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IDENTIFICAÇÃO VEICULAR E DOCUMENTAL EMENTA DO CURSO • Diante da necessidade dos profissionais de segurança pública conhecerem, de forma ampla, a Lei 9.503/97 – Código de Trânsito Brasileiro e demais resoluções do CONTRAN, este Treinamento Complementar busca fazer com que sejam reconhecidas as técnicas e procedimentos utilizados na identificação veicular e documental, como facilitadoras na prevenção e investigação dos crimes relacionados, principalmente, à adulteração, furto e roubo de veículos. OBJETIVO DA DISCIPLINA Proporcionar experiências de aprendizagem que propiciem aos alunos: - Compreender a importância e as informações contidas no número de identificação veicular. - Analisar a legislação pertinente à identificação veicular e documental. - Utilizar técnicas que possibilitem a identificação veicular e documental. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I – Identificação de Adulterações Veiculares. UNIDADE II – Identificação de Adulterações Documentais. UNIDADE III – Prática de Fiscalização. UNIDADE IV - Operação de Fiscalização. UNIDADE I Identificação de Adulterações Veiculares I.I Competência do Policial Militar como Agente de Autoridade de Trânsito. I.II Breve histórico da indústria automobilística no Brasil. I.III Objetivos da NBR3 n. 6066 - 1980. I.IV Considerações Gerais sobre o Número de Identificação Veicular (VIN). I.V Estrutura e Conteúdo do VIN. I.VI Localização do VIN. O POLICIAL MILITAR COMO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO Art. 144 - CF/88 - A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:I...IV – [...] V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. Art. 23 – Lei 9503/97 (CTB): Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal: I - [...] III - executar a fiscalização de trânsito, QUANDO E CONFORME CONVÊNIO FIRMADO, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados. BREVE HISTÓRICO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NO BRASIL • Primeiro veículo motorizado no Brasil: 1891. • Implantação Oficial da indústria automobilística: 1956. • A indústria automobilística brasileira foi implantada pelo então presidente da República Juscelino Kubitschek, o qual criou o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA) com o objetivo de que se estimulasse no país a fabricação de veículos e não somente a montagem.• Entre 1956 a 2005 – 46,4 milhões de veículos foram produzidos no Brasil. BREVE HISTÓRICO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NO BRASIL • Com a grande produção de veículos cresceram as preocupações com a melhoria da identificação veicular, porque cada montadora gravava a sua codificação como achava melhor. • A NBR 6066/80 da ABNT foi instituída com a finalidade de padronizar as informações e a partir de então as montadoras de veículos passaram a gravar o número de identificação veicular (NIV ou VIN), de acordo com o especificado pela NBR. • O NIV ou VIN é uma combinação estruturada de 17 caracteres. OBJETIVO DA NBR n. 6066/80 • Tem por objetivo estabelecer um sistema de numeração para identificação dos veículos automotores e seus reboques (ciclomotores são tratados na NBR 6067/80), uniformizando as informações sobre a estrutura, o conteúdo, a localização e a fixação do número de identificação do veículo – VIN.• Esta norma foi estruturada com 17 caracteres onde a 10ª posição representa o ano de fabricação ou o ano/modelo do veículo. • Importante ressaltar que a NBR n. 6066/80 não se aplica aos veículos importados CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O NIV • Os 17 caracteres do NIV serão designados pelo fabricante a um veículo para sua identificação. Estes caracteres podem ser: ✓ Algarismos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 ✓ Letras A B C D E F G H J K L M N P R S T U V W X Y Z CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O NIV IMPORTANTE Símbolos ou caracteres que possam ser confundidos com algarismos ou letras usados no NIV: ➢ As letras I, O e Q não podem ser utilizadas. ➢ Podem ser utilizados divisores nos limites de cada linha, entre as seções do NIV e não devem ser impressos na documentação do veículo. Divisores são símbolos, caracteres ou delimitação física usados para separar as seções do número de identificação do veículo (NIV) ou indicar seus limites (início e fim). CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O NIV IMPORTANTE ➢ Os divisores a serem usados são estabelecidos pelo fabricante/montadora, não devendo, entretanto, ser usados símbolos ou caracteres que possam assemelhar-se aos algarismos arábicos ou às letras romanas, de forma a serem confundidos com os usados no VIN.➢ Quando impresso em documento, o VIN deve ser disposto em uma única linha, sem espaços em branco e sem omitir nenhuma seção. ➢ Quando gravado ou fixado ao veículo, o VIN pode ser disposto em uma ou duas linhas, sem espaço em branco e sem nenhuma seção. ESTRUTURA E CONTEÚDO DO NIV O VIN é um código constituído por 17 caracteres alfabéticos ou numéricos dividido em três seções: 1 - Identificador Internacional do Fabricante - WMI (world manufacturer identifier): identifica o fabricante/montadora do veículo. 2 - Seção Descritiva do Veículo - VDS (vehicle descriptor section): fornece informações descritivas das características gerais do veículo. 3 - Seção Indicadora do Veículo - VIS (vehicle indicator section): combinação de caracteres para distinção dos veículos em produção. ESTRUTURA E CONTEÚDO DO NIV 1 - Identificador Internacional do Fabricante (WMI): 9BW AG45Z5 G4009557 3 primeiros posições: identifica continente, país e fabricante dentro do país. Posição 1: identifica a área geográfica (continente). No Brasil é preenchido pelo 9, indicando que o fabricante é da região sul do continente americano. Posição 2: Identifica o país de origem dentro de uma área geográfica.Posição 3: Identifica o fabricante dentro do país. ESTRUTURA E CONTEÚDO DO NIV TABELA DAS TRÊS PRIMEIRAS POSIÇÕES DO VIN ESTRUTURA E CONTEÚDO DO NIV 2 - Seção Descritiva do Veículo (VDS): 9BW AG45Z5 G4009557 6 próximas posições (da 4ª à 9ª): representam características gerais dos veículos. A codificação e a sequência dos caracteres desta seção devem ser estabelecidas pelo fabricante. ESTRUTURA E CONTEÚDO DO NIV 3 - Seção Indicadora do Veículo (VIS): 9BW AG45Z5 G4009557 > 8 próximas posições (da 10ª à 17ª): distingue os veículos entre si. > É formada por caracteres numéricos ou alfabéticos, mas a partir da 14ª posição apenas caracteres numéricos podem ser usados. > Veículo do mesmo fabricante (WMI) e com as mesmas características gerais (VDS) somente podem ser identificados pela diferença existente na VIS. OBSERVAÇÕES: ➢ A 10ª posição do NIV – 1º dígito do VIS designa o modelo do veículo: 9BW AG45Z5 G4009557 ESTRUTURA E CONTEÚDO DO NIV RESUMO GRÁFICO LOCALIZAÇÃO DO NIV • De acordo com a NBR 6066/80 – ABNT: ➢ O NIV deve estar localizado no lado direito do veículo e, se possível, na metade dianteira, numa posição facilmente visível, e sua localização deve ser descrita no “Manual do Proprietário”. ➢ Quando, por razões legais, o NIV tiver que ser lido da parte externa do veículo, este deve ser localizado no interior do compartimento dos passageiros, nas adjacências das colunas do pára-brisa. NIV NAS PRINCIPAIS MARCAS DE VEÍCULO DE PASSEIO UNIDADE II Identificação de Adulterações Documentais II.I Carteira Nacional de Habilitação (CNH). II.II Certificado de Licenciamento Anual (CLA/CRLV) II.III Fraudes em documentos. CURIOSIDADE Desde quando a CNH é considerada oficialmente como documento de identidade? A Lei 9.503/97, que instituiu o atual CTB, em seu Art. 159, dispõe que “A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em modelo único e de acordo com as especificações do CONTRAN, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código, conterá fotografia, identificação e CPF do condutor, terá fé pública e equivalerá a documento de identidadeem todo o território nacional.” A Resolução 168/04, modificada pela Resolução 169/05, no seu parágrafo 3º, normatiza que a CNH deve produzir seus efeitos legais quando apresentada no original e dentro do prazo de validade. A CNH é, provavelmente, o melhor documento de identificação disponível hoje no Brasil, tendo em vista os seguintes motivos: 1 - Tem prazo de validade definido, com foto relativamente recente; 2 - Contém muitas características de segurança e informações importantes, tais como número do RG, número do CPF e filiação; 3 - É um documento unificado, com número nacional único para cada condutor, e validade nacional. CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO • Características CNH antiga: ➢ sem fotografia; ➢ Poucos detalhes de segurança. ➢ Validade original da carteira: de 18 a 40 anos CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO • Características CNH nova 1993 (*): CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO • Com a resolução 192/2006 (*): • Números de identificação trazem maior segurança contra as fraudes. CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO • Novíssima CNH, 24 de maio de 2016 (*): CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO • Código QR - code (*): CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO DICAS PARA CONFERÊNCIA ➢ O documento deve estar legível permitindo a total conferência, bem como identificar o financiado através da foto apresentada na CNH. ➢ Devemos sempre correlacionar os dados existentes na CNH (Nome, CPF, Filiação, Cédula de Identidade), com as informações prestadas pelo cliente. CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO PONTOS DE ALERTA ➢ O cliente é o mesmo que está na foto? ➢ A fisionomia (idade) do cliente da foto aparenta ser compatível com a data de emissão da CNH? ➢ Qual era a idade do cliente na data da emissão da 1ª habilitação? ➢ Ao redor da foto há sinais de cola, arranhões ou corte de gilete/estilete que indiquem que a foto foi trocada? ➢ Há indícios de sobreposição da foto? CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO • POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH: ➢ Erros de português (pontos, espaços e barras – campos parametrizados). ➢ Padrão dos formatos dos números “1 e 4”. ➢ Linha em volta do hachurado só até a ponta. ➢ 22 caracteres em cada linha (não conta o primeiro espaço e o último – CNH nova e velha). ➢ Hachurado em cima liso, embaixo cerrilhado. ➢ Gráfica Interprint LTDA – única autorizada em MG. ➢ Película arredondada. ➢ Emissão e vencimento – mesma data suspeitar – validade da data do exame médico. ➢ Foto com boné e/ou óculos não é permitida. ➢ Não são permitidas abreviações em nomes pessoais CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH Número zero embaixo da letra “G” Indícios de falsidade Hachurado em cima e embaixo cerrilhados - Indício de falsidade - CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH Hachurado em cima liso, embaixo cerrilhado – não há indícios de falsidade CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH Hachurado em cima liso, embaixo cerrilhado – não há indícios de falsidade CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH FALSO VERDADEIRO CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH Não há indícios de falsidade CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH > Data de Emissão e Data de Vencimento coincidem – indícios de suspeição. > Mais de 22 caracteres na linha do nome do pai (23 caracteres) – indícios de suspeição. CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO DE CNH Ausência de alinhamento no campos destinado ao Hachurado (linha e início do Hachurado ) . CLA / CRLV • Art. 130 CTB Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo. (*) CLA / CRV • Art. 22. CTB Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição: III – vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, emplacar, selar a placa e licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o licenciamento anual, mediante delegação do órgão federal competente. ➢ O CLA será expedido ao veículo licenciado, vinculado ao CRV, no modelo e especificações estabelecidos pelo CONTRAN. ➢ O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro. ➢ O veículo somente será licenciado estando quitados os débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas. CLA / CRV POSSÍVEIS INDÍCIOS DE FALSIFICAÇÃO NO CLA/CRV: ➢ Erros de português variados: “PARAMAIS/ANO DO VEÍCULO” – OBS: No campo “OBSERVAÇÕES” podem haver erros, já que é preenchido pelo (a) atendente no ato da expedição do documento. ➢ Autoridades do DETRAN que assinam o documento e períodos de Chefia. ➢ Barras utilizadas e iniciais dos atendentes quando expedidos fora do DETRAN; ➢ Número “2” padrão. ➢ Tipos de asteriscos. ➢ Pontos no escrito “IPVA”. CLA / CRV VERDADEIRO O nº 2 no campo destinado ao número do CRVL sempre deve ser “abaulado”. Se estiver reto é indício de falsidade. Veja o exemplo abaixo: FALSO CLA / CRV FALSO SGT DALMO Na 1ª inscrição I.P.V.A. há pontos depois de todas as letras. Porém, no campo “venc/cotas” não existe ponto depois da letra “A”. Se tiver diferente do modelo acima é indício de falsidade. Veja o exemplo: FALSO CLA / CRV Veículo normais (três riscos) Veículo isento de IPVA (três riscos com círculo vazado). CLA / CRV ASTERISCOS FORA DO PADRÃO Asterisco pontilhado Asterisco carrapato (círculo preenchido) CLA / CRV ASTERISCO PADRÃO CLA / CRV Tipos de ASTERISCOS usados em fraudes Asterisco “carrapato”: CLA / CRV Tipos de ASTERISCOS usados em fraudes Asterisco “ursinho”: CLA / CRV Três barras após o N º do CHASSI TRÊS BARRAS: SOMENTE DELEGADO OU AUTORIDADE POLICIAL. SEM BARRAS: DIRETOR OU CHEFE DO DETRAN. DIRETOR COM TRÊS BARRAS: DEVERÁ TER AS INICIAIS CLA / CRV ERROS DE GRAFIA CLA / CRV ERROS DE GRAFIA SGT DALMO CLA / CRV ERRO NO CAMPO “OBSERVAÇÃO” É ACEITÁVEL, UMA VEZ QUE QUEM INSERE A INFORMAÇÃO NO CAMPO É UM OPERADOR DO SISTEMA. CLA / CRV DIRETORES DO DETRAN CLA / CRV CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO TIPOS DE FRAUDE FALSIFICAÇÃO NO DOCUMENTO: quando, depois da emissão legal de um documento, este é submetido a alterações, por meio de subtração, adição e/ou modificação de dados. FALSIFICAÇÃO DO DOCUMENTO: quando um documento é emitido com dados falsos. Os dois tipos comuns são: - Preenchimento, com dados falsos, de formulário verdadeiro (espelho ”quente”) roubado em algum DETRAN; (Falsidade Ideológica) - Preenchimento, com dados falsos, de formulário também falso (espelho “frio”) emitido por firma não autorizada. UNIDADE III Operação de Fiscalização I Os exames veicular e documental. II O examinador. III Informações importantes para a realização do exame veicular. IV Técnica de identificação veicular e documental. V Procedimentos dos exames veicular e documental. EXAMES VEICULAR E DOCUMENTAL O exame veicular é o processo pelo qual o veículo é inspecionado para verificar se o número de identificação veicular – NIV/VIN está gravado conforme as especificações legais e se é originário do mesmo veículo. O exame documental é o processo pelo qual é examinada a autenticidade dos documentos de identificação do veículo (CLA/CRLV) e do condutor (CNH). O EXAME VEICULAR E DOCUMENTAL A tabela a seguir mostra as finalidades, os locais e os responsáveis pela realização dos exames veicular e documental: O EXAME VEICULAR E DOCUMENTAL O examinador e os exames O Examinador é um profissional de Segurança Pública ou servidor dos órgãos de trânsito competentes que esteja designadopara as funções técnicas exigidas pelos exames. EVITE CURIOSOS ! O EXAME VEICULAR E DOCUMENTAL FUNÇÃO DO EXAMINADOR • Examinar veículos e documentos de veículos e condutores, para verificar a sua autenticidade; • Verificar se há vestígios/indícios de fraude; e • Informar ao órgão responsável sobre as irregularidades encontradas, para que sejam tomadas as providências cabíveis (solicitação de exame pericial, por exemplo). ➢ IMPORTANTE: Um veículo fraudado/roubado/furtado que não tenha sido reconhecido pelo examinador e venha compor a frota nacional, recebe vulgarmente o nome de “esquentado”. O EXAME VEICULAR E DOCUMENTAL CARACTERÍSTICAS DE UM BOM EXAMINADOR - Ser idôneo; - Possuir os conhecimentos indispensáveis à identificação veicular e à função que realizará; - Utilizar local adequado para os exames; - Saber utilizar o Sistema RENAVAM; e - Manter-se atualizado com relação às técnicas de exames e às codificações. Ele deve buscar subsídios nas montadoras, nas concessionárias, no DENATRAN e nos cursos de Identificação Veicular oferecidos. O EXAME VEICULAR E DOCUMENTAL CARACTERÍSTICAS DE UM BOM EXAMINADOR ➢ Tecnicamente, o examinador também deverá: - Realizar os exames de forma criteriosa; e - Verificar se o local propicia o exame completo de veículos e de documentos. Para a realização dos exames veicular e documental é preciso que se tenha um local adequado. O EXAME VEICULAR E DOCUMENTAL INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME VEICULAR ➢ GRAVAÇÃO DO NIV/VIN: - Forma e calibre (tamanho) dos caracteres. - Espaçamento entre os caracteres. - Alinhamento dos caracteres. - Profundidade de gravação dos caracteres. DICAS IMPORTANTES *O policial não deve inserir no Boletim de Ocorrência qual tipo de fraude foi verificada no documento ou no veículo, deve sempre procurar ser genérico, afim de que tais informações não caiam no conhecimento dos fraudadores e falsários. *Não ter preguiça na fiscalização *Segurança em primeiro lugar – sua missão mais importante é voltar para casa. REVISÃO !!! FIM !
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