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Jornal da Unesp _ Geólogos explicam desabamento de cânion em Capitólio e veem Brasil atrasado em avaliações de segurança de áreas turísticas

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Geólogos explicam desabamento de cânion em Capitólio e veem Brasil
atrasado em avaliações de segurança de áreas turísticas
País tem até lei para regular monitoramento de sítios de risco, mas vistorias se concentram em trechos urbanos. Na avaliação
de especialistas da Unesp, desastre poderia ter sido evitado
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Reportagens
Guilherme Paladino
Na segunda-feira (10), dois dias após o desabamento de um bloco rochoso nos cânions que circundam o lago de Furnas, no município de
Capitólio, em Minas Gerais, matando dez pessoas, o governador do estado, Romeu Zema, participou de uma entrevista coletiva em que
tentou explicar o que causou a tragédia. “Foi algo inédito, nunca aconteceu anteriormente”, a�rmou. “Nos últimos 100 anos, não sabemos de
nenhuma ocorrência dessas. Seria [algo] muito difícil de prever.”
Mas não é o que pensam os especialistas ouvidos pelo Jornal da Unesp. Segundo o presidente da Federação Brasileira de Geólogos
(Febrageo), Fábio Reis, o tombamento de blocos, tal como o que ocorreu em Capitólio,  é um processo natural e recorrente. “A gente não
consegue saber a hora exata em que algo assim irá ocorrer. Mas é possível constatar se uma rocha como aquela está se movimentando ou
se tem risco de se movimentar”, diz. O que possibilita esse conhecimento são tecnologias já disponíveis e consolidadas para a prática do
monitoramento geotécnico, somadas à extensa gama de estudos sobre fenômenos que afetam as mais diversas formações rochosas.
“Embora o governador tenha falado em acontecimento ‘imprevisível’, isso é superprevisível”, explica Reis, que é docente do Instituto de
Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Unesp Rio Claro.
Alexandre Perinotto, especialista em Geologia Regional e Geologia Sedimentar e também docente do IGCE-Unesp, explica que o acidente
não poderia ser evitado. “Mas o desastre sim”, diz. Ele explica que a de�nição de desastre implica a ocorrência de um fenômeno natural que
causa danos a pessoas. Se a região tivesse sido objeto de um estudo de mapeamento de riscos, seria possível determinar de antemão se
havia risco de desabamento iminente, alto, médio ou baixo. Esta avaliação deveria ser usada como base para gerenciar a presença humana
na área. Assim, mesmo que o bloco caísse, as pessoas não estariam ali. “O fenômeno natural vai ocorrer, mas será apenas parte da evolução
da paisagem, como acontece há bilhões de anos. Mas não teremos um desastre”, diz.
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Foto tirada em 2012 mostra que já havia uma fratura visível no cânion que desabou no lago de Furnas. Crédito: Reprodução/Flávio Freitas – Facebook
Desabamento foi causado por fratura na rocha
O tombamento de blocos é um evento bastante comum em cânions, e só não é muito notado pois estas áreas costumam ser menos
acessadas por visitantes. Este fenômeno geológico é listado entre os chamados “movimentos gravitacionais de massa”, que também
englobam corridas de detritos e deslizamentos de solos e rochas. O tombamento é condicionado pela presença de fraturas nas rochas, que
separam os blocos fragilizados do maciço original. Para que um tombamento de tal magnitude ocorra, geralmente a rocha precisa
apresentar fraturas verticais e horizontais em estado mais avançado de alargamento.
Essas fraturas, que são descritas como “descontinuidades” ou “trincas”, são parte inerente da formação das rochas. Elas surgem de forma
natural e são causadas por processos geológicos especí�cos, como a movimentação das placas tectônicas. A questão é que, conforme as
eras avançam, o tamanho dessas fraturas aumenta devido à exposição aos processos físicos, químicos e biológicos chamados de
intemperismos, gerados pelo vento e pelo clima, além das chuvas, secas e cheias das represas que cercam essas rochas. Desta forma, com o
aumento das fraturas, também cresce a chance de que os blocos fraturados quebrem e tombem.
No caso do quartzito, a rocha presente em Capitólio, o mais comum é que ocorra uma desagregação de natureza física, pois esse tipo de
rocha metamór�ca sofre baixo intemperismo químico. A presença da vegetação, algo muito comum nessas áreas, também colabora para a
desagregação das rochas, porque as raízes vegetais procuram umidade e espaços, proporcionados pelas fraturas.
No caso da in�ltração da água na rocha, ela pode ocorrer vindo de cima, com as chuvas, ou por baixo, originando-se de lagos e represas. A
variação do nível de água causada pelas secas e cheias também pode interferir, explica Fábio Reis: “Imagine, quando o nível da água sobe,
ela penetra nas fraturas; quando o nível desce, a água sai. Esse carreamento acelera o processo de intemperismo e de alargamento das
trincas”.
Até mesmo a ocorrência de ondas nestas áreas pode contribuir com o aumento do espaço das fraturas. “Embora as pessoas imaginem que
não existem ondas em reservatórios de lagos e represas, elas são geradas pelo vento e acabam batendo nos paredões ao longo do tempo.
Isso ajuda no processo de erosão e no movimento de massas, principalmente em locais que têm suscetibilidade maior.”
Através do monitoramento geotécnico é possível analisar o nível de instabilidade dessas formações, sendo possível constatar se há risco
iminente, alto, médio ou baixo de ocorrer algum tombamento. Caso seja observado risco iminente ou alto, os responsáveis procedem para
as técnicas de desmonte ou contenção do bloco, a depender do caso. Quando se trata de uma rocha muito grande, como a de Capitólio,
recomenda-se desmonte controlado (derrubar o bloco instável) através de técnicas manuais, como alpinismo com vergalhões de ferro, ou
com a utilização de explosivos de baixa magnitude.
Em um cenário ideal, as análises de risco são feitas anualmente. O procedimento completo deve se dividir em duas etapas: “O
monitoramento geotécnico sempre precisa ser feito antes da época de chuvas, para veri�car as áreas que estão em risco e fazer o desmonte
ou controle, e depois do encerramento do período chuvoso, durante o qual podem ter ocorrido várias trombas d’água e ondas de cheias na
área. Assim, os responsáveis analisam novamente se aqueles locais que foram remediados anteriormente estão ‘ok’ ou se há novas áreas
com o risco.”
Monitoramento de riscos seconcentra em áreas mais populosas
A prática do monitoramento geotécnico de áreas turísticas é insu�ciente em todo o Brasil. Em nosso país, as diretrizes para o mapeamento e
a prevenção em áreas de risco são estabelecidas pela Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, instituída pela Lei nº 12.608 de 10 de abril
de 2012. Contudo, de acordo com o presidente da Febrageo, a política atual ainda é muito focada nas áreas urbanas, onde o risco é
considerado maior por haver nelas uma densidade populacional mais elevada. Isso leva os espaços rurais e turísticos a �carem sempre em
segundo plano, carentes de atenção e de recursos su�cientes para que os municípios elaborem ações destinadas ao monitoramento dessas
áreas.
O fato é que a população carece de informações con�áveis sobre o real estado de segurança dos locais nos quais está disponível o turismo
geológico e de aventura. “A própria política nacional não é clara sobre isso. Falta um mapeamento adequado de risco em milhares de áreas
turísticas que são visitadas por incontáveis pessoas no nosso país”, explica Reis.
Ele narra que escapou por pouco de um acidente semelhante ao ocorrido em Capitólio. O episódio se passou na praia próxima ao morro
Dois Irmãos, de Fernando de Noronha, em 2007, quando o geólogo estava viajando de férias. Enquanto Reis e seu grupo de turismo estavam
dentro do mar, ouviu-se um ruído semelhante a uma explosão, causado pelo desprendimento de vários blocos rochosos do paredão, que
caíram na praia e no mar próximo ao litoral. “Se estivéssemos na praia, provavelmente nosso grupo teria sido afetado. Felizmente estava
vazia. Foi muita sorte.”
Alexandre Perinotto menciona alguns destinos turísticos populares que mereceriam especial atenção para um monitoramento geotécnico
preventivo, considerando a estrutura geológica destes espaços e a recorrente presença de visitantes. A lista inclui o Parque Nacional do
Iguaçu, o parque Vila Velha, no Paraná, e as cavernas na região do Vale do Ribeira. (Aliás, no município de Altinópolis (SP), na região de
Ribeirão Preto, um desabamento na gruta Duas Bocas, que é fechada ao turismo, resultou na morte de nove bombeiros civis em outubro
passado).
Caverna no Vale do Ribeira. Crédito: divulgação
Reis aponta as áreas montanhosas das regiões de Valinhos, Itu e São João da Boa Vista. Ele diz que há “vários pontos ao longo da Serra da
Mantiqueira” e nas Serras das Cuestas, que cortam todo o estado, principalmente nas regiões de Botucatu, Franca, São Pedro e Descalvado.
Todavia, ambos os estudiosos fazem a ressalva de que, para que seja realizado o monitoramento, sempre devem ser priorizadas as áreas que
têm mais pessoas e risco, pois os recursos “não são in�nitos.”
Vale ressaltar que o monitoramento e a análise de risco não existem para inibir o turismo ou afastar as pessoas dessas áreas. Pelo contrário,
eles fornecem as informações necessárias para que as atividades turísticas, comerciais e culturais sejam desenvolvidas em segurança,
restringindo o acesso às áreas em que há risco de desabamento iminente e limitando o número de pessoas permitidas, quando necessário.
“Podemos continuar nos aproveitando desses espaços? Sim, basta utilizarmos as técnicas adequadas. Mas é necessário que o poder público,
em associação com as empresas envolvidas no turismo, tenha coragem e discernimento para assumir que isso precisa ser feito”, conclui o
professor Alexandre Perinotto.
Imagem acima: militares em frente do ponto ao redor do lago de Furnas em Capitólio (MG) onde aconteceu o desabamento do cânion, matando dez pessoas. Crédito: Corpo
de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais.
14/01/2022, 15h28
Atualizado em:
14/01/2022, 18h25
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