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GESTÃO DA QUALIDADE PROFESSORA DRA. ANDRESSA RIBEIRO ▪ As empresas que adotaram práticas de gerenciamento da qualidade experimentaram uma melhoria geral no desempenho corporativo, incluindo melhores relações com os colaboradores, maior produtividade, maior satisfação do cliente, maior participação de mercado e maior lucratividade. ▪ Embora cada empresa desenvolve suas práticas em um ambiente único, com suas próprias oportunidades e problemas, há características comuns em seus Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ). ▪ Esses recursos incluem o foco corporativo em atender às necessidades dos clientes, o empoderamento dos colaboradores para buscar a melhoria contínua do processo, uma cultura corporativa flexível e responsiva, a tomada de decisão baseada em fatos e parcerias com fornecedores. FERRAMENTAS DE CONTROLE DA QUALIDADE Um fator único importante que afeta o desempenho de uma unidade de negócios é a qualidade de seus produtos e serviços em relação aos de seus concorrentes, pois: • As empresas que oferecem produtos e serviços de qualidade geralmente possuem grandes quotas de mercado e são fortes participantes de seus mercados. A conclusão clara é que a qualidade não custa tempo. • A qualidade é positiva e significativamente relacionada a um maior retorno do investimento para quase todos os tipos de produtos e situações de mercado. • A qualidade do produto é um determinante importante da lucratividade do negócio. Produtores de alta qualidade geralmente podem cobrar preços premium por seus produtos. Pois, usando os processos certos, produtos de qualidade podem, de fato, ser fabricados a um custo menor. Ferramentas de controle de qualidade ▪O TQM envolve métodos quantitativos e recursos humanos, ou seja, integra técnicas fundamentais de gerenciamento, esforços de melhoria existentes e ferramentas. É importante entender essa dualidade de ferramentas (métodos quantitativos e de tomada de decisão) e filosofia (questões de pessoas). TQM ▪ As ferramentas da qualidade são importantes instrumentos para operacionalizar a teoria da qualidade. ▪ Elas permitem, de forma simples e direta, que se verifiquem, interpretem e solucionem problemas da qualidade das mais diversas ordens. ▪ Tratam-se de elementos largamente utilizados por empresas de todos os portes e tipos. ▪ As ferramentas da qualidade têm os seguintes objetivos principais: facilitar a visualização e o entendimento dos problemas, sintetizar o conheci- mento e as conclusões, desenvolver a criatividade das pessoas envolvidas, permitir o conhecimento do processo, fornecer elementos para seu monitoramento e permitir sua melhoria. FERRAMENTAS DE QUALIDADE ▪ O princípio de Pareto foi definido pela primeira vez por Joseph M. Juran em 1950. ▪ Ele descobriu que, se os defeitos da qualidade fossem organizados em ordem de frequência de ocorrência, relativamente poucos desses defeitos representavam a maior parte dos defeitos. ▪ O princípio de Pareto, nomeado em homenagem ao economista Vilfredo Pareto, é mais conhecido nos círculos da qualidade como a regra 80/20. ▪ Essa regra é usada de forma variável para sustentar que 80% dos problemas de qualidade em uma organização são causados por 20% dos problemas ou que 80% dos problemas podem ser rastreados até algumas fontes críticas (os 20%). Diagrama de Pareto ▪ Folhas de verificação são formulários usados para coletar dados sistematicamente. Eles dão ao usuário um “lugar para começar” e fornecem uma estrutura para coletar os dados. Eles também ajudam o usuário a organizar os dados para uso posterior ▪ Folha de verificação pode assumir qualquer forma. As únicas regras são que a coleta de dados deve ser equivalente a inserir uma marca de seleção e que os dados exibidos devem ser facilmente traduzidos em informações úteis. ▪ Existem muitos tipos de folhas de verificação que podem ser e estão sendo usadas. Alguns tipos podem ser de: • Localização de defeitos • Verificação de registro Folha de verificação Folha de verificação ▪ Os histogramas são usados para traçar a frequência da ocorrência ▪ Oliveira (2016, p. 66) destaca as seguintes etapas para a construção do histograma: 1. coletar os dados e ordená-los sequencialmente; 2. escolher o número de classes e determinar o tamanho da classe; 3. determinar os valores extremos para cada classe; 4. contar e registrar o número de elementos em cada classe; 5. construir o diagrama de barras Histograma Histograma ▪ Um gráfico de controle é uma forma do tipo “sinal de trânsito’ cuja operação é baseada em evidências de pequenas amostras colhidas aleatoriamente durante um processo. Uma “luz verde” é fornecida quando o processo deve ser executado. • Os gráficos de controle usados com mais frequência são gráficos de execução simples, nos quais os dados são plotados em um gráfico com relação ao tempo ou número da amostra. • Existem diferentes tipos de controle gráficos para variáveis e dados de atributos. Um, baseado em médias, é chamado de gráfico da barra (X ̅). O segundo tipo de gráfico de controle de variáveis é baseado nas medidas individuais e é chamado de gráfico X. É acompanhado por um de alcance móvel (MR). Gráfico de controle Gráfico de controle ▪ A estratificação envolve averiguar a causa de um problema agrupando dados em categorias. ▪ Os grupos podem incluir dados relativos ao ambiente, às pessoas envolvidas, à (s) máquina (s) usada (s) no processo, materiais e assim por diante. ▪ Agrupar dados por elemento ou característica comuns facilita a compreensão dos dados e a obtenção de insights deles. Estratificação ▪ O diagrama de causa e efeito foi elaborado por Kaoru Ishikawa em 1943, no momento em que ele explicava a alguns engenheiros da Kawasaki Steel Works como muitos fatores podem ser resolvidos e relacionados. ▪ Esse diagrama é geralmente utilizado onde há apenas um problema e as possíveis causas são de natureza hierárquica. ▪ Um diagrama de Ishikawa mostra as causas de um evento e é frequentemente usado para a fabricação e no desenvolvimento de produtos para descrever as diferentes etapas de um processo, demonstrar onde podem surgir problemas de controle de qualidade e determinar quais recursos são necessários em momentos específicos. Diagrama de causa e efeito ▪ O diagrama de dispersão é usado para determinar a correlação (relacionamento) entre duas características (variáveis). Suponha que você tenha uma ideia de que existe uma relação entre o consumo de combustível de automóveis e a taxa de velocidade na qual as pessoas dirigem. ▪ Para provar ou refutar tal suposição, você pode registrar dados em um diagrama de dispersão que possui milhas por galão (mpg) no eixo y e milhas por hora (mph) no eixo x; mpg e mph são as duas características. Diagrama de dispersão ▪ Os diagramas de dispersão são úteis para testar a correlação entre fatores do processo e características do produto que sai do processo. Alguns padrões de relacionamento entre duas variáveis mostrados são: ▪ (a) relação positiva: a elevação de uma variável leva a elevação de outra; ▪ (b) relação negativa: a elevação de uma variável leva à redução da outra variável; ▪ (c) relação ausente: a variação de uma variável não leva a uma variação sistemática da outra variável. Diagrama de dispersão Círculos de controle da qualidade (CCQ) Brainstorming 5W1H Benchmarking Poka-yoke Ferramentas de suporte do controle de qualidade Um Círculo de Controle de Qualidade (CCQ) é um pequeno grupo de colaboradores (de 5 a 10), da mesma área de trabalho que se reúne voluntariamente e regularmente para identificar, investigar, analisar e resolver juntos os problemas relacionados ao trabalho, a fim de contribuir para a melhoria da empresa. Círculos de controle de qualidade Os benefícios dos CCQs podem ser vários, podemos destacar os seguintes: • Os problemas crônicos de organizações que realmente criam obstáculos no trabalho são resolvidos pelos colaboradoresda organização, cujo conhecimento e experiência, de outra forma, não são totalmente utilizados. • Com uma força de trabalho tão capaz, qualquer organização pode facilmente realizar tarefas desse as mais difíceis e desafiadoras para manter e elevar seu crescimento e lucro. • À medida que os colaboradores ganham experiência, realizam projetos mais desafiadores, no devido tempo, realizam projetos de redução de custos, manuseio de materiais, melhoria da qualidade, prevenção de desperdícios, melhoria do cronograma de entrega, melhoria do atendimento ao cliente, melhoria dos métodos de inspeção e teste, prevenção de acidentes e etc. Círculos de controe de qualidade ▪ Com o brainstorming os participantes são incentivados a compartilhar quaisquer ideias que venham à mente (claro que seja útil par resolver algum problema). ▪ Todas as ideias são consideradas válidas. ▪ Os participantes não têm permissão para fazer comentários de julgamento ou avaliar as sugestões feitas. Normalmente, um membro do grupo é solicitado a servir como facilitador. Todas as ideias sugeridas são registradas, de preferência em um quadro de anotações ou outro meio que permita aos membros do grupo revisá-las continuamente. Brainstorming • O brainstorming pode ser um meio eficaz para coletar contribuição e feedback dos colaboradores, principalmente se os gerentes entenderem os pontos fracos associados a eles e como eles podem ser superados. • Os gerentes interessados em solicitar a colaboração dos colaboradores por meio do brainstorming devem estar familiarizados com os conceitos de pensamento e mudança de grupo. Esses dois conceitos podem minar a eficácia do brainstorming e de outras técnicas de grupo. Brainstorming • O benchmarking, mede as operações, produtos e serviços de uma organização em relação aos de seus concorrentes de maneira implacável. • É um meio pelo qual metas, prioridades e operações que levarão a vantagens competitivas podem ser estabelecidas. • O benchmarking é um processo de comparação (melhores práticas) entre as características de desempenho de organizações, muitas vezes concorrentes, dessa forma, permitindo que cada participante melhore seu próprio desempenho no mercado. Benchmarking Qual (What) é a questão que está sendo discutida. Exemplo: O que é considerado? Onde (Where) está uma pergunta sobre onde o incidente está sendo discutido. Exemplo: onde é o mais caro? Quando (When) são as informações sobre o momento do incidente. Por que (Why) é uma questão de encontrar a causa do evento. Exemplo: Por que ocorre um aumento nos gastos? Quem (Who) é uma pergunta para explicar o autor ou quem está envolvido no incidente? Exemplo: quem aprova as despesas? Como (How) é uma explicação da ocorrência. Exemplo: como isso pôde acontecer? 5W1H • Poka-Yoke um termo japonês originado por Shiego Shingo (um dos gurus orientais da qualidade) na década de 1960, que significa “à prova de erros”. • É uma ferramenta de controle da qualidade altamente eficaz, e reconhece que cometer erros faz parte do ser humano. • O poka-yoke remove ou reduz bastante as oportunidades de cometer erros. • Eles podem fazer com que um processo funcione sem problemas, reduzir as taxas de defeitos, diminuir o tempo de entrega e até melhorar a qualidade de vida. POKA-YOKE Segundo Oliveira (2014, p. 62) o poka-yoke é um sistema e pode ser classificado da seguinte forma: Método do controle: para a linha ou a máquina de forma que a ação corretiva seja imediatamente implementada. Método da advertência: detecta a anormalidade e sinaliza a ocorrência por meio de sinais sonoros e/ou luminosos para atrair a atenção dos responsáveis. Método do contato: detecta a anormalidade na forma ou dimensão por meio de dispositivos que se mantém em contato com o produto (gabaritos, leitores óticos etc.). Método do conjunto: utilizado em operações executadas em uma sequência de movimentos ou passos preestabelecidos, garantindo que nenhum dos passos seja negligenciado. Método das etapas: evita que o operador realize por engano uma etapa que não faz parte da operação. Isso é conseguido por meio da execução dos processos por meio de movimentos padronizados. POKA-YOKE ▪ A origem do Controle Estatístico de Processo (CEP) remonta a 1931 e no livro (The Economic Control of Quality of Manufactured Product) de Walter Shewhart, um estatístico da Bell Laboratories, foi o primeiro a reconhecer que os próprios processos industriais podiam produzir dados que, por meio do uso de métodos estatísticos, podiam sinalizar que o processo estava sob controle ou sendo afetado por causas especiais. ▪ Os gráficos de controle usados hoje são baseados no trabalho de Shewhart. Esses gráficos de controle (Figura 13) são o ‘coração do’ CEP. ▪ O CEP é uma peça de toda a imagem e a gênese da qualidade total. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO A responsabilidade pela qualidade em qualquer processo de transformação deve estar com os operadores desse processo. Para cumprir essa responsabilidade, no entanto, as pessoas devem receber as ferramentas necessárias para: saber se o processo é capaz de atender aos requisitos; se o processo está atendendo aos requisitos a qualquer momento; fazer o ajuste correto no processo ou em suas entradas quando ele não estiver atendendo aos requisitos. CONTROLE DO PROCESSO ESTATÍSTICO • O CEP não é apenas um “kit de ferramentas” é uma estratégia para reduzir a variabilidade, a causa da maioria dos problemas de qualidade: variação de produtos, tempos de entrega, formas de fazer coisas, materiais, atitudes das pessoas, equipamentos e seu uso, em práticas de manutenção, em tudo. • O controle do processo é essencial e o CEP constitui uma parte vital da estratégia de Total Quality Management (TQM). • Qualquer que seja o processo que esteja sendo operado, ele deve ser confiável e consistente. O CEP pode ser usado para atingir esse objetivo. CONTROLE DO PROCESSO ESTATÍSTICO Melhoria contínua A melhoria contínua é um elemento essencial da qualidade total. Na maioria dos casos, seria mais preciso falar sobre melhoria contínua em termos de processos do que em produtos e serviços. Geralmente, é a melhoria dos processos que produz produtos e serviços aprimorados. CONTROLE DO PROCESSO ESTATÍSTICO Previsibilidade de processos Poucas coisas no mundo da manufatura são piores do que um processo não confiável. A gerência de fabricação gasta metade do tempo assumindo compromissos e a outra metade cumprindo-os. Se os compromissos forem assumidos com base em processos imprevisíveis, cumpri-los será um problema. CONTROLE DO PROCESSO ESTATÍSTICO Eliminação de desperdícios Somente nos últimos anos, muitos fabricantes perceberam que o desperdício de produção custa dinheiro. As sucatas ainda estão muito presentes em muitas fábricas. Isso representa desperdício. Peças que são sucateadas porque não se encaixam corretamente ou estão manchadas representam desperdício. Para impedir que produtos defeituosos cheguem aos clientes, é gasto mais em inspeção e reinspeção. Isso também é desperdício. Todas essas situações são o resultado de algum processo que não produz o que era esperado. CONTROLE DO PROCESSO ESTATÍSTICO Inspeção de produtos É prática normal inspecionar os produtos enquanto eles estão sendo fabricados (inspeção em processo) e como produtos acabados (inspeção final). A inspeção requer o emprego de engenheiros e técnicos altamente qualificados, equipamentos que podem ser muito caros, espaço na fábrica e tempo. Se fosse possível reduzir a quantidade de inspeção necessária, mantendo ou mesmo melhorando a qualidade dos produtos, poder-se-ia economizar dinheiro e aumentar a competitividade. CONTROLE DO PROCESSO ESTATÍSTICO ▪ Custos da qualidade eram percebidos como o custo da administração do departamento de garantia da qualidade e laboratório. ▪ Os custos envolvidos na introdução e manutençãode um processo de melhoria contínua, mais os custos incorridos devido a falhas de sistemas, processos, produtos ou serviços. ▪ A gestão da qualidade no nível das operações de produção visa a melhoria do desempenho no atendimento dos requisitos dos clientes e ao mesmo tempo a redução dos custos da não qualidade. CUSTOS DA QUALIDADE ▪ Os custos da qualidade surgem de uma série de atividades: as funções de vendas e marketing, design, pesquisa e desenvolvimento, compras, armazenamento, manuseio, planejamento e controle da produção, produção ou operações, entrega, instalação e serviço fazem, de alguma maneira, uma contribuição para esses custos. ▪ Um programa de custo da qualidade dará credibilidade ao valor comercial do programa de gerenciamento da qualidade e fornecerá justificativa de custo para as ações corretivas exigidas. ▪ As medidas de custo da qualidade fornecem orientações para o programa de gerenciamento da qualidade, da mesma forma que o sistema de contabilidade de custos faz para o gerenciamento geral. CUSTOS DA QUALIDADE Os custos de qualidade são uma medida dos custos especificamente associados à conquista ou não da qualidade do produto ou serviço – incluindo todos os requisitos de produto ou serviço estabelecidos pela empresa e seus contratos com clientes e a sociedade. os custos de qualidade são o total dos custos incorridos por (WOOD, 2013): (a)investimento na prevenção de não conformidade com os requisitos; (b)avaliar um produto ou serviço quanto à conformidade com os requisitos; e (c)falha em atender aos requisitos. CUSTOS DA QUALIDADE CUSTOS DA QUALIDADE • Quando o custo da qualidade aumenta sem restrições ou é tolerado em um nível muito alto, a falha em expor a condição acaba se tornando um sinal de gerenciamento ineficaz. No entanto, é perfeitamente possível que essa condição exista sem o conhecimento da alta gerência. Mesmo empresas lucrativas que medem custos de qualidade pela primeira vez geralmente ficam chocadas com o que encontram (WOOD, 2013). CUSTOS DA QUALIDADE Para melhorar a capacidade de gerenciar a qualidade, os sistemas de custo de qualidade foram criados para esse fim. Existem muitas maneiras de ocultar os custos na indústria, esse é um fenômeno muito natural em organizações que nunca são totalmente acusadas de ineficiências – porque algumas ineficiências são ocultas e não são medidas – e, portanto, são capazes de manter uma ilusão de gerenciamento eficaz. CUSTOS DA QUALIDADE ▪ Os problemas de qualidade são mais frequentes do que outros problemas. Mas o mais importante de todos os custos intangíveis de qualidade é o impacto de problemas de qualidade e atrasos no cronograma da imagem de desempenho da empresa aos olhos de seus clientes – com todas as implicações para o quadro de lucros e o futuro da empresa. ▪ É difícil, se não impossível, atribuir um valor em dólares ao efeito de custos de qualidade intangíveis, geralmente “ocultos”. Algumas empresas, no entanto, encontraram um “efeito multiplicador” entre os custos medidos e os custos reais. Qual é o custo de perder um marco importante em um cronograma? O objetivo de qualquer sistema de custos de qualidade, portanto, é facilitar os esforços de melhoria da qualidade que levarão a oportunidades de redução de custos operacionais. A estratégia para usar custos de qualidade é bastante simples (WOOD, 2013): • Ataque direto contra custos de falha na tentativa de levá-los a zero; • Investir nas atividades de prevenção “certas” para promover melhorias; • Reduzir os custos de avaliação de acordo com os resultados alcançados; • Avaliar e redirecionar continuamente os esforços de prevenção para obter melhorias adicionais. CUSTOS DE QUALIDADE • Custos reais de qualidade podem ser medidos e depois reduzidos por meio da análise adequada de causa e efeito. • Como as falhas são reveladas por meio de ações de avaliação ou reclamações de clientes, elas são examinadas em busca de causas-raiz e eliminadas por meio de ações corretivas. • A eliminação das causas raiz significa remoção permanente. CUSTOS DE QUALIDADE ▪ O conceito de gerenciamento da qualidade é aplicado em empresas de todos os tamanhos e tipos. É relevante na fabricação, assim como nos serviços de saúde ou alimentação. ▪ Se mostra capaz de orientar seus negócios para melhorar o desempenho. ▪ Existem três componentes principais no gerenciamento da qualidade: garantia da qualidade, controle da qualidade e melhoria da qualidade. Mas não se trata apenas da condição dos produtos que você vende ou do nível dos serviços que sua empresa oferece, mas dos processos para obter qualidade consistente. FERRAMENTAS GERENCIAIS E AVANÇADAS DE CONTROLE DE QUALIDADE Esse diagrama é usado para verificar, de maneira ordenada, os meios mais apropriados e eficazes de planejar a realização de uma tarefa (“como fazer”) ou resolver um problema; os eventos são representados na forma de um relacionamento de “raiz e ramificação”. O diagrama em arvore, também, exibe em detalhes cada vez maiores os meios e caminhos necessários para atingir um objetivo específico ou para esclarecer os componentes que levam à causa raiz de um problema. DIAGRAMA EM ÁRVORE O diagrama em arvore é utilizado quando as causas que influenciam o problema são conhecidas, porém precisam ser desenvolvidos um plano e um método para resolver o problema. Este diagrama, também, pode ser útil quando uma tarefa é dita simples, mas há dificuldades de implementação. DIAGRAMA EM ÁRVORE MATRIZ DE RELAÇÕES ▪ Essa matriz visa verificar a existência de afinidades ou relações entre variáveis. Um exemplo do uso da matriz de relações encontra-se na casa da qualidade do método QFD. ▪ É uma ferramenta para traduzir o que o cliente deseja em produtos ou serviços que atendam ao cliente em termos de valores de design de engenharia, criando uma matriz de relacionamento. MATRIZ DE RELAÇÕES ▪Em muitos projetos ou atividades, o trabalho é dividido em um conjunto de tarefas interdependentes, em que a ordem das tarefas é importante, mas em que algumas tarefas podem ser executadas simultaneamente. ▪O Diagrama de Atividades permite que este ordenamento seja exibido em um diagrama simples (também conhecido como PERT/CPM – Programmed Evaluation and Review Technique/ Critical Path Method). DIAGRAMA DE ATIVIDADES DIAGRAMA DE AFINIDADES ▪ Este diagrama organiza um grande número de ideias em seus relacionamentos e, é uma saída organizada de uma sessão de brainstorming. Ele é utilizado para gerar, organizar e consolidar informações relacionadas a um produto, processo, problema complexo ou problema. Posterior a geração de ideias, agrupe-as de conforme a afinidade ou semelhança. ▪ Três passos são necessários para construir um diagrama de afinidade: ▪ (i) escolher um facilitador quer será o responsável por liderar o grupo por meio das etapas para criar o diagrama de afinidade; ▪ (ii) indicar a causa ou problema, antes de começar, o grupo deve declarar o problema ou problema a ser tratado; muitas vezes é útil afirmar o problema na forma de uma pergunta ; e ▪ (iii) faça um brainstorming e registre ideias. DIAGRAMA DE AFINIDADES ▪É uma ferramenta utilizada para entender uma meta com relação às etapas necessárias para atingi-las. ▪Para criar os diagramas de processo decisório é necessário desenvolver um diagrama de árvore com base no plano proposto, realizar um brainstorm sobre o que poderia dar errado em todas as tarefas escritas no diagrama em árvore. ▪Em seguida, revisar os possíveis problemas e aparar os que são insignificantes. Para cada problema identificado, criar as contramedidas necessárias. DIAGRAMA DE PROCESSO DECISÓRIO MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO • A matriz ajuda a classificar problemas ou aqueles gerados por meio do brainstorming, usando critérios ponderados que são importantes para o um projeto ou organização. • É útil em definire melhorar fases as quais precisam priorizar, ou alcançar consenso sobre um problema ou solução proposta. • Como exemplo de matriz de priorização podemos mencionar a matriz usada no FMEA (Fault Mode and Effect Analysis) e a do método QFD (Quality Function Deployment) e na matriz GUT (G de gravidade, U de urgência e T de tendência). MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO • Esta ferramenta é usada para identificar, entender e esclarecer relações complexas de causa e efeito para encontrar soluções para um problema e para determinar os fatores-chave na situação em análise. Esse diagrama, também, é empregado para identificar os principais problemas de algum resultado desejado. • O diagrama de relação pode ser considerado uma versão mais livre e ampla do um diagrama de Ishikawa. DIAGRAMA DE RELAÇÕES ▪ A Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA) identifica todas as possíveis falhas potenciais de um produto ou processo, priorizá-las de acordo com seu risco e iniciar uma ação para eliminar ou reduzir a probabilidade de ocorrência. ▪ A FMEA não pode, por si só, “fazer tudo”, pois é uma ferramenta analítica, não um solucionador de problemas. Mas apontará para os problemas que devem ser resolvidos com o uso de outras ferramentas. • As consequências de cada falha em potencial são classificadas por: • Seriedade e criticidade para o cliente. • Probabilidade de ocorrência da falha. • Probabilidade de detecção da falha pelos sistemas. • responsável pela prevenção ou detecção de defeitos. MATRIZ FMEA MATRIZ FMEA https://engeteles.com.br/fmea-o-que-e-como-fazer/ https://engeteles.com.br/fmea-o-que-e-como-fazer/ A seguir é mostrado os passos de forma resumida para a elaboração da análise FMEA. 1. Revisar o processo ou o projeto do produto. 2. Realizar o brainstorm nos modos de falha em potencial. 3. Listar os efeitos potenciais para cada modo de falha. 4. Atribuir gravidade, ocorrência e classificações de detecção (cada um desses três rankings é baseado em uma escala de 10 pontos, sendo 1 o mais baixo e 10 o mais alto). 5. Atribuir uma classificação de ocorrência para cada modo de falha. 6. Atribuir uma classificação de detecção para cada modo de falha ou efeito. 7. Calcular o número da prioridade de risco (RPN) (Número de prioridade do risco = Gravidade × Ocorrência × Detecção) para cada modo de falha. 8. Priorizar os modos de falha para ação. MATRIZ FMEA 9. Tomar medidas para eliminar ou reduzir os modos de falha de alto risco. 10. Calcular o RPN resultante à medida que os modos de falha são reduzidos. MATRIZ FMEA ▪ O ciclo PDCA é projetado para ser usado como um modelo dinâmico. ▪ A conclusão de uma volta do ciclo flui para o começo do próximo. ▪ Seguindo no espírito de melhoria contínua da qualidade, o processo pode sempre ser reanalisado e um novo teste de mudança pode começar. ▪ Este ciclo contínuo de mudança é representado na rampa de melhoria. O ciclo PDCA e o Método de Análise e Solução de Problemas ▪O PDCA tem o objetivo de controlar e alcançar resultados eficazes e confiáveis nas atividades de uma organização. ▪É uma maneira eficiente de proporcionar melhoria de processos. ▪Padroniza informações de controle da qualidade, evita erros lógicos em suas análises e facilita a compreensão das informações. Também, pode ser usado para facilitar a transição para um estilo de gestão voltado para a melhoria contínua. O ciclo PDCA e o Método de Análise e Solução de Problemas ▪ A otimização de processos, alcançada por meio do ciclo PDCA, promove redução de custos e aumento de produtividade, o que significa criar novos produtos, com menor utilização de recursos, o que resulta em competitividade, uma vez que a produção se torna superior à dos concorrentes. ▪ Da mesma forma, a taxa de complexidade da informação vai crescendo cada vez que o PDCA é totalmente concluído. O ciclo PDCA e o Método de Análise e Solução de Problemas Ao explorarmos as fases do MASP temos: Identificação do problema inclui: identificação o problema; análise de Pareto de sinais de problemas externos e internos; propostas de pessoas-chave; estudo de campo das necessidades dos usuários; comentários de pessoas-chave fora da organização; pesquisas com clientes; pesquisas com colaboradores; brainstorming por grupos de trabalho; formação de equipe; a equipe deve ser selecionada; definição o escopo. Observação, engloba: a equipe para desenvolver um diagrama de fluxo do processo; as medidas de desempenho de destino são definidas; coleta de todos os dados e informações disponíveis; meta, cronograma e orçamento. Análise, inclui: buscar as causas dos problemas, por exemplo, informações dos clientes; planejamento das informações; informações dos processos; informações estatísticas. Plano de ação: esta fase visa esquematizar com detalhes um plano de ação para a remover ou minimizar os efeitos das causas essenciais. A criatividade desempenha o papel principal nesta fase, por exemplo podem ser adotadas os seguintes aspectos: criar novos processos; combinar diferentes processos; modificar os processos existentes. Ação: é a implementação do plano de ação. MASP Verificação: de acordo com Carpinetti (2016) esta etapa é a avaliação dos resultados para verificação se a ação foi eficaz na remoção ou minimização do problema. Se o resultado não foi aceitável, o processo é recomeçado pela observação e análise do problema. Caso contrário, segue-se para a próxima etapa. Padronização: objetiva inserir as ações implementadas na rotina de operação do processo ou atividade, de forma a evitar o surgimento do problema. Conclusão: o processo é concluído com o apontamento de todas as ações realizadas e resultados alcançados, para futura recuperação de informações e histórico. MASP MASP Kaizen é o nome dado pelos japoneses ao conceito de melhoria incremental contínua. Kai significa “mudança” e zen significa “bom”. Kaizen, ou seja, significa fazer mudanças para melhor em uma base contínua e interminável. O aspecto de melhoria do Kaizen refere-se a pessoas, processos e produtos. Se a filosofia Kaizen estiver em vigor, todos os aspectos de uma organização devem melhorar em conjunto. KAIZEN Sistemas de valores Kaizen – pode ser resumido como melhoria contínua de todas as coisas, em todos os níveis, o tempo todo, para sempre. Todas as estratégias para alcançar esse objetivo estão sob o guarda-chuva Kaizen. Gerentes executivos, supervisores e colaboradores de linha de frente desempenham papéis importantes na implementação do Kaizen KAIZEN Papel da gerência executiva – gerentes executivos são responsáveis por estabelecer o Kaizen como a principal estratégia corporativa e comunicar esse compromisso a todos os níveis da organização; alocar os recursos necessários para o Kaizen funcionar; estabelecimento de políticas apropriadas; garantir a implantação completa das políticas Kaizen; e estabelecer sistemas, procedimentos e estruturas que promovam o Kaizen. KAIZEN Papel dos gerentes de nível médio – os gerentes de nível intermediário são responsáveis por implementar as políticas kaizen estabelecidas pela gerência executiva; estabelecer, manter e melhorar os padrões de trabalho; KAIZEN Papel dos supervisores – são responsáveis por aplicar a abordagem Kaizen em suas funções funcionais, desenvolvendo planos para realizar a abordagem Kaizen no nível funcional, melhorando a comunicação no local de trabalho, mantendo a moral, fornecendo treinamento para atividades de trabalho em equipe, solicitando sugestões de colaboradores e fazendo sugestões. KAIZEN Papel dos colaboradores – os colaboradores são responsáveis por participar do Kaizen participando de atividades de trabalho em equipe, fazendo sugestões, participando de atividades contínuas de autoaperfeiçoamento, aprimorando continuamente as habilidades de trabalho por meio de educação e treinamento e ampliando continuamente as habilidades de trabalho pormeio de treinamento multifuncional. KAIZEN Kaizen e qualidade – em uma configuração de qualidade total, a qualidade é definida pelos clientes. Independentemente de como os clientes definem a qualidade, ela sempre pode ser aprimorada continuamente. Kaizen é um conceito amplo que promove a qualidade da perspectiva abrangente. KAIZEN O plano de cinco etapas é a abordagem japonesa para implementar o Kaizen. Cartazes com as palavras seiri, seiton, seiso, seiketsu e shitsuke podem ser encontrados nas paredes das plantas japonesas. Em inglês, essas palavras significam “arrumar”, “ordem”, “limpar”, “padronizar” e “disciplina”, respectivamente. KAIZEN Os cinco W e um H (5W e 1H) não são apenas ferramentas Kaizen, eles são amplamente utilizados como ferramentas de gerenciamento em uma variedade de configurações. Os 5W e 1H são “quem”, “o que”, “onde”, “quando”, “por que” e “como”. O uso deles incentiva os colaboradores a analisar um processo e fazer perguntas como as seguintes: Quem está fazendo isso? Quem deveria estar fazendo isso? O que está sendo feito? O que deveria ser feito? Onde isso está sendo feito? Onde isso deve ser feito? Quando está sendo feito? Quando deve ser feito? Por que isso está sendo feito? Por que fazer dessa maneira? Como está sendo feito? Como isso deve ser feito? 5W1H Outra ferramenta do Kaizen é a lista de verificação 5M que concentra a atenção em cinco fatores principais envolvidos em qualquer processo. Os Cinco M são homem (operador) (man), máquina (machine), material (material), métodos (methods) e medição (measurement). Em qualquer processo, as melhorias podem ser feitas examinando esses aspectos do processo. Verificação 5M O 5S foi criado por Hiroyuki Hirano, que afirma que uma organização que não conseguir implementar o 5S com êxito será incapaz de integrar qualquer mudança em larga escala (GOETSCH; DAVIS, 2014). Hirano sustenta que o TQM, Just-in-time/Lean (JIT/Lean) e o Kaizen são suportados pelos cinco pilares representados pelos 5S e provavelmente são inatingíveis sem eles. O 5S a abreviaturas de termos japoneses com 5 iniciais de S (ou os 5 sensos). Cinco senso (5s) O 5S começa com a etapa utilização/seleção que ajudará a empresa se livrar de problemas como: • Ferramentas e materiais que impedem o fluxo de trabalho; • Perda de tempo procurando peças, ferramentas e produtos; • Armazenamento de estoque desnecessário e caro; • E riscos de segurança resultantes de desordem. SEIRI A fase de ordenação somente começa quando a fase do Seiri estiver concluída. Essa fase será inútil se houver confusão desnecessária no espaço de trabalho. A chave aqui é a padronização, pois o usuário deve desenvolver esse sistema com base na frequência com que as ferramentas e materiais são acessados e nos processos em que são utilizadas. SEITON Quando esta etapa é implementada os colaboradores vão gostar de vir trabalhar em um ambiente limpo e provavelmente terá menos lesões e menos falhas no equipamento. Isso significa maior produtividade e menos custos. No 5S, a limpeza é responsabilidade de todos, embora se possa usar uma equipe de zeladoria para realizar trabalhos grandes, a limpeza detalhada será feita pelos colaboradores. SEISO A padronização utiliza um conjunto de listas de verificação que podem ser facilmente seguidas, para que cada etapa do 5S seja realizada exatamente da mesma maneira todos os dias. Dessa forma, cada funcionário sabe o que precisa fazer, quando precisa e exatamente como fazê-lo. Não há espaço para incertezas. A padronização usa três etapas para garantir que os pilares 5S estejam sendo executados de maneira consistente e correta: • Verificar se cada funcionário conhece suas responsabilidades; • Fazer parte da sua rotina diária; • Avaliação periódica. SEIKETSU O quinto pilar, foi projetado para manter a equipe motivada e no caminho certo. SHITSUKE O QFD foi desenvolvido no Japão e surgiu no final dos anos 1960, como um novo método para o desenvolvimento de novos produtos, entre as várias atividades do TQM. • Havia duas razões principais para o desenvolvimento desse método: • Como projetar um produto que pode atender aos requisitos do cliente e • A necessidade de elaborar gráficos de controle de qualidade do processo, antes da produção real. O QFD é uma abordagem integrada para o desenvolvimento e a qualidade do produto em todas as atividades de pré-produção. Desdobramento da função qualidade A filosofia subjacente ao QFD é que mesmo um produto perfeitamente fabricado pode não satisfazer o cliente, pois pode ser nada mais que um exemplo perfeito do que o cliente não deseja. Embora o método QFD fosse simples, foi dito como um avanço considerável em relação aos auxílios até então praticamente inexistentes ao planejamento de projeto. O que torna o QFD único é que o foco principal são os requisitos do cliente. O processo é conduzido pelo que o cliente deseja, não por inovações em tecnologia. Consequentemente, é necessário mais esforço para obter as informações necessárias para determinar o que o cliente realmente deseja. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços O QFD consiste nas seguintes atividades básicas: a. Implantação de requisitos do cliente (necessidades de qualidade). b. Implantação de características de qualidade mensuráveis. c. Determinação da correlação entre necessidades de qualidade de características. d. Atribuição de valores numéricos para cada característica de qualidade. e. Integração de características de qualidade no produto e serviço. f. Projeto detalhado, produção e controle de qualidade dos produtos e serviços. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços Quando tratamos do QFD é importante destacar que esse método surgiu focado no processo de desenvolvimento de novos produtos (e posteriormente serviços), então vamos dar uma olhada nesta temática? Primeiro, devemos esclarecer o termo “produto’ e para isso precisamos entender o que diferencia um produto físico de um “serviço”. Existem dois aspectos principais (MARITAN, 2015): • Um serviço é intangível em comparação com um produto. • A oferta contemporânea de um serviço contrasta com a sequencialidade dos processos de produção e consumo do produto. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços • Outra maneira de pensar em QFD é comparar o ciclo de desenvolvimento do produto com o corpo humano. • QFD seria o “esqueleto”, que fornece forma e estrutura ao ciclo e serve como a estrutura que liga todas as atividades em um pacote completo. • Sem a estrutura, haveria atividade, porém seria vulnerável a influências externas, como mudanças de pessoal, redesenho do produto, gerenciamento inconstante e assim por diante. • O QFD documenta todas as informações pertinentes para manter todos no caminho certo. • Quando decisões críticas são tomadas, elas são documentadas para que todas as pessoas da equipe não apenas tomem consciência delas, mas também as comprem. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços O processo QFD começa quando procuramos identificar (ou precisa dos requisitos do cliente), que geralmente são expressos em termos de características qualitativas, amplamente definidas como, por exemplo, agradáveis de olhar, fáceis de usar, funcionando adequadamente, seguras, duradouras, elegantes, confortáveis etc. Durante o processo desenvolvimento de produto, cliente os requisitos são convertidos sucessivamente em requisitos internos da empresa, chamados especificações de design (DEFEO, 2017). Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços Existem dois modelos QFD dominantes: (i) o de quatro fases, também conhecido como modelo de Clausing ou modelo ASI (American Supplier Institute) e (ii) modeloMatrizes de Akao. Mas o mais utilizado na literatura e na prática é o de quatro fase, portanto dar-se-á ênfase a ele. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços O modelo de quatro fases é usado para o desenvolvimento de produtos e abrange as etapas básicas para tanto. Enquanto o modelo de matriz também é projetado para o TQM e engloba uma série de atividades como planejamento da confiabilidade, engenharia de valor, análise de custos e controle de qualidade na fabricação implícitos ou opcionais no Modelo de Quatro Fases. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços A primeira fase é coletar as necessidades do cliente (ou requisitos do cliente, atributos do cliente) chamadas “O que” e depois transformá-las em medidas técnicas (ou requisitos técnicos, especificações de design do produto, características de engenharia, medidas de desempenho, características de qualidade substitutas) chamadas “Como”. A segunda fase, transforma as medidas técnicas priorizadas na primeira fase em características “partes”, denominadas implantação das partes. As principais características das partes são transformadas na terceira fase, denominada “planejamento do processo”, em parâmetros ou operações do processo. Finalmente transformadas na quarta fase, denominada “planejamento da produção”, em requisitos ou operações de produção. O modelo de quatro fases é geralmente representado de forma conceitual. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços • A casa da qualidade compreende seis partes principais. • Uma maneira estruturada e sistemática de transformar as necessidades dos clientes de um produto em medidas técnicas priorizadas que podem ser implementadas para desenvolver planos de processo e produção. • Embora a casa do conteúdo de qualidade seja diferente nas suas várias apresentações. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços A construção começa com os requisitos do cliente, que são determinados pela “voz do cliente” – as atividades de marketing e pesquisa de mercado. Eles são inseridos nos blocos à esquerda da matriz de relacionamento central. Compreender e priorizar os requisitos do cliente pela equipe do QFD pode exigir o uso de análises competitivas e compatíveis, grupos focais e a análise do potencial do mercado. Os requisitos principais ou amplos devem levar ao detalhamento. Depois que os requisitos dos clientes são determinados e inseridos na tabela, a importância de cada um é classificada e as classificações são adicionadas. O uso da “técnica de ênfase” ou comparação pode ser útil aqui. Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços Desdobramento da função qualidade: qualidade, melhoria produtos e serviços Não há dúvida de que, se uma empresa deseja ser competitiva, deve concentrar seus esforços na eficácia aprimorada, como por exemplo no atendimento ao cliente, reduzindo custos e melhorando seus processos de negócios enquanto observa a empresa de fora e de dentro. A medição de desempenho tornou-se uma ferramenta essencial para assegurar que os diferentes processos que compõem os negócios de uma empresa sejam mantidos alinhados. A medição de desempenho é uma ferramenta que está sendo cada vez mais usada por empresas que buscam obter vantagens e diferenciações competitivas, mas é uma ferramenta que precisa ser simples, contínua e eficiente para fazer valer os esforços investidos no processo. Sistema de medição de desempenho A abordagem de gerenciamento de processos nos negócios foi adotada nos últimos tempos por um número crescente de empresas que procuram produzir melhores resultados de gerenciamento. Essa abordagem agrupa as diferentes atividades de negócios de uma empresa em uma linha sequencial de processos que são gerenciados na estrutura estratégica da empresa. É um meio sistemático de gerenciar a empresa da perspectiva de grupos de atividades ou processos. A capacidade de medir todos ou pelo menos o mais importante, relevante ou crítico desses processos é um requisito essencial para o gerenciamento bem-sucedido da empresa e, portanto, parâmetros de desempenho adequados são essenciais para monitorar e controlar esses processos. Sistema de medição de desempenho Dessa forma, a medição de desempenho é o monitoramento contínuo e relato de realizações do programa, o progresso em direção a metas pré-estabelecidas. Os indicadores de desempenho podem abordar o tipo ou nível de atividades do programa conduzidas (processo), os produtos e serviços diretos entregues por um programa (produtos) ou os resultados desses produtos e serviços (resultados). Indicadores de desempenho são ferramentas para entender, gerenciar e melhorar as atividades das organizações e são eficazes e eficientes pois permitem entender: a. Quão bem estamos indo. b. Se estamos cumprindo nossos objetivos. c. Se nossos clientes estão satisfeitos. d. Se nossos processos estão sob controle. e. Se e onde melhorias no processo são necessárias. Sistema de medição de desempenho Sistema de medição de desempenho Aqui apresentamos algumas razões práticas para a adoção de um sistema de medição de desempenho (BOURNE; BOURNE, 2011): • Um sistema de medição de desempenho representa uma abordagem estruturada para focar no plano estratégico, nas metas e no desempenho de um programa. • Os indicadores concentram-se nos aspectos que merecem mais atenção para alcançar o resultado necessário. Os indicadores fornecem feedback sobre o progresso em direção aos objetivos. • Os indicadores de desempenho melhoram a comunicação interna (entre colaboradores) e a comunicação externa (entre a organização, os clientes e partes interessadas). A ênfase em medir e melhorar o desempenho (gerenciamento orientado a resultados) afeta vários aspectos das organizações. • Os indicadores de desempenho ajudam a justificar os programas e seus custos, ou seja, eles podem demonstrar o potencial de um programa, apoiando o processo de tomada de decisão. Sistema de medição de desempenho Ao estabelecer um sistema de medição de desempenho, três aspectos básicos devem ser considerados, ou seja: plano estratégico; subprocessos chave; necessidades das partes interessadas (stakeholders); e integração vertical e horizontal de indicadores de desempenho. a. Plano estratégico Estabelece as bases para sistemas eficazes de medição de desempenho. Os sistemas de medição de desempenho que se concentram no conjunto errado de indicadores podem realmente prejudicar a missão estratégica de uma organização, perpetuando as práticas comerciais míopes. Sistema de medição de desempenho Subprocessos chave Os processos representam a implementação de um plano estratégico. Quando a complexidade de um processo tende a ser alta, pode ser apropriado decompor um processo em subprocessos (principais ou chave), que são organizados hierarquicamente, dependendo do seu impacto nos destinos. Os mapas de processos fornecem uma representação visual das atividades, interfaces, fluxos de informações e responsabilidades dos atores do processo; em outras palavras, um “instantâneo” detalhado da organização. Isso pode ser estruturado da seguinte maneira: • Análise preliminar dos processos • Elaborar os mapas dos processos • Analisar os mapas dos processos Sistema de medição de desempenho Necessidades das partes interessadas (stakeholders) As partes interessadas são aquelas pessoas com uma participação no sucesso futuro de uma organização. É importante ter uma ideia clara das necessidades e expectativas das partes interessadas. Uma estratégia é compreender sistematicamente o que as partes interessadas querem e esperam. Em muitas organizações, o compromisso da liderança com o desenvolvimento e o uso de indicadores de desempenho é muito importante. Quatro maneirasespecíficas de incentivar esse compromisso são: Delegar responsabilidades e capacitar colaboradores – o envolvimento cria propriedade e incentiva a lealdade, comprometimento e responsabilidade dos colaboradores. Desenvolver bons processos de comunicação – um bom processo de comunicação fornece um elo crítico entre as tarefas dos colaboradores e os indicadores do plano estratégico. Buscar sempre o feedback – os gerentes precisam saber o que os colaboradores pensam sobre suas atividades, principalmente se não estiverem alinhados com a direção estratégica da organização. Fazer isso cria responsabilidade para os colaboradores e a gerência sênior. Definir de responsabilidades – cada indicador de desempenho precisa de alguém que seja responsável por isso. Além disso, os colaboradores precisam saber como os indicadores se relacionam com o sucesso ou fracasso da organização. Sistema de medição de desempenho Integração vertical e horizontal de indicadores de desempenho Os indicadores de desempenho precisam ser integrados em duas direções: vertical e horizontal. A integração vertical pode incentivar os colaboradores a se concentrarem nos objetivos estratégicos da organização. Por outro lado, a integração horizontal incentiva a otimização do fluxo de trabalho em todos os processos e limites organizacionais. Sistema de medição de desempenho A resolução de problemas e a tomada de decisões são fundamentais para a qualidade total. Por um lado, boas decisões e soluções, de problemas diminuirão o número de problemas que ocorrem. Por outro lado, o local de trabalho nunca estará completamente livre de problemas. Nossas vidas parecem cheias de problemas que exigem soluções e situações que precisam de decisões. Alguns são triviais, mas outros podem ser de extrema importância. As organizações desenvolvem problemas que precisam ser resolvidos e situações que exigem decisões. A solução de problemas se preocupa com problemas que possam impactar a organização ou seus clientes de alguma maneira – geralmente de maneira negativa. Resolução de problemas e tomada de decisão Para a tomada de decisão, estamos preocupados com as decisões que impactam a organização de alguma maneira significativa e tangível: por exemplo, aquelas que podem afetar o caminho futuro da organização; sua missão, pessoal, cultura, meio ambiente, equipamento ou treinamento; e similar. Decisões desse tipo podem levar a organização ao sucesso ou, se não as corretas, à destruição (GOETSCH; DAVIS, 2014) O fracasso da organização se torna uma probabilidade real, especialmente se seus concorrentes se voltaram para a qualidade total e sua filosofia para resolver problemas – de uma vez por todas. Na qualidade total, um problema é resolvido apenas quando sua recorrência se torna impossível ou significativamente menos provável. Esse sempre será o objetivo da resolução de problemas de qualidade total. Qualquer problema que seja simplesmente corrigido restaurando a situação para o que era antes que o problema fosse manifestado retornará novamente. Resolução de problemas e tomada de decisão Tomada de decisão para qualidade total Todas as pessoas tomam decisões. Alguns são menores. (O que devo vestir para trabalhar hoje? O que devo tomar no café da manhã?) Alguns são importantes. (Devo aceitar uma oferta de emprego em outra cidade? Devo comprar uma casa nova?) Independentemente da natureza da decisão, a tomada de decisão pode ser definida da seguinte forma: a tomada de decisão é o processo de selecionar um curso de ação dentre duas ou mais alternativas. A tomada de decisão é uma tarefa crítica em um ambiente de qualidade total. As decisões desempenham o mesmo papel em uma organização que o combustível desempenha em um motor de automóvel: eles o mantêm em funcionamento. O trabalho de uma organização não pode prosseguir até que as decisões sejam tomadas. Resolução de problemas e tomada de decisão Avaliando as decisões Existem duas maneiras de avaliar decisões (ARMSTRONG, 2006). O primeiro é examinar os resultados. Em todos os casos em que uma decisão deve ser tomada, há um resultado correspondente. Esse resultado deve promover uma organização em direção ao cumprimento de suas metas. Na medida em que o faz, a decisão é considerada uma boa decisão. Dessa forma, os gerentes têm suas decisões avaliadas com base nos resultados. Resolução de problemas e tomada de decisão O processo de tomada de decisão O processo de tomada de decisão é uma série de atividades logicamente sequenciadas pelas quais as decisões são tomadas. Existem vários modelos de tomada de decisão. Antecipar a situação é como dirigir defensivamente; nunca assuma nada. Olhe, ouça, pergunte e sinta. Quanto melhores os gerentes conhecerem seus colaboradores, sistemas tecnológicos, produtos e processos, mais capazes terão de antecipar situações problemáticas (ARMSTRONG, 2006). Resolução de problemas e tomada de decisão Tomada de decisão objetiva versus subjetiva Todas as abordagens para a tomada de decisão se enquadram em uma de duas categorias: objetiva ou subjetiva. Embora a abordagem usada pelos gerentes em um ambiente de qualidade total possa ter características de ambos, o objetivo é minimizar a subjetividade e maximizar a objetividade. Enquanto a tomada de decisão objetiva é baseada na lógica e em informações precisas e completas, a tomada subjetiva de decisão é baseada na intuição, na experiência e em informações incompletas. Essa abordagem pressupõe que os tomadores de decisão estejam sob pressão, com pouco tempo e operando apenas com informações limitadas. O objetivo da tomada de decisão subjetiva é tomar a melhor decisão possível sob as circunstâncias. Ao usar essa abordagem, sempre existe o perigo de os gerentes tomarem decisões rápidas e rápidas, com base em nenhuma informação e nenhuma entrada de outras fontes (ARMSTRONG, 2006). Resolução de problemas e tomada de decisão PRÓXIMOS PASSOS Faça o questionário avaliativo das unidades 3 e 4 Revise todas as unidades para se preparar para a prova! Faça as atividades faltantes OBRIGADA Professora Andressa Ribeiro Andressa.queiroz@sereducacio nal.com @prof.ead.andressa Professora Executora mailto:arqueirozconsult@gmail.com
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