Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ECOFISIOLOGIA DO TOMATEIRO Simone Mello – ESALQ/USP scmello@usp.br Tomateiro (Solanum lycopersicum) Centro de origem: América do Sul (Norte do Chile ao Sul da Colômbia e a costa do Pacífico, incluindo as ilhas Galápagos até a Cordilheira dos Andes Centro de domesticação: México País Produção (milhões t) % do total China 59,6 32,7 India 20,7 11,4 Turquia 12,7 6,9 EUA 10,9 5,9 Egito 7,3 4,0 Iran 6,2 3,4 Itália 6,0 3,3 Espanha 5,2 2,9 Brasil 4,2 2,3 Mexico 4,2 2,3 Sub-total 137 75,3 Total 182 (4.848.384 ha) e 37,6 t/ha Produção mundial de tomate FAO (2017) Produção de tomate no Brasil – IBGE 2018 Região Estado Área (ha) Produção t Nordeste 11.778 473.321 Ceará 2.395 134.856 Bahia 6.740 230.800 Pernambuco* 1.337 63.346 Sudeste 23.505 1.689.558 Minas Gerais* 7.259 535.906 São Paulo* 11.215 811.100 Sul 8.878 540.466 Paraná 4.190 247.083 Santa Catarina 2.733 194.778 Rio Grande do Sul 1.955 98.605 Centro-Oeste 15.002 1.369.014 Goiás* 14.408 1.334.500 Total 59.726 4.084.910 - Aumento da temperatura - Redução da quantidade de água e alterações na qualidade - Aumento da concentração dos gases metano, óxido nitroso e carbônico - Mudanças na áreas agricultáveis - Alterações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas - Redução da produtividade e qualidade das culturas Mudanças climáticas Estádios de desenvolvimento do tomateiro Períodos Temperatura ótima (°C) Temperatura máxima (°C) Germinação 18-25 34 Crescimento vegetativo 20-25 32 Pegamento de frutos (noite) 14-17 20 Pegamento de frutos (dia) 19-24 30 Maturação de frutos 20-24 30 Zoneamento climático no Brasil para tomate???? Regiões CE RJ GO RS MG SC PE SP PR Zoneamento climático É uma ferramenta de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. Identifica os melhores períodos de semeadura das lavouras nos diferentes tipos de solo e ciclo de cultivares. Identifica o nível de risco da lavoura em função da época de semeadura, para garantir no mínimo 80% de taxa de sucesso. Regiões produtoras tomate Campinas – Cwa - – inverno seco e verão quente (>22°C) Itapeva – Cfb - clima subtropical, chuvoso o ano inteiro e com verão ameno Itapetininga –Cfa - clima subtropical, chuvoso o ano inteiro e com verão quente Mogi Mirim – Cwa – inverno seco e verão quente (>22°C) Sorocaba – Cfa - clima subtropical, chuvoso o ano inteiro e com verão quente São João da Boa Vista –Cwa - inverno seco e verão quente (>22°C) Regiões produtoras de tomate no Estado SP Desafios da produção de tomate Pesquisa realizada por Pathak e Sotddard (2018) na Califórnia: Aquecimento global Menor período entre transplante e maturação dos frutos Colheita antecipada: 2-3 semanas Polinização deficiente e maior abortamento de flores Condições mais secas, mais frequentes e prolongadas Aparecimento de novas pragas e aumento de área de pragas já existentes Alterar datas de transplante de mudas Desenvolver novos cultivares Alterar o manejo da irrigação para retardar o desenvolvimento fisiológico no final do período de cultivo Desafios da produção de tomate Melhoramento genético: cultivares tolerantes ao estresse hídrico, salino, térmico e ao estresse biótico (pragas e doenças) Mudas de alto vigor: maior número de porta-enxertos Estratégias de manejo de irrigação para alterar o crescimento fisiológico Uso de bioestimulantes para aliviar o estresse abiótico e biótico Aumento do cultivo protegido Aumento do cultivo protegido : estufas e telados Dificuldade de migração da produção de tomate para outras áreas visando controle de doenças de solo principalmente; Maior pressão por pragas e doenças em campo; Mudas enxertadas – eficiência depende do nível de severidade da doença no campo; Aumento da temperatura e estresse hídrico; Controle dos fatores ambientais: temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e concentração de gases (CO2); Fisiologia da produção de tomate Fatores ambientais Radiação solar Temperatura Umidade relativa do ar Movimento do ar Concentração de CO2 Fatores culturais Manejo da água Manejo da nutrição Fatores genéticos Espécie / Cultivar Fisiologia do tomateiro em campo e em ambiente protegido Fisiologia da produção de tomate 25-30 D 20-25 D 20-30 D 20-30 D 15-20 D Efeito da luz no desenvolvimento das plantas Como a luz afeta o crescimento das plantas? Radiação solar global Radiação fotossinteticamente ativa Unidades: Unidades: J m-2 s-1 W m-2 MJ m-2 dia-1 µmol m-2 s-1 W m-2 mol m-2 dia-1 Intensidade luminosa: Quantidade de radiação solar recebida por uma superfície de área na unidade de tempo. Crescimento vegetativo: 13-16 mol m-2 dia-1 Fase reprodutiva: 20-30 mol m-2 dia-1 Como a luz afeta o crescimento das plantas? Qualidade da luz: composição espectral das regiões de comprimentos de ondas diferentes Clorofila a: picos de absorção em 430 nm e 662 nm Clorofila b: picos de absorção em 453 nm e 642 nm Reações de luz Reações de escuro 3-PGA – 3- Acido fosfoglicérico G3P – gliceraldeido 3-fosfato Luz Luz vermelha Promove maior crescimento, área foliar Luz azul Controla a abertura estomática Diminui a altura da haste e aumenta o seu diâmetro Luz Vermelha distante Elongação da haste, elongação do pecíolo Célula clorofilada Membrana do tilacóide Folha Granum Parede celular Cloroplasto Membrana externa Membrana interna Tilacóide Granum Estroma DNA Núcleo Vacúolo Cloroplasto Tilacóide Fotossíntese LOCALIZAÇÃO DAS ETAPAS DA FOTOSSÍNTESE NO CLOROPLASTO LAMELAS E GRANA FASE CLARA OU ETAPA FOTOQUÍMICA FOTÓLISE DA ÁGUA FOTOFOSFORILAÇÃO FASE ESCURA OU ETAPA QUÍMICA CO2 se combina com H da água que são cedidos pelo NADPH2 + ATP PRODUÇÃO DE GLICOSE quebra da água na presença de luz – formação de NADPH2 produção de ATP em presença de luz LAMELAS E GRANA ESTROMA Processo fotossintético Luminosidade deficiente Redução do crescimento e do florescimento Abortamento de flores Redução do calibre dos frutos Menor síntese de licopeno Redução do diâmetro da haste Elongação do caule Redução de área foliar Luminosidade excessiva Excesso de energia Fotoinibição Danos provocados nos centros de reação do sistema fotossintético Excesso de fótons Radicais livres Danos aos PSII e PSI calor Agentes fotoprotetores Redução da fotossíntese Menor produção de flores e pegamento de frutos Queimadura de frutos Aumento da incidência de podridão apical Exigência hídrica do tomateiro Exigência hídrica: 500 mm a 800 mm em um ciclo de 150 dias Estádio inicial de desenvolvimento: sistema radicular a 20 cm de profundidade (consumo 1 a 3 L/planta) Após o período vegetativo: considerar 40-50 cm de profundidade (3 a 7 L/planta) Manter o potencial hídrico do solo é mantido na capacidade de campo Monitoramento do potencial hídrico do solo Manejo da irrigação com base na evapotranspiração Estádio fenológico Kc I - Emergência até 10% do crescimento vegetativo 0,60 II – Final do estádio I até 80% do crescimento vegetativo 0,85 III – Entre florescimento e início da maturação 1,15 IV – Final do estádio III até a colheita 0,90 30 Efeitos do estresse hídrico: depende do grau, do tempo de duração do estresse e da fase de desenvolvimento da planta Menor tamanho das folhas Menor desenvolvimento das raízes Baixa produção de flores e frutos Aumento da incidência de podridão apical Estresse hídrico Estressehídrico de baixa intensidade - oscilações do nível de umidade do solo por períodos curtos Alterações na turgidez dos tecidos vegetais – folhas, frutos Aumento na concentração de solutos nas células – aumento do seu potencial osmótico; Menor absorção de nutrientes como o Ca e B – podridão apical, rachaduras nos frutos Transporte de água para os frutos Transporte de seiva: realizado principalmente pelo xilema Açúcares: Transportados pelo floema Cálcio: transportado pelo xilema 73% Ca 15% Ca 12 % Ca ÁGUA Locais de síntese Todas as células vivas, desde ápice caulinar ao ápice radicular. Presente nas seivas de xilema, floema Síntese de Ácido abscísico 36 Estresse hídrico 36 Perdas de K+, malato- e Cl- pelas células guarda causam: Liberação de água pelas células guardas, Redução de potencial de pressão ou pressão de turgescência, Fechamento estomático. Transporte e mecanismo de ação De raízes à parte aérea via xilema. Rápidas – alterações de fluxo de íons e de balanço hídrico. Ocorrem poucos minutos após aumento de ABA endógeno. fechamento estomático devido ao estresse hídrico. Principais efeitos fisiológicos Fechamento de estômatos induzido por estresse hídrico. Senescência foliar. Retardamento de floração. Promoção de crescimento de raízes em baixo potencial hídrico. Abertura estomática Luz azul ativa as H+ATPases das membranas celulares de células guardas. Ocorre o bombeamento de íons K+ e CL- nas primeiras horas da manhã para dentro das células guardas. Isto causa redução de os das células guardas (fica mais negativo) e entrada de água, induzindo abertura do poro estomático. No início do dia, acúmulo de K+ induz abertura estomática. Ao longo do dia, luz vermelha induz fotossíntese. A síntese de sacarose nas células guardas contribui para a redução de os. Sacarose aumenta lentamente pela manhã e torna-se dominante em relação ao K+ ao longo do dia. Temperatura O AUMENTO DA TEMPERATURA EM TODAS AS PLANTAS PROVOCA REDUÇÃO DA FLUIDEZ DA MEMBRANA, AFETANDO A CONFORMAÇÃO DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA, RESULTANDO NA REDUÇÃO DE SUA ATIVIDADE. Taxa fotossintética Taxa de assimilação líquida de fotossíntese = 25 -30 °C Gás carbônico Nível crítico de CO2: 200 ppm Velocidade do ar Camada de vapor estabiliza ao redor da folha r3 r2 r1 Estado hídrico da planta 48 Espécies reativas de oxigênio Produção de espécies reativas de O2 (EROS) Enzimas catalizadoras Componentes não enzimáticos Superóxido Dismutase (SOD) Ácido ascórbico Ascorbato Peroxidade (APX) α-tocoferol Catalase (CAT) Glutationa (GSH) Guaiacol Peroxidase (GPX) Carotenóides Glutationa Redutase (GR) Aminoácidos Oxigênio molecular (O2) Radicais hidroxilas livre (OH-) Peróxido de Hidrogênio (H2O2) Ânion superóxido (O2.-) 50 Produção e eliminação de EROS Compostos que têm efeito mínimo no pH ou no balanço de cargas do citosol, não Inibindo ou interferindo nas atividades enzimáticas normais mesmo em concentrações relativamente altas. Prolina: possui carga neutra no pH fisiológico, localizada principalmente no citoplasma Síntese de solutos compatíveis e enzimas antioxidantes Fisiologia na fase vegetativa - mudas 18ºC - 25ºC para germinação 20ºC - 25ºC para o desenvolvimento vegetativo 18ºC - 24ºC para o início do florescimento 14ºC - 17ºC durante a noite e 22ºC - 25ºC para a fixação e crescimento do fruto 20ºC - 24ºC para a síntese de licopeno UR do ar: 50-70% Luminosidade: 13-16 mol m-2 dia-1 Fisiologia da produção de mudas de tomate O vigor da semente influencia a emergência, o tempo e uniformidade da emergência das mudas. O tempo de emergência afeta a uniformidade do tamanho da planta e a produção de frutos de maior calibre. Regras Internacionais de Análise de Sementes Germinação, teste de primeira contagem, vigor das plântulas Mudas de tomate Qualidade das mudas de tomate: determinada pela morfologia dos cotilédones e das primeiras folhas e uniformidade no crescimento. Teste de germinação não são suficientes para determinar a qualidade de um lote de sementes. Na morfologia das sementes: cotilédones com pontas agudas dobradas sobre si mesmo: mudas anormais. Endosperma e cotilédones da semente: reserva Peso da muda tem influência direta na produção Cotilédones Mudas tradicionais Menor vigor: hastes de menor calibre e sistema radicular menos rústico. Variabilidade no tamanho das mudas: variabilidade no campo: redução de produtividade Mudas tradicionais Redução do volume da célula: redução do custo do produção = perda significativa de produtividade O vigor da muda influencia o acúmulo de biomassa pela planta no campo e assim afeta a produtividade. Bandejas com 11 ml de substrato x bandejas com 33 ml de substrato REDUÇÃO DE PROUTIVIDADE Mudas de tomate enxertadas Vantagens Resistência à doenças de solo Maior diâmetro da haste Maior número de raízes bifurcadas Aumento de produtividade Maior tolerância ao estresse abiótico Maior ciclo de produção Desafios Reduzir os custos de produção Maior diversificação de porta-enxertos Maior uniformidade das plantas Máquina de triagem de mudas com tecnologia ótica “Mudão” não enxertado Maior vigor da muda: sistema radicular e parte aérea mais desenvolvidos (20 dias a mais no viveiro) Antecipa o ciclo de produção no campo em até 30 dias Mudas enxertadas no palito Evita o contato das mudas com o solo; Evita alterações na haste; Facilita o tutoramento da haste após o transplante Mudas enxertadas Ganho de 15-20% em produtividade (em áreas não contaminadas); Custo: R$ 850,00/mil mudas X R$ 120,00/mil mudas convencionais Diferença no custo de R$ 730,00/mil (30 caixas a mais de tomate/mil plantas para pagar o custo. Ganho de 15% - Prod. 70 t/h (10,5 t/ha a mais por hectare = 42 caixas/mil plantas – 30 caixas/1000 plantas = 12 caixas/mil plantas = 120 caixas/ha. Mudões enxertados Benefícios da enxertia Maior precocidade no sistema produtivo Maior ganho em produtividade Custo de produção é elevado: R$ 2000,00/mil mudas: cultivo protegido Principais limitações da produção de mudas Controle dos fatores ambientais (temperatura, radiação solar e umidade relativa do ar Manejo da água: falta de monitoramento do ambiente ou do sistema radicular para definir o volume de água aplicado e o nível de umidade do substrato; Monitoramento da CE e do pH do substrato para definir o manejo da nutrição baseado nas condições microclimáticas do viveiro; A fase de muda tem uma exigência luminosa de 13-16 mol m-2 dia-1 Reflexão Difusão Direta Absorção Qg Redução de 5-50% Valores médios de Qg (MJ m-2 d-1) Local J F M A M J J A S O N D Pará 12,5 13,3 13,6 12,1 12,9 15,2 14,7 15,5 16,7 18,3 16,3 14,4 MG 17,6 17,5 16,8 14,7 13,1 12,3 12,7 15,1 16,1 15,7 16,1 16,9 SP 20,7 21,8 19,3 17,3 14,7 13,2 14,4 16,8 17,6 19,7 21,9 21,1 RS 21,3 19,5 15,7 12,5 9,7 8,3 9,0 11,1 13,0 16,4 20,2 22,1 Pereira et al. (2002) 1 MJ m-2 d-1 = 1,448 mol m-2 d-1 (6 horas de luz) ou 1,526 mol m-2 d-1(8 horas de luz) 1000 umol m-2 d-1 = 86,4 mol m-2 d-1 Como a luz e a tempertura afetam o crescimento das mudas? Duração da luz (Fotoperíodo): número de horas de luz diária Baixa intensidade luminosa e temperaturas amenas (outono-inverno): desenvolvimento mais lento da muda e coloração verde intenso Intensidade luminosa e temperatura mais elevadas: produção mais acelerada e folhas com coloração verde mais claro SÍNTESE DE CLOROFILA ÁCIDO GLUTÂMICO ÁCIDO 5-AMINOLEVULÍNICO + ÁCIDO 5-AMINOLEVULÍNICO PROTOCLOROFILIDEOa LUZ CLOROFILIDEO a CLOROFILASE CLOROFILA a Temperatura e intensidade luminosa Outono-inverno: Aumento da CE da solução nutritiva com sulfato de potássio; Manter a temperatura noturna e diurna em 20°C ou manter a tela termo-refletora na altura do pé-direito fechada durante a noite (ausência de sistema de aquecimento) Iluminação artificial com lâmpadas LED podem ser empregadas Primavera-verão Reduzir a CE para aumentar a absorção de água e nutrientes Uso de bioestimulantes à base de glicina, alanina, lisina e serina Radifarm: estimula enraizamento 3 ml/L Megafol: estimula o desenvolvimento da parte aérea 2ml/L Intensificar coloração verde: 0,5% de sulfato de amônio (7-10 dias antes do transplante) Desafios da produção de mudas Processo de seleção de sementes mais rigoroso (qualidade interna das sementes): qualidade interna das sementes e peso garantem maior uniformidade dos lotes Maior uniformidade das plantas (manejo de aplicação de água e de fertilizantes; iluminação, temperatura) Máquina de triagem de mudas com tecnologia ótica Reduzir os custos de produção de mudões e mudas enxertadas Maior diversificação de porta-enxertos Crescimento vegetativo até a emissão da 1° cacho floral Desenvolvimento vegetativo – verão Adubação convencional Adubação de base 250-300 g/planta: 2,75 a 3,3 t/ha 110 -132 N; 385 – 462 P2O5 e 220 – 264 K2O kg/ha (04-14-08) Plantio no verão: reduzir o valor da CE do solo (Redução da taxa de fertilizante aplicada por planta) Excesso de fertilizantes: reduz o crescimento vegetativo inicial da muda: A) a expansão das folhas é diminuída B) Ocorre fechamento parcial dos estômatos C) Danos nos tecidos: Queimadura das bordas das folhas Alta CE no verão Processo fotossintetico X salinidade Desenvolvimento vegetativo – inverno Adubação convencional Adubação de base 250-300 g/planta: 2,75 a 3,3 t/ha 110 -132 N; 385 – 462 P2O5 e 220 – 264 K2O kg/ha (04-14-08) Plantio no inverno: é possível manter o valor da CE do solo mais alto. Transpiração da planta é mais lenta: EC mais alto que no verão Quanto reduzir o EC no verão? Conhecer a tolerância do cultivar à salinização (materiais tolerantes a CE) De maneira geral – tolerância da planta de tomate convencional = 2,5 dS/m Curva de resposta em função de doses dos fertilizantes empregados no plantio Produção relativa de tomate em função da CE do solo Iniciação floral à maturação Iniciação floral botão floral Antese Fixação do fruto Maturação Fruto verde maduro 15 dias após a antese fecundação Florescimento 35 - 60 dias 7 – 10 dias Divisão celular Transformações bioquímicas Elongação celular Crescimento Início do florescimento Intensidade luminosa e temperatura: Disponibilidade de carboidratos Desenvolvimento reprodutivo Menor será o tempo para a floração Estrutura reprodutiva Pétala Pistilo Estames Sépalas Camada de abscisão Ovário Aborto de flor Cone de anteras Primeira flor até a fixação do primeiro fruto Maturação do primeiro fruto até a primeira colheita Primeira colheita até o final da colheita Fatores ambientais - Luminosidade Sob condições deficitárias de RFA, a iniciação floral é atrasada Período crítico: 5-12 D após surgimento da inflorescência Luz insuficiente: competição por assimilados Fatores ambientais O incremento da temperatura acelera a abertura floral do tomateiro (desde que não seja limitante!) Período crítico: 10 – 5 dias antes da antese Altas temperaturas prejudicam a produção de pólen Fatores ambientais Sob estresse hídrico há redução do número de flores por cacho e, consequentemente, da produtividade da planta Excesso de água, além de atrasar a iniciação floral, também reduz o número de flores e frutos Maturação dos frutos Manejo da nutrição Nutrição Aplicação de nitrogênio deve ser ajustada ao regime de irradiância disponível Forte interação entre N e irradiância Sob alta irradiância, o incremento no suprimento de N estimula o desenvolvimento reprodutivo Baixa irradiância, a excessiva fertilização nitrogenada inibe o desenvolvimento floral e a frutificação Nitrogênio na planta Absorvido como NO3- , NH4+ e aminoácidos Maior contribuição para absorção via fluxo de massa Nitrato pode ser reduzido nas raízes. Transporte via xilema, como NO3- e NH4+. Nitrato pode ser armazenado no vacúolo Translocação: muito móvel (NO3-, NH4+ e aminoácidos). Processos envolvidos na assimilação do nitrogênio mineral em uma célula foliar Redução do nitrato nas folhas nas raízes Funções do Enxofre na planta Constituinte de aminoácidos, os quais formam as proteínas Grupo ativo de enzimas (Cisteína, cistina, metionina e taurina) e coenzimas (Tiamina, Biotina e Coenzima A) Necessário na formação de clorofila Participação no transporte fotossintético e respiratório de elétrons (Ferredoxina) Aminoácidos Metionina Cistina Cisteina Taurina Essenciais Ferrodoxina Proteínas (Aminoácidos – N) Redutase do Nitrato N/S = 12 a 15/1 (vegetal) A principal função do enxofre é ser constituinte de proteínas K na planta Nutriente altamente móvel na planta Xilema (Raiz Parte aérea) Floema (Multidirecional) Consequentemente, há redistribuição do K para órgãos mais novos Ativa enzimas Movimento do K no xilema é praticamente unidirecional ascendente da raiz para a parte aérea No floema é multidirecional indo inclusive para frutos, tuberculos folhas 97 Translocação de sintetizados Carregamento dos fotoassimilados no floema Regulação do potencial osmótico Componente principal no citosol na forma de íon K+ Transporte de carboidratos Necessidade de ATPase (dependente do K) para a translocação de açucares, com a manutenção do pH alto nos tubos crivados para o carregamento da sacarose Alem disso, sintese de sacarose dependente de enzimas correlaciondas ao K Alta concentração de K no citosol e no vacúolo, faz com que aumenta a capacidade de absorver água 98 Purves et al.,(1994) Regula o movimento estomático K associado a Cl, e outros hormonios (ABA) K entra atraves de carreadores (ATPase) Entrada de K, Cl e H20 abre o estomato, e a saida fecha o estomato Falta afeta fotossintese, e consequentemente a produção de energia 99 Resistência a pragas e doenças Vários relatos na literatura correlacionando o suprimento adequado de K a resistência a patógenos como; Alternaria spp, Puccinia spp, Fusarium spp, Botrytis cinerea dentre outros. Menor acúmulo de carboidratos solúveis e aminoácidos livres (ex: Glutamina), que são nutrientes utilizados por pragas e patógenos Resistência a pragas e doenças Algumas das doenças citdas por Zambolim (1998) Estrategias de manejo integrado de doeças Ressaltar que tambem, que o excesso de K pode fazer com que haja um desbalanço com Ca e Mg, sendo que o calcio, tem importante função estrutural. Fornecer os nutrientes de modo balanceado= melhores chances de obter alta produtividade. 100 Absorvido pelas raízes na forma de Ca2+ através do fluxo de massa (principal) e da interceptação radicular Alguns fatores externos podem influenciar a absorção: Concentração externa de cálcio Altas concentrações de NH4+, K+, Mg+2, Al+3 Temperatura Umidade Cálcio na planta Necessidade de certa umidade no solo para absorção devido ao fluxo de massa como principal via de absorção A absorção é predominantemente passiva, seguindo a entrada de agua na planta, uma vez que a concentração interna e externa não são muito diferentes, aceita-se que a absorção é ativa, quando a concentração externa do calcio é muito baixa (Malavolta, 2006) Altas concentrações de NH4+, K+, Mg2+, Al3+ e Mn2+ competem com Cálcio Temperatura, ira influenciar a absorção em orgãos das plantas (flores, frutos, etc), haja visto que, folhas tem mais estomatos e transpiram mais, e irão receber preferencialmente o calcio. Devido a absorção por fluxo de massa, a baixa umidade do solo, pode prejudicar a absorção deste elemento, assim como a baixa umidade do ar, haja visto que o calcio é translocado através do xilema e o fechamento de estômato prejuca a translocação deste elemento Especies diferentes tbem diferem em relação a absorção, Loneragan et al., 196, testando azevem e tomate, observou que aumentando o suprimento de calcio de 2,5 mmol.dm3 para 100 mmol.dm3, o crescimento relativo do tomate foi de 19% para 100%, ao passo que no azevem foi de 100% para 94%, praticamente inalterado. Monocotiledôneas tem menor concentração de calcio que dicotiledôneas, alem disso, até entre especies, gêneros e variedades, pode ocorrer diferenciação em relação a necessidade/Absorção. 101 Movimento ascendente através do xilema Devido a baixa quantidade de Ca no floema, assim como a formação de compostos insolúveis em água, há baixa redistribuição de Ca na planta, sendo necessário suprimento constante deste nutriente Translocação e redistribuição Floema – Baixa quantidade Movimento do calcio no xilema é praticamente unidirecional ascendente, o transporte de Ca2+ é realizado por troca iônica, e não por fluxo transpiratório, como se acreditava (Clark, 1984) 102 Absorvido pelas raízes na forma de Mg2+ através do fluxo de massa Absorção passiva Alguns fatores externos podem influenciar a absorção de Mg; Concentração externa de K+ trocável, Al+3 NH4+, Ca+2 Baixa umidade do solo Magnésio na planta Absorção na planta Principalmente K, como visto anteriormente, Mg fica retido no complexo de trocas mais fortemente que o K, entretanto, devido ao raio ionico, sistema de absorção dupla (ativa e passiva), dentre outros fatores, o K é favorecido na absorção em relação ao Mg (oposto não é verdade) 103 Compõe a molécula de clorofila Fotossintese Ativa a enzima rubisco (Ribulose Bifosfato Carboxilase) The first step of chlorophyll biosynthesis, insertion of Mg2 into the porphyrin structure is catalysed by Mg chelatase (Walker and Weinstein, 1991). Activation of this enzyme also requires ATP and, thus, additional Mg (Kobayashi, et al., 2008). Release of Mg during chlorophyll breakdown requires two steps, a chlorophyllase hydrolysing chlorophyll to chlorophyllide and phytol (Tsuchiya et al., 1999) and Mg-dechelatase yielding Mg2 and pheophytin (Ougham et al., 2008; Schelbert et al., 2009). 104 Correlação: O aumento da absorção de fósforo (H2PO4-) ao magnésio Aumenta a absorção de P provavelmente esse papel de “carregador” seja devido a partição na ativação da ATPase da membrana (absorção iônica), e na própria geração do ATP na fotossíntese e na respiração Muitos autores correlacionam o aumento da absorção de fósforo (H2PO4-) ao magnésio, provavelmente esse papel de “carregador” seja devido a partição na ativação da ATPase da membrana (absorção iônica), e na própria geração do ATP na fotossíntese e na respiração 105 Manejo da nutrição Relações entre nutrientes Fase vegetativa K:N 0,8:1,0 N:Ca 1:1 K:Ca = 08-1,0:1 Ca: Mg = 3-4:1 Fase reprodutiva K:N = 1,2-2,0: 1,0 N:Ca = 1:1 K:Ca = 1,7-3:1 Ca: Mg = 3-4:1 Excesso de N e alta incidência de radiação solar: estiolamento de planta, crescimento vegetativo vigoroso, alteração da relação fonte/dreno, abortamento de flores, hastes achatadas e com rachaduras, produção de frutos com lóculo aberto (deficiência de B) Adubação nitrogenada excessiva Aumento da incidência de podridão apical (-Ca) e lóculo aberto (-B). Excesso de K: induz deficiência de Ca nos frutos Relação K:Mg ou Ca:Mg alta: induz deficiência de Mg nas folhas Bioestimulantes São substâncias e/ou microrganismos que estimulam processos naturais quando aplicados às plantas ou rizosfera para aumentar a absorção de nutrientes, tolerância ao estresse abiótico e biótico, e qualidade dos produtos. Os bioestimulantes não tem ação direta contra pragas e doenças e portanto não são classificados como pesticidas Estresse ambiental Prolina Açucares Polyaminas Proteinas Regulação de íons Síntese de solutos compatíveis Proteção anti-oxidante Regulação hormonal Acúmulo Exclusão Compartimentalização Re-localização ABA Etileno Jasmonatos Citocinina Salicitatos Enzimas anti-oxidantes Glutationa peroxidase, glutationa reductase, peroxidase aascorbato,catalase Proteinas envolvidas na expressão de genes Anti-oxidantes Tocofenol, Antocianinas Entrada de íons do solo para as raízes: movimento apoplástico e simplástico (com gasto de energia) Regulação de íons Compostos que têm efeito mínimo no pH ou no balanço de cargas do cytosol, não inibindo ou interferindo nas atividades enzimáticas normais mesmo em concentrações relativamente altas. Ex: Prolina: possui carga neutral no pH fisiológico, localizada principalmente no citoplasma Síntese de solutos compatíveis e enzimas anti-oxidativas Compostos que têm efeito mínimo no pH ou no balanço de cargas do cytosol, não inibindo ou interferindo nas atividades enzimáticas normais mesmo em concentrações relativamente altas. Ex: Prolina: Síntese de solutos compatíveis e enzimas anti-oxidativas Radicais livres O2- CO3- OH- CO2- HO2 H2O2 HOCl O3 ONOO- HOOCO2- ONOOH Reguladores de crescimento: Citocininas: divisão cellular, desenvolvimento do cloroplasto, diferenciação e atraso da senescência; Ácido absícico, etileno e jasmonatos: efeito pronunciado sob condições de estresse biótico e abiótico Ácido absicico: regula a abertura dos estômatos durante deficit hídrico e aumenta a eficiência do uso da água Regulação hormonal Algas marinhas Carboidratos Antioxidantes Aminoácidos Pré-cursores da síntese de hormônios e hormônios Elementos quelatizados Ácido algênico Polifenóis Prolina Pigmentos (carotenoides) K, Ca, Mg Manitol Pigmentos Alanina Isopentyladenosina Ferro Fucoidanas Lisina Auxinas Cobre Laminarinas Glutamatos Gibrelinas Zinco Tirosina Manganês Leucina Melhora a qualidade do produto Melhora a germinacao das sementes Aumenta a Resistencia das paredes celulares contra pragas e fungos Minimiza os efeitos do calor e do frio Aumenta a produtividade Promove brotação e florescimento Reduz a incidência de doenças de solo e nematóides Promove Rhizobacterias Promove nodulação Aumenta o enraizamento Benefícios dos extratos de algas Produtos à base de algas Produto à base de alga Espécie Biogain Algamino Ascophyllum nodosum P-lenno Ascophyllum nodosum Acadian Ascophyllum nodosum XT Ascophyllum nodosum Actiwave Ascophyllum nodosum Maxicrop Ascophyllum nodosum Biovita Ascophyllum nodosum Guarantee Ascophyllum nodosum Kelpro Ascophyllum nodosum Profert Ascophyllum nodosum Seasol Durvillacea potatorum KelpaK Ecklonia maxima Trat Dose Aplicação Produção (t/ha) Peso médio frutos (g) TOMATE Controle 66.4 94 XT48 1 L/ha Duas semanas após o transplantee a cada 3 semanas 72.4 102 XT 48 2 L/ha Duas semanas após o transplante e a cada 3 semanas 78 104 Producao tomate (t/Ha) Tamanho fruto (mm) Depois de 20 semanas + 11.5 t/Ha 2 L/Ha + 6.0 t/Ha 1 L/Ha Depois de 20 semanas +11% 2 L/Ha + 9% 1 Li/Ha XT48 * P<0.05 * P<0.05 XT48 (1.0 L/Ha) XT48 (2.0 L/Ha) XT48 (1.0 L/Ha) XT48 (2.0 L/Ha) 118 Ácidos húmicos e fúlvicos Definição: são produtos finais da decomposição microbiana e degradação química da biota em solos e ocorrem principalmente em moléculas orgânicas do solo. Funções: Controla a disponibilidade de nutrientes; Troca de O2 e carbono entre o solo e a atmosfera; participa da transformação e transporte de elementos tóxicos; Afeta a fisiologia vegetal e composição, e função dos microrganismos da rizosfera; Tipos de substâncias húmicas Ácidos húmicos solúveis em meio básico e precipitam em meio ácido; Ácidos fúlvicos que são solúveis em meio ácido e alcalino Huminas, que não são extraidas do solo Conteúdo: Proteinas, carboidratos, biopolímeros alifáticos e ligninas Funções dos ácidos húmicos Atividade hormonal: ácidos húmicos e fúlvicos de baixo peso molecular Elevado número de grupos funcionais que permite a interação deles com os íons metálicos Ligam-se fortemente às paredes celulares e podem ser absorvidas pelas raizes onde algumas delas podem ser transferidas para a parte aérea Induzem a atividade da peroxidase em folhas e raizes que levam à redução do conteúdo de espécies reativas, mantendo a permeabilidade da mebrana O que são aminoácidos 122 20 aminoácidos Aminoácidos Alanina (Ala) Leucina (Leu) Arginina (Arg) Lisina (Lys) Asparagina (Asn) Metionina (Met) Ácido aspártico (Asp) Fenilalanina (Phe) Cisteína (Cys) Prolina (Pro) Ácido glutâmico (Glu) Serina (Ser) Glutamina (Gln) Trionina (Thr) Glicina (Gly) Triptofano (Trp) Histidina (His) Tirosina (Tyr) Isoleucina (Ile) Valina (Val) 123 Assimilação do carbono, do N e S Assimilação do carbono CO2 Hidratos de carbono - Assimilação do N N2 NH4+ NO3- NO2- NH4+ NH4+ NH4+ Assimilação do enxofre: S2- SO42- Fotossíntese Nitrato redutase Nitrogenase Nitrito redutase Aminoácidos ESQUELETOS CARBONADOS Aminoácidos Ferreira, 2014 124 Família glutamato 125 a-Ketoglutarate Glutamate Glutamine Proline Arginine Família Serina 126 3-Phosphoglycerate Serine Glycine Cysteine Família aspartato 127 Oxaloacetate Aspartate Asparagine Methionine Lysine Threonine Família Piruvato 128 Pyruvate Alanine Valine Leucine Isoleucine Família aromática 129 Phosphoenolpyruvate + erythrose 4-phosphate Chorismate Tryptophan Tyrosine Phenylalanine a) Constituintes de compostos: clorofila, ácidos nucleicos (DNA e RNA), aminoácidos (peptídeos, proteínas); b) Sinalizadores de estresse (prolina, serina e leucina); c) Precursores da síntese de hormônios e outros metabólitos secundários com função sinalizadora. d) Aumentam a disponibilidade de nutrientes , pois atuam como agentes quelatizantes 130 Funções dos aminoácidos nas plantas 131 Biossíntese de prolina 132 Biossíntese de hormônios L-Triptofano Auxina L-Metionina Etileno L-arginina Citocinina Síntese de Auxinas 133 Síntese de Etileno 134 Metionina S-Adenosil Metionina (SAM) Ácido 1-Aminociclopropano 1-Carboxílico (ACC) Etileno + ATP + O2 Quelatos com minerais 135 L-aminoácidos orgânicos Ca++ Ca quelatizado por L-aminoácido a) Reduzir o estresse provocado pelo frio ou pelo calor, pela falta de água (seca); pelo excesso de sais (salinidade elevada); c) Aumentar a absorção de nutrientes pelas plantas; d) Aliviar o estresse provocado por agroquímicos e) Aumentar o crescimento das raízes; e) Maior resistência ao ataque de pragas e doenças 136 Porque usar aminoácidos nas plantas Prolina no combate ao estresse hídrico Prolina: Um dos aminoácidos mais estudados no alívio do estresse provocado pela deficiência hídrica e temperaturas baixas. Prolina no alívio do estresse térmico 6 aplicações: 30, 51, 66, 80, 99 e 108 DAT Produção comercial (kg/planta) Controle Controle 5g/100L 10g/100L 3.62 4.45 4.3499999999999996 t max 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 16.88 17.920000000000002 18.8 17.95 20.7 20.8 21.88 23.06 22.43 21.6 22.1 21.95 22.21 25.21 16.07 17.510000000000002 20.28 23.07 22.72 22.11 22.01 23.06 22.49 22.28 20.55 21.86 22.32 21.05 20.06666666666667 22.849999999999998 21.237500000000001 19.850000000000001 19.783333333333339 20.341666666666669 22.595833333333335 25.162499999999994 27.45 25.162499999999998 22.754166666666666 24.470833333333331 26.533333333333331 25.220833333333331 17.900000000000002 17.291666666666668 17.649999999999999 18.483333333333331 17.741666666666671 19.937499999999996 17.145833333333332 21.599999999999998 24.229166666666661 24.074999999999999 24.399999999999995 25.595833333333328 26.654166666666669 26.245833333333334 26.683333333333337 28.041666666666661 24.391666666666666 25.341666666666665 25.112500000000001 23.858333333333334 25.145833333333332 26.549999999999997 26.537499999999994 27.408333333333335 27.545833333333331 27.395833333333332 26.816666666666666 29.545833333333338 28.629166666666663 27.891666666666669 28.558333333333341 28.983333333333338 29.112500000000001 29.579166666666666 28.783333333333335 28.599999999999998 28.604166666666671 28.033333333333331 27.95 28.404166666666669 26.408333333333331 26.562500000000004 26.762499999999992 28.354166666666671 29.312500000000004 25.495833333333326 21.579166666666666 26.483333333333324 20.387499999999999 22.75 24.379166666666666 28.824999999999999 31.095833333333331 20.925000000000004 26.441666666666663 28.308333333333326 31.679166666666671 32.483333333333334 32.362500000000004 31.908333333333331 32.800000000000004 25.916666666666671 27.391666666666666 29.420833333333334 30.474999999999998 31.399999999999995 29.233333333333334 25.370833333333334 22.483333333333331 21.912499999999998 27.691666666666666 30.054166666666671 22.791666666666668 25.841666666666669 28.966666666666669 24.179166666666671 22.875 24.400000000000006 25.845833333333335 28.341666666666665 30.283333333333335 28.533333333333331 23.566666666666674 24.787499999999998 26.616666666666671 28.008333333333329 27 .091666666666672 29.883333333333336 26.337499999999995 28.654166666666665 28.879166666666659 30.154166666666665 31.75 t min 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 11.39 10.18 10.93 13.68 14.98 13.47 12.28 13.42 13.2 14.07 13.19 13.21 15.37 16.02 15.86 10.57 11.16 14.18 12.8 12.53 13.29 12.7 13.28 13.47 13.99 13.09 15.3 12.93 12.64166666666666 14.033333333333337 15.224999999999996 13.437499999999998 15.266666666666664 11.700000000000003 12.920833333333334 14.483333333333334 15.895833333333336 17.11249999999999 7 15.987499999999999 15.266666666666666 17.691666666666666 20.358333333333331 16.883333333333333 16.012500000000003 15.875 16.670833333333331 16.61250000000000116.791666666666668 16.154166666666665 11.608333333333333 14.954166666666664 16.749999999999996 13.362499999999997 15.508333333333333 15.229166666666664 14.929166666666667 14.633333333333333 14.950000000000003 16.158333333333335 15.574999999999998 17.091666666666665 16.129166666666666 14.454166666666667 13.629166666666665 15.366666666666662 17.258333333333333 16.158333333333335 17.845833333333328 17.070833333333333 17.49583333333333 17.916666666666661 19.220833333333335 17.3125 18.312499999999996 19.270833333333336 17.529166666666665 19.625 20.495833333333334 19.45 19.695833333333333 17.500000000000004 19.425000000000001 21.045833333333331 18.795833333333338 18.554166666666671 18.920833333333331 20.916666666666661 19.683333333333334 19.108333333333331 17.012499999999996 20.074999999999999 18.091666666666669 15.429166666666667 16.641666666666669 20.983333333333331 23.370833333333337 19.033333333333335 19.675000000000001 20.558333333333334 22.470833333333331 22.691666666666666 23.545833333333331 23.979166666666671 21.745833333333334 17.804166666666664 19.783333333333331 21.087499999999995 21. 620833333333337 22.220833333333331 21.695833333333336 21.412499999999998 18.995833333333334 16.429166666666664 18.679166666666671 21.516666666666666 18.474999999999998 18.279166666666665 22.195833333333336 20.458333333333332 19.920833333333327 17.041666666666671 16.762499999999999 18.858333333333331 22.762500000000006 19.774999999999995 18.724999999999998 17.112500000000001 18.3125 20.6 21.25 21.179166666666664 17.804166666666664 16.225000000000001 17.262499999999996 18.995833333333334 T méd 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 14.135 14.05 14.865 15.815 17.84 17.135000000000002 17.079999999999998 18.239999999999998 17.814999999999998 17.835000000000001 17.645 17.579999999999998 18.79 20.615000000000002 15.965 14.040000000000001 15.72 18.625 17.759999999999998 17.32 17.649999999999999 17.88 17.884999999999998 17.8 75 17.27 17.475000000000001 18.810000000000002 16.990000000000002 16.354166666666664 18.441666666666666 18.231249999999999 16.643750000000001 17.525000000000002 16.020833333333336 17.758333333333333 19.822916666666664 21.672916666666666 21.137499999999996 19.370833333333334 19.868749999999999 22.112499999999997 22.789583333333333 17.391666666666666 16.652083333333337 16.762499999999999 17.577083333333331 17.177083333333336 18.364583333333332 16.649999999999999 16.604166666666664 19.591666666666661 20.412499999999998 18.881249999999994 20.552083333333329 20.941666666666666 20.587499999999999 20.658333333333335 21.49583333333333 20.274999999999999 20.458333333333332 21.102083333333333 19.993749999999999 19.8 20.08958333333333 20.952083333333327 22.333333333333336 21.852083333333333 22.62083333333333 21.943750000000001 23.520833333333336 23.27291666666666 23.556250000000002 22.935416666666669 23.647916666666667 24.19166666666667 23.554166666666667 24.204166666666666 24.547916666666666 24.027083333333337 23.864583333333332 22.725000000000001 23.914583333333333 23.727083333333333 22.679166666666671 22.658333333333331 23.637500000000003 25.114583333333332 22.58958333333333 20.34375 21.747916666666661 20.231249999999999 20.420833333333334 19.904166666666669 22.733333333333334 26.039583333333333 22.147916666666671 22.737499999999997 23.991666666666664 26.118750000000002 27.477083333333333 27.527083333333337 27.727083333333333 28.389583333333338 23.831250000000004 22.597916666666663 24.602083333333333 25.781249999999996 26.510416666666664 25.727083333333333 23.533333333333335 21.947916666666664 20.454166666666666 22.060416666666665 24.366666666666671 22.154166666666669 22.158333333333331 23.622916666666669 23.187500000000004 21.666666666666664 22.160416666666666 21.443750000000001 22.552083333333332 24.570833333333333 25.647916666666667 21.670833333333334 21.756249999999998 21.864583333333336 23.160416666666663 23.845833333333339 25.56666666666667 23.758333333333329 23.229166666666664 22.552083333333329 23.708333333333329 25.372916666666669 DAT Temperatura °C 139 Prolina na redução da podridão apical 139 Redução da podridão apical % podridão apical 0 27 g/100 L 81 g/100 L 33 25 24 Colunas1 0 27 g/100 L 81 g/100 L Colunas2 0 27 g/100 L 81 g/100 L Dose de prolina via foliar Podridão apical (%) Arginina no alívio do estresse Arginina: Responsável pelo transporte de nitrogênio nas plantas Produção de proteínas Crescimento das plantas 140 141 Arginina no alívio do estresse térmico Aplicação foliar de arginina aos 21; 39; 59; 79; 99 DAT Produção (kg/planta) 6,8 5,83 Controle Controle Arginina (0,1%) 5.5 6.8 142 Arginina no alívio do estresse térmico 5 aplicações: 21, 39, 59, 79 e 99 DAT Produção comercial (kg/planta) Controle Controle 1 g/L 2 g/L 3.06 4.24 3.73 143 Glutamato na produtividade do tomate Aplicação quinzenal: desde o plantio, num total de 6 aplicações Convencional N de frutos/planta Peso médio frutos (g) 82 80.959999999999994 Amiorgan LP N de frutos/planta Peso médio frutos (g) 105 123.05 144 Glutamato na produtividade do tomate Aplicação quinzenal: inicio aos 105 DAT Convencional Produção Total Produção Comercial 8.42 7.37 Amiorgan LP Produção Total Produção Comercial 10.08 8.5 2 TOMATEIRO Enrolamento dos folíolos em Tomateiro (rolling leaf): Estresse hídrico Alta temperatura TOMATEIRO Deficiência de Mg Material genético Relações K:Mg e Ca:Mg TOMATEIRO Podridão apical (blossom-end rot): Deficiência de Ca Irrigação Predisposição genética Excesso de N TOMATEIRO Cicatriz estilar (catfacing): Baixa temperatura (antes do florescimento) Predisposição genética (tomate caqui) Redução no nível auxina (após a capação) TOMATEIRO Rachadura de frutos (fruit cracking): Irrigação Predisposição genética Excesso de N Deficiência de Ca TOMATEIRO Ombro amarelo (yellow shoulder, yellow eye, green shoulder): Baixa luminosidade e Temperatura elevada Predisposição genética Nutrição (baixa disponibilidade de K) TOMATEIRO Manchas amareladas (goldspot, goldspeck): Relação alta Ca/K Predisposição genética Alta umidade Escaldadura (sunscald): Alta irradiância Genético (pouco enfolhamento da planta) TOMATE Manchas necróticas nas paredes externas (Graywall): Predisposição genética Temperatura baixa Dias curtos TOMATE Parede branca (White tissues): Altas temperaturas Predisposição genética TOMATE Fruto oco (Puffness): Fatores que afetam a fixação dos frutos Baixa polinização Alta e baixa temperatura Baixa luminosidade TOMATE Microclima no ambiente protegido Luminosidade - menor Temperatura – mais elevada Umidade relativa do ar - menor Ventilação – menor ou praticamente ausente Composição gasosa (CO2) - menor Estruturas de baixo grau tecnológico Proteção contra precipitações Não permite o controle total dos fatores ambientais Estruturas de médio grau tecnológico Controle manual ou semi automático dos fatores ambientais Contruidas com aço galvanizado com estrutura mais resistente à ação dos eventos Possuem dispositivos mecânicos e motores para o controle dos fatores ambientais Estruturas de médio grau tecnológico Estruturas de alto grau tecnológico Controle automatizado dos fatores ambientais Dispositivos controlados por computadores com programas inteligentes que permitem o controle ambiental Estruturas de alto grau tecnológico Menor temperatura em relação ao meio externo Maior UR do ar Tipo de filme Tipo Material Adtivos Indicação Térmico PE 200 micras Estabilizantes UV Retém parte da radiação acumulada Regiões com grande amplitude térmica Difusor tripla camada EVA(etileno vinilo de acetato) 200 micras Estabilizantes UV, Anti poeira, anti-névoa, elasticidade e transparência Diminui os efeitos do sombreamento Tripla camada EVA 200 micras Estabilizantes UV, anti poeira, anti-névoa Cinco camadas (azul) 100 120, 150 micras Anti poeira, estabilizantes UV, conversores de parte da radiação solar em rad. na faixa do vermelho e azul Redução de temperatura e aumento da PAR no ambiente Microclima Sistemas de cultivo em recipientes Cultivo em sacolas plásticas Cultivo em Sistema hidropônico Tipos de substratos Naturais: turfa, areia, cascalho Naturais transformados: perlita, vermiculita Residuais: casca de pinus, casca de arroz, fibra de coco, etc. Sintéticos: espumas sintéticas. Salinidade CE < 0,74 - muito baixa. CE entre 0,7 a 2,0 adequada para mudas e substrato orgânico. CE entre 2 a 3,5 satisfatória para a maioria das plantas. Redução de crescimento para algumas espécies sensíveis. CE > 5 redução do crescimento, plantas anãs, murcha e queimadura de bordos. Água real disponível PMP CC Água Disponível em Substrato Seco Água total Saturação Água facilmente disponível Li=5 kPa 10 a 30 kPa 1 kPa Gradiente de umidade (distribuição das raizes no recipiente) Alta frequência de irrigação (medida do nivel de umidade do substrato) Sistema de irrigação Recipientes Fase vegetativa Produção de 3 a 4 pares de folhas antes da primeira inflorescência Desenvolvimento reprodutivo Frutificação deficiente < 8 > 30 Liberacao do pólen, germinação e desenvolvimento do tubo polínico NORMAL 13-24 15.5-32 Abortamento de flores < 13 e > 24 > 32 Abortamento flores (9 a 5 dias antes da antese) Temperaturas muito altas Botões florais são tolerantes 1 a 3 dias antes da antese Temperaturas muito altas Avaliação do crescimento Taxa de crescimento Diâmetro do caule Comprimento da folha mais recentemente madura Distância do primeiro rácimo Número de folhas na planta Taxa de crescimento Marcar a altura do ponto de crescimento; Na próxima semana, adotando essa marca como referência, mede-se o crescimento que a planta teve nessa semana; Crescimento adequado = 20 a 21 cm/semana Em temperatura elevada- aumenta a velocidade de elongação do talo Comprimento da folha Determinar o comprimento da folha recém madura após uma semana: 38 a 46 cm Comprimento > 46 cm – crescimento vegetative vigoroso Comprimento < 38 cm – crescimento reprodutivo Interpretações Planta com maior desenvolvimento vegetativo/reprodutivo Gema apical da planta é desenvolvida e apresenta verde intenso; Rácemo delgado, longo e pouco ramificado; Folhas longas. Planta com maior desenvolvimento reprodutivo/vegetativo Gema apical delgada Rácemo grosso, curto e ramificado Folhas curtas e escuras Radiação fotossinteticamente ativa (RFA) Qualidade da luz Quantidade de luz (Irradiância solar) Saturação luminosa: 500 a 1.500 µmol m-2 s-1 Crescimento ótimo: 20 a 30 mol dia-1 Radiação no interior da estufa agrícola Redução da radiação solar Clima local Tipo de plástico Idade do plástico Limpeza do plástico CONDUÇÃO VERTICAL 23% da área foliar 1 2 3 R/IR Senescência das folhas CULTIVO EM AMBIENTE PROTEGIDO Desafios da produção de tomate Melhoramento genético molecular: adiantar o lançamento de novos cultivares resistentes aos estresses abióticos (temperatura, salinidade, falta de água) e bióticos (pragas e doenças); Redução do custo de produção das mudas enxertadas e maior disponibilidade de porta-enxertos em função das diferentes áreas de produção; Portifólio no tratamento de sementes eficaz; Soluções integradas para o manejo de pragas e doenças Apoio aos pequenos produtores em mercados emergentes para aumentar a produção de vegetais Plantas 30% mais homogêneas geram 10% a mais de produtividade image1.JPG image2.jpeg image3.jpeg image4.gif image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.jpeg image12.png image13.jpeg image14.png image15.gif image16.jpeg image17.png image18.wmf image19.wmf image20.wmf image21.wmf oleObject3.bin image26.png oleObject4.bin image22.png image23.png image24.png image25.png oleObject1.bin oleObject2.bin image27.jpeg image28.jpeg image29.jpeg image30.jpeg image31.jpeg image32.jpeg image33.emf Cicatrizdo pedúnculo Regiãoestilar (ápice) Tecido placentário Lóculo Feixe fibrovascular Septo Casca (epicarpo) Coração(feixefibrovascular) Paredeinterna (mesocarpo) Endocarpo Semente oleObject5.bin Cicatriz do pedúnculo Região estilar (ápice) Tecido placentário Lóculo Feixe fibrovascular Septo Casca (epicarpo) Coração (feixe fibrovascular) Parede interna (mesocarpo) Endocarpo Semente image34.jpeg image35.jpeg image36.jpeg image37.png image38.png image39.png image40.png image41.png image42.emf image43.emf image44.jpeg image45.png image46.jpeg image47.jpeg image48.jpeg image49.png image50.jpeg image51.jpeg image52.jpeg image53.jpeg image54.jpeg image55.jpeg image56.png image57.jpeg image58.jpeg image59.jpeg image60.emf image61.jpeg image62.jpeg image63.emf image64.png image65.jpeg image66.png image67.emf image68.jpeg image69.jpeg image70.jpeg image71.jpeg image72.jpeg image73.jpeg image74.jpeg image75.jpeg image76.jpeg image77.jpeg image78.jpeg image79.jpeg image80.jpeg image81.jpeg image82.jpeg image83.gif image84.gif image85.jpg image86.jpeg image87.jpeg image88.png image89.jpeg image98.jpeg image90.gif image91.jpeg image92.jpeg image93.jpeg image94.jpeg image95.jpeg image96.jpeg image97.jpeg image99.png image100.png image101.png image102.jpeg image103.emf image104.png image105.jpeg Microsoft_Excel_Worksheet1.xlsx Plan1 % podridão apical Colunas1 Colunas2 0 33 27 g/100 L 25 81 g/100 L 24 image106.jpeg image107.jpeg image108.png image109.png image110.jpeg image111.jpeg image112.jpeg oleObject6.bin image113.jpeg oleObject7.bin image114.jpeg image115.jpeg image116.jpeg image117.png image118.png image119.png image120.png image121.png image122.jpeg image123.jpeg image124.jpeg image125.png image126.png image127.png image128.png image129.jpeg image130.png image131.jpeg image132.jpeg image133.jpeg image134.jpeg image135.jpeg image136.jpeg image137.jpeg image138.jpeg image139.jpeg image140.jpeg image141.jpeg image142.jpeg image143.jpeg image144.jpeg image145.jpeg image146.jpeg image147.jpeg image148.jpg image149.jpeg image150.jpeg image151.png image152.jpeg image153.jpeg image154.jpeg image155.jpeg image156.jpeg image157.jpeg image158.jpeg
Compartilhar