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Suporte Avançado de Vida - SAV

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Sup���� Ava�çad� de Vid� (SA�/AL�)
AC�� (SA� Car����as����r), AT�� (SA� no Tra���) e PA�� (SA� em Ped����i�)
● conjunto de manobras invasivas visando estabilização clínica do paciente
PCR EXTRA-HOSPITALAR: geralmente ritmos chocáveis FV/TV
● geralmente por DAC
● sobrevida 50-70%
PCR INTRA-HOSPITALAR: geralmente ritmos não chocáveis - AESP/assistolia
● geralmente por evolução doença crônica
● sobrevida < 17%
Con����ação Pós-S��
● avaliar ritmo no DEA - chocável ou não chocável
● desfibrilação: uso de eletricidade NÃO sincronizada para despolarizar o miocárdio para ocorrer
contrações coordenadas
○ utilizada em casos de FV ou TVsp
○ NÃO APERTAR SYNC
● cardioversão: aplicação de eletricidade sincronizada para terminar um ritmo ainda viável permitindo
reinício de ritmo sinusal normal
○ taquicardia instável - TV com pulso, taquicardia supraventricular
○ apertar no botão SYNC do DEA
Rit��� Cho�áve��
● cada minuto sem desfibrilação em PCR FV/TV reduz sobrevivência em 7-10% - se compressão
adequada durante o tempo sem desfibrilação a sobrevivência reduz em 3,5-5%
● DESFIBRILAÇÃO IMEDIATA - PRIORIDADE
● carga - OU 120-200 J de acordo com recomendação do fabricante - desfibrilador bifásico
○ OU 360 J - desfibrilador monofásico (desfibriladores mais antigos)
○ os desfibriladores bifásicos são preferíveis aos monofásicos por apresentarem maior taxa de
reversão de arritmias, contudo o monofásico pode ser utilizado, mas com carga de 360J
● 1º choque + RCP imediata por 2 minutos (não avaliar ritmo nesse momento)
● REAVALIAÇÃO do ritmo deve ser realizada a cada 2 minutos: pode persistir o mesmo ritmo da
última análise ou o ritmo de parada pode mudar
○ aparelho reavalia o ritmo e necessidade de novo choque
● 1o choque SEM sucesso: considerar VA avançada - recomendação IOT
● realizar 2º choque se ritmo persistir chocável + RCP por 2 minutos
○ durante RCP considerar epinefrina, estabelecimento de VA e capnografia
○ epinefrina 1mg IV a cada 3-5min até paciente reanimar
■ seguida por infusão 20 mL SF + elevação membro por 5-10 seg - permite que
medicamento atinja circulação central
■ administração somente após 2º choque pois o ritmo do paciente demora para se
organizar, caso administre adrenalina para o paciente e o ritmo dele sofreu alteração
pode instabilizar
● 2º choque SEM sucesso: 3º choque + RCP
● 3º choque
○ durante RCP considerar amiodarona OU lidocaína
○ amiodarona 300mg IV repetir 150mg IV após 3-5min
■ administrar APÓS 1ª dose epinefrina e ANTES 2ª dose
■ MÁXIMO 2 doses — após 2ª = suspensão
■ administração em bolus - seguidas por 20mL de SF + elevação do membro
■ aumenta intervalo QT
○ OU lidocaína
■ 1ª dose: 1-1,5 mg/kg
■ 2ª dose: 0,5-0,75 mg/kg após 5-10min da 1ª dose
● TV polimórfica (torsades de pointes - torção de pontas) = desfibrilação + administrar sulfato de
magnésio 1-2g IV em 10mL de soro glicosado 5% em 1 min
○ NÃO usar amiodarona pois ela aumenta intervalo QT e o torsades de pointes está relacionado
ao aumento do intervalo QT
○ geralmente reverte ou vira FV - não sustenta
F� (fib�i��ção ve��r����ar)
● necessariamente PCR
● definição: contrações descoordenadas, ineficazes e muito rápidas dos ventrículos causadas por
múltiplos impulsos elétricos caóticos
● NÃO é possível identificar QRS - traçado completamente descoordenado
T�s� (ta����ar��� ve��r����ar se� pu���)
● pode NÃO ser PCR
● sequência rápida de batimentos ectópicos ventriculares, levando a uma deterioração hemodinâmica
chegando a ausência de pulso arterial
● possível identificar QRS - QRS largo, ausência de onda P
Rit��� não Cho�áve��
● ritmos de PCR NÃO chocáveis - NÃO REALIZAR DESFIBRILAÇÃO
● manter compressões e ventilação
● administração epinefrina 1mg IV a cada 3-5min o mais rápido possível
● amiodarona NÃO deve ser administrada
A�S� (at����ad� elét�i�� se� pu���)
● caracterizada por dissociação entre uma atividade elétrica do miocárdio e contrações efetivas da
musculaturas que deveriam ser provenientes dessa atividade
● ritmo organizado - não precisa saber qual ritmo é (taqui, bradi…)
● sem pressão, com FC
● ritmo que degenera rapidamente
As�i�t���a
● ausência de atividade elétrica do coração
PROTOCOLO DE LINHA RETA - CA-GA-Da
● PRIMEIRA LINHA RETA em monitor = chamar de linha reta e realizar protocolo CA-GA-Da - chamar
de assistolia somente se confirmar que é linha reta
● importância: até 10% desses ritmos são FV fina não identificada
○ acontece por falhas técnicas, como: problemas na conexão dos cabos e eletrodos ou por o
eixo elétrico estar perpendicular à derivação da monitoração no momento
● CA: CAbos
○ checar se cabos ligados e corretos - se conectados na pá e desfibrilador — cabos podem se
movimentar e deslocar durante as compressões
○ conexão dos eletrodos
● GA: GAnho
○ aumentar ganho de aparelho que capta o sinal eletrocardiográfico para diferenciar de TV fina -
no eletro do monitor “N”
○ TV normal evolui para TV fina que evolui para assistolia
○ voltagem
● Da: Derivação
○ checar ritmo em duas derivações - mudar no desfibrilador - D1, D2, D3
○ girar pás em 90º
○ antes:
■ coxim direito logo abaixo da clavícula direita
■ coxim esquerdo abaixo do mamilo esquerdo
○ depois:
■ coxim ESQUERDO logo abaixo da clavícula ESQUERDA
■ coxim DIREITO abaixo do mamilo DIREITA
A - AIRWAY/VIA AÉREA AVANÇADA
● via aérea avançada com IOT
○ durante a IOT interromper compressões apenas durante a passagem do tubo (máx 10seg)
● ritmos chocáveis IOT após 2o choque
● ritmos não chocáveis IOT precoce — uma das causas de PCR é hipoxemia
B - BREATH
● ausculta após IOT
● EVITAR HIPERventilação - reduz retorno venoso e diminui DC
● sem via aérea avançada: 15 compressões 1 ventilação
● via aérea avançada 1 ventilação a cada 6 segundos sem interromper compressões (10/min)
● manter SpO2 entre 94-99%
C - CIRCULATION
● medir PA, FC, palpar pulsos
● manter PAM > 65 mmHg
po��íve�� ca���� - 5h’s 5t’s
5H CONDUTA 5T CONDUTA
HIPOXEMIA
principal na pediatria
- oxigenação (IOT)
- tubo endotraqueal
preferência
- máscara laríngea PCR
hospitalar ou VA difícil
TEP volume + reversão da PCR
HIPOVOLEMIA volume TENSÃO NO TÓRAX
(PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSIVO)
punção torácica de alívio
HIPO/HIPERCALEMIA hipo - KCl lento
hiper - BicNa, gluconato
de Ca
TROMBOSE
CORONARIANA
volume + reversão da PCR
trombólise se certeza IAM
HIPOTERMIA reaquecimento TAMPONAMENTO
CARDÍACO
punção pericárdica de
Marfan
(H+) ACIDOSE bicarbonato de sódio 1
mEq/kg
TOXICIDADE
(MEDICAMENTOSA)
antagonistas específicos
D - DROGAS
● PAM < 65 mmHg e paciente seco = SF 0,9% 1-2L
● PAM < 65 mmHg e paciente úmido (congesto) = DVA (droga vasoativa)
MEDICAMENTOS
● acesso
○ 1a opção: acesso venoso periférico fossa antecubital
○ 2a opção: jugular externa
○ 3a opção: IO (intraósseo)
○ 4a opção: veia central
● vasopressores
○ promove vasoconstrição periférica - desvio fluxo sanguíneo para coração e cérebro
○ epinefrina
■ 1mg
■ IV ou IO
■ pode ser repetida a cada 3 a 5 minutos (um ciclo sim, um ciclo não)
■ criança - abaixo
● antiarrítmicos
○ aumenta chance de retorno da circulação espontânea (RCE) em pacientes com ritmo
chocável refratário ao tratamento
○ amiodarona
■ 1a dose: 300 mg IV ou IO em bolus - iniciada após 3o choque
■ 2a dose: 150mg IV ou IO - após o 5o choque
■ NÃO usar na AESP (ritmo organizado) e assistolia (sem atividade elétrica)
● APÓS CADA INFUSÃO
○ injetar bolus ou flush de 20 mL de SF a 0,9% OU água destilada
○ elevar o membro do paciente por 20 segundos
■ para facilitar o retorno venoso e a droga chegar mais rápido na circulação sistêmica
● drogas retiradas
○ vasopressina não mais utilizada por efeito semelhante à epinefrina
○ atropina sem benefício
MONITORIZAÇÃO - CUIDADOS PÓS PCR
● se RCE (retorno da circulação espontânea) voltar ao A + B + C para checar possíveis mudanças
● AIRWAY
○ considerar VA avançada
○ capnografia de pulso
■ monitoramento em tempo real concentração e pCO2 — PETCO2 (pCO2 ao fim da
expiração)
■ importante para avaliar:
● posição tubo IOT
● controle qualidade RCP
● avaliação RCE
■ > 10mmHg: boa qualidade RCP
■ < 10 mmHg: após 20 min em condições ideais de RCP difícil ocorrer RCE
■ aumento abrupto durante RCP para 35-45 mmHg: presença de RCE
■ 35-45 mmHg: boa intubação
● BREATHING
○ manter SpO2 92-98%
○ SpO2 100% pode ser ruim - radicais livres
● CIRCULATION
○ hipotensão deletéria
○ alvo PAS > 90 mmHg
○ SEM congestão pulmonar = volume SF 0,9% ou RL
○ COM congestão pulmonar = vasopressor (noradrenalina)
● DISABILITY (NEUROLÓGICO)
○ escala de coma de glasgow
○ segue comandos = observar
○ NÃO segue comandos = controle direcionado de temperatura (CDT) - escolher T entre 32-36º
e tentar manter nas próximas 24h - hipotermia relativa
● EXPOSURE/EXAMES
○ buscar hemorragia e traumas - algo que não tenha visto na avaliação inicial
○ exames laboratoriais
○ raio X de tórax
○ ECG 12 derivações
○ vaga de UTI - necessidade de cuidados intensivos

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