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Desnutrição Disciplina: Dietoterapia I Prof. Me. Melissa Rotatori A desnutrição refere-se a deficiências, excessos ou desequilíbrios na ingestão de energia e/ou nutrientes de uma pessoa. (OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori (OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori DCNTs (DCV, AVC, DM, CA) Obesidade Baixa estatura Magreza Baixo peso Deficiências ou insuficiências de micro Dupla carga de má nutrição Dupla carga de má nutrição • 890 milhões de adultos em todo o mundo vivem com obesidade • 390 milhões têm baixo peso. Estima-se que: • 37 milhões de crianças com menos de 5 anos tenham excesso de peso, • enquanto cerca de 149 milhões sofram de atraso no crescimento (OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori Dupla carga de má nutrição (Alem et al., 2023)Prof. Me. Melissa Rotatori Dupla carga de má nutrição • 890 milhões de adultos em todo o mundo vivem com obesidade • 390 milhões têm baixo peso. Estima-se que: • 37 milhões de crianças com menos de 5 anos tenham excesso de peso, • enquanto cerca de 149 milhões sofram de atraso no crescimento (OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori Insegurança alimentar e nutricional • Segurança alimentar: os moradores do domicílio têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente; (OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori Insegurança alimentar e nutricional • Insegurança alimentar leve: Apresentam comprometimento da qualidade da alimentação em detrimento da manutenção da quantidade percebida como adequada; • Insegurança alimentar moderada: apresentam modificações nos padrões usuais da alimentação entre os adultos concomitante à restrição na quantidade de alimentos entre os adultos; • Insegurança alimentar grave: são caracterizados pela quebra do padrão usual da alimentação com comprometimento da qualidade e redução da quantidade de alimentos de todos os membros da família, inclusive das crianças residentes neste domicílio, podendo ainda incluir a experiência de fome. (OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Distúrbios nutricionais e condições relacionadas à nutrição Desnutrição/ Subnutrição Sarcopenia e Fragilidade Sobrepeso e obesidade Alterações micronutrientes Síndrome de realimentação (Prado et al, 2022)Prof. Me. Melissa Rotatori Caquexia Fearon (Fearon et al., 2011)Prof. Me. Melissa Rotatori Sarcopenia (Cruz-Jentoft, 2019)Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição Infantil Desnutrição infantil 1. Primária: resultado de ingestão inadequada; 2. Secundária: ingestão inadequada devido a uma doença • Acesso inadequado a alimentos • Saneamento básico • Práticas inadequadas de cuidados materno-infantis (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição infantil Kwashiorkor • Falha na manutenção do estado protéico; • Desenvolvimento rápido; • Sinais físicos; • Diminuição intensa em proteínas viscerais. (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição infantil Marasmo • Perda grave de gordura e músculo: resultado de deficiência energética • Depleção de proteína somática; • Risco: Síndrome de realimentação. (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição adultos e idosos Desnutrição em idosos • Geral: 38,5 a 71% • Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs): 25,5% • Hospital: 16,5% • Ambulatório: 2,5% (Correia, Perman, Waitzberg; 2017; Oliveira et al; 2021) Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição hospitalar • A taxa de prevalência de desnutrição no momento da admissão entre pacientes hospitalizados na América Latina é em torno de 40% a 60% • Mundial: 2,3 a 73,2% • América latina: >45% • Brasil: 39,3 a 69,7% (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição hospitalar Pacientes cirúrgicos • Tumor TGI: 66% • Cirurgia abdominal: 61.5% • Cirurgia do cólon: 63.6% • Cirurgia gastrointestinal ou hérnia: 55% Pacientes críticos 54% (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição hospitalar • Diagnóstico: • Câncer • Insuficiência cardíaca • HIV/AIDS, • Trauma • Cirrose hepatica • Tempo de hospitalização: • 1º a 5º dia 46% • 5º ao 15º dia 68% • Após 15º dia 83% (Rezende et al., 2004; Correia, Perman, Waitzberg; 2017) Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição hospitalar • Registro em prontuário sobre estado nutricional <20% • Terapia nutricional em pacientes desnutridos: 60% (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Desnutrição hospitalar (Silva et al., 2014)Prof. Me. Melissa Rotatori ? ? ? ? Causas Causas (Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori 1. Ingestão dietética reduzida 2. Absorção reduzida de macro e/ou micronutrientes 3. Aumento de perdas ou requisitos alterados 4. Aumento do gasto energético (em processos de doenças específicos) Má absorção (Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori • Estômago: hipocloridria, hipersecreção gástrica, anemia perniciosa, síndrome de dumping • Pâncreas: pancreatite aguda/crônica, deficiência de enzimas (tripsinogênio, lipase e amilase), fibrose cística (impedimento secreções enzimáticas e de bicarbonato) • Fígado: síndromes colestáticas - icterícia obstrutiva, doença hepática crônica. (impedimento secreções de sais biliares com deficiente formação de micelas) • Intestino: supercrescimento bacteriano com consumo de nutrientes (síndrome da alça cega; síndrome do intestino curto; pseudo obstrução intestinal) Alterações metabólicas (Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori Injúrias (Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori • Cirurgia • Fraturas Múltiplas • Doença cardiopulmonar • Câncer • Peritonite • Sepse • Pancreatite • Desnutrição • Infecção grave • Insuficiência Renal Aguda • Insuficiência Cardíaca • Insuficiência Hepática Causas Prof. Me. Melissa Rotatori Causa de Desnutrição hospitalar Ligadas à doença Causas Circunstanciais ↓ Apetite Dor ↓ Digestão Ansiedade ↑ Perdas Novo ambiente ↓ Anabolismo Alimentação diferente ↑ Catabolismo Mudança de hábitos e horários alimentares Medicamentos Consequências Consequências • Sepse • Pneumonia • Parada cardíaca • Insuficiência respiratória • Lesão por pressão • Complicações pulmonares pós-operatórias (atelectasia, traqueobronquite, pneumonia) • Necessidade de reoperação • Deiscência da ferida operatória • Maior tempo de internação • Reinternação • Mortalidade • Maiores custos hospitalares (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori (Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori (Oriá, Brito; 2016)Prof. Me. Melissa Rotatori Ciclo vicioso da desnutrição (Sawaya; 2006)Prof. Me. Melissa Rotatori Diagnóstico (Cederholm et al.; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori Risco de desnutrição Desnutrição relacionada a doença com inflamação Desnutrição aguda Desnutrição crônica Caquexia Desnutrição relacionada a doença sem inflamação Desnutrição sem doença Fatores socioeconômicos e psicológicos Fome Triagem Prof. Me. Melissa Rotatori • Até 24h da admissão hospitalar • Sem risco nutricional: retriar em até 7 dias • Com risco nutricional: realizar avaliação nutricional Perda de peso + Redução da ingestão alimentar + Atividade da doença = Condição relacionada com o aumento da morbilidade e mortalidade (Cederholm et al.; 2017) Triagem Prof. Me. Melissa Rotatori Instrumentos de triagem • NRS-2002 • MUST • MAN (MNA) • MAN versão reduzida (MNA-SF) • MST • SNAQ • NUTRIC (Cederholm et al.; 2017) Avaliação Prof. Me. Melissa Rotatori Instrumentos de avaliação • ASG • ASG-PPP • MAN • AND-ASPEN • GLIM (Cederholm et al.; 2017) Avaliação Prof. Me. Melissa Rotatori • Composição corporal • Exame físico • Exames bioquímicos • Histórico (médico, social, psicológico, nutricional) (Cederholm et al.; 2017) Composição corporal Prof. Me. Melissa Rotatori Antropometria •Peso 1-3x/semana (atenção: edema, ascite) • Circunferência do braço • Circunferência da panturrilha • Como aferir? (Cederholm et al.; 2017) Composição corporal Prof. Me. Melissa Rotatori (Cederholm et al.; 2017) Peso Prof. Me. Melissa Rotatori (Cederholm et al.; 2017) Informado, habitual, atual, estimado Composição corporal Prof. Me. Melissa Rotatori • BIA (Cederholm et al.; 2017) Composição corporal Prof. Me. Melissa Rotatori • DXA (Cederholm et al.; 2017) Composição corporal Prof. Me. Melissa Rotatori • TC (Cederholm et al.; 2017) Função física Prof. Me. Melissa Rotatori • Dinamômetro (Cederholm et al.; 2017) • Teste de sentar e levantar Exames bioquímicos Prof. Me. Melissa Rotatori • Albumina • Transferrina • Pré-albumina • Proteína Transportadora de Retinol • Colesterol (Sampaio; 2012) Albumina Prof. Me. Melissa Rotatori • Albumina – reflete desnutrição proteica, preditora de morbimortalidade • Meia-vida longa (18 a 20 dias) • Prediz sobrevivência (Sampaio; 2012) Albumina Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Albumina Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Transferrina Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) • Meia-vida (8 a 10 dias) • Um pouco mais útil em relação à albumina, como marcador do estado proteico-calórico. • Além disso, não é um índice apropriado do estado proteico quando ambas, a anemia por deficiência de ferro e a desnutrição energético- proteica, estão presentes. Transferrina Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Transferrina Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Pré-albumina Prof. Me. Melissa Rotatori • Funções: transportar hormônio tireoidiano (tiroxina) e formar um complexo com a proteína ligante de retinol • Meia-vida (2 a 3 dias) • É considerada um melhor indicador das mudanças nutricionais do que a transferrina e a albumina • Os valores se alteram em função da disponibilidade de tiroxina, para a qual funciona como proteína de transporte e na deficiência de zinco, responsável por sua síntese e secreção hepática (Sampaio; 2012) Pré-albumina Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Proteína Transportadora de Retinol Prof. Me. Melissa Rotatori • Função: transportar a forma alcoólica da vitamina A (retinol) no plasma. • Meia-vida curta (12 horas) • Índice mais sensível às mudanças nutricionais, em comparação às outras proteínas plasmáticas (pré- albumina, transferrina e albumina). (Sampaio; 2012) Proteína Transportadora de Retinol Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Proteína Transportadora de Retinol Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Pré-albumina Prof. Me. Melissa Rotatori • Funções: transportar hormônio tireoidiano (tiroxina) e formar um complexo com a proteína ligante de retinol • Meia-vida (2 a 3 dias) • É considerada um melhor indicador das mudanças nutricionais do que a transferrina e a albumina • Os valores se alteram em função da disponibilidade de tiroxina, para a qual funciona como proteína de transporte e na deficiência de zinco, responsável por sua síntese e secreção hepática (Sampaio; 2012) Colesterol Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Colesterol Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) • Método de prognóstico • Relação com o aumento da mortalidade e da permanência hospitalar Colesterol Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) Colesterol Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012) • Níveis séricos baixos também são observados na insuficiência renal, hepática, na má absorção e no câncer. • A redução do colesterol sérico manifesta-se apenas tardiamente (semanas, meses) Terapia Nutricional Necessidade calórica (NC) Prof. Me. Melissa Rotatori • Calorimetria indireta • Equações preditivas • Fórmula de bolso (Toledo et al; 2018) NC - Calorímetria Indireta Prof. Me. Melissa Rotatori (Toledo et al; 2018) Cálculo do Gasto Energético Basal (GEB) O cálculo do GEB será realizado a partir da fórmula de Harris Benedict. • Para homens: GEB = 66,5 + 13,8 x P + 5,0 A – 6,8 x I • Para mulheres: GEB = 655 + 9,6 x P + 1,8 A – 4,7 x I Sendo: • GEB = gasto energético basal (em Kcal/dia) • P = peso atual (em kg) • A = altura (em cm) • I = idade (em anos) Prof. Me. Melissa Rotatori NC - Equações preditivas • O Gasto Energético Total (GET), no caso de atividade física, é calculado pela seguinte equação: GET = GEB + Gasto energético de atividade física Prof. Me. Melissa Rotatori NC - Equações preditivas • O gasto energético total (GET) na presença de patologia deve ser calculado pela seguinte equação: GET = GEB + FA x FI x FT Sendo: • FA = fator atividade • FI = fator injúria • FT = fator térmico Fator Atividade (FA) • Acamado: 1,2 • Acamado + móvel: 1,25 • Ambulante: 1,3 – 1,6 Prof. Me. Melissa Rotatori NC - Equações preditivas Fator Térmico (FT) • 38°C: 1,1 • 39°C: 1,2 • 40°C: 1,3 • 41°C: 1,4 Fator Injúria • Paciente não complicado = 1,0 • Pequena cirurgia = 1,2 • Cirurgia eletiva = 1,0 – 1,1 • Fraturas Múltiplas = 1,2 – 1,35 • Doença cardiopulmonar = 0,8 – 1,0 • Doença cardiopulmonar c/cirurgia = 1,3 – 1,55 • Pós-operatorio de cirurgia torácica = 1,2 – 1,5 • Câncer = 1,1 – 1,45 • Peritonite = 1,4 • Sepse = 1,4 – 1,6 • Pancreatite = 1,3 – 1,6 • Desnutrição = 1,5 • Fratura = 1,2 • Pós-operatório de cirurgia geral = 1,0 – 1,5 • Infecção grave = 1,3 – 1,35 • Insuficiência Renal Aguda = 1,3 Insuficiência Cardíaca = 1,3 – 1,5 • Insuficiência Hepática = 1,3 -1,55 Prof. Me. Melissa Rotatori NC - Equações preditivas *Pacientes obesos que devem ter o peso corrigido para o ideal Prof. Me. Melissa Rotatori NC - Fórmula de bolso (Toledo et al; 2018) A Síndrome de Realimentação é descrita como uma série de alterações metabólicas e eletrolíticas que ocorrem como resultado da reintrodução e/ou do aumento da oferta calórica após um período de ingestão energética diminuída ou ausente. Nesse contexto, as calorias podem ser advindas de qualquer fonte (oral, enteral, parenteral). CATABOLISMO →ANABOLISMO Prof. Me. Melissa Rotatori Síndrome de realimentação ASPEN: “redução mensurável nos níveis de um ou qualquer combinação de fósforo, potássio e/ou magnésio, ou a manifestação de deficiência de tiamina, desenvolvendo-se logo (horas a dias) após o início do fornecimento de calorias a um indivíduo que foi exposto a um período substancial de desnutrição”. Prof. Me. Melissa Rotatori Síndrome de realimentação Manifestações • Alterações neurológicas • Sintomas respiratórios • Arritmias • Falência cardíacas Causa • Sobrecarga na ingestão calórica e reduzida capacidade do sistema cardiovascular Prof. Me. Melissa Rotatori Síndrome de realimentação Prof. Me. Melissa Rotatori Síndrome de realimentação *Pacientes obesos que devem ter o peso corrigido para o ideal Prof. Me. Melissa Rotatori Necessidade proteica (Toledo et al; 2018) Prof. Me. Melissa Rotatori Necessidade proteica • Proporção calorias não protéicas por grama de nitrogênio = 100:1 • AA cadeia ramificada: diminuídos no estresse (suplementação?) • Quantidades maiores de PTN: pode desencadear uremia pré-renal • AA exógeno: não altera estado catabólico, mas diminui o BN- → supre o fígado com substratos para a síntese de PTN e reduz a necessidade de PTN endógena para os tecidos periféricos Prof. Me. Melissa Rotatori Proteína • Paciente crítico: perde 16 – 20g de N (uréia) na urina/dia; • Paciente séptico: perde até 24g de N/dia; • Adulto normal: perde 10 – 12g de N/dia; Perda de 16g de N = 0,5kg de músculo esquelético /dia; Balanço Nitrogenado Positivo ou Neutro: Não deve ser o objetivo terapêutico enquanto persistir o hipercatabolismo → aumento da oferta calórica ou nitrogenada não positiva o BN e pode ter efeitos deletérios. Prof. Me. Melissa Rotatori Proteína Prof. Me. Melissa Rotatori Proteína • Oferta maior não melhora BN e oxidação de lipídeos → pode gerar hiperglicemia e estímulo ao hipermetabolismo;• Insulina para manter glicemia < 200mg /Dl • Ideal: Glicemia < 110mg/dL: morbidade e mortalidade reduzidas; • Monitorar glicose sanguínea e urinária: se DM ou intolerância à glicose. Prof. Me. Melissa Rotatori Carboidratos • Prevenir deficiências de AG essenciais e atingir as necessidades aumentadas de energia - na presença de intolerância à glicose; • Atendem às demandas de energia de pacientes hipermetabólicos, minimizando os problemas de oferta de glicose excessiva; • Emulsão de gordura intravenosa: deve ser muito bem monitorada → AG modulam resposta imunológica; • Recomendação: não ultrapassar 1g/kg/dia; • Ômega 3: efeito imunomodulador → > 1g gera acúmulo de fosfolipídeos e AG nos hepatócitos. Prof. Me. Melissa Rotatori Lipídeos Consumo alimentar Prof. Me. Melissa Rotatori Consumo alimentar (Toledo et al; 2018) - Registrar, em impresso próprio, o consumo alimentar da dieta via oral, que pode/deve ser feito pelo próprio paciente e/ou familiares. - Anotar dados sobre os alimentos/preparações e quantidades consumidas em cada refeição (desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) ao longo do dia. - Preencher o formulário continuamente durante o período de hospitalização, ou por pelo menos 3 dias consecutivos para maior assertividade na conduta a ser tomada. - Após o preenchimento, cabe ao nutricionista avaliar a aceitação alimentar e realizar o cálculo da ingestão alimentar realizada pelo paciente. Prof. Me. Melissa Rotatori Consumo alimentar (Toledo et al; 2018) (Toledo et al; 2018)Prof. Me. Melissa Rotatori Atividade Integrativa (AI) Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • Avaliação do consumo alimentar, Dietoterapia I, Fisiopatologia da Nutrição, Gestão de UAN e Nutrição Materno-Infantil • Caso-clínico será disponibilizado (gestante, lactante, bebê 6-12 meses ou criança 1-2 anos) • Dietoterapia: Prescrição, terapia e orientações nutricionais • Escrita (0,5) • Apresentação (1,0) Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • TRABALHO ESCRITO: • Cada grupo deverá entregar o trabalho escrito correspondente à disciplina, na data prevista no plano de ensino, como “avaliação parcial da Atividade Integrativa” no valor de 0,5 ponto. • Capa padrão disponibilizada pelo professor no BlackBoard; • Conteúdo da disciplina*; • Referências bibliográficas (pelo menos 5 publicadas a partir de 2018); • Data da entrega em sala de aula: verificar o plano de ensino da disciplina. Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • TRABALHO ESCRITO: • Conteúdo da disciplina*: • Apresentação do caso clínico • Dietoterapia: Prescrição, terapia e orientações nutricionais Prof. Me. Melissa Rotatori C ap a Prof. Me. Melissa Rotatori C it aç ão Prof. Me. Melissa Rotatori Re fe rê nc ia Prof. Me. Melissa Rotatori Re fe rê nc ia Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • APRESENTAÇÃO • Cada grupo deverá enviar os slides via Black Board, na data prevista no plano de ensino, como “Apresentação da Atividade Integrativa” no valor de 1,0 ponto. No dia da apresentação entregar uma cópia impressa dos slides para cada professora. • Tempo de apresentação: 10 minutos; • Tempo para discussão dos casos clínicos pela banca e pelos estudantes ouvintes: 10 minutos; • Todos os integrantes devem OBRIGATORIAMENTE apresentar; • A ordem de apresentação dos grupos será sorteio, ou seja, o grupo só saberá o horário de apresentação no dia; Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • APRESENTAÇÃO • As apresentações acontecerão entre os dias 20 a 24/05/23 nos turnos matutino e noturno, previamente agendadas pelos professores das disciplinas envolvidas; • As apresentações ocorrerão no horário de aula; • Todos os estudantes envolvidos devem assistir às apresentações dos outros grupos. O integrante que não estiver presente, no dia de apresentação será penalizado com redução de 15% da nota; Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • APRESENTAÇÃO • A apresentação em PowerPoint deverá ser enviada, obrigatoriamente, via Blackboard em pasta correspondente às disciplinas envolvidas até a data e horários estipulados no sistema, para organização prévia das apresentações e melhor gestão de tempo. E ainda assim, como garantia, o grupo deve levar a apresentação no dia estipulado. O grupo que não respeitar os prazos e/ou não entregar o material solicitado pela banca terá sua nota reduzida em 30%; Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • APRESENTAÇÃO • A AI será apresentada oralmente, em forma de problematização, utilizando recursos audiovisuais, que atenda a um público-alvo de profissionais da área de Nutrição, em evento aberto à comunidade acadêmica. Para tanto, o referencial teórico deverá ser baseado em literatura científica; • Os estudantes deverão utilizar, também, conhecimentos adquiridos nos componentes curriculares ao longo de todo o curso (semestres anteriores); ou seja, não estão limitados aos conteúdos das disciplinas do semestre em vigor; Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori • APRESENTAÇÃO • Os estudantes devem trazer estudos recentes e relevantes para justificar suas condutas e recomendações; • A participação é obrigatória para todos os estudantes matriculados em pelo menos uma das disciplinas deste semestre do Curso de Nutrição; • O estudante que não participar efetivamente nas atividades desenvolvidas pelo seu grupo de trabalho será desligado da AI e não poderá realizar a apresentação final, tendo consequente nota ZERO. Bibliografia Básica Alem AZ, Yeshaw Y, Liyew AM, Tessema ZT, Worku MG, Tesema GA, Alamneh TS, Teshale AB, Chilot D, Ayalew HG. Double burden of malnutrition and its associated factors among women in low and middle income countries: findings from 52 nationally representative data. BMC Public Health. 2023 Aug 3;23(1):1479. doi: 10.1186/s12889-023-16045-4. PMID: 37537530; PMCID: PMC10398981. Castro SFF, Melgaço MB, de Souza VMG, Dos Santos KS. Convergência de políticas públicas educacionais na promoção da alimentação adequada e saudável [Convergence of public policies on education to promote a healthy and appropriate dietConvergencia de las políticas públicas educativas en el fomento de la alimentación adecuada y saludable]. Rev Panam Salud Publica. 2019 Nov 27;43:e96. Portuguese. doi: 10.26633/RPSP.2019.96. PMID: 31819746; PMCID: PMC6884098. Correia MITD, Perman MI, Waitzberg DL. Hospital malnutrition in Latin America: a systematic review. Clin Nutr. 2017;36(4):958-67 Cruz-Jentoft AJ, Bahat G, Bauer J, Boirie Y, Bruyère O, Cederholm T, Cooper C, Landi F, Rolland Y, Sayer AA, Schneider SM, Sieber CC, Topinkova E, Vandewoude M, Visser M, Zamboni M; Writing Group for the European Working Group on Sarcopenia in Older People 2 (EWGSOP2), and the Extended Group for EWGSOP2. Sarcopenia: revised European consensus on definition and diagnosis. Age Ageing. 2019 Jan 1;48(1):16-31. doi: 10.1093/ageing/afy169. Erratum in: Age Ageing. 2019 Jul 1;48(4):601. PMID: 30312372; PMCID: PMC6322506. Fearon K, Strasser F, Anker SD, Bosaeus I, Bruera E, Fainsinger RL, Jatoi A, Loprinzi C, MacDonald N, Mantovani G, Davis M, Muscaritoli M, Ottery F, Radbruch L, Ravasco P, Walsh D, Wilcock A, Kaasa S, Baracos VE. Definition and classification of cancer cachexia: an international consensus. Lancet Oncol. 2011 May;12(5):489-95. doi: 10.1016/S1470-2045(10)70218-7. Epub 2011 Feb 4. PMID: 21296615. Prof. Me. Melissa Rotatori Bibliografia Básica Oliveira, A. S., Santos, J. de O., Gonçalves, I. C. M., & Soares, W. D. (2021). Prevalência da desnutrição em idosos. Revista Perspectiva, 45(169), 141-154. https://doi.org/10.31512/persp.v.45.n.169.2021.152.p.141-15 OMS. Malnutrition. 1 March 2024. Disponível em: [https://www.who.int/news-room/questions-and-answers/item/malnutrition Oriá; Brito. Sistema Digestório: Integração Básico-Clínica. 1. ed. São Paulo: Blucher, 2016. Prado CM, Landi F, Chew STH, Atherton PJ, Molinger J, Ruck T, Gonzalez MC. Advances in muscle healthand nutrition: A toolkit for healthcare professionals. Clin Nutr. 2022 Oct;41(10):2244-2263. doi: 10.1016/j.clnu.2022.07.041. Epub 2022 Aug 7. PMID: 36081299. Rezende IF, Oliveira VS, Kuwano EA, et al. Prevalence of nosocomial malnutrition among inpatients in a nonprofit hospital in Salvador (BA). Braz Rev Cienc Med Biol 2004;3:194e200. SAMPAIO, L.R., SILVA, M.C.M., OLIVEIRA, A.N., and SOUZA, C.L.S. Avaliação bioquímica do estado nutricional. In: SAMPAIO, L.R., org. Avaliação nutricional [online]. Salvador: EDUFBA, 2012, pp. 49-72. Sala de aula collection. ISBN: 978-85-232-1874-4. Saunders J, Smith T. Malnutrition: causes and consequences. Clin Med (Lond). 2010 Dec;10(6):624-7. doi: 10.7861/clinmedicine.10- 6-624. PMID: 21413492; PMCID: PMC4951875. Sawaya AL. Desnutrição: conseqüências em longo prazo e efeitos da recuperação nutricional. Estud av [Internet]. 2006Sep;20(58):147–58. Available from: https://doi.org/10.1590/S0103-40142006000300016 Prof. Me. Melissa Rotatori Bibliografia Básica Silva, AS; et al. PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO EM ADULTOS E IDOSOS INTERNADOS NA EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO DF. Ciências da Saúde, Volume 28 – Edição 130/JAN 2024 SUMÁRIO / 25/01/2024 Prof. Me. Melissa Rotatori Ótimos estudos! @melnutricao mrotatori@udf.edu.br Prof. Me. Melissa Rotatori
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