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Direitos Humanos e Estatuto da Criança e do Adolescente

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Direitos Humanos
CONCEITO:
O conceito de direitos humanos está na essência da preservação da vida do
homem. Todos temos direito à vida, ao direito de ir e vir, de ser livre, de pensar
livremente, de escolher uma religião etc.
conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico,
concretizam as exigências de dignidade, liberdade e igualdade humanas, as
quais devem ser reconhecidas positivamente pelos ordenamentos jurídicos em
nível nacional e internacional.
DIREITOS HUMANOS VERSUS DIREITOS FUNDAMENTAIS.
DIREITOS HUMANOS: conjunto de valores e direitos na ordem internacional para
a proteção da dignidade da pessoa
DIREITOS FUNDAMENTAIS: conjunto de valores e direitos positivados na ordem
interna de determinado país para a proteção da dignidade da pessoa.
Diante disso, podemos observar que o conceito de direitos humanos gira em
torno dos vetores da dignidade e das boas condições de vida em sociedade. Os
direitos humanos representam os direitos essenciais para que o ser humano seja
tratado com dignidade, fazendo jus a todos aqueles da espécie humana.
No tocante à terminologia, é importante destacar a diferença conceitual na
relação existente entre os direitos humanos, os “direitos do homem” e os “direitos
fundamentais”
Direitos humanos → Previstos no ordenamento internacional.
Direitos do homem→ Ausência expressa em textos normativos, seja na ordem
interna ou internacional.
Direitos fundamentais→ Previstos em textos constitucionais
Direito-pretensão – dever: consiste na exigibilidade de um bem ou de uma
conduta, gerando do outro lado da relação o dever de fornecer esse bem ou
adotar tal conduta. Ex.: direito à educação. Exige esse bem e do outro lado surge
o dever de fornecer esse bem;
• Direito-liberdade – ausência de direito: consiste na faculdade de agir, gerando
no outro polo a ausência de direitos. Ex.: liberdade de expressão que impõe uma
abstenção do outro lado, Estado ou particulares, em respeitar aquela liberdade;
•Direito-poder – sujeição: são exemplos o direito à assistência de advogado e da
família no momento da prisão. O sujeito passivo pode exigir que o sujeito ativo
adote uma medida de sujeição, de submissão a esse direito;
• Direito-imunidade – incompetência: afasta a atuação dos agentes públicos em
relação ao titular do direito, gerando a esses agentes públicos uma situação de
impossibilidade de agir. Ex.: prisão somente em flagrante ou por mandado
judicial.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei 8.069/90, o ECA.
O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma lei extensa, repleta de artigos,
incisos e parágrafos muito importantes.
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente,
pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante,
vexatório ou constrangedor.
Ou seja, o estatuto pode e deve ser entendido como o conjunto de regulamentos
para assegurar o artigo 227, que diz:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão’’
O que estabelece e define o Estatuto da Criança e do Adolescente?
O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece também os chamados
Direitos Fundamentais que devem ser garantidos pela sociedade e Estado:
● Direito à Liberdade, ao respeito e à dignidade;
● Direito à vida e a saúde;
● Direito à educação, cultura, lazer e ao esporte;
● Direito à profissionalização e proteção ao trabalho;
● Direito à convivência familiar e comunitária.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até
doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito
anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente
este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral
de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas
as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de
dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária.
Direito das crianças à proteção integral
O que é proteção integral do menor?
A Proteção Integral é uma de cinco garantias que estão previstas na Lei do
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de
idade.
Ela estabelece que as crianças e adolescentes abrangidos pelo ECA possam
gozar de todos os direitos fundamentais à pessoa humana. De forma que são
asseguradas a todas as oportunidades e facilidades que possibilitem o seu
desenvolvimento em diversos âmbitos, como:
● Físico;
● Mental;
● Espiritual;
● Social.
A proteção integral garante, pela lei, que as crianças e adolescentes tenham o
direito à vida, educação, dignidade, respeito e proteção preservados em todo o
mundo.
Art. 4º
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida,
à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária
Art 5 o
Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância
e da Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por
organizações da sociedade civil.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças
e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo,
raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de
desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e
local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a
comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
1- Assim, segundo o ECA, quando a escola identificar casos de maus-tratos
envolvendo seus alunos, reiteração de faltas e de evasão escolar, deverá ser
informado ao Conselho Tutelar pelo
● Diretor da Escola.
2- Um estudante menor de idade tentou conversar com a diretora da escola sobre
critérios de avaliação utilizados por um professor. A diretora da escola considerou
tal atitude improcedente, não viabilizou diálogo e encerrou o caso.
● A atitude da diretora violou o ECA, visto que essa lei assegura o
direito da criança e do adolescente de contestar critérios avaliativos,
podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
3- Na concretização da escola inclusiva, é preciso assegurar à criança e ao
adolescente, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art18● atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
4- De acordo com o Art. 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a
criança e o adolescente têm direito de ser educados e cuidados sem o uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante. Nos termos da lei, analise as
assertivas e assinale a alternativa que não apresenta castigos físicos.
● Ação de natureza disciplinar ou punitiva sem uso da força física que
não cause sofrimento físico ou lesão.
5- O Art. 17 da Lei n.° 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
trata do direito ao respeito e consiste na inviolabilidade da integridade física,
psíquica e moral da criança e do adolescente. Ele compreende a preservação da:
● imagem, identidade, autonomia, valores, ideias e crenças, espaços e
objetos pessoais.
6- A partir desse contexto, assinale a alternativa que corresponde corretamente
ao que se entende por trabalho educativo, sendo prerrogativa do ECA.
● Atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto
produtivo.
7- O artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que “O direito à
liberdade compreende os seguintes aspectos,
ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as
restrições legais;
● opinião e expressão;
● brincar, praticar esportes e divertir-se;
● participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.
A fim de garantir a proteção integral à criança e ao adolescente, o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) cria o Conselho Tutelar,
ao qual compete:
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):
1-A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18
(dezoito) anos incompletos.
2- A colocação em família substituta estrangeira constitui medida
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.
3-Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do
estado civil.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente;
Constatada a omissão dos pais ou responsável, aplicam-se comomedida
de proteção à criança ou ao adolescente a matrícula e a frequência
obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
Em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente analise as
afirmativas abaixo:
Considera criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela compreendida entre doze e dezoito anos. II – Destinam
recursos financeiros por meio de transferência automática no custeio do
pagamento dos benefícios à criança e ao adolescente.
Com relação à prática de ato infracional, assinale as afirmativas a
seguir.
I. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante
de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade
judiciária.
II. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a
possibilidade de liberação imediata do adolescente apreendido.
III. O adolescente civilmente identificado não será submetido à
identificação compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais,
salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada.
Com relação aos princípios que regem a aplicação das medidas
específicas de proteção,
I- A responsabilidade do poder público é primária e solidária.
II- A promoção dos direitos e a proteção da criança e do adolescente
deve ser efetuada, respeitando a intimidade, o direito à imagem e a
reserva da sua vida privada.
ECA determina que “a criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo
para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”. Dessa
forma, são lhes assegurados os seguintes direitos:
Direito de igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola; direito de ser respeitado por seus educadores; direito de
contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores; direito de organização e participação em entidades
estudantis; acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
A respeito da colocação de criança ou adolescente em família substituta, julgue
os itens seguintes:
● Pode ser padrinho ou madrinha pessoa maior de dezoito anos não inscrita
nos cadastros de adoção, desde que cumpra os requisitos do programa de
apadrinhamento de que faz parte.
● O falecimento do adotante no curso do procedimento, antes de prolatada a
sentença, desde que ele tenha apresentado inequívoca manifestação de vontade
sobre o ato, não obsta que seja a adoção deferida.
Em relação à gestão do Sistema de Garantia do Direito da Criança e do
Adolescente:
● Instituir, regular e manter os seus sistemas de defesa de direitos e de
atendimento socioeducativo, independentemente das diretrizes gerais dos Planos
Nacionais e Estaduais, respectivos.
Educação para a diversidade: educação inclusiva, para as relações
étnico-raciais, de gênero e sociais nos espaços escolares.
Concepção de educação defendida por Paulo Freire
Sua filosofia baseia-se no diálogo entre professor e aluno, procurando
transformar o estudante em um aprendiz ativo
“O diálogo é o encontro entre os homens, mediatizados pelo mundo, para
designá-lo. Se ao dizer suas palavras, ao chamar ao mundo, os homens o
transformam, o diálogo impõe-se como o caminho pelo qual os homens
encontram seu significado enquanto homens; o diálogo é, pois, uma
necessidade existencial”
O que é consciência crítica para Paulo Freire?
A consciência crítica é “a representação das coisas e dos fatos como se dão
na existência empírica. Nas suas correlações causais e circunstanciais”. “A
consciência ingênua (pelo contrário) se crê superior aos fatos,
dominando-os de fora, se julga livre para entendê-los conforme melhor lhe
agradar”
Freire coloca o papel da educação como um ato político, que liberta os indivíduos
por meio da “consciência crítica, transformadora e diferencial, que emerge da
educação como uma prática de liberdade”.
De acordo com Carvalho (2004), para promover a educação inclusiva,
precisamos
a) enfrentar os mecanismos de exclusão existentes no sistema educacional,
ampliando-o, diversificando suas ofertas, aprimorando sua cultura e práticas
pedagógicas e, principalmente, articulando-o com todas as políticas públicas.
Sobre a educação inclusiva nas escolas assinale a alternativa correta:
a) Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a
cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e
respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades;
A Educação Inclusiva não deve ser confundida como Educação Especial,
porém, a segunda está inclusa na primeira. Em outras palavras, a Educação
Inclusiva é a forma de:
a) Promover a aprendizagem e o desenvolvimento de todos.
O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração
de Salamanca. A ideia da educação inclusiva é que as crianças com
necessidades educativas especiais sejam incluídas em
a) quaisquer escolas de ensino regular.
A Declaração de Salamanca é um documento internacional que apresenta
proposições sobre:
d) Perspectivas para uma educação inclusiva
A Declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos
mundiais que visam a inclusão social, ao lado da Convenção de Direitos da
Criança (1988) e da Declaração sobre Educação para Todos de 1990.
O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a
plena participção dos alunos, considerando as suas necessidades
específicas.
A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvem as
bases necessárias para a construção do conhecimento e seu
desenvolvimento global
Direito à educação e organização da educação brasileira.
A Lei de nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de
dezembro de 1996 (LDB 9.394/96), é a que estabelece a finalidade da educação
no Brasil, como esta deve estar organizada,quais são os órgãos administrativos
responsáveis, quais são os níveis e modalidades de ensino, entre outros
aspectos em que se define e se regulariza o sistema de educação brasileiro com
base nos princípios presentes na Constituição.
Os órgãos responsáveis pela educação, em nível federal, são o Ministério da
Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE). Em nível estadual,
temos a Secretaria Estadual de Educação (SEE), o Conselho Estadual de
Educação (CEE), a Delegacia Regional de Educação (DRE) ou Subsecretaria de
Educação. E, por fim, em nível municipal, existem a Secretaria Municipal de
Educação (SME) e o Conselho Municipal de Educação (CME).
A educação básica no Brasil constitui-se do:
● ensino infantil,
● ensino fundamental
● ensino médio.
De acordo com o art. 21 da Lei n.º 9.394/96, a educação escolar (não a educação
básica), além das três citadas anteriormente, compõe-se também do nível
superior.
Outras modalidades brasileiras de ensino são:
● Educação de jovens e adultos (ensino fundamental ou médio);
● Educação profissional ou técnica;
● Educação especial;
● Educação a distância (EAD)
A Base Nacional Comum Curricular
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter
normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica.
A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, reconhece a educação
como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade ao
determinar que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e
resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
ESTRUTURA DA BNCC
EDUCAÇÃO INFANTIL
Direitos de aprendizagem e desenvolvimento
● Conviver
● Brincar
● Participar
● Explorar
● Expressar
● Conhecer-se
Campos de experiências
• O eu, o outro e o nós
• Corpo, gestos e movimentos
• Traços, sons, cores e formas
• Escuta, fala, pensamento e imaginação
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
CRECHE
Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)
Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses
PRÉ-ESCOLA
Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)
ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão,
mediante:
Anos Iniciais (1º ao 5º ano)
LINGUAGENS
● Língua Portuguesa
● Arte
● Educação Física
● Língua Inglesa
MATEMÁTICA
● Matemática
CIÊNCIAS DA NATUREZA
● Ciências
CIÊNCIAS HUMANAS
● Geografia
● História
ENSINO RELIGIOSO
Anos Finais (6º ao 9º ano)
LÍNGUA INGLESA
ENSINO MÉDIO
● Linguagens e suas Tecnologias > Língua Portuguesa
● Matemática e suas Tecnologias > Matemática
● Ciências da Natureza e suas Tecnologias
● Ciências Humanas e Sociais Aplicadas C
Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB
LDB é a sigla correspondente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei
9.394/1996) que tem papel fundamental na disciplina da educação escolar, a
qual deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil
e nas manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,
predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à
prática social.
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei
nº 12.796, de 2013)
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
(Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das
pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva.
Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, organizada da seguinte forma:
a) pré-escola;
b) ensino fundamental;
c) ensino médio;
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os
que não os concluíram na idade própria;
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com
características e modalidades adequadas às suas necessidades e
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de
acesso e permanência na escola;
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na
educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade.
Art. 7º-A Ao aluno regularmente matriculado em instituição de ensino pública
ou privada, de qualquer nível, é assegurado, no exercício da liberdade de
consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado
requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que,
segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais
atividades, devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição e sem custos para
o aluno, uma das seguintes prestações alternativas, nos termos do inciso VIII
do caput do art. 5º da Constituição Federal:
Da Organização da Educação Nacional
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.
Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento)
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
HIGIENE E SEGURANÇA NAS ESCOLAS
A importância do processo de higiene na educação
A higiene pessoal deve ser estimulada desde cedo. Ensinar às crianças
hábitos de limpeza para manter cuidados importantes que refletem
diretamente no cuidado à saúde, é essencial. Por isso, é muito importante
estimular os pequenos às práticas de como manter a limpeza do corpo e até
mesmo do espaço
A higiene alimentar protege os alimentos contra contaminações que podem
ser ocasionadas por organismos minúsculos, como as bactérias e as
substâncias químicas tóxicas ou venenosas. Os cuidados no preparo dos
alimentos – lavagem cuidadosa e cozimento adequado, por exemplo – são
capazes de eliminar organismos causadores de doenças sérias.
Segurança nas Escolas
Como fez Bernard Charlot, é preciso contextualizar o vandalismo no conjunto
da “violência escolar”:
a) Agressões físicas: golpes, ferimentos, violência sexual, roubos, crimes.
b) Incivilidades: humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito.
c) Violência simbólica ou institucional: percurso escolar com reprovações,
conteúdos sem sentido prático, desarticulação do currículo com o mundo do
trabalho, relações de poder dos professores sobre os alunos, insatisfação dos
educadores com salários e condições de trabalho; indiferença e
“desinteresse” dos alunos.
Como aumentar a segurança no ambiente escolar?
Veja boas práticas fundamentais para contar com uma escola segura para
alunos, pais, responsáveis e toda a comunidade escolar.
1. Vigiar as entradas e saídas da instituição
2. Realizar análise de riscos e rondas de segurança nos arredores da escola
3. Manter a atenção para comportamentos estranhos
4. Orientar e capacitar a equipe escolar
5. Contar com profissionais especializados em segurança no ambiente escolar
6. Usar câmeras de segurança para uma escola segura
7. Combater o bullying e o cyberbullying
8. Cuidar da infraestrutura e contar com materiais de qualidade
9. Contar com planos para emergências
10. Ter engajamento com as famílias e buscar uma parceria para a segurança
dos estudantes
11.Saber como lidar corretamente com alunos problemáticos
12. Abrir a comunicação com a comunidade escolar e saber ouvir os
estudantes