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Vírus causador de verrugas é um subtipo do HPV entenda

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Vírus causador de verrugas é um subtipo do HPV; entenda
4 minutos para ler
Verruga viral, ou simplesmente verruga, é uma lesão na pele causada pelo vírus papilomavírus
humano (HPV). A infecção pelo HPV provoca o crescimento anormal das células da epiderme, que é a
camada mais superficial da pele. 
O vírus HPV é transmitido pelo contato com pessoas ou objetos infectados. Ou seja, a pessoa infectada
pelo vírus pode desenvolver a verruga.
Tipos de verrugas
Vulgares: são mais comuns na infância e aparecem nas áreas de atrito, como mãos, dedos,
cotovelos e joelhos. Se estiverem ao redor das unhas são chamadas de verrugas periungueais;
Verrugas plantares: aparecem na planta dos pés e são popularmente conhecidas como “olho de
peixe”. Costumam ser confundidas com calos;
Filiformes: têm uma forma fina e alongada; comuns em pessoas mais velhas e surgem na face,
pescoço, pálpebras e lábios;
Planas: surgem na face e dorso das mãos dos adolescentes. São lisas e de cor amarelada ou
acastanhada;
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Anogenitais (condilomas anogenitais): são lesões na mucosa genital, uretra, vagina, colo do
útero, região perianal; na mucosa oral (boca e lábios) e na mucosa anal, com aspecto de couve-
flor.
HPV e transmissão sexual
Quando se fala em HPV, vem à mente da maioria das pessoas a transmissão sexual e o risco de câncer,
especialmente de colo de útero. De fato, o vírus HPV pode ser transmitido sexualmente(Infecção
Sexualmente Transmissível, a IST).
No entanto, o papilomavírus humano (em inglês, human papillomavirus, daí a sigla HPV) é uma grande
família de vírus com 150 subtipos que provocam lesões diferentes.
Segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, cerca de 40 subtipos
estão relacionados ao aparecimento de verrugas anogenitais e, entre eles, 12 podem evoluir para o
câncer de colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe.
Portanto, ter uma verruga na mão ou um “olho de peixe” no pé não significa que houve contágio sexual
nem que haja infecção por um dos subtipos de HPV que trazem o risco de câncer.
O diagnóstico é feito rapidamente pelo médico, que vai indicar o tratamento adequado para o tipo de
verruga do paciente.
É verruga mesmo?
Muitas lesões de pele são confundidas com verrugas: nevos, fibromas moles, ceratoses seborreicas,
ceratoses actínicas e até alguns cânceres de pele (carcinomas e melanoma).
A possibilidade de confusão entre verrugas e outras lesões de pele serve de alerta para o risco da
automedicação, que pode prejudicar o tratamento correto e interferir na cura.
Como eliminar verrugas?
Existem três modalidades de tratamentos para verrugas. O médico indica o mais apropriado levando em
conta o tipo e a localização da verruga e a idade do paciente.
Destrutivos/cirúrgicos: aplicação de ácidos, eletrocauterização, crioterapia, laser ou ainda a
remoção cirúrgica da verruga;
Imunoestimulação: podendo ser sistêmica (medicamentos orais), intralesionais (injeções na
lesão) ou tópicas (cremes);
Antiproliferativa: por meio de medicamentos tópicos ou intralesionais.
Vacinação (Título em H3)
O Ministério da Saúde disponibiliza a vacinação contra HPV para dois grupos:
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em duas doses, gratuitamente no Sistema
Único de Saúde (SUS). A imunização é feita em pré-adolescentes porque há mais chances de que
https://vidasaudavel.einstein.br/cancer-cervical-6-fatos-importantes-sobre-o-cancer-de-colo-do-utero/
https://vidasaudavel.einstein.br/hpv/
https://www.cdc.gov/index.htm
https://vidasaudavel.einstein.br/queratose-seborreica-lesao-e-mais-comum-em-idosos-e-cresce-lentamente/
https://vidasaudavel.einstein.br/lesoes-de-cancer-de-pele/
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hpv
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eles ainda não tenham entrado em contato com o vírus;
Mulheres e homens que vivem com HIV, transplantados e pacientes oncológicos na faixa etária de
9 a 45 anos.
Em clínicas particulares, a vacina também está disponível. O imunizante não previne infecções por todos
os tipos de HPV, mas é dirigido para os tipos mais frequentes e que estão associados ao surgimento de
câncer de colo de útero.
Revisão Técnica: Luiz Antônio Vasconcelos, especialista em clínica médica, medicina interna,
cardiologia e ecocardiografia. É cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do
corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.
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