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CMIP- Centro de Metrologia e Inovação em ProcessosUFSC- UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Profª Andréa Fundamentos de Probabilidade Introdução Na última vez que você saiu de casa, carregou um guarda-chuva? E se soubesse, antes de sair, que havia 95% de possibilidade de chover naquele dia? Se você soubesse, hoje, que há 80% de possibilidade de chover, você avaliaria com mais cuidado a idéia de lavar o carro por fora, concorda? Se um médico afirmasse que há somente 30% de possibilidade de sucesso em uma cirurgia, você se submeteria a esta cirurgia? Introdução Em muitos casos, não podemos prever o que ocorrerá, mas podemos enumerar o que poderá ocorrer e associar a cada situação sua possibilidade de ocorrência. As probabilidades são usadas para associar, a cada fato possível, sua respectiva possibilidade de ocorrência. Se há 80% de possibilidade de chover então há 20% de possibilidade de não chover. Introdução Assim como decidimos lavar ou não o carro, fazer ou não cirurgias, podemos utilizar probabilidade para cálculo de custos de produção, elaboração de orçamentos, compra de ações, contratação de novos empregados, e para outros fins. As probabilidades são úteis porque nos ajudam a desenvolver estratégias. Assim há muitos experimentos que mesmo repetidos em condições idênticas apresentam resultados diferentes. Pode-se dizer que o resultado de cada um desses eventos é imprevisível. Fenômenos desse tipo, cujos resultados dependem do acaso, são chamados de fenômenos aleatórios. Pelo fato de não sabermos antecipadamente os resultados de fenômenos aleatórios, é importante aprendermos calcular as chances de um resultado ocorrer. Introdução Definições Experimento Aleatório: procedimento que, ao ser repetido sob as mesmas condições, pode fornecer resultados diferentes. Exemplos Experimento Resultado Experimental Jogar uma moeda Cara, Caroa Lançar um dado 1,2,3,4,5,6 Jogar futebol Ganhar, perder, empatar Construção de um Modelo Probabilístico Nos casos em que os possíveis resultados de um experimento aleatório podem ser listados, um modelo probabilístico pode ser entendido como a listagem desses resultados, acompanhadas de suas respectivas probabilidades. Espaço Amostral (S) ou Geralmente denotado por S ou pela letra grega ômega . O ESPAÇO AMOSTRAL é o conjunto de TODOS os resultados possíveis de um experimento aleatório. Para cada experimento aleatório haverá um espaço amostral único associado a ele. Exemplos 1. Lançamento de um dado e observação da face voltada para cima. S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} 2. Retirada de uma carta de um baralho de 52 cartas e observação do naipe. S = {copas, espadas, ouros, paus} Espaço Amostral (S) ou Exemplos 4. A observação do diâmetro em mm, de um eixo produzido em uma metalúrgica. S = {d, tal que d > 0} 5. Exame de sangue (tipo sanguíneo). S = {A, B, AB, O} 6. Hábito de fumar. S = {Fumante, Não fumante} 3. Mensagens que são transmitidas corretamente por dia em uma rede de computadores. S = {0, 1, 2, 3, ... } Eventos Chamamos de evento a qualquer subconjunto do espaço amostral: A é um evento ⇔A ⊆ S Lê-se: A é um subconjunto do espaço amostral S. Exemplo 1: Seja o experimento do lançamento de um dado. Temos: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. São exemplos de eventos: A = número par do dado = {2, 4, 6} B = número maior que 2 do dado = {3, 4, 5, 6} C = número 6 = {6} Exemplo 2: Seja o espaço amostral S = 9;7;2;1 , determine os eventos: A: ser número ímpar; → A = 9;7;1 B: ser número fracionário: → B = Ø C: ser positivo; → C = 9;7;2;1 Eventos Exemplo 3: Sejam os experimentos: Eventos Operações entre Eventos Existem as seguintes operações entre eventos que são: Seja o experimento aleatório lançamento de um dado não viciado e observação da face voltada para cima: o seu espaço amostral será S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Definindo três eventos: E1 = {2, 4, 6}, E2 = {3, 4, 5, 6} e E3 = {1, 3} ▪União ▪ Intersecção ▪ Complementar. Exemplo Evento União União: Representa a ocorrência de pelo menos um dos eventos E1 = {2, 4, 6}, E2 = {3, 4, 5, 6} e E3 = {1, 3} Evento União de E1 com E2 (E1 E2 ): evento que ocorre se E1 OU E2 OU ambos ocorrem. E1 E2 E1 E2 S E1 E2 = {2, 3, 4, 5, 6} Composto por todos os resultados que pertencem a um ou ao outro, ou a ambos. Diagrama de Venn Espaço Amostral Evento Evento Evento Intersecção Intersecção : Representa a ocorrência simultânea dos eventos E1 = {2, 4, 6}, E2 = {3, 4, 5, 6} e E3 = {1, 3} Evento Intersecção de E1 com E2 (E1 E2 ) : evento que ocorre se E1 E E2 ocorrem SIMULTANEAMENTE E1 E2 E1 E2 S E1 E2 = {4, 6} Composto por todos os resultados que pertencem a ambos. Se E1 E2 = São disjuntos ou mutuamente exclusivos (ME) quando não têm elementos em comum ou seja, são eventos que NÃO PODEM OCORRER SIMULTANEAMENTE Evento Complementar Evento Complementar de um evento qualquer é formado por todos os resultados do espaço amostral que NÃO PERTENCEM ao evento. Ei S SEE ii = E1 = {2, 4, 6} = {1, 3, 5} E2 = {3, 4, 5, 6} = {1, 2} = ii EE A união de um evento e seu complementar formará o próprio Espaço Amostral. A intersecção de um evento e seu complementar é o conjunto vazio. 1E 2E iE ÁLGEBRA DOS EVENTOS Relação entre Eventos, Operações Matemáticas e interpretação em Português. EVENTO MATEMÁTICA PORTUGUÊS + OU × E Definições de Probabilidade Probabilidade: É a mensuração da possibilidade de ocorrência de fenômenos aleatórios, mostrando como poderão ocorrer os fatos Probabilidade - Uma criança tem 50% de chance de nascer com o sexo feminino; - Clássico (Jogos de Azar): Em um conjunto de cartas (sem os coringas) bem embaralhadas a probabilidade de sortearmos uma carta de paus é de 13/52; Exemplos Probabilidade Como atribuir probabilidade aos elementos do espaço amostral? Definição Clássica de Probabilidade Se um experimento aleatório tem n resultados igualmente prováveis* e nA desses resultados pertencem ao evento A, então a probabilidade que ocorra o evento A, será: n n AP A=)( nA = favoráveis = número de vezes que ocorreu n = possíveis = resultado igualmente possíveis * se num espaço amostral finito os eventos elementares têm todos a mesma probabilidade, então dizemos que são igualmente prováveis. Definição Clássica de Probabilidade No caso do sexo do bebê, há apenas dois resultados possíveis e igualmente prováveis (MASCULINO ou FEMININO), resultando que a probabilidade de ocorrência de um dos sexos será igual a No caso dos naipes do baralho há quatro resultados possíveis e igualmente prováveis, resultando quea probabilidade de ocorrência de um deles será igual a ¼ . Nesse caso, a probabilidade de ocorrer certo naipe é 2 1 )( == n n AP A 4 1 52 13 )( === n n AP A Exemplo: Considere o lançamento de 2 dados. Calcular a probabilidade de: a) Obter soma 7; b) Obter soma maior que 10; Exemplo 1 Exemplo: Considere o lançamento de 2 dados. Calcular a probabilidade de: a) Obter soma 7; b) Obter soma maior que 10; = 6,65,64,6 6,55,54,5 6,45,44,4 3,62,61,6 3,52,51,5 3,42,41,4 6,35,34,3 6,25,24,2 6,15,14,1 3,32,31,3 3,22,21,2 3,12,11,1 S Exemplo 1 Este é o meu espaço amostral do lançamento de 2 dados, lembre-se, todos os resultados possíveis = 6,65,64,6 6,55,54,5 6,45,44,4 3,62,61,6 3,52,51,5 3,42,41,4 6,35,34,3 6,25,24,2 6,15,14,1 3,32,31,3 3,22,21,2 3,12,11,1 S a) A={(6,1),(5,2),(4,3),(3,4),(2,5),(1,6)} Tenho 6 resultados possíveis, logo P(A)=nA/n = 6/36 = 1/6 Exemplo 1 Quais resultados me fornecem soma sete? = 6,65,64,6 6,55,54,5 6,45,44,4 3,62,61,6 3,52,51,5 3,42,41,4 6,35,34,3 6,25,24,2 6,15,14,1 3,32,31,3 3,22,21,23,12,11,1 S a) A={(6,1),(5,2),(4,3),(3,4),(2,5),(1,6)} Tenho 6 resultados possíveis, logo P(A)=nA/n = 6/36 = 1/6 b) B={(5,6),(6,5),(6,6)} => Neste caso tenho três resultados, logo P(B) = 3/36= 1/12 Exemplo 1 Quais resultados me fornecem soma sete? Quais resultados me fornecem soma maior que 10? Axiomas da Probabilidade a) 0 ≤P(Ei) ≤1 A probabilidade é sempre um número entre 0 e 1. Toda probabilidade é um valor maior ou igual a zero e menor ou igual a um. Quanto mais próxima de 1, tanto maior a possibilidade de ocorrência. Quando a possibilidade é igual a um, o evento é dito certo; quando a probabilidade é zero, o evento é dito impossível. Axiomas da Probabilidade b) P(S) = 1 Como S é conjunto de todos os resultados possíveis, a soma das probabilidades de cada um dos seus elementos deverá ser exatamente igual à unidade. Ao realizar o experimento sempre vai ocorrer algum dos resultados possíveis, razão pela qual o espaço amostral é chamado de evento certo. Axiomas da Probabilidade c) A probabilidade da união de eventos disjuntos A1, A2, ... An, é a soma de suas probabilidades. Propriedades da Probabilidade 1) P() = 0 Se o experimento é realizado, algum resultado certamente vai ocorrer (P(S) = 1). Portanto, nunca ocorre (P() = 0). é conhecido como evento impossível. O conjunto vazio é um evento impossível. É como jogarmos um dado e dar face maior que seis. Propriedades da Probabilidade 2) Para o caso discreto, isto é, quando os resultados possíveis podem ser listados, a probabilidade de qualquer evento pode ser obtida pela soma das probabilidades dos resultados individuais, ou seja, A⊆ S = {w1, w2, ..., wn} então: No experimento do dado, por exemplo: P(número par) = P({2, 4, 6}) = P(2) + P(4) + P(6) = 3/6 = ½ )()( : i Awi wPAP i = Note que ao unir A e A temos o espaço amostral S, que tem probabilidade igual a 1. Propriedades da Probabilidade 3) Probabilidade do evento complementar Sejam A ⊆ S e A o evento complementar de A, então: P(A) = 1− P(A) Da união de A e do seu complementar resulta o espaço amostral S e, por consequência, a soma da probabilidade de A do seu complementar será igual à probabilidade de S, que é a unidade. Exemplo 1: Se a probabilidade de um aluno ser aprovado em estatística é de 95%, então quanto vale a probabilidade de ele não ser aprovado? Exemplo 2: No experimento do dado, temos, por exemplo, P(ocorrer 6) = P({6}) = 1/6. Então P(não ocorrer 6) = 1 – 1/6 = 5/6 Propriedades da Probabilidade 05,095,01 )(1 =−= −= A ApA 4) Regra da Adição: Note, pelo esquema, que, ao somar P(A) e P(B). Estamos contando duas vezes os pontos do conjunto A B. Logo ao calcular P(AB),é necessário excluir uma vez P(A B). Propriedade das Probabilidades P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B) Exemplo 1: No experimento do dado, sejam A={2, 4, 6} e B ={3, 4, 5 ,6}. A probabilidade de ocorrer um número maior do que 1 será dada por: Propriedade das Probabilidades Exemplo 1: No experimento do dado, sejam A={2, 4, 6} e B ={3, 4, 5, 6}. A probabilidade de ocorrer um número maior do que 1 será dada por: Propriedade das Probabilidades 2 1 6 3 )( ==AP 3 2 6 4 )( ==BP Exemplo 1: No experimento do dado, sejam A={2, 4, 6} e B ={3, 4, 5, 6}. A probabilidade de ocorrer um número maior do que 1 será dada por: Propriedade das Probabilidades 2 1 6 3 )( ==AP 3 2 6 4 )( ==BP 3 1 6 2 )}6,4({)( === PBAP Exemplo 1: No experimento do dado, sejam A={2, 4, 6} e B ={3, 4, 5, 6}. A probabilidade de ocorrer um número maior do que 1 será dada por: Propriedade das Probabilidades 2 1 6 3 )( ==AP 3 2 6 4 )( ==BP 3 1 6 2 )}6,4({)( === PBAP 6 5 3 1 3 2 2 1 )( )()()()( =−+= −+= BAP BAPBPAPBAP Muitas vezes há interesse em calcular a probabilidade de ocorrência de um evento A, dada a ocorrência de um evento B. Exemplos: - Qual a probabilidade de chover amanhã em Florianópolis, sabendo que choveu hoje? - Qual a probabilidade de um dispositivo eletrônico funcionar sem problemas por 200 horas consecutivas, sabendo que ele já funcionou por 100 horas? - Qual a probabilidade de que um dos três servidores de correio eletrônico fique congestionado, sabendo que um deles está inoperante? Probabilidade Condicional Probabilidade Condicional Em outras palavras queremos calcular a probabilidade de ocorrência de A CONDICIONADA à ocorrência prévia de B, simbolizada por P(A | B) - lê-se probabilidade de A dado B e a sua expressão será: 0)B(P para )B(P )BA(P )B|A(P = A probabilidade de ocorrência de A condicionada à ocorrência de B será igual à probabilidade da intersecção entre A e B, dividida pela probabilidade de ocorrência de B (o evento que já ocorreu). Exemplo: Os dados a seguir, representam o sumário de um dia de observação em um posto de qualidade, em que se avalia o peso dos pacotes de leite produzidos num laticínio. Probabilidade Condicional Exemplo: Os dados a seguir, representam o sumário de um dia de observação em um posto de qualidade, em que se avalia o peso dos pacotes de leite produzidos num laticínio. Probabilidade Condicional Retira-se, ao acaso, um pacote de leite da população de 6850 unidades. Sejam os eventos: D: “ pacote retirado está dentro das especificações” F: “ pacote retirado está fora das especificações” B, C e UHT são eventos que representam o tipo de leite. a) Qual é a probabilidade de o pacote de leite estar fora das especificações? Probabilidade Condicional a) Qual é a probabilidade de o pacote de leite estar fora das especificações? Probabilidade Condicional P(F) = 350 / 6.850 = 0,051 Probabilidade Condicional b) Qual é a probabilidade de o pacote de leite estar fora das especificações, sabendo que é do tipo UHT? Probabilidade Condicional b) Qual é a probabilidade de o pacote de leite estar fora das especificações, sabendo que é do tipo UHT? P(F|U) = 50 / 1.550 = 0,032 Probabilidade Condicional Exemplo Seja o lançamento de 2 dados não viciados, um após o outro, e a observação das faces voltadas para cima. Calcular as probabilidades: a) de que as faces sejam iguais supondo-se que sua soma é menor ou igual a 5. b) de que a soma das faces seja menor ou igual a 5, supondo-se que as faces são iguais. Solução a É preciso montar o espaço amostral S. = )6,6()5,6()4,6()3,6()2,6()1,6( )6,5()5,5()4,5()3,5()2,5()1,5( )6,4()5,4()4,4()3,4()2,4()1,4( )6,3()5,3()4,3()3,3()2,3()1,3( )6,2()5,2()4,2()3,2()2,2()1,2( )6,1()5,1()4,1()3,1()2,1()1,1( S Há um total de 36 resultados possíveis: n = 36. Probabilidade Condicional Solução a Faces iguais sabendo-se que sua soma é menor ou igual a 5 significa dizer que a probabilidade de ocorrência de faces iguais supondo-se que já ocorreram faces cuja soma é menor ou igual a 5. E1= o evento faces iguais; E2 = o evento soma das faces menor ou igual a 5 Estamos procurando P(E1 | E2 ), probabilidade de ocorrência de E1 condicionada à ocorrência PRÉVIA de E2. Usando a fórmula: )E(P )EE(P )E|E(P 2 21 21 = é preciso encontrar os valores das probabilidades. Probabilidade Condicional Solução a Faces iguais sabendo-se que sua soma é menor ou igual a 5 significa dizer que a probabilidade de ocorrência de faces iguais supondo-se que já ocorreram faces cuja soma é menor ou igual a 5. Esquematicamente temos: Probabilidade Condicional E1= o evento faces iguais; E2 = o evento soma das faces menor ou igual a 5 Solução a Esquematicamente temos: E1 = {(1,1) (2,2) (3,3) (4,4) (5,5) (6,6) } - faces iguais, 6 resultados, nE1 = 6. E2 = {(1,1) (1,2) (1,3) (1,4) (2,1) (2,2) (2,3) (3,1) (3,2) (4,1)} - soma das faces 5, 10 resultados, nE2 = 10. Probabilidade Condicional Solução a Os elementos em comum formam o evento intersecção: E1 E2 = {(1,1) (2,2)} - faces iguais e soma das faces 5, 2 resultados, nE1E2 = 2. P(E1 E2) = nE1E2/ n = 2/36 P(E2) = nE2 / n = 10/36 Tendo as probabilidades acima é possível calcular a probabilidade condicional: %)20( 2,0 10 2 36/10 36/2 )E(P )EE(P )E|E(P 2 21 21 === = Então a probabilidade de que as faces são iguais sabendo-se que sua soma é menor ou igual a 5 é de 20%. Probabilidade Condicional Solução b Soma das faces menor ou igual a 5 sabendo-se que as faces são iguais significa dizer probabilidade de ocorrência de faces cuja soma é menor ou igual a 5 supondo-se que já ocorreram faces que são iguais. E1 = o evento faces iguais; E2 = o evento soma das faces menor ou igual a 5. Procurando P(E2 | E1 ), probabilidade de ocorrência de E2 condicionada à ocorrência PRÉVIA de E1. Usando a fórmula )E(P )EE(P )E|E(P 1 12 12 = todos os valores já foram obtidos no item a. Probabilidade Condicional Solução b %)33( 33,0 6 2 36/6 36/2 )E(P )EE(P )E|E(P 1 12 12 === = Então a probabilidade de que as faces tenham soma menor ou igual a 5 sabendo-se que são iguais é de 33%. Probabilidade Condicional Uma das consequências da expressão da probabilidade condicional é a regra do produto, obtida ao isolar a probabilidade de intersecção, ou seja: Que fornece a fórmula de calcular a probabilidade de ambos os eventos (A e B) ocorrerem. O evento condicionado é o B, mas o inverso também é possível. )|().()( )( )( )|( BAPBPBAP BP BAP BAP = = )|().()( )( )( )|( ABPAPABP AP ABP ABP = = Teorema do Produto OBS: quando não estiver descrito no enunciado nada sobre qual é o processo, diz-se que o processo é sem reposição. Exemplo 1: Um lote é formado por 10 peças boas, 4 peças com defeitos e 2 peças com defeitos graves. Retiram-se, simultaneamente, duas peças, ao acaso. Qual a probabilidade de que: E: retirar do lote 2 peças → S = 10B + 4D + 2DG = 16 peças 16/14)(16/2)( 16/12)(16/4)( 16/6)(16/10)( =→= =→= =→= GDPDGP DPDP BPBP Teorema do Produto a) ambas sejam boas? P(ambas boas)= ==== 8 3 15 9 16 10 )/()()( 12121 BBPBPBBP b) nenhuma tenha defeitos graves? c) nenhuma seja boa? %83,757583,0 120 91 15 13 16 14 )/()()( 12121 ===== DGDGPDGPDGDGP %5,12125,0 8 1 15 5 16 6 )/()()( 12121 ===== BBPBPBBP Teorema do Produto DEFINIÇÃO: Se dois ou mais eventos são independentes, a probabilidade deles acontecerem juntos é igual ao produto das probabilidades de cada um ocorrer separadamente. )B(P)A(P)BA(P = )()()()( CPBPAPCBAP = )()()( BPAPBAP = OBS: Se A e B são independentes, pode-se dizer que , também serão independentes. Independência Estatística Independência Estatística As probabilidades de três jogadores marcarem um pênalti são respectivamente: 2/ 3; 4/5 e 7/10, se cada um cobrar uma única vez, qual a probabilidade de: (A) = 3 2 → 3 1 )( =AP P(B) = 5 4 → 5 1 )( =BP P(C) = 10 7 → 10 3 )( =CP a) todos acertarem? )()()()( CPBPAPCBAP = = %33,373733,0 75 28 10 7 5 4 3 2 === b) todos errarem? %202,0 50 1 150 3 10 3 5 1 3 1 )()()()( ====== CPBPAPCBAP c) pelo menos um acertar? 1 - %9898,0 50 49 50 1 1)( ===−= CBAP Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34: 4) Regra da Adição: Note, pelo esquema, que, ao somar P(A) e P(B). Estamos contando duas vezes os pontos do conjunto A B. Logo ao calcular P(AB),é necessário excluir uma vez P(A B). Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59