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Desenvolvimento e Segurança na Aviação

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Atividade contextualizada Direito Aeronáutico 
 
 
Nome: Jeniffer Borges de Brito Pereira 
Matrícula:28300602 
Curso:Ciências Aeronáuticas 
 
 
Atualmente a aviação encontra-se em constante desenvolvimento e também 
em uma vasta aprimoração de pontos existentes que podem ser melhorados, 
dos quais visam garantir uma incessante melhoria na segurança e gestão da 
aviação em geral. Nos últimos anos pudemos observar a criação de diversos 
órgãos e subdivisões dos mesmos, visando garantir fluidez de 
informações,controle e gerenciamento aeronáutico; além de contínua 
observação ao comprimento e seguimento das leis. 
 
No tópico a seguir discutiremos especialmente sobre o comandante, suas 
ações em voo e responsabilidades em determinadas situações. A primeira 
delas refere-se ao desvio de rota,decisões e as circunstâncias que levam o 
piloto a tomar essa atitude. 
 
Primeiramente devemos relembrar que é de enorme importância que o plano de 
voo seja apresentado para que haja segurança no distanciamento entre 
aeronaves em espaços aéreos controlados, diminuindo os riscos de acidentes, 
onde a apresentação de um plano de voo pode ser feita em uma sala AIS do 
aeródromo de partida, por telefone ou fax, pela internet, ou por radiotelefonia 
pelo comandante, copiloto da aeronave, ou por despachantes operacionais de 
voo. 
 
Destacando que a função do comandante é levar a aeronave em segurança do 
ponto de partida ao ponto de destino, e que durante o voo o piloto é o 
responsável pelo equipamento e todos a bordo, muitas vezes ocorre 
imprevistos durante o voo e é inevitável uma alteração de rota em prol da 
segurança da viagem, as circunstâncias que levam o comandante a tomar essa 
decisão variam de acordo com a situação, dos quais muitas vezes são devido a 
efeitos meteorologicos no decorrer da rota/destino como fortes ventos,chuvas e 
trovoadas; além disso, situações de urgência e emergência também são 
condições que levam um piloto a alterar um voo. Nos casos de alteração de 
rota, o PIC deverá informar os devidos orgãos de controle e gerenciamento de 
tráfego aéreo sobre situação e a decisão tomada por ele, tendo isso em vista 
pedemos citar a responsabilidade do comandante que de acordo com a Anac, 
"O piloto é responsável pela operação e pela segurança da aeronave; exerce a 
autoridade que a legislação lhe atribui (Art 6º da Lei 7183, de 5 de abril de 
1984). 
 
O piloto em comando de uma aeronave terá autoridade decisória em tudo o que 
com ela se relacionar enquanto estiver em comando". 
 
Um outro ponto de destaque, refere-se a jornada de trabalho da tripulação,que, 
de acordo com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil podem ser divididos 
em: 
"tripulação simples, conforme definido no art. 15 da Lei nº 13.475, de 28 de 
agosto de 2017,significa a tripulação constituída de uma tripulação mínima, 
acrescida, quando for o caso, dos tripulantes necessários à realização do 
voo,cuja carga horaria é de 9 (nove) horas e 30 (trinta) minutos de voo. 
tripulação composta, conforme definido no art. 16 da Lei nº 13.475, de 28 de 
agosto de 2017, significa a tripulação constituída de uma tripulação simples, 
acrescida de um piloto qualificado como piloto em comando, um mecânico de 
voo, quando o equipamento assim o exigir, e de, no mínimo, de 25% (vinte e 
cinco por cento) do número de comissários de voo, onde a carga horaria é de 
12 (doze) horas de voo. 
tripulação de revezamento, conforme definido no art. 17 da Lei nº 13.475, de 28 
de agosto de 2017, significa a tripulação constituída de uma tripulação simples, 
acrescida de um piloto qualificado como piloto em comando, um piloto segundo 
em comando, um mecânico de voo, quando o equipamento assim o exigir, e de 
50% (cinquenta por cento) do número de comissários de voo, contando com 
carga horaria de 16 (dezesseis) horas de voo." 
 
O tipo de tripulação que estará presente em um voo, dependerá do tipo e a 
duração da viagem. Não obstante os limites de jornada de trabalho constantes 
no manual do operador, se for operacionalmente necessário e cada tripulante 
considerar-se apto, o tempo de voo em uma jornada pode ser excedido em até, 
30 minutos; ou 1 (uma) hora, para uma operação com tripulação composta ou 
de revezamento. 
 
Como pode ser observado, são muitas as regras do ar e muitos procedimentos 
devem ser seguidos antes e durante uma operação aérea pela tripulação e os 
determinados órgãos responsáveis, tendo em vista o constante 
desenvolvimento da segurança operacional. 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
https://www.aeronautas.org.br/leis-e-documentos/lei-13-475-17.html#:~:text=I 
%20%2D%209%20(nove)%20horas,de%20uma%20tripula%C3%A7%C3%A3o 
%20de%20revezamento. 
https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac- 
117/@@display-file/arquivo_norma/RBAC117EMD00.pdf 
https://www2.anac.gov.br/anacpedia/por_esp/tr388.htm#:~:text=Piloto 
%20respons%C3%A1vel%20pela%20opera%C3%A7%C3%A3o%20e%20pela 
%20seguran%C3%A7a%20da%20aeronave%3B%20exerce,5%20de%20abril 
%20de%201984).&text=O%20piloto%20em%20comando%20de,relacionar 
%20enquanto%20estiver%20em%20comando. 
https://liftaviation.com.br/posts/preenchimento-de-plano-de-voo-guia-completo/
http://www.aeronautas.org.br/leis-e-documentos/lei-13-475-17.html#%3A~%3Atext%3DI
http://www.aeronautas.org.br/leis-e-documentos/lei-13-475-17.html#%3A~%3Atext%3DI

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