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1 FINANCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DO SUS CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: ➔ Essa lei fala que a saúde é um direito do cidadão e um dever do estado ➔ O recurso passa a ser separado na previdência social ➔ Seguridade Social: possui o INSS, saúde pública e assistência social ➢ O INSS é para quem contribui, a saúde pública é para todos e assistência social é para quem precisa ➢ Para a seguridade social todos contribuem, então o dinheiro vai para ela, e é distribuído entre esses 3 componentes ➢ Quem passa a aplicar o recurso é o munícipio, ou seja, o dinheiro é destinado a ele, e ele aplica esse recurso FONTES DE RECURSOS – IMPOSTOS: ➔ CPMF: é um imposto extinto, que consistia na cobrança de impostos sobre transações financeiras ➔ COFINS: é um imposto em cima do faturamento das empresas, ou seja, receita de pessoas jurídicas ➔ CSLL: imposto em cima do lucro líquido das empresas ➔ Seguridade social: são vários impostos de pessoas físicas MOVIMENTAÇÃO FUNDO A FUNDO: ➔ O fundo nacional de saúde recebe os impostos destinados a seguridade social ➔ Parte desse dinheiro fica do FNS e parte vai automaticamente para os estados ➔ O dinheiro que chega no estado parte fica com ele e parte vai para os municípios ➔ Parte do dinheiro que o município recebe vai ser usado em serviços para a população ➔ O munícipio tem autonomia de como vai aplicar o recurso ➔ Essa movimentação fundo a fundo vai de forma regular e automática, que está descrito nas leis orgânica da saúde (Lei 8080 e 8142), isso é importante porque independente do governo que for essa verba tem que ser mandada EC 29/2000 OU LEI COMPLEMENTAR 141/2012: ➔ A união vai ter que investir em saúde o mesmo que investiu no anterior acrescido da variação do PIB ➔ Os estados e municípios vão seguir uma tabela, os estados têm que gastar 12% com a saúde e os municípios 15% NÃO SÃO DESPESAS COM SAÚDE: ➔ Aposentadorias e pensões, porque isso é gasto com previdência e saúde e INSS agora estão separados ➔ Assistência não universal, como: ➢ Saneamento básico ➢ Limpeza urbana ➢ Infraestrutura ➢ Preservação do meio ambiente PAB: ➔ PAB fixo: Parcela de Recursos fixa, calculado à partir da população da cidade. ➢ O cálculo do PAB Fixo é determinado pelos seguintes: PIB per capta, percentual da população com plano de saúde, percentual da população com Bolsa Família, percentual da população em extrema pobreza e densidade demográfica. ➢ Os valores mínimos utilizados para efeito do cálculo do montante de recursos a ser transferido do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Municípios e do Distrito Federal, permanecem em R$ 28,00 (vinte e oito reais), R$ 26,00 (vinte e seis reais), R$ 24,00 (vinte e quatro reais) e R$ 23,00 (vinte e três reais) por habitante ao ano, com base nos grupos em que os municípios são distribuídos ➢ Quando esse repasse pode ser suspenso: • Não pagamento aos prestadores de serviços sob sua gestão, públicos ou privados, hospitalares e ambulatoriais, até o quinto dia útil, após o cumprimento pelo Ministério da Saúde das seguintes condições: – crédito na conta bancária do Fundo Estadual/Municipal de Saúde, pelo Fundo Nacional de Saúde; – disponibilização dos arquivos de processamento do SIH/SUS, no BBS/MS pelo DATASUS. 2 FINANCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DO SUS • Falta de alimentação dos Bancos de Dados Nacionais (incluindo SINAN), estabelecidos como obrigatórios pelo MS, por 2 (dois) meses consecutivos ou 3 (três) meses alternados ➔ PAB variável: parcela variável do recurso federal que é repassada à medida que os municípios realizam ações e políticas de saúde específicas em sua cidade. ➢ Os Recursos do SUS classificados como PAB variável dependem do desempenho da Gestão do Municipio e do cumprimento de metas específicas. ➢ Há diversas fontes de recursos que o Ministérios da Saúde disponibiliza e que a cidade pode ou não receber – tudo depende da habilidade da equipe ➔ Os recursos do PAB são repassados do Fundo Nacional de Saúde diretamente aos Fundos Municipais de Saúde e deverão estar identificados nos orçamentos municipais como receita de transferências intergovernamentais provenientes da esfera federal, vinculada diretamente ao Fundo Municipal de Saúde. PORTARIA 2017: ➔ Dividiu a verba da saúde em bloco de custeio e bloco de investimento BLOCO DE CUSTEIO OU DE MANUTENÇÃO: ➔ Pode Gastar com: ➢ Manutenção de ações e serviços de saúde ➢ Funcionamento de órgãos e estabelecimento ➔ Não pode Gastar com: ➢ Servidores ➢ Gratificações ➢ Obras ➢ Assessorias ➢ Consultorias BLOCO DE INVESTIMENTOS OU DE E STRUTURAÇÃO: ➔ Pode gastar com: ➢ Aquisição de novos equipamentos ➢ Construção e reformas ➔ Não pode gastar com: órgãos e unidades voltados para atividades administrativas EC95/2016: ➔ Agora a união não vai mais investir na saúde com a variação do PIB, e sim com a variação do IPCA (inflação) ➔ Então a verba destinada a saúde passa a ser: verba do ano anterior + IPCA SAÚDE SUPLEMENTAR: COMPLEXA RELAÇÃO PÚBLICO-PRIVADO: ➔ Se o SUS for insuficiente, pode ser contratado pelo SUS os serviços privados, tornando a participação desses serviços complementar ao SUS ➢ Deve sempre seguir os princípios do SUS ➔ Esses contratos ou convênios devem dar prioridade inicialmente aos hospitais filantrópicos, depois as entidades sem fins lucrativos e por fim as entidades com fins lucrativos PONTOS CRÍTICOS DE SER HÍBRIDO: ➔ Conflito de interesse e competição ➔ Setor privado com isenção fiscal ➔ Gasto público com plano de saúde para servidores ➔ Subfinanciamento crônico da saúde suplementar: ➢ Ocorre devido a desproporção entre gasto e cobertura ➢ Ressarcimento de procedimentos cobertos pelo plano de saúde RESSARCIMENTO: ➔ Pessoas que possuem plano de saúde e fazem algum serviço pelo SUS que é coberto pelo plano, a ANS vai atrás do plano de saúde e pede ressarcimento AÇÕES NA ANS: ➔ Define o rol de procedimentos e serviços essenciais ➔ Define conceitos de doenças e lesões preexistentes ➔ Vigia os serviços e cobra ressarcimento NORMAIS OPERACIONAIS: ➔ Leis criadas após a leis orgânicas em saúde, que vão definir o funcionamento e as adequações 3 FINANCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DO SUS NORMA OPERACIONAL BÁSICA 91 (NOB 91): ➔ Traz instruções sobre a implementação do SUS e uma centralização na esfera federal, pois os municípios não sabiam como distribuir essa verba ➔ Então é dado um passo atrás, os municípios passam a ser apenas prestadores de serviços ➔ E os estados e municípios possuem 120 para criação dos fundos de saúde ➔ Etapas da Municipalização NOB 93: ➔ Regula a descentralização ➔ Cria as comissões intergestores tripartite (gestores da união, estado e município) e bipartite (gestores do estado e municípios), para que possam conversar entre si e irem fazendo as adequações ➔ Após a criação dos fundos de saúde ocorre a transmissão dos recursos de formas automáticas e regulares NOB 96: ➔ Consolida o município como gestor ➔ Implementa a gestão plena: O município decide se ele quer continuar apenas como um prestador de serviço do estado, pode gerir a atenção básica ou o sistema municipal ➔ Começa a ter um incentivo ao PSF, sendo implementado o PPI (programação pactuada e integrada) que é um sistema de reorganização do modelo de assistência ➔ Institui o piso de atenção básica (PAB): A NOB 01/96 criou duas formas de habilitação nos municípios: ➢ Gestão Plena da Atenção Básica ➢ Gestão Plena do Sistema Municipal ➢ Além disso, foi definido o PAB (piso atenção básica): Pagamento per capita/ano de R$10,00 a R$ 18,00 para organizar e manter ações básicas de assistência à saúde NOAS 2001: ➔ Traza conclusão da descentralização ➔ Traz a respeito do financiamento dos serviços de média e alta complexidades ➔ Fala sobre regionalização NOAS 2002: ➔ Plano diretor de regionalização (PDR) ➔ Ampliação da atenção básica ➔ Aumento do PAB ➔ Criação do PAB ampliado (não existe mais) ➔ Áreas de atuação estratégica PACTOS PELA SAÚDE: PACTO DA SAÚDE 2006: ➔ Pacto em Defesa do SUS: possui o objetivo de: ➢ Implementação de um projeto permanente de mobilização social, que é para sociedade saber sobre o SUS ➢ Elaboração e divulgação da carta dos direitos dos usuários do SUS ➔ Pacto de Gestão do SUS: tem o objetivo de: ➢ Desburocratização ➢ Estruturar regiões sanitárias ➢ Fortalecer as comissões intergestores bipartite ➔ Pacto pela Vida: traz as prioridades de assistências ➢ Saúde do isso ➢ Câncer de colo de útero ➢ Câncer de mama ➢ Mortalidade infantil ➢ Mortalidade materna ➢ Doenças emergentes ➢ Endemias ➢ Fortalecimento da atenção primária PACTO PELA VIDA 2008: ➔ Trouxe novas prioridades: ➢ Promoção da saúde ➢ Saúde do trabalhador ➢ Pessoas com deficiência ➢ Saúde do homem ➢ Atenção Básica ➢ Saúde mental ➢ Situação de violência
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