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1/3 Vírus causador de verrugas é um subtipo do HPV; entenda 4 minutos para ler Verruga viral, ou simplesmente verruga, é uma lesão na pele causada pelo vírus papilomavírus humano (HPV). A infecção pelo HPV provoca o crescimento anormal das células da epiderme, que é a camada mais superficial da pele. O vírus HPV é transmitido pelo contato com pessoas ou objetos infectados. Ou seja, a pessoa infectada pelo vírus pode desenvolver a verruga. Tipos de verrugas Vulgares: são mais comuns na infância e aparecem nas áreas de atrito, como mãos, dedos, cotovelos e joelhos. Se estiverem ao redor das unhas são chamadas de verrugas periungueais; Verrugas plantares: aparecem na planta dos pés e são popularmente conhecidas como “olho de peixe”. Costumam ser confundidas com calos; Filiformes: têm uma forma fina e alongada; comuns em pessoas mais velhas e surgem na face, pescoço, pálpebras e lábios; Planas: surgem na face e dorso das mãos dos adolescentes. São lisas e de cor amarelada ou acastanhada; 2/3 Anogenitais (condilomas anogenitais): são lesões na mucosa genital, uretra, vagina, colo do útero, região perianal; na mucosa oral (boca e lábios) e na mucosa anal, com aspecto de couve- flor. HPV e transmissão sexual Quando se fala em HPV, vem à mente da maioria das pessoas a transmissão sexual e o risco de câncer, especialmente de colo de útero. De fato, o vírus HPV pode ser transmitido sexualmente(Infecção Sexualmente Transmissível, a IST). No entanto, o papilomavírus humano (em inglês, human papillomavirus, daí a sigla HPV) é uma grande família de vírus com 150 subtipos que provocam lesões diferentes. Segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, cerca de 40 subtipos estão relacionados ao aparecimento de verrugas anogenitais e, entre eles, 12 podem evoluir para o câncer de colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe. Portanto, ter uma verruga na mão ou um “olho de peixe” no pé não significa que houve contágio sexual nem que haja infecção por um dos subtipos de HPV que trazem o risco de câncer. O diagnóstico é feito rapidamente pelo médico, que vai indicar o tratamento adequado para o tipo de verruga do paciente. É verruga mesmo? Muitas lesões de pele são confundidas com verrugas: nevos, fibromas moles, ceratoses seborreicas, ceratoses actínicas e até alguns cânceres de pele (carcinomas e melanoma). A possibilidade de confusão entre verrugas e outras lesões de pele serve de alerta para o risco da automedicação, que pode prejudicar o tratamento correto e interferir na cura. Como eliminar verrugas? Existem três modalidades de tratamentos para verrugas. O médico indica o mais apropriado levando em conta o tipo e a localização da verruga e a idade do paciente. Destrutivos/cirúrgicos: aplicação de ácidos, eletrocauterização, crioterapia, laser ou ainda a remoção cirúrgica da verruga; Imunoestimulação: podendo ser sistêmica (medicamentos orais), intralesionais (injeções na lesão) ou tópicas (cremes); Antiproliferativa: por meio de medicamentos tópicos ou intralesionais. Vacinação (Título em H3) O Ministério da Saúde disponibiliza a vacinação contra HPV para dois grupos: Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, em duas doses, gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A imunização é feita em pré-adolescentes porque há mais chances de que https://vidasaudavel.einstein.br/cancer-cervical-6-fatos-importantes-sobre-o-cancer-de-colo-do-utero/ https://vidasaudavel.einstein.br/hpv/ https://www.cdc.gov/index.htm https://vidasaudavel.einstein.br/queratose-seborreica-lesao-e-mais-comum-em-idosos-e-cresce-lentamente/ https://vidasaudavel.einstein.br/lesoes-de-cancer-de-pele/ https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hpv 3/3 eles ainda não tenham entrado em contato com o vírus; Mulheres e homens que vivem com HIV, transplantados e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos. Em clínicas particulares, a vacina também está disponível. O imunizante não previne infecções por todos os tipos de HPV, mas é dirigido para os tipos mais frequentes e que estão associados ao surgimento de câncer de colo de útero. Revisão Técnica: Luiz Antônio Vasconcelos, especialista em clínica médica, medicina interna, cardiologia e ecocardiografia. É cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. Compartilhe: Share Post Share Share Posts relacionados