Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Neurologia – Amanda Longo Louzada 1 HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: ➔ A maioria dos AVE são isquêmicos, e 20% são hemorrágicos ➔ Nos AVE hemorrágicos, tem dois padrões: ➢ Intrapareqnuimatoso ➢ Subaracnóide FATORES DE RISCO: ➔ Pacientes de pele escura ➔ Paciente entre 40 à 60 anos ➔ Tabagismo ➔ Hipertensão ➔ Fatores genéticos ETIOLOGIAS: ➔ Trauma ➔ Aneurisma ➔ Malformação arteriovenosa ➔ Vasculites ➔ Doenças hematológicas ➔ Uso de determinados fármacos ou drogas ➔ Idiopática QUADRO CLÍNICO: ➔ Cefaleia nova ou diferente ➢ Súbita/ trovoada/ thunderclap ➢ Atinge intensidade máxima em segundos ➢ Paciente relata que é a pior dor de cabeça da vida ➔ Nível de consciência alterado ➔ Crise epiléptica ➔ Sinal neurológico focal ➔ Artéria Comunicante Posterior: está perto do nervo oculomotor ➢ Se tiver rompimento dessa artéria, o paciente vai apresentar cefaleia súbita e paralisia do terceiro nervo craniano (levando a ptose palpebral, estrabismo divergente e midríase) EXAME NEUROLÓGICO: ➔ Sinais meningorradiculares ➔ Escala de coma de Glasgow ESCALAS DE GRAVIDADE: ESCALA DE FISHER - TC: ➔ 1 – não se detecta sanguue ➔ 2 – presença em espessura > 1 mm ➔ 3 – Presença em espessura maior ou igual a 1 mm ➔ 4 – Presença de coágulo intraparenquimatoso ou intraventricular, com ou sem HSA ESCALA DE HUNT-HESS – CLÍNICA: ➔ I – Assintomático ou com moderada cefaleia ➔ II – Cefaleia moderada a intensa, rigidez de nuca com ou sem déficit de nervos cranianos ➔ III – confusão, letargia ou sintomas focais moderados ➔ IV – Estupor e/ou hemiparesia ➢ Coma e/ou postura em extensão TC DE CRÂNIO: ➔ Raias de sangue no espaço subaracnoide ABORDAGEM INICIAL: ➔ Reconhecer que uma emergência ➔ Monitorizar o paciente ➔ Fazer contato com neurologista ➔ Levar o paciente para a UTI ➔ Diagnóstico inicial: com TC ➢ Caso a TC seja normal, pode ser feito coleta do LCR Neurologia – Amanda Longo Louzada 2 HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA ➢ Diagnóstico etiológico: com angiotomografia Angiotomografia: ➢ Arteriografia: é o padrão-ouro, pode ser usada como tratamento TRATAMENTO INVASIVO: ➔ Neurocirurgia ou neuroradiologia intervencionista ➔ Pode ser feito quando ocorre indicação precoce (24 a 72 horas) ➔ Terapia endovascular = embolização ➔ Neurocirurgico = clipagem TRATAMENTO CLÍNICO: ➔ Suspender antitrombóticos ➔ Reverte anticoagulação ➔ Nimodipino: é um bloqueador de canal de cálcio ➢ Usado para HSA de causa aneurismática ➢ Ela reduz a complicação tardia da HSA, que é o vasoespasmo ➔ Manter a PAS < 160 mmHg ➔ Manter euvolemia (como soro fisiológico 0,9%) ➔ O uso de estatina e anticonvulsivantes é contraditório, vai depender de cada hospital COMPLICAÇÕES: RESSANGRAMENTO: ➔ Ocorre nas primeiras 24 horas ➔ Mortalidade alta ➔ Para evitar deve ser feito o tratamento da HSA de forma precoce VASOESPASMO: ➔ Delta de 4 a 14 dias ➔ Pico de 7 a 8 dias ➔ Deve suspeitar quando tem uma deterioração clínica ➔ Exame de imagem/ Doppler transcraniano ➔ Tratamento: terapia do triplo H: ➢ Hemodiluição ➢ Hipertensão permissiva ➢ Hipervolemia ➢ Em casos refratários pode ser feito a angioplastia Neurologia – Amanda Longo Louzada 3 HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA HIDROCEFALIA: ➔ A presença de sengue pode dificultar a drenagem do LCR ➔ Deve suspeitar quando o paciente tem deterioração clínica ➔ Neuroimagem ➔ Tratamento: derivação ventricular CLÍNICAS: ➔ Hiponatremia: é muito comum por lesão do eixo hipotálamo hipófise, podendo gerar SIAD e síndrome cerebral perdedora de sal ➔ Complicações Cardiológicas: aumento de troponina e alteração do ECG ➔
Compartilhar