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O surgimento do sindicalismo e luta por direitos A história do sindicalismo é marcada pela longa e árdua luta dos trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho, salários justos e maior proteção de seus direitos. Esse movimento surgiu em resposta às precárias condições de trabalho durante a Revolução Industrial, quando os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, baixos salários e ambientes insalubres. Os primeiros sindicatos foram formados no século XIX, na Inglaterra e outros países da Europa, com o objetivo de unir a classe trabalhadora e reivindicar melhorias. Apesar da forte oposição dos empregadores e do governo, os sindicatos conseguiram importantes conquistas, como a redução da jornada de trabalho, o estabelecimento de salários mínimos e a proibição do trabalho infantil. No Brasil, o sindicalismo fortaleceu-se no início do século XX, com a atuação de líderes como Getúlio Vargas, que promulgou leis trabalhistas importantes, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 1. A greve geral de 1917 foi um marco na luta dos trabalhadores, com manifestações massivas exigindo melhores condições de trabalho e o reconhecimento de seus direitos. 2. Ao longo do século XX, os sindicatos tiveram um papel fundamental na conquista de direitos como férias remuneradas, 13º salário, aposentadoria, entre outros. 3. O trabalho no século XX: fordismo e taylorismo No início do século XX, duas abordagens revolucionárias transformaram o mundo do trabalho: o fordismo e o taylorismo. O fordismo, desenvolvido por Henry Ford, introduziu a linha de montagem na indústria automobilística, permitindo a produção em massa de veículos a preços acessíveis. Essa inovação organizacional aumentou drasticamente a produtividade, mas também causou uma maior mecanização e especialização das tarefas, com o trabalhador se tornando uma peça de uma engrenagem maior. Já o taylorismo, proposto por Frederick Winslow Taylor, enfatizava a racionalização do trabalho por meio da cronometragem de tarefas, divisão de atividades e padronização de processos. O objetivo era aumentar a eficiência e a produção, muitas vezes em detrimento do bem-estar do trabalhador, que via suas atividades serem fragmentadas e controladas de forma excessiva. Juntos, o fordismo e o taylorismo moldaram a indústria do século XX, levando a uma maior produtividade, mas também a uma maior alienação do trabalhador, que era visto como uma mera extensão da máquina. Essas abordagens suscitaram críticas de sindicatos e pensadores sociais, que reivindicavam melhores condições de trabalho e uma maior valorização do indivíduo.