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QUIMIOTERAPIA ANTIMICROBIANA
QUIMIOTERAPIA: fármacos seletivos (mínimo efeito ao hospedeiro) tóxicos aos organismos invasores (vírus, bactérias, fungos, tumores);
Quanto mais seletivo menos EA;
ANTIMICROBIANOS: agem sobre os microorganismos, existem dois tipos: inibem o seu crescimento (bacteriostático) e que destroem (bactericida);
Maioria dos antibióticos são desenvolvidos por processos naturais (algas, fermentação), e outros são modificados para melhorar o aspecto de ação e melhorar a ação do famaco (semi-sinteticos naturais modificados)
- Dividido em classes de acordo com a estrutura química; mais trabalhada;
- Dividido de acordo com o espectro de atividade (estreito ou amplo); 
- Dividido de acordo com o tipo de atividade, ou seja se é bactericida (inibe a síntese da parede celular, acaba rapidamente com a infecção, mata a bactéria) ou bacteriostático (não mata, só não deixa a bactéria se multiplicar, importante evitar usar corticoides por serem imunossupressor pois a inflamação atrapalha a recuperação do paciente);
Base molecular do mecanismo de ação: o que tem de diferente entre o hospedeiro e parasita para diminuir os EA do hospedeiro.
Divide em 3 classes: quando vai aumentando a classe (1 para 2, 2 para 3) aumenta a complexidade da molécula; principal obj para terapia
1- Fonte de carbono para produzir ATP; não são alvo de fármacos 
2- Pega os compostos do 1 para produzir aminoácidos e ac nucleico; agem em folatos
3- Pega composto da classe 3 para produzir proteínas; agem em síntese de peptideoglicano, ac nucleico e proteínas; maioria dos fármacos agem aqui!
Mexer na parede celular: essencial para bactéria outro objetivo para terapia;
Mecanismo de ação:
Toxicidade: tóxicos no local de adm irritação
-VO: Irritação gástrica;
-IM: dor, formação de abscessos;
-IV: tromboflebites
Eritromicina, tetraciclina, cloranfenicol e cefalosporina são mais irritantes.
Sistemica: índice de toxicidade (IT)
Alto IT :dose terapêutica longe da dose que leva a toxicidade
Fármacos com alto índice de toxicidade (janela terapêutica grande) são pouco tóxicos: penicilina, algumas cefalosporina, eritromicina.
Fármacos com baixo IT são MUITO tóxicos: tetraciclinas (lesão hepática e renal), cloranfenicol (depressão da medula óssea)
Fármacos com muito baixo IT: polimixina B (toxicidade renal e neurológica), vancomicina (perda de audição e lesão renal)
Algumas toxicidades depende da idade: 
Bebes: cloranfenicol sindrome do bebe cinzento (falta metabolismo) e sulfonamidas: acumulo de bilirrubina retardo mental
Idosos: aminoglicosídeos ototoxicidade irreversível e tetraciclinas afinidade por cálcio muito grande, deposição nos ossos e dentes;
Depende da função renal:
IR leve: reduzir a dose dos aminoglicosídeos, vancomicina e cefalosporina;
IR moderada/grave: clotrimazol
Evitar: Cefalotina, cefaloridina, ácido nalidíxico, nitrofurantoína, tetracilcinas (exceto doxiciclina)
Depende da função hepática: 
Diminuir: cloranfenicol, metronidazol, clindamicina e rifampicina;
Evitar: Estolato de eritromicina, tetraciclinas, perfloxacina, ácido nalidixico
Gravidez: evitar todos! 
Risco para o feto: surdez (aminoglicosídeos), ossos e dentes (tetraciclina) 
Risco para gestante: necrose gordurosa do fígado e lesão renal (tetraciclinas)
Seguros: cefalosporina, penicilinas e eritromicina evitar o uso quando possível;
O que diminui a AÇÃO do fármaco :
Presença de pus e secreções: dificuldade de agir pois contém fagócitos, resíduos celulares e proteínas liga-se ao fármaco ou dificultam sua ação
Presença de hematomas: Fármaco liga-se hemoglobina (cefalosporina, penicilina e tetracilcinas)
Diminuição pH diminuição da atividade dos aminoglicosídeos e macrolídeos (em ph ácido), inativa o fármaco e não funciona;
Abcessos, necrose e corpo estranho: comprometimento da penetração na área, dificulta a chegada do fármaco necessidade drenagem, procedimentos para ajudar o fármaco ter sua eficácia, caso não consiga drenar aumentar a dose, porem aumenta os EA;
Como escolher o ATB:
Espectro de atividade gram positivo e gram negativo, aeróbicos e anaeróbicos;
Tipo de atividade se é bactericida ou bacteriostático
Sensibilidade do microoorganismo melhor forma: fazer o teste para ver se é sensível ou não a determinado fármaco, para evitar resistência e melhora o tratamento , porem demora muito a sair o resultado, na pratica clinica nem sempre é possível! 
-Toxicidade relativa
-Perfil farmacocinético saber se o fármaco chega em determinado tecido
-Vias de administração
-Evidência de eficácia clínica 
-Custo
USO COMBINADO: Obter sinergismo (aumentar para combater resistência), reduzir gravidade ou incidência dos efeitos adversos (alguns, não são todos, ex: sulfas), prevenir resistência (, ampliar o espectro de ação (ex: tratamento inicial de infecção grave, infecções mistas):
- Sulfametaxazol + trimetoprima (agem na mesma via metabólica,mas enzimas diferentes);
-Amoxicilina + ácido clavulânico;
- Topicamente – bacitracina + neomicina
USO PROFILÁTICO: entrar com o fármaco para prevenir uma infecção (ex: se o pct teve contato com pessoa com tuberculose)
- Febre reumática: penicilina G benzatina 
- Tuberculose: isoniazida isoladamente ou combinado com rifampicina
- Meningite meningocócica: rifampicina/sulfadiazina 
- Gonorréia / sífilis: penicilina G procaína
-Extração dentária: penicilina/cefalosporina;
-Cateterismo ou instrumentação do trato urinário: cotrimoxazol ou norfloxacino 
-Para evitar recidivas de ITUS em pacientes com anormalidades: cotrimoxazol ou nitrofurantoína
- Pacientes imunocomprometidos: penicilina/cefalosporina + aminoglicosídeo / fluorquinolona 
- Profilaxia cirúrgica: cafazolina, vancomcina 
- Feridas contaminadas
Uso Supressor: evitar que a infecção volte;
TESTE DE SENSIBILIDADE:
CIM – Concentração inibitória mínima – menor concentração do antimicrobiano capaz de inibir o crescimento bacteriano se eu diminuir mais que isso, não vai ter resultado, pois a bactéria vai crescer e não age mais na bactéria.
Usa várias diluições, começa a ficar turvo quer dizer que tem bactéria, tem que trabalhar para que sempre esteja no MIC;
Durante toda a terapia o ideal é ter o tempo todo acima do MIC (para evitar a resistência bacteriana), é importante respeitar o intervalo das doses para evitar com que essa concentração fique abaixo desse MIC;
EXCESSÃO: aminoglicosídeos tem resíduos de efeitos pós antibióticos, por isso é importante ter picos de concentração, não tem necessidade de deixar o tempo todo acima do MIC pct não pode ter insuficiência renal, pois o medicamento é muito toxico;
RESISTÊNCIA:
A resistência bacteriana pode ser transmitida. A bactéria que antes não tinha a resistência passa a ter ao obter o gene que foi passado por outra bactéria, através do plasmídeo: algumas bactérias possuem vários mecanismos de resistência 
Super bactéria = resistência a vários fármacos 
Mecanismo de ação:
- Algumas bactérias obtêm resistência não deixando o medicamento entrar, bloqueando a entrada de tal forma que impede a ação do fármaco onde há necessidade 
- Algumas bactérias começam a produzir enzimas que degradam o ATB, inativando o fármaco
- Algumas bactérias alteram o alvo de ligação, de tal forma que a bactéria libera enzimas que não deixa o fármaco agir
- Algumas bactérias agem na bomba de efluxo, de tal forma que quando o fármaco atravessa a parede celular bacteriana, entrando no meio intracelular, a bactéria joga ele para fora, não tendo o tempo de ação necessário para ao medicamento fazer efeito
Diferença de gram-positiva e gram-negativa:
Parede grande : gram-positiva, se tiver que agir externamente é mais facil
Parede interna: gram-negativa, tem uma membrana para poder entrar nessa parede e agir.
Peptideoglicano presente na paredes das duas;
Staphylococcus- Teste da catalase (diferença de estafilococos e estreptococos)
Coloca-se peróxido de hidrogênio sobre as colônias de bactérias em ágar. 
As bactérias possuem enzimas, uma delas a catalase, que degrada peróxido de hidrogênio e o transforma em água e oxigênio.
A liberação debolhas (oxigênio) é o indicativo de que a bactéria possui catalase. 
O estafilococo é catalase positivo. 
O estreptococo é catalase negativo.
Staphylococcus pode ser S.aureus ou CoN:
O plasma citrado é misturado à colônias de bactérias em agar, se houver formação de coágulos, o teste é positivo. 
A espécie S.aureus é coagulase positivo.
Os estafilococos coagulase negativos são membros da microbiota da pele humana normal e também causam infecções (como vive naturalmente na pele não causa, só causa se cair no organismo)
Habitat natural: axilas, narinas, conduto auditivo...
HEMOCULTURA POR S. CoN 60 a 80% contaminação durante a coleta de sangue por conta de técnicas inadequadas de antissepsia ATB desnecessária
S. epidermidis–mais prevalente.
Capacidade de adesão muito grande dificulta o tratamento (infecção hospitalar cada vez mais frequente) ; mais provável infecções com cateter, sondas, etc (Adesinas: aderência a dispositivos) , e quando apresenta sintomas tratar
Enterococo: 
Coco oval Gram-positivo, Anaeróbio facultativo Sobrevive à condições adversas: (concentrações elevadas de sal) e Temperatura Agente de: Endocardite Doença Inflamatória pélvica Infecção neonatal Microbiota endógena TGI (genital e urinário) Baixa virulência
 Capacidade de colonizar pacientes e se disseminar no ambiente Causam infecções hospitalar e sem qualquer localização Até os anos 1980 era considerado um estreptoco e desde então é um gênero Enterococcus Espécies mais importantes E. faecalis e faecium
Gram-positivos ANAERÓBICOS:
Clostridium Colite pseudo membranosa
Clindamicina, amoxicilina agem contra anaeróbicos Diafragma para cima ceftrataxona e clindamicina Diafragma para baixo cloranfenicol e metronidazol
Gram-negativos AERÓBICOS:
Klebsiella fermentadora de glicose
Outras bactérias: bactérias atípicas não tem parece celular: Mycoplasma, Legionella, Chlamydia não tratar com Beta Lactâmico!
INIBIDORES DA SINTESE DA PAREDE CELULAR
Uma bactéria sem parede celular é uma bactéria MORTA;
Fármacos agem na parede celular agem com mais facilidade na bactéria gram-positiva;
Resistência bacteriana: B-lactamase é a enzima que a bactéria produz que destrói o fármaco (beta lactâmicos); diferença: gram-positiva produz no interior da célula, se dilui no tecido em que se encontra pela parede ser externa; já na gram-negativa a enzima fica na parede celular, fica tudo concentrado presa na parede, não dilui. Resumindo: quando a bactéria é gram negativa o mecanismo de B-lactamase é maior do que na gram positiva;
Síntese da parede celular: 
Tracinho: conjunto de 5 glicinas que forma a união.
Começa no interior da bactéria, os aminoácidos vão se unindo, na membrana plasmática vai acontecendo essa união, da membrana, após os aminoácidos formados, vão para a parede celular para unir com os que já estão la. A transpeptidase é uma enzima que faz a síntese da parede celular, é responsável por pegar um novo NAG-NAM e ligar no que já estava na parede. NAG-NAM é o alvo dos fármacos B-lactamicos bactericidas, levam a morte das bactérias pela inibição da parede celular. Ou seja, o fármaco engana por parecer com a alanina. B- lactamase destrói o anel B-lactâmico, sem ele o fármaco não tem efeito;
Farmacocinetica: 
- Absorção: 
 Variável no trato gastrintestinal 
 Algumas não disponíveis por via oral (Oxacilina) 
 Amoxicilina é muito absorvida quando administrada por via oral 
- Distribuição da droga:
 Geralmente ligam-se em proteínas séricas, mas sem efeito prático 
 Alcançam nível terapêutico na maioria dos tecidos, mas não penetram na célula sem ação em patógenos intracelulares Menor concentração: próstata, SNC, fluido intraocular. (aumenta com inflamação) 
- Excreção: Geralmente é renal e meia-vida curta;
B-Lactâmicos: penicilina, cefalosporina, monobactâmico e carbapenemo;
Mecanismo de ação: Inibir a enzima transpeptidase inibindo a síntese da parede celular;
PENICILINAS: 
- Não são ativas em bactérias em gram negativas 
- Não resistentes a beta lactamases
Mecanismo de resistência: 
1.Alteração dos sítios de ligação (PBPs) Grampositivas 
2. Degradação da droga através da produção de Beta-lactamases Gram-negativas 
Mais importantes 1 e 2!
Gram-negativas:
 3. Alteração da permeabilidade da membrana externa (Gram-negativas), mudança nos canais de porinas 
4. Bombas de efluxo –colocam o antibiótico para fora da bactéria
Classificação: 
Gram-positiva:
Grupo 1: Sensíveis a penicilinase (b-lactamase)
Grupo 2: Resistentes a penicilinase 
 Oxaciclina 
 Cloxacilina
Gram-negativa:
Grupo 3: espectro aumentado (gram-positiva e negativa) extremamente sensíveis a b-lactamase
 Amoxilina 
 Ampicilina
Grupo 4: Penicilinas de 4ª Geração única que age contra Pseudomonas
Outra classificação: 
 Penicilinas naturais (Penicilina G cristalina, benzatina, procaina (em desuso)) via parenteral (85% inativada meio ácido = indisponibilidade VO)
 Penicilinas semi-sintéticas 
Grupo 1. Penicilina com ação antiestafilocóccica (Oxacilina) gram-positiva
Grupo 2. Aminopenicilinas (Ampicilina ou Amoxcilina) gram-negativa
 Penicilinas com ação anti pseudomonas (Piperacilina)
Penicilina G cristalina principal foco Neisseria meningitidis meningococo, sífilis, Cocos Gram-positivos anaeróbios (infecções de boca, abscesso cerebral...)
PENICILINA G CRISTALINA OU BENZATINA:
- 4/4 horas EV
- Mecanismo de resistência = alteração de PBP
-Pneumococo: resistência intermediária e mais raramente com alto grau de resistência prescrever ceftriaxona;
PENICILINA G PROCAÍNA:
- IM, 12/12 horas;
- Gonococo se tornou resistente
PENICILINA G BENZATINA: 
- 15 a 30 dias;
- Tratamento de sífilis recente, tardia;
-Profilaxia em febre reumática ou erisipela;
- Formam depósitos no musculo e sais de penicilina de baixa solubilidade liberados lentamente na corrente sanguínea, como se fossem várias doses liberadas durante os dias;
PENICILINAS SEMI-SINTÉTICAS: 
 Ácido resistentes 
 Amplo espectro 
 Resistentes a β-lactamase 
Mecanismo de resistência: 
 produção de betalactamase (penicilinase) 
 1960: meticilina, penicilinas semissintéticas
São as penicilinas resistentes à penicilinase 
 Meticilina
 Oxacilina
 Espectro 
 penicilina resistente à S. aureus chama: MSSA meticilino-sensíveis (MSSA) ou oxa sensíveis à meticicilina pois produz B-lactamase morre na presença do grupo 2
Usar: Oxacilina 
 Ligação proteica 84-98% (prejudica atividade) 
 Eliminação renal ~ 80% 
 Baixa absorção tubo digestivo (uso parenteral) 
 Intervalo de uso: 4 a 6h (meia-vida curta)
A morte bacteriana é mais rápida quando a infecção estafilocócica é tratada com oxacilina (e mais lenta com vancomicina). Assim, quando o S. aureus for sensível deve ser tratado com oxacilina (beta lactâmicos)
Estafilococos resistentes à meticilina MRSA: superbactéria que modificou sua transpeptidase, modificou o alvo de ligação (não mais por produzir B-lactâmico) Mecanismo: produção de PBP 2ª;
- MRSA cepas disseminam principalmente nos hospitais 
- MSSA são frequentemente cepas comunitárias
PENICILINAS DE AMPLO ESPECTRO (AMINOPENICILINAS):
Agem em gram-negativas mas são sensiveis a B-lactamases;
Não são resistentes a β-lactamase
Principais: ampicilina e amoxicilina 
 Absorção VO 
 40% ampicilina (melhor EV)
80-100 % para amoxicilina 
 Excreção: 
 70% renal 
10% hepática
Usos clínicos: Infecções do trato respiratório alto ou baixo amigdalite, otite, sinusite, Meningites por meningococo ou por listeria, Endocardite...
Ressistencia por produzir B-lactamase; 
Anti-Pseudomonas: Piperacilina
Sensível à B-lactamase;
ANTIBIOTICOS SUICIDAS: ligam na B-lactamase e ela não degrada o fármaco, assim o atb inibi a síntese da parede celular (combater a resistência); Não mata bactéria, grudam na enzima e a inativam;
Usado em conjunto com penicilinas;
Três tipos de atb suicidas:
Clavulanato 
Sulbactam 
Tazobactam
 Amoxicilina + clavulanato Ampicilina + sulbactam Piperacilina + tazobactam;
Associar quando produzir B-lactamase! (a maioria das bactérias já estão produzindo B-lactamase)
Piperacilina + Tazobactam não passa barreira do SNC, usadopara Pneumonia hospitalar, traqueobronquites, infecções de pele/partes moles, inf. relacionada à cateter, inf. osteoarticulares, de sítio cirúrgico;
B-LACTÂMICOS – CEFALOSPORINA:
-Mecanismo de ação é o mesmo, ainda age na parede da síntese da parede celular bactericidas;
-Espectro de ação amplo;
-Resistentes a penicilinase (é quem degrada o anel B-lactâmicos), portanto não degrada o anel da cefalosporina;
-Apresenta o mesmo anel B-lactâmico, mas é mais difícil de ser degradado, portanto é mais resistente;
-Reações de hipersensibilidade/alergia;
-Reação cruzada entre penicilina e cefalosporinas é incomum porem é a mais grave anafilaxia;
Tipos:
1° geração: mais eficiente contra gram positiva (a cada geração vai ficando mais eficiente para gram negativa ate chegar ao equilíbrio)
-vantagem de ter atividade contra estrepto e
estafilococo MSSA, porém, sem atividade contra PNEUMOCOCO!!
 Não recomendadas para sinusite, otite média ou pneumonia
 Não penetram no SNC
- Infecção de pele e partes moles
- Infecções ósseas e articulações
- Profilaxia cirúrgica
2° geração: 
-Cefuroxima cefalosporinas mais recentes com ação
contra pneumococo e hemófilos
Usado para:
 Infecções de pele e partes moles
 Infecções do trato respiratório alto e baixo
(amigdalite, epiglotite, sinusite, otite, bronquite e
pneumonia comunitária)
3° geração: boa difusão pela barreira  hemato-
liquórica Atingem bom nível no SNC
Sem ação antipseudomonas Ceftriaxona 
 Pneumonias comunitárias
 Meningites bacterianas, por hemófilos, meningo e pneumococo
 Abscesso cerebral
 Infecções gonocóccicas
 Profilaxia na violência sexual
 ITU complicada
 Doença inflamatória pélvica doxiciclina/metronidazol
 Infecção puerperal
 Infecções complicadas de pele e partes moles
 Infecções intraabdominais (apendicite, peritonite, colecistite) com
metronidazol
 Endocardite bacteriana
 Com ação antipseudomonas Ceftazidima
 tratamento das infecções hospitalares causadas por enterobactérias ou por Pseudomonas
4°geração: equilíbrio entre atividade gram negativa e gram positiva
Amplo Espectro da Cefepima
 Pneumococo
 Estafilococos MSSA (não é ativa contra MRSA)
 Enterobacterias
 Pseudomonas
MODIFICAÇÃO DO ASPECTRO DE AÇÃO:
!! Resistência às Cefalosporinas de Quarta Geração
 As enterobactérias passaram a produzir betalactamases que inativam TODAS as cefalosporinas, incluíndo o cefepime;
5° geração: ceftobiprole
-Age em estafilococo resistentes a metilcilina (super bactéria)
Existem hoje várias B-lactamases de espectro expandido ESBL estendido ou ampliado:
- Típica de Klebsiella pneumoniae e E. coli
- Podem ser produzidas por qualquer bacilo Gram-
negativo
- Não conseguem ser tratados com medicamentos de 1 a 5° geração, por isso o tratamento é carbapenêmicos;
CARBAPENÊMICOS – B-LACTÂMICOS: tentativa de combater a resistência bacteriana, não é a primeira opção;
- Possui espetro mais amplo que os outros b-lactâmicos
- Imipenem: administrado junto com cilastatina (inibidor de desidropeptidase tubular renal enzima que leva a degradação do fármaco)
- Ativo contra microorganismos aeróbicos e anaeróbicos
(estreptococo, enterococos, estafilococos e listeria)
Mecanismos de super bactérias:
- KPC= Klebsiella pneumoniae resistente ao carbapenemicos (produtora da carbapenemase)
- Agora em E coli, Enterobacter, Serratia e etc:
1-Bactérias mutantes passam a não produzir os canais
da membrana externa bacteriana (porinas), por onde
penetram os carbapenêmico
2-Carbapenemase (metalobetalactamase)
3-Efluxo não precisam entrar pois agem na parede celular;
MONOBACTÂMICOS:
Aztreonam
 Atividade apenas Gram negativo
 Atividade contra enterobacterias e psedomonas
 Útil em pacientes alérgicos a penicilina
REAÇÕES ADVERSAS COMUNS AOS B-LACTÂMICOS:
- Hipersensibilidade principalmente medicamento IV;
TIPOS DE B-LACTAMASES: (NÃO PRECISA DECORAR!)
- Classes de enzimas produzidas pelas bactérias
Classe A destroem as penicilinas, algumas
cefalosporina e carbapenes
Classe B Destroem todos os β-lactâmicos, exceto
Aztreonam
Classe C Destroem as cefalosporinas
Classe D Destroem a cloxacilina
GLICOPEPTÍDIOS: ainda inibem síntese da parede celular (bactericida) mas não é B-lactâmico
- Estruturas químicas complexas
 Aminoácidos
 Glicídeos
-Tricíclicas Vancomocina Mec. De ação: não liga na enzima, mas sim no resíduos das duas alaninas inibindo a síntese da parede celular;
- Teracíclicos Teicoplanina
VANCOMICINA: 
- Alternativa aos pacientes com resistentes a penicilina
- Tratamento de infecções por MSSA OXACILINA
- Resistência do estafilococo aos betalactâmicos MRSA Vancomicina
- Mata mais lentamente a bactéria B-lactamicos são melhores pois chegam mais rápido no alvo de ligação;
- Indicações:
Pneumonia, Abcesso de pele e partes moles,
osteomelite, sepses, meningite, endocardite;
Profilaxia: cirurgia cardíaca, neurológica e
Ortopédica;
Enterocolite por C. difficile pacientes resistentes ao
Metronidazol;
Neutropenia febril (associação);
- Efeitos adversos: (mais que os B-lactâmicos)
Dor, flebite, febre, calafrios, náuseas;
Síndrome do homem vermelho liberação de
histamina, eritema, congestão;
Erupções cutâneas  5%;
Leucopenia e eosinofilia
Nefrotoxicidade
Ototoxicidade altas doses
-Existem cepas resistentes à Vancomicina tratamento: Linezolida como opção terapêutica OU Inibidor da síntese proteica;
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
- Fármacos bacteriostáticos;
- Agem nos ribossomos da bactéria inibindo seletivamente a síntese proteica;
- O fármaco tem que entrar na bactéria: 
1-Dificulta que o anticódon ligue no códon Impede que o RNA transportador chegue na bactéria e ligue OU ligue um anticódon errado 
2-impedem a ligação do novo aminoácido que ta chegando 
3-impede a translocação 
 competição que acaba com a síntese proteica;
- Aminoglicosidios, espectinomicina e tetraciclinas ligam na unidade 30s, o resto na 50s tem que saber onde ligam para associação!
AMINOGLICOSÍDEOS:
Muito tóxicos;
Muito hidrofílicos;
Dificuldade de agir em gram-positiva;
Estreptomicina primeiro fármaco para tratar tuberculose hoje já é resistente!
Medicamentos: Gentamicina, Canamicina, Neomicina B, Amicacina;
Tecidos que estão muito ácidos atrapalham a entrada do medicamento aminoglicosídeo!
Bactericida por alterar a membrana e bacteriostático por inibir a síntese proteica;
Liga na subunidade 30S;
- Resistência: 
Diminuição da absorção do antibiótico;
Efluxo de antibiótico;
Modificação do ribossomo alvo;
Inativação enzimática dos aminoglicosídicos;
- Reações adversas:
1-Nefrotoxicicidade;
Neomicina é mais tóxica, estreptomicina (menos tóxica)
Insuficiência renal aguda, redução da filtração glomerular (7 dias de tratamento) reversível
8 a 26% pacientes
2-Ototoxicidade destruição de células sensoriais vestibulares e cocleares (0,5 a 25% pacientes)
gentamicina>amicacina>neomicina
Zumbidos, labirintites
3-Bloqueio neuromuscular inibem a liberação da acetilcolina
Neomicina>canamicina>amicacina>gentamicina>tobramicina
Gluconato de cálcio tratamento para essa toxicidade
Pico de concentração: efeito pós atb em concentração abaixo do MIC permite dar após 24hrs;
1. O pico de concentração que atingem; 
2. O efeito pós-antibiótico; 
3. Menor toxicidade apresentada, principalmente a
nefrotoxicidade; 
4. Maior sucesso clínico; 
5. Menor custo e maior facilidade de administração.
Pct não pode estar com doença renal ao adm dose única e alta;
- Sinergismo: aminoglicosídeos + beta lactâmicos (aplicações distintas)
- Aumento da nefrotoxicidade diuréticos de alça,
cisplatina, ciclosporina, anfotericina B, vancomicina,
contrastes radiológicos
 Paralisia neuromuscular  doses altas ou doses
normais que usaram curarizantes e magnésio ou
portadores de miastenia graves
- Usos terapêuticos:
Gentamicina  mais importante agente no
tratamento  gram negativo
 Baixo custo
 Aeróbicos gram negativos
 Parenteral, oftálmica e tópica
 Tobramicina, amicacina, netilmicina  intercambiável
Infecções trato urinário resistentes (excretado inalterado)
 Pneumonia  somente para aeróbicos gram negativos
resistentes Meningite resistente
 Sepse
 Infecções hospitalares graves gram negativo
+ Estreptomicina
 Endocardite bacteriana
 Peste
 Tuberculose
- Absorção:
 Cátions altamente polares;
 Pobre absorção oral/retal;
 Absorção tópica – risco de toxicidade em uso prolongado!
 Absorção Intramuscular – é a principal via de
administração.
 Rapidamente absorvidos, Atingem concentração plasmática
em 30-90 min.
 Uso endovenoso: Indicada para pacientes graves, como grandes queimados, pacientes chocados, infecções hospitalares.
Por se tratar de policátions, atravessam muito mal
membranas celulares, apresentando baixa concentração intracelular, no SNC e no olho;
 Alcançam as maiores concentrações teciduais no córtex renal, na perilinfa e endolinfa do ouvido interno;
 Atravessam a barreira placentária (P. ex: estreptomicina provoca perda auditiva em crianças)
Biotransformação e Excreção:
 Eliminados inalterados, não sofrendo, portanto,
metabolização;
 Meia-vida relativamente curta, com cerca de 2-3h; ―
 A Eliminação é feita por FILTRAÇÃO
GLOMERULAR, com ajuste de dose em Insuficiência
Renal!
TETRACICLINAS:
- Representantes: oxitetraciclina (primeira geração), tetraciclina, doxiciclina e minociclina (segunda geração)
- Minociclina e doxiciclina: tem acao longa (maior meia vida), se tornando as principais pois são mais resistentes aos mecanismo de resistência bacteriana (são transportados mais lentamente pela bomba de efluxo) -> cepas resistentes as tetraciclinas podem permanecer sensíveis a doxiciclina e minociclina; são lipossolúveis (difundem melhor pelos tecidos)
- Mecanismo de acao: entram nas células bacterianas por transporte ativo ou passivo, se ligam na subunidade 30S do ribossomo e impedem a fixação do RNAt, bloqueando a ligação de um novo aminoácido à sequencia peptidica, inibindo a síntese proteica 
- Resistencias bacteriana: diminuição do inluxo ou aumento do efluxo (principal mecanismo), proteção do ribossomo através da produção de proteínas que interferem no sitio de ligação das tetraciclinas e inativação enzimática das tetraciclinas 
- Efeitos adversos: distúrbios gastrointestinas, insuficiência hepática, fototoxicidade, vertigem, deposito em ossos e dentes, evitar uso na gestação -> em altas doses são muito tóxicos para as células humanas 
- Alimentos x tetraciclinas: as tetraciclinas tem a capacidade de realizar a quelacao com sais de ferro, cálcio, magnésio e alumínio, formando complexos insolúveis incapazes de serem absorvidos e sendo eliminados mais facilmente. Portanto, a administração das tetraciclinas devem ser feitas com agua e com estomago vazio
- Bem absorvidos em meio acido
- Tetraciclinas quelam/ligam-se ao cálcio de ossos e dentes (dentes descolotidos chegando ate marrom devido a cor amarela delas) -> não indicado para crianças com dentição em formação e gestantes 
- Diminuem efeitos dos ACO e aumentam os efeitos de antidiabéticos orais e anticoagulantes orais 
MACROLÍDEOS: 
Eritromicina, Espiramicina, Azitromicina e Claritromicina
- Derivados aumentar a estabilidade e espectro
Claritromicina e azitromicina derivados da eritromicina
Cetolídeos (derivados da eritromicina)Telitromicina ativo contra algumas bactérias resistentes ao macrolídeos (HEPATOTÓXICO)
-Bacteriostática
- Mecanismo de acao: se ligam a subunidade 50S do ribossomo, inibindo a translocação (movimento do ribossomo no RNAm), impedindo o crescimento da cadeia polipeptídica, interrompendo a síntese proteica
Uso terapêutico:
Amplo espectro de ação -> uso principalmente em infecções do trato respiratório superior, exacerbação de bronquite e pneumonia comunitária
EA: 
Baixa alergenicidade
Alterações gastrointestinais: náusea, diarréia
Hepatotoxicidade rara, associada à eritromicina, em
forma de estolato, especialmente na gestação
Resistência bacterianas: bomba de efluxo, modificação do alvo ribossômico através da produção da enzima metilase ou degradação dos macrolideos através da produção da enzima esterase 
Diferenças entre espectro e meia vida:
- Eritromicina
 4 doses diárias
 Espectro limitado contra H. Influenzae
 Muitos efeitos gastrintestinais
- Azitromicina e claritromicina:
 Boa atividade contra H. influenzae
 Menos efeitos TGI
- Azitromicina: 1x dia
- Claritromicinina: 2x dia
Eritromicina:
 Disponibilidade oral, intramuscular (muita dor) e
intravenosa
 Baixa concentração líquor e cérebro
 Boa concentração na secreção brônquica
 Penetra em macrófagos e neutrólilos (inclusive baço e fígado)
 Atravessam a placenta e excretado no leite materno hepatotoxidade maior em gravidas;
Espiramicina
 Disponibilidade oral
 Distribuição em quase todos tecidos  menor SNC
 Não atravessa barreira placentária de forma a tratar o feto
 Irritação gástrica
 Boa ação em Toxoplasma gondii
Azitromicina
 Concentrações intracelulares maiores que os outros
macrolídeos
 Importância para patógeno intracelular como legionella
 Meia vida sérica longa, baixos níveis séricos, mas grande concentração tecidual
Claritromicina
 Claritromicina + ceftriaxone, como escolha no tratamento das pneumonias comunitárias
 Claritromicina + etambutol, no tratamento de M. avium-intracelullare
 Claritromicina + amoxacilina, como parte do esquema terapêutico para H. pylori
 Não há necessidade de ajuste de doses pela insuficiência renal ou hepática (a não ser que a depuração de creatinina seja menor 30mL/min)
- Reações adversas (mais com a eritromicina)
 Gastrintestinais mais importante!
 Inibidores de enzimas citocromo P450 muita interação medicamentosa;
 Vômito, diarréia e anorexia. Hepatite colestática aguda (com febre, icterícia e comprometimento da função hepática)
 Reação de hipersensibilidade
 Arritmias cardíacas
 Comprometimento auditivo
 Visão embaçada
- Interações medicamentosas
Efeito antagônico com:
 Cloranfenicol
 Lincosamidas
 Cotrimaxazol
 Penicilinas e cefalosporina
Sofre metabolização acelerada na presença de fenobarbital
Inativação com suplementação de:
 Vitaminas complexo B e Vitamina C
Diminui metabolismo dos seguintes medicamentos:
 Glicocorticóides
 Anticoncepcionais orais
 Teofilina
 Carbamazepina
 Cilosporina
 Warfarina
 Digoxina
CLINDAMICINAS – LINCOSAMIDAS:
Semelhante a ação da eritromicinia em:
 Pneumococos, S.pyogenes, estreptococos vidridans.
 Ativo S. aureus sensíveis a meticilina
 Ativa contra bactérias anaeróbicas
 Indicações mais importantes infecções anaeróbicas
graves causadas por Bacteroides e tratamento de infecções mistas envolvendo outros anaeróbios
- Liga a 50 S 
- Clindamicina, eritromicina e cloranfenicol alvos pertos um interage com outro não posso dar combinado;
Resistência
 Metilação ribossomos mudança do local resistência cruzada com eritromicina
 Não é alvo de efluxo!!!
- Farmacocinética
 Absorção oral a presença de alimentos não altera
 Meia vida curta administração a cada 6h
 Distribui nos tecidos, não atinge meninges (mesmo na
inflamação)
 Atravessa a placenta
 Necessidade de ajuste na insuficiência hepática grave
- Efeitos adversos
 Efeitos gastrintestinais diarreia, náuseas, anorexia
 0,01 a 10% Colite pseudomembranosa  toxina C
difficile tem que interromper o tratamento
CLORANFENICOL:
-amplo espectro de ação
- age em anaeróbicas, aeróbicas, gram positivas e gram negativas;
- grande eficácia em meninges
Palmitato cloranfenicol transportador do fármaco para possibilitar ser adm por via oral (ajuda na absorção) e tira sabor ruim do cloranfenicol;
 Hemisuccinato cloranfenicol via parenteral
 Liga-se na subuniddade 50S inibe a formação
ligação peptídica
 Bacteriostático
- Resistência
 Redução da permeabilidade celular diminuição da entrada do fármaco;
 Mutação ribossomal
 Acetilaçao (acetiltransferase) do cloranfenicol Mais comum
- Efeitos colaterais
 Aplasia da medula óssea
 Síndrome cinzenta do recém nascido Inibem a síntese proteica dos recém nascido Colapso recém nascido
- Usos terapêuticos:
Pacientes alérgicos a penicilina, cefalosporinas e quinolonas
Infecções oculares e meningites (atravessa BHE)
ESTREPTOGRAMINAS:
Infecçõesgraves ou potencialmente fatais causadas por organismos resistentes à vancomicina.
- Liga a 50 S inibe translocação;
Mutação de ribossomos como mecanismo de resistência bacteriana;
Bactericidas;
- Interações:
Inibidor enzimático:
 Anti-histamínicos, anticonvulsivantes (fosfonitoína),macrolídeos, cetoconazol, antimaláricos, antideressivos(fluoxetina, venfalexina), antipsicóticos (haloeridol, risperidona)
 Efeitos adversos:
Dor e flebite no local;
Tem muitas interações medicamentosas por serem inibidor enzimático do citocromo P450 
LINEZOLIDA:
- Veio para substituir a vancomicina;
- Atividade contra bactérias Gram positivas resistentes a fármacos;
- Mecanismo de ação incerto se liga a 50S (bactericida e principalmente bacteriostático), resistência ao fármaco;
Atinge concentração plasmática acima do MIC;
Disponibilidade via oral quase igual a IV biodisponibilidade quase 100%
- Uso terapêutico:
 Pneumonia hospitalar
 Pneumonia adquirida na comunidade
 Infecções complicadas da pele e tecidos moles
 Infecções não complicadas da pele e tecidos moles
 Infecções pelo Enterococcus faecium resistente à
Vancomicina
 Crianças
 Pé diabético
 Passa no SNC, olhos
Usar na gravidez e lactação somente se o benefício for grande
- Interações:
 Linezolida é Inibidor fraco da monoaminoxidase (MAO degrada serotonina) Síndrome da serotonina ISRS
- Efeitos adversos
 Toxicidade hematológica reversível  anemia, leucopenia, plaquetopenia – após 2 semanas (não pode usar mais que 1 mês) reversível;
 Uso prolongado Neuropatia periférica (irreversível) meses
 MUITA CARA
POLIMIXINAS:
- Antibióticos polipeptídeos com potente ação sobre bactérias Gram-;
- Abandonado durante as décadas de 70 - 80 com o
aparecimento de drogas com menor toxicidade;
- Retorno: surgimento de bactérias Gram multirresistentes somente a B e a E
- Anfipáticas atuam sobre as membranas externa e citoplasmática das Bactérias Gram-;
- Agem como detergentes catiônicos, ligando-se a
fosfolipídeos e lipopolissacarídeos, deslocando
competitivamente os íons cálcio e magnésio levam a lise das células
- Íons agem como estabilizadores da membrana Lise osmótica Bactericida.
 Concentração dependente
-Algumas são sensíveis e resistentes (gram positivas já são resistentes por natureza)
- Efeitos adv:
Muito tóxicos: Aumento na permeabilidade das células do epitélio tubular renal com influxo de cátions, ânions e água,com consequente morte celular necrose tublar aguda;
INIBIDORES SÍNTESE DNA:
- Inibidor sínteses do ácido fólico Sulfas;
- Interferencias da replicação;
SULFAS:
- Prontosil corante sulfanilamida
- ausência de atividade in vitro
Bacteriostáticos semelhantes ao ácido p-aminobenzóico (PABA)
Mecanismo ação
 Inibem metabolismo ácido
Fólico (compete a sulfa e o PABA)
 inibidores competitivos da
enzima bacteriana
 Diidropteroatosintetase nome da enzima
- Bacteriostático
- Associações irracionais
 Sulfas + anestésicos locais
Procoína transforma-se em PABA diminuição
eficácia sulfa
- Associações racionais
 Sulfadiazina + sulfamerazina + sulfadimidina
Diminuição da cristalúria (principal ef adv é formação de cristais na urina)
Problemas:
- Resistência bacteriana
 Constituição enzimática alterada da célula bacteriana alteração da enzima que utiliza o PABA, diidropteroatosintetase produz mais PABA; PRINCIPAL (ex. alguns estafilococos resistentes, são capazes de sintetizar uma quantidade de PABA 70x maior que cepas originais sensíveis.)
 destruição e inativação da droga.
 Diminuição da permeabilidade bacteriana ou efluxo ativo da droga.
 Uso de via metabólica alternativa para o metabólito essencial
 Produção aumentada do metabólito essencial ou antagonismo da droga.
- Espectro de ação
 Semelhante bactérias, fungos e protozoários.
 Não tem ação contra enterococos, Pseudomonas
aeruginosa e micobactérias.
- Ação contra:
 Paracoccidioides brasilienses,
 Toxoplasma gondii,
 Pneumocystis carinii
 plasmódios da malária humana (associado com
pirimetamina ou trimetoprima).
-Uso terapêutico:
Tracoma e conjuntivite de inclusão (Chlamydia tracomatis) Sulfadiazina e Sulfadoxina
 Cancróide ou Cancro mole (Haemophilus ducreyi)
 Colite ulcerativa e Doença de Crohn; Sulfasalazina
 Peste bubônica  Sulfadiazina.
 Infecções Urinárias
 Brucelose (cotrimoxazol) = escolha em Gestantes
Reações adversas
 Sintomas digestivos
 Trato urinário: Cristalúria
 Sistema Hematopoiético: Anemia Hemolítica Aguda, Agranulocitose, Anemia Aplástica.
 Hipersensibilidade Sindrome de Stevens -Johnson
Febre medicamentosa,
 HEPATOPATIA;
Pancreatite; Nefrite; Bronquite, Pneumonite
 Em RN, pode resultar em deslocamento da bilirrubina da albumina plasmática, com risco de impregnação dos núcleos da base do cérebro => Kernicterus 
Contra indicado no terceiro trimestre da gravidez e
amamentação  Kernicterius
QUINOLONAS:
- Através da inibição DNA girase tensão fica grande gerando a morte das células Bactericidas
-Através da inibição topoisomerase IV;
- Uso clínico:
Infecção urinária – norfloxacin, cipro, ofloxacin,
gatifloxacin
DST – N. gonorrheae( dose única), C. trachomatis
and Haemophilus ducreyi (3 dias)
Doença inflamatória pélvica – ofloxacin ou
levofloxacin com ou sem metronidazol 14 dias
Sífilis – sem indicação
- Gastrointestinal: 
Norfloxacin e ciprofloxacin - 3 a 5 dias
 Salmonelose, shigelose, colera
 Helicobacter pylori – não erradicado com quinolona
 Peritonite – cipro + metronidazol
 Trovafloxacin – ação contra anaeróbios
- Trato resp:
Levofloxacin, gatifloxacin, moxifloxacin, ciprofloxacin, ofloxacin
Pneunomias e sinusites  Não é a primeira escolha, pois tem fraca atividade contra Streptococcus pneumoniae
- Pele e tec subcutâneo:
Diabetico, doença vascular periférica...
Para infecções por estafilo e estrepto, as penicilinas ainda são de primeira escolha
-Resistencia:
Permeabilidade ao fármaco (porina);
Mutação cromossômica:
Emergência de resistência durante a terapia
- Efeitos adv:
Principais:
Gastrointestinal – 3 a 17%
SNC – 0.9% a 11% - cefaléia, insônia, alteração de humor Convulsão muito rara.
- Interação medicamentosa:
1-Anti- ácidos – diminuem absorção
2-Polivitaminicos contendo ferro ou zinco 
diminuem a absorção
QUIMIOTERAPIA TUBERCULOSE:
Ácido micólico ácido graxo longo, complexo e
ramificado.
- Síntese
 Acetil-CoA  Hidrocarboneto saturadas longas,
 Ácido graxo sintetase 1 (FAS1) catalisa a formação dessas cadeias de hidrocarbonetos saturadas,
 Ácido graxo sintetase 2 (FAS2) catalisa a ligação
dessas cadeias.
 Ácido micólico adicionado ao NAG-
Arabinogalactano fixado ao NAM
Crescimento lento dificuldade de agir baixa eficácia;
-Tratamento:
1- Fase inicial (cerca de dois meses) combinação de isoniazida, rifampicina e pirazinamida (mais etambutol, no caso de suspeita de se tratar de um microrganismo resistente);
2- Segunda fase (cerca de quatro meses) isoniazida e rifampicina; são necessários tratamentos mais prolongados em pacientes com meningite, problemas nas articulações, ósseos ou infecção resistente.
MECANISMO DE AÇÃO:
RESISTENCIA:
Diferença dos outros: altera a conversão do pro-farmaco não fica ativo 
ISONIAZIDA:
Atividade antibacteriana  limitada às micobactérias.
 Penetra livremente nas células dos mamíferos e, por isso, revela-se eficaz contra microrganismos intracelulares.
Efeitos adversos: efeitos prolongados:
 Reações alérgicas cutâneas.
 Hepatoxicidade, alterações hematológicas, artroses e vasculite.
 Diminui o metabolismo de agentes antiepilépticos como fenitoína, etosuximida e carbamazepina, resultando em aumento da concentração no plasma e toxicidade desses fármacos
RIFAMPICINA: 
Impede que o RNA se forme impedindo a síntese bactericida;
- Antituberculosos mais ativos
- Ativo na lepra
- Penetra nas células fagocitárias eliminar microrganismos intracelulares, incluindo o bacilo da tuberculose
Efeitos adversos: 
 Erupções cutâneas, febre e distúrbios gastrointestinais.
 Danos no fígado acompanhados por icterícia,  deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento.
 Aceleraro metabolismo das células hepáticas aumento da degradação de varfarina, glicocorticoides, analgésicos narcóticos, fármacos orais antidiabéticos e estrógenos (razão pela qual se desaconselha o uso de contraceptivos orais).
ETAMBUTOL:
Afeta apenas as micobactérias.
 Bacteriostático  a inibição da síntese micobacteriana da
parede celular.
 Diminui a síntese de arabinogalactano
 Administrado por via oral
 Pode atingir concentrações terapêuticas no LCR, no caso da meningite tuberculosa.
Efeitos adversos:
Neurite ótica:
Distúrbios visuais alteração das cores, em
particular do vermelho e do verde, ocorrendo
decréscimo progressivo da acuidade visual.
Aconselha-se a vigilância da visão das cores antes e
durante os tratamentos prolongados.
PIRAZINAMIDA:
Eficaz contra os microrganismos intracelulares
Inibe a síntese de ácidos graxos síntese da membrana plasmática;
 Bacteriostáticas ( mais) ou bactericidas de acordo com a dose
 Bem absorvido após administração oral e largamente distribuído, penetrando nas meninges.
Efeitos adversos:
 Gota
 Transtornos gastrointestinais
 Mal-estar
 Febre
 Hepatotóxicos em doses altas
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