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Quadril

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Avaliação e tratamento da osteoartrose e prótese de quadril
Osteoartrite do quadril: doença articular degenerativa, é
tipicamente o resultado do desgaste e da perda progressiva da
cartilagem articular. É mais comum em pessoas idosas e pode ser
dividido em dois tipos: primária e secundária.
Primária: degeneração articular sem qualquer causa subjacente
aparente
Secundária: consequência de uma concentração anormal de força
na articulação, como nas causas pós-traumáticas, ou na cartilagem
articular anormal, como na artrite reumatoide.
- Taxa de incidência padronizada por idade da osteoartrite do
quadril aumentou exponencialmente devido ao rápido
envelhecimento da população mundial.
- A osteoartrite caracteriza-se por uma alteração progressiva ativa
de toda a articulação sinovial, sendo devida a uma combinação
de fatores mecânicos, inflamatórios e metabólicos.
Cartilagem hialina
Osso subcondral: é o tecido subarticular mineralizado que se
estende desde o tidemark (frente de mineralização ou união entre a
cartilagem calcificada e a não calcificada) até ao início da medula
óssea. As suas funções principais consistem em dar suporte à
cartilagem articular suprajacente, distribuir a carga mecânica na
diáfise cortical subjacente, absorver a tensão contínua dos impactos
mecânicos e alimentar as camadas profundas da cartilagem hialina,
especialmente no período do crescimento
Cápsula articular
Sinóvia (membrana que reveste a cápsula interna)
Ligamentos e músculos periarticulares
Classificação: Tonnis
Grau 0: Não tem osteoartrite, preservação do espaço articular, osso
subcondral
Grau 1: Esclerose óssea subcondral, sinal de aumento de pressão,
(osso mais branco), periósteo ou região de carga articular branco =
aumento do depósito de cálcio = excesso de pressão
Grau 2: Esclerose óssea subcondral, pequena ou média redução
do espaço articular e cistos subcondral, erosão (falha na estrutura
óssea)
Grau 3: Esclerose óssea subcondral, redução grave do espaço
articular, cisto subcondral, deformidade articular, degradação da
cartilagem
Cartilagem: tecido conjuntivo flexível que difere do osso de várias
maneiras; é avascular e sua microarquitetura é menos organizada
que a óssea. Os condrócitos estão espalhados e ficam firmemente
fixadas na matriz sustentada por colágeno e fibras elásticas
- Não é invernada, portanto depende da difusão (entrada e saída do
líquido sinovial de dentro da cartilagem = com carga o líquido sai,
quando tira o líquido entra) para obter nutrientes. Isso faz com que
ela se regenere muito lentamente. Os principais tipos de células na
cartilagem são os condrócitos, a substância fundamental é o sulfato
de condroitina e a bainha fibrosa é chamada de pericôndrio.
Causas: Secundária: Oriunda de um trauma ou doença
reumatológica (AR por exemplo) ou alterações anatômicas (doença
de Perthes);
Fraturas acetabulares
- Falta de congruência articular e aumento da sobrecarga:
descontinuidade da cartilagem “lombadas” articulação fica com
alguns gaps -> Degradação articular
- Diminuição redução anatômica das fraturas
- Fraturas articulares
- Tratamento conservador mal sucedido = imobilização, paciente
acamado, sem uma consolidação adequada
A osteoartrite é o distúrbio musculoesquelético mais comum em
idosos, e é geralmente aceito que o estresse mecânico contínuo
causa degradação da cartilagem articular
- Alterações morfológicas no osso subcondral pode deteriorar mais
rápido OA
- Remodelação óssea subcondral pode ser a principal fisiopatologia
da OA
- Displasia acetabular: redução de cobertura
- Epifisiólise: Escorregamento da cabeça femoral
- Doença de legg calvé perthes: fornecimento de sangue
insuficiente para a parte superior da placa de crescimento do fêmur,
perto da articulação do quadril. Malformação da cabeça femoral.
- IFA
Implicações clínicas e biomecânicas na OA do quadril:
- Labrum: tecido conjuntivo denso, fibrocartilaginoso, colágeno tipo
1. (Aumentar a área de contato com a cabeça femoral, estabilidade,
propriocepção e lubrificação). Maior espessamento na região
superior
A cabeça femoral é irrigada pelas artérias circunflexas
Trendelemburg compensado: tocar com o MMII e compensar com o
tronco ipsilateral
Flexores: Iliopsoas; Sartório; Tensor da fáscia latal; Adutor longo;
Pectíneo.
Extensores: Glúteo máximo; Biceps femoral (cabeça longa);
Semitendíneo e semimembranoso; Adutor magno (cabeça
posterior)
Abdutores: Glúteo médio e mínimo; Tensor da fáscia lata e Glúteo
máximo (fibras posteriores ou superiores).=
Adutores: Pectíneo; Adutor longo; Grácil; Adutor curto e Magno
Rotadores externos: Glúteo máximo; Piriforme; Obturador interno;
Gêmeo superior e inferior; Quadrado femoral
Rotadores internos: Glúteo mínimo, tensor da fáscia lata, fibras
anteriores de glúteo médio
Apresentação clínica e exame clínico: É necessário uma tríade
diagnóstica
Sintomas: Dor no quadril que é gradual no início e piora com a
atividade;
- Rigidez e edema (não visível);
- Dor após sentar ou descansar por muito tempo (sinal do cinema);
- Crepitação ou um estalido com movimento articular;
- Dificuldade de colocar meias e sapatos (negativo -> espaço
articular preservador)
Dor: Dor na virilha relacionada ao quadril irradiando para a coxa,
nadegas ou joelho;
- Pode piorar à noite, em repouso ou com atividade extenuante,
reduzindo a amplitude de movimento e limitação a distância
percorrida;
- Travamento, estalidos, instabilidade, fadiga e estresse psicológico.
- Critérios para classificação para mais de 50 anos: Dor moderada
anterior ou lateral do quadril durante atividades de carga;
- Rigidez matinal com menos de 1h de duração
- ADM de rotação interna inferior a 24º ou rotação interna com
flexão menor de 15º que do lado não doloroso
- Dor aumenta com rotação interna passiva
- Dor de artrose é na virilha
- Dor inguinal: IFA ou OA
- Dor lateral: Tendinopatia
- Lombar baixa: Sacroilliaca
- Glútea: Músclar
- Ciatalgia
Testes simples para OA: Agachamento causando dor posterior
- Dor na virilha em abdução ou adução passiva
- Fraqueza Abdutora
- Diminuição da adução passiva do quadril
Avaliação subjetiva; Queixas de dor, deformidade, rigidez,
claudicação, traumas, exame físico (discrepância de MMII, marcha
de trendelenburg
Avaliação objetiva: palpação de trocanter maior (tendinopatia ou
bursite), adutores, ilíaco e tensor da fáscia lata
ADM: flexão rotação interna e adução
Força: Glúteo médio
Testes: Fadir, Faber, Scour
Tendinopatia do Quadril: Alterações degenerativas que afetam os
tendões glúteos e a bursa.
Sintomas: Dor na região lateral da coxa, que é exacerbada com
período prolongado sentando, subir escadas, praticar atividade
física de alto impacto ou deitar sobre a área afetada.
Síndrome da dor trocantérica: Dor lateral no quadril e nenhuma
dificuldade para manipular sapatos e meias, juntamente com
achados clínicos de reprodução da dor à palpação do trocanter
maior e reprodução da dor lateral com o teste de FABER.
As principais bursas associadas estão a glúteo mínimo, a subglúteo
médio e o subglúteo máximo.
- Maior incidência no tendão do glúteo médio
- Aumento da queda pélvica ipsilateral > aumento da compressão
da banda iliotibial > aumento de tensão no tendão do glúteo médio
Testes: Apoio unipodal durante 30s (Single Leg Stance Test) -
Positivo caso houver dor na lateral do quadril
Adução com abdução isométrica resistida (ADD-R): Paciente em
DL com MI em extensão e paciente realiza abdução e terapeuta
resiste.
Exercícios:
Pós operatório de Prótese de quadril
Total: Componente acetabular e femoral
Parcial: Ou componente acetabular ou componente femoral
Cimentada: Cimento nos componentes colo femoral e acetábulo
Não cimentada: Sem cimento
Híbrida: Diferença na utilização da cimentação
- O mal posicionamento pode levar a extrema fraqueza de glúteo
médio e risco de luxação
Via anterior: Secção dos músculos inseridos na crista ilíaca (Glúteo
médio, Sartório, Tensor da fáscia lata)
- Instabilidade anterior do quadril
- EVITAR hiperextensão e rotação lateral fase inicial, comintuito de
não promover translação anterior da cabeça femoral recém
substituída
Via lateral: Secção dos músculos vasto lateral e glúteo médio
- Instabilidade no plano frontal do quadril decorrente da fraqueza do
glúteo médio
- EVITAR descarga de peso precoce sem muletas e ABDUÇÃO do
quadril, se houver osteotomia evitar descarga de peso por 12
semanas
Via posterior: Secção parcial glúteo máximo, desinserção dos
rotadores laterais do quadril
- EVITAR rotação lateral resistida, maior risco de luxação posterior
- Preservação do mecanismo abdutor
Materiais: Não influencia a reabilitação
- Titânio, Cerâmica, Polietileno de alta densidade; Hidroxiapatita
Abordagem posterior:
NÃO dobre o quadril mais de 90 graus,
NÃO gire o quadril para dentro,
NÃO traga a perna cruzada além do neutro (ou seja, não cruze as
pernas),
NENHUMA combinação desses movimentos.
Abordagem anterolateral:
NÃO balance a perna para o lado,
NÃO traga a perna cruzada além do neutro (ou seja, não cruze as
pernas),
NÃO mova a perna para trás, atrás do corpo,
NÃO gire o quadril para fora,
NÃO combinações desses movimentos
As Precauções Globais são uma combinação das precauções
acima:
NÃO dobre o quadril mais de 90 graus,
NÃO gire o quadril para dentro ou para fora (mantenha o joelho e a
ponta do pé voltados para a frente),
NÃO deite na horizontal,
NÃO deite de bruços e NÃO faça ponte

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