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Componente - Educação Física
	2° bimestre
	· Unidade Temática – Dança 
· Objeto do Conhecimento – Danças do Brasil. Danças de matrizes indígena e africana
	
	Título da Aula 
	Aula 11 – Ritmo – parte 1 
	Ano
	3° ano
	Objetivo de aprendizagem
	- Vivenciar e identificar diferentes ritmos presentes em danças de matrizes brasileira, africana e indígena; 
- Valorizar e respeitar os diferentes sentidos e significados das danças em suas culturas de origem. 
	Conteúdo
	Dança. 
	Material necessário:
- Aparelho de som;
- Músicas de matrizes brasileira, africana e indígena. 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2: O ritmo das coisas
ATIVIDADE 1: Descobrindo o ritmo
A dança é geralmente tida como uma manifestação artística que envolve a expressão corporal e inúmeros movimentos, e pode ou não ser acompanhada de músicas, de instrumentos ou de diversos tipos de sons. Porém, quando falamos de Danças Indígenas, a vertente geralmente muda, tendo mais relação com rituais, em sua grande maioria, relacionados e inspirados na fauna e na flora brasileira. Isso acontece porque este contato com a natureza é intenso e muito importante para eles. Há ainda outras manifestações cuja intenção pode ser: agradecer a colheita, marcar a passagem de fases ao longo da vida, pedir ou agradecer pelas chuvas, divertir-se, entre outras. De acordo com a intenção, a dança pode ser destinada exclusivamente aos homens, porém em alguns momentos dançam mulheres, crianças e até mesmo todos juntos. Semelhantes às danças indígenas, as danças africanas representam a enorme cultura da África, além de serem algumas das diversas formas de comunicação cultural. São manifestações de extrema importância para o seu povo, maneiras de se conectarem com os antepassados, e têm grande carga espiritual, emocional e artística, servindo também como entretenimento e diversão. Elas são realizadas, na maioria das vezes, em ocasiões de grande relevância, como em celebrações ao nascimento, ao casamento e à colheita; em agradecimento, representando tristezas, doenças, e até mesmo guerras, tendo também uma grande importância para a religião, sendo o corpo utilizado como instrumento de ligação com o mundo espiritual. Professor, durante as atividades das situações de aprendizagem, dê ênfase à valorização dessas manifestações, reforçando a sua importância para a nossa construção cultural e social. Para que assim, mediante a apropriação desses objetos de conhecimento, os estudantes sejam capazes de minimizar preconceitos e conflitos recorrentes nessas práticas.
Etapa 1 – Criando seu som! 
O ritmo existe em várias situações do nosso cotidiano, na música, na poesia, no nosso próprio organismo, ao dizer um número de telefone ou até mesmo uma história. Porém a sua definição na música ou na dança consiste em uma sucessão regular dos tempos fortes e fracos, que se alternam com intervalos regulares. Portanto, neste momento, precisamos que o estudante reconheça diferentes ritmos e seja capaz de produzi-los de inúmeras formas.
Em roda, realize com os estudantes a brincadeira siga o mestre, em que um estudante “seja o mestre”, e inicie movimentos com os pés ou batendo palmas com as mãos, batendo os pés no chão ou batendo as mãos no corpo, produzindo sons.
Em seguida, crie uma discussão sobre como cada ritmo surgiu nos diferentes tipos de movimentos apresentados por cada colega. 
Professor, utilize perguntas disparadoras para iniciar a discussão:
• Qual foi o movimento com o ritmo mais rápido? 
• Qual foi o movimento com o ritmo mais lento? 
• É mais fácil realizar o movimento em ritmo rápido ou lento?
Espera-se que os estudantes identifiquem, dentre as músicas apresentadas, quais são mais rápidas e quais são mais lentas. Além disso, com base em suas vivências e experiências, espera-se que o estudante possa identificar com qual ritmo ele tem mais facilidade, no que tange a relacionar a ideia dos ritmos lentos ou rápidos. A partir da mediação do professor, espera-se que o estudante perceba que o ritmo e as relações com o gesto motor são algo que pode ser aprendido por meio de vivências, e identifique que basta apenas empenho e perseverança para equalizar o ritmo musical aos movimentos realizados pelo seu próprio corpo.
Etapa 2 – Qual é o ritmo 
Na sequência, propicie aos estudantes músicas bem diferentes, de vários estilos, e peça que realizem os mesmos movimentos produzidos anteriormente, ao ritmo de cada música proposta. Tenha atenção para oferecer vários tipos de ritmos diferentes, com níveis de dificuldade também distintos, sempre do mais lento para o mais rápido.
O QUE VEM POR AÍ?
Daremos continuidade a esta atividade, pulando corda no ritmo. Para isso, prepare cordas para a próxima aula. 
Referência de Imagens:
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