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Imunidade Tributária em Entidades

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CASO 1
Para a resolução do caso, deve-se analisar as correntes doutrinatarias e suas características principais: Templo como coisa; templo como atividade; e templo como entidade. 
Assim, exemplificando, o caso de um imóvel de propriedade da igreja, alugado para um particular. Pela primeira teoria, nem o imóvel e nem a renda proveniente do aluguel são imunes, pois apenas o edifício onde se professa a fé vai ser abarcado pela imunidade. Pela segunda teoria, o imóvel alugado a terceiro não possui finalidade religiosa, portanto também não seria imune.
Já pela terceira teoria, estaria caracterizada a imunidade, pois o que interessa é a finalidade da renda. Se a renda do imóvel destinado à locação é destinada à manutenção da entidade mantenedora, vai ser verificado caso de fruição da imunidade. Ou seja, por essa teoria, tanto não incide IPTU sobre o imóvel, como também não incide IR sobre o rendimento do aluguel.
Somente mediante a análise da destinação dos recursos obtidos pelo templo, no desempenho de determinada atividade, é que se poderá respeitar a teleologia da norma imunizante, que outra não é senão assegurar a liberdade de crença e o livre exercício de cultos religiosos.[23]
Portanto, o fator determinante do alcance da exoneração constitucional é a destinação dos recursos obtidos pela entidade. Serão imunes, desde que voltados às finalidades essenciais da entidade.
No caso, deve ser concedida para a Igreja Deus proverá a imunidade sobre suas atividades, pois, de acordo com o artigo, 150, inciso VI, alínea “b” da CF devendo ser concedida desde que a renda, os serviços e o patrimônio estejam vinculados às atividades essenciais da entidade, logo, a Igreja cumpre os requisitos. 
CASO 2
De acordo com alei complementar, conforme assim determina a Constituição Federal/88 em seu art. 146, II que regula as limitações constitucionais ao poder de tributar. Os que os únicos requisitos e exigências para obtenção da imunidade tributária por parte das entidades sem fins lucrativos, a exemplo da cota patronal do INSS, são os estabelecidos no art. 14 e seus respectivos incisos do Código Tributário Nacional, por se tratar da lei complementar recepcionada pela Constituição Federal, e que devem ser cumpridos em sua totalidade por todas entidades do Terceiro Setor. Logo, mesmo sem os livros contábeis, pode-se conceder a imunidade subjetiva.

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