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ESTUDO DIRIGIDO

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ESTUDO DIRIDIGO – PROCESSOS BIOLÓGICOS II 
 
 
1. Quais as principais funções do sangue. Explique duas funções 
de forma detalhada. 
Suprimento de nutrientes, metabólitos e de oxigênio, transporte de produtos de 
degradação e dióxido de carbono a partir das células, transporte de hormônios 
e outras substâncias reguladoras para as células e os tecidos, manutenção da 
homeostasia, atuando como tampão para o equilíbrio acidobásico (para manter 
o pH em torno de 7.4), participando na hemostasia e no controle da 
temperatura e dos fluídos corportais, transporte de anticorpos e células do 
sistema imune que protegem o organismo dos agentes patogênicos, de 
proteínas estranhas e de células transformadas. 
Hemácias: transporte de oxigênio para o corpo. 
Leucócitos: Imunidade e defesa. 
Plaquetas: coagulação do sangue. 
 
2. Quais são os componentes do sangue? 
Hemácias (chamadas também de eritrócitos ou glóbulos vermelhos), leucócitos 
(conhecidos como glóbulos brancos) e plaquetas, que estão solubilizados em 
um componente líquido (a matriz extracelular), conhecido como plasma, 
contendo compostos orgânicos e inorgânicos. 
 
3. Quais as funções do sistema circulatório? Explique as funções 
do sistema linfático. 
Sistema circulatório: Tranporte de nutrientes absorvidos pelo TGI para o resto 
do corpo; Transporte de gases: Oxigênio dos órgãos respiratórios para os 
tecidos e CO2 no sentido oposto; 
Transporte de produção de excreção das células ou órgãos onde são formadas 
para os órgãos excretores; 
Transporte de hormônios e produtos metabólicos de uma parte do corpo para a 
outra; 
Regulação da temperatura corpórea transferindo calor das partes mais internas 
para a superfície, onde o mesmo pode ser dissipado; 
Defesa contra agentes patogênicos, permitindo a ação de processos imuno-
celulares desempenhadas pelo sangue por todo organismo e coagulação 
sanguínea. 
Sistema linfático: Absorção; Transporte da gordura dos alimentos; Coletar e 
transportar a linfa (excesso de líquido intersticial) de volta e para a circulação 
sanguínea; Remover resíduos e nos proteger contra possíveis infecções. 
 
4. Quais são as principais características dos eritrócitos? 
A principal característica dos eritrócitos é a presença de uma proteína rica em 
ferro, a hemoglobina. Essa proteína garante o transporte de oxigênio e gás 
carbônico no sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Faça uma tabela com as funções dos leucócitos. 
 
TIPO FUNÇÕES 
Granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e 
basófilos) 
Neutrófilos: É a primeira linha de 
defesa contra bactérias e fungos. 
Eosinófilos: Fazem digestão e 
fagocitose. 
Basófilos: Contém em seu 
citoplasma substâncias que atraem ou 
repelem células. 
Agranulócitos (linfócitos e monócitos) Linfócitos: Defesa imunológica. 
Monócitos: Podem se transformar em 
macrófagos pela diapedese. 
 
6. O que é sistema ABO e Rh? Quais são os quatro tipos 
sanguíneos e sua compatibilidade? 
O sistema ABO e Rh é um sistema de classificação sanguínea que determina a 
presença de antígenos nas hemácias. Os quatro tipos sanguíneos principais 
são A, B, AB e O. Além disso, o fator Rh pode ser positivo (+) ou negativo (-). A 
compatibilidade sanguínea segue a regra básica de que indivíduos com tipo 
sanguíneo A podem receber sangue A ou O, indivíduos com tipo sanguíneo B 
podem receber sangue B ou O, indivíduos com tipo sanguíneo AB podem 
receber sangue de qualquer tipo (A, B, AB ou O) e indivíduos com tipo 
sanguíneo O só podem receber sangue do tipo O. Em relação ao fator Rh, 
indivíduos Rh positivo podem receber sangue Rh positivo ou negativo, 
enquanto indivíduos Rh negativo só podem receber sangue Rh negativo. 
 
7. Explique com suas palavras o conceito de hemostasia. 
A hemostasia é o processo pelo qual o corpo controla o sangramento e mantém 
o equilíbrio adequado entre a coagulação e a anticoagulação para garantir a 
circulação sanguínea normal. Envolve uma série de mecanismos complexos 
que começam quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos. 
Os principais componentes da hemostasia incluem: 
Vasoconstrição: Os vasos sanguíneos se contraem para diminuir o fluxo 
sanguíneo na área lesionada, ajudando a reduzir o sangramento. 
Formação do tampão plaquetário: As plaquetas aderem à área lesionada do 
vaso sanguíneo e formam um tampão plaquetário temporário para interromper 
o sangramento. 
Ativação da coagulação: Uma série de reações químicas ocorre para formar 
um coágulo sanguíneo estável, envolvendo fatores de coagulação, como a 
trombina e a fibrina, que convertem o fibrinogênio em fibrina, formando uma 
rede que estabiliza o tampão plaquetário. 
Fibrinólise: Após a cicatrização do vaso sanguíneo, o coágulo sanguíneo é 
gradualmente dissolvido pela fibrinólise, que envolve a degradação da fibrina 
pelo plasminogênio em plasmina. 
O equilíbrio entre esses processos é essencial para prevenir sangramento 
excessivo ou formação de coágulos indesejados. Distúrbios na hemostasia 
podem levar a complicações como sangramento excessivo (hemorragia) ou 
formação de coágulos sanguíneos (trombose). 
 
 
 
 
 
8. Quais são os componentes da coagulação? 
Parede vascular: a parde vascular próxima ao local do endotélio que sofreu 
lesão vai sofrer vasoconstrição arteriolar, é importante, porque reduz a 
cirulação local, evitando a chegada de muitos elementos figurados e faz com 
que de tempo de recrutar os principais agentes para começar o reparo do 
endotélio machucado. 
Plaquetas: percebe alguns fatores expostos no local da lesão, como colágeno 
ou fator de Von Willebrand e podem formar o tampão. 
Fatores de coagulação: existe dois tipos de vias. A via intrínseca ocorre 
quando há exposição de colágeno subendotelial e a extrínseca quando tem 
exposição do fator tecidual (tromboplastina tecidual) liberado de células 
lesadas. Ambas tem o mesmo efeito final: formação de fibrina. 
 
9. Quais são as principais etapas da hemostasia? 
Vasoconstrição arteriolar, formação do tampão plaquetário, estruturação da 
rede fibrina, estabilização do coágulo (trombo) e dissolução do coágulo 
(trombo) pelo sistema fibrinolítico. 
 
10. Qual o papel das plaquetas na coagulação? 
É prender as fibras de colágeno das paredes dos vasos rompidos e produzir 
substâncias que ativam mais plaquetas que se aderem as iniciais, formando 
assim uma grande união ou acúmulo de plaquetas denominado Tampão 
Plaquetário. 
 
11. Diferencie a via intrínseca, extrínseca e comum na cascata de 
coagulação. 
Via intrínseca: Coagulação no interior do vaso sanguíneo, sem o rompimento. 
Sangue lento = plaquetas aderes às paredes dos vasos (adesão plaquetátia) = 
agregação plaquetária = tampão plaquetário = coagulação. Se o sangue fica 
parado, ele coagula. 
Via extrínseca: Ocorre quando há contato do sangue com os tecidos 
conjuntivo fora do vaso sanguíneo. 
 
12. Explique o que é uma coagulopatia. Qual a etiologia da hemofilia A e 
B? 
Uma coagulopatia é uma condição em que o sangue não coagula 
adequadamente, levando a um maior risco de sangramento excessivo ou 
dificuldade em parar o sangramento. 
A hemofilia A é causada por uma deficiência ou ausência do fator VIII de 
coagulação sanguínea. Já a hemofilia B é causada por uma deficiência ou 
ausência do fator IX de coagulação. Ambas são doenças genéticas ligadas ao 
cromossomo X, sendo mais comuns em homens. 
 
13. Explique o que é sistema fibrinolítico. 
O sistema fibrinolítico ou sistema plasminogênio/plasmina é composto por 
diversas proteínas (proteases séricas e inibidores) que regulam a geração de 
plasmina, uma enzima ativa produzida a partir de uma pro-enzima inativa 
(plasminogênio) que tem por função degradar a fibrina e ativar 
metaloproteinases de matriz extracelular. 
 
 
 
 
 
14. Como podemos avaliar desordens na coagulação? 
As desordens na coagulação podem ser avaliadas através de testes 
laboratoriais, como o tempo de protrombina (TP), o tempo de tromboplastina 
parcial ativada (TTPa), contagem de plaquetas, entre outros. Além disso, 
exames genéticos podemidentificar mutações que afetam a coagulação. 
 
15. Qual a função endócrina do coração? Explique como 
funciona esse mecanismo. 
A função endócrina do coração envolve a produção e liberação de hormônios, 
como o atrial natriurético (ANP) e o peptídeo natriurético tipo B (BNP). Esses 
hormônios são secretados principlamente pelas células cardíacas quando o 
coração detecta um aumento na pressão sanguínea ou no volume de sangue 
circulante. 
Quando o coração detecta um aumento na pressão sanguínea ou no volume de 
sangue, as células cardíacas secretam ANP e BNP. Esses hormônios têm 
efeitos vasodilatadores, o que significa que relaxam os vasos sanguíneos, 
resultando em uma redução da pressão arterial. Além disso, eles promovem a 
excreção de sódio e água pelos rins, ajudando a reduzir o volume de líquido 
circulante no corpo. Essencialmente, o ANP e o BNP atuam para regular a 
pressão arterial e o equilibrio de fluídos no corpo, contribuindo para a 
homeostase do sistema cardiovascular. Esse mecanismo é importante para 
manter a PA dentro de uma faixa saudável e prevenir o acúmulo excessivo de 
líquidos nos tecidos. 
 
16. Diferencie pequena e grande circulação. 
Pequena circulação: Transporta sangue do coração aos pulmões e, destes, 
novamente ao coração (coração – pulmão – coração). 
Grande circulação: Conduz o sangue do coração a todos os órgãos do corpo 
e é responsável pelo seu retorno ao coração (coração – corpo – coração). 
 
17. O que é sistema de condução? Quais são os seus componentes? 
O Sistema de Condução Cardíaco são as estruturas onde se produz e se 
transmite o estímulo eléctrico, permitindo a contração do coração. 
Os seus elementos principais são o Nó Sinsual, o Nó Atrioventricular (Nó AV), o 
Feixe de His e as Fibras de Purkinje. 
Em um batimento normal, o impulso elétrico é gerado pelo Nó Sinusal, desde 
onde se propaga para ambos os átrios, causando a contração atrial. 
Por vias preferenciais atriais o impulso atinge ao Nó AV, onde ocorre um atrazo 
na condução, depois se transmite ao Feixe de His e, através das seus dois 
ramos, é conduzido por todo o miocárdio pelas Fibras de Purkinje 
 
18. Explique como é a regulação pelo sistema nervoso autônomo no 
sistema cardiovascular. 
O SNA desempenha um papel crucial na regulação do sistema cardiovascular, 
controlando a frequência cardíaca, a contratilidade do músculo cardíaco e a 
resistência vascular. Existem duas divisões principais do SNA que regulam o 
sistema cardiovascular: o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso 
parasimpático. 
Sistema Nervoso Simpático: Este sistema é ativado em resposta a situações de 
estresse, exercício físico ou necessidade de aumento da atividade cardíaca. A 
liberação de noradrenalina pelos nervos simpáticos aumenta a frequência 
cardíaca, a contratilidade do músculo cardíaco e a vasoconstrição periférica, o 
que aumenta a PA. 
Sistema Nervoso Parasimpático: Este sistema é ativado em situações de 
repouso e relaxamento. A liberação de acetilcolina pelos nervos 
parassimpáticos diminui a FC e tem um efeito inotrópico negativo, reduzindo a 
contratilidade do músculo cardíaco. Além disso, promove a vasodilatação 
periférica, o que reduz a PA. 
Esses dois sistemas trabalham em conjunto para manter a homeostase 
cardiovascular, ajustando a atividade cardíaca e a resistência vascular de 
acordo com as demandas do corpo. A regulação precisa desses mecanismos é 
essencial para garantir um fluxo sanguíneo adequado para os tecidos e órgãos 
do corpo em diferentes situações fisiológicas. 
 
19. Para que serve o eletrocardiograma? O que representa a onda P, 
complexo QRS e onda T? 
O eletrocardiograma é um exame que registra a atividade elétrica do coração. A 
onda P representa a despolarização atrial, o complexo QRS representa a 
despolarização ventricular, e a onda T representa a repolarização ventricular. 
 
20. Explique o que é débito cardíaco. 
O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeada pelo coração em um 
minuto. É determinado pelo volume de sangue que é ejetado a cada batimento 
cardíaco (volume sistólico) e pela FC. 
Matematicamente, o débito cardíaco (DC) pode ser expresso como: 
DC = Volume SISTÓLICO X Frequência cardíaca. 
O volume sistólico é a quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo em cada 
batimento cardíaco, e a frequência cardíaca é o número de batimentos 
cardíacos por minuto. 
O débito cardíaco pode variar em resposta às demandas do corpo. Durante o 
exercício físico ou em situações de estresse, o débito cardíaco aumenta para 
fornecer mais oxigênio e nutrientes aos tecidos. Em repouso, o débito cardíaco 
diminui para conservar energia. O débito cardíaco é um importante indicador da 
função cardíaca e da perfusão adequada dos tecidos do corpo. Distrúrbios no 
débito cardíaco podem indicar problemas no coração ou em outros sistemas do 
corpo. 
 
21. Como o débito cardíaco e a resistência vascular periférica 
modulam a pressão arterial? 
O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeada pelo coração em um 
minuto determinada pelo volume sistólico (quantidade de sangue ejetada a 
cada batimento cardíaco) multiplicado pela frequência cardíaca. Um aumento 
no débito cardíaco resulta em um aumento na PA, pois mais sangue é 
empurrado para as artérias a cada minuto. Da mesma forma, uma diminuição 
no débito cardíaco pode levar a uma diminuição na PA. 
Resistência Vascular Periférica (RVP): Refere-se à resistência que o sangue 
encontra ao circular nos vasos sanguíneos fora do caoração. Quando a 
resistência vascular periférica aumenta, é mais difícil para o coração bombear o 
sangue para fora, o que pode levar a um aumento na PA. Por outro lado, 
quando a RVP diminui, a PA tende a cair. 
Em resumo, a PA é modulada pelo débito cardíaco e pela resistência vascular 
periférica. Alterações em qualquer um desses fatores podem levar a mudanças 
na PA. Por exemplo, se o DC aumenta e a RVP permanece constante, a PA 
tende a aumentar. Por outro lado, se a RVP aumenta e o DC permanece 
constante, a PA também tende a aumentar. 
 
 
 
22. Explique a regulação da pressão arterial a curto prazo (barorreflexo). 
A regulação da pressão arterial a curto prazo é realizada principalmente pelo 
reflexo barorreceptor, um mecanismo de retroalimentação negativa que 
mantém a pressão arterial dentro de uma faixa estreita. 
Barorreceptores: São receptores sensíveis à pressão localizados nas paredes 
das artérias, especialmente nas artérias carótidas e na aorta. Eles detectam 
mudanças na pressão arterial. 
Estímulo: Quando a pressão arterial aumenta, os barorreceptores são 
esticados, ativando sinais nervosos. 
Centros de Controle no Sistema Nervoso Central (SNC): Os sinais dos 
barorreceptores são transmitidos para os centros de controle no sistema 
nervoso central, especialmente para o bulbo, uma região do tronco cerebral. 
Resposta do Sistema Nervoso Autônomo: Se a pressão arterial estiver muito 
alta, os centros de controle no bulbo enviam sinais para diminuir a frequência 
cardíaca e a força das contrações cardíacas (efeito inotrópico negativo), 
reduzindo assim o débito cardíaco. Além disso, os vasos sanguíneos podem se 
dilatar, reduzindo a resistência vascular periférica. 
Redução da Pressão Arterial: Essas respostas têm o efeito de reduzir a 
pressão arterial de volta ao normal. 
Se a pressão arterial estiver muito baixa, os barorreceptores detectam a 
diminuição da pressão, ativando sinais nervosos que levam a um aumento na 
frequência cardíaca, na força das contrações cardíacas e na vasoconstrição, 
aumentando assim a pressão arterial. 
Essa regulação é rápida e eficiente, ocorrendo em questão de segundos. No 
entanto, é importante ressaltar que esse mecanismo de regulação é 
principalmente eficaz para ajustes rápidos e a curto prazo na pressão arterial, 
enquanto outros mecanismos, como os sistemas renina-angiotensina-
aldosterona e os mecanismos de controle de fluidos, ajudam a regular a 
pressão arterial a longo prazo. 
 
23. Compare e diferencie a hipertensão primáriada secundária. 
A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, pode ser 
classificada como primária (essencial) ou secundária, com base em suas 
causas e características: 
Hipertensão Primária (Essencial): Também conhecida como hipertensão 
arterial essencial, é o tipo mais comum de hipertensão, representando cerca de 
90-95% dos casos. A causa exata não é conhecida, mas é geralmente o 
resultado de uma combinação de fatores genéticos, estilo de vida e fatores 
ambientais. A hipertensão primária se desenvolve ao longo do tempo e 
geralmente é diagnosticada em adultos mais velhos, embora também possa 
ocorrer em adultos jovens. Os principais fatores de risco incluem histórico 
familiar de hipertensão, idade avançada, dieta rica em sal, obesidade, 
sedentarismo e consumo excessivo de álcool. 
Hipertensão Secundária: Representa cerca de 5-10% dos casos de 
hipertensão e é caracterizada por uma causa subjacente identificável. A 
hipertensão secundária é geralmente causada por condições médicas 
subjacentes ou medicamentos que afetam diretamente os níveis de pressão 
arterial. As causas comuns incluem doenças renais (como doença renal 
policística, glomerulonefrite), distúrbios endócrinos (como doença da tireoide, 
hiperplasia adrenal, síndrome de Cushing), obstruções arteriais (como estenose 
da artéria renal), uso de certos medicamentos (como contraceptivos orais, 
corticosteroides) e outras condições médicas. A hipertensão secundária muitas 
vezes se desenvolve em adultos mais jovens e pode ser mais grave do que a 
hipertensão primária. 
 
Em resumo, enquanto a hipertensão primária é mais comum e geralmente 
ocorre devido a uma combinação de fatores genéticos e estilo de vida, a 
hipertensão secundária é menos comum e é causada por uma condição médica 
subjacente específica. O tratamento e a gestão da hipertensão dependem da 
causa subjacente e do perfil de saúde do indivíduo. 
 
24. Liste os fatores de risco da aterosclerose. Entenda como a 
aterosclerose pode ser causa de eventos clínicos significativos. 
Níveis elevados de PCR têm sido relacionados a fatores de risco para a 
aterosclerose, história familiar de Doença Arterial Coronariana (DA), 
dislipidemia (colesterol e triacilglicerol), hipertensão arterial, diabetes 
mellitus, obesidade, tabagismo e sedentarismo. 
 
25. Cite uma causa do edema. 
Aumento da pressão hidrostática e/ou retenção de sódio: Aumento da pressão 
que o volume de líquido dentro do vazo faz sobre a parede do próprio devido há 
algum tipo de obstrução, mesmo que parcial, ao fluxo sanguíneo venoso. 
 
26. O que é hiperemia? 
Presença de excesso de sangue nos vasos que irrigam uma parte do corpo. Na 
hiperemia ativa (hiperemia arterial), as arteríolas estão relaxadas e produz-se 
aumento do fluxo sanguíneo. Na hiperemia passiva, a corrente sanguínea 
procedente da parte afetada está obstruída. 
 
27. Quais as causas da hemorragia? 
A hemorragia deve-se à laceração ou ruptura de vasos sanguíneos, com 
extravasamento de sangue para o interior do próprio organismo ou para fora 
dele e possui diversas causas. Pode haver hemorragia aguda devido ao 
rompimento abrupto de um grande vaso, como nos acidentes ou no rompimento 
de um aneurisma, por exemplo. “Extravasamento de sangue para fora do 
sistema cardiovascular, por ruptura ou laceração”. Pode ser: 1 – Externa = 
superfície da pele. 2 – Hematoma = Fica contido no interior dos tecidos. Causas 
da hemorragia: lesão vascular, traumatismos, aterosclerose e erosão 
inflamatória ou neoplásica. 
 
28. Explique a etiopatologia da trombose. 
Obstrução de um vaso sanguíneo por coágulo. Importância clínica dos trombos: 
podem causar obstrução de artérias e veias. Alterações da parede vascular ou 
endocardíaca: evidenciável na maioria das tromboses arteriais e cardíacas, e 
em algumas venosas. Causas: traumas, localização de bactérias na superfície 
vascular, infecções virais de células endoteliais, arteriosclerose, infarto no 
miocardio, erosões vasculares decorrentes de infiltrações neoplásicas. 
Mecanismo: Lesão endotelial com consequente adesão e agregação 
plaquetária. Alterações reológicas ou hemodinâmicas: Por estase: altera o fluxo 
lamelar fazendo com que as células (inclusive plaquetas) facilitando o contato 
plaquetas – endotélio, ao tempo que concentra os fatores da coagulação. Por 
turbulência: Presdispõem à deposição de plaquetas e por traumatizar a íntima 
cardiovascular, facilitando a exposição do colágeno subendotelial. Por esse 
motivo é condideravelmente maior a frequência de trombose nas áreas de 
estenose e bifurcação vasculares. Alterações sanguíneas 
(Hipercoagulabilidade): um dos fatores mais importantes na trombogênese. 
Trombocitose: anemias ferroprivas, após hemorragias graves, doença de 
HODGKIN e disseminação de neoplasias malignas incremento de fatores de 
coagulação: na gestação e síndrome nefrótica. Redução da atividade 
fibrinolítica: diabetes mellitus, obesidade, síndrome nefrótica. Aumento da 
viscosidade sanguínea: Anemia falciforme, policitemia, desidratação e 
queimaduras. 
 
29. Quais os tipos de embolia? 
Embolia é a ocorrência de qualquer elemento estranho (êmbolo) à corrente 
circulatória, transportado por esta, até eventualmente se deter em vaso de 
menor calibre. 
Embolia pulmonar: originam-se geralmente nas veias das pernas. 
Embolia sistêmica: seguem dentro da circulação arterial; 75% em membros 
inferiores, 10% cérebro, também em vísceras. 
Embolia por líquido amniótico: por ruptura de veias uterinas, ocorre infusão 
de líquido amniótico para dentro da corrente sanguínea materna, durante o 
parto. 
Embolia gasosa: bolhas de gás (>100ml). Durante procedimentos obstétricos 
ou através de traumatismo na parede torácica. 
Embolia gordurosa: glóbulos microscópicos de gordura. Fratura de ossos 
longos e queimaduras. 
 
30. Diferencia vasculite, tromboflebite e flebotrombose. 
Vasculite, tromboflebite e flebotrombose são condições relacionadas aos vasos 
sanguíneos, mas cada uma delas tem características distintas: 
Vasculite: A vasculite é uma inflamação dos vasos sanguíneos, que pode 
afetar vasos de diferentes tamanhos e tipos, incluindo artérias, veias e 
capilares. Pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo 
doenças autoimunes, infecções, reações a medicamentos ou exposição a 
substâncias tóxicas. Os sintomas da vasculite podem variar dependendo do tipo 
e da localização dos vasos sanguíneos afetados, mas podem incluir dor, 
inchaço, erupções cutâneas, úlceras na pele e danos aos órgãos afetados. 
Tromboflebite: A tromboflebite é a inflamação de uma veia causada pela 
formação de um coágulo sanguíneo (trombo) dentro da veia. Geralmente ocorre 
em veias superficiais, como as veias das pernas, e pode ser causada por 
trauma, imobilização prolongada, varizes, infecções ou distúrbios de 
coagulação sanguínea. Os sintomas incluem dor, vermelhidão, calor e inchaço 
ao longo da veia afetada. Em alguns casos, podem ocorrer complicações 
graves, como embolia pulmonar, se um coágulo se desprender e viajar para os 
pulmões. 
Flebotrombose: A flebotrombose refere-se à formação de um coágulo 
sanguíneo (trombo) dentro de uma veia profunda, geralmente nas pernas. É 
uma condição mais grave do que a tromboflebite superficial, pois o coágulo está 
localizado em uma veia profunda, o que pode aumentar o risco de 
complicações, como embolia pulmonar. Os sintomas podem incluir dor, 
inchaço, vermelhidão e sensibilidade ao longo do curso da veia afetada. Em 
alguns casos, pode não haver sintomas evidentes, mas a condição ainda pode 
representar um risco significativo de complicações. 
Em resumo, a vasculite é uma inflamação dos vasos sanguíneos, enquanto a 
tromboflebite e a flebotrombose envolvem a formação de coágulos sanguíneos 
em veias, sendo que a tromboflebite geralmente ocorre em veias superficiais e 
a flebotrombose ocorre em veias profundas.

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