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07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 1/55 DESENHO TÉCNICO EDESENHO TÉCNICO E COMPUTACIONALCOMPUTACIONAL APRESENTAÇÃO FINAL DEAPRESENTAÇÃO FINAL DE TRABALHOSTRABALHOS Autor: Esp. Ana Lívia Abreu de Andrade Revisor : Maí lson Scherer IN IC IAR 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 2/55 introdução Introdução Nesta unidade concluiremos a Disciplina Desenho Técnico e Computacional, destacando a melhor forma e as boas práticas e representação de projeto em desenho técnico auxiliado por computador. Traremos, ainda, as de�nições de Desenho Universal, Desenho Arquitetônico, Corte e Fachadas, bem como os comandos do AutoCAD para con�gurar os projetos visando a entrega �nal dos mesmos. Serão abordados desde os comandos que determinam as espessuras de linhas até os passos para se preparar as pranchas �nais, em escalas, as quais são comumente enviadas às plotters ou impressoras. Por �m, demonstraremos a praticidade que as tecnologias CAD trazem na confecção de um projeto completo, seja arquitetônico, mecânico, de design ou demais áreas. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 3/55 A apresentação �nal do projeto é importante para garantir a compreensão do objeto que se deseja entregar. Para isso, deve-se certi�car que estejam presentes todas as informações necessárias para a execução do projeto. Em relação aos desenhos, é necessário garantir a precisão e as escalas, bem como a consistência dos dados escritos, como textos e tabelas. Apresentação de ProjetosApresentação de Projetos 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 4/55 As apresentações �nais dos projetos de Desenho Técnico contam com pranchas em formatos da série A, com desenhos executados entre margens e com a legenda indicando suas especi�cações. Alguns pro�ssionais, ainda, se utilizam de programas de apresentação, tal como o Powerpoint ou similar, visto ser possível incluir informações importantes do projeto O AutoCAD possui alguns comandos que são utilizados para con�guração do desenho para �ns de plotagem (impressão), especi�cando a cor e a espessura de cada elemento. Para cada área técnica existe um tipo de apresentação, uma quantidade de documentos mínimos e uma quantidade de informações mínimas necessárias para a execução dos mesmos. Para a boa execução de projetos é importante conhecermos, também, o signi�cado do termo desenho universal, o qual está presente em várias áreas do desenho técnico e que será abordado nesta unidade. O que é Projeto? De acordo com o dicionário de língua portuguesa Michaelis, as de�nições de projetos são: Figura 4.1: Apresentação de Projetos Fonte: 123RF/ Rawpixel. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 5/55 Propósito de executar algo; Plano detalhado de um empreendimento a ser realizado; Conjunto de ideias iniciais de um texto, geralmente provisórias; Esboço de trabalho que se pretende realizar; Plano de uma edi�cação, contendo descrições, plantas, orçamento, quantidade de pessoas envolvidas etc. Projeto é um esforço empreendido para criar um produto ou serviço por tempo determinado previamente, com data para iniciar e previsão de data para �nalizar. Se caracteriza por algo exclusivo, que pode não ter sido feito anteriormente, com conteúdo especí�co e resultados únicos, envoltos em estudos e pesquisas de áreas. Assim podemos dizer que projeto é tudo que envolve planejamento, estudos e resultados em diferentes áreas. Os Projetos possuem data para início e previsão de data para termino, assim pode ser planejado e organizado de forma a cumprir os prazos necessários. Tipos de Projetos Os tipos de Projetos são diversos.e atende a diversas áreas, podendo ser em grande escala e abranger um grande número de participantes até um projeto simples e individual, abaixo alguns tipos de projetos: Projetos de produtos: Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, estudo das necessidades do mercado, de design de embalagens, etc. Projetos de serviço: Pesquisa e desenvolvimento de novos serviços, seja por uma exigência do mercado ou por pedido de um determinado cliente. Projetos de legislação: Adequação a uma nova lei ou à legislação vigente. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 6/55 Projetos Cientí�cos: Estudos e pesquisas ligadas a ciência, podendo ser de várias áreas, medicina,bioquímica, aeroespacial, geotecnia, etc. Projeto de vida: Quando um indivíduo resolve estabelecer metas e objetivos a serem alcançados na sua vida. Projeto Grá�co: Envolve a produção de desenhos e pode ser técnico como projetos residenciais, automotivos, etc. Ou projetos artísticos, grandes murais, sequência de trabalhos grá�cos, ilustrações de revistas, livros, etc. Projetos sociais: Envolve governos e abrange uma grande parte da sociedade, com o objetivo de trazer benefícios a parte da sociedade que não tem muitos recursos. Quanto aos projetos grá�cos, nos quais empregamos os conceitos de desenho técnico, podemos citar: Projeto Arquitetônico e Design; Projeto Mecânico, Elétrico e Eletrônico. praticar Vamos Praticar Leia o trecho a seguir: “A palavra projeto signi�ca, genericamente, intento, desígnio, empreendimento e, em acepção, um conjunto de ações, caracterizadas e quanti�cadas, necessárias à concretização de um objetivo. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma especí�ca.” 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 7/55 IAB. Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da Edi�cação . Disponível em http://www.iab.org.br/sites/default/�les/documentos/roteiro- arquitetonico.pdf . Acesso em: Jan/2020. De acordo com o trecho, é correto a�rmar que: a) A apresentação �nal do projeto não é importante para garantir a compreensão do objeto �nal que se deseja entregar. Feedback: alternativa incorreta , pois é a apresentação �nal do projeto que garante que o conjunto de informações necessárias para execução do projeto sejam entregues. b) Nos desenhos há de se garantir a precisão e as escalas. Muitos projetos, ainda, contam também com dados escritos, como textos e tabelas. Feedback: alternativa correta , pois na maioria das vezes, apenas os desenhos não são su�cientes para apresentar os projetos, são necessários documentos complementares como tabelas e especi�cações. c) O signi�cado de projeto de resolução é a determinação de um conjunto de características grá�co-visuais de uma publicação. Feedback: alternativa incorreta , pois esta de�nição pertence ao projeto Grá�co. O Projeto de resolução é o documento escrito expedido por organismos internacionais, assembleias, etc. d) Uma das de�nições de projeto é que ele não é temporário, por ter uma data prevista para iniciar mas não ter uma data prevista para terminar. e) As apresentações �nais dos projetos de Desenho Técnico contam com pranchas sem formatos especi�cados, e sem diagramação. Feedback: alternativa incorreta , pois as apresentações de projetos em desenho técnico precisam ser executadas em formatos conhecidos (série DIN A) e com diagramação seguindo o padrão do 1º Diedro. http://www.iab.org.br/sites/default/files/documentos/roteiro-arquitetonico.pdf 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 8/55O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e informações complementares necessárias para execução de uma edi�cação (casa, prédio, indústria, etc.). Este tipo de projeto é utilizado pelos mais diversos ramos da engenharia. Na engenharia civil, por exemplo, o projeto arquitetônico é utilizado como subsídio para a estimativa das cargas necessárias ao dimensionamento da estrutura. As instalações elétricas são normalmente especi�cadas pelos engenheiros eletricistas, de acordo com a utilização da edi�cação. Os engenheiros mecânicos, por sua vez, utilizam as informações da arquitetura para dimensionar as instalações de ar condicionado. Diante do exposto, veri�ca-se a necessidade, por parte dos engenheiros, de interpretar adequadamente um projeto arquitetônico. Projeto Arquitetônico eProjeto Arquitetônico e DesignDesign 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 9/55 Um projeto arquitetônico conta com uma quantidade mínima de desenhos necessária à sua boa compreensão, cabendo citar: Planta de Situação - Planta do terreno com indicação da rua (ou ruas) de acesso.; indicação de vizinhos (nº lote, ocupação, etc.); representação do norte geográ�co (rosa dos ventos); representação do passeio (calçada); locação de postes de energia, árvores, lixeira �xa, hidrante, etc.; Deve conter, ainda, tabela de áreas com área total do terreno, área construída (área coberta dos pavimentos), área ocupada (área que a construção ocupa no terreno) e área permeável (área de terreno livre). Deve ser representada na escala de 1/100 ou 1/50. saiba mais Saiba mais Você sabe por que os projetos de construções são conhecidos por planta?! Para saber mais sobre tal assunto, leia o artigo na íntegra que traz o conceito desta de�nição. Fonte: Elaborado pelo autor. ACESSAR https://super.abril.com.br/blog/oraculo/por-que-os-projetos-de-construcoes-sao-chamados-de-plantas/ 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 10/55 Planta de Cobertura - Indicação de elementos de cobertura, tais como: desenho das águas da cobertura (face e inclinação do telhado); beiral (distância horizontal do �nal do telhado para a parede externa da edi�cação, rufo (fechamento entre telhas e paredes), calhas (coletor de água da chuva), reservatório superior, etc. Deve ser desenhada na escala de 1/50. Muitas vezes podemos juntar essas informações na Planta de Situação, a depender do tamanho da edi�cação e da escala. Planta Baixa dos Pavimentos - Desenho da planta baixa dos pavimentos da edi�cação, uma tarja para cada nível, na escala de 1/50. As de�nições de Planta Baixa serão explicadas no próximo tópico. Figura 4.2: Planta de Situação. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 11/55 Cortes - Corte da edi�cação utilizado para demonstrar as suas dimensões verticais, tal como: altura de paredes, pé-direito (altura piso ao teto), escada, elevadores, detalhes da cobertura, diferença de níveis, etc. Figura 4.3: Planta Baixa Pavimentos. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 12/55 Fachada - Vista externa da edi�cação, podendo ainda ser denominada por: Fachada principal (fachada de frente, vista da rua de acesso ao terreno), fachadas laterais (esquerda e direita) e fachada dos fundos. Figura 4.4: Cortes. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 13/55 Planta Baixa Podemos de�nir a planta baixa de uma edi�cação como corte horizontal que passa a 1,50m do nível do piso,em cada pavimento. É representado como uma vista superior deste corte, sendo empregadas linhas espessas na representação dos elementos interceptados pelo plano de corte e, para os elementos em vista, empregadas linhas �nas, conforme ilustrado na �gura 4.6. Figura 4.5: Fachadas. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 14/55 Na �gura 4.7 podemos perceber que as linhas grossas representam os elementos que foram interceptados pelo plano de corte, tal como paredes, pilares, etc. As linhas �nas, por sua vez, foram empregadas na representação dos elementos em visto, tais como linhas de piso, peitoril de janela, louças sanitárias, móveis, etc. Elementos da Planta Baixa Figura 4.6: Planta Baixa Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.7: Trecho de uma Planta Baixa Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 15/55 Para execução da planta baixa é necessário conhecer as representações grá�cas dos elementos construtivos presentes na edi�cação, conforme apresentado nos exemplos a seguir. Representação de esquadrias (portas, janelas, etc.): Para representação das esquadrias em planta baixa, pode-se empregar o modelo ilustrado na �gura 4.7 e 4.8. É importante destacar que existem outros modelos de portas para representação, tais como: porta de correr, porta basculante, sanfonada, entre outros. Estas representações grá�cas podem ser encontradas em livros e sites especializados em desenho arquitetônico. Figura 4.7: Detalhe porta em Planta Baixa. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.8: Detalhe Janela em Planta Baixa. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 16/55 Representação de Projeções: As projeções correspondem às linhas que representam as arestas que não aparecem na representação em planta baixa, mas que são importantes no contexto da edi�cação devido às medidas e localização. Normalmente são representadas as projeções de elementos como cobertura, reservatórios e escadas, conforme ilustrado na �gura 4.9 . A representação das projeções são feitas com linhas tracejadas �nas. Representação de níveis, textos, norte geográ�co: Para representar os textos e símbolos na planta baixa, podemos seguir o modelo da norma NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura (1994, p.14 a 23) que indica o modelo de níveis e textos usados em Projetos Arquitetônicos. O tamanho dos textos são de�nidos de acordo com a relevância da informação, quanto mais importante a informação maior o texto. Cotas e textos de especi�cação geralmente são representadas com 3mm de altura e textos como o nome do desenho (Planta Baixa, Corte, Fachada, etc.) tem 5mm de altura, por exemplo. Cortes Figura 4.9: Projeção em Planta Baixa. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 17/55 O corte é o resultado obtido pela interseção de um plano vertical em uma dada posição da edi�cação, cujo objetivo é representar os principais elementos verticais, tais como o pé-direito e níveis dos pavimentos, bem como os pormenores das escadas e telhado. As linhas interceptadas pelo plano secante (plano de corte) devem ser representadas com linhas espessas, e as linhas dos elementos que não foram cortados devem ser representadas com linhas �nas, como na Planta Baixa. Ver �gura 4.10. Diferente do corte em desenho técnico em que o posicionamento do plano de corte segue as vistas ortográ�cas (frontal e lateral esquerda), o corte arquitetônico deve obedecer o posicionamento da melhor visualização dos detalhes construtivos: escadas, detalhes de cobertura, reservatórios,etc. A quantidade de cortes depende da quantidade de detalhes que precisa ser visto para melhor execução da obra. É necessário destacar que existem diversos elementos presentes nos desenhos dos cortes, sendo eles: Pé-Direito: Distância vertical livre entre o piso e teto do pavimento, conforme ilustrado na �gura 4.11. Figura 4.10: Corte vertical. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 18/55 Nível: Indica o nível dos pavimentos, ou demais elementos importantes no contexto da edi�cação, em relação a uma referência de nível, normalmente denominada “nível zero”. A referência de nível é usualmente estabelecida pelo nível do passeio (calçada), rua ou jardim, em função do projeto, conforme ilustrado na �gura 4.11. Esquadrias em corte vertical e em vista vertical - Assim como na planta baixa, devemos representar as esquadrias nos cortes verticais,. Em alguns casos, o plano de corte não intercepta as esquadrias, de modo que estas são representadas em vistas. Nas situações em que o plano de corte interceptar as esquadrias, as mesmas são representadas em corte, cortadas quando o plano secante interceptar a planta e vista quando estiver depois da linha de corte, conforme apresentado na �gura 4.12. Figura 4.11: Corte - Pé-direito e níveis. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 19/55 Existem outros modelos grá�cos que podem ser utilizados na representação das esquadrias, os quais podem ser consultados em Neufert, E. A Arte de Projetar em Arquitetura, (p.160 e p.168). Cobertura - Muitos das importantes informações sobre os elementos de cobertura são indicadas nos cortes verticais, cabendo destacar, em especial, as alturas do elementos e suas inclinações, conforme ilustrado na �gura 4.13. As coberturas possuem inclinação especí�ca para cada tipo de telha, essa inclinação é responsável pela queda da água, impedindo-a de se acumular sobre a edi�cação. São as telhas mais conhecidas e suas inclinações: Figura 4.12: Corte - Esquadrias. Fonte: Do autor. Figura 4.13: Cobertura Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 20/55 Telhado Cerâmico - Ainda muito utilizado e preferido por causa de sua aparência e conforto térmico, o telhado com telha cerâmica possui inclinações de 25 a 35%. Inclinações menores que o mínimo podem causar acúmulo de água e até desabamento, já inclinações maiores que o máximo, requer que as telhas sejam presas para não deslizar e cair do telhado. Telhado Metálico - Telha feita de metal. Veio substituir, junto com outras telhas, de outros materiais e de baixa inclinação, a telha de Fibrocimento (amianto), que ainda é encontrada em alguns telhados brasileiros, porém proibida em diversos países por ter substâncias cancerígenas. A Inclinação das telhas metálicas variam de 3 a 10%. Telhas Ecológicas - Feitas de diversos materiais como papelão, �bras vegetais e materiais reciclados, são uma opção para telhados de edi�cações com baixa inclinação de 18%. Telhas de Policarbonato - Telhas coloridas ou transparentes, ajudam na iluminação natural e são ótimas para pequenos trechos de cobertura ou em Lanternins, Clarabóias ou Sheds (abertura no telhado para iluminação). A inclinação mínima é de 5%. O desenho da cobertura, dada uma inclinação conhecida, é facilmente compreendido por meio dos exemplos ilustrados abaixo. EXEMPLO: 30% = h/700 - h = 210cm ou 2.10m. Alternativamente, pode-se obter a inclinação da cobertura representando uma linha horizontal com 100 unidades e, na sua extremidade, representar Figura 4.14: Inclinação Cobertura - Fórmula Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 21/55 uma linha vertical cujo comprimento corresponda ao percentual da inclinação, conforme ilustrado na �gura 4.15. Escadas - As escadas também são elementos cuja representação em corte é de extrema importância, uma vez que permite representar, além do número de degraus, a altura dos mesmos. O corte da escada serve ainda para demonstrar os espelhos ,os acabamentos da escada (estilo construtivo, corrimão, etc.), e até mesmo a distância de passagem entre a escada e a laje (min. 2.20 m), tal como ilustrado na �gura 4.16. A Escada é constituída de: Degrau, que é o piso da escada e tem dimensões , segundo a norma NBR 9050, entre 28 e 32 cm ; Espelho que é a distância vertical entre pisos, com dimensão de 16 a 18 cm, segundo a norma; Patamar que é um piso maior e indica a mudança de direção da escada, dimensão mínima de 80x80 cm, para escadas residenciais; e Guarda corpo, parte que protege o usuário da escada de queda, formado por corrimão (onde seguramos) e balaústre (elemento vertical), com altura de 100cm ou 1 metro. Figura 4.15: Inclinação Cobertura - Desenho Fonte: Do autor. Figura 4.16. Detalhes escada. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 22/55 Para o cálculo de escadas utilizamos uma fórmula que nos diz qual a relação entre as dimensões de degraus e espelhos que devemos usar para termos uma escada confortável. Criada em 1671, pelo arquiteto e engenheiro francês Nicolas-François Blondel, a fórmula usada para o cálculo de escadas era a fórmula de Blondel: Onde, a soma do tamanho do espelho (em cm) vezes dois mais o tamanho do piso deveria dar aproximadamente 64cm. OU: 2E + P =64 (cm) Veja um exemplo de um exercício de escada: I. Cálculo altura Espelho: Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm, onde: E = espelho e P = piso. Assim, considerando que uma escada terá um piso = 30cm, qual será o seu espelho? 2E + 30 = 64 2E = 64 – 30 2E = 34 Resultado : E = 17cm. - Ou seja, o espelho (E) da escada será de 17cm. II. Cálculo número de Espelhos: Considerando uma casa com altura de Piso a Piso (Pé-direito + espessura da laje) de 2.72m. onde: Num. E = número de espelhos, H = Altura de Piso a Piso e E = espelho Num. E = H/E Num. E = 272/17 Resposta : Num. E = 16. - Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 17cm de altura cada. III. Cálculo número de Pisos: O número de pisos ou Num. P = Num. E - 1. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 23/55 Num. P = Num. E – 1 Num. P = 16 – 1 = 15 Pisos. Resposta : Num. P = 15. - Ou seja, a escada terá 15 pisos de 30cm cada. Rampas: Em diversos projetos, por questões de acessibilidade, se faz necessário a utilização de rampas.. A norma NBR 9050 (Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) traz as principais diretrizes a serem seguidas no dimensionamento das rampas. Para o cálculo de rampas de pedestres e de veículos, conforme ilustrado na �gura 4.17. A �gura 4.17 ilustra o procedimento empregado para o cálculo da inclinação da rampa, segundo a norma NBR 9050, o qual se apresenta bastante semelhante o ao empregado no cálculo de cobertura. i(%) = (h x 100)/c, sendo: i = Inclinação em porcentagem; h = Altura da rampa; c = Comprimento da rampa. A inclinação máxima para rampa de pedestres, segundo a norma, é de 8,33% e para veículos é de 20%. Figura 4.17. Cálculo Rampa. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 24/55 Fachadas A Fachada é um termo usado na arquitetura, e corresponde a cada uma das faces exteriores de um edifício. Além disso, fachadatambém é um termo que pode ser sinônimo de aparência Exterior, frente ou frontispício, conforme ilustrado na �gura 4.18. Nas fachadas são apresentadas, em vista, componentes como esquadrias, cobertura, paredes externas e demais elementos construtivos. Projeto de Design O projeto de design está diretamente ligado ao projeto arquitetônico, porém já existem alguns artistas dessa área que não são formados em arquitetura, e possuem muito conhecimento estético e técnico. Segundo o dicionário Michaelis (2020, on-line), a de�nição de Design é conceito de qualquer produto de acordo com seu ponto de vista estético e sua funcionalidade. Segundo a designer de interiores Maira Pansonato (2017) no seu artigo “Design de Interiores: Desa�os e Tendências da pro�ssão”: Figura 4.18. Fachada lateral. Fonte: Do autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 25/55 “O termo decorador, no �nal do século 19, ainda era pouco usado e não atingia toda a sociedade, mas somente as famílias de posses. O primeiro decorador brasileiro reconhecido foi Henrique Liberal que viveu em Paris por alguns anos, lá trabalhou e aprendeu muito sobre decoração antes de voltar para o Brasil. Dadas sua importância e conhecimento, as decorações do Copacabana Palace, do Palácio Guanabara e das residências de famílias in�uentes como os Guinle e Matarazzo foram idealizadas por ele. É notória a importância que o design de interiores possui desde o seu surgimento até os tempos atuais. Uma pro�ssão que aprimora suas artes e ofícios, desenvolvendo-se desde tempos remotos.” (PANSONATO, M. VEDANA, D. Design de Interiores: Desa�os e Tendências da pro�ssão . 2017, p.06). Esta citação trata do Projeto de Design de interiores, importante parte do projeto arquitetônico, que �naliza a obra e deixa a edi�cação com a estética e funcionalidade exigidas pelo cliente. O Decorador ou Designer é responsável por esta função. Hoje em dia já existem cursos de Design e interiores separados do curso de arquitetura, porém o arquiteto também está apto para exercer essa função. Um projeto de Interiores contém pranchas de desenhos complementares ao projeto arquitetônico, são elas: Planta de Revestimentos e Pisos - com a paginação e a quantidade de revestimentos e pisos da edi�cação, além da especi�cação dos mesmos e de rejuntes e acabamentos (rodapé, rodameio, faixas, etc.) Planta de Gesso - Com detalhes de forros e de paredes em gesso, apresentando os detalhes de acabamentos e trazendo também o quantitativo para orçamentos. Planta de Bancadas - Com detalhamento de bancadas de sanitários e cozinha. Mobiliário - Com detalhamento dos móveis projetados pelo próprio decorador. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 26/55 Cortinas e papéis de parede- Especi�cação de papéis de parede e cortinas. Planta de Luminotécnico - Escolha de pontos de iluminação, luminárias e spots. Os projetos de Decoração de interiores podem ser feitos em edi�cações antigas ou já construídas, com reformas que bene�ciem a edi�cação ou o ambiente projetado. Muitos designers se tornaram conhecidos pelo mundo, um deles o designer francês Philippe Starck se destaca com projetos inovadores e arrojados que vão de utensílios domésticos a casas sustentáveis modulares. Sua coleção pode ser conhecida em seu website. No Brasil, a pro�ssão se mistura com o nome de arquitetos famosos, o próprio Niemeyer criou uma cadeira que é utilizada em muitos projetos de interiores até hoje. Ver Figura 4.20. Figura 4.19. Decorador. Fonte: Wikimedia Commons/ Daniil Peshkov. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 27/55 Para o maior conhecimento deste assunto é importante conhecer o conceito de desenho universal, o qual abordaremos em um item tópico. Projeto Mecânico Atualmente, os softwares CAD consistem em importantes ferramentas a serem empregadas no desenvolvimento de projetos mecânico das mais diversas áreas (Projetos Automotivos, Navais, Aeroespaciais, Ferroviários, grandes equipamentos, etc. ). Os projetos mecânicos automotivos, por exemplo, contam com equipes de Design (carroceria, design interno, etc.), com equipes técnicas responsáveis pelos estudos dos motores e complementos automotivos (�ltros, amortecedores, eixos, etc.), bem como equipes responsáveis pelo controle de produção e da montagem. Dentro deste contexto, cabe destacar a importância do CAM (braços robóticos em linha de produção, por exemplo) na execução destes projetos. No projeto de peças mecânicas, também é necessário o conhecimento de programas CAD, mais especi�camente os programas voltados para desenhos tridimensionais como: Solidworks, Inventor 3D, Catias, entre outros. Figura 4.20. Cadeira Niemeyer. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 28/55 Uma área de grande relevância em projetos mecânicos é a Biomecânica, responsável pelo desenvolvimento e produção de próteses e equipamentos (Figura 4.21) que facilitam a mobilidade de pessoas com algum tipo de necessidade especial. Ainda que no projeto de elementos mecânicos predomine a utilização de softwares de desenho 3D, o conhecimento na representação bidimensional ainda é de grande relevância. Os projetos de refrigeração residencial e industriais, por exemplo, são frequente elaborados com base em projetos arquitetônicos desenvolvidos em softwares de desenho 2D, tal como o AutoCAD. Projeto Elétrico e Eletrônico Um Projeto Elétrico é o plano da instalação elétrica de uma edi�cação, com todos os seus detalhes como pontos de tomadas, interruptores, quadros de luz, ,, condutores, divisão e carga dos circuitos, seção dos condutores, carga total, etc. Um projeto elétrico traz a garantia para as edi�cações de que todas as suas demandas serão respondidas, que seus componentes foram dimensionados corretamente, e que caso algum imprevisto aconteça, como sobrecarga de energia, por exemplo, os sistemas de proteção irão agir. Outro Figura 4.21. Prótese de uma perna mecânica.. Fonte: 123RF/ Konstantin Pelikh. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 29/55 projeto muito importante para complementar o projeto arquitetônico é o projeto luminotécnico, que consiste no dimensionamento do sistema e iluminação de ambientes internos e externos, sendo desenvolvido, normalmente, por engenheiros eletricistas em parceria com arquitetos e decoradores.Nos dias atuais temos também um avanço na produção de produtos eletrônicos,com tecnologia muito mais avançadas e que contam com projetos muito precisos e com muitos detalhes. O Advento da Eletrônica e das tecnologias a ela relacionadas foi um dos grandes responsáveis pelas grandes transformações econômicas e sociais veri�cadas no �nal do Século XX. O desenvolvimento destas tecnologias resultou de um enorme investimento em pesquisa básica e aplicada nos países industrializados… (prefácio) Além dos diodos,transistores, circuitos integrados e microprocessadores, cuja operação é baseada nas propriedades de transporte eletrônico dos semicondutores, existe um grande número de outros dispositivos que dão a eletrônica uma enorme quantidade de aplicações (REZENDE, 2004, p.03). Portanto, conclui-se que a Engenharia Eletrônica está presente em quase todos os lugares, desde os celulares até sistemas complexos de automação residencial. Este projeto abrange projetos de equipamentos eletrônicos comuns como tvs, rádios, aparelhos de vídeo, até projetos de pequenos componentes como Figura 4.22. Projeto Eletrônico. / Circuitos eletrônicos. Fonte: 123RF/ Jurgis Mankauskas. / Golubovy07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 30/55 circuitos electrónicos, conforme apresentado na Figura 4.22. praticar Vamos Praticar Leia o trecho a seguir: “O desenho arquitetônico é uma forma de expressão, assim como a comunicação verbal ou escrita, que utiliza linhas, traçados, números, símbolos e indicações textuais, normatizadas internacionalmente, para representar de forma bidimensional a forma espacial de um projeto. A compreensão do desenho arquitetônico exige conhecimento da metodologia de representação e treinamento especí�co. Na prática, interpreta-se o desenho técnico fazendo-se a leitura da �gura bidimensional, visualizando-se a forma tridimensional.” VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini, 2009, P.07. De acordo com o texto acima é correto a�rmar que: a) No Projeto Arquitetônico as plantas baixas representam cortes verticais, onde indicamos as alturas e níveis. b) O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e informações complementares necessárias para execução de uma edi�cação. Feedback: alternativa correta , pois, os projetos complementares são necessários para a execução de uma edi�cação, são eles: Projeto estrutural, elétrico, ar condicionado, etc. c) O Corte arquitetônico segue o modelo do corte em desenho técnico, um corte paralelo a vista frontal e um paralelo a vista lateral esquerda. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 31/55 d) A Fachada deve trazer todas as cotas de altura do projeto: Pé-direito, níveis internos, altura de bancadas e forros. e) O pé-direito é uma expressão usada na arquitetura para designar a altura total de uma edi�cação construída. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 32/55 O termo Desenho universal surgiu em 1985, citado pelo arquiteto americano Ron Mace, e se difundiu em decorrência de reivindicações de segmentos sociais como pessoas com necessidades especiais. Ele segue a premissa de que qualquer indivíduo deve ter acesso total a uma edi�cação ou ser capaz de utilizar com facilidade utensílios, móveis e equipamentos em geral. O conceito universal, abrange muito mais que apenas colocar rampas para acesso de de�cientes ou criar equipamentos especí�cos para pessoas com problemas de mobilidade. Ele traz o conceito de que se tornamos o acesso de todos a uma edi�cação em rampa, por exemplo, podemos acabar com a segregação ou separação dos indivíduos e gerar uma consciência de que todos somos iguais, apesar das diferenças. Há muito que se fala de um conceito chamado Desenho Universal. Pelo nome, podemos ter uma idéia de que esse tema trata de um riscado, traços que criam acessos para o universo, universal, ou seja, toda a diversidade humana. Mas ainda assim não apanha todo o seu signi�cado. Aos poucos, mais de perto, vamos percebendo o quanto o Desenho Universal é capaz de transformar Desenho UniversalDesenho Universal 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 33/55 e democratizar a vida das pessoas em diversos e amplos aspectos, como infraestrutura urbana, prédios públicos, casas e até produtos de uso no dia-a-dia. E não falamos apenas de pessoas com de�ciência ou mobilidade reduzida, falamos de uma transformação para todas as pessoas que vivem em sociedade” (GABRILLI, 2019, p.08). Para entender melhor o que é Desenho Universal precisamos entender sobre o homem padrão, usado como parâmetro para projetos arquitetônicos e para dimensionamento ergonômico. O quê o Homem Vitruviano de Da Vinci, o Modulor de Le Corbusier e as proporções e dimensionamentos presentes no livro de Ernst Neufert “A arte de Projetar Arquitetura” tem em comum? O Homem padrão. Sempre foi cogitado que para se projetar deveria haver um módulo padrão a ser seguido, reflita Re�ita O ser humano tende a modi�car o ambiente para poder viver nele. Ao longo da história, foi adaptando o meio natural, algumas vezes com maior, outras com menor respeito. Do mesmo modo fez com suas cidades, casas e objetos, a �m de torná los mais adequados ao seu uso. Quanto mais um ambiente se ajusta às necessidades do usuário, mais confortável ele é. Todavia se ocorre o inverso, quando o ambiente construído não leva em conta as necessidades ou limitações humanas, ele pode chegar a ser mais inóspito que o meio natural. Fonte: CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas . São Paulo: Senac, 2019. p.157 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 34/55 como um guia para proporção de edi�cações e objetos.O Desenho Universal coloca essas buscas em xeque, de modo que agora os projetos estão cada vez mais únicos e personalizados. Desde a antiguidade, na época de Leonardo Da Vinci já tinha sido pensado o conceito de proporcionalidade do homem padrão, a exemplo do homem vitruviano, ver �gura 4.24. Baseado na famosa passagem do arquiteto grego Vitrúvio que criou um sistema de proporções para o corpo humano na sua obra De ArcHitectura. O Homem Vitruviano descreve a proporção do corpo humano masculino, usado como medida para a proporção humana, onde um palmo equivale ao comprimento de quatro dedos, o pé equivale ao comprimento de quatro palmos etc. Vitrúvio não tinha conseguido colocar essas proporções de forma exata nos seus estudos, porém Da Vinci, no século XV conseguiu esse feito. Esse feito de Da Vinci foi considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano. Interessante dizer que a área do círculo é idêntica a área do quadrado, transformando-o em um algoritmo matemático e que esse desenho era frequentemente considerado um símbolo da simetria básica do corpo humano. Nos dias atuais, contudo, é chegada a conclusão de que o “padrão” não deve existir, uma vez que a realidade nos traz pessoas de diferentes alturas e proporções, bem como com limitações particulares. A arquitetura e o design Figura 4.24.Reprodução do homem vitruviano de Da Vinci.. Fonte: 123RF/ Christos Georghiou. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 35/55 devem buscar atender a maioria das pessoas e não as que atendem a uma proporção dita “ideal”. No Brasil algumas leis foram promulgadas com o intuito de garantir o acesso e utilização dos cidadãos em espaços construídos. Em dezembro de 2004, foi publicado o Decreto Federal 5.296 que deu ao Desenho Universal uma legislação a ser seguida. A ABNT apresenta um conjunto de normas para a acessibilidade, entre elas a NBR 9050 - Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, que traz várias normas técnicas para espaços construídos e projetos de novas edi�cações. Se fez necessário tornar obrigatório por lei o uso dessas normas para garantir a acessibilidade de todos as pessoas as edi�cações. “O Decreto de�ne, em seu artigo 8º e inciso IX, o “Desenho Universal” como: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. Quanto à implementação desta de�nição, o artigo 10º determina que: a concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação especí�ca e as regras contidas no Decreto(...) ( GABRILLI, 2019, p. 23). A palavraaqui é Inclusão, onde todos terão acesso e conforto em edi�cações e não só na arquitetura este conceito deve estar presente também nas áreas de designs de produtos, automóveis, utensílios etc. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 36/55 Assim é da responsabilidade dos pro�ssionais destas áreas estarem atentos a este conceito. E é uma obrigação dos novos pro�ssionais, que virão, implementar esse conceito como base para seus projetos. praticar Vamos Praticar Leia o trecho a seguir: A pessoa com de�ciência é um indivíduo que tem reduzidas, limitadas ou anuladas as suas condições de mobilidade ou percepção das características do ambiente onde se encontra. Entretanto alguém com redução de mobilidade ou de percepção pode ter sua de�ciência minimizada na medida em que lhe sejam oferecidos recursos para que sua relação com o espaço se dê de maneira adequada. Figura 4.25. Uma �gura representando a inclusão. Fonte: 123RF/ Stylephotographs 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 37/55 CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas . São Paulo: Senac, 2019, p.299. De acordo com o tema Desenho Universal, assinale a alternativa correta: a) O Desenho Universal é um conceito antigo, desde a época de Da Vinci com o homem Vitruviano. b) O Homem Vitruviano foi criado por Le Corbusier na década de 40 para criar uma proporção do homem Padrão. c) Só devem estar preocupados com os conceitos de Desenho universal os arquitetos ou designers. d) No conceito de Desenho Universal quanto mais um ambiente se ajusta às necessidades do usuário, mais confortável ele é. Feedback: alternativa correta , pois quanto mais adaptarmos os ambientes a seus usuários mais teremos conforto e funcionalidade na edi�cação. e) O Modulor do arquiteto francês Le Corbusier trouxe o padrão do homem comum na época que tinham em média 1.70m de altura. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 38/55 Uma vez �nalizado um dado projeto elaborado em AutoCAD, deve-se proceder algumas con�gurações para que o mesmo possa ser impresso, seja em formato físico, através das plotters, ou no formato digital, em PDF. As principais con�gurações referem-se às espessuras de linhas e suas cores, à con�guração do papel a ser utilizado na impressão, elaboração da tarjas e selos e, por �m, con�guração da escala de impressão dos desenhos do projeto. Layers (Camadas) Layers são camadas com propriedades especi�cadas pelo usuário, tal como a cor, o tipo de linha e a espessura da linha. Toda entidade desenhada em uma dada layer será representada segundo as con�gurações de�nidas pelo usuário. A principal função das layers, nesse contexto, é organizar o desenho, atribuindo uma con�guração especí�ca de acordo com a necessidade na representação. O menu de con�guração de layers é acessado por da guia Home, no painel layer, conforme ilustrado na �gura. Con�guração e ImpressãoCon�guração e Impressão de Projetos no AutoCADde Projetos no AutoCAD 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 39/55 Através do menu ilustrado o usuário poderá criar uma lista de layers acessando a opção Layers Properties, ou atalho ‘LA’, e selecionando a opção New Layer, conforme ilustrado no exemplo na �gura 4.26. Para cada layer criada deverá ser atribuído um nome. À direita da coluna Name o usuário poderá acessar comandos de con�guração tal como as opções color (altera a cor da layer), Linetype (de�ne o tipo de linha a ser representado na respectiva layer, tal como linha contínua ou tracejada) e Lineweight (altera a espessura de impressão da linhas). Cabe destacar, no entanto, que usualmente as espessuras das linhas, no AutoCAD, são determinadas por intermédio da cor da layer. Desta forma, para cada cor atribuída às layers será determinada uma espessura de linha a ser empregada na impressão do projeto. Model x Layout A elaboração e impressão de um projeto através do AutoCAD presume a utilização de tipos espaços, denominados Model e Layout. O espaço Model (modelo) consiste no espaço em que o desenho é elaborado, enquanto o espaço Layout (leiaute) consiste no espaço onde a folha de impressão é formatada e os desenho con�gurados para posterior impressão. A transição Figura 4.26. Layers. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 40/55 entre os espaços Model e Layout é feita por meio das abas localizadas na parte inferior do Workspace, conforme ilustrado na �gura 4.27. Ao acessar o espaço Layout, veri�ca-se que o programa irá apresentar uma folha de impressão ao centro da tela. Por se tratar de uma folha padrão sugerida pelo software, nem sempre a mesma atenderá à necessidade de impressão dos desenhos em questão. A escolha da folha de impressão poderá ser feita através do comando plot (Atalho CTRL + P), na aba paper size, conforme ilustrado na �gura 4.28. Um vez de�nida a folha a ser empregada na impressão, pode-se con�gurar as margens e selos, conforme abordado em capítulos anteriores. As margens e selos podem ser desenhadas diretamente no espaço Layout. Cabe destacar que um projeto poderá contar com diversas pranchas, bastando, neste caso, Figura 4.27. Abas Model e Layouts. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.28. Janela de plotagem (impressão). Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 41/55 incluir e con�gurar novos espaços de layout. Para localizar o desenho no Layout, com a escala correta é necessário o uso das Viewports (Janela de exibição), que podem ser inseridas e editadas durante o projeto. Cada Layout vem com uma viewport já pronta para ser organizada. O comando MS (model space) e PS (paper space) alternam o desenho entre dentro da viewport no Model e fora da viewport no Layout. Para criarmos uma escala na Viewport diferente da escala do desenho no Model podemos usar o comando Zoom (Z) após o comando MS e acrescentar uma proporção, 2x por exemplo, ampliando um detalhe em duas vezes a escala padrão do desenho. Ver �gura 4.29. Impressão Uma vez �nalizadas as con�gurações de folhas e escala, pode-se proceder com a impressão do projeto. A impressão é feita por meio do comando plot (Atalho CTRL + P), já acessado para de�nição da folha de impressão, sendo necessário de�nir qual será a impressora utilizada. Para imprimir em formato digital, através de um arquivo de extensão PDF, selecionamos a opção DWG to PDF. É necessário ainda de�nir as espessuras das linhas para a impressão. Como já citado, estas espessura são de�nidas em função da cor empregada em cada layer. Para con�gurá-las, no menu plot, deve-se acessar a opção Plot Figura 4.29. Viewports. Fonte: Elaborado pelo autor 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 42/55 Style Table, selecionar a opção acad.ctd e clicar no botão Editar, conforme ilustrado na �gura 4.30. Inicialmente, todas as cores listadas em Plot Styles devem ter sua propriedade de cor alterada para black (preto), de maneira que não sejam impressas linhas coloridas. Para cada cor de layer empregada no projeto, pode-se alterar a espessura de impressão através da opção Lineweight. Cada usuário deve possuir sua lista de paleta de cores e espessuras para auxiliar na execução dos desenhos e dos layers, um exemplo de con�guração pode ser visto na �gura 4.31, onde está indicado o número dacor da entidade (Layer), a cor da plotagem ou impressão, a pena ou espessura da linha e o uso de cada uma. Uma vez �nalizada a edição, o usuário poderá salvar a con�guração personalizada através da opção Save As. É importante salientar que a Figura 4.30. Escolha da impressora / Plot Style table. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4.31. Tabela impressão/cores. Fonte: Elaborado pelo autor. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 43/55 con�guração é salva em um arquivo de extensão CTB e, portanto, está atrelada ao computador utilizado. Ao abrir o mesmo projeto em um outro computador será necessário proceder novamente a con�guração ou, alternativamente, importar o arquivo já con�gurado. praticar Vamos Praticar Elabore um desenho no AutoCAD (projeto arquitetônico, mecânico, design, etc), empregando as layers adequadas ao projeto. Con�gure, então, uma folha para plotagem (padrão A), colocando o desenho em escala e con�gurando um arquivo CTB com as espessuras de linhas adequadas ao projeto. Elabore, ainda, as margens e selo para a sua folha de impressão. Veja um exemplo a seguir: 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 44/55 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 45/55 indicações Material Complementar FILME Abstract: The Art of Design Ano: 2017 Comentário: Documentário da Net�ix sobre oito artistas da área de design, entre os quais designer automotivo, arquiteto, fotógrafo, designer de interior, designer de sapatos, etc. O documentário traz diversas informações técnicas e novidades da área de design. TRA ILER 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 46/55 LIVRO A Arte de Projetar, 18º Edição. Ernst Neufert Editora: GG BR - Gustavo Gili ISBN: 9788565985086 Comentário: Este livro é conhecido por muitos como a “bíblia dos arquitetos”. Trata-se de uma literatura amplamente utilizada por arquitetos e engenheiros civis ao longo da atuação pro�ssional. A obra sugerida traz diversas informações técnicas úteis para a representação grá�ca de equipamentos e edi�cações. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 47/55 conclusão Conclusão Este módulo consiste na �nalização da disciplina de Desenho Técnico Computacional, mostrando as formas de representação grá�cas em projetos , abordando ainda um tema muito atual que é o Desenho Universal. Por �m, foram apresentados os principais passos para a con�guração e impressão dos projetos elaborados em AutoCAD. Deve-se lembrar que conhecimento e o estudo sobre o tema necessita ser contínuo, visto que as tecnologias empregadas na áreas estão, cada vez mais, sendo desenvolvidas em velocidade acelerada. referências Referências Bibliográ�cas CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas . São Paulo: Senac, 2019. GABRILLI, M. Desenho Universal, um conceito para todos . São Paulo: 2019 NEUFERT, E. A arte de projetar . Barcelona: Gustavo Gili, 1995. 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 48/55 REZENDE, S. Materiais e Dispositivos eletrônicos . São Paulo: Livraria da Física, 2004. VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico . São Paulo: Pini, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492 : Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050 : Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004. CIANCIARDINI, Glaucus. Psicologia para decoração.Revista Mente e Cérebro, n.204, Jan. 2010. Disponível em: https://cerebromente.org.br/home.htm . MONTES, E. O que é projeto? Internet . 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Disponível em: < http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/ > Acesso em: Jan/2020. https://cerebromente.org.br/home.htm https://escritoriodeprojetos.com.br/o-que-e-um-projeto http://www.iab.org.br/sites/default/files/documentos/roteiro-arquitetonico.pdf http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/ 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 49/55 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 50/55 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 51/55 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 52/55 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 53/55 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 54/55 07/04/22, 20:00 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/CTI_DETECO_20/unidade_4/ebook/index.html#section_1 55/55
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