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Desnutrição
Disciplina: Dietoterapia I
Prof. Me. Melissa Rotatori
A desnutrição refere-se a 
deficiências, excessos ou 
desequilíbrios na ingestão de 
energia e/ou nutrientes de uma 
pessoa. 
(OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori
(OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori
DCNTs (DCV, AVC, DM, 
CA) 
Obesidade
Baixa estatura
Magreza
Baixo peso
Deficiências ou insuficiências de micro
Dupla carga de 
má nutrição
Dupla carga de má nutrição
• 890 milhões de adultos em todo o mundo vivem com obesidade
• 390 milhões têm baixo peso. 
Estima-se que:
• 37 milhões de crianças com menos de 5 anos tenham excesso de peso, 
• enquanto cerca de 149 milhões sofram de atraso no crescimento
(OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori
Dupla carga de má nutrição
(Alem et al., 2023)Prof. Me. Melissa Rotatori
Dupla carga de má nutrição
• 890 milhões de adultos em todo o mundo vivem com obesidade
• 390 milhões têm baixo peso. 
Estima-se que:
• 37 milhões de crianças com menos de 5 anos tenham excesso de peso, 
• enquanto cerca de 149 milhões sofram de atraso no crescimento
(OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori
Insegurança alimentar e nutricional
• Segurança alimentar: os moradores do domicílio têm acesso regular e 
permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente;
(OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori
Insegurança alimentar e nutricional
• Insegurança alimentar leve: Apresentam comprometimento da qualidade 
da alimentação em detrimento da manutenção da quantidade percebida 
como adequada;
• Insegurança alimentar moderada: apresentam modificações nos padrões 
usuais da alimentação entre os adultos concomitante à restrição na
quantidade de alimentos entre os adultos;
• Insegurança alimentar grave: são caracterizados pela quebra do padrão 
usual da alimentação com comprometimento da qualidade e redução da 
quantidade de alimentos de todos os membros da família, inclusive das 
crianças residentes neste domicílio, podendo ainda incluir a experiência 
de fome.
(OMS, 2024)Prof. Me. Melissa Rotatori
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Distúrbios 
nutricionais e 
condições 
relacionadas à 
nutrição
Desnutrição/ 
Subnutrição
Sarcopenia e 
Fragilidade
Sobrepeso e 
obesidade
Alterações 
micronutrientes
Síndrome de 
realimentação
(Prado et al, 2022)Prof. Me. Melissa Rotatori
Caquexia
Fearon
(Fearon et al., 2011)Prof. Me. Melissa Rotatori
Sarcopenia
(Cruz-Jentoft, 2019)Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição Infantil
Desnutrição infantil
1. Primária: resultado de ingestão inadequada; 
2. Secundária: ingestão inadequada devido a uma doença
• Acesso inadequado a alimentos
• Saneamento básico
• Práticas inadequadas de cuidados materno-infantis
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição infantil
Kwashiorkor 
• Falha na manutenção do estado protéico; 
• Desenvolvimento rápido; 
• Sinais físicos; 
• Diminuição intensa em proteínas viscerais.
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição infantil
Marasmo 
• Perda grave de gordura e músculo: resultado de 
deficiência energética 
• Depleção de proteína somática; 
• Risco: Síndrome de realimentação.
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição adultos e idosos
Desnutrição em idosos
• Geral: 38,5 a 71%
• Instituições de Longa 
Permanência para 
Idosos (ILPIs): 25,5%
• Hospital: 16,5% 
• Ambulatório: 2,5%
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017;
Oliveira et al; 2021)
Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição hospitalar
• A taxa de prevalência de desnutrição no momento da admissão entre 
pacientes hospitalizados na América Latina é em torno de 40% a 60%
• Mundial: 2,3 a 73,2%
• América latina: >45%
• Brasil: 39,3 a 69,7%
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição hospitalar
Pacientes cirúrgicos
• Tumor TGI: 66%
• Cirurgia abdominal: 61.5%
• Cirurgia do cólon: 63.6%
• Cirurgia gastrointestinal ou hérnia: 55%
Pacientes críticos 54%
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição hospitalar
• Diagnóstico: 
• Câncer
• Insuficiência cardíaca 
• HIV/AIDS, 
• Trauma 
• Cirrose hepatica
• Tempo de hospitalização:
• 1º a 5º dia 46%
• 5º ao 15º dia 68%
• Após 15º dia 83% 
(Rezende et al., 2004; 
Correia, Perman, Waitzberg; 2017)
Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição hospitalar
• Registro em prontuário sobre estado nutricional <20%
• Terapia nutricional em pacientes desnutridos: 60%
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Desnutrição hospitalar
(Silva et al., 2014)Prof. Me. Melissa Rotatori
?
?
?
?
Causas
Causas
(Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori
1. Ingestão dietética reduzida
2. Absorção reduzida de macro e/ou micronutrientes
3. Aumento de perdas ou requisitos alterados
4. Aumento do gasto energético (em processos de 
doenças específicos)
Má absorção
(Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori
• Estômago: hipocloridria, hipersecreção gástrica, anemia perniciosa, síndrome de 
dumping
• Pâncreas: pancreatite aguda/crônica, deficiência de enzimas (tripsinogênio, 
lipase e amilase), fibrose cística (impedimento secreções enzimáticas e de 
bicarbonato)
• Fígado: síndromes colestáticas - icterícia obstrutiva, doença hepática crônica. 
(impedimento secreções de sais biliares com deficiente formação de micelas)
• Intestino: supercrescimento bacteriano com consumo de nutrientes (síndrome da 
alça cega; síndrome do intestino curto; pseudo obstrução intestinal)
Alterações metabólicas
(Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori
Injúrias
(Saunders, Smith; 2010)Prof. Me. Melissa Rotatori
• Cirurgia 
• Fraturas Múltiplas 
• Doença cardiopulmonar 
• Câncer 
• Peritonite 
• Sepse 
• Pancreatite 
• Desnutrição 
• Infecção grave 
• Insuficiência Renal Aguda 
• Insuficiência Cardíaca
• Insuficiência Hepática
Causas
Prof. Me. Melissa Rotatori
Causa de Desnutrição hospitalar
Ligadas à doença Causas Circunstanciais
↓ Apetite Dor
↓ Digestão Ansiedade
↑ Perdas Novo ambiente
↓ Anabolismo Alimentação diferente
↑ Catabolismo Mudança de hábitos e horários alimentares
Medicamentos
Consequências
Consequências
• Sepse
• Pneumonia
• Parada cardíaca 
• Insuficiência respiratória 
• Lesão por pressão 
• Complicações pulmonares pós-operatórias (atelectasia, traqueobronquite, 
pneumonia) 
• Necessidade de reoperação 
• Deiscência da ferida operatória
• Maior tempo de internação
• Reinternação
• Mortalidade
• Maiores custos hospitalares
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
(Correia, Perman, Waitzberg; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
(Oriá, Brito; 2016)Prof. Me. Melissa Rotatori
Ciclo vicioso da 
desnutrição
(Sawaya; 2006)Prof. Me. Melissa Rotatori
Diagnóstico
(Cederholm et al.; 2017)Prof. Me. Melissa Rotatori
Risco de desnutrição
Desnutrição 
relacionada a doença 
com inflamação
Desnutrição aguda
Desnutrição crônica Caquexia
Desnutrição 
relacionada a doença 
sem inflamação
Desnutrição sem 
doença
Fatores 
socioeconômicos e 
psicológicos
Fome
Triagem
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Até 24h da admissão hospitalar
• Sem risco nutricional: retriar em até 7 dias
• Com risco nutricional: realizar avaliação nutricional
Perda de peso 
+ 
Redução da ingestão alimentar 
+ 
Atividade da doença 
= 
Condição relacionada com o aumento da morbilidade e mortalidade
(Cederholm et al.; 2017)
Triagem
Prof. Me. Melissa Rotatori
Instrumentos de triagem
• NRS-2002
• MUST
• MAN (MNA)
• MAN versão reduzida (MNA-SF)
• MST
• SNAQ
• NUTRIC
(Cederholm et al.; 2017)
Avaliação
Prof. Me. Melissa Rotatori
Instrumentos de avaliação
• ASG
• ASG-PPP
• MAN
• AND-ASPEN
• GLIM
(Cederholm et al.; 2017)
Avaliação
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Composição corporal
• Exame físico
• Exames bioquímicos 
• Histórico (médico, social, psicológico, nutricional)
(Cederholm et al.; 2017)
Composição corporal
Prof. Me. Melissa Rotatori
Antropometria
•Peso 1-3x/semana (atenção: edema, ascite)
• Circunferência do braço
• Circunferência da panturrilha
• Como aferir?
(Cederholm et al.; 2017)
Composição corporal
Prof. Me. Melissa Rotatori (Cederholm et al.; 2017)
Peso
Prof. Me. Melissa Rotatori (Cederholm et al.; 2017)
Informado, habitual, atual, estimado
Composição corporal
Prof. Me. Melissa Rotatori
• BIA
(Cederholm et al.; 2017)
Composição corporal
Prof. Me. Melissa Rotatori
• DXA
(Cederholm et al.; 2017)
Composição corporal
Prof. Me. Melissa Rotatori
• TC
(Cederholm et al.; 2017)
Função física
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Dinamômetro
(Cederholm et al.; 2017)
• Teste de sentar e levantar
Exames bioquímicos
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Albumina
• Transferrina
• Pré-albumina
• Proteína Transportadora de Retinol
• Colesterol
(Sampaio; 2012)
Albumina
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Albumina – reflete desnutrição proteica, preditora de 
morbimortalidade
• Meia-vida longa (18 a 20 dias) 
• Prediz sobrevivência
(Sampaio; 2012)
Albumina
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Albumina
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Transferrina
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
• Meia-vida (8 a 10 dias) 
• Um pouco mais útil em relação à albumina, como marcador do estado 
proteico-calórico. 
• Além disso, não é um índice apropriado do estado proteico quando 
ambas, a anemia por deficiência de ferro e a desnutrição energético-
proteica, estão presentes.
Transferrina
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Transferrina
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Pré-albumina
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Funções: transportar hormônio tireoidiano (tiroxina) e 
formar um complexo com a proteína ligante de retinol
• Meia-vida (2 a 3 dias)
• É considerada um melhor indicador das mudanças 
nutricionais do que a transferrina e a albumina
• Os valores se alteram em função da disponibilidade de 
tiroxina, para a qual funciona como proteína de 
transporte e na deficiência de zinco, responsável por 
sua síntese e secreção hepática
(Sampaio; 2012)
Pré-albumina
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Proteína Transportadora de Retinol
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Função: transportar a forma alcoólica da vitamina A 
(retinol) no plasma.
• Meia-vida curta (12 horas)
• Índice mais sensível às mudanças nutricionais, em 
comparação às outras proteínas plasmáticas (pré-
albumina, transferrina e albumina). 
(Sampaio; 2012)
Proteína Transportadora de Retinol
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Proteína Transportadora de Retinol
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Pré-albumina
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Funções: transportar hormônio tireoidiano (tiroxina) e 
formar um complexo com a proteína ligante de retinol
• Meia-vida (2 a 3 dias)
• É considerada um melhor indicador das mudanças 
nutricionais do que a transferrina e a albumina
• Os valores se alteram em função da disponibilidade de 
tiroxina, para a qual funciona como proteína de 
transporte e na deficiência de zinco, responsável por 
sua síntese e secreção hepática
(Sampaio; 2012)
Colesterol
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Colesterol
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
• Método de prognóstico
• Relação com o aumento da mortalidade e da 
permanência hospitalar 
Colesterol
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
Colesterol
Prof. Me. Melissa Rotatori (Sampaio; 2012)
• Níveis séricos baixos também são observados na 
insuficiência renal, hepática, na má absorção e no 
câncer. 
• A redução do colesterol sérico manifesta-se apenas 
tardiamente (semanas, meses)
Terapia Nutricional
Necessidade calórica (NC)
Prof. Me. Melissa Rotatori
• Calorimetria indireta
• Equações preditivas
• Fórmula de bolso
(Toledo et al; 2018)
NC - Calorímetria Indireta
Prof. Me. Melissa Rotatori (Toledo et al; 2018)
Cálculo do Gasto Energético Basal (GEB) 
O cálculo do GEB será realizado a partir da fórmula de Harris Benedict. 
• Para homens: GEB = 66,5 + 13,8 x P + 5,0 A – 6,8 x I
• Para mulheres: GEB = 655 + 9,6 x P + 1,8 A – 4,7 x I
Sendo: 
• GEB = gasto energético basal (em Kcal/dia) 
• P = peso atual (em kg) 
• A = altura (em cm) 
• I = idade (em anos) 
Prof. Me. Melissa Rotatori
NC - Equações preditivas
• O Gasto Energético Total (GET), no caso de atividade física, é calculado pela seguinte 
equação: GET = GEB + Gasto energético de atividade física
Prof. Me. Melissa Rotatori
NC - Equações preditivas
• O gasto energético total (GET) na presença de patologia deve ser calculado pela 
seguinte equação: GET = GEB + FA x FI x FT 
Sendo: 
• FA = fator atividade 
• FI = fator injúria 
• FT = fator térmico 
Fator Atividade (FA)
• Acamado: 1,2 
• Acamado + móvel: 1,25 
• Ambulante: 1,3 – 1,6
Prof. Me. Melissa Rotatori
NC - Equações preditivas
Fator Térmico (FT) 
• 38°C: 1,1 
• 39°C: 1,2 
• 40°C: 1,3 
• 41°C: 1,4
Fator Injúria 
• Paciente não complicado = 1,0 
• Pequena cirurgia = 1,2 
• Cirurgia eletiva = 1,0 – 1,1 
• Fraturas Múltiplas = 1,2 – 1,35 
• Doença cardiopulmonar = 0,8 – 1,0 
• Doença cardiopulmonar c/cirurgia = 1,3 – 1,55 
• Pós-operatorio de cirurgia torácica = 1,2 – 1,5 
• Câncer = 1,1 – 1,45 
• Peritonite = 1,4 
• Sepse = 1,4 – 1,6 
• Pancreatite = 1,3 – 1,6 
• Desnutrição = 1,5 
• Fratura = 1,2 
• Pós-operatório de cirurgia geral = 1,0 – 1,5 
• Infecção grave = 1,3 – 1,35 
• Insuficiência Renal Aguda = 1,3 Insuficiência Cardíaca = 1,3 – 1,5 
• Insuficiência Hepática = 1,3 -1,55 
Prof. Me. Melissa Rotatori
NC - Equações preditivas
*Pacientes obesos que devem ter o peso corrigido para o ideal
Prof. Me. Melissa Rotatori
NC - Fórmula de bolso
(Toledo et al; 2018)
A Síndrome de Realimentação é descrita como uma série de alterações 
metabólicas e eletrolíticas que ocorrem como resultado da reintrodução 
e/ou do aumento da oferta calórica após um período de ingestão energética 
diminuída ou ausente. Nesse contexto, as calorias podem ser advindas de 
qualquer fonte (oral, enteral, parenteral). 
CATABOLISMO →ANABOLISMO
Prof. Me. Melissa Rotatori
Síndrome de realimentação
ASPEN: “redução mensurável nos níveis de um ou qualquer combinação 
de fósforo, potássio e/ou magnésio, ou a manifestação de deficiência de 
tiamina, desenvolvendo-se logo (horas a dias) após o início do 
fornecimento de calorias a um indivíduo que foi exposto a um período 
substancial de desnutrição”.
Prof. Me. Melissa Rotatori
Síndrome de realimentação
Manifestações
• Alterações neurológicas
• Sintomas respiratórios
• Arritmias 
• Falência cardíacas 
Causa 
• Sobrecarga na ingestão calórica e reduzida capacidade do sistema 
cardiovascular
Prof. Me. Melissa Rotatori
Síndrome de realimentação
Prof. Me. Melissa Rotatori
Síndrome de realimentação
*Pacientes obesos que devem ter o peso corrigido para o ideal
Prof. Me. Melissa Rotatori
Necessidade proteica
(Toledo et al; 2018)
Prof. Me. Melissa Rotatori
Necessidade proteica
• Proporção calorias não protéicas por grama de nitrogênio = 100:1
• AA cadeia ramificada: diminuídos no estresse (suplementação?)
• Quantidades maiores de PTN: pode desencadear uremia pré-renal
• AA exógeno: não altera estado catabólico, mas diminui o BN- → supre o 
fígado com substratos para a síntese de PTN e reduz a necessidade de PTN 
endógena para os tecidos periféricos
Prof. Me. Melissa Rotatori
Proteína
• Paciente crítico: perde 16 – 20g de N (uréia) na urina/dia; 
• Paciente séptico: perde até 24g de N/dia; 
• Adulto normal: perde 10 – 12g de N/dia; 
Perda de 16g de N = 0,5kg de músculo esquelético /dia;
Balanço Nitrogenado Positivo ou Neutro: Não deve ser o objetivo terapêutico enquanto persistir o 
hipercatabolismo → aumento da oferta calórica ou nitrogenada não positiva o BN e pode ter efeitos 
deletérios.
Prof. Me. Melissa Rotatori
Proteína
Prof. Me. Melissa Rotatori
Proteína
• Oferta maior não melhora BN e oxidação de lipídeos → pode gerar 
hiperglicemia e estímulo ao hipermetabolismo;• Insulina para manter glicemia < 200mg /Dl
• Ideal: Glicemia < 110mg/dL: morbidade e mortalidade reduzidas; 
• Monitorar glicose sanguínea e urinária: se DM ou intolerância à glicose.
Prof. Me. Melissa Rotatori
Carboidratos
• Prevenir deficiências de AG essenciais e atingir as necessidades 
aumentadas de energia - na presença de intolerância à glicose; 
• Atendem às demandas de energia de pacientes hipermetabólicos, 
minimizando os problemas de oferta de glicose excessiva; 
• Emulsão de gordura intravenosa: deve ser muito bem monitorada → AG 
modulam resposta imunológica; 
• Recomendação: não ultrapassar 1g/kg/dia; 
• Ômega 3: efeito imunomodulador → > 1g gera acúmulo de fosfolipídeos e 
AG nos hepatócitos.
Prof. Me. Melissa Rotatori
Lipídeos
Consumo alimentar
Prof. Me. Melissa Rotatori
Consumo alimentar
(Toledo et al; 2018)
- Registrar, em impresso próprio, o consumo alimentar da dieta via oral, que 
pode/deve ser feito pelo próprio paciente e/ou familiares. 
- Anotar dados sobre os alimentos/preparações e quantidades consumidas 
em cada refeição (desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, 
jantar e ceia) ao longo do dia. 
- Preencher o formulário continuamente durante o período de 
hospitalização, ou por pelo menos 3 dias consecutivos para maior 
assertividade na conduta a ser tomada. 
- Após o preenchimento, cabe ao nutricionista avaliar a aceitação alimentar 
e realizar o cálculo da ingestão alimentar realizada pelo paciente.
Prof. Me. Melissa Rotatori
Consumo alimentar
(Toledo et al; 2018)
(Toledo et al; 2018)Prof. Me. Melissa Rotatori
Atividade Integrativa (AI)
Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• Avaliação do consumo alimentar, Dietoterapia I, Fisiopatologia da
Nutrição, Gestão de UAN e Nutrição Materno-Infantil
• Caso-clínico será disponibilizado (gestante, lactante, bebê 6-12 meses
ou criança 1-2 anos)
• Dietoterapia: Prescrição, terapia e orientações nutricionais
• Escrita (0,5)
• Apresentação (1,0)
Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• TRABALHO ESCRITO:
• Cada grupo deverá entregar o trabalho escrito correspondente à disciplina,
na data prevista no plano de ensino, como “avaliação parcial da Atividade
Integrativa” no valor de 0,5 ponto.
• Capa padrão disponibilizada pelo professor no BlackBoard;
• Conteúdo da disciplina*;
• Referências bibliográficas (pelo menos 5 publicadas a partir de 2018);
• Data da entrega em sala de aula: verificar o plano de ensino da disciplina.
Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• TRABALHO ESCRITO:
• Conteúdo da disciplina*:
• Apresentação do caso clínico
• Dietoterapia: Prescrição, terapia e orientações nutricionais
Prof. Me. Melissa Rotatori
C
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Prof. Me. Melissa Rotatori
C
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Prof. Me. Melissa Rotatori
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Prof. Me. Melissa Rotatori
Re
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Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• APRESENTAÇÃO
• Cada grupo deverá enviar os slides via Black Board, na data prevista no plano de
ensino, como “Apresentação da Atividade Integrativa” no valor de 1,0 ponto. No dia
da apresentação entregar uma cópia impressa dos slides para cada professora.
• Tempo de apresentação: 10 minutos;
• Tempo para discussão dos casos clínicos pela banca e pelos estudantes ouvintes:
10 minutos;
• Todos os integrantes devem OBRIGATORIAMENTE apresentar;
• A ordem de apresentação dos grupos será sorteio, ou seja, o grupo só saberá o
horário de apresentação no dia;
Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• APRESENTAÇÃO
• As apresentações acontecerão entre os dias 20 a 24/05/23 nos turnos matutino e
noturno, previamente agendadas pelos professores das disciplinas envolvidas;
• As apresentações ocorrerão no horário de aula;
• Todos os estudantes envolvidos devem assistir às apresentações dos outros
grupos. O integrante que não estiver presente, no dia de apresentação será
penalizado com redução de 15% da nota;
Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• APRESENTAÇÃO
• A apresentação em PowerPoint deverá ser enviada, obrigatoriamente, via
Blackboard em pasta correspondente às disciplinas envolvidas até a data e
horários estipulados no sistema, para organização prévia das apresentações e
melhor gestão de tempo. E ainda assim, como garantia, o grupo deve levar a
apresentação no dia estipulado. O grupo que não respeitar os prazos e/ou não
entregar o material solicitado pela banca terá sua nota reduzida em 30%;
Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• APRESENTAÇÃO
• A AI será apresentada oralmente, em forma de problematização, utilizando
recursos audiovisuais, que atenda a um público-alvo de profissionais da área de
Nutrição, em evento aberto à comunidade acadêmica. Para tanto, o referencial
teórico deverá ser baseado em literatura científica;
• Os estudantes deverão utilizar, também, conhecimentos adquiridos nos
componentes curriculares ao longo de todo o curso (semestres anteriores); ou
seja, não estão limitados aos conteúdos das disciplinas do semestre em vigor;
Fauget Doctors Prof. Me. Melissa Rotatori
• APRESENTAÇÃO
• Os estudantes devem trazer estudos recentes e relevantes para justificar suas
condutas e recomendações;
• A participação é obrigatória para todos os estudantes matriculados em pelo
menos uma das disciplinas deste semestre do Curso de Nutrição;
• O estudante que não participar efetivamente nas atividades desenvolvidas pelo
seu grupo de trabalho será desligado da AI e não poderá realizar a apresentação
final, tendo consequente nota ZERO.
Bibliografia Básica
Alem AZ, Yeshaw Y, Liyew AM, Tessema ZT, Worku MG, Tesema GA, Alamneh TS, Teshale AB, Chilot D, Ayalew HG. Double burden
of malnutrition and its associated factors among women in low and middle income countries: findings from 52 nationally
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Ciências da Saúde, Volume 28 – Edição 130/JAN 2024 SUMÁRIO / 25/01/2024
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Ótimos 
estudos!
@melnutricao
mrotatori@udf.edu.br
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