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Fisiologia da produção de tomate de mesa Clause

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ECOFISIOLOGIA DO TOMATEIRO
Simone Mello – ESALQ/USP scmello@usp.br
Tomateiro (Solanum lycopersicum)
Centro de origem: América do Sul (Norte do Chile ao Sul da Colômbia e a costa do Pacífico, incluindo as ilhas Galápagos até a Cordilheira dos Andes
Centro de domesticação: México
	País	Produção (milhões t)	% do total
	China	59,6	32,7
	India	20,7	11,4
	Turquia	12,7	6,9
	EUA	10,9	5,9
	Egito	7,3	4,0
	Iran	6,2	3,4
	Itália	6,0	3,3
	Espanha	5,2	2,9
	Brasil 	4,2	2,3
	Mexico	4,2	2,3
	Sub-total	137	75,3
	Total	182 (4.848.384 ha) e 37,6 t/ha	
Produção mundial de tomate
FAO (2017)
Produção de tomate no Brasil – IBGE 2018
	Região	Estado	Área (ha)	Produção t
	Nordeste		11.778	473.321
		Ceará	2.395	134.856
		Bahia	6.740	230.800
		Pernambuco*	1.337	63.346
	Sudeste		23.505	1.689.558
		Minas Gerais*	7.259	535.906
		São Paulo*	11.215	811.100
	Sul		8.878	540.466
		Paraná 	4.190	247.083
		Santa Catarina	2.733	194.778
		Rio Grande do Sul	1.955	98.605
	Centro-Oeste		15.002	1.369.014
		Goiás*	14.408	1.334.500
	Total		59.726	4.084.910
- Aumento da temperatura
- Redução da quantidade de água e alterações na qualidade
- Aumento da concentração dos gases metano, óxido nitroso e carbônico
- Mudanças na áreas agricultáveis
- Alterações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas
- Redução da produtividade e qualidade das culturas
Mudanças climáticas
Estádios de desenvolvimento do tomateiro
	Períodos	Temperatura ótima (°C)	Temperatura máxima (°C)
	Germinação	18-25	34
	Crescimento vegetativo	20-25	32
	Pegamento de frutos (noite)	14-17	20
	Pegamento de frutos (dia)	19-24	30
	Maturação de frutos	20-24	30
Zoneamento climático no Brasil para tomate????
Regiões
CE RJ
GO RS
MG SC
PE SP
PR
Zoneamento climático
É uma ferramenta de política agrícola e gestão de riscos na agricultura.
Identifica os melhores períodos de semeadura das lavouras nos diferentes tipos de solo e ciclo de cultivares.
Identifica o nível de risco da lavoura em função da época de semeadura, para garantir no mínimo 80% de taxa de sucesso.
Regiões produtoras tomate
Campinas – Cwa - – inverno seco e verão quente (>22°C)
Itapeva – Cfb - clima subtropical, chuvoso o ano inteiro e com verão ameno 
Itapetininga –Cfa - clima subtropical, chuvoso o ano inteiro e com verão quente 
Mogi Mirim – Cwa – inverno seco e verão quente (>22°C)
Sorocaba – Cfa - clima subtropical, chuvoso o ano inteiro e com verão quente 
São João da Boa Vista –Cwa - inverno seco e verão quente (>22°C)
Regiões produtoras de tomate no Estado SP
Desafios da produção de tomate
Pesquisa realizada por Pathak e Sotddard (2018) na Califórnia:
Aquecimento global
Menor período entre transplante e maturação dos frutos
Colheita antecipada: 2-3 semanas
Polinização deficiente e maior abortamento de flores
Condições mais secas, mais frequentes e prolongadas
Aparecimento de novas pragas e aumento de área de pragas já existentes
Alterar datas de transplante de mudas
Desenvolver novos cultivares
Alterar o manejo da irrigação para retardar o desenvolvimento fisiológico no final do período de cultivo
Desafios da produção de tomate
Melhoramento genético: cultivares tolerantes ao estresse hídrico, salino, térmico e ao estresse biótico (pragas e doenças)
Mudas de alto vigor: maior número de porta-enxertos
Estratégias de manejo de irrigação para alterar o crescimento fisiológico
Uso de bioestimulantes para aliviar o estresse abiótico e biótico
Aumento do cultivo protegido
Aumento do cultivo protegido : estufas e telados
Dificuldade de migração da produção de tomate para outras áreas visando controle de doenças de solo principalmente;
Maior pressão por pragas e doenças em campo;
Mudas enxertadas – eficiência depende do nível de severidade da doença no campo;
Aumento da temperatura e estresse hídrico;
Controle dos fatores ambientais: temperatura, umidade relativa do ar, luminosidade e concentração de gases (CO2);
Fisiologia da produção de tomate
Fatores ambientais
Radiação solar
Temperatura
Umidade relativa do ar
Movimento do ar
Concentração de CO2
Fatores culturais
Manejo da água 
Manejo da nutrição
Fatores genéticos
Espécie / Cultivar
Fisiologia do tomateiro em campo e em ambiente protegido
Fisiologia da produção de tomate
25-30 D
20-25 D
20-30 D
20-30 D
15-20 D
Efeito da luz no desenvolvimento das plantas
Como a luz afeta o crescimento das plantas?
Radiação solar global Radiação fotossinteticamente ativa
 
Unidades: Unidades:
J m-2 s-1 W m-2
MJ m-2 dia-1 µmol m-2 s-1
W m-2 mol m-2 dia-1
Intensidade luminosa: Quantidade de radiação solar recebida por uma superfície de área na unidade de tempo.
Crescimento vegetativo: 13-16 mol m-2 dia-1
Fase reprodutiva: 20-30 mol m-2 dia-1
Como a luz afeta o crescimento das plantas?
Qualidade da luz: composição espectral das regiões de comprimentos de ondas diferentes
Clorofila a: picos de absorção em 430 nm e 662 nm
Clorofila b: picos de absorção em 453 nm e 642 nm
Reações de luz 
Reações de escuro 
3-PGA – 3- Acido fosfoglicérico
G3P – gliceraldeido 3-fosfato
Luz
Luz vermelha
Promove maior crescimento, área foliar
Luz azul
Controla a abertura estomática
Diminui a altura da haste e aumenta o seu diâmetro
Luz Vermelha distante
Elongação da haste, elongação do pecíolo
Célula clorofilada
Membrana do tilacóide
Folha
Granum
Parede celular
Cloroplasto
Membrana externa
Membrana interna
Tilacóide
Granum
Estroma
DNA
Núcleo
Vacúolo
Cloroplasto
Tilacóide
Fotossíntese
LOCALIZAÇÃO DAS ETAPAS DA FOTOSSÍNTESE NO CLOROPLASTO
LAMELAS E GRANA
FASE CLARA 
OU 
ETAPA
FOTOQUÍMICA
FOTÓLISE 
DA ÁGUA 
FOTOFOSFORILAÇÃO
FASE ESCURA 
OU 
ETAPA
QUÍMICA
CO2 se combina com H da água que são cedidos pelo NADPH2 + ATP
PRODUÇÃO DE GLICOSE
quebra da água na presença de luz – formação de NADPH2
produção de ATP em presença de luz
LAMELAS E GRANA
ESTROMA
Processo fotossintético
Luminosidade deficiente
Redução do crescimento e do florescimento
Abortamento de flores
Redução do calibre dos frutos
Menor síntese de licopeno
Redução do diâmetro da haste
Elongação do caule
Redução de área foliar
Luminosidade excessiva
Excesso de energia Fotoinibição
Danos provocados nos centros de reação do sistema fotossintético
 Excesso de fótons
 
 Radicais livres 
 Danos aos PSII e PSI
 
calor
Agentes fotoprotetores
Redução da fotossíntese
Menor produção de flores e pegamento de frutos
Queimadura de frutos
Aumento da incidência de podridão apical
Exigência hídrica do tomateiro
Exigência hídrica: 500 mm a 800 mm em um ciclo de 150 dias
Estádio inicial de desenvolvimento: sistema radicular a 20 cm de profundidade (consumo 1 a 3 L/planta)
Após o período vegetativo: considerar 40-50 cm de profundidade (3 a 7 L/planta)
Manter o potencial hídrico do solo é mantido na capacidade de campo
Monitoramento do potencial hídrico do solo
Manejo da irrigação com base na evapotranspiração
	Estádio fenológico	Kc
	 I - Emergência até 10% do crescimento vegetativo	0,60
	II – Final do estádio I até 80% do crescimento vegetativo	0,85
	III – Entre florescimento e início da maturação	1,15
	IV – Final do estádio III até a colheita	0,90
30
Efeitos do estresse hídrico: depende do grau, do tempo de duração do estresse e da fase de desenvolvimento da planta
Menor tamanho das folhas
Menor desenvolvimento das raízes
Baixa produção de flores e frutos
Aumento da incidência de podridão apical
Estresse hídrico
Estressehídrico de baixa intensidade - oscilações do nível de umidade do solo por períodos curtos
Alterações na turgidez dos tecidos vegetais – folhas, frutos
Aumento na concentração de solutos nas células – aumento do seu potencial osmótico;
Menor absorção de nutrientes como o Ca e B – podridão apical, rachaduras nos frutos
Transporte de água para os frutos
Transporte de seiva: realizado principalmente pelo xilema
Açúcares: Transportados pelo floema
Cálcio: transportado pelo xilema
73% Ca
15% Ca
12 % Ca
ÁGUA
Locais de síntese
Todas as células vivas, desde ápice caulinar ao ápice radicular.
Presente nas seivas de xilema, floema 
Síntese de Ácido abscísico
36
Estresse hídrico
36
Perdas de K+, malato- e Cl- pelas células guarda causam:
 Liberação de água pelas células guardas, 
Redução de potencial de pressão ou pressão de turgescência, 
Fechamento estomático.
Transporte e mecanismo de ação
De raízes à parte aérea via xilema.
Rápidas – alterações de fluxo de íons e de balanço hídrico.
Ocorrem poucos minutos após aumento de ABA endógeno.
fechamento estomático devido ao estresse hídrico.
Principais efeitos fisiológicos
Fechamento de estômatos induzido por estresse hídrico.
Senescência foliar.
Retardamento de floração.
Promoção de crescimento de raízes em baixo potencial hídrico.
Abertura estomática
Luz azul ativa as H+ATPases das membranas celulares de células guardas. 
Ocorre o bombeamento de íons K+ e CL- nas primeiras horas da manhã para dentro das células guardas.
Isto causa redução de os das células guardas (fica mais negativo) e entrada de água, induzindo abertura do poro estomático.
No início do dia, acúmulo de K+ induz abertura estomática.
Ao longo do dia, luz vermelha induz fotossíntese.
A síntese de sacarose nas células guardas contribui para a redução de os.
Sacarose aumenta lentamente pela manhã e torna-se dominante em relação ao K+ ao longo do dia.
Temperatura
O AUMENTO DA TEMPERATURA EM TODAS AS PLANTAS PROVOCA REDUÇÃO DA FLUIDEZ DA MEMBRANA, AFETANDO A CONFORMAÇÃO DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA, RESULTANDO NA REDUÇÃO DE SUA ATIVIDADE. 
Taxa fotossintética
Taxa de assimilação líquida de fotossíntese = 25 -30 °C
Gás carbônico
Nível crítico de CO2: 200 ppm
Velocidade do ar
Camada de vapor estabiliza ao redor da folha
r3
r2
r1
Estado hídrico da planta
48
Espécies reativas de oxigênio
Produção de espécies reativas de O2 (EROS)
	Enzimas catalizadoras	Componentes não enzimáticos
	Superóxido Dismutase (SOD)	Ácido ascórbico
	Ascorbato Peroxidade (APX)	α-tocoferol
	Catalase (CAT) 	Glutationa (GSH)
	Guaiacol Peroxidase (GPX)	Carotenóides
	Glutationa Redutase (GR)	Aminoácidos
Oxigênio molecular (O2)
Radicais hidroxilas livre (OH-)
Peróxido de Hidrogênio (H2O2)
Ânion superóxido (O2.-)
50
Produção e eliminação de EROS
Compostos que têm efeito mínimo no pH ou no balanço de cargas do citosol, não Inibindo ou interferindo nas atividades enzimáticas normais mesmo em concentrações relativamente altas.
Prolina: possui carga neutra no pH fisiológico, localizada principalmente no citoplasma
Síntese de solutos compatíveis e enzimas antioxidantes
Fisiologia na fase vegetativa - mudas
18ºC - 25ºC para germinação 
20ºC - 25ºC para o desenvolvimento vegetativo
18ºC - 24ºC para o início do florescimento
14ºC - 17ºC durante a noite e 22ºC - 25ºC para a fixação e crescimento do fruto
20ºC - 24ºC para a síntese de licopeno
UR do ar: 50-70%
Luminosidade: 13-16 mol m-2 dia-1
Fisiologia da produção de mudas de tomate
O vigor da semente influencia a emergência, o tempo e uniformidade da emergência das mudas.
O tempo de emergência afeta a uniformidade do tamanho da planta e a produção de frutos de maior calibre.
Regras Internacionais de Análise de Sementes
Germinação, teste de primeira contagem, vigor das plântulas
Mudas de tomate
Qualidade das mudas de tomate: determinada pela morfologia dos cotilédones e das primeiras folhas e uniformidade no crescimento.
Teste de germinação não são suficientes para determinar a qualidade de um lote de sementes. 
Na morfologia das sementes: cotilédones com pontas agudas dobradas sobre si mesmo: mudas anormais.
Endosperma e cotilédones da semente: reserva
Peso da muda tem influência direta na produção
Cotilédones
Mudas tradicionais
Menor vigor: hastes de menor calibre e sistema radicular menos rústico.
Variabilidade no tamanho das mudas: variabilidade no campo: redução de produtividade
Mudas tradicionais
Redução do volume da célula: redução do custo do produção = perda significativa de produtividade
O vigor da muda influencia o acúmulo de biomassa pela planta no campo e assim afeta a produtividade.
Bandejas com 11 ml de substrato x bandejas com 33 ml de substrato
 REDUÇÃO DE PROUTIVIDADE
 
Mudas de tomate enxertadas
Vantagens
Resistência à doenças de solo
Maior diâmetro da haste
Maior número de raízes bifurcadas
Aumento de produtividade
Maior tolerância ao estresse abiótico
Maior ciclo de produção
Desafios
Reduzir os custos de produção
Maior diversificação de porta-enxertos
Maior uniformidade das plantas
Máquina de triagem de mudas com tecnologia ótica
“Mudão” não enxertado
Maior vigor da muda: sistema radicular e parte aérea mais desenvolvidos (20 dias a mais no viveiro)
Antecipa o ciclo de produção no campo em até 30 dias
Mudas enxertadas no palito
Evita o contato das mudas com o solo;
Evita alterações na haste;
Facilita o tutoramento da haste após o transplante
Mudas enxertadas
 
Ganho de 15-20% em produtividade (em áreas não contaminadas);
Custo: R$ 850,00/mil mudas X R$ 120,00/mil mudas convencionais
Diferença no custo de R$ 730,00/mil (30 caixas a mais de tomate/mil plantas para pagar o custo.
Ganho de 15% - Prod. 70 t/h (10,5 t/ha a mais por hectare = 42 caixas/mil plantas – 30 caixas/1000 plantas = 12 caixas/mil plantas = 120 caixas/ha.
Mudões enxertados
 Benefícios da enxertia
Maior precocidade no sistema produtivo
Maior ganho em produtividade
Custo de produção é elevado: R$ 2000,00/mil mudas: cultivo protegido
Principais limitações da produção de mudas
Controle dos fatores ambientais (temperatura, radiação solar e umidade relativa do ar
Manejo da água: falta de monitoramento do ambiente ou do sistema radicular para definir o volume de água aplicado e o nível de umidade do substrato;
Monitoramento da CE e do pH do substrato para definir o manejo da nutrição baseado nas condições microclimáticas do viveiro;
A fase de muda tem uma exigência luminosa de 13-16 mol m-2 dia-1
Reflexão
Difusão
Direta
Absorção
Qg
Redução de 5-50%
Valores médios de Qg (MJ m-2 d-1)
	Local	J	F	M	A	M	J	J	A	S	O	N	D
	Pará	12,5	13,3	13,6	12,1	12,9	15,2	14,7	15,5	16,7	18,3	16,3	14,4
	MG	17,6	17,5	16,8	14,7	13,1	12,3	12,7	15,1	16,1	15,7	16,1	16,9
	SP	20,7	21,8	19,3	17,3	14,7	13,2 	14,4	16,8	17,6	19,7	21,9	21,1
	RS	21,3	19,5	15,7	12,5	9,7	8,3	9,0	11,1	13,0	16,4	20,2	22,1
Pereira et al. (2002)
1 MJ m-2 d-1 = 1,448 mol m-2 d-1 (6 horas de luz) ou 1,526 mol m-2 d-1(8 horas de luz)
1000 umol m-2 d-1 = 86,4 mol m-2 d-1
Como a luz e a tempertura afetam o crescimento das mudas?
Duração da luz (Fotoperíodo): número de horas de luz diária 
Baixa intensidade luminosa e temperaturas amenas (outono-inverno): desenvolvimento mais lento da muda e coloração verde intenso
Intensidade luminosa e temperatura mais elevadas: produção mais acelerada e folhas com coloração verde mais claro
SÍNTESE DE CLOROFILA 
ÁCIDO GLUTÂMICO ÁCIDO 5-AMINOLEVULÍNICO 
 + 
 ÁCIDO 5-AMINOLEVULÍNICO 
 
 PROTOCLOROFILIDEOa 
 
 LUZ
 
 CLOROFILIDEO a 
 
 CLOROFILASE 
 
 CLOROFILA a
Temperatura e intensidade luminosa
Outono-inverno:
Aumento da CE da solução nutritiva com sulfato de potássio;
Manter a temperatura noturna e diurna em 20°C ou manter a tela termo-refletora na altura do pé-direito fechada durante a noite (ausência de sistema de aquecimento)
Iluminação artificial com lâmpadas LED podem ser empregadas
Primavera-verão
Reduzir a CE para aumentar a absorção de água e nutrientes
Uso de bioestimulantes à base de glicina, alanina, lisina e serina
Radifarm: estimula enraizamento 3 ml/L
Megafol: estimula o desenvolvimento da parte aérea 2ml/L
Intensificar coloração verde: 0,5% de sulfato de amônio (7-10 dias antes do transplante)
Desafios da produção de mudas
Processo de seleção de sementes mais rigoroso (qualidade interna das sementes): qualidade interna das sementes e peso garantem maior uniformidade dos lotes
Maior uniformidade das plantas (manejo de aplicação de água e de fertilizantes; iluminação, temperatura)
Máquina de triagem de mudas com tecnologia ótica
Reduzir os custos de produção de mudões e mudas enxertadas
Maior diversificação de porta-enxertos
Crescimento vegetativo até a emissão da 1° cacho floral
Desenvolvimento vegetativo – verão 
Adubação convencional
Adubação de base 250-300 g/planta: 2,75 a 3,3 t/ha
110 -132 N; 385 – 462 P2O5 e 220 – 264 K2O kg/ha (04-14-08)
Plantio no verão: reduzir o valor da CE do solo (Redução da taxa de fertilizante aplicada por planta)
Excesso de fertilizantes: reduz o crescimento vegetativo inicial da muda:
A) a expansão das folhas é diminuída
B) Ocorre fechamento parcial dos estômatos
C) Danos nos tecidos: Queimadura das bordas das folhas
Alta CE no verão
Processo fotossintetico X salinidade
Desenvolvimento vegetativo – inverno
Adubação convencional
Adubação de base 250-300 g/planta: 2,75 a 3,3 t/ha
110 -132 N; 385 – 462 P2O5 e 220 – 264 K2O kg/ha (04-14-08)
Plantio no inverno: é possível manter o valor da CE do solo mais alto.
Transpiração da planta é mais lenta: 
EC mais alto que no verão
Quanto reduzir o EC no verão?
Conhecer a tolerância do cultivar à salinização (materiais tolerantes a CE)
De maneira geral – tolerância da planta de tomate convencional = 2,5 dS/m
Curva de resposta em função de doses dos fertilizantes empregados no plantio
Produção relativa de tomate em função da CE do solo
Iniciação floral à maturação
Iniciação floral 
botão floral 
Antese 
Fixação do fruto 
Maturação
Fruto verde maduro 
15 dias após a antese
fecundação
Florescimento 
35 - 60 dias
7 – 10 dias
Divisão celular
Transformações bioquímicas
Elongação celular
Crescimento 
Início do florescimento
Intensidade luminosa e temperatura:
 Disponibilidade de carboidratos
 Desenvolvimento reprodutivo 
 
Menor será o tempo para a floração
Estrutura reprodutiva
Pétala
Pistilo
Estames
Sépalas
Camada de abscisão 
Ovário
Aborto de flor
Cone
de
anteras
Primeira flor até a fixação do primeiro fruto
Maturação do primeiro fruto até a primeira colheita
Primeira colheita até o final da colheita
Fatores ambientais - Luminosidade
Sob condições deficitárias de RFA, a iniciação floral é atrasada
Período crítico: 5-12 D após surgimento da inflorescência
Luz insuficiente: competição por assimilados
Fatores ambientais 
O incremento da temperatura acelera a abertura floral do tomateiro (desde que não seja limitante!)
Período crítico: 10 – 5 dias antes da antese 
Altas temperaturas prejudicam a produção de pólen
Fatores ambientais 
Sob estresse hídrico há redução do número de flores por cacho e, consequentemente, da produtividade da planta
Excesso de água, além de atrasar a iniciação floral, também reduz o número de flores e frutos
Maturação dos frutos
Manejo da nutrição
Nutrição
Aplicação de nitrogênio deve ser ajustada ao regime de irradiância disponível
Forte interação entre N e irradiância
Sob alta irradiância, o incremento no suprimento de N estimula o desenvolvimento reprodutivo
Baixa irradiância, a excessiva fertilização nitrogenada inibe o desenvolvimento floral e a frutificação
Nitrogênio na planta
Absorvido como NO3- , NH4+ e aminoácidos
Maior contribuição para absorção via fluxo de massa
Nitrato pode ser reduzido nas raízes.
Transporte via xilema, como NO3- e NH4+.
Nitrato pode ser armazenado no vacúolo 
Translocação: muito móvel (NO3-, NH4+ e aminoácidos).
Processos envolvidos na assimilação do nitrogênio mineral em uma célula foliar
Redução do nitrato nas folhas nas raízes
Funções do Enxofre na planta
Constituinte de aminoácidos, os quais formam as proteínas
Grupo ativo de enzimas (Cisteína, cistina, metionina e taurina) e coenzimas (Tiamina, Biotina e Coenzima A)
Necessário na formação de clorofila
Participação no transporte fotossintético e respiratório de elétrons (Ferredoxina)
Aminoácidos
Metionina
Cistina Cisteina Taurina
Essenciais
Ferrodoxina
Proteínas (Aminoácidos – N)
Redutase do Nitrato
N/S = 12 a 15/1 (vegetal)
A principal função do enxofre é ser constituinte de proteínas
K na planta
Nutriente altamente móvel na planta
Xilema (Raiz  Parte aérea)
Floema (Multidirecional)
Consequentemente, há redistribuição do K para órgãos mais novos
Ativa enzimas
Movimento do K no xilema é praticamente unidirecional ascendente da raiz para a parte aérea
No floema é multidirecional indo inclusive para frutos, tuberculos folhas
97
Translocação de sintetizados
Carregamento dos fotoassimilados no floema
Regulação do potencial osmótico
Componente principal no citosol na forma de íon K+ 
Transporte de carboidratos
Necessidade de ATPase (dependente do K) para a translocação de açucares, com a manutenção do pH alto nos tubos crivados para o carregamento da sacarose
 Alem disso, sintese de sacarose dependente de enzimas correlaciondas ao K
Alta concentração de K no citosol e no vacúolo, faz com que aumenta a capacidade de absorver água
98
Purves et al.,(1994)
Regula o movimento estomático
K associado a Cl, e outros hormonios (ABA)
K entra atraves de carreadores (ATPase)
Entrada de K, Cl e H20 abre o estomato, e a saida fecha o estomato
Falta afeta fotossintese, e consequentemente a produção de energia
99
Resistência a pragas e doenças
Vários relatos na literatura correlacionando o suprimento adequado de K a resistência a patógenos como; Alternaria spp, Puccinia spp, Fusarium spp, Botrytis cinerea dentre outros.
Menor acúmulo de carboidratos solúveis e aminoácidos livres (ex: Glutamina), que são nutrientes utilizados por pragas e patógenos
Resistência a pragas e doenças
Algumas das doenças citdas por Zambolim (1998) Estrategias de manejo integrado de doeças
Ressaltar que tambem, que o excesso de K pode fazer com que haja um desbalanço com Ca e Mg, sendo que o calcio, tem importante função estrutural.
Fornecer os nutrientes de modo balanceado= melhores chances de obter alta produtividade. 
100
 Absorvido pelas raízes na forma de Ca2+ através do fluxo de massa (principal) e da interceptação radicular
Alguns fatores externos podem influenciar a absorção:
Concentração externa de cálcio
Altas concentrações de NH4+, K+, Mg+2, Al+3 
Temperatura 
Umidade 
Cálcio na planta
Necessidade de certa umidade no solo para absorção devido ao fluxo de massa como principal via de absorção
 A absorção é predominantemente passiva, seguindo a entrada de agua na planta, uma vez que a concentração interna e externa não são muito diferentes, aceita-se que a absorção é ativa, quando a concentração externa do calcio é muito baixa (Malavolta, 2006)
 Altas concentrações de NH4+, K+, Mg2+, Al3+ e Mn2+ competem com Cálcio
 Temperatura, ira influenciar a absorção em orgãos das plantas (flores, frutos, etc), haja visto que, folhas tem mais estomatos e transpiram mais, e irão receber preferencialmente o calcio.
 Devido a absorção por fluxo de massa, a baixa umidade do solo, pode prejudicar a absorção deste elemento, assim como a baixa umidade do ar, haja visto que o calcio é translocado através do xilema e o fechamento de estômato prejuca a translocação deste elemento 
 Especies diferentes tbem diferem em relação a absorção, Loneragan et al., 196, testando azevem e tomate, observou que aumentando o suprimento de calcio de 2,5 mmol.dm3 para 100 mmol.dm3, o crescimento relativo do tomate foi de 19% para 100%, ao passo que no azevem foi de 100% para 94%, praticamente inalterado. Monocotiledôneas tem menor concentração de calcio que dicotiledôneas, alem disso, até entre especies, gêneros e variedades, pode ocorrer diferenciação em relação a necessidade/Absorção.
101
 Movimento ascendente através do xilema
 Devido a baixa quantidade de Ca no floema, assim como a formação de compostos insolúveis em água, há baixa redistribuição de Ca na planta, sendo necessário suprimento constante deste nutriente
Translocação e redistribuição
Floema – Baixa quantidade
Movimento do calcio no xilema é praticamente unidirecional ascendente, o transporte de Ca2+ é realizado por troca iônica, e não por fluxo transpiratório, como se acreditava (Clark, 1984)
102
 Absorvido pelas raízes na forma de Mg2+ através do fluxo de massa
 Absorção passiva
 Alguns fatores externos podem influenciar a absorção de Mg;
 Concentração externa de K+ trocável, Al+3 NH4+, Ca+2
 Baixa umidade do solo
Magnésio na planta
Absorção na planta
Principalmente K, como visto anteriormente, Mg fica retido no complexo de trocas mais fortemente que o K, entretanto, devido ao raio ionico, sistema de absorção dupla (ativa e passiva), dentre outros fatores, o K é favorecido na absorção em relação ao Mg (oposto não é verdade)
103
Compõe a molécula de clorofila
 Fotossintese
Ativa a enzima rubisco (Ribulose Bifosfato Carboxilase) 
The first step of chlorophyll biosynthesis, insertion of Mg2 into the porphyrin structure is catalysed by Mg chelatase (Walker and Weinstein, 1991). Activation of this enzyme also requires ATP and, thus, additional Mg (Kobayashi, et al., 2008). Release of Mg during chlorophyll breakdown requires two steps, a chlorophyllase hydrolysing chlorophyll to chlorophyllide and phytol (Tsuchiya et al., 1999) and Mg-dechelatase yielding Mg2 and pheophytin (Ougham et al., 2008; Schelbert et al., 2009). 
104
 Correlação:
O aumento da absorção de fósforo (H2PO4-) ao magnésio
Aumenta a absorção de P
provavelmente esse papel de “carregador” seja devido a partição na ativação da ATPase da membrana (absorção iônica), e na própria geração do ATP na fotossíntese e na respiração
 Muitos autores correlacionam o aumento da absorção de fósforo (H2PO4-) ao magnésio, provavelmente esse papel de “carregador” seja devido a partição na ativação da ATPase da membrana (absorção iônica), e na própria geração do ATP na fotossíntese e na respiração
105
Manejo da nutrição
Relações entre nutrientes
Fase vegetativa
K:N 0,8:1,0
N:Ca 1:1
K:Ca = 08-1,0:1
Ca: Mg = 3-4:1
Fase reprodutiva
K:N = 1,2-2,0: 1,0
N:Ca = 1:1
K:Ca = 1,7-3:1
Ca: Mg = 3-4:1
Excesso de N e alta incidência de radiação solar: estiolamento de planta, crescimento vegetativo vigoroso, alteração da relação fonte/dreno, abortamento de flores, hastes achatadas e com rachaduras, produção de frutos com lóculo aberto (deficiência de B) 
Adubação nitrogenada excessiva
Aumento da incidência de podridão apical (-Ca) e lóculo aberto (-B).
Excesso de K: induz deficiência de Ca nos frutos
Relação K:Mg ou Ca:Mg alta: induz deficiência de Mg nas folhas
Bioestimulantes
São substâncias e/ou microrganismos que estimulam processos naturais quando aplicados às plantas ou rizosfera para aumentar a absorção de nutrientes, tolerância ao estresse abiótico e biótico, e qualidade dos produtos.
Os bioestimulantes não tem ação direta contra pragas e doenças e portanto não são classificados como pesticidas
Estresse ambiental
Prolina
Açucares
Polyaminas
Proteinas
Regulação de íons
Síntese de solutos compatíveis
Proteção anti-oxidante
Regulação hormonal
Acúmulo
Exclusão
Compartimentalização
Re-localização
ABA
Etileno
Jasmonatos
Citocinina
Salicitatos
Enzimas anti-oxidantes
Glutationa peroxidase, glutationa reductase, peroxidase aascorbato,catalase
Proteinas envolvidas na expressão de genes
Anti-oxidantes
Tocofenol, 
Antocianinas
Entrada de íons do solo para as raízes: movimento apoplástico e simplástico (com gasto de energia)
Regulação de íons
Compostos que têm efeito mínimo no pH ou no balanço de cargas do cytosol, não inibindo ou interferindo nas atividades enzimáticas normais mesmo em concentrações relativamente altas.
Ex: Prolina: possui carga neutral no pH fisiológico, localizada principalmente no citoplasma
Síntese de solutos compatíveis e enzimas anti-oxidativas
Compostos que têm efeito mínimo no pH ou no balanço de cargas do cytosol, não inibindo ou interferindo nas atividades enzimáticas normais mesmo em concentrações relativamente altas.
Ex: Prolina:
Síntese de solutos compatíveis e enzimas anti-oxidativas
Radicais livres
O2- 
 CO3- 
 OH-
 CO2- HO2
H2O2 
 HOCl 
 O3 
 ONOO-
 HOOCO2- ONOOH
Reguladores de crescimento:
Citocininas: divisão cellular, desenvolvimento do cloroplasto, diferenciação e atraso da senescência;
Ácido absícico, etileno e jasmonatos: efeito pronunciado sob condições de estresse biótico e abiótico
Ácido absicico: regula a abertura dos estômatos durante deficit hídrico e aumenta a eficiência do uso da água
Regulação hormonal
Algas marinhas
	Carboidratos	Antioxidantes	Aminoácidos	Pré-cursores da síntese de hormônios e hormônios	Elementos quelatizados
	Ácido algênico	Polifenóis	Prolina	Pigmentos (carotenoides)	K, Ca, Mg
	Manitol	Pigmentos	Alanina	Isopentyladenosina	Ferro
	Fucoidanas		Lisina	Auxinas 	Cobre
	Laminarinas		Glutamatos	Gibrelinas	Zinco 
			Tirosina		Manganês
			Leucina		
Melhora a qualidade do produto
Melhora a germinacao das sementes
Aumenta a Resistencia das paredes celulares contra pragas e fungos
Minimiza os efeitos do calor e do frio
Aumenta a produtividade
Promove brotação e florescimento
Reduz a incidência de doenças de solo e nematóides
Promove Rhizobacterias
Promove nodulação
Aumenta o enraizamento
Benefícios dos extratos de algas
Produtos à base de algas
	Produto à base de alga	Espécie
	Biogain Algamino	Ascophyllum nodosum
	P-lenno	Ascophyllum nodosum
	Acadian	Ascophyllum nodosum
	XT	Ascophyllum nodosum
	Actiwave	Ascophyllum nodosum
	Maxicrop	Ascophyllum nodosum
	Biovita	Ascophyllum nodosum
	Guarantee	Ascophyllum nodosum
	Kelpro	Ascophyllum nodosum
	Profert	Ascophyllum nodosum
	Seasol	Durvillacea potatorum
	KelpaK	Ecklonia maxima
	Trat	Dose	Aplicação	Produção (t/ha)	Peso médio frutos (g)
	TOMATE				
	Controle			66.4	94
	XT48 	1 L/ha	Duas semanas após o transplantee a cada 3 semanas
	72.4	102
	XT 48	2 L/ha	Duas semanas após o transplante e a cada 3 semanas
	78	104
					
Producao tomate (t/Ha)
Tamanho fruto (mm)
Depois de 20 semanas
 + 11.5 t/Ha 2 L/Ha
 + 6.0 t/Ha 1 L/Ha
Depois de 20 semanas
+11% 2 L/Ha
 + 9% 1 Li/Ha
XT48
* P<0.05
* P<0.05
XT48
(1.0 L/Ha)
XT48
(2.0 L/Ha)
XT48
(1.0 L/Ha)
XT48
(2.0 L/Ha)
118
Ácidos húmicos e fúlvicos
Definição: são produtos finais da decomposição microbiana e degradação química da biota em solos e ocorrem principalmente em moléculas orgânicas do solo.
Funções:
Controla a disponibilidade de nutrientes; 
 Troca de O2 e carbono entre o solo e a atmosfera;
 participa da transformação e transporte de elementos tóxicos;
Afeta a fisiologia vegetal e composição, e função dos microrganismos da rizosfera;
Tipos de substâncias húmicas
Ácidos húmicos solúveis em meio básico e precipitam em meio ácido;
Ácidos fúlvicos que são solúveis em meio ácido e alcalino
Huminas, que não são extraidas do solo
Conteúdo:
Proteinas, carboidratos, biopolímeros alifáticos e ligninas
Funções dos ácidos húmicos
Atividade hormonal: ácidos húmicos e fúlvicos de baixo peso molecular
Elevado número de grupos funcionais que permite a interação deles com os íons metálicos
Ligam-se fortemente às paredes celulares e podem ser absorvidas pelas raizes onde algumas delas podem ser transferidas para a parte aérea
Induzem a atividade da peroxidase em folhas e raizes que levam à redução do conteúdo de espécies reativas, mantendo a permeabilidade da mebrana
O que são aminoácidos
122
20 aminoácidos
	Aminoácidos	
	Alanina (Ala)	Leucina (Leu)
	Arginina (Arg)	Lisina (Lys)
	Asparagina (Asn)	Metionina (Met)
	Ácido aspártico (Asp)	Fenilalanina (Phe)
	Cisteína (Cys)	Prolina (Pro)
	Ácido glutâmico (Glu)	Serina (Ser)
	Glutamina (Gln)	Trionina (Thr)
	Glicina (Gly)	Triptofano (Trp)
	Histidina (His)	Tirosina (Tyr)
	Isoleucina (Ile)	Valina (Val)
123
Assimilação do carbono, do N e S
 Assimilação do carbono
	CO2 Hidratos de carbono
- Assimilação do N
 N2 NH4+
 NO3- NO2- NH4+ 
 NH4+ NH4+
 Assimilação do enxofre: 
 S2-
 		SO42-
Fotossíntese
Nitrato
redutase
Nitrogenase
Nitrito
redutase
Aminoácidos
ESQUELETOS CARBONADOS
Aminoácidos
Ferreira, 2014
124
Família glutamato
125
a-Ketoglutarate
Glutamate
Glutamine
Proline
Arginine
Família Serina
126
3-Phosphoglycerate
Serine
Glycine
Cysteine
Família aspartato
127
Oxaloacetate
Aspartate
Asparagine
Methionine
Lysine
Threonine
Família Piruvato
128
Pyruvate
Alanine
Valine
Leucine
Isoleucine
Família aromática
129
Phosphoenolpyruvate
 + 
erythrose 4-phosphate
Chorismate
Tryptophan
Tyrosine
Phenylalanine
a) Constituintes de compostos: clorofila,
ácidos nucleicos (DNA e RNA), aminoácidos (peptídeos, proteínas);
b) Sinalizadores de estresse (prolina, serina e leucina);
c) Precursores da síntese de hormônios e outros metabólitos secundários com função sinalizadora. 
d) Aumentam a disponibilidade de nutrientes , pois atuam como agentes quelatizantes
130
Funções dos aminoácidos nas plantas
131
Biossíntese de prolina
132
Biossíntese de hormônios
L-Triptofano Auxina
L-Metionina Etileno
L-arginina Citocinina
Síntese de Auxinas
133
Síntese de Etileno
134
Metionina
S-Adenosil Metionina (SAM)
Ácido 1-Aminociclopropano 1-Carboxílico (ACC)
Etileno
+ ATP
+ O2
Quelatos com minerais
135
L-aminoácidos orgânicos
Ca++
Ca quelatizado por L-aminoácido
a) Reduzir o estresse provocado pelo frio ou pelo calor, pela falta de água (seca); pelo excesso de sais (salinidade elevada);
c) Aumentar a absorção de nutrientes pelas plantas;
 
d) Aliviar o estresse provocado por agroquímicos
e) Aumentar o crescimento das raízes;
e) Maior resistência ao ataque de pragas e doenças
136
Porque usar aminoácidos nas plantas
Prolina no combate ao estresse hídrico
Prolina: Um dos aminoácidos mais estudados no alívio do estresse provocado pela deficiência hídrica e temperaturas baixas.
Prolina no alívio do estresse térmico 
6 aplicações: 30, 51, 66, 80, 99 e 108 DAT
Produção comercial (kg/planta)
Controle	
Controle	5g/100L	10g/100L	3.62	4.45	4.3499999999999996	
t max	0	1	2	3	4	5	6	7	8	9	10	11	12	13	14	15	16	17	18	19	20	21	22	23	24	25	26	27	28	29	30	31	32	33	34	35	36	37	38	39	40	41	42	43	44	45	46	47	48	49	50	51	52	53	54	55	56	57	58	59	60	61	62	63	64	65	66	67	68	69	70	71	72	73	74	75	76	77	78	79	80	81	82	83	84	85	86	87	88	89	90	91	92	93	94	95	96	97	98	99	100	101	102	103	104	105	106	107	108	109	110	111	112	113	114	115	116	117	118	119	120	121	122	123	124	125	126	127	128	129	130	131	132	133	134	16.88	17.920000000000002	18.8	17.95	20.7	20.8	21.88	23.06	22.43	21.6	22.1	21.95	22.21	25.21	16.07	17.510000000000002	20.28	23.07	22.72	22.11	22.01	23.06	22.49	22.28	20.55	21.86	22.32	21.05	20.06666666666667	22.849999999999998	21.237500000000001	19.850000000000001	19.783333333333339	20.341666666666669	22.595833333333335	25.162499999999994	27.45	25.162499999999998	22.754166666666666	24.470833333333331	26.533333333333331	25.220833333333331	17.900000000000002	17.291666666666668	17.649999999999999	18.483333333333331	17.741666666666671	19.937499999999996	17.145833333333332	21.599999999999998	24.229166666666661	24.074999999999999	24.399999999999995	25.595833333333328	26.654166666666669	26.245833333333334	26.683333333333337	28.041666666666661	24.391666666666666	25.341666666666665	25.112500000000001	23.858333333333334	25.145833333333332	26.549999999999997	26.537499999999994	27.408333333333335	27.545833333333331	27.395833333333332	26.816666666666666	29.545833333333338	28.629166666666663	27.891666666666669	28.558333333333341	28.983333333333338	29.112500000000001	29.579166666666666	28.783333333333335	28.599999999999998	28.604166666666671	28.033333333333331	27.95	28.404166666666669	26.408333333333331	26.562500000000004	26.762499999999992	28.354166666666671	29.312500000000004	25.495833333333326	21.579166666666666	26.483333333333324	20.387499999999999	22.75	24.379166666666666	28.824999999999999	31.095833333333331	20.925000000000004	26.441666666666663	28.308333333333326	31.679166666666671	32.483333333333334	32.362500000000004	31.908333333333331	32.800000000000004	25.916666666666671	27.391666666666666	29.420833333333334	30.474999999999998	31.399999999999995	29.233333333333334	25.370833333333334	22.483333333333331	21.912499999999998	27.691666666666666	30.054166666666671	22.791666666666668	25.841666666666669	28.966666666666669	24.179166666666671	22.875	24.400000000000006	25.845833333333335	28.341666666666665	30.283333333333335	28.533333333333331	23.566666666666674	24.787499999999998	26.616666666666671	28.008333333333329	27	.091666666666672	29.883333333333336	26.337499999999995	28.654166666666665	28.879166666666659	30.154166666666665	31.75	t 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Temperatura °C
139
Prolina na redução da podridão apical
139
Redução da podridão apical 
% podridão apical	
0	27 g/100 L	81 g/100 L	33	25	24	Colunas1	
0	27 g/100 L	81 g/100 L	Colunas2	
0	27 g/100 L	81 g/100 L	Dose de prolina via foliar
Podridão apical (%)
Arginina no alívio do estresse
Arginina:
Responsável pelo transporte de nitrogênio nas plantas
Produção de proteínas
Crescimento das plantas
140
141
Arginina no alívio do estresse térmico 
Aplicação foliar de arginina aos 21; 39; 59; 79; 99 DAT
Produção (kg/planta)
6,8
5,83
Controle	Controle	Arginina (0,1%)	5.5	6.8	
142
Arginina no alívio do estresse térmico 
5 aplicações: 21, 39, 59, 79 e 99 DAT
Produção comercial (kg/planta)
Controle	
Controle	1 g/L	2 g/L	3.06	4.24	3.73	
143
Glutamato na produtividade do tomate
Aplicação quinzenal: desde o plantio, num total de 6 aplicações
Convencional	
N de frutos/planta	Peso médio frutos (g)	82	80.959999999999994	Amiorgan LP	
N de frutos/planta	Peso médio frutos (g)	105	123.05	
144
Glutamato na produtividade do tomate
Aplicação quinzenal: inicio aos 105 DAT 
Convencional	
Produção Total	Produção Comercial	8.42	7.37	Amiorgan LP	
Produção Total	Produção Comercial	10.08	8.5	2	
TOMATEIRO
Enrolamento dos folíolos em Tomateiro (rolling leaf):
Estresse hídrico
Alta temperatura
TOMATEIRO
Deficiência de Mg
Material genético
Relações K:Mg e Ca:Mg
TOMATEIRO
Podridão apical (blossom-end rot):
Deficiência de Ca
Irrigação
Predisposição genética
Excesso de N
TOMATEIRO
Cicatriz estilar
(catfacing):
Baixa temperatura (antes do florescimento)
Predisposição genética (tomate caqui)
Redução no nível auxina (após a capação)
TOMATEIRO
Rachadura de frutos (fruit cracking):
Irrigação
Predisposição genética
Excesso de N
Deficiência de Ca
TOMATEIRO
Ombro amarelo 
(yellow shoulder, yellow eye, 
green shoulder):
Baixa luminosidade e Temperatura elevada
Predisposição genética
Nutrição (baixa disponibilidade de K)
TOMATEIRO
Manchas amareladas (goldspot, goldspeck):
Relação alta Ca/K
Predisposição genética
Alta umidade
Escaldadura 
(sunscald):
Alta irradiância
Genético (pouco enfolhamento da planta)
TOMATE
Manchas necróticas nas paredes externas (Graywall):
Predisposição genética
Temperatura baixa
Dias curtos
TOMATE
Parede branca 
(White tissues):
Altas temperaturas
Predisposição genética
TOMATE
Fruto oco 
(Puffness):
Fatores que afetam a fixação dos frutos
Baixa polinização
Alta e baixa temperatura
Baixa luminosidade
TOMATE
Microclima no ambiente protegido
Luminosidade - menor
Temperatura – mais elevada
Umidade relativa do ar - menor
Ventilação – menor ou praticamente ausente
Composição gasosa (CO2) - menor
Estruturas de baixo grau tecnológico
Proteção contra precipitações
Não permite o controle total dos fatores ambientais
Estruturas de médio grau tecnológico
Controle manual ou semi automático dos fatores ambientais
Contruidas com aço galvanizado com estrutura mais resistente à ação dos eventos
Possuem dispositivos mecânicos e motores para o controle dos fatores ambientais
Estruturas de médio grau tecnológico
Estruturas de alto grau tecnológico
Controle automatizado dos fatores ambientais
Dispositivos controlados por computadores com programas inteligentes que permitem o controle ambiental 	
Estruturas de alto grau tecnológico
Menor temperatura em relação ao meio externo
Maior UR do ar
Tipo de filme
	Tipo	Material	Adtivos	Indicação
	Térmico	PE 200 micras	Estabilizantes UV
Retém parte da radiação acumulada	Regiões com grande amplitude térmica
	Difusor tripla camada	EVA(etileno vinilo de acetato) 200 micras	Estabilizantes UV, Anti poeira, anti-névoa, elasticidade e transparência	Diminui os efeitos do sombreamento
	Tripla camada	EVA 200 micras	Estabilizantes UV, anti poeira, anti-névoa	
	Cinco camadas (azul)	100 120, 150 micras	Anti poeira, estabilizantes UV, conversores de parte da radiação solar em rad. na faixa do vermelho e azul	Redução de temperatura e aumento da PAR no ambiente 
Microclima
Sistemas de cultivo em recipientes
 
 
 
				 
Cultivo em sacolas plásticas
Cultivo em Sistema hidropônico
 
 
 
				 
Tipos de substratos
Naturais: turfa, areia, cascalho
Naturais transformados: perlita, vermiculita
Residuais: casca de pinus, casca de arroz, fibra de coco, etc.
Sintéticos: espumas sintéticas.
Salinidade
 CE < 0,74 - muito baixa. 
 CE entre 0,7 a 2,0 adequada para mudas e substrato orgânico. 
 CE entre 2 a 3,5 satisfatória para a maioria das plantas. Redução de crescimento para algumas espécies sensíveis. 
 CE > 5 redução do crescimento, plantas anãs, murcha e queimadura de bordos.	
Água real disponível
PMP 
CC
Água Disponível em Substrato
Seco
 Água total
Saturação
Água facilmente disponível
Li=5 kPa
10 a 30 kPa
1 kPa
Gradiente de umidade (distribuição das raizes no recipiente)
Alta frequência de irrigação (medida do nivel de umidade do substrato)
Sistema de irrigação
Recipientes
Fase vegetativa
Produção de 3 a 4 pares de folhas antes da primeira inflorescência
Desenvolvimento reprodutivo
	Frutificação deficiente	< 8	> 30
	Liberacao do pólen, germinação e desenvolvimento do tubo polínico NORMAL	13-24	15.5-32
	Abortamento de flores	< 13 e > 24	> 32
	Abortamento flores (9 a 5 dias antes da antese)	Temperaturas muito altas	
	Botões florais são tolerantes 1 a 3 dias antes da antese	Temperaturas muito altas	
	
Avaliação do crescimento
Taxa de crescimento
Diâmetro do caule
Comprimento da folha mais recentemente madura
Distância do primeiro rácimo
Número de folhas na planta
Taxa de crescimento
Marcar a altura do ponto de crescimento;
Na próxima semana, adotando essa marca como referência, mede-se o crescimento que a planta teve nessa semana;
Crescimento adequado = 20 a 21 cm/semana
Em temperatura elevada- aumenta a velocidade de elongação do talo
Comprimento da folha
Determinar o comprimento da folha recém madura após uma semana: 38 a 46 cm
Comprimento > 46 cm – crescimento vegetative vigoroso
Comprimento < 38 cm – crescimento reprodutivo
Interpretações
Planta com maior desenvolvimento vegetativo/reprodutivo
 Gema apical da planta é desenvolvida e apresenta verde intenso; 
Rácemo delgado, longo e pouco ramificado;
Folhas longas.
Planta com maior desenvolvimento reprodutivo/vegetativo
Gema apical delgada
Rácemo grosso, curto e ramificado
Folhas curtas e escuras
Radiação fotossinteticamente ativa (RFA)
Qualidade da luz 
Quantidade de luz (Irradiância solar)
Saturação luminosa: 500 a 1.500 µmol m-2 s-1
Crescimento ótimo: 20 a 30 mol dia-1
Radiação no interior da estufa agrícola
Redução da radiação solar
Clima local 
Tipo de plástico
Idade do plástico
Limpeza do plástico
CONDUÇÃO VERTICAL
23% da área foliar
1
2
3
 R/IR
Senescência das folhas
CULTIVO EM AMBIENTE PROTEGIDO
Desafios da produção de tomate
Melhoramento genético molecular: adiantar o lançamento de novos cultivares resistentes aos estresses abióticos (temperatura, salinidade, falta de água) e bióticos (pragas e doenças);
Redução do custo de produção das mudas enxertadas e maior disponibilidade de porta-enxertos em função das diferentes áreas de produção;
 Portifólio no tratamento de sementes eficaz;
Soluções integradas para o manejo de pragas e doenças
Apoio aos pequenos produtores em mercados emergentes para aumentar a produção de vegetais
Plantas 30% mais homogêneas geram 10% a mais de produtividade
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Cicatrizdo 
pedúnculo
Regiãoestilar
(ápice)
Tecido
placentário
Lóculo
Feixe
fibrovascular
Septo
Casca
(epicarpo)
Coração(feixefibrovascular)
Paredeinterna
(mesocarpo)
Endocarpo
Semente
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Cicatriz do pedúnculo
Região estilar (ápice)
Tecido placentário
Lóculo
Feixe fibrovascular
Septo
Casca (epicarpo)
Coração (feixe fibrovascular)
Parede interna (mesocarpo)
Endocarpo 
Semente
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Microsoft_Excel_Worksheet1.xlsx
Plan1
		 		% podridão apical		Colunas1		Colunas2
		0		33
		27 g/100 L		25
		81 g/100 L		24
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