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INTRODUÇÃO 
 
No presente trabalho falaremos sobre o VIH (Vírus de Imunodeficiência Humana), associado ao SIDA (Síndrome de Imune Deficiência Adquirida). Este é um vírus que tem afetado muitas pessoas a nível mundial e foi estimado pela OMS em 2008 haver 33.4 milhões de infectados em todo o mundo. Durante a infeção inicial uma pessoa pode passar um breve período doente, mas depois deste período o indivíduo pode ficar um longo período de tempo sem sintomas. A medida que vai evoluindo ela ataca o sistema imunológico e torna o indivíduo mais vulnerável a contrair outras as chamadas doenças oportunistas, que dificilmente um indivíduo com o sistema imunológico estável contrai.
O HIV/ SIDA é um importante problema de saúde pública, de nível mundial é das infecções que mais desperta associação de varias instituições para o combate de uma patologia, desde a infecção pelo HIV ou pelo aparecimento de varias doenças oportunistas a preocupação de controle e possível eliminação desta infecção é uma realidade. Existem varias particularidades na infecção pelo HIV que o torna uma patologia única. 
O HIV desde, seu inicio é considerada uma Pandemia ou seja uma epidemia que se alastrou por todo o mundo, atinge de forma mais prevalente os países em desenvolvimento (América Latina, África, Ásia), tais como regiões com falta de recurso financeiro e humano. Configurando desta forma um dos mais sérios problemas contemporâneos de saúde pública, apresentando alto grau de morbimortalidade e perspectivas de contínuo crescimento e propagação em todos os continentes.
A evolução da epidemia exige uma reflexão própria, pois expõe um cenário de contradições sociais no qual se desenvolve e, muitas vezes, a limitada capacidade de resposta do poder público às demandas surgidas. O avanço do desenvolvimento desta doença crônica e progressiva, associados às novas formas de diagnóstica e terapêutica para pessoas infectadas, tem deslocado a capacidade de intervenção para estágios mais precoces de doença, com consequente aumento da sobrevida de pacientes prolongando e melhorando a qualidade de vida entre os indivíduos vivendo com a infecção pelo vírus HIV / AIDS (RODRIGUES et al., 2003).
A epidemia da SIDA em Angola é caracterizada de generalizada, com uma prevalência global estimada em 2,38% em adultos do 15-49 anos. Em Angola, complementada com informações não extrapoláveis que apontam para uma estimativa de prevalência de 7,2% e de 8,2%, ao nível das profissionais do sexo e de homens que fazem sexo com homens, respectivamente. Ao nível das grávidas do 15-24 anos. Relativamente a transmissão vertical, as estimativas apontam para 3.963 crianças VIH positivas, nascidas de uma estimativa de 15.575 grávidas seropositivas, correspondem a uma taxa estimada de 25,4%. 
Definição dos conceitos:
a) HIV: ou VIH é um dos mais conhecidos a nível mundial pelo facto de ser constituído pelas siglas de um dos principais e mais preocupantes agentes etiológicos de todos os tempos.
O principal determinante na patogênese e doença causada por HIV é o tropismo do vírus por células T e macrófagos que expressam CD4. A imunossupressão induzida pelo HIV resulta da redução no número de células T CD4, o que dizima as funções auxiliares e de hipersensibilidade tardia(DTH) da resposta imune. O vírus da imunodeficiência humana infecta principalmente células T CD4 e células da linhagem dos macrófagos ex( monócitos, macrófagos, macrófagos alveolares pulmonares, células dendríticas da pele e células microglias do cérebro. 
 (LONGO, et al., 2013, p.1506)
b) SIDA: o termo SIDA representa um estado avançado da infecção por HIV, neste estado da doença os pacientes já estão com algumas patologias oportunistas pela imunodepressão que apresentam.
A maneira mais comum de transmissão é por contacto sexual; a segunda é por via parenteral em consequência do uso compartilhado de agulhas, transfusão de sangue e hemoderivados contaminados. Outros modos de transmissão são a materno-fetal e a transmissão da mãe para a criança durante a amamentação. 
 (PORTO e PORTO, 2014, p. 1077)
Epidemiologia do HIV/SIDA
A distribuição epidemiológica de infecção por HIV vem sofrendo lentas alterações e tem uma fraca variação ao longo dos vários relatórios anuais realizados pela Joint United Nations Programme on HIV/AIDS (UNAIDS), e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que são as principais instituições a divulgarem documentos epidemiológicos sobre a infecção.
A epidemiologia da infecção pelo HIV, já tem sido estudada desde a muitos anos, varias comparações e estudos epidemiológicos já foram e têm sido feitos para descrever o comportamento da doença a nível mundial. Mas a região Africana tem estado sempre na frente na prevalência e no aparecimento de novos casos de infecção.
Ainda sobre a epidemiologia baseado no estudo realizado pela OMS sobre os casos de HIV a nível mundial, é preocupante o fraco decréscimo da infecção não obstante o grande número de medidas e meios financeiros empregues no combate.
Agente etiológico 
O agente etiológico da SIDA é o já reconhecido e há muito estudado HIV, este vírus apresenta diversas características que lhe conferem uma habilidade de multiplicação e perpetuação da sua espécie uma vez no organismo do hospedeiro .
Como todos os vírus já estudados a família a que pertence o HIV apresenta características semelhantes entre os elementos constituintes tanto nos mecanismos de replicação, como nas características morfológicas e mecanismos de ação.
Estrutura do HIV1
O HIV é um retrovírus. Duas formas são conhecidas. O HIV-1 é o microrganismo responsável pelo HIV humano, o HIV-1 está distribuído por todo mundo. A estrutura de um vírus representa a forma como os seus componentes estão organizados, muitas vezes só no estudo da estrutura viral podem ser descritas todas as capacidades infectantes dos vírus, desde a forma como se multiplicam e até as possíveis formas de regressão da infecção.
Estrutura do HIV2
O HIV-2 é similar ao vírus HIV-1 na medida em que ele também causa imunossupressão, porém é menos virulento. Existem algumas diferenças entre os dois membros da sub família dos Lentivirus, mas a base estrutural é quase a mesma, porem alguns estudos já indicaram que a virulência entre eles é variável podendo também coexistirem no mesmo hospedeiro.
Foram identificados pacientes na África ocidental com sintomas semelhantes ao HIV e indivíduos saudáveis com risco de HIV infectados por um vírus muito semelhante ao SIV. Após isolamento, clonagem molecular e através de análise de sequência, ficou demonstrado que este vírus representa uma segunda classe principal de vírus da imunodeficiência humana, chamado de HIV-2. Tem 40 a 50% de similaridade com o HIV-1 na homologia da sequência global de nucleótidos. Existem duas diferenças principias na organização do HIV-1, e o HIV-2 contém um gene adicional, vpx, na sua região central que não está presente no HIV-1. O vpx é uma proteína de 18 KD que está envolvida no transporte nuclear do complexo de pré-integração do HIV-2 em células não divisíveis. Em relação aos antígenos, HIV-1 e HIV-2 são distintos, com máxima reatividade cruzada em proteínas estruturais e mínima em proteínas do envelope. 
 (GOLDMAN e AUSIELLO, 2009,p.2960)
Ciclo de vida do HIV
O ciclo de vida do HIV consiste em infecção de células, integração do provírus ao genoma das células do hospedeiro, activação da replicação viral e produção e liberação dos vírus infecciosos. As moléculas e mecanismos de cada uma destas etapas já estão compreendias com muitos detalhes. O HIV infecta as células pelo uso da molécula CD4 como receptor e vários receptores de quimiocinas como correceptores. A necessidade de ligação a CD4 explica o tropismo seletivo do vírus por linfócitos TCD4 e outras células CD4, particularmente monócitos/ macrófagos e células dendriticas. A ligação a CD4 não é, entretanto, suficiente para a infecção. A gpl20 do HIV também precisa ligar-se a outras moléculas da superfície células (correceptores) para entrar na célula. Os receptores de quimiocinas, particularmente CCR5 e CXCR4, servem para isto. 
 (KUMAR, et al, 2010, p.681)
Uma parte importante do ciclo de vida de qualquer espécie é a replicação, esta fase garante a perpetuação de uma espécie e no caso vírus é uma das fases mais importantes do ciclo de vida porque quanto maior o número de células infectadas mais fácil será a replicação.
Manifestações clinicas 
As manifestações clinicas da infecção por HIV apresentam etapas, depois da infecção pelo vírus os pacientes apresentam alguns sinais e sintomas vagos que a literatura descreve como síndrome retroviral aguda, depois destas fases ocorre um período em que o individuo está infectado mas não desenvolve sinais e sintomas maiores, depois se as condições imunológicas do individuo não forem estáveis ocorre então o SIDA.
A doença pelo HIV começa com infecção aguda, que é controlada apenas em parte pela resposta imune adaptativa, e avança para infecção progressiva crónica dos tecidos linfóides periféricos. O vírus tipicamente entra pelos epitélios das mucosas. Os eventos patogénicos e manifestações clínicas subsequentes da infecção podem ser dividos 3 várias fases:
1 - Síndrome retroviral aguda
A síndrome retroviral aguda pode variar de individuo de acordo com o seu tempo de aparição e duração, o que também vai influenciar directamente o período em que o individuo permanece infectado sem desenvolver sintomas: Geralmente, dentro de 2 a 4 semanas após a infecção, o indivíduo infectado pode sentir mal-estar, com sintomas semelhantes aos de um quadro gripal ou viral. Chamada de resposta aguda ao HIV, ou infecção primária, essa é a reação normal do corpo à presença do vírus.
Nem todos desenvolvem os sintomas agudos. Por não apresentarem qualquer sinal de contaminação ou por confundirem os sintomas descritos com os de uma gripe, muitos não percebem que podem ter o HIV.
Uma pessoa com HIV pode transmitir o vírus em todos os estágios da doença! Mas a capacidade de o paciente transmitir o HIV nessa fase é maior, devido à grande quantidade de vírus (carga viral) na corrente sanguínea.
Com o passar do tempo, na maioria dos casos, o sistema imunológico consegue diminuir a quantidade de vírus no corpo a níveis estáveis. Nesse momento, a contagem das células CD4 começa a aumentar, mas, geralmente, não retorna aos níveis da pré-infecção.
2 Latencia clinica (inatividade) 
Esse período é chamado de infecção assintomática pelo HIV ou infecção crônica. Durante essa fase, o HIV está ativo, mas em níveis baixos. O paciente pode não apresentar sintomas e nem adoecer nesse período. As pessoas que se encontram em tratamento antirretroviral (TARV) podem viver em latência clínica por muitas décadas. Para pacientes que não fazem o tratamento, esse período pode durar até uma década, porém, a maioria progride para a doença sintomática de forma mais rápida.
É importante lembrar que o paciente ainda é capaz de transmitir o HIV durante esta fase, mesmo se ele estiver em tratamento antirretroviral, embora o risco diminua bastante. Da metade desse período até o final, a carga viral do paciente começa a aumentar e as células de defesa CD4 a cair. Quando isso acontece, o paciente pode apresentar sintomas da infecção pelo HIV, já que o sistema imunológico se torna fraco para proteger o paciente.
3 – SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida) 
Esse é o estágio da infecção pelo HIV que ocorre quando o sistema imunológico está dramaticamente comprometido e o paciente se torna vulnerável às infecções e tumores relacionados ao vírus, podendo contrair as doenças chamadas oportunistas, como a pneumocistose, por exemplo.
Quando a contagem de células CD4 cai abaixo de 350 células/mm³, considera-se que o quadro do paciente progrediu para Aids, mesmo que este não apresente qualquer sintoma da doença (contagens normais de CD4 ficam entre 500-1600 células/mm³).
O paciente também pode ser diagnosticado com Aids se desenvolver uma ou mais doenças oportunistas, independente da contagem de CD4. Sem tratamento, os pacientes diagnosticados com Aids geralmente sobrevivem de três a cinco anos. Uma vez que o paciente apresente uma doença oportunista grave, a expectativa de vida sem tratamento cai para um ano.
Pacientes com AIDS necessitam de tratamento médico para evitarem o óbito!
Diagnóstico
O diagnóstico de doenças em medicina tem alguns pilares básicos que facilitam o médico no pensamento clinico. Tudo começa com uma boa anamnese onde deverão ser estudados os antecedentes e identificados os factores de risco, seguido de um exame físico obedecendo a uma ordem de exame e depois os exames complementários para complementar a hipótese diagnóstica.
Anamnese
· A avaliação inicial das pessoas com infecção confirmada pelo HIV deve incluir as seguintes medidas:
· Anamnese completa, com ênfase em infecções oportunistas prévias, coinfecções virais e outras complicações.
· História psicológica e psiquiátrica. Depressão e abuso de substâncias psicoativas são comuns e devem ser identificados e tratados conforme necessário.
· Avaliação do suporte familiar e social.
Exame físico 
O exame físico completo é importante para pesquisar manifestações de comprometimento imunologico. 
Sinais e sintomas iniciais podem incluir os seguintes:
· Achados orais: leucoplaquia pilosa, úlceras aftosas, monilíase 
· Sistema linfático: linfadenopatia generalizada
· Pele: molusco contagioso, criptocose, psoríase, foliculite, sarcoma de kaposi
· Exame abdominal: evidencias de hepatoesplenomegalia 
· Exame genital: corrimento vaginal e secreção retal 
· Exame neurológico: pesquisar deficits sensoriais e teste cognitivo
 Exames laboratoriais
· Hemograma completo
· Painel metabólico abrangente com avaliação de funções renais hepáticas e renais, inclusive exame de urina pra pesquisar proteinuria e glicosúria 
· Contagem de células CD4
· Esfregaço de papanicolau do colo uterino
· Pesquisa de clamídia/gonococo na urina e no colo do útero 
Tratamento
1 - Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa
Essa classe de medicamentos atua sobre a enzima transcriptase reversa, tornando defeituosa a cadeia de DNA que o vírus HIV cria dentro das células de defesa do organismo. Essa ação impede que o vírus se reproduza.
Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa
Abacavir (ABC)- 300 mg VO 2x/dia.
· Reação de hipersensibilidade; a reexposição em situações de hipersensibilidade pode ser fatal, sem restrições alimentares.
Didanosina (DDL)- >60 kg: 400 mg/ dia VO, < 60 kg: 250mg/ dia
· Pancreatite, neuropatia periférica, diarreia, com estômago vazio.
Lamivudina (3TC) 150 mg VO, 2x/dia; 300 mg/dia VO
· Raros, sem restrições alimentares.
Tenofovir (TDF)- 300 mg/dia VO;
· Casos raros de nefrotocidade, rara intolerância GI, sem restrições alimentares.
Zidovudina (AZT)- 300 mg VO, 2x/dia;
· Mielossupressão, intolerância GI, sem restrições alimentares.
2 - Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa
Essa classe de medicamentos também atua sobre a enzima transcriptase reversa, bloqueando diretamente sua ação e a multiplicação do vírus.
Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa
 Efavirenz (EFZ)- 600 mg/dia VO
· Tontura, sonolência, insónia, sonhos anormais, ingerir com o estômago vazio.
 Nevirapina (NVP)-200 mg/dia VO durante 2 semanas
· Erupção cutânea, hepatite, hepatotoxidade grave, sem restrições alimentares.
 Etravirina (ETR)- 100 mg VO, 2x/ dia
· Erupção cutânea, ingerir com alimentos
3 - Inibidores de Protease
Medicamentos que atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.
Inibidores de Protease
Atazanavir (ATV)- 400 mg/ dia VO
· Aumento da bilirrubinaindireta, menos efeitos metabólicos, ingerir com alimentos.
Darunavir (DRV)- 800 mg VO, 1x/dia
· Diarreia, náuseas, cefaleia, ingerir com alimentos 
Fosamprenavir (FPV)- 1.400 mg VO, 2x/dia;
· Erupção cutânea, diarreia, náuseas, sem restrições alimentares
4 - Inibidores de fusão
Medicamentos que impedem a entrada do vírus HIV nas células de defesa do organismo, impedindo a sua reprodução.
Inibidores de fusão
Enfuvirtida (T-20)- 90 mg SC, 2x/dia
· Reação no local da injeção, sem restrições alimentares
 5 - Inibidores da Integrase
Medicamentos que bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
Inibidores da Integrase
Raltegravir (RAL)- 400 mg VO, 2x/d
Cuidados de Enfermagem
· Promover um bom estado nutricional: identificar história alimentar do paciente; identificar fatores que interferem na ingestão oral do paciente, como por exemplo, anorexia, vômitos, dores na boca, dificuldade para deglutição; avaliar a capacidade do paciente em comprar alimentos e prepará-los; pesar o paciente regularmente, medir o paciente regularmente (medidas antropométricas);
· Realizar a inspeção na pele e mucosas: observar a pele e mucosas do paciente e instruí-lo para que faça o mesmo em casa diariamente, inspecionando quanto à presença de vermelhidão, ulcerações e infecções; observar e avaliar a região perianal quanto à presença de lesões e ulcerações advindas da diarreia;
· Avaliar estado respiratório: observar presença de tosse produtiva, respiração curta, ortopneia, taquipneia e dor torácica; aspirar paciente quando necessário; 
· Avaliar estado Neurológico do Paciente: investigar nível de consciência do paciente, orientação no tempo e espaço, ocorrência de perda de memória, questionar familiares e companheiro sobre esta questão; observar déficits sensoriais, como alterações visuais, cefaleia, dormência e formigamento nas extremidades, também marcha alterada, paresia ou paralisia e presença de convulsão;
· Avaliar estado hidroeletrolítico: observar turgor e ressecamento da pele, sede aumentada, débito urinário reduzido, pressão arterial baixa ou redução pressão arterial sistólica entre 10 e 15 mmHg, com aumento da frequência respiratória, pulso rápido e fraco;
· Avaliar sinais e sintomas de depleção de eletrólitos, como estado mental reduzido, contração muscular involuntária, câimbras, pulso irregular, náuseas e vômito, respirações superficiais;
· Avaliar nível de conhecimento do paciente sobre a doença;
· sempre usar luvas; não se expor a pessoas doentes ou que tenham sido vacinadas recentemente; encorajar paciente e parceiro sexual a sempre usar preservativos no ato sexual; instruir quanto a não utilização de drogas injetáveis ou demais tipos pela integridade da pele, transmissão do HIV, reinfecção ou risco aumentado de um sistema imune mais debilitado.
Conclusão
Para concluir, a infecção por HIV é um problemas preocupante a nível nacional, pois mesmo com vários esforços a serem aplicados a regressão epidemiológica ainda é lenta. A resolução deste grande problema de saúde publica mundial já a muito ultrapassa a medicina e já é debatida em campos como psicologia, sociologia , política e economia, pela grande importância que tem e pela repercussão que carrega. Desta forma com a realização deste trabalho recomendamos o seguinte: 
1. A educação a população sobre os benefícios da prevenção e as consequências da infecção deve continuar a ser intensificada.
2. Apostar mais na formação de formadores sobre o HIV de formas a divulgar a informação de forma mais eficiente a nível nacional.
3. Mais tempo de antena nos meios de comunicação social dirigido especificamente a informações sobre a doença.
4. Atenção especial com as populações de risco como trabalhadoras do sexo, consumidores de drogas injectaveis e outros, para que exista um controlo sobre o estado serológico
Referências Bibliográficas
http://giv.org.br/HIV-e-AIDS/Medicamentos/index.html
http://aids.sc.gov.br/sinais-e-sintomas.html#
Caracterização clínica e epidemiológica dos doentes com HIV/SIDA no hospital sanatório de Luanda no período de Janeiro a Junho de 2013. Autor: Wíria Teixeira Hermani César de Sá
The Washington Manual - Manual de Terapêutica Clínica - 33ª Edição – Autor: vários autores
Manual de Medicina - Harrison - 17ª Ed. 2011 – Autor: vários autores
Farmacologia – Rang e Dale- 7ªEd. 2011
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