demanda 
	45
	20
	30
	30
	
1° Passo: contar a quantidade de origens (m). Neste caso há 3 origens.
2º Passo: contar a quantidade de destinos (n). Neste caso há 4 destinos.
3° Passo: calcular a quantidade de variáveis por meio da fórmula: m+n-1. Neste caso: 3+4-1= 6 variáveis básicas = número de células a serem preenchidas.
4º Passo: montar o quadro (mxn):
5° Passo: preencher na primeira célula (canto superior esquerdo - noroeste) o máximo valor possível. Por exemplo, a demanda é de $45, mas a oferta é somente de $35, então só é possível preencher com $35 e sobram $10 para serem atendidos.
6° Passo: como já se sabe que faltam $10 para atender completamente a demanda da cidade 1 -> completar com a contribuição da planta 2:
7° Passo: Perceba que a planta 1 não tem mais capacidade de atendimento de demandas, porque gastou tudo atendendo a cidade 1. A planta 2 ainda tem capacidade de $40, então é possível atender a demanda da cidade 2 ($20) e ainda sobram $20:
8° Passo: Como a planta 2 ainda tem $20 para gastar, ela pode atender uma parcela da demanda da cidade 2. Em seguida, a planta 3 completa com $10:
9° Passo: por fim, a planta 3 possui exatamente $30 para atender a demanda da cidade 4 (equilíbrio entre oferta e demanda):
Perceba que existem 6 células preenchidas, como havia sido estipulado inicialmente.
10° Passo: examinar se os custos diminuem ou aumentam com a configuração final acima. Para isso, é necessário perceber quais as consequências de uma variação na contribuição de cada planta.
Por exemplo, na primeira célula usamos o máximo possível para preenchê-la, então a variação lógica seria diminuí-la (). Com sua redução, seria viável a planta 1 atender a cidade 2 (), mas como uma parcela da demanda da cidade 2 foi atendida, a planta 2 pode contribuir menos com a cidade 2 (). Como diminuímos o quanto a planta 1 leva para a cidade 1, a planta 2 deve encaminhar mais () para que a cidade 1 possua toda a sua demanda atendida. Ou seja, uma variação implica em mudanças nas outras células.
11° Passo: calcular os custos reduzidos: basta somar ou subtrair os custos de cada fluxo (os quadradinhos no canto superior direito de cada célula). O sinal é o mesmo da variação: +6-12+9-8= -5 (significa que houve redução unitária de $5). 
12° Passo: preencher todas as células ainda não preenchidas com o cálculo do custo unitário, resultando em:
13° Passo: analisando os resultados acima, percebe-se que houve aumentos de custos em algumas células, isso significa que não é uma configuração ótima. 
Em resumo:
 
Outra forma de calcular os custos reduzidos:
Olhando para os custos (quadradinhos no canto superior direito).
1) Escrever do lado do quadro com u1…un.
2) Escrever acima do quadro v1…vn.
3) Assumir u1=0
4) u1+v1=8, se u1=0, v1=8.
5) Se v1=8, quanto deve ser u2 para dar 9? u2=1.
6) Se u2=1, quanto deve ser v2 para dar 12? v2=11.
7) Se u2=1, quanto deve ser v3 para dar 13? v3=12.
8) Se v3=12, quanto deve ser u4 para dar 16? u4=4.
9) Se u4=4, quanto deve ser v4 para dar 5? v4=1.
O preenchimento de um u ou v implica no resultado do outro. 
Para calcular os custos reduzidos, você olha para as células não preenchidas e subtrai do custo seu respectivo u e v:
Os resultados das duas formas devem ser iguais.
· Método de Vogel (Slides 78 a 83)
É um método mais eficiente do que o canto noroeste.
1° Passo: fazer a diferença dos custos de cada linha e coluna entre os dois MENORES VALORES(anotar): 
2° Passo verificar qual é a maior diferença e preencher a célula que possui o menor custo: No exemplo, a maior diferença é 4 (define a linha) e preenche-se a quantidade máxima na célula com menor custo unitário (5).
3° Passo: como não é mais necessário demanda para a cidade 4, a sua coluna é desconsiderada, e calcula-se novamente a diferença entre os custos. Sempre anote o quanto sobrou de oferta, por exemplo, a planta 4 ainda tinha 10 para contribuir. 
4° Realize os passos acima até todas as demandas serem atendidas.
5º Calcule os custos reduzidos unitários para a conferência: resultados positivos -> solução ótima. 
Importante: existem locais em que um zero não pode ser colocado dada a situação da solução. Condições abaixo:
image6.png
image7.png
image8.png
image9.png
image10.png
image11.png
image12.png
image13.png
image14.png
image15.png
image16.png
image1.png
image2.png
image3.png
image4.png
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