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Insuficiência Respiratória Aguda

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A insuficiência respiratória aguda (IRpA) caracteriza-se por ser um distúrbio funcional agudo que é ocasionado pela incapacidade do sistema respiratório de manter a necessidade de ventilação (oxigenação), vem a comprometer o processo de transformação do sangue venoso em arterial (hematose), podendo ocorrer de duas formas: hipoxemia e hipercapnia, o principal sintoma relatado por portadores é a dispneia. As etapas de anamnese, exame físico, inspeção palpação, percussão e ausculta são essenciais para viabilizar um melhor conhecimento do quadro, contudo, mediante a uma IRpA não ocorrem de forma completa, buscando pontos específicos de cada uma delas. Para o cuidado de enfermagem relacionado a IRpA, deve-se ter em mente todos os critérios de avaliação respiratória, vide que são procedimentos geralmente emergenciais. 
O tratamento da IRpA consiste basicamente na manutenção da vida do paciente, aplicando recursos disponíveis com uma prática correta. Os principais diagnósticos de enfermagem relacionados são: padrão respiratório ineficaz, troca gasosa prejudicada e risco de aspiração, a partir dos achados, pode-se traçar uma linha de cuidados específicos para o paciente, oferecendo oxigenoterapia contínua, verificação de sinais vitais e monitoramento cardíaco, deve-se manter a permeabilidade e desobstrução das vias aéreas por intermédia de aspiração orofaríngea ou nasofaringea utilizando recursos que mobilizem a secreção por intermédio da umidificação, fazendo hidratação e nebulização. 
É de suma importância que a equipe envolvida no processo saiba verificar os sinais de agravo, entre eles o aumento do trabalho respiratório, fazendo uso de musculatura acessória, verificar cianose nas extremidades e mucosa, confusão mental e queixas de dor. Deve-se Hiperextender o pescoço, salvo em suspeita de trauma cervical, elevar decúbito, exceto se houver risco de trauma raquimedular. É essencial observar os sinais de piora da hipoxemia precocemente, como diminuição do nível de consciência, diminuição da saturação de oxigênio e cianose.
A diversidade de sinais e sintomas da IRpA evidencia a importância do conhecimento do enfermeiro mediante ao quadro para que sejam aplicadas as praticas adequadas e no momento certo, deve ser contínua, viabilizando a identificação e intervenção precoce de qualquer agravo que o paciente venha a apresentar.

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