Buscar

crime4

Prévia do material em texto

absolutamente indp, são aquelas que além de estar fora do nexo e produzir por si só o 
resultado, estão totalmente fora da conduta do agente (marcos: preexistentes, concomitantes e 
supervenientes – antes, durante e depois da conduta do agente), se a causa produziu o 
resultado independente da conduta do agente, esse agente não responderá pelo resultado, 
jamais!!!! Ex: uma pessoa quer matar a outra, que já é morta, por envenenamento, nesse 
instante, entram assaltantes e matam-na, o agente não responde pelo resultado morte, pq está 
fora do nexo, mas sim, pelos atos já praticados – lesão corporal; as relativamente 
independentes se ligam a conduta do agente (marcos: concomitantes, preexistentes e 
posteriores), só existindo se existir a conduta doa agente. Ex: hemofilia, causas concomitantes 
e preexistentes, responde. Nas posteriores (superveniente independente) agente não responde 
pelo resultado, mas sim pelos atos já praticados, art. 13, par 1°, CP. Ex: alguém leva um tiro, 
eh colocada em uma ambulância e morre, quem deu tiro não responde. |Outro Ex: alguém leva 
tiro, eh colocada em ambulância e morre num desabamento no hospital. Rompe o nexo, não 
respondendo o agente. 
 
TIPICIDADE: eh o enquadramento, a justaposição da conduta praticada pelo agente ao tipo 
penal – maioria doutrina – art. 121, CP. PERGUNTA: o que é tipicidade conglobante? Eh um 
conceito adotado p Zafaroni, sendo que a tipicidade penal engloba duas tipos de tipicidade 
penal: a forma e a conglobante. A formal: é o enquadramento conduta ao tipo penal. 
Conglobante: eh composta de dois elementos, quais sejam: conduta antinormativa (contrária 
ao direito) e tipicidade material (relevância para o direito). Ex: uma pessoa rouba uma pasta de 
dente no supermercado. Tem tipicidade formal, pq eh enquadrada no 155 CP, mas tem 
conglobante? Tem antinormatividade, pq eh contrária ao direito, mas não é materialmente 
típico pq não tem relevância (insignificante – crime de bagatela). Ex: oficial de justiça entra em 
uma casa e penhora bens. Tem tipicidade formal? Sim, pq eh enqudrável, mas não eh 
conglobante pq ele tem um mandado judicial. Fase do caráter indiciário da ilicitude: quer dizer 
que todo fato típico tem enquadramento no dir penal, sendo em princípio eh ilícito, salvo se 
tiver causas excludentes da ilicitude: legítima defesa, estado de necessidade, estrito 
cumprimento dever legal e exercício regular do direito. Assim, de início, todo fato típico eh 
ilícito, por isso que delegado instaura inquérito, para ver se tem excludente. 
DOLO: consciência e a vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado. Tipos: dolo 
direto (vontade de realizar a conduta e de produzir resutlado. Ex: pego arma com intenção 
matar); indireto, se div em alternativo e eventual, o alternativo eh aquele que a vontade de 
atirar e causar alternativamente a morte ou a lesão, não eh mais permitido no nosso direito. O 
Eventual é a vontade de produzir a conduta, mas assumindo o risco de produzir o resultado!!!! 
Qual a dif entre o dolo eventual e a culpa consciente, esta o agente prevê, mas acredita que 
não ocorrerá o resutlado. Ex: culpa consciente, atirador de facas; dolo eventual, motorista que 
bebe e sai a dirigir. Terceira espécie: dolo de dano, vontade de produzir resultado danoso. De 
perigo, vontade de produzir perigo, mas não dano. Genérico e específico: genérico, sem 
finalidade, com determinada finalidade; o genérico eh crime e o específico eh elemento do tipo. 
Lembrando que não há crime culposo sem previsão ... “com a finalidade de”: elemento do 
crime, antigo genérico. Duas teorias do dolo: vontade e assentimento. Vontade: para dolo 
direto, vontade de produzir resultado e praticar conduta; assentimento: vontade de praticar 
conduta e assumir risco de produzir resultado. PERGUNTA: dif entre crime doloso e culposo? 
Doloso: aquele praticado com intenção, consciencia e vontade; Culposo: sem consciencia e 
sem vontade, mas com quebra dever cuidado, por negligencia, imprudência ou imperícia. 
Elementos fato típico culposo: conduta (voluntária), resultado (involuntário), nexo causal (elo) e 
tipicidade (característica: excepcional, excepcionalidade do crime culposo). Em regra, todo 
crime é doloso, excep culposo. 5° elemento: previsibilidade objetiva: do homem médio, dotado 
de prudência e discernimento. Se tal conduta for igual a do homem médio, não há crime. 6°

Continue navegando