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IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-301-377-píginas-21

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aumentou	 acen-tuadamente	 no	 leste	 da	 Ásia,	 primeiro	 no	 Japão	 e	 depois,	 na
década	de	1980,	na	China.	A	China	transformou-se	no	segundo	maior	produtor
industrial	do	mundo	nos	anos	2000	e	o	maior	em	2010,	embora	mais	dependente
das	exportações	do	que	dos	mercados	domésticos;	em	2005,	o	déficit	comercial
americano	 com	 a	 China	 era	 de	 202	 bilhões	 de	 dólares.	 Os	 problemas	 que
atingiram	 a	 indústria	 americana	 –	 que	 compete	 com	 os	 chineses	 e	 outros
fabricantes	 –	 refletiram-se	 no	 rendimento	médio	 das	 famílias	 americanas,	 que
mais	 ou	 menos	 estagnaram	 em	 termos	 reais	 de	 1989	 a	 2014.	 Em	 termos
relativos,	houve	uma	diminuição	no	número	de	produtores	europeus	com	altos
salários,	 exceto	 em	 áreas	 específicas	 como	 a	 de	 máquinas-ferramentas	 e	 a	 de
produtos	 farmacêuticos,	 embora,	 com	 seus	 recursos	 acumulados,	 habilidades	 e
riqueza,	a	Europa	continuasse	sendo	uma	importante	zona	econômica.
Duas	 questões	 se	 destacam	 entre	 os	 desafios	 econômicos	 futuros.	 Como	 o
mundo	 enquadrará	 a	 meta	 de	 crescimento	 econômico	 com	 recursos	 naturais
limitados	 e	 fatores	 ambientais?	 E	 como	 os	 países	 em	 desenvolvimento
equilibrarão	suas	economias	à	medida	que	as	expectativas	de	riqueza	e	consumo
aumentam	 entre	 suas	 populações?	 Desde	 a	 crise	 financeira	 internacional	 que
começou	 em	 2008,	 desencadeada,	 pelo	 menos	 em	 parte,	 por	 empréstimos
bancários	 irresponsáveis	 e	 pela	 criação	 de	 instrumentos	 financeiros	 cada	 vez
mais	 complexos,	 uma	 tarefa	 urgente	 dos	 governos	 é	 regular	 e	 policiar	 o	 setor
financeiro	global	a	fim	de	diminuir	o	impacto	de	crises	financeiras	futuras.
“Nesse	 novo	 mercado	 (…)	 bilhões	 podem	 entrar	 ou	 sair	 de	 uma
economia	em	segundos.	Essa	 força	do	dinheiro	 tornou-se	 tão	poderosa
que	 alguns	 observadores	 agora	 veem	o	 “dinheiro	quente”	 se	 tornando
uma	 espécie	 de	 governo	 mundial	 sombrio,	 que	 está	 desgastando
irremediavelmente	 o	 conceito	 de	 poderes	 soberanos	 de	 um	 Estado-
nação.”

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