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Psicofarmacologia: Depressão e Antidepressivos

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CENTRO UNIVERSITARIO UNIFBV WYDEN
KÉTURA LANY DE MELO SILVA MÁXIMO
PROF: LUIZ 
PSICOFARMACOLOGIA
Depressão: O termo depressão é utilizado com frequência para se referir a qualquer um dos vários transtornos depressivos. Alguns estão classificados no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5) por sintomas específicos:
O termo depressão é usado muitas vezes para descrever o humor para baixo ou desencorajado que resulta de desapontamentos (p. ex., calamidade financeira, desastre natural, doença grave) ou perdas (p. ex., morte de uma pessoa querida) Entretanto, termos melhores para esse tipo de humor são desmoralização e desolamento.
Sinais e sintomas
A depressão provoca disfunções cognitivas, psicomotoras e de outros tipos (p. ex., dificuldade de concentração, fadiga, perda do desejo sexual, perda de interesse ou prazer em praticamente todas as atividades que anteriormente eram apreciadas, distúrbios do sono), bem como humor depressivo. Pessoas com transtorno depressivo frequentemente têm pensamentos suicidas e podem tentar o suicídio. Outros sintomas ou transtornos mentais (p. ex., ansiedade e ataques de pânico) comumente coexistem, algumas vezes complicando diagnóstico e tratamento.
Depressão maior (depressão unipolar)
Esse é o tipo de depressão mais frequente e conhecido. Caracteriza-se por um quadro de humor deprimido, perda de interesse e de prazer, energia reduzida, diminuição das atividades e, em casos mais graves, sofrimento, melancolia e incapacidade temporária, especialmente quando não tratado.
A Psicofarmacologia De Antidepressivos
Moreno, Moreno e Soares (1999) afirma que “a nova geração de antidepressivos é constituída por medicamentos que agem em um único neurotransmissor (como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina ou de noradrenalina) ou em múltiplos neurotransmissores/receptores, como venlafaxina, bupropion, trazodona, nefazodona e mirtazapina, sem ter como alvo outros sítios receptores cerebrais não relacionados com a depressão (tais como histamina e acetilcolina)”.
Por outro lado, é importante ter conhecimento de que, para a escolha do antidepressivo apropriado para determinado paciente, precisa-se levar em conta uma série de fatores que incluem: característica da depressão, reações adversas, possibilidade de suicídio, tolerabilidade, distúrbios clínicos, custo, terapia concomitante, danos cognitivos, entre outros. Vale ressaltar que os antidepressivos não são usados apenas para o tratamento da depressão, mas para outros distúrbios médicos, como: anorexia nervosa, bulimia, enurese, enxaqueca, dor crônica, entre outros.
Como os antidepressivos são classificados?
A classificação mais comum baseia-se no neurotransmissor/receptor envolvido em seu mecanismo de ação.
Como afirmam Moreno, Moreno e Soares (1999), o “avanço da pesquisa em psicofarmacologia de antidepressivos vem oferecendo aos pacientes substâncias com perfis farmacocinéticos, de tolerância e de interações com outras drogas bastante diferentes entre si”. Na prática psiquiátrica, deve-se ter conhecimento do que prescrever ou não para cada paciente, considerando o mesmo como um todo (social, psico e biologicamente). Sabe-se que, com o avanço da tecnologia de medicamentos, novas drogas poderão ser encontradas no mercado.
PACIENTE: MÔNICA BARROS
DIAGNOSTICO: DEPRESSÃO MAIOR
ATENDIMENTO: NIS (NUCLEO INTEGRADO DE SAÚDE)
Paciente foi diagnosticada com transtorno de depressão maior e faz o uso de medicamentos à 5 anos passado pelo psiquiatra.
Medicamento: Cloridrato de Paroxitina e Cloridrato de Bupropiona 1x ao dia pela manhã.
Cloridrato de Paroxetina é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina(ISRS). É usado no tratamento de transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade social, síndrome do pânico, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade generalizada, e perturbação disfórica pré-menstrual. Em alguns casos é usado também no tratamento de ondas de calor e suores noturnos associados à menopausa.
Efeitos Adversos
A Paroxetina possui muitos dos efeitos adversos de outros medicamentos da mesma classe, incluindo náusea, diarreia, constipação, boca seca, sonolência, insônia, dores da cabeça, hipomania, visão turva, perda de apetitie, nervosismo, tontura, fraqueza, tremores, suadores, e disfunção sexual.[11] A maioria dos efeitos adversos são transientes e desaparecem com a continuidade do tratamento.[12] Comparado com medicamentos similares, possui uma incidência menor de diarreia, e maior de sintomas de secura bucal, constipação, visão turva, sonolência, disfunção sexual, e ganho de peso
Cloridrato de bupropiona ou bupropiom: previamente conhecida por anfebutamona, é um antidepressivo atípico da classe de inibidores da recaptação de noradrenalina-dopamina (IRND), que atua como inibidor da recaptação de dopamina, noradrenalina e mais fracamente, da serotonina. Também é um antagonista nicotínico utilizado para tratar a dependência do tabaco, para perda de peso, e para tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade quando não há resposta aos estimulantes (Ritalina, Ritalina LA, Conserta, Venvanse).
Efeitos Adversos
Insônia ou sonolência, Tremor, Ansiedade e excitação, Enxaqueca, Náusea e vômito, Dor de barriga, hipertensão, Perda de apetite e peso, Irritabilidade, Suor excessivo e ondas de calor, Diurese, Paladar alterado e dor de garganta.
Referências
MORENO, Ricardo Alberto; MORENO, Doris Hupfeld; SOARES, Márcia Britto de Macedo. Psicofarmacologia de antidepressivos. vol.21  s.1 São Paulo May 1999
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44461999000500006 
SITE: 16/04/2019 às 10:50 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-do-humor/transtornos-depressivos 
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