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HEMODIALISE E DIALISE: A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NO TRATAMENTO Laura Nascimento Lemos Neta 04086391 Enfermagem Tanto a hemodiálise quanto a dialise, são procedimentos essenciais para pessoas que sofrem de doença renal crônica, ou seja, mal funcionamento ou perda total das funções do rim. Quando o paciente é submetido ao tratamento de hemodiálise, uma máquina realiza o trabalho que o rim doente não é capaz de exercer, e filtra e limpa o sangue, retirando do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, controla a pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias. A máquina que realiza a hemodiálise se chama dialisador, um filtro que possui a função de bombear o sangue do corpo, antes de ser realizado uma sessão, é necessário que seja puncionado um acesso por via vascular, ou seja, uma fístula arteriovenosa é introduzida no paciente com a finalidade de acessar a sua circulação, conectado a máquina, o sangue entra em contato com uma solução de diálise, e realiza a remoção dos resíduos e do excesso de fluido depois desse processo, o sangue limpo retorna ao organismo do paciente. A dialise peritoneal, é um procedimento que necessita ser puncionado um cateter peritoneal, onde é realizado a inserção de um cateter no abdômen do paciente, ficando lá para que seja drenado o líquido, sendo necessário ser realizado várias vezes ao dia, o paciente insufla uma solução de diálise no abdômen através deste cateter, e a membrana peritoneal atua como um filtro natural, em seguida, a solução injetada é drenada do abdômen, drenando também excesso de fluidos e resíduos, após essa eliminação, o líquido é descartado. Assim, é perceptível a diferença entre os dois procedimentos, onde o primeiro citado, é necessário encaminhar-se ao hospital ou a uma clínica especializada em nefrologia, em média 3 vezes por semana, precisando que haja um acompanhamento dos profissionais da saúde, tendo duração cerca de 3 ou 4 horas cada sessão. No tratamento da hemodiálise e da dialise, existem dois processos biofísicos que são responsáveis pela retirada de substâncias tóxicas e do excesso de água do corpo, a difusão e a ultrafiltração, uma, o sangue entra em contato com uma solução que contém uma concentração menor de substancias toxicas, realizando a transferência de substâncias, sando da região que há mais concentração para uma de menor concentração, a outra, o excesso de água é retirado do corpo, através do bombeamento do o sangue em um filtro denominado de membrana semipermeável, o qual permite que a água e substâncias pequenas sejam removido do sangue. A água é de suma importância para ambos os tratamentos, desse modo, a qualidade da mesma é fundamental para os pacientes, sendo assim, necessário que seja utilizada uma água limpa, livre de contaminação, com o seu nível de mineralização adequado, para que não haja ferimento no tecido subjacente ao processo. Referências: https://revistaft.com.br/qualidade-da-agua-no-processo-de-dialise/ https://www.scielo.br/j/ape/a/WJ9WvT4KzNYXj4XmvRnxnMs/?lang=pt
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