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MAIS FOOD CONSULTORIA DE ALIMENTOS Aplicação das Ferramentas de Gestão da Qualidade em Unidades de Alimentação DESAFIOS MAIS FOOD CONSULTORIA DE ALIMENTOS A MAIS FOOD é a Consultoria de Alimentos que atua de forma exclusiva e personalizada para diminuir cargas, eliminar problemas, tornar o seu processo produtivo mais simples e funcional, padronizar suas operações e reduzir falhas. Apresentamos soluções reais e específicas para o cotidiano único da sua empresa, desde desconformidades com os Órgãos Fiscalizadores até melhorias operacionais nos processos de trabalho, como as certificações ISO9001, ISO22000 e FSSC22000 que são extremamente importantes no mercado além de essenciais na MAIS FOOD. Nós sabemos que cada empresa é única, por isso respeitamos as características específicas e individuais exclusivas da sua empresa EQUIPE MAIS FOOD CARLA FAVARETTO Idealizadora e Fundadora da Mais Food Consultoria de Alimentos. Biomédica com habilitação em ciências dos alimentos. Auditora Líder na Norma ISO9001, FSSC22000, Boas Práticas de Fabricaçâo e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP) e qualificação de fornecedores. Possui 15 anos de experiência na área de alimentos, incluindo laboratórios de análises de alimentos, análises microbiológicas, análises sensoriais, fabricação de aromas e ingredientes, implementação e manutenção dos Pré-requisitos dos Sistemas de Gestão de Qualidade e Segurança de Alimentos. “O que pode ser medido, pode ser melhorado” Esta frase ressalta a importância da mensuração na melhoria contínua dos processos e na busca pela excelência. PETER DRUCKER PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 5S HACCP PDCA DIAGRAMA DE ISHIKAWA5 PORQUES O que é o programa de qualidade 5S e como surgiu O programa de qualidade 5S foi criado no Japão após a Segunda Guerra Mundial, como uma forma de melhorar a organização e a segurança no ambiente de trabalho. O objetivo do programa era aumentar a produtividade e reduzir os desperdícios na indústria japonesa, que estava se reconstruindo após a guerra. Com o tempo, o método tornou-se popular em todo o mundo e é amplamente utilizado em diversas indústrias, incluindo a indústria de alimentos. O termo “5S” refere-se às cinco palavras japonesas que compõem o método: Seiri (senso de utilização); Seiton (senso de organização); Seiso (senso de limpeza); Seiketsu (senso de padronização); Shitsuke (senso de disciplina). 1. Senso de utilização: trata-se de separar o necessário do desnecessário e remover os itens que não são essenciais ao trabalho. 2. Senso de organização: é a etapa em que se organiza os itens que são necessários para o trabalho, de modo a deixá-los acessíveis e fáceis de encontrar. 3. Senso de limpeza: é a fase em que se faz a limpeza do local de trabalho, removendo sujeira, poeira e outras impurezas. 4. Senso de padronização: esta etapa consiste em estabelecer normas e procedimentos para manter a organização e a limpeza no ambiente de trabalho. 5. Senso de disciplina: trata-se de manter a disciplina e o compromisso com as etapas anteriores do sistema 5S, de modo a garantir a sua continuidade e a sua eficácia. A implantação e manutenção do programa 5S na indústria de alimentos traz diversos benefícios para empresa, desde a melhoria na qualidade dos produtos até a redução de desperdícios e aumento da produtividade. Apresenta muitos desafios a serem superados e requer ainda alguns pré-requisitos importantes. Para extrair o melhor que programa 5S oferece, é fundamental envolver toda a equipe nesse processo para garantir o sucesso do programa. 5S Comprometimento da alta direção da empresa, que deve liderar o processo de implantação do programa e dar o exemplo aos demais colaboradores; Forte cultura organizacional voltada para a qualidade e segurança dos alimentos produzidos, que valorize a disciplina, organização e limpeza nos processos produtivos; Disponibilidade de recursos financeiros e materiais para aquisição de equipamentos, materiais de limpeza e treinamentos necessários para implantação do programa; Equipe qualificada para coordenar e implantar as atividades do programa 5S, incluindo profissionais especializados em qualidade e segurança de alimentos; Disponibilidade de tempo e espaço para execução das atividades do programa, que podem envolver a reorganização de espaços físicos e a revisão de processos produtivos. Principais pré-requisitos para uma implantação de sucesso do programa 5S na indústria de alimentos 1. 2. 3. 4. 5. Falta de envolvimento e comprometimento dos funcionários no processo de implantação do programa 5S; Resistência à mudança por parte dos funcionários, que podem sentir desconfortos em alterar a forma como trabalham; Baixa compreensão dos benefícios do programa pelos gestores da empresa; Falta de estrutura física adequada para implantação do programa, como espaço insuficiente ou equipamentos obsoletos; Dificuldade na padronização dos processos, o que pode dificultar a aplicação do programa em diferentes setores da empresa. Quais os desafios para uma implantação de sucesso do programa 5S na indústria de alimentos Falta de capacitação técnica dos funcionários, que podem não estar familiarizados com os conceitos do programa; Dificuldade na formação de equipes multidisciplinares, uma vez que cada setor pode ter particularidades e necessidades específicas; Conflitos entre funcionários e gestores acerca das mudanças propostas pelo programa; Limitações orçamentárias para aquisição de novos equipamentos e materiais para aplicação do programa; Dificuldades na manutenção do programa após sua implantação, como a necessidade constante de monitoramento e ajustes nos processos. Procedimento de verificação dos riscos. Avaliação de perigos. Determinação de limites críticos a serem controlados e monitorados. HACCP: O que é e como isso impacta a cadeia de alimentos Seu significado em português é Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. HACCP é um sistema de gestão de qualidade para empresas do setor alimentício baseada em uma análise ordenada para identificar, estudar e controlar os perigos associados à produção, distribuição e consumo de alimentos. As diretrizes do HACCP são: Como surgiu a HACCP Na década de 1960, a Agência Espacial Americana (NASA) viu-se diante do desafio de garantir a segurança alimentar dos astronautas em viagem ao espaço. Era fundamental reduzir ao máximo os riscos de indisposição e mal-estar da tripulação para assegurar o sucesso de uma missão espacial. Seria necessário identificar e eliminar quaisquer perigos alimentares que pudessem causar problemas à tripulação. Diante deste desafio, foi desenvolvido uma técnica capaz de analisar e avaliar em detalhes os processos produtivos de alimentos. A partir destes estudos, desenvolveu-se o sistema HACCP que passou a ser utilizado para garantir a segurança dos processos de produção dos alimentos utilizados pelos astronautas no espaço. Evolução HACCP Formação da Equipe Descrição do produto Passos para a aplicação do HACCP O Codex Alimentarius prevê a aplicação do sistema HACCP seguindo alguns passos: Capacitação adequada da equipe responsável pela manipulação do produto, que deve estar familiarizada não só com o produto em si, mas com os processos que envolvem sua produção. Todo e qualquer tipo de informação relacionada ao produto que será certificado deve ser descrito de acordo com as especificações do sistema HACCP em fichas técnicas e manuais – desde os itens de composição até o transporte para distribuição, passando por itens como armazenagem, validade e embalagem por exemplo. Identificação da intenção de uso Construção do Fluxograma de Processo Todo produto é produzido para atender a uma intenção de uso pelo consumidor, como por exemplo, uso direto do produto sem reprocessamento, produto a ser reprocessado pelo consumidor, etc. Este passo deve considerar a destinação do uso por tipo de consumo e consumidor. Nesta etapa, devehaver a descrição de cada etapa e sua sequência no processo produtivo e de armazenamento do produto, considerando os aspectos particulares do processo. A descrição é feita através de uma representação gráfica (Fluxograma) que detalha cada passo da produção do alimento. Confirmação in loco do Fluxograma Listagem dos potenciais perigos – Condução da Análise de Perigos O sistema HACCP prevê a verificação do fluxograma elaborado no passo anterior através da confirmação no local, com checagem de todas as etapas e cronograma diário da operação. Eventuais inconsistências verificadas entre o Fluxograma e a produção in loco devem ser apontadas e imediatamente corrigidas. Durante os passos anteriores, serão coletados dados e informações que alertem para potenciais perigos físicos, químicos e microbiológicos de cada etapa. Tais riscos potenciais são esperados e devem ser listados para que a análise possa eliminá-los ou reduzi-los a níveis aceitáveis e assim, garantir a produção de alimentos seguros. Listagem dos potenciais perigos – Condução da Análise de Perigos Estabelecimento de limites críticos para cada PCC Durante os passos anteriores, serão coletados dados e informações que alertem para potenciais perigos físicos, químicos e microbiológicos de cada etapa. Tais riscos potenciais são esperados e devem ser listados para que a análise possa eliminá-los ou reduzi-los a níveis aceitáveis e assim, garantir a produção de alimentos seguros. Durante o processo de implantação do sistema HACCP, mais do que identificar cada Ponto Crítico de Controle, é fundamental a análise adequada de quais são os limites de risco aceitável para cada Ponto Crítico. É necessário que se faça análise sobre as possibilidades reais de cumprimento das especificações exigidas pelo controle sanitário e também das reais possibilidades de recontaminação, evitando a incorrência de riscos inaceitáveis. Estabelecimento de ações corretivas Estabelecimento de procedimentos de verificação As ações corretivas asseguram que o produto crítico não atinja o consumidor, e elas devem ser estabelecidas observando as particularidades de cada processo e respeitando os pré-requisitos do sistema HACCP. Criar mecanismos de validação das práticas implementadas pelo sistema HACCP permite constatar a eficiência das mudanças implementadas. Existem muitas formas de verificar esta eficiência através de pesquisas com clientes, colaboradores, parceiros, etc. Estabelecimento de controle de documentação e registros Todo processo deve ser registrado, passo a passo, etapa por etapa. Este procedimento facilita o acesso aos dados primordiais como descrição de procedimentos, definição de PCC, alterações implementadas etc., permite o monitoramento das práticas e verificação dos processos. Uma análise ordenada para identificar, analisar e controlar os perigos associados à produção, distribuição e consumo de alimentos. Todos esses processos ajudam os consumidores a consumir um produto que seja seguro para sua saúde, que esteja de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos sanitários do país e que ofereçam uma boa experiência de consumo. Benefício da Implantação do HACCP? O benefício principal deste sistema de gestão é o controle do processo de produção dos alimentos que garante os direitos do consumidor, alertando quanto aos perigos e riscos à saúde e esclarecendo dúvidas quanto à composição e peso dos produtos. O que é PDCA O PDCA é uma poderosa ferramenta de gestão que deve ser utilizada por empresas inteligentes para estabelecer a melhoria contínua de seus processos. As 4 etapas do PDCA São quatro as etapas de um PDCA, todas absolutamente indispensáveis: • Planejar: Todo projeto precisa ter uma meta e um método para acontecer. Também precisa de um cronograma, a definição das etapas, o envolvimento das equipes e uma fundamentação. Portanto, a primeira etapa do PDCA é o planejamento do projeto, definindo qual problema deve ser resolvido. Fazer: Checar: Agir: Depois do planejamento devidamente pronto, é hora de fazer! De arregaçar as mangas e ir à luta! Para que isso aconteça, é bom pontuar, é preciso que o time envolvido esteja apto a fazer acontecer. Treinamentos específicos são sempre bem-vindos. Também é preciso monitorar o trabalho. O projeto precisa ser verificado, checado, analisado quanto sua eficácia. Há alguns indicadores de desempenho que são utilizados nesta etapa, os KPIs (Key Performance Indicator). Estabelecer métricas, nesta etapa do PDCA, é fundamental. Por fim, é hora de agir. Ou seja, a hora da tomada de decisão. Se o resultado da checagem for de fato positivo e atender aos anseios da organização o projeto deve ser implementado. Se não, reavaliado. Desafios para realizar um bom PDCA NÃO pule qualquer etapa da ferramenta, principalmente o planejar, que muitas vezes é erroneamente eliminado do processo. Defina metas factíveis, mas não se esqueça de que é preciso definir, também, métodos para alcançá-las. PDCA é evolução! Portanto, faça-o sempre que necessário, ainda que repetidamente. Processos são ciclos contínuos e estão sempre evoluindo. Se a checagem não apresentar os resultados esperados, comece tudo de novo. Não existe um PDCA bom sem comprometimento da equipe. Motive seu pessoal. Diagrama de Ishikawa e 5 Porques São ferramentas que buscam identificar a causa raiz de um problema. Diagrama de Ishikawa: Conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de Peixe, é uma ferramenta de análise de processos que ajuda a identificar as possíveis causas de um determinado problema. Consiste em organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, permitindo a identificação das causas raiz do problema por meio de categorias como máquina, materiais, mão-de-obra, meio ambiente, medida e método. A utilização do Diagrama de Ishikawa ajuda a manter as atividades em constante aprimoramento e facilita a identificação de soluções e melhorias em processos. Diagrama de Ishikawa e 5 Porques 5 Porques: Essa ferramenta tem como objetivo chegar até a causa raiz de um problema por meio de uma sequência de questionamentos sobre o porquê de um problema ter ocorrido. A técnica é simples, mas a análise resultante não deve ser simplista, pois a partir das respostas, o mediador deve realizar análises e gerar discussões com foco em encontrar a causa real do problema. Diagrama de Ishikawa e 5 Porques Visualização abrangente dos problemas: O Diagrama de Ishikawa permite representar de maneira visual as causas principais e secundárias de um problema, enquanto o método dos 5 Porquês ajuda a explorar mais profundamente as causas subjacentes do problema Inclusão de todos os aspectos do problema: O Diagrama de Ishikawa leva em conta todos os aspectos que podem ter levado à ocorrência do problema, enquanto a técnica dos 5 Porquês ajuda a identificar as causas raiz e a elaborar soluções mais eficazes Promoção da colaboração e criatividade: O Diagrama de Ishikawa estimula a colaboração e a criação de hipóteses em conjunto com os membros da equipe, permitindo uma melhor compreensão dos problemas e a identificação de soluções A combinação do Diagrama de Ishikawa e a técnica dos 5 Porquês possui diversas vantagens na análise de problemas e na gestão de qualidade, incluindo: Diagrama de Ishikawa e 5 Porques Melhoria dos processos: A combinação do Diagrama de Ishikawa e da técnica dos 5 Porquês ajuda a identificar soluções e melhorias nos processos, contribuindo para a aprimoração contínua da qualidade Aplicabilidade em diferentes contextos: Ambas as ferramentas são simples e podem ser adaptadas a diferentes contextos e situações, tornando-as úteis para a análise de problemas em diversos ambientes e setores Ao utilizar juntas, o Diagrama de Ishikawa e a técnica dos 5 Porquês proporcionam uma abordagem integrada e eficaz para identificar e resolver problemas de qualidade, contribuindo para a melhoria contínua dos processos e da satisfação do cliente. DESAFIOS COMUNS DAIMPLANTAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE Correta identificação das causas raiz Envolvimento e comprometimento da equipe Análise e interpretação dos dados Implementação das ações corretivas Cultura organizacional - Cultura de Segurança de Alimentos Disponibilidade de recursos Manutenção da melhoria contínua DÚVIDAS MAIS QUALIDADE. MAIS SEGURANÇA. MAIS FOOD. Construindo Soluções e Certificando Qualidade OBRIGADA PELA ATENÇÃO! carla@maisfoodconsultoria.com 11-985860728 @maisfoodconsultoria www.maisfoodconsultoria.com
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