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Revisão Antecipada CNU - Edital Bloco 1 Infraestrutura, Exatas e Engenharias - Parte II

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Aline Mariz

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Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
1
2
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
REVISÃO DE VÉSPERA
CNU
EDITAL BLOCO 1 – INFRAESTRUTURA, EXATAS E ENGENHARIAS -
PARTE II
EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO
GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA
3
4
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
GESTÃO GOVERNAMENTAL
Profª. Elisabete Moreira
5
6
ESTRATÉGICO
Institucional
Diretores
TÁTICO
Intermediário
Gerentes
OPERACIONAL
Supervisores
Mapeia o ambiente e a organização. É global, total, genérico,
sintético, sinérgico, holístico, de longo prazo e futuro;
adaptável; criativo e inovador, consensual, forma de
aprendizagem. Maior risco e menor flexibilidade. Incerteza e
imprevisibilidade
Traduz decisões estratégicas em planos detalhados em áreas,
departamentos, partes, unidades, médio prazo. Planos:
produção, financeiro, marketing, recursos humanos, políticas.
Detalha e especifica atividade, tarefa, operação. Analítico,
curto prazo, presente e eficiência. Menores riscos e maior
flexibilidade. Planos: procedimento, regra, programa,
orçamento. Certeza e regularidade.
Tipos e Níveis de Planejamento
ORIENTAÇÃO 
EXTERNA
ARTICULAÇÃO 
INTERNA
ORIENTAÇÃO 
INTERNA
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
Processo de PE – Chiavenato 
MISSÃO
VISÃO
OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
ANÁLISE 
AMBIENTAL
ANÁLISE 
ORGANIZACIONAL
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O que somos?
O que queremos ser?
Onde queremos chegar?
O que há no 
ambiente?
O que temos na 
empresa?
O que fazer?
Como fazer?
Oportunidades e Ameaças Forças e Fraquezas
7
8
Processo de PE – Djalma de Oliveira
Fase I: Diagnóstico Estratégico
•Visão
•Valores
•Análise externa
•Análise interna
•Análise dos concorrentes
Fase II: Missão da Empresa
•Missão
•Propósitos: áreas de atuação, compromissos
•Estruturação e debate de Cenários
•Posturas estratégicas
•Macroestratégias e Macropolíticas
Fase III: Instrumentos Prescritivos e Quantitativos
•Instrumentos Prescritivos (o que deve ser feito)
•Objetivos, desafios e metas
•Estratégias e políticas funcionais
•Projetos e planos de ações
•Instrumentos Quantitativos (definir recursos)
• Projeções econômico-financeiras
Fase IV: Controle e Avaliação
•Indicadores
•Avaliação de desempenho
•Análise dos desvios
•Tomada de decisão corretiva
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
InternoDiagnóstico
Ponto FortePonto Fraco
Ameaça
Externo
Estratégia de CONFRONTO para 
manter a capacidade defensiva. 
Plano analítico, de manutenção
Cenário: Vulnerabilidades
Estratégia DEFENSIVA para 
manter a capacidade reativa. 
Plano de sobrevivência
Cenário: Problemas
Estratégia OFENSIVA 
Plano de Desenvolvimento, 
conquista e prospectivo 
Cenário: Alavancagem
Estratégia de REFORÇO
Plano de melhoria, reativo, 
recuperação e crescimento 
Cenário: Restrições
Oportu-
nidade
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Analise SWOT Cruzada
9
10
Planejamento
Modelo
PretextoPosicionamento
Perspectiva
Estratégia – 5 P´s de Mintzberg 
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
Objetivos e Metas – Técnica SMART
S (Specific) – Específico: ser claro e objetivo.
M (Measurable) – Mensurável: ser possível de mensurar.
A (Achievable) – Alcançável: ser atingível.
R (Relevant) – Relevante: ser relevante.
T (Time-bound) – Temporal: ter prazo para o alcance.
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
11
12
INDICADORES KPI – Key Performance Indicator – Indicador Chave de
Performance: lags – passado – medem como os processos estão sendo
executados, garantindo o controle das atividades.
• Ex. taxa de rotatividade; custo de aquisição de clientes; taxa de
conversão.
INDICADORES OKR – Objectives and Key Results – Objetivos e Resultados-
Chave: lead – preditivo – fazem a gestão das metas e dos objetivos que
devem ser inspiradores para engajar os funcionários.
• Ex. Objetivo – O: tornar a marca conhecida; KR1: aumentar engajamento
nas redes sociais em 20%; kR2: conseguir 10 vídeos de clientes; KR3: gerar
3 x mais anúncios.
Outras Classificações dos 
Indicadores 
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Balanced Scorecard - BSC
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
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Implementação das Estratégias –
Mintzberg 
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01. (CESGRANRIO/2024/UNEMAT) Ao adotar a metodologia do Balanced
Scorecard, o diretor de uma empresa anunciou aos funcionários: “É um novo
tempo em nossa organização! Agora saberemos se as estratégias executadas
estão contribuindo para a melhoria do lucro e do retorno sobre o
investimento. Vamos também saber se nossa proposição de valor gera
satisfação dos clientes e aumenta a sua retenção. Finalmente, vamos poder
identificar se os processos definidos na cadeia de valor da empresa estão
contribuindo para a geração de valor percebido pelos clientes”.
Como se pode perceber, o diretor deixou de fora de seu discurso uma das
perspectivas do Balanced Scorecard, aquela que é denominada
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
15
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A) financeira
B) do cliente
C) econômica
D) dos processos internos
E) de aprendizagem e crescimento
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
02. (CESGRANRIO/2024/IPEA) Durante 20 anos, uma empresa realizou
exclusivamente as atividades de perfuração para extração de óleo bruto e
bombeamento do óleo bruto. Recentemente, os diretores dessa empresa
observaram que os custos de transporte do óleo bruto subiram muito e
decidiram que a empresa passaria a transportar o óleo bruto até as refinarias.
Esse movimento de estratégia corporativa deixa tal empresa mais próxima de
interagir diretamente com os consumidores de combustível e é classificado
como
A) integração vertical para trás
B) integração vertical para frente
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
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C) integração horizontal para frente
D) desintegração vertical para trás
E) neutralização de integração vertical
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03. (CESGRANRIO/TRANSPETRO-ADM/2023) No contexto do gerenciamento
de serviços de TI, os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) desempenham
um papel crucial na avaliação e otimização dos serviços.
A respeito dos KPIs, verifica-se que são
A) métricas técnicas específicas usadas apenas para avaliar o desempenho de
hardware.
B) usados exclusivamente para monitorar a disponibilidade de serviços, não
estando relacionados à qualidade.
C) aplicados apenas em organizações de pequeno porte.
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D) selecionados com base nas necessidades de negócios e ajudam a medir o
sucesso do serviço.
E) isentos da influência de ferramentas de monitoramento em sua definição
ou em seu rastreamento.
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Prof. Elisabete Moreira
Projeto 
Empreendimento não 
repetitivo e não rotineiro
Finito - Temporário 
Resultados Duradouros
Não são operações
Tem início, meio e fim (curto, médio, longo prazo)
Produtos únicos, exclusivos e singulares 
Limites definidos
Escopo, custo, recursos, tempo, risco, 
qualidade
Incerto Planejado, coordenado e controlado.
Multidisciplinar Realizado por pessoas, especialistas.
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Prof. Elisabete Moreira
Contexto de Gerenciamento de 
Projetos
Portfólio
Subportfólio
Programas
Subprogramas
Projetos
Prof. Elisabete Moreira
Ciclo de Vida do Projeto 
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Prof. Elisabete Moreira
Características do Ciclo de Vida 
Riscos e Incertezas 
Correções de Erros 
Prof. Elisabete Moreira
Áreas do Conhecimento de Projetos
Descreve o 
gerenciamento 
de projeto.
É “um conjunto
de processos
associados com
um tema
específico emgerenciamento
de projetos”.
25
26
Prof. Elisabete Moreira
A Gestão de Projetos é realizada por meio da inter-relação entre 49
DIFERENTES PROCESSOS que se encontram distribuídos em 05 GRUPOS DE
PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS.
Os PROCESSOS são conjunto de atividades estruturadas, que retratam a
NATUREZA DAS ATIVIDADES que compõem os processos – NÃO SÃO FASES
DO PROJETO.
Cada ÁREA DO CONHECIMENTO POSSUI SEUS PROCESSOS COMPONENTES, 
que se constituem de uma série de ações que geram produtos e são 
realizados por pessoas.
Grupos de Processos
Prof. Elisabete Moreira
Áreas do Conhecimento X Grupos 
de Processos 
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO 
CONHECIMENTO Encerramen-
to
Monitoramento e 
controle
ExecuçãoPlanejamentoIniciação
1.7. 
Encerrar o 
projeto ou 
fase
1.5. Monitorar e 
controlar o 
trabalho do 
projeto
1.6. Realizar o 
controle 
integrado de 
mudanças
1.3. Orientar e 
gerenciar o 
trabalho do 
projeto
1.4. Gerenciar 
o 
Conhecimento 
do Projeto
1.2. 
Desenvolver o 
plano de 
gerenciamento 
do projeto
1.1. 
Desenvolver 
o termo de 
abertura do 
projeto
INTEGRAÇÃO
27
28
Prof. Elisabete Moreira
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO 
CONHECIMENTO Encerramento
Monitoramento e 
controle
ExecuçãoPlanejamentoIniciação
2.5. Validar o 
escopo
2.6. Controlar o 
escopo
2.1. Planejar o 
Gerenciamento 
do Escopo
2.2. Coletar os 
requisitos
2.3. Definir o 
escopo
2.4. Criar a EAP
ESCOPO
Áreas do Conhecimento X Grupos 
de Processos 
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO 
CONHECIMENTO Encerramento
Monitoramento e 
controle
ExecuçãoPlanejamentoIniciação
3.6. Controlar o 
cronograma
3.1. Planejar o gerenciamento 
do Cronograma
3.2. Definir as atividades
3.3. Sequenciar atividades
3.4. Estimar as durações das 
atividades
3.5. Desenvolver o cronograma
CRONOGRAMA
4.4. Controlar 
os custos
4.1. Planejar o gerenciamento 
dos Custos
4.2. Estimar custos
4.3. Determinar o orçamento
CUSTOS
29
30
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO 
CONHECIMENTO Encerra
mento
Monitoramento e 
controle
ExecuçãoPlanejamentoIniciação
5.3. Controlar a 
qualidade
5.2. Gerenciar a 
Qualidade
5.1. Planejar o 
gerenciamento da 
qualidade
QUALIDADE
6.6. Controlar os 
recursos
6.3. Adquirir 
recursos
6.4. Desenvolver a 
equipe do projeto
6.5. Gerenciar a 
equipe do projeto
6.1. Planejar o 
gerenciamento 
dos recursos 
6.2. Estimar os 
recursos das 
atividades
RECURSOS
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO 
CONHECIMENTO Encerramen
to
Monitoramento e 
controle
ExecuçãoPlanejamentoIniciação
7.3. Monitorar 
as comunicações
7.2. Gerenciar 
as 
comunicações
7.1. Planejar o 
gerenciamento das 
comunicações
COMUNICAÇÕES
8.7. Monitorar 
os riscos
8.6. 
Implementar 
Respostas a 
riscos
8.1. Planejar o 
gerenciamento dos riscos
8.2. Identificar os riscos
8.3. Realizar a análise 
qualitativa dos riscos
8.4. Realizar a análise 
quantitativa dos riscos
8.5. Planejar as respostas 
aos riscos
RISCOS
31
32
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO 
CONHECIMENTO Encerramen
to
Monitoramento e 
controle
ExecuçãoPlanejamentoIniciação
9.3. Controlar as 
aquisições
9.2. Conduzir 
as aquisições
9.1. Planejar o 
gerenciamento das 
aquisições
AQUISIÇÃO
10.4. Monitorar 
o engajamento 
das partes 
interessadas
10.3. 
Gerenciar o 
engajamento 
das partes 
interessadas
10.2. Planejar o 
engajamento das 
partes interessadas
10.1. 
Identificar as 
partes 
interessadas
PARTES 
INTERESSADAS
Fases: pendência; sprints; reuniões Scrum; demos.SCRUM 
Mudança no processo, focado no desperdício e na melhoria contínua.
– Construir, medir, apresentar (5S, gestão visual; Kanban)
LEAN THINKING
Mudança de processo, para reduzir a variabilidade e realizar uma
medida de sucesso (3,4 defeitos), ciclo DMAIC ou DMADV.
SIX SIGMA
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira |t.me/elisabetemoreira
Metodologias Ágeis 
Inspirado no lean – quadro de 3 colunas – etapas : fazer; em
andamento e concluído
KANBAN
Etapas: planejamento (jornada do cliente); projeto (desenvolvimento
e prototipação); codificação (programação do código do produto);
testes (acontece desde a fase do projeto).
XP – Extreme 
Programming
Dura 5 dias – design, prototipagem e teste de ideias om usuários.DESIGN SPRINT
33
34
04. (CESGRANRIO/2024/IPEA) O ciclo de vida de um projeto é a série de fases
pelas quais um projeto passa, do início à conclusão. A fase de um projeto é um
conjunto de atividades relacionadas de maneira lógica que culmina na
conclusão de uma ou mais entregas. A respeito da estrutura genérica do ciclo
de vida de um projeto, considere as afirmações abaixo.
I. Os níveis de custo e de mobilização de recursos são baixos na fase inicial,
aumentam à medida que o trabalho é executado e caem rapidamente
conforme o projeto é finalizado.
II. A capacidade das partes interessadas em influenciar as características finais
do produto do projeto, sem afetar significativamente os custos e o
cronograma, é mais alta no início do projeto e diminui à medida que o
projeto progride para o seu término.
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
III. O risco é menor na fase inicial do projeto e vai crescendo ao longo do ciclo
de vida do projeto, à medida que as decisões são tomadas e as entregas são
aceitas.
IV. O custo das mudanças e das correções de erros, geralmente, aumenta
significativamente à medida que o projeto se aproxima do término.
São corretas APENAS as afirmações
A) I e II
B) II e III
C) III e IV
D) I, II e IV
E) I, III e IV
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
35
36
Prof. Elisabete Moreira
Abordagens de Liderança 
Os líderes possuem qualidades inatas e características de
personalidade.
Teoria dos Traços 
de Personalidade
• Estilos X e Y – Douglas McGregor.
• Estilos clássicos de liderança de White e Lippitt – autocrático,
democrático e laissez-faire.
• Estudos da Universidade de Ohio – estrutura da iniciação e
consideração.
• Estudos da Universidade de Michigan de Likert – líder
orientado para produção e orientado para pessoas;
• Grid Gerencial de Blake e Mounton – gestão pobre (1.1); clube
de campo (1.9); Meio-termo (5.5); Autoridade (9.1); Gestão de
Equipes (9.9).
Teorias 
Comportamentais 
37
38
Prof. Elisabete Moreira
Teoria dos Estilos Clássicos de 
Liderança – White e Lippitt
Pessoas
Prof. Elisabete Moreira
Grid Gerencial Blake e Mouton
Produção
1.9
1.1
9.9
9.1
5.5
9
8
7
6
5
4
3
2
1
987654321
1.9 Clube de Campo
1.1. Gestão Pobre
9.9. Gestão de Equipes
5.5. Meio-Termo
9.1. Autoridade –
obediência 
39
40
Prof. Elisabete Moreira
Abordagens de Liderança 
• Teoria da Contingência de Fiedler – liderança orientada para
tarefa (situações extremas) e liderança orientada para pessoas
(situações moderadas).
• Teoria do Recurso Cognitivo de Fiedler – alta tensão –
experiência do líder; baixa tensão e tarefas complexas –
habilidade intelectual.
• Teoria do caminho-meta de House – líder diretivo, apoiador;
orientado para conquista e participativo.
• Teoria situacional de Hersey e Blanchard - maturidade e
prontidão do subordinado.
• Teoria de troca líder e liderado (LMX) – grupo de fora e grupo
de dentro.
Teorias 
Situacionais ou 
Contingenciais
Prof. Elisabete Moreira
Teorias Situacionais 
41
42
Prof. Elisabete Moreira
Modelo de Contingência de Fiedler 
Prof. Elisabete Moreira
Teoria do Caminho-meta 
43
44
Prof. Elisabete Moreira
Teoria Situacional de Hersey e 
Blanchard
Prof. Elisabete Moreira
Abordagens de Liderança 
• Liderança transacional – recompensas contingentes por
esforço; administração por exceção ativa; por exceção passiva
e administração laissez-faire.
• Liderança transformacional – influência idealizada; motivação
inspiracional; estimulação intelectual; consideração
individualizada.
• Liderança carismática – visão; articulação; risco pessoal;
sensibilidade às necessidades dos liderados; comportamentos
não convencionais.
Estilos Emergentes 
ou Neocarismáticos
45
46
05. (CESGRANRIO/2019/UNIRIO) O gerente de umdepartamento de empresa 
presta atenção às preocupações e às necessidades de desenvolvimento de 
seus liderados e acaba por modificar a maneira com que eles lidam com as 
diferentes situações. Com isso, esse gerente ajuda os liderados a pensarem 
nos problemas da organização de forma diferente e gera entusiasmo 
suficiente para que o grupo dê o máximo de si na busca por atingir os 
objetivos da organização.
No tocante à abordagem de liderança, esse gerente é classificado como líder
a) carismático
b) transacional
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
c) transdisciplinar
d) transformacional
e) regulamentador
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
47
48
Prof. Elisabete Moreira
Motivação
Motivação é o resultado da interação entre o indivíduo e a situação que o 
envolve” e está relacionada a três fatores: 
(Chiavenato)
Prof. Elisabete Moreira
Teorias de Motivação do Conteúdo 
Teoria 
X e Y 
Mc Gregor
Teoria das 
Necessidades 
Adquiridas
McClelland
Teoria dos 
Dois Fatores
Herzberg
Teoria ERC
Alderfer
Teoria da 
Hierarquia das 
Necessidades
Maslow
Estilos de 
administração 
que mostram a 
forma como a 
organização 
motiva os 
trabalhadores
Realização
MotivacionaisCrescimentoAutorrealização
PoderEstima
Relacionamento Afiliação
Higiênicos
Social
Existência
Segurança
Fisiológica
49
50
Prof. Elisabete Moreira
Teorias de Motivação do Processo 
MINHAS recompensas e contribuições em relação a MIM
ou ao OUTRO
Teoria da Equidade –
Adams 
Objetivos são fonte de motivação. Difíceis, desafiadores,
participativos, feedback e AUTOEFICÁCIA
Teoria da Definição de 
Objetivos – Locke 
Motivação depende do esforço despendido para um
resultado e do valor atribuído a esse (recompensa) –
expectância, instrumentalidade, valência.
Teoria da Expectativa –
Vroom
Reforço positivo / negativo: comportamento desejável;
consequência positiva/negativa
Punição / Extinção – comportamento indesejável;
consequência negativa/positiva.
Teoria do Reforço –
Skinner 
Prof. Elisabete Moreira
Modelo Contingencial de Vroom
MOTIVAÇÃO E I V
51
52
06. (CESGRANRIO/2024/UNEMAT) Uma das principais teorias que buscam
explicar a motivação individual é a Teoria da Hierarquia das Necessidades, de
Maslow, que divide as necessidades humanas em cinco níveis.
Ao elogiar a qualidade do trabalho de um colaborador, o gerente está
reconhecendo seu valor, o que, segundo a teoria de Maslow, está associado às
necessidades
A) sociais
B) de estima
C) fisiológicas
D) de segurança
E) de autorrealização
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
Prof. Elisabete Moreira
Grupos e Equipes
Trabalho 
Individual
Trabalho em Grupo
• Esforço individual
• Informação compartilhada
• Responsabilidade individualizada
• Sinergia neutra/negativa
Trabalho em Equipe
• Esforço conjunto
• Desempenho coletivo
• Responsabilidade 
individual e mútua
• Sinergia positiva
O termo “Grupo” pode ser tratado como “Equipe” e vice-versa.
Não há a melhor forma de organizar e trabalhar. 
53
54
Prof. Elisabete Moreira
Grupos e Equipes
Prof. Elisabete Moreira
Variáveis Estruturantes
COESÃO: grau de atração e motivação a permanecer no grupo.
COMPOSIÇÃO: combinação das competências e conhecimentos de cada um.
NORMAS: padrões aceitáveis compartilhados pelos membros.
PAPÉIS: padrões comportamentais e atividades atribuídas a um indivíduo.
STATUS: posição social atribuída ao grupo ou aos membros
TAMANHO DO GRUPO: influencia o comportamento dos membros. Pode gerar
folga social ou carona.
55
56
Prof. Elisabete Moreira
ESTAGIO 1 – FORMAÇÃO: conhecimento e observação do comportamento.
ESTÁGIO 2 – TORMENTA (ERUPÇÃO): conflitos relacionados à limitação do
comportamento (individualidade e controle) e aos ajustes da liderança.
Estágios de Desenvolvimento
ESTÁGIO 3 – NORMALIZAÇÃO/NORMAÇÃO: fase de aproximação coesão e
identidade coletiva.
ESTÁGIO 4: DESEMPENHO (REALIZAÇÃO): fase de convergência de esforços,
solidez e funcionalidade (produtividade).
ESTÁGIO 5: INTERRUPÇÃO - DISSOLUÇÃO: fase de conclusão das atividades
(poderá gerar sentimentos positivos ou negativos).
Prof. Elisabete Moreira
Equipes Bem-sucedidas – Arnold 
• Compromisso com objetivos compartilhados.
• Consenso na tomada de decisões.
• Comunicação aberta e honesta – eficaz.
• Liderança compartilhada.
• Clima de colaboração, cooperação, apoio e confiança mútua.
• Valorização da diversidade.
• Proatividade, inovação, criatividade.
• Reconhecimento e busca de resolução positiva dos conflitos.
57
58
07. (CESGRANRIO/2023/TRANSPETRO) A Transpetro assumiu o desafio de
projetar e instalar, em menos de um ano, os sistemas de injeção de biodiesel
em seus terminais com carregamento rodoviário. A estratégia para
implementar o projeto foi adotar um plano de ação com visão matricial, na
qual o coordenador do projeto pudesse gerenciar todas as informações das
várias áreas envolvidas. Por ser um projeto com características
multidisciplinares, o trabalho e a colaboração da equipe tornaram-se fatores
críticos de sucesso. Para tanto, formaram-se equipes autogerenciadas
constituídas por grupos de funcionários que
A) eram do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa e
que se juntaram para cumprir uma tarefa.
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
B) realizavam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e que
assumiram muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos
supervisores.
C) eram do mesmo departamento e que se reuniram algumas horas por
semana para discutir formas de melhorar a qualidade, a eficiência e o
ambiente de trabalho.
D) usaram a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente
dispersos, e permitir que eles atingissem um objetivo comum.
E) apresentaram espírito de equipe e folga social elevados, estimulando o
esforço individual e aumentando a produtividade geral.
Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira
59
60
Prof. Elisabete Moreira
DEFINIÇÕES DA 
CULTURA
Espelha a personalidade.
Promove senso de Identidade.
Diferencia uma organização de outra.
Depende de aprendizagem na adaptação externa.
Depende de aprendizagem na integração Interna.
Reduz a ansiedade.
Modela e orienta o comportamento.
Produz a imagem corporativa.
Cultura Organizacional
Prof. Elisabete Moreira
Quanto ao Sistema de 
COMPARTILHAMENTO
Quanto ao Sistema de 
COMPARTILHAMENTO
Cultura DOMINANTE
SUBCULTURA
Classificações da Cultura 
CONTRACULTURA
Quanto ao Grau de 
INFLUENCIAÇÃO
Quanto ao Grau de 
INFLUENCIAÇÃO
Cultura FORTE
Cultura FRACA
Quanto ao Grau de 
MUDANÇA
Quanto ao Grau de 
MUDANÇA
Cultura ADAPTATIVA
Cultura CONSERVADORA
61
62
Prof. Elisabete Moreira
Cultura Organizacional
CARACTERÍSTICAS 
BÁSICAS DA 
CULTURA
Grau de Inovação e assunção de Riscos.
Grau de Precisão, Análise e Atenção aos Detalhes.
Grau de orientação para as Pessoas.
Grau de orientação para o Trabalho em Equipe.
Grau em que as pessoas são Agressivas ou
Competitivas / Dóceis ou Acomodadas.
Grau em que as pessoas são Agressivas ou
Competitivas / Dóceis ou Acomodadas.
Grau em que as atividades enfatizam a Manutenção
do Status quo (estabilidade) / Crescimento.
Grau em que as atividades enfatizam a Manutenção
do Status quo (estabilidade) / Crescimento.
Grau de orientação para Resultados.
Prof. Elisabete Moreira
Formação da Cultura
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Processo de Socialização 
Aculturamento – integrar e adaptar os novos membros aos seus papéis.
Os estágios envolvem: Pré-chegada, encontro e metamorfose.
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Camadas da Cultura – Schein
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08. (CESGRANRIO/2023/TRANSPETRO) Com a parceria consultiva da FGV
Energia, a Transpetro consolidou um novo Plano Estratégico, no qual, além de
iniciativas estratégicas voltadas diretamente aos negócios e aos clientes,
formalizou a estratégia de transformação digital e inovação que perpassatoda
a companhia. A empresa acredita que transformar digitalmente uma
organização é pensar não só em termos operacionais, mas também promover
uma cultura ágil no que tange à percepção sobre o que é valor para o
mercado, estruturando a capacidade de antecipação e ação, em um mindset
inovador. Com base nessas constatações, é possível afirmar que uma cultura
adaptativa é caracterizada
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A) pelo foco interno e pela orientação consistente para um ambiente estável,
apoiando uma abordagem metódica de fazer negócios, seguindo políticas e
práticas estabelecidas como meio de atingir as metas e obtendo sucesso
devido ao alto grau de integração e eficiência.
B) pela combinação de alto grau de risco no negócio com rápida velocidade de
feedback, na qual se assumem altos riscos e se recebe um rápido feedback
sobre suas ações, se possui uma; é orientação para o curto prazo com forte
competição interna, gerando falta de cooperação entre os membros.
C) por pressupostos de estabilidade e formalidade no processo informacional,
na qual a documentação, as regras e os regulamentos são usados para a
obtenção da estabilidade e continuidade da organização, que evita o risco e
enfatiza prioritariamente os problemas operacionais.
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D) pela baixa sociabilidade e alta solidariedade, pelo foco na estratégia de
vencer o mercado, por pessoas direcionadas por objetivos comuns, que, ao
mesmo tempo são unidas por fortes laços sociais, alto grau de
comprometimento nos resultados e na lealdade à organização.
E) pela colocação do foco estratégico no ambiente externo através da
flexibilidade e de mudanças para satisfazer as necessidades do cliente,
encorajando valores de empreendedorismo, normas e crenças que sustentam
a capacidade da organização em detectar, interpretar e traduzir sinais do
ambiente em novos comportamentos reativos.
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09. (CESGRANRIO/2024/IPEA) O teletrabalho é uma tendência no serviço
público brasileiro e tem implicado adaptações na forma de lidar com as
equipes e com a garantia do desempenho. Entende-se que as pessoas
possuem distintos níveis de autonomia, disciplina e adaptabilidade,
constituindo perfis comportamentais também distintos. Assim, passam a
existir diferentes formas de adaptação, dentre as quais se destaca a prática de
chefias oferecerem orientações de crescimento pessoal, atribuição individual
de desafios pessoais e metas periódicas, reforço da dimensão atitudinal e
geração de confiança e iniciativa.
Essa prática é conhecida como
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A) autodesenvolvimento
B) colaboração em equipe
C) composição de equipe
D) controle da carga horária
E) distribuição do trabalho
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Gestão de Desempenho 
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Gestão de Desempenho 
Escala Gráfica
Escolha Forçada
Pesquisa de Campo
Incidentes Críticos
Listas de Verificação
Frases Descritivas
Comparação aos Pares
Misto
Métodos 
Tradicionais
Avaliação Participativa por 
Objetivo / Resultado
Métodos 
Modernos
Avaliação 360º 
ou circular
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Gestão de Desempenho 
Efeito Halo ou Esteriotipação
Efeito de Tendência Central
Efeito de Complacência ou Severidade
Efeito de Contraste ou Similaridade
Efeito de Recência
Efeito de Tendenciosidade
Avaliação Congelada/Força do Hábito
Erro de Proximidade
Erro de Falta de Técnica
Erro de Unilateralidade
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10. (CESGRANRIO/TRANSPETRO-ADM/2023) A maioria dos administradores
afirma estar frustrada com os sistemas de avaliação de desempenho, que
falham ao identificar as mudanças que os funcionários necessitam fazer. Os
funcionários se apegam às observações que recebem do gestor, considerando
possíveis implicações em sua remuneração e promoção, e não ouvem o que é
dito a eles, sobre os aspectos que precisam mudar e como desenvolver
competências. Para resolver esse desafio, foi criado um processo para prover
os gestores (e também outros níveis, como o de especialistas) de informações
sobre como seu superior, pares e funcionários os veem no trabalho. Esse
processo é denominado avaliação de desempenho em
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A) três dimensões ou feedback 360o
B) listas de verificação de comportamentos, descrições ou adjetivos
C) escalas de classificação de conhecimento e qualidades pessoais
D) figuras do “surfar supérfluo” ou observação física
E) incidentes críticos e frases comportamentais
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Prof. Elisabete Moreira
Gestão de Conflito 
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Gestão de Conflito 
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11. (CESGRANRIO/2023/AgeRIO) Devido à pandemia da Covid-19, uma 
companhia aérea perdeu muitos negócios e foi obrigada a propor uma drástica 
redução de custos de mão de obra, o que resultou na demissão de mais de mil 
funcionários. O sindicato não concordou com as demissões e propôs uma 
redução de benefícios. A administração da companhia fechou um acordo com 
o sindicato, no qual se reduziriam os benefícios dos empregados em troca de 
ações da empresa. Nessa situação, ambas as partes abriram mão de algo em 
troca de uma contrapartida.
Observa-se, nesse caso, uma estratégia de resolução de conflitos denominada
a) competição
b) acomodação
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c) evitamento
d) colaboração
e) compromisso
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OBRIGADA!
Profª. Elisabete Moreira
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Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
GESTÃO DE RISCOS
Prof. Rodrigo Rennó
ADMINISTRAÇÃO
Prof. Rodrigo Rennó
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GESTÃO DE RISCOS – QUESTÕES
CESGRANRIO
Prof. Rodrigo Rennó
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – IPEA – TÉCNICO - 2024) Planejar as respostas aos riscos de
um projeto é o processo de desenvolver alternativas, selecionar estratégias e
acordar ações para lidar com a exposição geral aos riscos.
Dentre as diversas alternativas de estratégias para ameaças, a seguinte ação
está associada à atividade de “comprar um seguro”:
a) escalar.
b) prevenir.
c) transferir.
d) mitigar.
e) aceitar.
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO – TRANSPETRO – PROFISSIONAL - 2023) A NBR ISO 31000:2018
define gestão de riscos como atividades coordenadas para dirigir e controlar
uma organização, no que se refere a riscos. Nesse contexto, uma gestão de
riscos eficaz caracteriza- se por ser
a) fragmentada, personalizada e exclusiva.
b) integrada, genérica e exclusiva.
c) integrada, personalizada e inclusiva.
d) restrita, abrangente e exclusiva.
e) desagregada, inclusiva e genérica.
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) No contexto das
diretrizes de gestão de riscos, apresentadas na norma ABNT NBR ISO
31000:2018, o processo de avaliação de um risco engloba as três seguintes
etapas:
a) escopo, contexto e critério; análise de risco; tratamento de riscos.
b) escopo, contexto e critério; identificação de risco; análise de risco.
c) identificação de risco; análise de risco; tratamento de risco.
d) identificação de risco; análise de risco; avaliação de risco.
e) análise de risco; avaliação de riscos; tratamento de risco.
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) No contexto da
norma ABNT NBR ISO 31000:2018, a análise de riscos tem como propósito
compreender a natureza do risco, sendo conveniente que nessa análise
sejam considerados fatores como os enumerados a seguir:
a) probabilidade de eventos e consequências; complexidade e conectividade;
sensibilidade e níveis de confiança.
b) probabilidade de eventos e consequências; simplicidade e
interdependências; sensibilidade e níveis de confiança.
c) simplicidade e interdependências;fatores temporais; sensibilidade e níveis
de confiança.
d) probabilidade de eventos e consequências; fatores temporais; eficácia de
medidas de controle futuras.
Vamos praticar?
e) simplicidade e interdependências; fatores temporais; eficácia de medidas
de controle futuras.
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) Entre os conceitos
apresentados na norma ABNT ISO 31000:2018, encontra-se o de gestão de
riscos, que envolve um(a)
a) tratamento de riscos, o qual deve ser implementado para que os agentes
atuem no controle da probabilidade simultaneamente ao controle de
consequências.
b) controle de riscos, que é uma medida que inclui o histórico de acidentes,
não se limitando a qualquer processo, política, dispositivo ou prática.
c) análise de riscos, que pode ser realizada em vários graus de detalhamento
e complexidade, dependendo do propósito, da disponibilidade e da
confiabilidade da informação.
Vamos praticar?
d) avaliação de riscos, em que se comparam os resultados advindos da
identificação dos riscos com os critérios estabelecidos para os níveis de ação.
e) identificação dos riscos, que tem como objetivo decrescer o número de
acidentes ocorridos no passado, estabelecendo séries históricas e taxas de
frequência.
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) A Análise dos
Modos de Falha e Efeitos (Fault Mode and Effect Analysis – FMEA), além de
apresentar um foco maior em processos e produtos, considera para a análise
da criticidade uma multiplicação simples dos fatores de severidade (S),
ocorrência (O) e detecção (D). A partir da incorporação da Análise de
Confiabilidade Humana (ACH), podem ser considerados fatores como
inteligibilidade ou cognição (I) e estresse (E), para avaliar os modos de falha
considerando fatores humanos. Para reduzir a imprecisão do cálculo do
índice de probabilidade de risco (Risk Priority Number – RPN), pode ser
utilizada uma Composição Probabilística de Preferências (CPP).
Vamos praticar?
A imprecisão é inerente à subjetividade e aos erros de avaliação nos
processos de tomada de decisão individual ou em grupo. Por isso, é natural
assumir, para a avaliação de cada alternativa sob cada critério, um
comportamento
a) aleatório.
b) estável.
c) médio.
d) normal.
e) regular.
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – CONTADOR - 2022) A Estrutura Integrada
de Controle Interno elaborada pelo Committee of Sponsoring Organizations
of the Treadway Commission (COSO) tem sido uma referência no cenário
corporativo. Essa estrutura se apresenta a partir de categorias de objetivos,
componentes de controle interno e estrutura organizacional da entidade. Um
dos princípios estabelecidos nessa estrutura se refere à demonstração de
comprometimento com a integridade e os valores éticos por parte da
organização.
Esse princípio está relacionado ao seguinte componente de controle:
a) ambiente de controle.
b) atividades de monitoramento.
c) atividades de controle.
Vamos praticar?
d) avaliação de conformidade.
e) avaliação de riscos.
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – CONTADOR - 2022) Na perspectiva do
cubo do COSO-ERM (COSO II): Gerenciamento de Riscos Corporativos –
Estrutura Integrada –, que trata dos componentes do modelo, observa-se
que a atividade “análise de riscos”, anteriormente prevista no COSO-IC, foi
substituída e complementada pelas seguintes atividades: identificação de
eventos, avaliação de riscos e resposta a riscos. Na identificação de eventos,
verificam-se algumas classificações de fatores e categorias de eventos.
São exemplos de fatores externos na categoria de eventos econômicos,
segundo o COSO-ERM:
a) capacidade dos empregados, disponibilidade de bens e acesso ao capital.
Vamos praticar?
b) disponibilidade de capital, liquidez e desemprego.
c) legislação, política pública e comportamento do consumidor.
d) comércio eletrônico, manutenção e atividade fraudulenta.
e) características demográficas, emissões e dejetos e disponibilidade de
dados e sistemas.
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2018) A NBR ISO
31.000/2009 define os princípios e as diretrizes para gestão de riscos. O
processo de gestão de riscos baseado nesse instrumento legal segue as
etapas de: análise de riscos, avaliação de riscos, identificação de riscos,
definição do contexto e tratamento de riscos, conforme ilustrado no
fluxograma abaixo, adaptado dessa norma.
Vamos praticar?
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100
Vamos praticar?
A etapa de análise de riscos é aquela na qual se busca compreender a
natureza do risco e determinar o nível de risco, discutindo todas as
possibilidades de ocorrência de um eventual acidente, na tentativa de evitar
que ele aconteça.
No fluxograma apresentado na norma, essa etapa aparece na parte
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - PROFISSIONAL DE NÍVEL TÉCNICO - 2017) A
técnica de Análise de Riscos indicada para identificar os perigos e os
problemas de operabilidade de uma instalação de processo é a
a) What-if/checklist
b) HAZOP
c) AMFE
d) AAF
e) APR
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Há uma técnica de análise
de risco que utiliza uma planilha de trabalho onde pode ser colocada a
classificação qualitativa do risco, conforme os parâmetros da expressão
matemática, representados na matriz de risco abaixo. Nessa matriz, são
consideradas as consequências em algarismos romanos, e as categorias de
frequência estão representadas por letras maiúsculas.
Vamos praticar?
Essa técnica é conhecida como
a) Árvore de Falhas (FTA)
b) Árvore de Eventos (ETA)
c) Análise de Modos de Falha e Efeito (FMEA)
d) Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
e) Análise Preliminar de Risco (APR)
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Há uma técnica de
gerenciamento de risco que possibilita uma identificação da lógica de
associação dos eventos intermediários que pode resultar na ocorrência do
evento de topo. Isso é possível através da utilização de “portões lógicos”, que
condicionam o tipo de associação que deve existir entre os eventos
intermediários, para que ocorra o evento de topo. As associações lógicas
utilizadas são a adição dos eventos ou a sua alternância. No primeiro caso, é
necessário que todos os eventos intermediários de uma mesma linha se
realizem, para que o evento subsequente ocorra. No segundo caso, basta que
um dos eventos identificados na linha se realize, para determinar a
ocorrência do evento subsequente.
Vamos praticar?
Essa técnica é conhecida como
a) APR
b) HAZOP
c) Checklist
d) ETA
e) FTA
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Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Segundo normas
internacionais, o processo de gestão de riscos consagrado na literatura é
composto de 4 etapas fundamentais, que são:
a) identificação, análise, avaliação e tratamento
b) identificação, avaliação, priorização e mitigação
c) identificação, estudo, simulação e mitigação
d) reconhecimento, estudo, avaliação e mitigação
e) reconhecimento, análise, simulação e tratamento
Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Em uma indústria
química, a equipe de gerenciamento de risco que irá estudar um fluxo de
processo contínuo escolhe uma determinada técnica de gerenciamento de
risco para avaliar as condições de segurança da instalação.
Sabendo-se que a técnica escolhida relaciona parâmetros a palavras-guias, e
estas a desvios, constata-se que a técnica de gerenciamento de risco
escolhida é a(o)
a) APR
b) HAZOP
c) FMEA
d) FTA
e) ETA
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108
Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) A estimativa dos efeitos
físicos decorrentes dos cenários acidentais, envolvendo substâncias
inflamáveis, deverá ser precedida de uma determinada técnica de análise de
risco para a definição das diferentes tipologias acidentais.
Essa técnica é denominada
a) APR
b) what if
c) FTA
d) ETA
e) FMEA
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – PETROBRÁS – PROFISSIONAL – 2012) Diversas literaturas, tais
como aOHSAS 18001/2007, a OIT/2001 e a NBR 31000:2009 definem riscos
de diferentes formas.
Matematicamente, o risco pode ser expresso de uma forma simplificada,
como
a) perigo / salvaguardas
b) confiabilidade x probabilidade
c) perigo / frequência
d) salvaguardas x probabilidade
e) frequência / confiabilidade.
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110
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – TRANSPETRO – ENGENHEIRO - 2012) Segundo a NBR ISO
31000:2009 (Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes), constata-se que
gestão de risco é(são)
a) a identificação dos perigos, a avaliação e o controle das perdas humanas,
materiais e ambientais.
b) o controle do prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de
ressarcimento por seguro.
c) um processo que garante que situações causadoras de danos nunca
ocorrerão.
d) atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se
refere a riscos.
e) atividades que devem ser implementadas para eliminar e transferir os
perigos ou reduzi-los a níveis os mais baixos possíveis.
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – TRANSPETRO – ENGENHEIRO - 2011) De acordo com a ABNT
NBR ISO 31000 - Gestão de Riscos/ Princípios e Diretrizes, considere as
afirmativas abaixo.
I - Um risco significativo pode derivar do fracasso ou da ineficácia das
medidas de tratamento de risco.
II - A retenção do risco, por uma decisão consciente e bem embasada, pode
ser uma das alternativas para eliminação do risco.
III - As análises de risco podem ser qualitativa, semiquantitativa ou
quantitativa ou uma combinação delas.
IV - Risco é o efeito das incertezas nos objetivos.
111
112
Vamos praticar?
São corretas APENAS as afirmações
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
Prof. Rodrigo RennóCanal do WhatsApp
113
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Prof. Rodrigo Rennó
@profrodrigorenno
@profrodrigorenno
/rodrigorenno99
/profrodrigorenno
https://t.me/rodrigorenno
OBRIGADO!
Prof. Rodrigo Rennó
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Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
CONTROLES INTERNO E
EXTERNO E LGPD
Prof. Antônio Daud
@professordaud t.me/professordaud
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COMPRAS GOVERNAMENTAIS
& 
CENTRALIZADAS
Direito Administrativo
Prof. Antonio Daud
119
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De acordo com a legislação pertinente, o planejamento de compras na Administração Pública deverá
considerar a expectativa de consumo anual e observar alguns itens. Diante o exposto assinale a
alternativa incorreta:
A deverá observar as condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado
B o processamento por meio de sistema de registro de preços, quando pertinente
C as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material
D deverá observar o atendimento aos princípios: da padronização, do parcelamento e da
responsabilidade fiscal - desprezando a comparação da despesa estimada com a prevista no orçamento
E deverá observar o atendimento ao princípio da padronização, considerada a compatibilidade de
especificações estéticas, técnicas ou de desempenho
IBFC - 2024 - RECIPREV - PE - Analista
Compras (NLL, arts. 40-44)
co
m
pr
as
 
processadas através de sistema de registro
de preços (SRP) quando pertinente
condições de aquisição e pagamento
semelhantes às do setor privado
determinação das quantidades a serem
adquiridas
em função da utilização provável
consumo anual
estimar, sempre que possível, 
utilizando técnicas quantitativas
guarda e armazenamento que não 
permitam a deterioração do material
atender aos princípios
do parcelamento
da padronização
da responsabilidade 
fiscal
121
122
O planejamento de compras deverá considerar a expectativa de consumo anual e observar o seguinte,
exceto:
A condições de aquisição e pagamento, exclusivamente, distintos às do setor privado.
B processamento por meio de sistema de registro de preços, quando pertinente.
C determinação de unidades e quantidades a serem adquiridas em função de consumo e utilização
prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas,
admitido o fornecimento contínuo.
D condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material.
FUNATEC - 2024 - Câmara de Itapecuru Mirim - MA - Agente de Contratação
Parcelamento das compras
Art. 40, § 2º Na aplicação do princípio do parcelamento, referente às compras, deverão ser
considerados:
I – a viabilidade da divisão do objeto em lotes;
II – o aproveitamento das peculiaridades do mercado local, com vistas à economicidade,
sempre que possível, desde que atendidos os parâmetros de qualidade; e
III – o dever de buscar a ampliação da competição e de evitar a concentração de mercado.
Art. 40, § 3º O parcelamento não será adotado quando:
I – a economia de escala, a redução de custos de gestão de contratos ou a maior vantagem na
contratação recomendar a compra do item do mesmo fornecedor;
II – o objeto a ser contratado configurar sistema único e integrado e houver a possibilidade de
risco ao conjunto do objeto pretendido;
III – o processo de padronização ou de escolha de marca levar a fornecedor exclusivo.
123
124
Padronização
Art. 43. O processo de padronização deverá conter:
I - parecer técnico sobre o produto, considerados especificações técnicas e estéticas,
desempenho, análise de contratações anteriores, custo e condições de manutenção e
garantia;
II - despacho motivado da autoridade superior, com a adoção do padrão;
III - síntese da justificativa e descrição sucinta do padrão definido, divulgadas em sítio
eletrônico oficial.
§ 1º É permitida a padronização com base em processo de outro órgão ou entidade de
nível federativo igual ou superior ao do órgão adquirente, devendo o ato que decidir pela
adesão a outra padronização ser devidamente motivado, com indicação da necessidade da
Administração e dos riscos decorrentes dessa decisão, e divulgado em sítio eletrônico
oficial.
indicação de 
marca (art. 41, I)
necessidade de padronização
necessidade de manter a compatibilidade com plataformas e 
padrões já adotados pela Administração
determinada marca comercializada por mais de 1 fornecedor for 
a única capaz de atender às necessidades da Administração
para facilitar a descrição do objeto licitado e a indicação servir
apenas como referência
Blacklist de marca 
ou produto (art. 41, 
III)
produtos adquiridos anteriormente não atendem a requisitos 
indispensáveis 
mediante processo administrativo
125
126
Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da administração pública
deverão ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se
destinam, vedada a aquisição de artigos de luxo, salvo para os casos de solenidades especiais
devidamente justificadas perante os tribunais de contas e o Ministério Público.
CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Procurador
Artigos de luxo
Art. 20. Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da
Administração Pública deverão ser de qualidade comum, não superior à necessária para
cumprir as finalidades às quais se destinam, vedada a aquisição de artigos de luxo.
§ 1º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário definirão em regulamento os limites para
o enquadramento dos bens de consumo nas categorias comum e luxo.
§ 2º A partir de 180 (cento e oitenta) dias contados da promulgação desta Lei, novas
compras de bens de consumo só poderão ser efetivadas com a edição, pela autoridade
competente, do regulamento a que se refere o § 1º deste artigo.
127
128
Haja vista a necessidade de manter a compatibilidade com padrões já adotados por uma instituição
pública, é permitida a indicação de marcas ou modelos de bens móveis em um processo licitatório.
CESPE / CEBRASPE - 2024 - CAU-BR - Assistente Administrativo(a)
129
130
Central de Compras
Lei 14.133/2021, art. 181. Os entes federativos instituirão centrais de compras, com o
objetivo de realizar compras em grande escala, para atender a diversos órgãos e
entidades sob sua competência e atingir as finalidades desta Lei.
Lei 14.133/2021, art. 181, parágrafoúnico. No caso dos Municípios com até 10.000
(dez mil) habitantes, serão preferencialmente constituídos consórcios públicos para
a realização das atividades previstas no caput deste artigo, nos termos da Lei nº
11.107, de 6 de abril de 2005.
É possível a adesão de órgão não participante do processo licitatório à ata de registro de preços cujo
objeto seja a aquisição de computadores.
CEBRASPE - 2024 - CNPQ - Analista
131
132
O Sistema de Registro de Preço pode ser utilizado para contratação direta, por inexigibilidade ou por
dispensa de licitação para a aquisição de bens e serviços mais de um órgão ou uma entidade da
administração pública.
CESPE / CEBRASPE - 2024 - MPE-TO - Analista 
Analise o texto abaixo:
A ............é o documento vinculativo e.............. , com característica de compromisso para ..................., no
qual são registrados o objeto, os preços, os fornecedores, .................e as condições a serem praticadas,
conforme as disposições contidas no ...................da licitação, no ......................ou instrumento de
contratação direta e nas propostas apresentadas.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.
A ata de compromisso de preços • contratual • nota de empenho • quantitativos • termo de referência
• edital
B solicitação de nota de empenho • instrucional • contratação opcional • a Administração pública • aviso
• convite
C ata de registro de preços • obrigacional • futura contratação • os órgãos participantes • edital • aviso
D autorização de fornecimento • contratual • contratação posterior • os órgãos participantes • edital •
empenho
E ata de registro de preços • eventual • futura aquisição • quantitativos • termo de referência • aviso
FEPESE - 2024 - Prefeitura de Brusque - SC - Analista de Gestão Pública
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CONTROLES INTERNO & 
EXTERNO
Direito Administrativo
Prof. Antonio Daud
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136
Quanto à origem do controle, o controle administrativo das ações governamentais exercido
no âmbito da própria administração é o controle
A externo.
B interno.
C social.
D financeiro.
UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO
Classificações: quanto à origem
Origem
interno por órgão da mesma estrutura daquele que 
praticou o ato
externo por órgão de outra estrutura 
organizazional
popular pelos administrados ou sociedade civil
137
138
Constitui hipótese de controle parlamentar o encaminhamento de pedidos escritos de
informação, pelas mesas da Câmara dos Deputados e do Senado, dirigidos aos ministros de
Estado.
CESPE / CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista 
A participação da sociedade na administração pública, com objetivo de acompanhar e
fiscalizar as ações de Governo, a fim de solucionar os problemas e assegurar a manutenção
dos serviços de atendimento ao cidadão recebe o nome de
A controle interno.
B controle social.
C controle externo.
D controle financeiro.
UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO
139
140
O controle interno é realizado por cada jurisdicionado, decorre da sua autonomia
administrativa e financeira e permite à gestão pública rever os seus próprios atos caso sejam
ilegais, inoportunos ou inconvenientes.
CEBRASPE - 2024 - CGE-RJ - Auditor do Estado
O controle interno se distingue do externo pelo fato de o primeiro ser um autocontrole,
integrante da estrutura própria de cada um dos Poderes da República.
CEBRASPE - 2024 - CAPES - Analista em Ciência e Tecnologia
141
142
Controle 
administrativo
Administração fiscaliza seus próprios atos
Presente em todos os Poderes 
(função administrativa)
controle interno
legalidade ou 
mérito
de ofício ou 
mediante provocação
hierárquico ou 
não hierárquico
O controle administrativo abrange os órgãos da administração direta e as pessoas jurídicas
que integram a administração indireta ou descentralizada.
CEBRASPE - 2024 - CGE-RJ - Auditor do Estado
143
144
O controle da administração pública sobre os próprios atos pode ser exercido ex officio,
quando a autoridade competente constatar a ilegalidade de seu próprio ato.
CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista
Controle Administrativo: instrumentos
In
st
ru
m
en
to
s –
di
re
ito
 d
e 
pe
tiç
ão
Representações comunicação de irregularidades perante a própria 
Administração
Reclamações 
administrativas
Oposição a atos da Administração que afetem direitos 
legítimos do administrado
Pedidos de 
reconsideração
Pedido de reexame dirigido à mesma autoridade que 
proferiu a decisão
Recursos 
administrativos
Pedido de reexame dirigido a outra autoridade
(hierárquico próprio e hierárquico impróprio)
Revisão administrativa Pedido de reexame após surgimento de fatos novos
que demonstrem a inadequação da penalidade aplicada
145
146
É permitido ao Poder Judiciário ingressar na análise do mérito administrativo, a fim de
apurar a conveniência e a oportunidade dos atos da administração.
CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista
Controle Administrativo
De ofício ou mediante provocação
Controle de legalidade ou controle 
de mérito
Pode resultar na anulação ou 
revogação de atos
Controle Judicial
Apenas mediante provocação
Apenas controle de legalidade (de 
atos vinculados ou discricionários)
Pode resultar somente na anulação
de atos
147
148
Sobre o controle da Administração Pública e seus reflexos no ordenamento jurídico vigente, marque V
para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A Constituição prevê que o controle externo popular visando denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União, na forma da lei, deve ser realizado por meio de
entidade de representação, tais como associações ou sindicatos.
( ) O mandado de injunção, de legitimidade exclusiva da Defensoria Pública, é um dos meios de controle
legislativo da Administração Pública, uma vez que tem como objetivo compelir o poder público a editar
norma regulamentadora que torne viável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais.
( ) Qualquer interessado pode apresentar pedido de acesso à informação relativa a prestações e
tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo.
( ) A Lei de Acesso à Informação é tida como importante diploma que visa ao desenvolvimento do
controle social da Administração Pública.
A sequência está correta em
A V, V, V, V.
B F, F, V, V.
C F, V, F, V.
D V, F, V, F.
Consulplan - 2024 - DPE-PR - Técnico
Controle Judicial: instrumentos
 Mandado de Segurança
 Ação Popular
 Ação Civil Pública
 Mandado de Injunção
 Habeas Data
 ...
149
150
Cebraspe/CG-DF - Auditor - 2023
Com referência ao controle legislativo da administração pública, assinale a opção correta.
A O controle financeiro do Poder Legislativo possui a natureza de controle interno,
voltado unicamente para aferir a validade dos atos do próprio Poder Legislativo.
B A competência do Congresso Nacional para realizar controle de atos da administração
pública permite que qualquer parlamentar, individualmente, requisite informações do
Poder Executivo, com caráter obrigatório.
C O controle político do Poder Legislativo abrange atos não só do Poder Executivo, mas
também alguns atos do Poder Judiciário.
D Com base no poder de sustação, o Congresso Nacional pode sustar a eficácia de atos
normativos do Poder Executivo que exorbitem da competência deste, como decretos
autônomos e medidas provisórias inconstitucionais.
Em tema de controle externo da administração pública, a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
(A) Congresso Nacional, com o auxílio da Procuradoria-Geral da República.
(B) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
(C) Senado Federal, com o auxílio da Controladoria-Geral da União.
(D) Senado Federal, com o auxílio do Ministério Público Federal.
(E) Tribunal de Contas da União, com o auxílio da Procuradoria da Fazenda Nacional.
FGV/SENADO– ANALISTA - 2022
151
152
Cebraspe/TJ-ES–Analista – Administrativa - 2023
CF, art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (..)
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder
Executivo, incluídos os da administração indireta;
Compete exclusivamente ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente ou
por qualquer de suas casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração
indireta.
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud
Controle Legislativo ou Parlamentar
 Exercido pelo Poder Legislativo sobre a atuação administrativa
 “Controle Externo”
 Matéria constitucional
153
154
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud
Controle Legislativo ou Parlamentar
controle 
legislativo
controle legislativo político
controle 
parlamentar 
direto
controle legislativo financeiro
fiscalização pelos 
Tribunais de 
Contas
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud
Controle Parlamentar Direto
co
ng
re
ss
o 
na
ci
on
al
fiscalizar e controlar atos do Poder Executivo, incluídos os da administração 
indireta
sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar
sustar contratos que apresentem ilegalidade
julgar as contas prestadas pelo Presidente da República
+ competências específicas do SF, CD, CPIs....
155
156
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud
Fiscalização exercida 
pelos Tribunais de 
Contas
Controle Legislativo Financeiro
Titular do Controle = Legislativo
Tribunais de Contas = Órgãos auxiliares
Tribunais de 
Contas
Órgãos independentes e autônomos
Não subordinados ao Legislativo
Competências próprias, previstas 
diretamente no texto constitucional
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud
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al
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o
apreciar as contas do Presidente da República
parecer prévio (60 dias) 
encaminha para o 
Congresso julgar
julgar as contas dos demais administradores 
apreciar, para fins de registro, a legalidade dos 
atos de 
admissão de pessoal exceto cargo em 
comissão
aposentadorias, 
reformas e pensões
ressalvadas as 
melhorias 
posteriores
realizar inspeções e auditorias nas unidades 
administrativas de todos os Poderes
inclusive na Admin. 
Indireta
fiscalizar as contas nacionais das empresas 
supranacionais
fiscalizar aplicação de recursos repassados pela 
União mediante
convênio, acordo, ajuste ou 
congêneres 
157
158
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud
tr
ib
un
al
 d
e 
co
nt
as
 d
a 
un
iã
o prestar informações solicitadas pelo Congresso 
Nacional, suas Casas ou Comissões
aplicar sanções previstas em lei inclusive multa proporcional ao 
dano ao erário
assinar prazo para adoção de providências necessárias 
ao exato cumprimento da lei
se não atendido, sustar a execução do ato ilegal
representar ao Poder competente sobre 
irregularidades ou abusos apurados
LGPD
Direito Administrativo
Prof. Antonio Daud
159
160
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO – Transpetro - 2023
A necessidade de proteção de dados gerou a necessidade de legislação sobre o assunto
por todo o mundo. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta esse
tema.
A respeito da LGPD, tem-se que ela
a) é aplicada apenas a empresas localizadas no Brasil, não tendo extraterritorialidade.
b) é aplicada ao tratamento de dados pessoais coletados tanto por pessoas físicas quanto
por pessoas jurídicas em território nacional.
c) é aplicada ao tratamento de dados pessoais, incluindo aqueles coletados por pessoa
natural, para fins exclusivamente particulares e não econômicos.
d) exige o consentimento do titular apenas para tratamento dos dados pessoais sensíveis.
e) estabelece que a revogação do consentimento é sumária, e que os dados não devem
ser mantidos, mesmo que anonimizados e para fins de pesquisa.
Prof. Antonio Daud
Aplicação da LGPD (art. 3º)
LG
PD
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a-
se
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de
 
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da
do
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Realizado por pessoa física ou jurídica (dir. público ou privado)
Independentemente do meio
Independentemente do país de sua sede
Independentemente do país onde estejam localizados os dados
Desde que
tratamento seja realizado no território nacional
tratamento tenha por objetivo o fornecimento de bens ou serviços ou o 
tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional
dados tenham sido coletados no território nacional
161
162
Prof. Antonio Daud
Não aplicação da LGPD (art. 4º)
LG
PD
 n
ão
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am
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to
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al
iza
do
por pessoa natural para fins exclusivamente
particulares e
não econômicos
para fins 
exclusivamente:
jornalístico
artísticos
acadêmicos
para fins exclusivos de:
segurança pública
defesa nacional
segurança do Estado
investigação e repressão de inf. penais
provenientes de fora do 
território nacional e
não sejam objeto de comunicação, uso compartilhado de 
dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de 
transferência internacional de dados com outro país que não o 
de proveniência 
desde que o país de proveniência dê proteção a dados pessoais
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Tecnologia da Informação/2023
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei no 13.709/2018) visa a proteger dados
pessoais e, principalmente, dados considerados sensíveis. O uso compartilhado de dados
está previsto nessa Lei, e a recomendação é que, sempre que possível, sejam utilizados
meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um
dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo.
Esse processo de perda de associação é definido na Lei como
a) mascaramento de dados
b) anonimização de dados
c) repartição de dados
d) extração de dados
e) reclassificação de dados
163
164
Prof. Antonio Daud
Anonimização de dados pessoais
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - IPEA/2024
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que as atividades de tratamento de
dados pessoais devem observar a boa-fé e alguns princípios fundamentais. Um desses
princípios garante, aos titulares, um fácil acesso a informações claras e precisas sobre a
realização do tratamento desses dados e sobre os respectivos agentes desse tratamento,
observados os segredos comercial e industrial.
Esse princípio é o da
(A) finalidade
(B) adequação
(C) necessidade
(D) transparência
(E) prevenção
165
166
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Um determinado banco programou uma campanha de empréstimos a juros baixos, com o
escopo de angariar clientes para sua carteira de mutuários. Após ampla campanha de
divulgação, vários pretendentes compareceram às agências bancárias, onde receberam
informações de que deveriam subscrever fichas com informações pessoais e autorizar que
o banco as divulgasse sempre que julgasse necessário e sem que houvesse necessidade de
essa divulgação ser previamente comunicada à clientela. Nos termos da Lei nº 13.709, de
14 de agosto de 2018, a cláusula de divulgação deve obedecer ao princípio da
a) negociação
b) taxação
c) menção
d) referência
e) transparência
Prof. Antonio Daud
princípios 
expressos na 
LGPD
finalidade
adequação
necessidade
livre acesso
qualidade dos 
dados
transparência
segurança
prevenção
não
discriminação
responsabilização e 
prestação de contas
167
168
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Um cliente comparece ao banco em que possui conta salário para comprovação de vida, seguindo
norma legal sobre o tema. Aproveitando sua presença na instituição financeira, resolve agendar
reunião com o gerente de relacionamento, que, com toda presteza, combina recebê-lo em meia hora.
Após as conversas iniciais, ele questiona o gerente sobre os melhores investimentos disponíveis.
Algumas opções são apresentadas, e o interesse final é dirigido a dois novos produtos. O gerente,
então, comunica ao cliente a necessidade de atualização de suaficha cadastral, pois surgiu nova
legislação sobre proteção de dados. Diante da aquiescência, o gerente apresenta formulário
padronizado para o correntista autorizar, expressamente, o compartilhamento dos seus dados com
integrantes do grupo econômico do banco (corretoras, entre outras).
Nos termos da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, essa autorização
a) seria desnecessária, por ser decorrente do contrato originário.
b) está correta, se considerado o claro consentimento do correntista.
c) seria exigível para quebra de sigilo bancário por ordem judicial.
d) deve ser ponderada com as necessidades negociais do banco.
e) decorre da novidade dos produtos apresentados, não se aplicando a produtos já constantes da
carteira do banco.
Prof. Antonio Daud
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(1
/2
)
fornecimento de consentimento pelo titular
cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo
controlador
pela Administração Pública, para o tratamento e uso
compartilhado de dados nas políticas públicas
previstas em leis e 
regulamentos ou
respaldadas em contratos, 
convênios ou instrum. 
congêneres
realização de estudos por órgão de pesquisa garantida a anonimização dos 
dados (sempre que possível)
quando necessário para a execução de contrato ou de 
procedimentos preliminares de contrato do qual o 
titular seja parte
a pedido do titular dos dados
169
170
Prof. Antonio Daud
hi
pó
te
se
sd
e 
tr
at
am
en
to
(2
/2
)
para o exercício regular de direitos em processo
judicial
administrativo ou
arbitral
proteção da vida ou da incolumidade física
do titular ou
de terceiro
tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento
realizado por
profissionais de saúde, 
serviços de saúde ou
autoridade sanitária
para atender aos interesses legítimos do controlador ou
de terceiro
exceto se prevalecerem
direitos e liberdades
fundamentais do titular que 
exijam a proteção dos dados 
pessoais
proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - CNAI (CFC)/CFC/PREVIC/2023
Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709, de 2018, em relação
aos requisitos para o tratamento de dados pessoais, o tratamento desses dados somente
poderá ser realizado nas seguintes hipóteses, EXCETO:
a) para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de
saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária.
b) para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais.
c) para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiros.
d) mediante o fornecimento de consentimento pelo titular por escrito ou por outro meio.
e) mediante autorizações genéricas expressas em destaque.
171
172
Prof. Antonio Daud
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2021
Ao realizar a matrícula do seu curso, o estudante preencheu uma ficha cadastral com os
seguintes dados: nome, endereço, telefone, religião, estado civil, raça, nome dos pais,
número de filhos e sindicato ao qual era filiado.
Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), consideram- se sensíveis os seguintes
dados solicitados:
A religião, raça e filiação a sindicato
B religião, estado civil e filiação a sindicato
C religião, estado civil e raça
D número de filhos, raça e religião
E número de filhos, raça e estado civil
173
174
Prof. Antonio Daud
Prof. Antonio Daud
CESGRANRIO - TBN/CEF/2021
Uma administradora de empresas é responsável por organizar os formulários utilizados
pela instituição financeira onde atua. Ao criar novo formulário para seguir comandos
legais, depara-se com novos conceitos de dados pessoais que devem ser aplicados.
Sendo assim, ela precisa saber que, nos termos da Lei no 13.709/2018, dados pessoais
sensíveis estão relacionados a
a) opção desportiva
b) convicção religiosa
c) escolha de lazer
d) método de trabalho
e) hábito alimentar
175
176
Prof. Antonio Daud
Prof. Antonio Daud
Cabe ao controlador e ao operador atuarem como canal de comunicação entre os
titulares dos dados e a autoridade nacional de proteção de dados.
Cebraspe/CAU-BR - 2024
177
178
Prof. Antonio Daud
Tratamento de dados pessoais pelo poder público
 Regras aplicáveis a pessoas de direito público
 Estatais? art. 24.
 Cartórios (serviços notariais e de registro):
- mesmas regras para tratamento de dados do poder público
- fornecer acesso aos dados para a Administração, por meio eletrônico
Prof. Antonio Daud
Formato de dados e uso compartilhado (art. 25)
 Dados devem ser mantidos pelo poder público em formato interoperável e estruturado
 Para permitir o uso compartilhado, que tem como objetivos:
 auxiliar na execução de políticas públicas
 prestação de serviços públicos
 descentralização da atividade pública
 disseminação e acesso das informações pelo público em geral.
179
180
Prof. Antonio Daud
Compartilhamento de dados com entidades privadas
 Regra geral: vedado
 Exceções:
1) Na execução descentralizada de atividade pública que exija a transferência,
exclusivamente para esse fim específico e determinado, observada Lei de Acesso à
Informação
2) Quando os dados forem acessíveis publicamente
3) Quando houver previsão legal ou a transferência for respaldada em contratos,
convênios ou instrumentos congêneres (comunicados à ANPD)
4) Exclusivamente para prevenção de fraudes e irregularidades, para proteger e resguardar
a segurança e a integridade do titular dos dados (vedado o tratamento para outras
finalidades)
Prof. Antonio Daud
Comunicação e uso compartilhado de dados pessoais de 
pessoa de direito público a pessoa de direito privado (art. 27)
 Regra: Informado à autoridade nacional (ANPD) e dependerá de consentimento do
titular
 Exceções:
1) nas 4 exceções comentadas, em que é possível ao poder público transferir dados
pessoais a entidades privadas
2) nas hipóteses em que a própria LGPD dispensa o consentimento
3) nos casos de uso compartilhado de dados
181
182
OBRIGADO!
Prof. Antônio Daud
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
SUSTENTABILIDADE DAS
CONTRATAÇÕES
Prof. André Rocha
183
184
Prof. André Rocha
@profandrerocha
REVISÃO ANTECIPADA CNU
SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES
Prof. André Rocha
@profandrerocha
SUSTENTABILIDADE NAS
LICITAÇÕES
185
186
Visão Geral
 Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º).
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Visão Geral
 Relatório Brundtland (1987)
- “Nosso Futuro Comum”
Satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades
Prof. André Rocha
@profandrerocha
187
188
Visão Geral
 Tripé da sustentabilidade
Sustentabilidade
Ecologicamente 
equilibrado (Planet)
Socialmente justo 
(People)
Economicamente 
viável (Profit)
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Visão Geral
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Princípio 3: O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que responda
equitativamente às necessidades de desenvolvimento e ambientais das gerações
presentes e futuras.
Princípio 4: A fim de alcançar o estágio do desenvolvimento sustentável, a proteção do
meio ambiente deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não
poderá ser considerada de forma separada.
189
190
Visão Geral
"O princípio do desenvolvimento sustentável, além de impregnado de caráter
eminentemente constitucional, encontra suporte legitimador em compromissos
internacionais assumidos pelo Estado brasileiro e representa fator de obtenção do
justo equilíbrio entre as exigências da economia e as da ecologia, subordinada, no
entanto, a invocação desse postulado, quando ocorrente situação de conflito
entre valoresconstitucionais relevantes, a uma condição inafastável, cuja
observância não comprometa nem esvazie o conteúdo essencial de um dos mais
significativos direitos fundamentais: o direito à preservação do meio ambiente,
que traduz bem de uso comum da generalidade das pessoas, a ser resguardado
em favor das presentes e futuras gerações". (ADI 3.540/DF, Rel. Min. Celso de
Mello, Pleno, DJ 03/02/06, destaque nosso).
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Visão Geral
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME AMBIENTAL.
PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA PREVENÇÃO. POLUIÇÃO
MEDIANTE LANÇAMENTO DE DEJETOS PROVENIENTES DE SUINOCULTURA
DIRETAMENTE NO SOLO EM DESCONFORMIDADE COM LEIS AMBIENTAIS. ART.
54, § 2°, V, DA LEI N. 9.605/1998. CRIME FORMAL. POTENCIALIDADE LESIVA DE
CAUSAR DANOS À SAÚDE HUMANA EVIDENCIADA. CRIME CONFIGURADO.
AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO.
I. Os princípios do desenvolvimento sustentável e da prevenção, previstos no art. 225,
da Constituição da República, devem orientar a interpretação das leis, tanto no direito
ambiental, no que tange à matéria administrativa, quanto no direito penal, porquanto
o meio ambiente é um patrimônio para essa geração e para as futuras, bem como
direito fundamental, ensejando a adoção de condutas cautelosas, que evitem ao
máximo possível o risco de dano, ainda que potencial, ao meio ambiente.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
191
192
Solidariedade Intergeracional
 Princípio da Equidade
 Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais
 Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações.
 Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Visão Geral
 Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º).
 Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável (Objetivo -
art. 11, V):
Art. 11. O processo licitatório tem por objetivos:
I - assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a
Administração Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto;
II - assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa competição;
III - evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e
superfaturamento na execução dos contratos;
IV - incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
193
194
Lei nº 14.133/2021
 Os anteprojetos de engenharia e os projetos básicos devem considerar o
impacto ambiental do empreendimento (art. 6º, XXIV, “e”, XXV).
 Os critérios de julgamento das propostas possam considerar os custos
indiretos, relacionados com, entre outros fatores vinculados ao seu ciclo
de vida, o impacto ambiental do objeto licitado (art. 34, § 1º).
 O estudo técnico preliminar deve considerar a descrição de possíveis
impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos
requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como
logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos,
quando aplicável (art. 18, § 1º, XII).
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Margem de Preferência
 Bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis
Prof. André Rocha
@profandrerocha
195
196
Critérios de Desempate
Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, serão utilizados os
seguintes critérios de desempate, nesta ordem:
I - disputa final, hipótese em que os licitantes empatados poderão apresentar
nova proposta em ato contínuo à classificação;
II - avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, para a qual
deverão preferencialmente ser utilizados registros cadastrais para efeito de
atesto de cumprimento de obrigações previstos nesta Lei;
III - desenvolvimento pelo licitante de ações de equidade entre homens e
mulheres no ambiente de trabalho, conforme regulamento;
IV - desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade, conforme
orientações dos órgãos de controle.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Critérios de Desempate
§ 1º Em igualdade de condições, se não houver desempate, será assegurada
preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por:
I - empresas estabelecidas no território do Estado ou do Distrito Federal do
órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou distrital licitante ou,
no caso de licitação realizada por órgão ou entidade de Município, no
território do Estado em que este se localize;
II - empresas brasileiras;
III - empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia
no País;
IV - empresas que comprovem a prática de mitigação, nos termos da Lei nº
12.187, de 29 de dezembro de 2009.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
197
198
Dispensa
Art. 75. É dispensável a licitação:
j) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos
recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo,
realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente de
pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como
catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis
com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública;
Prof. André Rocha
@profandrerocha
CEBRASPE/PGE-RR - 2023
No que tange à Lei n.º 14.133/2021 — Lei de Licitações e Contratos
Administrativos —, julgue o item subsequente.
A Lei n.º 14.133/2021 omitiu o princípio do desenvolvimento nacional
sustentável, o qual era expresso na Lei n.º 8.666/1993.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
199
200
VUNESP/EPC - 2023
O princípio da licitação que fundamenta a regra de preferência, em caso de
igualdade de condições, a bens e serviços fornecidos por empresas que
comprovem a prática de mitigação de efeitos das emissões de gases de efeito
estufa, de que trata a Política Nacional sobre Mudança do Clima, é o princípio
a) do julgamento objetivo.
b) do desenvolvimento nacional sustentável.
c) da proporcionalidade.
d) da razoabilidade.
e) da preferência ao microempreendedor.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
CEBRASPE/MPC-SC - 2022
Com base na legislação vigente que rege os processos de compras
governamentais, julgue o seguinte item.
A promoção do desenvolvimento nacional sustentável é um dos objetivos da
licitação.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
201
202
CEBRASPE/FUB - 2022
A respeito das licitações e contratos administrativos, observadas as Leis n.º
8.666/1993 e n.º 14.133/2021, bem como a jurisprudência do STF, julgue o
item seguinte.
Conforme previsto no novo Estatuto de Licitações — Lei n.º 14.133/2021 —,
constitui objetivo do processo licitatório incentivar a inovação e o
desenvolvimento nacional sustentável.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
CEBRASPE/PG-DF - 2021
Em relação aos processos licitatórios, julgue o item a seguir.
O princípio do desenvolvimento sustentável é aplicável a todas as modalidades
de licitação.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
203
204
FCC/DPE-AM - 2021
Segundo o princípio da licitação sustentável, é possível, por meio do
procedimento licitatório,
a) garantir o julgamento da proposta de acordo com os critérios sustentados
em edital.
b) sustentar a legalidade ao longo de seus atos.
c) garantir até sua finalização o cumprimento integral do edital.
d) incentivar a preservação do meio ambiente.
e) incentivar ações morais e probas entre seus participantes.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
CEBRASPE/STM - 2018
Em relação à organização administrativa e à licitação administrativa, julgue o
item a seguir.
Ao contratar serviços ou obras visando à promoção de baixo impacto sobre
recursos naturais, a administração pública atende ao princípio do
desenvolvimento nacional sustentável.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
205
206
CEBRASPE/STJ - 2015
Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e
contratações da administração pública, julgue o item que se segue.
Embora vise garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, o
processolicitatório poderá, excepcionalmente, priorizar a proposta que
promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, em detrimento da
proposta mais vantajosa.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
FCC/TRT-AL - 2014
O Governo Federal, ao instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, incluiu, entre seus
objetivos, a prioridade nas aquisições e contratações governamentais, para: (a) produtos
reciclados e recicláveis; (b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com
padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. O tema em questão está associado ao
seguinte princípio relativo às licitações públicas:
a) adjudicação compulsória.
b) licitação sustentável.
c) julgamento objetivo.
d) ampla defesa.
e) vinculação ao instrumento convocatório.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
207
208
OBRIGADO!
Prof. André Rocha
@profandrerocha
EIXO TEMÁTICO 2 - POLÍTICAS
PÚBLICAS
209
210
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
POLÍTICAS DE CIÊNCIA, 
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Prof. Jonathan Roitman
REVISÃO ANTECIPADA CNU - BLOCOS 1 E 3
LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016 
MARCO LEGAL DE CT&I
Prof. Jonathan Roitman
211
212
@profjonathanroitman
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à
capacitação científica e tecnológica e à inovação.
Principal norma afetada:
Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a qual dispõe sobre incentivos à
inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.
Estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e
tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica,
ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema
produtivo nacional e regional do País.
213
214
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
BA
SE
 D
O
S 
PR
IN
C
ÍP
IO
S
Desenvolvimento econômico e social
Continuidade
Redução das desigualdades regionais
Descentralização
Cooperação e interação
Competitividade empresarial
Atratividade dos instrumentos de fomento e crédito
Simplificação de procedimentos
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MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES
• CRIADOR: pessoa física que seja inventora, obtentora ou autora de criação
• INCUBADORA DE EMPRESAS: organização ou estrutura que objetiva estimular ou
prestar apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e
intensivo em conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento
de empresas que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à
inovação
• INOVAÇÃO: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e
social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a
agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo
já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou
desempenho
215
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES
• INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO (ICT): órgão ou entidade da
administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua
em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou
aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos,
serviços ou processos
• NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT): estrutura instituída por uma ou mais ICTs,
com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política
institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES
• FUNDAÇÃO DE APOIO: fundação criada com a finalidade de dar apoio a projetos de
pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico,
tecnológico e projetos de estímulo à inovação de interesse das ICTs, registrada e
credenciada no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação, nos termos da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e das demais
legislações pertinentes nas esferas estadual, distrital e municipal
• PESQUISADOR PÚBLICO: ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou detentor
de função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, atividade de
pesquisa, desenvolvimento e inovação
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES
• PARQUE TECNOLÓGICO: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e
tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da
capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica,
de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou
sem vínculo entre si
• POLO TECNOLÓGICO: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença
dominante de micro, pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação em
determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais com ICT, recursos humanos,
laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição ao intercâmbio entre os
entes envolvidos para consolidação, marketing e comercialização de novas tecnologias
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES
• EXTENSÃO TECNOLÓGICA: atividade que auxilia no desenvolvimento, no
aperfeiçoamento e na difusão de soluções tecnológicas e na sua disponibilização à
sociedade e ao mercado
• BÔNUS TECNOLÓGICO: subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e
médio porte, com base em dotações orçamentárias de órgãos e entidades da
administração pública, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de
infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, de contratação de serviços
tecnológicos especializados, ou transferência de tecnologia, quando esta for meramente
complementar àqueles serviços, nos termos de regulamento
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MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES
• CAPITAL INTELECTUAL: conhecimento acumulado pelo pessoal da organização,
passível de aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação
A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de
fomento poderão...
...estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de
projetos de cooperação envolvendo empresas, ICTs e entidades privadas sem fins
lucrativos voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento...
...que objetivem a geração de produtos, processos e serviços inovadores e a transferência e
a difusão de tecnologia.
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação
O apoio poderá contemplar:
1 - redes e os projetos internacionais de pesquisa tecnológica
2 - ações de empreendedorismo tecnológico
3 - criação de ambientes de inovação, inclusive incubadoras e parques tecnológicos
4 - formação e a capacitação de recursos humanos qualificados
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação
A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as respectivas agências de
fomento e as ICTs poderão...
...apoiar a criação, a implantação e a consolidação de ambientes promotores da
inovação, incluídos parques e polos tecnológicos e incubadoras de empresas...
...como forma de incentivar o desenvolvimento tecnológico, o aumento da competitividade e
a interação entre as empresas e as ICTs.
Observação: as incubadoras de empresas, os parques e polos tecnológicos e os demais ambientes
promotores da inovação estabelecerão suas regras para fomento, concepção e desenvolvimento de
projetos em parceria e para seleção de empresas para ingresso nesses ambientes.
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Para o cumprimentodessas finalidades, ficam autorizados a União, os Estados, o Distrito
Federal, os Municípios, as respectivas agências de fomento e as ICTs a:
I - ceder o uso de imóveis para a instalação e a consolidação de ambientes promotores
da inovação, diretamente às empresas e às ICTs interessadas ou por meio de entidade com
ou sem fins lucrativos que tenha por missão institucional a gestão de parques e polos
tecnológicos e de incubadora de empresas, mediante contrapartida obrigatória, financeira
ou não financeira, na forma de regulamento;
II - participar da criação e da governança das entidades gestoras de parques
tecnológicos ou de incubadoras de empresas, desde que adotem mecanismos que
assegurem a segregação das funções de financiamento e de execução.
Prof. Jonathan Roitman
A ICT PODERÁ
Compartilhar seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, 
materiais e demais instalações
Permitir a utilização de seus laboratórios, equipamentos, 
instrumentos, materiais e demais instalações existentes em 
suas próprias dependências
Permitir o uso de seu capital intelectual 
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MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
É facultado à ICT pública celebrar contrato de transferência de tecnologia e de
licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela
desenvolvida isoladamente ou por meio de parceria.
Regramentos:
1. Se a contratação for com cláusula de exclusividade, deve ser precedida da publicação
de extrato da oferta tecnológica em sítio eletrônico oficial da ICT, na forma
estabelecida em sua política de inovação.
2. Nos casos de desenvolvimento conjunto com empresa, essa poderá ser contratada com
cláusula de exclusividade, dispensada a oferta pública, devendo ser estabelecida em
convênio ou contrato a forma de remuneração.
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
Outra faculdade da ICT é a de celebrar acordos de parceria com instituições públicas e
privadas para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e
de desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo.
O servidor, o militar, o empregado da ICT pública e o aluno de curso técnico, de
graduação ou de pós-graduação envolvidos na execução das atividades poderão receber
bolsa de estímulo à inovação diretamente da ICT a que estejam vinculados, de fundação
de apoio ou de agência de fomento.
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MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
As partes deverão prever, em instrumento jurídico específico, a titularidade da
propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações
resultantes da parceria, assegurando aos signatários o direito à exploração, ao
licenciamento e à transferência de tecnologia.
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios são
autorizados a conceder recursos para a execução de projetos de pesquisa,
desenvolvimento e inovação às ICTs ou diretamente aos pesquisadores a elas
vinculados, por termo de outorga, convênio, contrato ou instrumento jurídico assemelhado.
Essa concessão de apoio financeiro depende de aprovação de plano de trabalho.
A celebração e a prestação de contas serão feitas de forma simplificada e compatível com
as características das atividades de ciência, tecnologia e inovação, nos termos de
regulamento e a vigência dos instrumentos jurídicos deverá ser suficiente à plena
realização do objeto, admitida a prorrogação, desde que justificada tecnicamente e
refletida em ajuste do plano de trabalho.
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MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
Art. 15-A. A ICT de direito público deverá instituir sua política de inovação, dispondo
sobre a organização e a gestão dos processos que orientam a transferência de tecnologia
e a geração de inovação no ambiente produtivo, em consonância com as prioridades da
política nacional de ciência, tecnologia e inovação e com a política industrial e
tecnológica nacional.
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
Essa política deverá estabelecer diretrizes e objetivos:
I - estratégicos de atuação institucional no ambiente produtivo local, regional ou nacional;
II - de empreendedorismo, de gestão de incubadoras e de participação no capital social
de empresas;
III - para extensão tecnológica e prestação de serviços técnicos;
IV - para compartilhamento e permissão de uso por terceiros de seus laboratórios,
equipamentos, recursos humanos e capital intelectual;
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MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
V - de gestão da propriedade intelectual e de transferência de tecnologia;
VI - para institucionalização e gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica;
VII - para orientação das ações institucionais de capacitação de recursos humanos em
empreendedorismo, gestão da inovação, transferência de tecnologia e propriedade
intelectual;
VIII - para estabelecimento de parcerias para desenvolvimento de tecnologias com
inventores independentes, empresas e outras entidades.
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
Para apoiar a gestão de sua política de inovação, a ICT pública deverá dispor de Núcleo
de Inovação Tecnológica, próprio ou em associação com outras ICTs. (Art. 16)
A Lei nº 10.973/2004 traz as competências do Núcleo de Inovação Tecnológica. Além
das previstas, o Marco Legal da CT&I, acrescenta as seguintes:
• Desenvolver estudos de prospecção tecnológica e de inteligência competitiva no campo da
propriedade intelectual, de forma a orientar as ações de inovação da ICT
• Desenvolver estudos e estratégias para a transferência de inovação gerada pela ICT
• Promover e acompanhar o relacionamento da ICT com empresas
• Negociar e gerir os acordos de transferência de tecnologia oriunda da ICT
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação
A representação da ICT pública, no âmbito de sua política de inovação, poderá ser
delegada ao gestor do Núcleo de Inovação Tecnológica e o Núcleo de Inovação
Tecnológica poderá ser constituído com personalidade jurídica própria, como entidade
privada sem fins lucrativos, nesse caso, a ICT pública é autorizada a estabelecer parceria
com entidades privadas sem fins lucrativos já existentes.
Caso o Núcleo de Inovação Tecnológica seja constituído com personalidade jurídica
própria, a ICT deverá estabelecer as diretrizes de gestão e as formas de repasse de
recursos.
A ICT pública deverá, na forma de regulamento, prestar informações ao Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação. (Art. 17)
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de fomento
promoverão e incentivarão...
...a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em
empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado sem fins lucrativos,
mediante...
...a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a serem
ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e
tecnológica nacional.
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236
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
São instrumentos de estímulo à inovação nas empresas, quando aplicáveis, entre
outros:
I - subvenção econômica
II - financiamento
III - participação societária
IV - bônus tecnológico
V - encomenda tecnológica
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
VI - incentivosfiscais
VII - concessão de bolsas
VIII - uso do poder de compra do Estado
IX - fundos de investimentos
X - fundos de participação
XI - títulos financeiros, incentivados ou não
XII - previsão de investimento em pesquisa e desenvolvimento em contratos de
concessão de serviços públicos ou em regulações setoriais.
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
Essas iniciativas poderão ser estendidas a ações visando a:
I - apoio financeiro, econômico e fiscal direto a empresas para as atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação tecnológica
II - constituição de parcerias estratégicas e desenvolvimento de projetos de cooperação
entre ICT e empresas e entre empresas, em atividades de pesquisa e desenvolvimento, que
tenham por objetivo a geração de produtos, serviços e processos inovadores
III - criação, implantação e consolidação de incubadoras de empresas, de parques e polos
tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
IV - implantação de redes cooperativas para inovação tecnológica
V - adoção de mecanismos para atração, criação e consolidação de centros de pesquisa e
desenvolvimento de empresas brasileiras e estrangeiras
VI - utilização do mercado de capitais e de crédito em ações de inovação
VII - cooperação internacional para inovação e para transferência de tecnologia
VIII - internacionalização de empresas brasileiras por meio de inovação tecnológica
IX - indução de inovação por meio de compras públicas
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
X - utilização de compensação comercial, industrial e tecnológica em contratações públicas
XI - previsão de cláusulas de investimento em pesquisa e desenvolvimento em concessões
públicas e em regimes especiais de incentivos econômicos
XII - implantação de solução de inovação para apoio e incentivo a atividades tecnológicas
ou de inovação em microempresas e em empresas de pequeno porte
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
Observações:
1. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar mais de um
instrumento de estímulo à inovação a fim de conferir efetividade aos programas de
inovação em empresas.
2. Os recursos destinados à subvenção econômica serão aplicados no financiamento de
atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas, admitida
sua destinação para despesas de capital e correntes, desde que voltadas
preponderantemente à atividade financiada.
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
Os órgãos e entidades da administração pública, em matéria de interesse público,
poderão contratar diretamente ICT, entidades de direito privado sem fins lucrativos ou
empresas, isoladamente ou em consórcios, voltadas para atividades de pesquisa e de
reconhecida capacitação tecnológica no setor, visando à realização de atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação que envolvam risco tecnológico, para solução de
problema técnico específico ou obtenção de produto, serviço ou processo inovador. (Art.
20)
O pagamento decorrente dessa contratação será efetuado proporcionalmente aos
trabalhos executados no projeto, consoante o cronograma físico-financeiro aprovado, com
a possibilidade de adoção de remunerações adicionais associadas ao alcance de metas de
desempenho no projeto.
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
O fornecimento, em escala ou não, do produto ou processo inovador resultante das
atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação encomendadas poderá ser contratado
mediante dispensa de licitação, inclusive com o próprio desenvolvedor da encomenda,
observado o disposto em regulamento específico.
A administração pública poderá, mediante justificativa expressa, contratar
concomitantemente mais de uma ICT, entidade de direito privado sem fins lucrativos ou
empresa com o objetivo de:
I - desenvolver alternativas para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto
ou processo inovador
II - executar partes de um mesmo objeto
243
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
Observações:
- Aplicam-se ao procedimento de contratação as regras próprias do ente ou entidade da
administração pública contratante.
- Outras hipóteses de contratação de prestação de serviços ou fornecimento de bens
elaborados com aplicação sistemática de conhecimentos científicos e tecnológicos poderão
ser previstas em regulamento.
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas
Art. 21-A. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, os órgãos e as agências de
fomento, as ICTs públicas e as fundações de apoio concederão bolsas de estímulo à
inovação no ambiente produtivo, destinadas à formação e à capacitação de recursos
humanos e à agregação de especialistas, em ICTs e em empresas, que contribuam para a
execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação e para as
atividades de extensão tecnológica, de proteção da propriedade intelectual e de
transferência de tecnologia.
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Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo ao Inventor Independente
Ao inventor independente que comprove depósito de pedido de patente é facultado
solicitar a adoção de sua criação por ICT pública, que decidirá quanto à conveniência e à
oportunidade da solicitação e à elaboração de projeto voltado à avaliação da criação
para futuro desenvolvimento, incubação, utilização, industrialização e inserção no mercado.
(Art. 22)
O inventor independente, mediante instrumento jurídico específico, deverá comprometer-se
a compartilhar os eventuais ganhos econômicos auferidos com a exploração da
invenção protegida adotada por ICT pública.
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo ao Inventor Independente
A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as agências de fomento e as ICTs
públicas poderão apoiar o inventor independente que comprovar o depósito de patente
de sua criação, entre outras formas, por meio de:
I - análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua invenção
II - assistência para transformação da invenção em produto ou processo com os mecanismos financeiros
e creditícios dispostos na legislação
III - assistência para constituição de empresa que produza o bem objeto da invenção
IV - orientação para transferência de tecnologia para empresas já constituídas
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248
Prof. Jonathan Roitman
MARCO LEGAL DE CT&I
APOIO A 
INTERVENTOR 
INDEPENDENTE 
POR MEIO DE...
Análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua 
invenção
Assistência para transformação da invenção em produto ou 
processo com os mecanismos financeiros e creditícios dispostos na 
legislação
Assistência para constituição de empresa que produza o bem 
objeto da invenção
Orientação para transferência de tecnologia para empresas já 
constituídas
@profjonathanroitman
249
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OBRIGADO!
Prof. Jonathan Roitman
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
IMPOSTO SOBRE A
PROPRIEDADE TERRITORIAL
RURAL - ITR. LEI Nº
9.393/1996 E ALTERAÇÕES.
Prof. Fábio Dutra
251
252
Prof Fábio Dutra 
@proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos
IMPOSTO TERRITORIAL RURAL
LEI 9393/96
Prof. Fábio Dutra
253
254
 Imposto de Competência da União
O ITR será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a
manutenção de propriedades improdutivas;
O ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as
explore o proprietário que não possua outro imóvel;
O ITR será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na
forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra
forma de renúncia fiscal.
Direito Tributário
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto TerritorialRural - ITR
 Fato Gerador do ITR
 O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) é de apuração anual.
 O fato gerador do ITR é a propriedade, domínio útil ou posse de imóvel por
natureza localizado fora da zona urbana do município em 1º de janeiro de
cada ano.
@ProfFabioDutra
255
256
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Fato Gerador do ITR
 O ITR incide sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de
reforma agrária, a menos que haja imissão prévia na posse.
 Um imóvel rural é definido como uma área contínua formada por uma ou
mais parcelas de terras na zona rural do município.
 Se um imóvel pertencer a mais de um município, ele será enquadrado no
município onde está a sede do imóvel ou, se não houver sede, no
município onde a maior parte do imóvel está situada.
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Imunidade do ITR
 O imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) não incide sobre
pequenas glebas rurais quando exploradas pelo proprietário, só ou com
sua família, desde que o proprietário não possua outro imóvel (art. 2º).
@ProfFabioDutra
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258
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Imunidade do ITR
 Pequenas glebas rurais são definidas com base na área e variam de acordo
com a localização:
• 100 hectares, se localizadas em municípios da Amazônia Ocidental ou
no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense;
• 50 hectares, se localizadas em municípios do Polígono das Secas ou na
Amazônia Oriental;
• 30 hectares, se localizadas em qualquer outro município (art. 2º,
Parágrafo único).
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Isenção do ITR
 São isentos do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR):
 I. O imóvel rural que faz parte de um programa oficial de reforma agrária,
desde que atenda a requisitos como ser explorado por associação ou
cooperativa de produção, a fração ideal por família assentada não
ultrapasse os limites estabelecidos, e o assentado não possua outro imóvel
(Art. 3º, I).
 II. O conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, desde que a
área total esteja dentro dos limites definidos e o proprietário explore os
imóveis só ou com sua família, sem possuir imóvel urbano (Art. 3º, II).
@ProfFabioDutra
259
260
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Isenção do ITR
 Imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por
remanescentes de comunidades de quilombos, sob ocupação direta e
exploração pelos membros destas comunidades, são isentos do Imposto
sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) (Art. 3º-A).
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Contribuinte e Responsável do ITR
 O contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) é o
proprietário do imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou seu possuidor
a qualquer título (Art. 4º).
 O domicílio tributário do contribuinte é o município onde está localizado
o imóvel, e não é permitida a escolha de outro domicílio (Art. 4º,
Parágrafo único).
@ProfFabioDutra
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Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Informações Cadastrais do ITR
 O contribuinte ou seu sucessor deve comunicar ao órgão local da
Secretaria da Receita Federal (SRF) as informações cadastrais de cada
imóvel rural e quaisquer alterações por meio do Documento de
Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) (Art. 6º).
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Informações Cadastrais do ITR
 É obrigatória a comunicação das seguintes alterações no prazo de sessenta
dias a partir de sua ocorrência: desmembramento, anexação, transmissão,
sucessão causa mortis, cessão de direitos, constituição de reservas ou
usufruto (Art. 6º, § 1º).
 As informações cadastrais fazem parte do Cadastro de Imóveis Rurais
(CAFIR) administrado pela Secretaria da Receita Federal, que pode solicitar
atualizações a qualquer momento (Art. 6º, § 2º).
@ProfFabioDutra
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Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Informações Cadastrais do ITR
 O contribuinte pode indicar um endereço diferente daquele do domicílio
tributário apenas para fins de intimação, e essa indicação permanecerá
em vigor até ulterior alteração (Art. 6º, § 3º).
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Entrega do DIAC Fora do Prazo
 Art. 7º No caso de apresentação espontânea do DIAC fora do prazo
estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, será cobrada multa de 1%
(um por cento) ao mês ou fração sobre o imposto devido não inferior a R$
50,00 (cinqüenta reais), sem prejuízo da multa e dos juros de mora pela
falta ou insuficiência de recolhimento do imposto ou quota.
@ProfFabioDutra
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Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT)
 O contribuinte do ITR deve obrigatoriamente entregar anualmente o
Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT) correspondente a
cada imóvel, seguindo as datas e condições definidas pela Secretaria da
Receita Federal (Art. 8º).
 No DIAT, o contribuinte deve declarar o Valor da Terra Nua (VTN)
correspondente ao imóvel (Art. 8º, § 1º).
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT)
 O VTN reflete o preço de mercado das terras em 1º de janeiro do ano a
que se refere o DIAT e é considerado autoavaliação da terra nua pelo
preço de mercado (Art. 8º, § 2º).
@ProfFabioDutra
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Imposto Territorial Rural - ITR
 Apuração do ITR pelo contribuinte
 O contribuinte é responsável pela apuração e pagamento do ITR nos
prazos e condições definidos pela Secretaria da Receita Federal,
sujeitando-se à homologação posterior (Art. 10).
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 O sujeito passivo, inclusive o isento, ou a pessoa imune deve apresentar
anualmente, em modelo aprovado pela SRF, a Declaração do Imposto
sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) correspondente a cada
imóvel rural, composta pelos seguintes documentos:
 I - DIAC, mediante o qual o sujeito passivo, inclusive o isento, ou a pessoa
imune deve prestar à SRF as informações cadastrais correspondentes a cada
imóvel rural e a seu titular;
 II - DIAT, mediante o qual o sujeito passivo deve prestar à SRF as informações
necessárias ao cálculo do ITR e apurar o valor do imposto correspondente a
cada imóvel rural.
@ProfFabioDutra
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Imposto Territorial Rural - ITR
 Valor do Imposto:
 O valor do imposto é calculado aplicando-se a alíquota correspondente
sobre o Valor da Terra Nua Tributável (VTNt), levando em consideração a
área total do imóvel e o Grau de Utilização (GU).
 O valor mínimo do imposto devido é de R$ 10,00.
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Pagamento do ITR
 O imposto deve ser pago até o último dia útil do mês estabelecido para a
entrega do DIAT.
 O contribuinte pode optar por parcelar o imposto em até três quotas
iguais, mensais e consecutivas, desde que nenhuma quota seja inferior a
R$ 50,00.
@ProfFabioDutra
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Imposto Territorial Rural - ITR
 Administração do ITR
 A administração do ITR, incluindo atividades de arrecadação, tributação e
fiscalização, é de responsabilidade da Secretaria da Receita Federal.
@ProfFabioDutra
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Imposto Territorial Rural - ITR
 Administração do ITR/Convênios
 A Secretaria da Receita Federal pode celebrar convênio com o Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA para delegar
atividades de fiscalização das informações sobre imóveis rurais presentes
no DIAC e DIAT.
@ProfFabioDutra
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Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Administração do ITR/Convênios
 O INCRA, ao receber essa delegação, pode celebrar convênios de
cooperação com o IBAMA, FUNAI e Secretarias Estaduaisde Agricultura.
 Agentes do INCRA têm acesso a imóveis de propriedade particular para
levantamento de dados.
 A Secretaria da Receita Federal administra o CAFIR em conjunto com o
INCRA e disponibiliza informações para levantamento de dados e ações
administrativas e judiciais.
@ProfFabioDutra
Prof. Fábio Dutra
Imposto Territorial Rural - ITR
 Administração do ITR/Convênios
 A Secretaria da Receita Federal pode celebrar convênios com órgãos da
administração tributária das unidades federadas para delegar
competência na cobrança e lançamento do ITR.
 Também pode celebrar convênios com a Confederação Nacional da
Agricultura (CNA) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Agricultura (CONTAG) para fornecer dados cadastrais de imóveis rurais
que permitam a cobrança de contribuições sindicais devidas a essas
entidades.
@ProfFabioDutra
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OBRIGADO!
Prof. Fábio Dutra
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
LEGISLAÇÃO SOBRE DIREITOS AUTORAIS, 
PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL E
PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO DE INCORPORAÇÕES
IMOBILIÁRIAS, LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, 
CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, CÉDULA DE
CRÉDITO BANCÁRIO. LEI Nº 10.931/2004 E
ALTERAÇÕES.
Prof. Cadu Carrilho
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Direito Empresarial
Prof. Cadu Carrilho
@profcaducarrilho
Cadu Carrilho
Direito Empresarial
Revisão Antecipada CNU - Edital 
Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e 
Engenharias - Parte II - 27/04
“Eixo Temático 2”
@profcaducarrilho
t.me/professorcadu
LEGISLAÇÃO SOBRE DIREITOS AUTORAIS, PROPRIEDADE INTELECTUAL
E INDUSTRIAL E PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO DE INCORPORAÇÕES
IMOBILIÁRIAS, LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, CÉDULA DE CRÉDITO
IMOBILIÁRIO, CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. LEI Nº 10.931/2004 E
ALTERAÇÕES.
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Direito Empresarial
Prof. Cadu Carrilho
Patrimônio de Afetação
Art. 31-A. A critério do incorporador, a incorporação poderá ser submetida ao
regime da afetação, pelo qual o terreno e as acessões objeto de incorporação
imobiliária, bem como os demais bens e direitos a ela vinculados, manter-se-ão
apartados do patrimônio do incorporador e constituirão patrimônio de afetação,
destinado à consecução da incorporação correspondente e à entrega das unidades
imobiliárias aos respectivos adquirentes.
§ 1o O patrimônio de afetação não se comunica com os demais bens, direitos e
obrigações do patrimônio geral do incorporador ou de outros patrimônios de
afetação por ele constituídos e só responde por dívidas e obrigações vinculadas à
incorporação respectiva.
§ 2o O incorporador responde pelos prejuízos que causar ao patrimônio de afetação.
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Prof. Cadu Carrilho
O patrimônio de afetação pode até ser usado como objeto de garantia real, mas apenas
em relação às operações de crédito em que o valor recebido seja utilizado integralmente
na edificação relativa à incorporação do patrimônio de afetação.
§ 3o Os bens e direitos integrantes do patrimônio de afetação somente poderão ser
objeto de garantia real em operação de crédito cujo produto seja integralmente
destinado à consecução da edificação correspondente e à entrega das unidades
imobiliárias aos respectivos adquirentes.
Os recursos financeiros que sejam partes do patrimônio de afetação devem ser utilizados
para pagar ou reembolsas as despesas relativas à incorporação.
§ 6o Os recursos financeiros integrantes do patrimônio de afetação serão utilizados para
pagamento ou reembolso das despesas inerentes à incorporação.
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Direito Empresarial
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(CESGRANRIO/Advogado/CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2012)
No complexo sistema de crédito adotado no Brasil, existem vários títulos que podem
circular no mercado. Um deles é a Letra de Crédito Imobiliário. Nos termos da legislação
especial, NÃO é item obrigatório para constar no referido titulo o(a)
a) nome da instituição emitente
b) nome do titular
c) valor nominal
d) número de ordem
e) cláusula não à ordem, se endossável
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Gabarito: E
Art. 12. Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a Caixa
Econômica Federal, as sociedades de crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimo,
as companhias hipotecárias e demais espécies de instituições que, para as operações a que se refere
este artigo, venham a ser expressamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil, poderão emitir,
independentemente de tradição efetiva, Letra de Crédito Imobiliário - LCI, lastreada por créditos
imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de coisa imóvel, conferindo aos seus
tomadores direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária nelas
estipulados.
§ 1º A LCI será emitida sob a forma nominativa, podendo ser transferível mediante endosso em preto,
e conterá: I - o nome da instituição emitente e as assinaturas de seus representantes; (letra A)
II - o número de ordem, o local e a data de emissão; (letra D)
III - a denominação "Letra de Crédito Imobiliário";
IV - o valor nominal e a data de vencimento; (letra C)
V - a forma, a periodicidade e o local de pagamento do principal, dos juros e, se for o caso, da
atualização monetária;
VI - os juros, fixos ou flutuantes, que poderão ser renegociáveis, a critério das partes;
VII - a identificação dos créditos caucionados e seu valor;
VIII - o nome do titular; e (letra B)
IX - cláusula à ordem, se endossável.
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(CESGRANRIO/Advogado/CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2012)
Em relação à natureza jurídica da cédula de crédito bancário, o referido título de crédito
representa
a) promessa de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de
instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de crédito, de qualquer
modalidade.
b) promessa de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de
instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de compra e venda
mercantil.
c) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de
instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de compra e venda
mercantil.
d) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de
instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de prestação de serviços.
e) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de
instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de crédito, de qualquer
modalidade.
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Gabarito: A
Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou
jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada,
representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de
crédito, de qualquer modalidade.
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(CESGRANRIO/ANALISTA - ÁREA JURÍDICA/FINEP/2011)
A cédula de crédito bancário é título emitido por pessoa física ou jurídica, em favor de
instituição financeira ou de entidade a esta equiparada. A cédula de crédito bancário
representa a(o)
a) ordem de pagamento à vista ou a prazo, decorrente de operação de crédito, de
qualquer modalidade, com ou sem garantia real.
b) ordem de pagamento à vista ou a prazo, decorrente de operação de crédito, de
qualquer modalidade, sem garantia real.
c) promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer
modalidade, com ou sem garantia real.
d) título representativo de mercadoria, sem garantia real.
e) título representativo de mercadoria, com garantia real.
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Gabarito: C
Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou
jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada,
representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de
crédito, de qualquer modalidade.
Art. 27. A Cédula de Crédito Bancáriopoderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou
fidejussória, cedularmente constituída.
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Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por
qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou
que se invente no futuro, tais como:
I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;
III - as obras dramáticas e dramático-musicais;
IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou
por outra qualquer forma;
V - as composições musicais, tenham ou não letra;
VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;
VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da
fotografia;
VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;
IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
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X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia,
topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais,
apresentadas como criação intelectual nova;
XII - os programas de computador;
XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de
dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu
conteúdo, constituam uma criação intelectual.
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Art. 24. São direitos morais do autor:
I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;
II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como
sendo o do autor, na utilização de sua obra;
III - o de conservar a obra inédita;
IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à
prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor,
em sua reputação ou honra;
V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;
VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já
autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e
imagem;
VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre
legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico
ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor
inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer
dano ou prejuízo que lhe seja causado.
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(
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Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:
I - a reprodução:
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários
ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram
transcritos;
b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer
natureza;
c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda,
quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da
pessoa neles representada ou de seus herdeiros;
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais,
sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro
procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;
II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista,
desde que feita por este, sem intuito de lucro;
III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de
passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada
para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;
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IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se
dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de
quem as ministrou;
V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de
rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à
clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos
que permitam a sua utilização;
VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar
ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em
qualquer caso intuito de lucro;
VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária
ou administrativa;
VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de
qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a
reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a
exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos
interesses dos autores.
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(CESGRANRIO/ENGENHARIA/BNDES/2011)
Sobre as patentes e os modelos de utilidade, considerando as disposições da Lei nº
9.279/96, relativa à Propriedade Industrial, tem-se que
a) a novidade e a atividade inventiva são, essencialmente, requisitos de patenteabilidade
da invenção.
b) a parte de objeto de uso prático, como modelo de utilidade, não é patenteável, sendo
suscetível de aplicação industrial que apresente nova forma ou disposição que resulte em
melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.
c) o modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no
assunto, possa decorrer de maneira comum, mas não vulgar, ao estado da técnica.
d) o direito de obter patente, se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma
invenção, de forma independente, será assegurado àquele que provar o depósito mais
antigo, independentemente das datas de invenção ou criação.
e) os programas de computador são considerados como uma invenção patenteável.
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Direito Empresarial
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Gabarito: D
Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade
inventiva e aplicação industrial.
Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste,
suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo
ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.
Art. 14. O modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico
no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica.
Art. 7º Se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção ou modelo de
utilidade, de forma independente, o direito de obter patente será assegurado àquele
que provar o depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou
criação.
Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:
V - programas de computador em si;
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(CESGRANRIO/Nível Superior – Direito/PETROBRAS/2011)
Uma sociedade empresária obtém o registro de patente de medicamentos no Brasil e no
exterior. No entanto, outra sociedade nacional estaria requerendo o registro de
medicamento idêntico na agência reguladora competente, não tendo ocorrido
impugnação ou exigências administrativas. Diante de tais circunstâncias, a primeira
empresa ingressa no processo administrativo e apresenta impugnação ao deferimento do
pleito da empresa concorrente. Com base na narrativa, é incontestável que
A) o registro da patente no INPI garante direito absoluto ao uso comercial do bem
patenteado.
B) os registros das patentes de medicamentos permitem não somente o uso, mas a
defesa contra aqueles que não têm autorização para explorá-los.
C) a patente de medicamentospermite o uso restrito pelas empresas nacionais.
D) a intervenção do órgão registral, no caso vertente, é irrelevante, bastando a
autorização da agência reguladora.
E) as sociedades empresárias têm direito à propriedade intelectual dos seus produtos
pelo prazo conferido pelas leis internacionais.
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Direito Empresarial
Prof. Cadu Carrilho
Gabarito: B
Art. 42. A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro, sem o seu
consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar com estes
propósitos:
I - produto objeto de patente;
II - processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado.
§ 1º Ao titular da patente é assegurado ainda o direito de impedir que terceiros
contribuam para que outros pratiquem os atos referidos neste artigo.
Art. 3º Aplica-se também o disposto nesta Lei:
I - ao pedido de patente ou de registro proveniente do exterior e depositado no País
por quem tenha proteção assegurada por tratado ou convenção em vigor no Brasil; e
II - aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país que assegure aos brasileiros ou
pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade de direitos iguais ou equivalentes.
Art. 4º As disposições dos tratados em vigor no Brasil são aplicáveis, em igualdade de
condições, às pessoas físicas e jurídicas nacionais ou domiciliadas no País.
Art. 40. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de
utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito.
Direito Empresarial
Prof. Cadu Carrilho
Uma legislação mais específica de número 9.609 de 1998 que dispõe sobre a proteção da
propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá
outras providências.
Definição legal de programa de computador é uma espécie de obra autoral, protegido
pela propriedade intelectual e direito autoral. Portanto, todas as características e
princípios aplicáveis aos direitos autorias também são válidos na análise dos softwares. O
programador é o profissional que "escreve" as linhas de comando que terá como
resultado o programa de computador, é a técnica que se chama programação.
Art. 1º Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções
em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de
emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação,
dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou
análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.
303
304
Direito Empresarial
Prof. Cadu Carrilho
Direito Empresarial
Prof. Cadu Carrilho
@profcaducarrilho
OBRIGADO
PROF. CADU CARRILHO
@profcaducarrilho
t.me/professorcadu
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OBRIGADO!
Prof. Cadu Carrilho
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
DECRETO DO SUASA 
(DECRETO Nº 5.741/2006), 
SOBRE A LEI 14.515/2022
Profª. Nicolle Fridlund
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Profª. Nicolle Fridlund
SISTEMA UNIFICADO DE ATENÇÃO À SANIDADE 
AGROPECUÁRIA - SUASA
Decreto nº 5.741/2006
Noções Gerais
Art. 27-A 28-A e 29-A
309
310
(Prova: UNESC - Prefeitura - Médico Veterinário - 2022) A implantação do Sistema Unificado
de Atenção à Sanidade Agropecuária - Suasa tem por objetivo:
A) Obter alguma qualidade higiênico-sanitária e inocuidade dos produtos, mesmo que o
serviço de inspeção do estado não seja eficiente.
B) É de dificultar a inserção dos produtos no mercado formal local, regional e nacional e,
especialmente, o mercado institucional, como nas compras governamentais.
C) Que os produtos de agroindústrias inspecionados por um serviço de inspeção
integrante do Suasa podem ser comercializados em somente no município.
D) A reorganização do sistema de forma descentralizada e integrada, entre a União (o
MAPA), instância central e que coordena todo o sistema, os Estados e o Distrito
Federal, como Instância Intermediária e os municípios, como Instância Local.
Central e Superior
Intermediárias
Locais
instituições definidas pelos Governos Estaduais ou pelo DF (regiões
geográficas; grupos de Estados/DF, pólos produtivos; região geográfica
específica)
MAPA – SFA – LAB OFICIAIS
unidade local de atenção à sanidade agropecuária, vinculada à
Instância Intermediária (municípios, incluindo microrregião,
território, associação ou consórcios de municípios)
INSTÂNCIAS
311
312
(Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADAF - AM - Fiscal Agropecuário Engenheiro Agrônomo) O
Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) foi instituído por meio da
Lei Federal n° 9.712/98. Dentro do contexto do SUASA, a defesa agropecuária tem, dentre
outros objetivos, que assegurar a sanidade das produções vegetais e a saúde dos rebanhos
animais. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.
A) O SUASA se impõe como um sistema hermético, que independe de articulações com
outras políticas públicas.
A) A unidade geográfica básica da defesa agropecuária, no contexto do SUASA, é o Estado.
A) A vigilância sanitária em portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais é
reconhecida como instância intermediária de ação do SUASA.
Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete:
I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais;
II - a fixação de normas referentes a campanhas de controle e de erradicação de pragas dos vegetais e doenças
dos animais;
III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico;
IV - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas;
V - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades
referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado;
VI - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instâncias intermediárias
e locais;
VII - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam de defesa agropecuária;
VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária;
IX - o aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
X - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
XI - a manutenção das normas complementares de defesa agropecuária; e
XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância agropecuária, em áreas de sua
competência.
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314
(Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADAF - AM - Fiscal Agropecuário Engenheiro Agrônomo) O
Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) foi instituído por meio da
Lei Federal n° 9.712/98. Dentro do contexto do SUASA, a defesa agropecuária tem, dentre
outros objetivos, que assegurar a sanidade das produções vegetais e a saúde dos rebanhos
animais. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.
D) A realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do SUASA é
uma atribuição que compete à instância central e superior desse sistema.
E) Compete ainda à instância central e superior do SUASA estabelecer estratégias e políticas
de promoção à sanidade e à vigilância, de modo centralizado.
Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete:
I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais;
II - a fixação de normas referentes a campanhas de controle e de erradicação de pragas dos vegetais e doenças
dos animais;
III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico;
IV - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas;
V - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades
referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado;
VI - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instânciasintermediárias
e locais;
VII - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam de defesa agropecuária;
VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária;
IX - o aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
X - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
XI - a manutenção das normas complementares de defesa agropecuária; e
XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância agropecuária, em áreas de sua
competência.
315
316
(QUESTÃO INÉDITA) Dentre as atividades relacionadas pelo Decreto Federal nº 5.741, de 30
de março de 2006, como competências da Instância Central e Superior do Sistema Unificado
de Atenção à Sanidade Agropecuária, estão:
A) I - inventário das populações animais e vegetais; II - controle de trânsito de animais e
vegetais; e III - cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças.
A) I - manutenção dos informes nosográficos; II – coordenação e execução das ações de
epidemiologia; e III - controle da rede de diagnóstico e dos profissionais de sanidade
credenciados.
A) I - cadastro dos profissionais atuantes em sanidade; II - execução dos programas,
projetos e atividades de educação sanitária em defesa agropecuária, na sua área de
atuação; e III - cadastro das casas de comércio de produtos de usos agronômico e
veterinário.
(QUESTÃO INÉDITA) Dentre as atividades relacionadas pelo Decreto Federal nº 5.741, de 30
de março de 2006, como competências da Instância Central e Superior do Sistema Unificado
de Atenção à Sanidade Agropecuária, estão:
D) I - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e
agronômico; II - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas; e III - a
regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das
atividades referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do
Sistema Unificado.
E) I - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e
avaliação das atividades referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três
Instâncias do Sistema Unificado; II - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação
das ações desenvolvidas nas Instâncias intermediárias e locais; e III – a vigilância
agropecuária do trânsito interestadual de vegetais e animais.
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318
Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete:
I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais;
II - a fixação de normas referentes a campanhas de controle e de erradicação de pragas dos vegetais e doenças
dos animais;
III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico;
IV - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas;
V - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades
referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado;
VI - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instâncias intermediárias
e locais;
VII - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam de defesa agropecuária;
VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária;
IX - o aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
X - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
XI - a manutenção das normas complementares de defesa agropecuária; e
XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância agropecuária, em áreas de sua
competência.
(Prova: FGV - 2016 - IBGE - Analista - Engenharia Agrônomica)
Os sistemas brasileiros de inspeção sanitária de produtos de origem animal são
regulamentados por um conjunto de leis, decretos, resoluções, portarias e outros
instrumentos legais. Essa legislação trata do funcionamento dos serviços de inspeção e
fiscalização sanitária dos estabelecimentos produtores de alimentos. Esse funcionamento da
inspeção pode ser compreendido em dois diferentes sistemas de inspeção, em vigência no
país. Até 2006 vigorava, exclusivamente, um sistema convencional, com responsabilidades
específicas nas esferas Federal, Estadual e Municipal – SIF, SIE e SIM. A partir de 2006 um
novo sistema de inspeção para produtos de origem animal vem sendo implantado no Brasil,
que é o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Suasa. A implantação do
Suasa tem por objetivo reorganizar o sistema de forma descentralizada e integrada, entre a
União (o MAPA), instância central e que coordena todo o sistema, os Estados e o Distrito
Federal, como instância intermediária, e os municípios, como instância local. Nesse
contexto, é correto afirmar que:
319
320
A) a adesão ao SUASA só pode ser individual, para cada serviço, estadual ou municipal,
sendo que no caso de municípios, a adesão é condicionada a adesão prévia de seus
Estados;
A) a base para a adesão dos serviços municipais ao Suasa é o reconhecimento da sua
especificidade, o que significa obter os mesmos resultados em termos de qualidade
higiênico-sanitária e inocuidade dos produtos, estabelecidos no serviço de inspeção
federal;
A) após a adesão dos serviços de inspeção estaduais e municipais ao Suasa, todo o
funcionamento desses serviços será regido pela legislação (lei, decreto, portaria,
resolução, etc.) federal;
D) os produtos de agroindústrias inspecionados por um serviço de inspeção integrante do
Suasa podem ser comercializados somente no âmbito do Município e/ou do Estado
produtor;
E) para participar do Suasa, os serviços de inspeção dos estados e dos municípios devem
solicitar a adesão. Essa adesão ao Suasa é voluntária, isto é, depende da decisão de cada
serviço (de cada SIE e SIM).
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322
ATIVIDADES
Vigilância e defesa sanitária vegetal e animal
Inspeção e classificação de produtos de origem
vegetal e animal, seus derivados, subprodutos e
resíduos de valor econômico
Fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas
atividades agropecuárias
INSTÂNCIAS
SISTEMAS
SISTEMAS
Sistema Brasileiro de Inspeção 
de Insumos Agrícolas
Sistema Brasileiro de Inspeção 
de Produtos de Origem Vegetal 
Sistema Brasileiro de Inspeção 
de Insumos Pecuários
Sistema Brasileiro de Inspeção 
de Produtos de Origem Animal
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324
(Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário)
Com base na Lei nº 9.712/1998, que dispõe sobre a defesa agropecuária brasileira, assinale a
alternativa que apresenta todos os objetivos da defesa agropecuária.
OBJETIVOS
Proteção da saúde dos animais
Sanidade dos vegetais
Idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária
Identidade, qualidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais
destinados aos consumidores
Funcionamento de forma 
integrada com participantes
(Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário)
Com base na Lei nº 9.712/1998, que dispõe sobre a defesa agropecuária brasileira, assinale a
alternativa que apresenta todos os objetivos da defesa agropecuária.
A) A sanidade das populações vegetais; a saúde dos rebanhos animais; a idoneidade dos
insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; a identidade e a segurança higiênico-
sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários.
A) A sanidade das sementes vegetais; a saúde dos rebanhos; a idoneidade dos agrotóxicos
utilizados na agricultura; a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos
produtos agrícolas.
A) A saúde dos rebanhos animais; a idoneidade dos insumos utilizados na agricultura; a
identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos derivados do
leite.
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326
(Prova: INSTITUTO AOCP- 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário)
Com base na Lei nº 9.712/1998, que dispõe sobre a defesa agropecuária brasileira, assinale a
alternativa que apresenta todos os objetivos da defesa agropecuária.
D) A sanidade das plantas oleaginosas; a saúde dos rebanhos de ovelhas; a idoneidade dos
insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; a identidade e a segurança higiênico-
sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários.
E) O cadastro das propriedades; o inventário das populações animais e vegetais; o controle
de trânsito de animais silvestres e o cadastro dos produtores rurais.
(Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário) As ações de
vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais foram organizadas, nas várias
instâncias federativas, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, com o
objetivo de promover a saúde pública. Com base na Lei nº 9.712/1998, qual das alternativas
a seguir não apresenta atividades que competem às instâncias intermediárias do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária?
A) Vigilância do trânsito interestadual de plantas e animais.
B) Coordenação das ações de educação sanitária.
C) Coordenação das campanhas de controle e erradicação de pragas e doenças.
D) Cadastro das casas de comércio de produtos de uso farmacêutico e veterinário.
E) Coordenação das ações de epidemiologia.
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328
Art. 20. Às Instâncias Intermediárias do Sistema Unificado de Atenção competem as seguintes atividades:
I - vigilância agropecuária do trânsito interestadual de vegetais e animais;
II - coordenação e execução de programas e campanhas de controle e erradicação de pragas dos vegetais e
doenças dos animais;
III - manutenção dos informes nosográficos;
IV - coordenação e execução das ações de epidemiologia;
V - coordenação e execução dos programas, dos projetos e das atividades de educação sanitária em sua área
de atuação; e
VI - controle da rede de diagnóstico e dos profissionais de sanidade credenciados.
§ 1o A Instância Local dará, na sua jurisdição, plena atenção à sanidade agropecuária, com a participação da sociedade organizada, tratando das seguintes atividades:
I - cadastro das propriedades;
II - inventário das populações animais e vegetais;
III - controle de trânsito de animais e vegetais;
IV - cadastro dos profissionais atuantes em sanidade;
V - execução dos programas, projetos e atividades de educação sanitária em defesa agropecuária, na sua área de atuação;
VI - cadastro das casas de comércio de produtos de usos agronômico e veterinário;
VII - cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças;
VIII - inventário das doenças e pragas diagnosticadas;
IX - execução de campanhas de controle de doenças e pragas;
X - educação e vigilância sanitária;
XI - participação em projetos de erradicação de doenças e pragas; e
XII - atuação em programas de erradicação de doenças e pragas.
Art. 23
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330
(Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário) As ações de
vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais foram organizadas, nas várias
instâncias federativas, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, com o
objetivo de promover a saúde pública. Com base na Lei nº 9.712/1998, qual das alternativas
a seguir não apresenta atividades que competem às instâncias intermediárias do Sistema
Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária?
A) Vigilância do trânsito interestadual de plantas e animais.
B) Coordenação das ações de educação sanitária.
C) Coordenação das campanhas de controle e erradicação de pragas e doenças.
D) Cadastro das casas de comércio de produtos de uso farmacêutico e veterinário.
E) Coordenação das ações de epidemiologia.
(Prova: FCC - 2018 - SEGEP-MA - Fiscal Estadual Agropecuário - Engenheiro Florestal) A Lei n°
9.712, de 20 de novembro de 1998, dispõe sobre política agrícola, acrescentando-lhe
dispositivos referentes à defesa agropecuária, com os objetivos: assegurar a sanidade das
populações vegetais; a saúde dos rebanhos animais; a idoneidade dos insumos e dos
serviços utilizados na agropecuária; a identidade e a segurança higiênico-sanitária e
tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores. Considere:
I) Para alcançar estes objetivos, o Poder Público desenvolverá as atividades:
II) Vigilância e defesa sanitária vegetal; vigilância e defesa sanitária animal; inspeção e classificação de
produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; inspeção e
classificação de produtos de origem animal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico;
fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias.
É correto afirmar:
331
332
A) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda afirmação é falsa e contradiz a primeira.
A) As duas afirmações são corretas, mas não apresentam relação entre si.
A) As duas afirmações são falsas, e não estabelecem relação entre si.
A) A primeira afirmação é falsa, e a segunda afirmação é uma justificativa da primeira.
A) As duas afirmações são corretas, sendo a segunda afirmação uma complementação da
primeira.
"Art. 27-A. São objetivos da defesa agropecuária assegurar:
I – a sanidade das populações vegetais;
II – a saúde dos rebanhos animais;
III – a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária;
IV – a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos
consumidores.
§ 1o Na busca do atingimento dos objetivos referidos no caput, o Poder Público desenvolverá, permanentemente,
as seguintes atividades:
I – vigilância e defesa sanitária vegetal;
II – vigilância e defesa sanitária animal;
III – inspeção e classificação de produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor
econômico;
IV – inspeção e classificação de produtos de origem animal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor
econômico;
V – fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias.
333
334
Profª. Nicolle Fridlund
LEI Nº 14.515/2022
Dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária 
e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias 
produtivas do setor agropecuário; institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa 
Agropecuária, a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária e o Programa de Vigilância em 
Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras)
QUESTÃO
(Prova: CETAP - SEMAS PA - Técnico em Zootecnia - 2023) O Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, no âmbito da Lei nº. 14.515, de 29 de dezembro de 2022, dispõe sobre os programas de
autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os
procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário.
Sobre o tema, leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta.
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336
CAPÍTULO I: Disposições preliminares
CAPÍTULO II: Dos programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária
CAPÍTULO III: Do Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária
CAPÍTULO IV: Do procedimento dos atos públicos de liberação de estabelecimentos e de produtos
CAPÍTULO V: Das medidas cautelares
CAPÍTULO VI: Das infrações e das penalidades
CAPÍTULO VII: Do processo administrativo de fiscalização agropecuária
CAPÍTULO VIII: Do programa de vigilância em defesa agropecuária para fronteiras internacionais
CAPÍTULO IX: Disposições finais e transitórias
I - registros sistematizados e auditáveis do processo produtivo, desde a obtenção e a recepção da matéria-prima, dos ingredientes e dos
insumos até a expedição do produto final;
II - previsão de recolhimento de lotes, quando identificadas deficiências ou não conformidades no produto agropecuário que possam
causar riscos à segurançado consumidor ou à saúde animal e à sanidade vegetal; e
III - descrição dos procedimentos de autocorreção.
INOCUIDADE, A IDENTIDADE, A 
QUALIDADE E A SEGURANÇA DOS 
SEUS PRODUTOS
PROGRAMAS DE 
AUTOCONTROLE
objetivo
desenvolvidos pelos AGENTES PRIVADOS
Art. 10. Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
I - estabelecer os requisitos básicos necessários ao desenvolvimento dos programas de autocontrole;
II - editar normas complementares para dispor sobre os requisitos básicos a que se refere o inciso I deste caput;
III - definir os procedimentos oficiais de verificação dos programas de autocontrole.
337
338
Art. 26. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá aplicar, ante a evidência de que uma atividade ou
um produto agropecuário represente risco à defesa agropecuária ou à saúde pública ou em virtude de embaraço à ação
fiscalizadora, as seguintes medidas cautelares, isolada ou cumulativamente:
I - apreensão de produtos;
II - suspensão temporária de atividade, de etapa ou de processo de fabricação de produto; e
III - destruição ou devolução à origem de animais e vegetais, de seus produtos, resíduos e insumos agropecuários,
quando constatada a importação irregular ou a introdução irregular no País.
§ 1º O auditor fiscal federal agropecuário responsável pela aplicação de medida cautelar deverá comunicá-la
imediatamente à sua chefia imediata.
§ 2º Não será aplicada medida cautelar quando a não conformidade puder ser sanada durante a ação de fiscalização.
§ 3º A medida cautelar deverá ser cancelada imediatamente quando for comprovada a resolução da não conformidade que
deu causa à sua aplicação.
Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera se:
EMBARAÇO À AÇÃO FISCALIZADORA
Ação do agente de impedir ou dificultar o acesso ao local ou às informações oficiais e obrigatórias relacionadas à
produção e aos produtos agropecuários, devidamente comprovada pelo auditor fiscal.
339
340
QUESTÃO
(Prova: CETAP - SEMAS PA - Técnico em Zootecnia - 2023) O Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, no âmbito da Lei nº. 14.515, de 29 de dezembro de 2022, dispõe sobre os programas de
autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os
procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário.
Sobre o tema, leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta.
I- O auto-controle tem como objetivo, principalmente, a extinção dos processos de fiscalização por agentes
públicos, visto que caberá a empresa a contratação de agentes de fiscalização.
II- A rotulagem dos produtos é responsabilidade do detentor do registro, na forma prevista na legislação, e a
comercialização de produtos com rotulagem em desacordo com o previsto na legislação caracteriza infração
administrativa, sujeita a aplicação de medidas cautelares e a autuação.
III- O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ante a evidência de que uma atividade ou um
produto agropecuário represente risco à defesa agropecuária ou à saúde pública, não poderá adotar medidas
cautelares, visto que trata-se de sistemas de auto-controle.
QUESTÃO
A) Somente a afirmativa I está correta.
B) Somente a afirmativa II está correta.
C) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
D) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
E) Todas as afirmativas estão corretas.
341
342
QUESTÃO
Julgue o item a seguir de acordo com a Lei nº 14.515/2022, que dispõe sobre os programas de autocontrole
dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados
pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário; institui o Programa de
Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária e
o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras).
A interposição tempestiva de recurso ao processo administrativo de fiscalização agropecuária não terá efeito
suspensivo.
( ) Certo
( ) Errado
QUESTÃO
Julgue o item a seguir de acordo com a Lei nº 14.515/2022, que dispõe sobre os programas de autocontrole
dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados
pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário; institui o Programa de
Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária e
o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras).
O Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras) tem como
objetivo estabelecer um sistema integrado de vigilância relativo à defesa agropecuária na faixa de fronteira de
todo o território nacional, tendo, dentre outras finalidades, a de evitar o ingresso no território nacional de
produtos agropecuários que não atendam aos padrões de identidade e qualidade ou aos requisitos de
segurança higiênico-sanitária e tecnológica exigidos para o consumo.
( ) Certo
( ) Errado
343
344
QUESTÃO
No âmbito do SUASA, de que trata o art. 28-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, sob a coordenação do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, foi
instituído com a Lei nº 14.515/2022 o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras
Internacionais (Vigifronteiras). Com base no que as regulamentações determinam sobre o PROGRAMA DE
VIGILÂNCIA EM DEFESA AGROPECUÁRIA PARA FRONTEIRAS INTERNACIONAIS, assinale a alternativa incorreta:
A) O Vigifronteiras tem como objetivo estabelecer um sistema integrado de vigilância relativo à defesa
agropecuária na faixa de fronteira de todo o território nacional.
A) A vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais
cabe ao MAPA, que é a instância central e superior.
QUESTÃO
No âmbito do SUASA, de que trata o art. 28-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, sob a coordenação do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, foi
instituído com a Lei nº 14.515/2022 o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras
Internacionais (Vigifronteiras). Com base no que as regulamentações determinam sobre o PROGRAMA DE
VIGILÂNCIA EM DEFESA AGROPECUÁRIA PARA FRONTEIRAS INTERNACIONAIS, assinale a alternativa incorreta:
C) Uma das finalidades do Vigifronteiras é impedir o ingresso no território nacional de substâncias ou agentes
biológicos de qualquer natureza, sob qualquer meio de transporte ou difusão, que possam causar danos à produção,
ao processamento e à comercialização de produtos e serviços agropecuários, pesqueiros e florestais.
D) A atuação do Vigifronteiras pautar-se-á pela integração, pela produção e pela difusão de conhecimentos técnico-
científicos e pela cooperação entre os órgãos e as entidades públicas integrantes das instâncias intermediárias do
SUASA.
E) Evitar o ingresso no território nacional de produtos agropecuários que não atendam aos padrões de identidade e
qualidade ou aos requisitos de segurança higiênico-sanitária e tecnológica exigidos para o consumo enquadra-se
como uma das finalidades do Vigifronteiras.
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346
QUESTÃO
Com relação ao PROCESSO ADMINISTRATIVO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA definido na Lei nº
14.515/2022, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta:
I - Das decisões administrativas de primeira instância caberá interposição de recurso administrativo no prazo
de 20 (vinte) dias, contado da data de recebimento da notificação.
II - A interposição tempestiva de recurso não possui efeito suspensivo.
III - A notificação do autuado somente poderá ser feita por meio de envio da documentação pelo correio, com
endereçamento ao representante legal.
IV - O auto de infração é o documento hábil para constataçãode infração no que concerne à legislação relativa
à defesa agropecuária.
V - A penalidade de suspensão de registro, de cadastro ou de credenciamento ou a penalidade de cassação de
registro, de cadastro ou de credenciamento não poderão ser convertidas em multa, considerando se tratarem
de penalidades ante a infrações graves ou gravíssimas.
QUESTÃO
Com relação ao PROCESSO ADMINISTRATIVO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA definido na Lei nº
14.515/2022, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta:
I - Das decisões administrativas de primeira instância caberá interposição de recurso administrativo no prazo 
de 20 (vinte) dias, contado da data de recebimento da notificação.
II - A interposição tempestiva de recurso não possui efeito suspensivo.
III - A notificação do autuado somente poderá ser feita por meio de envio da documentação pelo correio, com
endereçamento ao representante legal.
IV - O auto de infração é o documento hábil para constatação de infração no que concerne à legislação relativa 
à defesa agropecuária.
V - A penalidade de suspensão de registro, de cadastro ou de credenciamento ou a penalidade de cassação de
registro, de cadastro ou de credenciamento não poderão ser convertidas em multa, considerando se tratarem
de penalidades ante a infrações graves ou gravíssimas.
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348
QUESTÃO
A) Todas as alternativas estão corretas.
A) As alternativas I, IV e V estão corretas.
A) Somente a alternativa II está incorreta.
A) As alternativas I, III e IV estão corretas.
A) As alternativas II, III e V estão incorretas.
QUESTÃO
(QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa
Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e
depois escolha a alternativa correta:
I - Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica
autorizada a regularização por notificação.
II - As listas de classificação de risco das empresas reguladas ou a utilização de informações do sistema são
públicas e liberadas para qualquer finalidade, considerando os princípios da Lei da Transparência.
III - Acesso automático às informações de tramitação dos processos de interesse do estabelecimento são um
dos incentivos concedidos aos agentes aderentes ao Programa.
349
350
QUESTÃO
(QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa
Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e
depois escolha a alternativa correta:
IV - O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária tem como objetivo de estimular o
aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um
ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo Federal e os agentes regulados, pela via do aumento
da transparência.
V - No caso dos agentes aderentes ao Programa, o estabelecimento notificado não será autuado, desde que
adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não conformidade no prazo indicado na
notificação.
QUESTÃO
(QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa
Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e
depois escolha a alternativa correta:
I - Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica 
autorizada a regularização por notificação.
II - As listas de classificação de risco das empresas reguladas ou a utilização de informações do sistema são
públicas e liberadas para qualquer finalidade, considerando os princípios da Lei da Transparência.
III - Acesso automático às informações de tramitação dos processos de interesse do estabelecimento são um 
dos incentivos concedidos aos agentes aderentes ao Programa.
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352
QUESTÃO
(QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa
Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e
depois escolha a alternativa correta:
IV - O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária tem como objetivo de estimular o 
aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um 
ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo Federal e os agentes regulados, pela via do aumento 
da transparência.
V - No caso dos agentes aderentes ao Programa, o estabelecimento notificado não será autuado, desde que 
adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não conformidade no prazo indicado na 
notificação.
QUESTÃO
A) Todas as alternativas estão corretas.
A) As alternativas I, II e IV estão corretas.
A) Somente a alternativa II está incorreta.
A) As alternativas I, II, IV e V estão corretas.
A) As alternativas II, III e V estão incorretas.
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354
QUESTÃO
A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à
Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de
garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca
entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse
Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta:
A) O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária exigirá do estabelecimento regulado o
compartilhamento periódico de dados operacionais e de qualidade com a fiscalização agropecuária e
oferecerá como contrapartida benefícios e incentivos.
Art. 12. É instituído o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de
sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder
Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência.
Parágrafo único. O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária exigirá do estabelecimento regulado o
compartilhamento periódico de dados operacionais e de qualidade com a fiscalização agropecuária e oferecerá como contrapartida
benefícios e incentivos, na forma prevista em regulamento.
QUESTÃO
A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à
Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de
garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca
entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse
Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta:
B) Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária
fica autorizada a regularização por notificação, que engloba a adoção de medidas corretivas pelo agente, em
decorrência de notificação expedida pela fiscalização agropecuária sobre irregularidade ou não conformidade,
observado o prazo estabelecido.
Art. 15. Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica autorizada a
regularização por notificação de que trata o inciso X do caput do art. 3º desta Lei.
§ 1º O estabelecimento notificado não será autuado, desde que adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não
conformidade no prazo indicado na notificação.
§ 2º Regulamento disporá sobre as irregularidades ou não conformidades passíveis de regularização por notificação.
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REGULARIZAÇÃO POR NOTIFICAÇÃO
Adoção de medidas corretivas pelo agente, em decorrência de notificação expedida pela
fiscalização agropecuária sobre irregularidade ou não conformidade, observado o prazo
estabelecido
Art.3º Para fins do disposto nesta Lei, considera se:
QUESTÃO
A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à
Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de
garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca
entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse
Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta:
C) Como um dos incentivos que devem ser concedidos aos agentes aderentes ao Programa de Incentivo à
Conformidade em Defesa Agropecuária, além de outros que venham a ser estabelecidos em regulamento,
inclui-se a agilidade nas operações de importação e de exportação.
Art. 13. Devem ser concedidos aos agentes aderentes ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, além de outros que venham
a ser estabelecidos em regulamento, os seguintes incentivos:
I - agilidade nas operações de importação e de exportação;
II - prioridade na tramitação de processos administrativos perante a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, sobretudo dos relacionados a atos públicos de liberação da atividade econômica;
III - acesso automático às informações de tramitação dos processos de interesse do estabelecimento;
IV - dispensa de aprovação prévia de atos relacionados a reforma e ampliação do estabelecimento, com base na existência de princípios regulatórios já
estabelecidos.
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QUESTÃO
A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à
Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de
garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca
entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse
Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta:
D) O estabelecimento participante do Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária que
recebeu uma notificação da fiscalização agropecuária será autuado quando incorrer em irregularidade ou não
conformidade, mesmo que tome as medidas corretivas no prazo previsto na notificação, considerando que
feriu o ambiente de confiança recíproca entre o Poder
Executivo federal e o agente regulado.
Art. 15. Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica autorizada a regularização por
notificação de que trata o inciso X do caput do art. 3º desta Lei.
§ 1º O estabelecimento notificado não será autuado, desde que adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não
conformidade no prazo indicado na notificação.
§ 2º Regulamento disporá sobre as irregularidades ou não conformidades passíveis de regularização por notificação.
QUESTÃO
A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à
Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de
garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca
entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse
Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta:
E) O sistema de classificação de risco das empresas privadas reguladas será estabelecido com base no
desempenho nos programas de autocontrole e no Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa
Agropecuária, sendo facultado à empresa regulada o acesso às informações referentes ao seu desempenho e à
sua posição no sistema de classificação de risco.
Art. 16. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fica autorizado a adotar sistema de classificação de risco das empresas privadas
reguladas, para fins de fiscalização agropecuária, com base no desempenho nos programas de autocontrole e no Programa de Incentivo à
Conformidade em Defesa Agropecuária.(...)
§ 2º É facultado à empresa regulada o acesso às informações referentes ao seu desempenho e à sua posição no sistema de classificação de risco a
que se refere o caput deste artigo.
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@nicolle_fridlund
OBRIGADA
!
Prof. Nicolle Fridlund
OBRIGADA!
Profª. Nicolle Fridlund
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Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E
RESOLUÇÕES CONAMA
Prof. André Rocha
Prof. André Rocha
@profandrerocha
REVISÃO ANTECIPADA CNU –
BLOCO 1 – LEGISLAÇÃO E
NORMAS AMBIENTAIS (EIXO 2)
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364
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
P é advogado e recebe informações de que a sociedade empresária Y está
danificando floresta de preservação permanente.
Nos termos da Lei nº 9.605/1998, esse ato é considerado
a) irregularidade administrativa
b) circunstância não prevista
c) contravenção ambiental
d) crime contra a flora
e) ato civil
Prof. André Rocha
@profandrerocha
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
O advogado T é contatado por cliente para realizar sua defesa em processo administrativo
instaurado para avaliar infração ambiental. De acordo com a Lei nº 9.605/1998, são autoridades
competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os
funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA,
designados para as atividades de fiscalização.
São também autoridades competentes os agentes das
a) Guardas Municipais vinculadas aos Prefeitos Municipais
b) Capitanias dos Portos vinculadas ao Ministério da Marinha
c) Polícias Civis vinculadas aos Governadores dos Estados
d) Promotorias de Justiça vinculadas aos Ministérios Públicos estaduais
e) Agências de Inteligência vinculadas ao Governo Federal
Prof. André Rocha
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CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022
Uma mulher pertence aos quadros de pessoa jurídica e veio a ser condenada por cometer crimes
ambientais.
Nos termos da Lei nº 9.605/1998, a prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica
consistirá em
a) execução de obras de recuperação de rodovias
b) custeio de programas sociais
c) manutenção de espaços públicos
d) gestão de estabelecimentos escolares
e) contribuições a entidades do terceiro setor
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Art. 8º As penas restritivas de direito são:
I - prestação de serviços à comunidade;
II - interdição temporária de direitos;
III - suspensão parcial ou total de atividades;
IV - prestação pecuniária;
V - recolhimento domiciliar.
Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao
condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e
unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular,
pública ou tombada, na restauração desta, se possível.
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Prof. André Rocha
@profandrerocha
Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou
alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto
no art. 3º, são:
I - multa;
II - restritivas de direitos;
III - prestação de serviços à comunidade.
Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:
I - suspensão parcial ou total de atividades;
II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;
III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter
subsídios, subvenções ou doações.
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Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica
consistirá em:
I - custeio de programas e de projetos ambientais;
II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;
III - manutenção de espaços públicos;
IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
P, gerente da Secretaria do Meio Ambiente do estado BB, é instado a aplicar
penalidade prevista na Lei n° 9.605/1998.
Tal Lei determina, como critério para aplicação de multa, que se observe a(o)a) situação econômica do infrator
b) folha de antecedentes do infrator
c) capacidade de prestação de serviços do infrator
d) estado financeiro do infrator
e) nível de empregabilidade do infrator
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
Nos termos da Lei n° 9.605/1998, existe uma penalidade que proíbe o
condenado de contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou
quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo
de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.
Trata-se da penalidade denominada
a) compensação de delitos
b) interdição temporária de direito
c) prestação diversa da pecuniária
d) proibição de contratar com a comunidade
e) suspensão parcial de atividade
Prof. André Rocha
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CESGRANRIO/PETROBRAS - 2012
A Lei nº 9.605, de 12/02/1998, dispõe sobre as sanções penais e
administrativas, derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
De acordo com essa Lei, uma das circunstâncias que atenuam a pena é o fato de
o agente ter cometido a infração
a) em período de defeso à fauna
b) em épocas de seca ou de inundações
c) e possuir baixo grau de instrução ou escolaridade
d) de forma reincidente nos crimes de natureza ambiental
e) no interesse de pessoa jurídica, mantida, total ou parcialmente, por verbas
públicas
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CESGRANRIO/IPEA - 2024
A visitação pública dentro de uma Unidade de Conservação — UC — está
sujeita a regulamentações específicas e a diretrizes estabelecidas, de modo a
garantir a preservação ambiental.
Essas normas são formalizadas em um documento técnico fundamental para a
gestão desses espaços, denominado
a) Plano de manejo
b) Plano de visitação
c) Plano de atividades
d) Mapa de zoneamento
e) Corredores turísticos
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373
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VI - proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações
causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus
atributos naturais;
XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a
perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos,
mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma
socialmente justa e economicamente viável;
IX - uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição
dos recursos naturais;
X - uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos
naturais;
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XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre
degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua
condição original;
XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre
degradada o mais próximo possível da sua condição original;
XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde
as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o
propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade; e
XIX - corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais,
ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e
o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de
áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam
para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades
individuais.
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@profandrerocha
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
A Lei Federal nº 9.985/2000 estabelece critérios e normas para a criação, a implantação e a gestão
das unidades de conservação.
Nessa lei, porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que
possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies
e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam
para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais, são
denominadas
a) corredores ecológicos
b) estações ecológicas
c) reservas de desenvolvimento sustentável
d) refúgios de transição da vida silvestre
e) zonas de amortecimento
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
De acordo com a Lei n° 9.985/2000, existe o grupo das Unidades de Proteção
Integral, entre as quais aquela que tem como objetivo a preservação da
natureza e a realização de pesquisas científicas.
Trata-se da Unidade denominada
a) Reserva Biológica
b) Estação Ecológica
c) Parque Natural
d) Monumento natural
e) Refúgio da Vida Silvestre
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@profandrerocha
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Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha
Lei nº 11.284/2006
 Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para produção sustentável.
 Institui o Serviço Florestal Brasileiro – SFB;
 Cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF.
Florestas públicas: florestas, naturais ou plantadas, localizadas nos diversos
biomas brasileiros, em bens sob o domínio da União, dos Estados, dos
Municípios, do Distrito Federal ou das entidades da administração indireta
Lei nº 11.284/06
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Definições
 Recursos florestais: elementos ou características de determinada floresta,
potencial ou efetivamente geradores de produtos ou serviços florestais;
 Produtos florestais: produtos madeireiros e não madeireiros gerados pelo
manejo florestal sustentável;
 Serviços florestais: turismo e outras ações ou benefícios decorrentes do
manejo e conservação da floresta, não caracterizados como produtos
florestais;
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Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha
Definições
Manejo florestal sustentável: administração da floresta para a obtenção de
benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os
mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e
considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas
espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não
madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços de natureza
florestal;
 Órgão gestor: órgão ou entidade do poder concedente com a competência
de disciplinar e conduzir o processo de outorga da concessão florestal;
 Poder concedente: União, Estado, Distrito Federal ou Município.
Lei nº 11.284/06
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GESTÃO DIRETA
Feita pelo poder 
público
Aplicável a florestas 
nacionais, estaduais 
ou municipais
Pode haver 
contratação de 
terceiros para 
atividades 
subsidiárias
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382
Lei nº 11.284/06
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DESTINAÇÃO ÀS 
COMUNIDADES 
LOCAIS
Aplicável em 
florestas ocupadas 
ou utilizadas por 
comunidades
Áreas são 
identificadas antes 
de eventual 
concessão
Criação de RESEX, 
RDS, concessão de 
uso etc.
Lei nº 11.284/06
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CONCESSÃO 
FLORESTAL
Delegação 
onerosa
Autoriza o manejo 
florestal 
sustentável
Exige licitação
Aplicável 
somente a 
pessoas jurídicas
383
384
Lei nº 11.284/06
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PLANO PLURIANUAL DE OUTORGA FLORESTAL
Relaciona as florestas elegíveis para fins de concessão
Deve excluir UC de proteção integral
Em regra, exclui RDS, RESEX, REFAU e ARIE
Inserção de UCs exige prévia autorização do órgão gestor e 
oitiva do conselho consultivo
Lei nº 11.284/06
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Objeto da Concessão
• Titularidade imobiliária
• Preferência na aquisição do imóvel
• Uso de recursos hídricos acima de insignificante
• Exploração de recursos minerais
• Produtos de uso tradicional e de subsistência para comunidades locais
NÃO PODEM SER OUTORGADOS NA CONCESSÃO
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Lei nº 11.284/06
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Reserva absoluta
 A unidade de manejo deverá apresentar área geograficamente delimitada
destinada à reserva absoluta, representativa dos ecossistemas florestais
manejados, equivalente a, no mínimo, 5% do total da área concedida, para
conservação da biodiversidade e para avaliação e monitoramento dos
impactos do manejo florestal, da restauração e da exploração dos demais
produtos e serviços previstos em contrato.Lei nº 11.284/06
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EX
TI
N
ÇÃ
O
 D
A 
CO
N
CE
SS
ÃO
 F
LO
RE
ST
AL
Fim do prazo contratual
Rescisão
Pelo poder concedente
Concessionário descumpre 
contrato, não cumpre 
penalidades etc.
Em processo administratrivo
Pelo concessionário
Descumprimento do contrato 
pelo poder concedente
Em ação judicial
Anulação
Falência ou extinção do 
concessionário ou 
incapacidade do titular
Desistência do concessionário
Ato formal
Poder concedente deve aceitar
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
A Lei nº 12.305/2010 é um marco legislativo significativo no âmbito da gestão de resíduos sólidos
no Brasil, sendo conhecida como “Política Nacional de Resíduos Sólidos”. Essa lei estabelece
diretrizes fundamentais para a gestão, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos em
território nacional.
Nesse contexto, Logística Reversa consiste em um
a) sistema de transporte unidirecional, em que os produtos são movidos do consumidor para o
fabricante, com reduzida possibilidade de retorno.
b) processo isolado e independente do fluxo normal de suprimentos e distribuição, sem conexão
com as operações principais de uma empresa, focado exclusivamente no meio ambiente.
c) processo de enviar produtos de volta ao fornecedor o mais rápido possível, desconsiderando a
reciclagem ou a reutilização, a fim de reduzir os custos de transporte, o que contribui para a
diminuição de emissões de gás carbônico.
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
d) instrumento de desenvolvimento econômico e social que se caracteriza por
um conjunto de ações, procedimentos e meios com o objetivo de viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou para outra
destinação final ambientalmente adequada.
e) conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade
informações e participação nos processos de formulação, implementação e
avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos.
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II - área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição,
regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos;
III - área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela
disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis;
V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados
conforme sua constituição ou composição;
VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à
sociedade informações e participação nos processos de formulação,
implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos
sólidos;
Prof. André Rocha
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VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que
inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;
VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de
rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;
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Prof. André Rocha
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X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou
indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal
de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de
resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei;
XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a
busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as
dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle
social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável;
Prof. André Rocha
@profandrerocha
XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve
a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com
vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e,
se couber, do SNVS e do Suasa;
XVIII - reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua
transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os
padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do
SNVS e do Suasa;
XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades
de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e
economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a
disposição final ambientalmente adequada;
393
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Prof. André Rocha
@profandrerocha
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) representa um marco para a sociedade brasileira,
em relação à sustentabilidade, apresentando um aperfeiçoamento na forma como a sociedade
deve tratar resíduos sólidos gerados. Nesse contexto, foi estimulada a coleta de resíduos sólidos
previamente segregados, conforme sua constituição ou composição.
O referido procedimento é denominado
a) logística reversa
b) disposição final
c) coleta cidadã
d) coleta ambiental
e) coleta seletiva
Prof. André Rocha
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
A Lei nº 12.305/2010 é uma legislação de extrema importância no contexto ambiental brasileiro.
Conhecida como a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, ela estabelece diretrizes
fundamentais para a gestão responsável e sustentável dos resíduos sólidos em nosso país.
O processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou
físico-química é identificado como
a) reciclagem
b) beneficiamento
c) recuperação
d) reutilização
e) segregação
395
396
OBRIGADO!
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
SISTEMA NACIONAL DE
CADASTRO RURAL
Prof. Paulo Sousa
397
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SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO
RURAL
Revisão Antecipada - CNU – Bloco 1
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
Prof. Paulo H M Sousa
@COMENDADORSOUSA
CONTATO
399
400
ESTATUTO DA TERRA: LEI Nº
4.504/1964 E ALTERAÇÕES
Prof. Paulo H M Sousa
401
402
Prof. Paulo H M Sousa
(Instituto Consulplan – 2023 – TJ-MA – Cartórios) A desapropriação é
um processo legal em que o Poder Público retira a propriedade de um
particular, para fins de utilidade pública ou interesse social, mediante
justa indenização. Trata-se de uma prerrogativa do Estado prevista na
legislação, com o objetivo de viabilizar a execução de obras, projetos
ou políticas que sejam considerados de interesse coletivo. Em relação
à desapropriação, assinale a afirmativa correta.
a) Efetuada a manutenção da posse, fica assegurado ao expropriado o
levantamento de oitenta por cento da quantia depositada para
obtenção da medida possessória.
Prof. Paulo H M Sousa
b) Em áreas de latifúndio, o Poder Público tomará as medidas
necessárias à organização de unidades econômicas adequadas,
desapropriando, aglutinando e redistribuindo as áreas.
c) A União deverá desapropriar, por interesse social, bens do domínio
dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios, precedido o ato,
em qualquer caso, de autorização legislativa.
403
404
Prof. Paulo H M Sousa
d) Os bens desapropriados por sentença definitiva, uma vez
incorporados ao patrimônio público, não podem ser objeto de
reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de
desapropriação. Qualquer ação julgada procedente resolver-se-á em
perdas e danos.
Prof. Paulo H M Sousa
(FGV - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo - 2023)A
propriedade rural, além de se sujeitar à reforma agrária com a
finalidade de garantir a melhor distribuição da terra, se sujeita
igualmente à política agrícola para atender o interesse da economia
rural e harmonizá-la ao seu papel na economia brasileira. Neste
sentido, assinale a afirmativa correta, à luz do Estatuto da Terra.
A) A área ocupada por floresta ou mata de efetiva preservação
permanente, embora considerada não aproveitável para exploração
agrícola, pode ter seus índices alterados pelo Poder Executivo de
acordo com a política agrícola.
405
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Prof. Paulo H M Sousa
B) O imposto sobre a propriedade territorial rural tem a função
extrafiscal de fomentar a política agrícola, razão pela qual não incide
sobre imóvel rural inferior a um módulo fiscal, ainda que improdutivo.
C) O módulo rural é a área máxima fixada para cada região do tamanho
da propriedade rural e será obtido dividindo-se sua área aproveitável
total pelo módulo fiscal do Município.
D) A dimensão da área dos módulos de propriedade rural é fixada para
cada zona de características econômicas e ecológicas homogêneas de
acordo com os tipos de exploração rural que nela possam ocorrer.
Prof. Paulo H M Sousa
E) O imposto sobre a propriedade territorial rural obedecerá a critérios
de progressividade e regressividade considerando a condição
econômica de seu proprietário.
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Prof. Paulo H M Sousa
(MPE-PR - MPE-PR - Promotor de Justiça Substituto – 2021) A Lei
4.504 de 31/11/1964 (Estatuto da Terra) regula os contratos de
parceria rural. Em relação a eles, é incorreto dizer:
A) É vedado, sem exceção, contrato de parceria na exploração de
terras de propriedade pública.
B) O prazo dos contratos de parceria, desde que não convencionados
pelas partes, será no mínimo de três anos, assegurado ao parceiro o
direito à conclusão da colheita pendente.
Prof. Paulo H M Sousa
C) Depois de expirado o prazo, se o proprietário não quiser explorar
diretamente a terra por conta própria, o parceiro, em igualdade de
condições com estranhos, terá preferência para firmar novo contrato
de parceria.
D) O proprietário assegurará ao parceiro que residir no imóvel rural, e
para atender ao uso exclusivo da família deste, área suficiente para
horta e criação de animais de pequeno porte.
E) Na participação dos frutos da parceria, a quota do proprietário não
poderá ser superior a 20% (vinte por cento), quando concorrer apenas
com a terra nua.
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410
SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO
RURAL (LEI Nº 5.868/1972)
Prof. Paulo H M Sousa
Prof. Paulo H M Sousa
(IDCAP/IDR Maricá/Urbanismo/2023) Assinale a alternativa que
corresponde ao tipo de área que é isenta do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural, previsto no Sistema Nacional do
Cadastro Rural.
a) Áreas em processo de urbanização.
b) Áreas com zoneamento ambiental.
c) Áreas com rios e córregos.
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d) Áreas de preservação permanente onde existam florestas formadas
ou em formação.
e) Áreas com declividades acentuadas.
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(IDCAP - Tecno (IDR Maricá)/IDR Maricá/Urbanismo/2023) A partir do
Sistema Nacional do Cadastro Rural, marque a alternativa que
corresponde ao tamanho da área que não incide o Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural.
a) Área não excedente a 25 (vinte e cinco) hectares.
b) Área não excedente a 40 (quarenta) hectares.
c) Área não excedente a 45 (quarenta e cinco) hectares.
d) Área não excedente a 35 (trinta e cinco) hectares.
e) Área não excedente a 30 (trinta) hectares.
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MATRÍCULA E REGISTRO DE IMÓVEIS
RURAIS (LEI Nº 6.739/1979)
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(IESES - NeR (TJ RO)/TJ RO/Remoção/2012) Assinale a afirmação
INCORRETA, quanto ao Registro e Matrícula de Imóveis Rurais:
a) Os serviços de registro de imóveis ficam obrigados a encaminhar ao
INCRA, mensalmente, as modificações ocorridas nas matrículas
imobiliárias decorrentes de mudanças de titularidade, parcelamento,
desmembramento, loteamento, remembramento, retificação de área,
reserva legal e particular do patrimônio natural e outras limitações e
restrições de caráter ambiental, envolvendo os imóveis rurais, inclusive
os destacados do patrimônio público.
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b) A União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município prejudicado,
poderá promover, via administrativa, a retificação da matrícula, do
registro ou da averbação feita em desacordo com o art. 225 da Lei nº
6.015, de 31 de dezembro de 1973, quando a alteração da área ou dos
limites de imóvel importar em transferência de terras públicas, tendo
para tanto o prazo de 120 dias, contado da ciência do fato.
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c) Caso não seja aplicável a via administrativa legalmente prevista,
verificado que suas terras públicas foram objeto de apropriação
indevida por quaisquer meios, inclusive decisões judiciais, a União
poderá, à vista de prova da nulidade identificada, requerer seu
reconhecimento ao Juiz Federal da Seção Judiciária competente,
cabendo de sua decisão Apelação ao respectivo Tribunal Regional
Federal.
d) É de oito anos, contados do trânsito em julgado da decisão, o prazo
para ajuizamento de ação rescisória relativa a processos que digam
respeito a transferência de terras públicas rurais.
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(Inédita – Elaborada pelo professor) Conforme dispõe a Lei 6.739/79,
a requerimento de pessoa jurídica de direito público ao Corregedor-
Geral da Justiça, são declarados inexistentes e cancelados a matrícula
e o registro de imóvel rural vinculado a título nulo de pleno direito,
ou feitos em desacordo com o art. 221 e seguintes da Lei nº 6.015, de
31 de dezembro de 1973.
a) Editado e cumprido o ato, que deve ser fundamentado em provas
irrefutáveis, proceder-se-á, no quinquídio subsequente, à notificação
por edital da pessoa cujo nome constava na matrícula ou no registro
cancelados.
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b) Havendo outros registros, em cadeia com o registro cancelado, os
titulares de domínio do imóvel e quem tenha sobre o bem direitos
reais inscritos ou registrados serão também notificados, na forma
prevista nesse artigo.
c) Inviável a notificação prevista nesse artigo ou porque o destinatário
não tenha sido encontrado, far-se-á por edital.
d) Editado e cumprido o ato, que deve ser fundamentado em provas
irrefutáveis, proceder-se-á, no quinquídio subsequente, à notificação
por edital da pessoa cujo nome constava na matrícula ou no registro
cancelados, somente, independentemente de haver titular do direito
real, inscrito ou registrado, do imóvel vinculado ao registro cancelado.
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e) Inviável a notificação prevista nesse artigo ou porque o destinatário
não tenha sido encontrado, far-se-á por edital, que será afixado na
prefeitura do município competente.
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(Inédita – Elaborada pelo professor) Conforme a Lei 6.739/79, que
dispõe sobre a matrícula e o registro de imóveis rurais, assinale a
alternativa correta:
a) A retificação de registro sempre será feita por serventuário
competente, mediante despacho judicial, como dispõe o art. 213 da Lei
nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, alterada pela lei nº 6.216, de 30
de junho de 1975, e, quando feito em livro impróprio, será procedida
por determinação do Corregedor-Geral.
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b) A parte interessada, se inconformada com o Provimento, que
declarou inexistentes e cancelados a matrícula e o registro de imóvel,
poderá ingressar com ação reivindicatória, perante o Juiz competente,
contra a pessoa jurídica de direito público que requereu o
cancelamento, ação que não sustará os efeitos deste, admitido o
registro da citação.
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c) A parte interessada, se inconformada com o Provimento que
declarou inexistentes e cancelados a matrícula e o registro de imóvel,
poderá ingressar com ação anulatória, perante o Juiz competente,
contra a pessoa jurídica de direito público que requereu o
cancelamento, ação que não sustará os efeitos deste, admitido o
registroda citação. Da decisão proferida, não caberá recurso.
d) Nas ações anulatórias de registro ou de matrícula de imóvel rural, a
citação será pessoal a todos os réus.
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e) Cancelados o registro e a matrícula ou procedida a retificação, o
Corregedor-Geral enviará, no prazo de 30 (trinta) dias, ao
Representante do Ministério Público, cópia do ato, para as
providências cabíveis.
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(Inédita – Elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 6.739/79,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) Quando a citação ocorrer por edital, não se aplicarão as disposições
do Código de Processo Civil, devendo ser seguido regramento próprio.
b) O edital será, ainda, publicado por 2 (duas) vezes, no espaço de 15
(quinze) dias, em jornal de grande circulação da Capital do Estado ou
do Território.
c) Nas ações anulatórias de registro ou de matrícula de imóvel rural, a
citação será pessoal aos réus residentes na Comarca e por edital aos
demais.
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d) A retificação de registro sempre será feita por serventuário
competente, mediante despacho judicial.
e) O Corregedor-Geral, quando em inspeção ou correição verificar a
ocorrência de graves irregularidades, determinará exames ou vistorias
nos respectivos livros de registros, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
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(Inédita – Elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 6.739/79, a
União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município prejudicado
poderá promover, por via administrativa, a retificação da matrícula,
do registro ou da averbação feita em desacordo com a Lei no 6.015,
de 31 de dezembro de 1973, quando a alteração da área ou dos
limites do imóvel importar em transferência de terras públicas.
a) Recusando-se a efetuar a retificação requerida, o Oficial Registrador
suscitará dúvida, obedecidos os procedimentos estabelecidos em lei.
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b) Nos processos de interesse da União e de suas autarquias e
fundações, a apelação da sentença do procedimento de dúvida,
prevista na Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será julgada pelo
Tribunal de Justiça respectivo.
c) Nos processos de interesse da União e de suas autarquias e
fundações, a apelação da sentença do procedimento de dúvida,
prevista na Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será julgada pelo
Tribunal Regional Federal respectivo. Essa apelação não poderá ser
proposta pelo Ministério Público.
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d) Recusando-se a efetuar a retificação requerida, o Ministério Público
suscitará dúvida, obedecidos os procedimentos estabelecidos em lei.
e) Nos processos de interesse da União e de suas autarquias e
fundações, a apelação da sentença do procedimento de dúvida,
prevista na Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será julgada pelo
Tribunal de Justiça respectivo. Essa apelação poderá ser proposta pelo
Ministério Público.
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(Inédita – Elaborada pelo professor) O prazo para ajuizamento de
ação rescisória relativa a processos que digam respeito a
transferência de terras públicas rurais, conforme a Lei 6.739/1979, é
de:
a) oito anos, contados do ajuizamento da ação.
b) oito anos, contados do trânsito em julgado da decisão.
c) dez anos, contados do trânsito em julgado da decisão.
d) dez anos, contados do ajuizamento da ação.
e) Imprescritível.
REGISTROS PÚBLICOS (LEI Nº
6.015/1973)
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(CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto)
Presume-se pertencer à pessoa em cujo nome o imóvel se encontra
registrado no cartório competente segundo o princípio da
a) fé pública.
b) especialidade.
c) publicidade.
d) disponibilidade.
e) legalidade.
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(MP/GO – MP/GO – Promotor de Justiça Substituto – 2019)
Considerando as disposições da Lei Federal n. 6.015/1973 — Lei dos
Registros Públicos, marque a alternativa correta:
a) A naturalidade constante no registro civil de nascimento será do
Município em que ocorreu o parto.
b) A substituição do prenome somente poderá ocorrer por apelidos
públicos notórios.
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c) Constitui motivo para recusa, devolução ou solicitação de
retificação da Declaração de Nascido Vivo por parte do Registrador Civil
das Pessoas Naturais a omissão do nome do recém-nascido ou do
nome do pai.
d) É admissível a retificação de registro, da averbação ou da
anotação, de ofício ou a requerimento do interessado,
independentemente de prévia autorização judicial ou manifestação do
Ministério Público.
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(CESPE / PGM-Manaus-AM - 2018) Considerando a legislação vigente
e a jurisprudência do STJ, julgue os seguintes itens, concernentes a
locação de imóveis urbanos, direito do consumidor, direitos autorais
e registros públicos. A decisão proferida pelo magistrado no
procedimento de dúvida, previsto na Lei de Registros Públicos, possui
natureza administrativa e, portanto, não faz coisa julgada material.
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(ENAMAT – TST – Juiz do Trabalho Substituto – 2017) Na fase de
cumprimento de sentença trabalhista condenatória, fora expedida
carta de arrematação pelo competente juízo, tendo o título judicial
sido regularmente protocolado no Ofício de Registro de Imóveis onde
está matriculado o bem arrematado. Muito embora a carta de
arrematação contivesse a cópia do auto de arrematação e a prova de
pagamento do imposto de transmissão, o fato é que a descrição do
imóvel arrematado e a qualificação referente ao estado civil do
arrematante estavam incompletas e, por isso, o Oficial de Registro de
Imóveis expediu nota devolutiva, determinando a satisfação de
requisitos para o registro da arrematação na correspondente
matrícula.
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Considerando tais fatos e sobre o registro imobiliário, é correto
afirmar:
a) Uma vez proferida a sentença em procedimento de dúvida registral
que conclua pelo equívoco do Oficial de Registro na qualificação
registral, este não terá legitimidade para interpor o recurso, mas o
Ministério Público e eventual terceiro prejudicado poderão manejar
apelação contra a referida decisão.
b) O título judicial não está sujeito à qualificação registral e, por isso,
o Oficial de Registro de Imóveis deveria ter registrado a arrematação
tal como determinado pelo juízo, sob pena de cometimento do crime
de desobediência.
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Prof. Paulo H M Sousa
c) Os juízes devem fazer com que as partes indiquem, nos autos
judiciais, com precisão, os característicos, as confrontações e as
localizações dos imóveis que serão objeto de alienação forçada, sendo
dispensável, nos termos da Lei de Registros Públicos, a apresentação
de certidão do registro imobiliário.
d) Havendo exigência a ser satisfeita em título judicial, o oficial indicá-
la-á por escrito e, não se conformando o apresentante com a exigência
do oficial, ou não a podendo satisfazer, será o título, a seu
requerimento e com a declaração de dúvida, remetido ao mesmo juízo
expedidor do título para dirimir a dúvida registral, dispensada, nos
termos da lei, a oitiva do Ministério Público.
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e) Transitada em julgado a decisão da dúvida, se for julgada
procedente, o interessado apresentará, de novo, os seus documentos,
com o respectivo mandado, ou certidão da sentença, que ficarão
arquivados, para que, desde logo, se proceda ao registro, declarando o
oficial o fato na coluna de anotações do Protocolo.
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Prof. Paulo H M Sousa
(VUNESP / Câmara de Sumaré-SP - 2017) Assinale a alternativa
correta sobre o processo de registro, de acordo com a Lei n°
6.015/1973.
a) A suscitação de dúvida ocorre de ofício pelo oficial, não tendo lugar
por solicitação do apresentante do título.
b) No procedimento de dúvida há necessária intervenção do Ministério
Público.
Prof. Paulo H M Sousa
c) Cessarão os efeitos da prenotação se, decorridos 90 (noventa) dias
do seu lançamento no protocolo, o título não tiver sido registrado por
omissão do interessado em atender às exigências legais.d) A decisão do procedimento de dúvida tem natureza jurisdicional,
implicando em coisa julgada.
e) Protocolado determinado título, proceder-se-á ao registro no prazo
máximo de 60 (sessenta) dias.
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Prof. Paulo H M Sousa
(IESES / TJ-RO - 2017) Assinale a alternativa correta:
a) Em obediência ao princípio da continuidade, revela-se impossível a
abertura de matrícula autônoma de vaga de garagem se ausente
registro antecedente descrevendo-a (a vaga de garagem).
b) É possível o registro de escritura pública de venda e compra de
imóvel adquirido na constância de casamento no qual adotado o
regime de separação obrigatória de bens, em qualquer caso, uma vez
inexistente presunção de comunicação dos aquestos, sendo tal posição
unânime na doutrina e tribunais.
Prof. Paulo H M Sousa
c) A aplicação do princípio da legalidade registral só tem cabimento em
se tratando da chamada dúvida inversa.
d) Quando a descrição do imóvel referida na escritura pública de venda
e compra é diversa daquela constante da matrícula do bem, há
evidente ofensa ao princípio da especialidade subjetiva.
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@COMENDADORSOUSA
CONTATO
OBRIGADO!
Prof. Paulo Sousa
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Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
LEI Nº 12.111/2009 E ALTERAÇÕES
(DISPÕE SOBRE OS SERVIÇOS DE ENERGIA
ELÉTRICA NOS SISTEMAS ISOLADOS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS)
Profª. Mariana Moronari
Profa. Mariana Moronari
REVISÃO DE VÉSPERA:
CNU-BLOCO I- EIXO 2
(LEI Nº 12.111/2009 )
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Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 Apesar de ser um sistema bem extenso que ocupa uma grande extensão territorial, ainda temos
sistemas isolados no Brasil não-conectados ao SIN. Isto ocorre porque as características
geográficas da região (florestas densas e rios caudalosos e extensos) dificultam a construção das
linhas de transmissão para conectá-los ao SIN.
 O consumo nessas localidades é baixo e o suprimento de energia ocorre principalmente por meio
de usinas termoelétricas que utilizam óleo diesel como combustível.
 O ONS é o responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e
transmissão de energia elétrica do SIN e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do
país, sob a fiscalização da Aneel.
Atualmente, existem 212 locais isolados, sendo que sua maior parte está
na região Norte do Brasil (Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e
Pará). Temos também a ilha de Fernando de Noronha e algumas
localidades do estado de Mato Grosso. Com relação à capitais, a única
que ainda não está integrada ao SIN é Boa Vista (RR) (ONS, 2024).
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 A Lei nº 12.111 concentra sua atenção nos Serviços de Energia Elétrica nos Sistemas
Isolados.
 Esses sistemas abrangem áreas geográficas remotas ou de difícil acesso, onde a conexão
com a rede elétrica nacional é inviável ou economicamente desafiadora. A Lei nº 12.111
visa encontrar soluções energéticas específicas para assegurar que essas comunidades
também tenham acesso à eletricidade.
 Para atingir esse objetivo, a lei estabelece diretrizes que abrangem a geração, transmissão,
distribuição e comercialização de energia nesses Sistemas Isolados.
 Seu enfoque nos Serviços de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados reflete o compromisso
com a universalização do acesso à energia;
São regiões que produzem sua própria energia e 
não estão conectadas ao SIN!
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Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Engenharia Elétrica
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ARTIGO 1
 O Artigo 1º da Lei nº 12.111/2009 é um alicerce para a atuação das empresas de energia elétrica nos
Sistemas Isolados, estabelecendo a obrigatoriedade de atender a todos os mercados por meio de
licitação. As concessionárias, permissionárias e autorizadas devem escolher entre a modalidade de
concorrência ou leilão, sendo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) responsável por conduzir
essas licitações, seguindo as diretrizes do Ministério de Minas e Energia.
 O Artigo 1º e seus Parágrafos regulamentam a contratação de energia nos Sistemas Isolados,
enfatizando a licitação, a importância das garantias financeiras e situações especiais envolvendo
produção de energia por biomassa. Isso busca promover transparência, eficiência e estabilidade na
distribuição de energia nessas áreas.
Art. 1º As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e
instalações de distribuição de energia elétrica nos denominados Sistemas
Isolados deverão atender à totalidade dos seus mercados por meio de
licitação, na modalidade de concorrência ou leilão, a ser realizada, direta ou
indiretamente, pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, de
acordo com diretrizes do Ministério de Minas e Energia.
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ARTIGO 2
 O Artigo 2º e seus parágrafos da Lei nº 12.111/2009 estabelecem as regras para
aditamentos e prazos de contratos de suprimento de energia elétrica nos Sistemas
Isolados. Essas regras visam garantir a continuidade do suprimento em situações críticas e
assegurar a eficiência na distribuição de energia nesses sistemas específicos.
Art. 2º Os contratos de suprimento de energia elétrica, ou equivalentes, nos
Sistemas Isolados, vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da
Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009, não poderão ser objeto de
aditamento para promover a prorrogação de prazos ou aumento das
quantidades.
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ARTIGO 3
 O Artigo 3º detalha como os custos de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados são
reembolsados por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Ele abrange os custos associados
à geração, regulamenta o reembolso de novos contratos e considera diversos fatores para assegurar a
sustentabilidade econômica e energética desses sistemas.
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ARTIGO 4
 As empresas que operam em lugares isolados estão se adaptando às regras e
compartilhando custos para se unirem ao grande sistema de distribuição.
 O Artigo 4º trata da integração dos sistemas isolados ao Sistema Interligado Nacional
(SIN) e das regras que regem essa transição. Ele abrange várias situações, como a
adaptação das instalações, contratos e rotinas das empresas, a aplicação de bandeiras
tarifárias, e os custos de energia e geração para garantir uma transição suave.
Art. 4º Os agentes dos Sistemas Isolados serão considerados integrados ao SIN e
submetidos às suas regras a partir da data prevista no contrato de concessão para a
entrada em operação da linha de transmissão de interligação dos Sistemas, sendo
assegurado, via encargo de serviço do sistema, o atendimento aos compromissos
oriundos dos contratos a serem firmados em decorrência do disposto no § 7º-A do art.
2o da Lei no 10.848, de 15 de março.
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ARTIGO 5
 Este artigo trata das consequências para as empresas e agentes do setor elétrico que não
cumprirem as obrigações definidas nesta Lei. Em resumo, se essas empresas não
realizarem o que é necessário de acordo com a legislação, estarão sujeitas a penalidades.
Essas penalidades são determinadas pela legislação geral do setor elétrico, e podem incluir
multas e outras sanções.
Art. 5º As concessionárias, permissionárias e autorizadas de
serviços e instalações de distribuição de energia elétrica e demais
agentes que atuem nos Sistemas Isolados que não cumprirem as
obrigações estabelecidas nesta Lei estarão sujeitos às penalidades
previstas na legislação geral do setor elétrico.
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ARTIGO 7
 Em resumo, o Artigo 7º estabelece que empreendimentos de geração de energia que
ganham leilões para firmar Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente
Regulado terão seus prazos de autorização ou concessão prorrogados para que coincidam
com os períodos desses contratos. Isso é feito para garantir que a energia seja produzida e
entregueconforme acordado, mantendo a integridade do sistema elétrico e os
compromissos assumidos no leilão.
Art. 7º O empreendimento de geração de energia elétrica
referido no § 7º-A do art. 2º da Lei nº 10.848, de 15 de março
de 2004, que vier a garantir em leilão o direito de firmar
Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente
Regulado - CCEAR terá o prazo de sua autorização ou
concessão prorrogada, de forma a ficar coincidente com seu
contrato de comercialização.
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RESUMO
Principais pontos da Lei Nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009:
 Licitação Obrigatória: Concessionárias de energia em Sistemas Isolados devem atender seus mercados 
por meio de licitação realizada pela ANEEL;
 Contratos Vigentes: Proíbe a prorrogação de contratos vigentes, exceto em situações de 
comprometimento do suprimento de energia;
 Conta de Consumo de Combustíveis (CCC): Regula a CCC, que reembolsa a diferença entre o custo de 
geração de energia em Sistemas Isolados e o custo médio de energia no SIN;
 Valoração da Energia: Estabelece variações na valoração da energia elétrica, incluindo a inclusão 
gradual de encargos setoriais;
 Desconto para a Região Norte: Oferece desconto adicional para concessionárias na Região Norte, com 
redução gradual até 2025;
 Direito ao Reembolso: Garante o direito ao reembolso da CCC durante toda a vigência dos contratos de 
compra de energia.
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RESUMO
Principais pontos da Lei Nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009:
 Eficiência Energética e Ambiental: Incentiva a eficiência econômica, energética e ambiental em 
Sistemas Isolados.
 Sub-rogação no Reembolso da CCC: Regula a sub-rogação no reembolso da CCC por parte dos agentes.
 Rateio da CCC para Empréstimos: Permite o rateio da CCC para empreendimentos que reduzam gastos.
 Limite de Perdas de Energia: Limita a quantidade de energia considerada com base em perdas 
eficientes.
 Os agentes dos Sistemas Isolados se tornam parte do SIN quando uma linha de transmissão de 
interligação é colocada em operação.
 As concessionárias devem ajustar suas instalações e contratos de acordo com as regulamentações da 
ANEEL.
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RESUMO
 Concessionárias em estados não interligados ao SIN até dezembro de 2009 têm custos reconhecidos
para atender à diferença entre a carga real e o mercado regulatório, com redução gradual das perdas
técnicas e não técnicas.
 O ônus da sobrecontratação involuntária de distribuidoras após a interligação ao SIN é repassado à CCC,
preferencialmente por meio da repactuação de Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica
(CCVEEs).
 O não cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei pode resultar em penalidades de acordo com a
legislação do setor elétrico.
 Há também alterações na Lei nº 9.991, relacionadas a recursos para pesquisa e desenvolvimento e ao
ressarcimento de Estados e Municípios por perdas de receita devido ao ICMS sobre combustíveis fósseis
após a interligação dos Sistemas Isolados ao SIN.
 Empreendimentos de geração de energia elétrica que garantirem em leilão o direito de firmar Contrato
de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) terão o prazo de sua autorização ou
concessão prorrogado para coincidir com seu contrato de comercialização.
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RESUMO
 Alterações nos artigos 17 e 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995: Estabelece categorias para
instalações de transmissão: rede básica, distribuição, geração e interligações internacionais.
 Instalações de transmissão para interligações internacionais concedidas a partir de 01/01/2011 serão
consideradas concessões públicas. As instalações concedidas até 31/12/2010 podem ser equiparadas
aos concessionários com regulamentação da ANEEL. Além disso, a lei proíbe novos contratos de
importação/exportação de energia por agentes equiparados a concessionários de transmissão.
 Alterações na Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996: A lei introduz medidas para promover a
modicidade tarifária nas instalações de interligações internacionais por meio do adicional de tarifas.
Além disso, permite a descentralização da regulação e fiscalização de serviços de energia elétrica para
Estados e Distrito Federal por meio de convênios de cooperação, com a transferência de parte da Taxa
de Fiscalização como contraprestação pelos serviços delegados.
 Alterações na Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004: altera o rateio do pagamento à Eletronuclear pela
geração de energia de Angra 1 e 2 entre as concessionárias de distribuição no Sistema Interligado
Nacional (SIN). Ela também autoriza a Eletronuclear a repassar para Furnas um diferencial entre as
tarifas praticadas em diferentes períodos. Além disso, estabelece critérios para o cálculo das tarifas da
Eletronuclear e determina que a receita será baseada em tarifas anualmente homologadas pela ANEEL.
OBRIGADA!
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Língua Espanhola
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CONCESSÃO E PERMISSÃO
Prof. Herbert Almeida
Direito Administrativo
Prof. Herbert Almeida
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Para começar
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Serviços Públicos
Prof. Herbert Almeida
INTRODUÇÃO
Prof. Herbert Almeida
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Disposições constitucionais e legais
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços
públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
De acordo com a CF, a prestação de serviços públicos incumbe ao poder público,
que poderá fazê-la diretamente ou mediante licitação, sob regime de
a) autorização ou permissão.
b) concessão ou autorização.
c) permissão ou concessão.
d) autorização, concessão ou permissão.
CGDF / 2023
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CLASSIFICAÇÃO
Prof. Herbert Almeida
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472
A segurança pública é uma forma de serviço público de natureza
a) geral
b) administrativa.
c) descentralizada.
d) não exclusiva.
e) individual.
Escrivão de Polícia/PC MA/2018
473
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Em matéria de classificação dos serviços públicos, de acordo com a doutrina de
Direito Administrativo, é correto afirmar que
( ) serviços econômicos são aqueles que o Estado executa para atender aos
reclamos sociais básicos e representam serviços assistenciais e protetivos, como
serviço de assistência médica e hospitalar
( ) administrativos são aqueles que o Estado executa para compor melhor a
organização dos interesses particulares, fomentando a iniciativa privada para maior
arrecadação tributária e oferta de empregos
( ) delegáveis são aqueles que, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor o
ordenamento jurídico, somente podem ser executados diretamente pelo poder
público, como os serviços de defesa nacional
Analista da Defensoria/DPE RO
Existem várias classificações para os serviços públicos. Na classificação correntemente
adotada, os serviços de fornecimento de gás são considerados
a) essenciais
b) administrativos
c) próprios
d) universais
e) de utilidade pública
Cesgranrio/ANP/2016
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Existem várias classificações para os serviços públicos. Na classificação correntemente
adotada, os serviços de fornecimento de gás são considerados
a) essenciais
b) administrativos
c) próprios
d) universais
e) de utilidade pública
Cesgranrio/ANP/2016
CONCESSÃO, PERMISSÃO E
AUTORIZAÇÃO
Prof. Herbert Almeida
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478
Concessão e permissão
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo
poder concedente, mediante licitação, na modalidadeconcorrência ou
diálogo competitivo, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por
prazo determinado;
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco.
Concessão e permissão
III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública:
a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou
melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegados pelo
poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou
diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que
demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de
forma que o investimento da concessionária seja remunerado e
amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo
determinado;
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480
A modalidade licitatória a ser observada para a celebração de contratos de concessão de
serviços públicos é denominada
a) pregão
b) convite
c) concorrência
d) consulta
e) tomada de preços
Cesgranrio/EPE/2012
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A modalidade licitatória a ser observada para a celebração de contratos de concessão de
serviços públicos é denominada
a) pregão
b) convite
c) concorrência
d) consulta
e) tomada de preços
Cesgranrio/EPE/2012
Com referência à permissão e à concessão de serviços públicos, assinale a opção
correta.
a) A diferença fundamental entre permissão e concessão de serviço público é o
caráter definitivo da segunda.
b) Devido à precariedade das permissões, estas não precisam ser concedidas por
meio de licitação.
c) No caso de concessão que exija realização de obra pública, esta deve ser objeto
de concorrência específica, independente da licitação destinada à concessão e
anterior a esta licitação.
d) Pessoas físicas não podem ser concessionárias de serviço público
CGDF / 2023
483
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Autorização de serviços públicos
A concessão e a permissão de serviços públicos são formas de descentralização delegada.
Sobre os contratos de concessão, considere as afirmativas abaixo.
I - A concessão é um exemplo clássico de contrato de transferência de titularidade.
II - Os contratos de concessão são caracterizados pela mutabilidade de cláusulas.
III - Os contratos de concessão são assinados mediante dispensa de licitação.
É correto APENAS o que se afirma em
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III
Cesgranrio/FINEP/2011
485
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A concessão e a permissão de serviços públicos são formas de descentralização delegada.
Sobre os contratos de concessão, considere as afirmativas abaixo.
I - A concessão é um exemplo clássico de contrato de transferência de titularidade.
II - Os contratos de concessão são caracterizados pela mutabilidade de cláusulas.
III - Os contratos de concessão são assinados mediante dispensa de licitação.
É correto APENAS o que se afirma em
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III
Cesgranrio/FINEP/2011
INTERVENÇÃO
Prof. Herbert Almeida
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Intervenção
Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar
a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas
contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que
conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites
da medida.
Intervenção
Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta
dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas
determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de
ampla defesa.
§ 1o Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e
regulamentares será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser
imediatamente devolvido à concessionária, sem prejuízo de seu direito à
indenização.
§ 2o O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser
concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida
a intervenção.
489
490
A intervenção é forma de extinção do contrato de concessão, adotada para apurar
faltas eventualmente cometidas pela concessionária de serviços públicos
Inédita
491
492
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE
CONCESSÃO
Prof. Herbert Almeida
Extinção da concessão
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual;
II - encampação;
III - caducidade;
IV - rescisão;
V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade
do titular, no caso de empresa individual.
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Extinção da concessão
§ 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis,
direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e
estabelecido no contrato.
§ 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder
concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
§ 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo
poder concedente, de todos os bens reversíveis.
§ 4o Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente,
antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações
necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à
concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei.
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Caducidade
§ 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente
quando:
I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do
serviço;
II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou
regulamentares concernentes à concessão;
III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as
hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;
IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais
para manter a adequada prestação do serviço concedido;
497
498
Caducidade
§ 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:
V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos
prazos;
VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de
regularizar a prestação do serviço; e
VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180
(cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no
curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem
prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.
Caducidade
§ 1º Para fins de obtenção da anuência de que trata o caput deste artigo, o
pretendente deverá:
I - atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade
jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço; e
II - comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.
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500
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Uma pessoa jurídica, que está atuando como concessionária, pretende abandonar a
atuação e transferir o controle societário para outros investidores.
Consultando um auditor, ele é informado de que, nos termos da Lei no 8.987/1995, caso
a transferência ocorra sem a anuência prévia do poder concedente será declarada a
a) prescrição
b) suspensão
c) caducidade
d) investigação
e) limitação
Cesgranrio/PNS/2022
Uma pessoa jurídica, que está atuando como concessionária, pretende abandonar a
atuação e transferir o controle societário para outros investidores.
Consultando um auditor, ele é informado de que, nos termos da Lei no 8.987/1995, caso
a transferência ocorra sem a anuência prévia do poder concedente será declarada a
a) prescrição
b) suspensão
c) caducidade
d) investigaçãoe) limitação
Cesgranrio/PNS/2022
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De acordo com a Lei Geral de Concessões (Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995), a
encampação é a retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por motivo de interesse público.
Para formalizar a encampação, faz-se necessária a edição de
a) lei delegada
b) lei autorizativa específica
c) lei complementar
d) decreto-lei
e) decreto executivo
Cesgranrio/CEF/2012
De acordo com a Lei Geral de Concessões (Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995), a
encampação é a retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por motivo de interesse público.
Para formalizar a encampação, faz-se necessária a edição de
a) lei delegada
b) lei autorizativa específica
c) lei complementar
d) decreto-lei
e) decreto executivo
Cesgranrio/CEF/2012
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A respeito do regime jurídico aplicável aos contratos de concessão de serviços públicos,
associe as modalidades de extinção da concessão às suas hipóteses de cabimento.
I - Encampação
II - Rescisão
III - Caducidade
P - Extinção judicial do contrato de concessão por vício de legalidade.
Q - Extinção do contrato de concessão em decorrência da inexecução total ou parcial das
obrigações pelo concessionário.
R - Extinção do contrato de concessão por iniciativa do concessionário, em caso de
descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial
especialmente intentada para essa finalidade.
Cesgranrio/BR Distribuidora/2012
S - Extinção da concessão mediante a retomada do serviço público pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público.
As associações corretas são:
a) I - P , II - Q , III - R
b) I - Q , II - R , III - P
c) I - Q , II - S , III - R
d) I - R , II - S , III - Q
e) I - S , II - R , III - Q
Cesgranrio/BR Distribuidora/2012
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S - Extinção da concessão mediante a retomada do serviço público pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público.
As associações corretas são:
a) I - P , II - Q , III - R
b) I - Q , II - R , III - P
c) I - Q , II - S , III - R
d) I - R , II - S , III - Q
e) I - S , II - R , III - Q
Cesgranrio/BR Distribuidora/2012
Ocorrerá a caducidade da concessão sempre que houver alteração no controle societário
da concessionária sem prévia anuência do poder concedente.
PC AL / 2023
509
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Um estado da Federação extinguiu a concessão de certo serviço público, por motivo de
interesse público, retomando o serviço, ainda durante a concessão, mediante lei
autorizativa específica, e após prévio pagamento de indenização.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 8.987/1995, a extinção da concessão
ocorreu por
a) convalidação.
b) encampação
c) rescisão.
d) caducidade.
e) anulação.
DPE PA / 2022
A transferência de concessão ou de controle societário da concessionária sem a
prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão.
Pref. de C. Grande MS / 2019
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512
Tendo em vista o regime de concessão e permissão de serviços públicos,
estabelecido pela Lei n.º 8.987/1995, julgue os próximos itens.
( ) A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem
aprovação do poder concedente acarretará a anulação da concessão
( ) Encampação consiste na retomada do serviço pelo poder concedente durante o
prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e após prévio pagamento da indenização.
MPC PA / 2019
OBRIGADO!
Prof. Herbert Almeida
513
514
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
LEI Nº 9.427/1996 E
ALTERAÇÕES
Profª. Mariana Moronari
Profa. Mariana Moronari
REVISÃO DE VÉSPERA:
CNU-BLOCO I- EIXO 2
(LEI Nº 9.427/1996 )
515
516
Profa. Mariana Moronari
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA
ELÉTRICA- ANEEL-
LEI 9427/1996
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ANEEL
 A ANEEL foi instituída pela Lei n̊ 9.427/96 e teve sua constituição normatizada pelo Decreto 
nº 2.335/97. 
A Lei nº 9.427/1996 institui a Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL, disciplina o regime das concessões de serviços
públicos de energia elétrica e dá outras providências.
517
518
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 1
 ANEEL é uma autarquia: entidade da administração indireta;
 Não possui autonomia política ( não tem a capacidade de legislar), apenas autonomia administrativa;
 Possui personalidade jurídica própria: possui direitos, obrigações, seu próprio patrimônio e receitas
entre outros;
 Sob regime especial: possui mais autonomia e prerrogativas especiais e diferenciadas, como o mandato
fixo e a estabilidade de seus dirigentes, e exerce o papel de fiscalização e regulação.
 Ainda especifica que possui sede e foro no Distrito Federal e sua criação possui um prazo de duração
indeterminado. Dessa forma, não há prazo estipulado para sua extinção!
Art. 1º É instituída a Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANEEL, autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério
de Minas e Energia, com sede e foro no Distrito Federal e
prazo de duração indeterminado.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 1
ANEEL
Autarquia sob regime especial
Vinculada ao Ministério de Minas e 
Energia
Prazo de duração indeterminado
519
520
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 2
 A finalidade desta instituição é ser o órgão regulador e fiscalizador das atividades de
geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, prestados pelas
concessionárias, permissionárias e autorizadas, sempre de acordo com políticas e diretrizes
do Governo Federal;
 Ela tem por finalidade regular e fiscalizar não apenas os seguimentos de Geração,
Transmissão e Distribuição de energia elétrica (GTD), mas também a Comercialização!
Art. 2 º A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por
finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão,
distribuição e comercialização de energia elétrica, em
conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 2
F
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Produção
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Distribuição
Comercialização 
de energia
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522
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 3
I - implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o
aproveitamento dos potenciais hidráulicos, expedindo os atos regulamentares necessários ao cumprimento
das normas estabelecidas pela Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995;
IV - gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de
uso de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as
concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica;
II - promover, mediante delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder
Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias e permissionárias de
serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão
para aproveitamento de potenciais hidráulicos;
Art. 3 º Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X,
XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de
1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e
observado o disposto no § 1 º, compete à ANEEL:
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 3
V - dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre concessionárias, permissionárias, autorizadas,
produtores independentes e autoprodutores, bem como entre esses agentes e seus consumidores;
XI - estabelecer tarifas para o suprimento de energia elétrica realizado às concessionárias e às
permissionárias de distribuição, inclusive às cooperativas de eletrificação rural enquadradas como
permissionárias, cujos mercados próprios sejaminferiores a 700 GWh/ano, e tarifas de fornecimento às
cooperativas autorizadas, considerando parâmetros técnicos, econômicos, operacionais e a estrutura dos
mercados atendidos;
XIV - aprovar as regras e os procedimentos de comercialização de energia elétrica, contratada de formas
regulada e livre;
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Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 4
 A direção da ANEEL estará a cargo de um Diretor geral e mais 4 diretores;
 Essa estrutura se dará em regime de colegiado, ou seja, as decisões serão tomadas em
grupo, não sendo delegadas a um deles somente;
Art. 4 º A ANEEL será dirigida por um Diretor-Geral e quatro
Diretores, em regime de colegiado, cujas funções serão
estabelecidas no ato administrativo que aprovar a estrutura
organizacional da autarquia.
§ 1º Integrarão a estrutura da Aneel uma Procuradoria e uma
Ouvidoria.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 5
 Todos serão nomeados pelo Presidente da República, dependendo de aprovação prévia do
Senado Federal, para cumprir mandatos não coincidentes de 5 anos, não havendo a
recondução.
 A aprovação será concedida pelo SENADO FEDERAL e não pelo CONGRESSO NACIONAL!
Essa troca é comum de ocorrer nas provas de concursos.
Art. 5º O Diretor-Geral e os Diretores serão nomeados pelo Presidente
da República para cumprir mandatos não coincidentes de 5 (cinco)
anos, vedada a recondução, ressalvado o que dispõe o art. 29.
Parágrafo único. A nomeação dos membros da Diretoria Colegiada
dependerá de prévia aprovação do Senado Federal, nos termos da
alínea “f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, observado o
disposto na Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000.
525
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Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
ARTIGO 5
Mas o que seriam mandatos não coincidentes?
 São mandatos dos diretores que não terão a mesma vigência de duração. Eles são
escalonados no intuito de que não se encerrem ao mesmo tempo.
 Dessa forma, os mandatos dos diretores vão durar 5 anos que, não necessariamente, se
iniciarão e terminarão simultaneamente.
Bastante atenção a esse prazo de 5 anos! Em 2019, a 
redação desse artigo foi alterada. Antes eram mandatos de 
4 anos apenas e, por meio da redação dada pela Lei nº 
13.848/2019, esse prazo foi alterado para 5 anos e 
permanece em vigência. 
 Além do mais, é vedada a recondução. Isso se refere à impossibilidade dos diretores serem
nomeados para a mesma função de forma consecutiva.
Engenharia Elétrica
Profa. Mariana Moronari
DIREÇÃO
1 DIRETOR GERAL
4 DIRETORES
REGIME DE COLEGIADO
NOMEADOS PELO 
PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA
MANDATOS NÃO 
COINCIDENTES DE 5 
ANOS
APROVAÇÃO PELO 
SENADO FEDERAL 
DIREÇÃO DA 
ANEEL
527
528
profa.moronari.mariana@gmail.com
@profa.moronari.mariana
OBRIGADA!
Profª. Mariana Moronari
529
530
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
LEGISLAÇÃO RELATIVA À
ENERGIA ELÉTRICA (LEIS Nº
10.438/2002, 10.848/2004 
E 12.783/2013)
Prof. Nick Simonek
DIREITO ECONÔMICO
Prof. Nick Simonek
531
532
AGÊNCIA NACIONAL DE 
ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
Prof. Nick Simonek 
Iniciando nossa aula, temos a agência nacional de energia elétrica – ANEEL, agência 
reguladora criada pela Lei de nº 9.427/96 e vinculada ao Ministério das Minas e 
Energia com sede no Distrito Federal.
Como agência reguladora que é temos atribuições ligadas a capacidade técnico 
normativa no setor de minas e energia com o intuito de trazer segurança jurídica e 
regulação dos agentes econômicos que atuam em tal nicho da economia bem como a 
devida proteção aos usuários do serviço público realizado.
Ademais, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por finalidade regular e 
fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, 
em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal, ou seja, atua em 
todo o ciclo da energia elétrica até a chegada ao consumidor final.
ANEEL
533
534
❑ Em relação as suas atribuições, temos: 1) regulação e fiscalização da produção,
transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica; 2) implementar as
políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o
aproveitamento dos potenciais hidráulicos; 3) estabelecer tarifas; 4) mediar
conflitos entre os agentes e entre estes e os consumidores; 5) fiscalizar
concessões, permissões e serviços de energia elétrica e; 6) promover, mediante
delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder
Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias e
permissionárias de serviço público para produção, transmissão e distribuição de
energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais
hidráulicos. Veremos com detalhes essas atribuições quando tratarmos da Lei de nº
9.427/96.
ANEEL
❑ Ponto que merece destaque é que como a ANEEL se trata de agência reguladora,
está inserida dentro dos ditames previstos na Lei de nº 13.848/2019, detendo, por
exemplo, autonomia administrativa e financeira, capacidade técnica oriunda do
princípio da deslegalização com poder de edição de atos normativos, processo
decisório realizado em caráter colegiado, observância a análise de impacto
regulatório, dentre outras obrigações previstas na dita lei.
ANEEL
535
536
❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA
Inicialmente, vale destacar que se trata de 04 fases no ciclo produtivo da energia 
elétrica, quais sejam: 1) geração; 2) transmissão; 3) distribuição; 4) comercialização. 
Imagine o seguinte:
A energia é produzida numa hidrelétrica ou afins e é levada por uma rede de 
transmissão até grandes centros de distribuição para após ser comercializada aos 
consumidores. É uma cadeia produtiva que envolve inúmeros agentes econômicos.
ANEEL
❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA
Para tanto, foi editado o Decreto de nº 2.655/1998 que regulamenta todo esse
mercado referente a energia elétrica. Nesse sentido, as atividades de geração e de
comercialização de energia elétrica, inclusive sua importação e exportação, deverão
ser exercidas em caráter competitivo, assegurado aos agentes econômicos
interessados livre acesso aos sistemas de transmissão e distribuição, mediante o
pagamento dos encargos correspondentes e nas condições gerais estabelecidas pela
ANEEL.
ANEEL
537
538
❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA
Seguindo, a atividade de geração é exercida mediante concessão ou autorização,
devendo a energia ser destinada ao atendimento do serviço público de distribuição; à
comercialização livre, assim considerada aquela contratada com os consumidores ou
com os concessionários, permissionários e autorizados; ao consumo exclusivo em
instalações industriais ou comerciais do gerador, admitida a comercialização, eventual
e temporária, dos excedentes, mediante autorização da ANEEL.
Em relação a transmissão, distribuição e comercialização, os arts. 6º a 11, do Decreto
de nº 2.655/98, trouxe um regramento próprio:
ANEEL
❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA
❑ Art 6º Ressalvados os casos indicados na legislação específica, a atividade de
transmissão de energia elétrica será exercida mediante concessão, precedida de
licitação, observado o disposto no art. 3º deste regulamento.
❑ § 1º Os reforços das instalações existentes serão de responsabilidade da
concessionária, mediante autorização da ANEEL;
ANEEL
539
540
§ 2º As instalações e equipamentos considerados integrantes da Rede Básica de
Transmissão, de conformidade com os procedimentos e critérios estabelecidos pela
ANEEL, serão disponibilizadas, mediante Contrato de Prestação de Serviços de
Transmissão, ao Operador Nacional do Sistema Elétrico, e a este estarão subordinadas
suas ações de coordenação e operação;
§ 3º As demais instalações de transmissão, não integrantes da Rede Básica, serão
disponibilizadas diretamente aos acessantes interessados, contra o pagamento dos
encargos correspondentes.
ANEEL
§ 4º As instalações de transmissão de interesse exclusivo das centrais de geração, a
partir de fontes renováveis, não integrantes das respectivasconcessões, permissões ou
autorizações, conectadas diretamente à Rede Básica, poderão ser consideradas
Instalação de Transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão
Compartilhada - ICG. (Redação dada pelo Decreto nº 10.946, de 2022) Vigência
§ 5o A responsabilidade pela implantação e manutenção das ICG será atribuída ao
Concessionário de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica detentor da
instalação de Rede Básica conectada, sendo disponibilizada diretamente aos
acessantes interessados contra o pagamento dos encargos correspondentes.
(Incluído pelo Decreto nº 6.460, de 2008)
ANEEL
541
542
§ 6o Caberá à ANEEL estabelecer os critérios, formas e condições para o
enquadramento de instalações de transmissão de interesse exclusivo das centrais de
geração como ICG, bem como definir regras para o acesso de consumidores a estas
instalações, a ser feito exclusivamente pela concessionária ou permissionária local de
distribuição, e sua forma de custeio. (Incluído pelo Decreto nº 6.460, de 2008)
§ 7o Caberá ao Ministério de Minas e Energia estabelecer diretrizes para a realização
das licitações de ICG e das respectivas instalações de Rede Básica conectadas, sendo
que as ICG serão definidas a partir de chamada pública a ser realizada pela ANEEL,
mediante o aporte de garantias pelos interessados no acesso às ICG, e deverão estar
previstas no planejamento do setor elétrico nacional. (Incluído pelo Decreto nº
6.460, de 2008)
ANEEL
§ 8o A ANEEL disciplinará os prazos e condições para a transferência das ICG às 
concessionárias ou permissionárias locais de distribuição. (Incluído pelo Decreto 
nº 6.460, de 2008)
Art 7º A ANEEL estabelecerá as condições gerais do acesso aos sistemas de 
transmissão e de distribuição, compreendendo o uso e a conexão, e regulará as tarifas 
correspondentes, com vistas a:
I - assegurar tratamento não discriminatório a todos os usuários dos sistemas de 
transmissão e de distribuição, ressalvado o disposto no § 1º do art. 26 da Lei nº 9.427, 
de 1996, com a redação dada pelo art. 4º da Lei nº 9.648, de 1998;
II - assegurar a cobertura de custos compatíveis com custos-padrão;
III - estimular novos investimentos na expansão dos sistemas;
ANEEL
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IV - induzir a utilização racional dos sistemas;
V- minimizar os custos de ampliação ou utilização dos sistemas elétricos.
Art 8º A atividade de distribuição de energia elétrica será exercida mediante concessão
ou permissão, sempre precedida de licitação.
Art 9º Depende de autorização da ANEEL o exercício das atividades de comercialização,
inclusive a importação e exportação de energia elétrica.
Parágrafo único. Para obtenção da autorização a que se refere este artigo, a empresa,
ou consórcio de empresas, deverá comprovar capacidade jurídica, regularidade fiscal e
idoneidade econômico-financeira.
Art 10. As concessões, permissões ou autorizações para geração, distribuição,
importação e exportação de energia elétrica compreendem a comercialização
correspondente.
ANEEL
Parágrafo único. A comercialização de energia elétrica será feita em bases livremente
ajustadas entre as partes, ou, quando for o caso, mediante tarifas homologadas pela
ANEEL.
Art 11. A retratação de consumidor livre, que efetivou a opção de que tratam os arts
15 e 16 da Lei nº 9.074, de 1995, implicará sua submissão a novas condições de
fornecimento a serem ajustadas com o concessionário anterior, observados os critérios
estabelecidos pela ANEEL.;
ANEEL
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Perceba que há toda uma sistemática envolvendo as diferentes fases com destaque a 
necessidade de licitação para atividade de transmissão, a qual dependerá de 
concessão de serviço público, bem como a atividade de distribuição de energia elétrica 
que será exercida mediante concessão ou permissão, sempre precedida de licitação e 
a atividade de comercialização que dependerá de autorização. 
Inclusive, as concessões, permissões ou autorizações para geração, distribuição, 
importação e exportação de energia elétrica compreendem a comercialização 
correspondente.
ANEEL
Por fim e para fins de prova, o Decreto de nº 2.655/98 traz regras importantes a serem
levadas em conta na definição do preço da energia a ser comercializado, tais como a
otimização do uso dos recursos para o atendimento aos requisitos da carga,
considerando as condições técnicas e econômicas para o despacho das usinas; as
previsões das necessidades de energia dos agentes, o custo do déficit de energia; as
restrições de transmissão; a redução voluntária da demanda em função do preço de
curto prazo; as interligações internacionais.
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ANEEL
Lei 9.427/96 - ANEEL
Trata-se de legislação que instituiu a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL com
funções típicas de agência reguladora vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com
sede e foro no Distrito Federal e prazo de duração indeterminado.
A respectiva lei pode ser dividida nos seguintes pontos: 1) Atribuições e
competências da ANEEL; 2) Receitas da ANEEL; 3) Regime Econômico e Financeiro das
Concessões de Energia Elétrica; 4) Descentralização das atividades de regulação,
controle e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica e disposições
finais e transitórias.
Assim, vamos tratar cada ponto em separado, para após falarmos da cadeia produtiva
da energia elétrica.
ANEEL
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Atribuições, Competências e Direção da ANEEL
Como agência reguladora que é a ANEEL tem funções específicas dentro do nicho de
energia elétrica para fins de regulação do setor.
Em relação ao conceito de regulação temos uma atividade estatal no campo
econômico que objetiva justamente a criação de regras sobre determinados nichos
econômicos a fim de evitar justamente o abuso do poder e garantir a defesa da
concorrência.
O ponto de referência para tal atividade estatal é justamente a garantia dos princípios
e fundamentos da ordem econômica previstos no Art. 170, da CF/88. Trazendo para o
campo doutrinário, vamos ao magistério em sequência:
ANEEL
Pode-se conceituar, objetivamente, a regulação como o conjunto de atos e medidas
estatais que têm por fim, garantir a observância dos princípios norteadores da ordem
econômica no mercado, bem como a devida e correta prestação de serviços públicos,
além do incentivo e fomento para a implementação das políticas públicas respectivas
para direcionamento de cada nicho da economia.
Sob um aspecto subjetivo, pode-se conceituar a regulação como o processo estatal de
normatização, de fiscalização, de incentivo, de planejamento e de mediação da
atividade econômica dos particulares, conjugando os interesses privados destes com
os interesses público e coletivo envolvidos no ciclo econômico do respectivo mercado.
ANEEL
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Assim, da junção dos dois aspectos conceituais acima delineados, a regulação se trata
de toda medida estatal, envidada no sentido de garantir a prevalência dos princípios
da ordem econômica, bem como do respectivo interesse coletivo, a fim de efetivar a
observância das políticas públicas norteadoras do planejamento econômico estatal.
ANEEL
Portanto, por regulação, temos a atividade estatal que busca justamente garantir os 
princípios e fundamentos da ordem econômica, através de ações objetivas por parte 
do Estado sobre os agentes econômicos, conjugando o interesse privado com o 
interesse coletivo.
Prosseguindo, trata-se a ANEEL de autarquia em regime especial, a qual recebe a 
personalidade jurídica de direito público, com capacidade técnica para edição de atos 
normativos no setor e autonomia administrativa e financeira decorrente de orçamento 
próprio ou com a cobrança, por exemplo, de taxas de regulação.
Em relação a autonomia, o que se tem é a liberalidade, respeitado o princípio da 
legalidade, para: 1) decidir; 2) administrar; 3) ter recursos próprios. Logo, vamos a 
cada forma de autonomia.
ANEEL
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A primeira autonomia é a decisória, ou seja, a capacidade de decidir eventuais
conflitos administrativos envolvendo os agentes econômicosregulados, os usuários
dos serviços prestados, bem como de eventuais concessionários de serviço público.
O que se está aqui a dizer é que eventuais disputas administrativas dependem de
decisão técnica por parte da agência reguladora, respeitados os princípios
administrativos, bem como as condições impostas na Lei de nº 13.848/2019, as quais
serão tratadas quando da disciplina normativa.
ANEEL
Por autonomia administrativa temos a capacidade da agência de se organizar, sem
prejuízo do fato de que seus diretores têm investidura a termo com prazo fixado em
lei, sem qualquer subordinação após a nomeação. Trata-se de verdadeiros agentes
administrativos que prestam serviço público, mas que são indicados por nomeação
específica. Vejamos o art. 3º, da Lei de nº 13.848/2019:
ANEEL
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Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela 
ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, 
decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e 
estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes 
desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.
§ 1º Cada agência reguladora, bem como eventuais fundos a ela vinculados, deverá 
corresponder a um órgão setorial dos Sistemas de Planejamento e de Orçamento 
Federal, de Administração Financeira Federal, de Pessoal Civil da Administração 
Federal, de Organização e Inovação Institucional, de Administração dos Recursos de 
Tecnologia da Informação e de Serviços Gerais.
ANEEL
§ 2º A autonomia administrativa da agência reguladora é caracterizada pelas
seguintes competências:
I - solicitar diretamente ao Ministério da Economia:
a) autorização para a realização de concursos públicos;
b) provimento dos cargos autorizados em lei para seu quadro de pessoal, observada a
disponibilidade orçamentária;
c) alterações no respectivo quadro de pessoal, fundamentadas em estudos de
dimensionamento, bem como alterações nos planos de carreira de seus servidores
II - conceder diárias e passagens em deslocamentos nacionais e internacionais e
autorizar afastamentos do País a servidores da agência;
III - celebrar contratos administrativos e prorrogar contratos em vigor relativos a
atividades de custeio, independentemente do valor.
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Por fim, em relação a autonomia financeira, temos a situação de que tais pessoas
jurídicas possuem recursos próprios e dotações orçamentárias específicas para gestão
de seus órgãos, valendo como exemplo a instituição de taxas de fiscalização ou taxas
de regulação sobre os serviços prestados.
No que diz respeito as suas competências e atribuições, a Lei de nº 9427/96 é clara ao
trazer funções típicas de agências reguladoras. Vejamos os arts. 3º, da Lei de nº
9427/96:
ANEEL
Art. 3o Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e
no art. 30 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências
expressamente previstas em lei e observado o disposto no § 1o, compete à ANEEL:
(Redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004)
I - implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da
energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos, expedindo os atos
regulamentares necessários ao cumprimento das normas estabelecidas pela Lei no
9.074, de 7 de julho de 1995;
II - promover, mediante delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes
aprovadas pelo Poder Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de
concessionárias e permissionárias de serviço público para produção, transmissão e
distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de
potenciais hidráulicos;
ANEEL
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IV - gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia
elétrica, de concessão de uso de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou
mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as permissões e a prestação
dos serviços de energia elétrica;
V - dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre concessionárias,
permissionárias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem como
entre esses agentes e seus consumidores;
VI - fixar os critérios para cálculo do preço de transporte de que trata o § 6o do art. 15
da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, e arbitrar seus valores nos casos de negociação
frustrada entre os agentes envolvidos;
VII - articular com o órgão regulador do setor de combustíveis fósseis e gás natural os
critérios para fixação dos preços de transporte desses combustíveis, quando
destinados à geração de energia elétrica, e para arbitramento de seus valores, nos
casos de negociação frustrada entre os agentes envolvidos;
ANEEL
VIII - estabelecer, com vistas a propiciar concorrência efetiva entre os agentes e a
impedir a concentração econômica nos serviços e atividades de energia elétrica,
restrições, limites ou condições para empresas, grupos empresariais e acionistas,
quanto à obtenção e transferência de concessões, permissões e autorizações, à
concentração societária e à realização de negócios entre si;
IX - zelar pelo cumprimento da legislação de defesa da concorrência, monitorando e
acompanhando as práticas de mercado dos agentes do setor de energia elétrica;
ANEEL
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X - fixar as multas administrativas a serem impostas aos concessionários,
permissionários e autorizados de instalações e serviços de energia elétrica, observado
o limite, por infração, de 2% (dois por cento) do faturamento, ou do valor estimado da
energia produzida nos casos de autoprodução e produção independente,
correspondente aos últimos doze meses anteriores à lavratura do auto de infração ou
estimados para um período de doze meses caso o infrator não esteja em operação ou
esteja operando por um período inferior a doze meses.
ANEEL
XII - estabelecer, para cumprimento por parte de cada concessionária e permissionária 
de serviço público de distribuição de energia elétrica, as metas a serem 
periodicamente alcançadas, visando a universalização do uso da energia elétrica; 
(Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002)
XIII - efetuar o controle prévio e a posteriori de atos e negócios jurídicos a serem 
celebrados entre concessionárias, permissionárias, autorizadas e seus controladores, 
suas sociedades controladas ou coligadas e outras sociedades controladas ou coligadas 
de controlador comum, impondo-lhes restrições à mútua constituição de direitos e 
obrigações, especialmente comerciais e, no limite, a abstenção do próprio ato ou 
contrato. (Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002)
ANEEL
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XIV - aprovar as regras e os procedimentos de comercialização de energia elétrica,
contratada de formas regulada e livre; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
XV - promover processos licitatórios para atendimento às necessidades do mercado;
(Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
XVI - homologar as receitas dos agentes de geração na contratação regulada e as
tarifas a serem pagas pelas concessionárias, permissionárias ou autorizadas de
distribuição de energia elétrica, observados os resultados dos processos licitatórios
referidos no inciso XV do caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 10.848, de
2004)
XVII - estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização para garantir o atendimento
à totalidade do mercado de cada agente de distribuição e de comercialização de
energia elétrica, bem como à carga dos consumidores que tenham exercido a opção
prevista nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; (Incluído
pela Lei nº 10.848, de 2004)
ANEEL
XVIII - definir as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, sendo que as
de transmissão devem ser baseadas nas seguintes diretrizes: (Incluído pela
Lei nº 10.848, de 2004)
a) assegurar arrecadação de recursos suficientes para a cobertura dos custos dos
sistemas de transmissão, inclusive das interligações internacionais conectadas à rede
básica; (Redaçãodada pela Lei nº 12.111, de 2009)
b) utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que
mais onerem o sistema de transmissão; (Incluído pela Lei nº 10.848, de
2004)
XIX - regular o serviço concedido, permitido e autorizado e fiscalizar permanentemente
sua prestação. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
ANEEL
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XX - definir adicional de tarifas de uso específico das instalações de interligações 
internacionais para exportação e importação de energia elétrica, visando à modicidade 
tarifária dos usuários do sistema de transmissão ou distribuição. (Incluído 
pela Lei nº 12.111, de 2009)
XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem 
energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória nº 579, de 11 de 
setembro de 2012. (Incluído pela Medida Provisória nº 579, de 2012)
XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem 
energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória no 579, de 11 de 
setembro de 2012. (Incluído pela Lei nº 12.783, de 2013)
ANEEL
XXII - promover, de ofício, a destinação integral, em proveito dos usuários de serviços
públicos afetados na respectiva área de concessão ou permissão, dos valores objeto de
repetição de indébito pelas distribuidoras de energia elétrica em razão de
recolhimento a maior, por ocasião de alterações normativas ou de decisões
administrativas ou judiciais que impliquem redução de quaisquer tributos, ressalvados
os incidentes sobre a renda e o lucro. (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022)
§ 1o No exercício da competência prevista nos incisos VIII e IX, a ANEEL deverá
articular-se com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
(Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
ANEEL
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§ 2o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá definir o valor
da subvenção prevista no inciso XIII do art. 13 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002,
a ser recebida por cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou
permissionárias, para compensar a reduzida densidade de carga de seu mercado,
quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 3o A subvenção a que se refere o § 4o será calculada pela Aneel a cada revisão
tarifária ordinária da principal concessionária de distribuição supridora da cooperativa
de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, devendo o valor encontrado
ser atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e
publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro que o
substituir, nos processos subsequentes de reajuste tarifário. (Incluído pela
Lei nº 13.360, de 2016)
ANEEL
§ 4o A subvenção será igual ao valor adicional de receita requerida que precisaria ser
concedido à principal concessionária de distribuição supridora caso os ativos, o
mercado e os consumidores da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou
permissionária, fizessem parte de sua concessão. (Incluído pela Lei nº 13.360,
de 2016)
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se a partir do processo tarifário da cooperativa de
eletrificação rural, concessionária ou permissionária, que suceder a revisão tarifária
ordinária da principal concessionária supridora, mesmo que essa tenha ocorrido nos
anos de 2015 ou 2016, sempre com efeitos prospectivos, nos termos da regulação da
Aneel. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
ANEEL
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§ 6o A partir da definição da subvenção de que trata o § 4o, os descontos concedidos
às cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, nas tarifas
de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia serão
reduzidos até a sua extinção, sendo a redução pelo processo tarifário de que trata o §
5o limitada pelo efeito médio final do processo tarifário, máximo de 20% (vinte por
cento). (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 7o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá, para efeito de
definição da subvenção de que trata o § 4o e dos descontos nas tarifas de uso dos
sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia, considerar o mercado
limitado a 500 GWh/ano para as cooperativas de eletrificação rural cujos mercados
próprios sejam superiores a 500 GWh/ano. (Incluído pela Lei nº 13.360, de
2016)
ANEEL
§ 8º Para a destinação de que trata o inciso XXII do caput deste artigo, a Aneel deverá
estabelecer critérios equitativos, considerar os procedimentos tarifários e as
disposições contratuais aplicáveis e observar: (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022)
I - as normas e os procedimentos tributários aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº
14.385, de 2022)
II - as peculiaridades operacionais e processuais relativas a eventuais decisões judiciais
ou proferidas por autoridade tributária competente; (Incluído pela Lei nº 14.385, de
2022)
III - a destinação integral dos valores do indébito, após apresentação ao órgão
fazendário competente de requerimento do crédito a que faz jus, nos termos da
legislação de cada ente tributário; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022)
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IV - os valores repassados pelas distribuidoras de energia elétrica diretamente aos
consumidores em virtude de decisões administrativas ou judiciais; e (Incluído pela Lei
nº 14.385, de 2022)
V - o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. (Incluído pela Lei nº 14.385, de
2022).
XII - estabelecer, para cumprimento por parte de cada concessionária e permissionária
de serviço público de distribuição de energia elétrica, as metas a serem
periodicamente alcançadas, visando a universalização do uso da energia elétrica;
(Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002)
ANEEL
XIII - efetuar o controle prévio e a posteriori de atos e negócios jurídicos a serem 
celebrados entre concessionárias, permissionárias, autorizadas e seus controladores, 
suas sociedades controladas ou coligadas e outras sociedades controladas ou coligadas 
de controlador comum, impondo-lhes restrições à mútua constituição de direitos e 
obrigações, especialmente comerciais e, no limite, a abstenção do próprio ato ou 
contrato. (Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002)
XIV - aprovar as regras e os procedimentos de comercialização de energia elétrica, 
contratada de formas regulada e livre; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
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XV - promover processos licitatórios para atendimento às necessidades do mercado;
(Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
XVI - homologar as receitas dos agentes de geração na contratação regulada e as
tarifas a serem pagas pelas concessionárias, permissionárias ou autorizadas de
distribuição de energia elétrica, observados os resultados dos processos licitatórios
referidos no inciso XV do caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 10.848, de
2004)
XVII - estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização para garantir o atendimento
à totalidade do mercado de cada agente de distribuição e de comercialização de
energia elétrica, bem como à carga dos consumidores que tenham exercido a opção
prevista nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; (Incluído
pela Lei nº 10.848, de 2004)
ANEEL
XVIII - definir as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, sendo que as
de transmissão devem ser baseadas nas seguintes diretrizes: (Incluído pela
Lei nº 10.848, de 2004)
a) assegurar arrecadação de recursos suficientes para a cobertura dos custos dos
sistemas de transmissão, inclusive das interligações internacionais conectadas à rede
básica; (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009)
b) utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que
mais onerem o sistema de transmissão; (Incluído pela Lei nº 10.848, de
2004)
XIX - regular o serviço concedido, permitido e autorizado e fiscalizar permanentemente
sua prestação. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
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XX - definir adicional de tarifasde uso específico das instalações de interligações 
internacionais para exportação e importação de energia elétrica, visando à modicidade 
tarifária dos usuários do sistema de transmissão ou distribuição. (Incluído 
pela Lei nº 12.111, de 2009)
XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem 
energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória nº 579, de 11 de 
setembro de 2012. (Incluído pela Medida Provisória nº 579, de 2012)
XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem 
energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória no 579, de 11 de 
setembro de 2012. (Incluído pela Lei nº 12.783, de 2013)
ANEEL
XXII - promover, de ofício, a destinação integral, em proveito dos usuários de serviços
públicos afetados na respectiva área de concessão ou permissão, dos valores objeto de
repetição de indébito pelas distribuidoras de energia elétrica em razão de
recolhimento a maior, por ocasião de alterações normativas ou de decisões
administrativas ou judiciais que impliquem redução de quaisquer tributos, ressalvados
os incidentes sobre a renda e o lucro. (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022)
§ 1o No exercício da competência prevista nos incisos VIII e IX, a ANEEL deverá
articular-se com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
(Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
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§ 2o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá definir o valor
da subvenção prevista no inciso XIII do art. 13 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002,
a ser recebida por cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou
permissionárias, para compensar a reduzida densidade de carga de seu mercado,
quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 3o A subvenção a que se refere o § 4o será calculada pela Aneel a cada revisão
tarifária ordinária da principal concessionária de distribuição supridora da cooperativa
de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, devendo o valor encontrado
ser atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e
publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro que o
substituir, nos processos subsequentes de reajuste tarifário. (Incluído pela
Lei nº 13.360, de 2016)
ANEEL
§ 4o A subvenção será igual ao valor adicional de receita requerida que precisaria ser
concedido à principal concessionária de distribuição supridora caso os ativos, o
mercado e os consumidores da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou
permissionária, fizessem parte de sua concessão. (Incluído pela Lei nº 13.360,
de 2016)
§ 5o O disposto neste artigo aplica-se a partir do processo tarifário da cooperativa de
eletrificação rural, concessionária ou permissionária, que suceder a revisão tarifária
ordinária da principal concessionária supridora, mesmo que essa tenha ocorrido nos
anos de 2015 ou 2016, sempre com efeitos prospectivos, nos termos da regulação da
Aneel. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
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§ 6o A partir da definição da subvenção de que trata o § 4o, os descontos concedidos
às cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, nas tarifas
de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia serão
reduzidos até a sua extinção, sendo a redução pelo processo tarifário de que trata o §
5o limitada pelo efeito médio final do processo tarifário, máximo de 20% (vinte por
cento). (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 7o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá, para efeito de
definição da subvenção de que trata o § 4o e dos descontos nas tarifas de uso dos
sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia, considerar o mercado
limitado a 500 GWh/ano para as cooperativas de eletrificação rural cujos mercados
próprios sejam superiores a 500 GWh/ano. (Incluído pela Lei nº 13.360, de
2016)
ANEEL
§ 8º Para a destinação de que trata o inciso XXII do caput deste artigo, a Aneel deverá
estabelecer critérios equitativos, considerar os procedimentos tarifários e as
disposições contratuais aplicáveis e observar: (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022)
I - as normas e os procedimentos tributários aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº
14.385, de 2022)
II - as peculiaridades operacionais e processuais relativas a eventuais decisões judiciais
ou proferidas por autoridade tributária competente; (Incluído pela Lei nº 14.385, de
2022)
III - a destinação integral dos valores do indébito, após apresentação ao órgão
fazendário competente de requerimento do crédito a que faz jus, nos termos da
legislação de cada ente tributário; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022)
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IV - os valores repassados pelas distribuidoras de energia elétrica diretamente aos
consumidores em virtude de decisões administrativas ou judiciais; e (Incluído pela Lei
nº 14.385, de 2022)
V - o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. (Incluído pela Lei nº 14.385, de
2022).
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Prosseguindo e considerando a atribuição da ANEEL de promover, mediante
delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder
Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias e
permissionárias de serviço público para produção, transmissão e distribuição de
energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais
hidráulicos, o legislador determina as seguintes atribuições ao Poder Concedente: 1)
elaborar o plano de outorgas, definir as diretrizes para os procedimentos licitatórios e
promover as licitações destinadas à contratação de concessionários de serviço público
para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de
concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos; 2) celebrar os contratos de
concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de
uso de bem público e expedir atos autorizativos.
ANEEL
Em relação a direção da ANEEL, necessário lembrar que por autonomia
administrativa temos a capacidade da agência de se organizar, sem prejuízo do fato
de que seus diretores têm investidura a termo com prazo fixado em lei, sem qualquer
subordinação após a nomeação.
Nesse sentido, a ANEEL é dirigida por um Diretor-Geral e quatro Diretores, em regime
de colegiado, cujas funções são próprias de atos de gestão. Integram a estrutura da
Aneel uma Procuradoria e uma Ouvidoria.
O Diretor-Geral e os Diretores serão nomeados pelo Presidente da República para
cumprir mandatos não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução. A
nomeação dos membros da Diretoria Colegiada dependerá de prévia aprovação do
Senado Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do art. 52 da Constituição
Federal.
ANEEL
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A Lei de nº 9.427/96 determina um prazo de quarentena para que os ex-diretores se 
afastem de qualquer tipo de atribuição perante o setor. Vejamos:
Art. 9o O ex-dirigente da ANEEL continuará vinculado à autarquia nos doze meses 
seguintes ao exercício do cargo, durante os quais estará impedido de prestar, direta ou 
indiretamente, independentemente da forma ou natureza do contrato, qualquer tipo 
de serviço às empresas sob sua regulamentação ou fiscalização, inclusive controladas, 
coligadas ou subsidiárias.
§ 1o Durante o prazo da vinculação estabelecida neste artigo, o ex-dirigente 
continuará prestando serviço à ANEEL ou a qualquer outro órgão da administração 
pública direta da União, em área atinente à sua qualificação profissional, mediante 
remuneração equivalente à do cargo de direção que exerceu.
ANEEL
§ 2o Incorre na prática de advocacia administrativa, sujeitando-se o infrator às penas
previstas no art. 321 do Código Penal, o ex-dirigente da ANEEL, inclusive por renúncia
ao mandato, que descumprir o disposto no caput deste artigo.
§ 3o Exclui-se do disposto neste artigo o ex-dirigente que for exoneradono prazo
indicado no caput do artigo anterior ou pelos motivos constantes de seu parágrafo
único.
ANEEL
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Em relação aos servidores da autarquia estes são servidores públicos que prestaram
concurso público, com vinculação estatutária e que estão sujeitas as regras da Lei de
nº 8.112/91. Atualmente, necessário o concurso público, nos termos do art. 37, II, da
CF/88, para composição dos quadros das agências.
ANEEL
(PREFEITURA DE VALINHOS - 2018) A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL
tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e
comercialização de energia elétrica, fazendo parte de sua competência, nos termos
da Lei Federal nº 9.427/96:
a) dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre concessionárias,
permissionárias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem como
entre esses agentes e seus consumidores.
b) implementar as políticas e diretrizes do governo federal, estadual, distrital e
municipal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais
hidráulicos.
ANEEL
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c) promover diretamente os procedimentos licitatórios para a contratação de
concessionárias de serviço público de energia elétrica.
d) estabelecer restrições e limites, em conjunto com Estados, Distrito Federal e
Municípios, com vistas a propiciar concorrência efetiva entre os agentes e a impedir a
concentração econômica nos serviços e atividades de energia elétrica.
e) fixar as multas administrativas a serem impostas aos concessionários,
permissionários e autorizados de instalações e serviços de energia elétrica, observado
o limite, por infração, de 10% (dez por cento) do faturamento.
ANEEL
Receitas da ANEEL
No que diz respeito as receitas e ao acervo da ANEEL a lei trata da capacidade
financeira da agência reguladora ao prever receitas orçamentárias e receitas
decorrentes de taxas de fiscalização, bem como outras formas de operações
financeiras. Vejamos os arts. 11 a 13, da Lei 9427/96:
ANEEL
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Art. 11. Constituem receitas da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL:
I - recursos oriundos da cobrança da taxa de fiscalização sobre serviços de energia
elétrica, instituída por esta Lei;
II - recursos ordinários do Tesouro Nacional consignados no Orçamento Fiscal da União
e em seus créditos adicionais, transferências e repasses que lhe forem conferidos;
III - produto da venda de publicações, material técnico, dados e informações, inclusive
para fins de licitação pública, de emolumentos administrativos e de taxas de inscrição
em concurso público;
IV - rendimentos de operações financeiras que realizar;
V - recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com
entidades, organismos ou empresas, públicos ou privados, nacionais ou internacionais;
ANEEL
VI - doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;
VII - valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua 
propriedade.
Parágrafo único. O orçamento anual da ANEEL, que integra a Lei Orçamentária da 
União, nos termos do inciso I do § 5o do art. 165 da Constituição Federal, deve 
considerar as receitas previstas neste artigo de forma a dispensar, no prazo máximo de 
três anos, os recursos ordinários do Tesouro Nacional.
Art. 12. É instituída a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, que será 
anual, diferenciada em função da modalidade e proporcional ao porte do serviço 
concedido, permitido ou autorizado, aí incluída a produção independente de energia 
elétrica e a autoprodução de energia.
ANEEL
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Art. 13. A taxa anual de fiscalização será devida pelos concessionários, permissionários
e autorizados a partir de 1o de janeiro de 1997, devendo ser recolhida diretamente à
ANEEL, em duodécimos, na forma em que dispuser o regulamento desta Lei.
§ 1o Do valor global das quotas da Reserva Global de Reversão - RGR, de que trata o
art. 4o da Lei no 5.655, de 20 de maio de 1971, com a redação dada pelo art. 9o da Lei
no 8.631, de 4 de março de 1993, devidas pelos concessionários e permissionários,
será deduzido o valor da taxa de fiscalização, vedada qualquer majoração de tarifas
por conta da instituição desse tributo.
§ 2o A Reserva Global de Reversão de que trata o parágrafo anterior é considerada
incluída nas tarifas de energia elétrica, com as alterações seguintes:
ANEEL
I - é fixada em até dois e meio por cento a quota anual de reversão que incidirá sobre
os investimentos dos concessionários e permissionários, nos termos estabelecidos pelo
art. 9o da Lei no 8.631, de 4 de março de 1993, observado o limite de três por cento da
receita anual;
II - do total dos recursos arrecadados a partir da vigência desta Lei, cinqüenta por
cento, no mínimo, serão destinados para aplicação em investimentos no Setor Elétrico
das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, dos quais 1/2 em programas de
eletrificação rural, conservação e uso racional de energia e atendimento de
comunidades de baixa renda.
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III - os recursos referidos neste artigo poderão ser contratados diretamente com 
Estados, Municípios, concessionárias e permissionárias de serviço público de energia 
elétrica e agentes autorizados, assim como Cooperativas de Eletrificação Rural, 
Cooperativas responsáveis pela implantação de infra-estrutura em projetos de reforma 
agrária e Consórcios Intermunicipais; (Redação dada pela Lei nº 10.438, 
de 2002)
IV - os recursos destinados ao semi-árido da Região Nordeste serão aplicados a taxas 
de financiamento não superiores às previstas para os recursos a que se refere a alínea 
"c" do inciso I do art. 159 da Constituição Federal.
V - as condições de financiamento previstas no inciso IV poderão ser estendidas, a 
critério da Aneel, aos recursos contratados na forma do inciso III que se destinem a 
programas vinculados às metas de universalização do serviço público de energia 
elétrica nas regiões mencionadas no inciso II.
ANEEL
ANEEL
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Regime Econômico e Financeiro das Concessões de Serviço Público
de Energia Elétrica
Em relação a concessão de serviço público vale frisar que se trata de contrato
administrativo em que de um lado temos o poder concedente, ou seja, aquele que é
detentor da atividade e que cederá a iniciativa particular, mediante licitação, a
exploração da atividade.
Antes de entrarmos no regime de concessão de energia elétrica, vamos relembrar
alguns pontos chaves da concessão comum para melhor compreensão da concessão
de energia elétrica, até porque há aplicação subsidiária da Lei de nº 8.987/95.
ANEEL
Em relação a Concessão de Serviço Público, pautado no art. 175, da CF/88, editou o
legislador a Lei de nº 8.987/95 que trata sobre o regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos.
Inicialmente, vale dizer que a concessão comum é regulada pela lei acima sendo
dividida em concessão de serviço público simples e concessão de serviço público
precedida de obra pública. Em ambos os casos, o poder público concedente não
oferece qualquer incentivo, sendo a remuneração advinda da tarifa paga pelos
usuários
ANEEL
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Em linhas gerais, o que muda entre a concessão simples e a concessão precedida de
obra pública é o objeto. Na primeira, temos a execução de determinada atividade a ser
desfrutada pela coletividade.
Na segunda, temos primeiro, a execução de uma obra pública pelo concessionário,
para após a execução do serviço público em si
Vamos ao art. 175, da CF/88:
ANEEL
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviçoadequado.
ANEEL
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Pois bem, considerando o curto objeto sobre a concessão comum, o que temos de
analisar são os incisos I e III, do respectivo artigo inseridos na Lei de nº 8.987/95.
Vamos iniciar pelo aspecto contratual. Na concessão comum temos um contrato
administrativo firmado pelo poder concedente junto ao concessionário, após a devida
licitação, em que são estipuladas determinadas cláusulas específicas para aquele
objeto contratual. Assim dispõe os arts. 23 e 23-A, da Lei de nº 8.987/95:
ANEEL
Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:
I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão;
II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço;
III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do 
serviço;
IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das 
tarifas;
ANEEL
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V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária,
inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do
serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos
e das instalações;
VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço;
VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas
de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-
la;
VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e
sua forma de aplicação;
ANEEL
IX - aos casos de extinção da concessão;
X - aos bens reversíveis;
XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à
concessionária, quando for o caso;
XII - às condições para prorrogação do contrato;
XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da
concessionária ao poder concedente;
XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da
concessionária; e
XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.
ANEEL
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Parágrafo único. Os contratos relativos à concessão de serviço público precedido da 
execução de obra pública deverão, adicionalmente:
I - estipular os cronogramas físico-financeiros de execução das obras vinculadas à 
concessão; e
II - exigir garantia do fiel cumprimento, pela concessionária, das obrigações relativas às 
obras vinculadas à concessão,
Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados 
para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a 
arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 
9.307, de 23 de setembro de 1996..
ANEEL
Trata-se de contrato bilateral gerando obrigações para ambas as partes, não
existindo geralmente álea, já que as obrigações são firmadas previamente e como
regra sem possibilidade de delegação. Há supremacia do poder concedente em
relação ao contratado no sentido de serem previstas cláusulas, digamos, exorbitantes
como certas prerrogativas atribuídas ao Estado.
Há efetiva obrigatoriedade de licitação, conforme delimitado pelo art. 2º, da Lei de nº
8987/95:
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Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja
competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra
pública, objeto de concessão ou permissão;
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder
concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
ANEEL
III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção,
total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer
obras de interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na
modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de
empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de
forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante
a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado; (Redação dada pela Lei
nº 14.133, de 2021)
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da
prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica
que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
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Em relação a possibilidade de prorrogação, geralmente o contrato é por prazo
determinado, mas admite o legislador a prorrogação devendo o próprio instrumento
contratual prever tais condições.
No que diz respeito a fiscalização, encargo do poder concedente, o que se tem é que
a partir do momento em que determinada atividade é transferida para empresa
privada, sendo o objeto contratual um serviço de interesse público, temos a
necessidade do poder público de fiscalizar a atividade. Vale dizer que a fiscalização
deve incidir, inclusive, a estrutura do concessionário.
Nesse sentido, os arts. 29 e 30, da Lei de nº 8.987/95:
ANEEL
Art. 29. Incumbe ao poder concedente:
I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;
II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais;
III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei;
IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no
contrato;
V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das
normas pertinentes e do contrato;
VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas
contratuais da concessão;
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VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e
reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências
tomadas;
VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra
pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de
poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas
indenizações cabíveis;
IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão
administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública,
promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso
em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;
ANEEL
X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e 
conservação;
XI - incentivar a competitividade; e
XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses 
relativos ao serviço.
Art. 30. No exercício da fiscalização, o poder concedente terá acesso aos dados 
relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros 
da concessionária.
Parágrafo único. A fiscalização do serviço será feita por intermédio de órgão técnico do 
poder concedente ou por entidade com ele conveniada, e, periodicamente, conforme 
previsto em norma regulamentar, por comissão composta de representantes do poder 
concedente, da concessionária e dos usuários.
ANEEL
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Ainda nos termos do § único, I, do art. 175, temos a denominada rescisão contratual e
a chamada caducidade.
Por rescisão contratual temos a situação fática posterior a celebração do contrato
que põe fim a relação travada. Pela Lei de nº 8.987/95, a rescisão contratual é
medida tomada pelo concessionário em face do poder concedente. Inclusive, a lei
condiciona a rescisão por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento
das normas contratuais pelo poder concedente, a ação judicial especialmente
intentada para esse fim.
ANEEL
O pressuposto da rescisão é o descumprimento, pelo concedente, das normas legais,
regulamentaresou contratuais. Embora a lei se refira apenas às normas contratuais,
entendemos que não é só o descumprimento destas que dá causa a rescisão. Haverá
ocasiões em que por desrespeito à lei ou aos regulamentos disciplinadores da
concessão sejam da mesma forma vulnerados direitos do concessionário.
ANEEL
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No que diz respeito a caducidade, trata-se de prerrogativa conferida à concedente de 
extinguir o contrato administrativo, dando luz a sua rescisão, em razão do 
descumprimento de cláusulas contratuais por parte do poder concessionário. Trata-se 
de extinção contratual e razão da culpa do concessionário.
Nesse sentido, a Lei de nº 8.987/95 traz as situações de caducidade em seus artigos 38 
e 39:
ANEEL
Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder
concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções
contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas
convencionadas entre as partes.
§ 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:
I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base
as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou
regulamentares concernentes à concessão
III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as
hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;
ANEEL
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IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para
manter a adequada prestação do serviço concedido;
V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos
prazos;
VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de
regularizar a prestação do serviço; e.
VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180
(cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no
curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
(Redação dada pela Lei nº 12.767, de 2012)
ANEEL
§ 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da
inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de
ampla defesa.
§ 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de
comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais
referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e
transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais.
§ 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a
caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de
indenização prévia, calculada no decurso do processo.
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§ 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36
desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos
causados pela concessionária.
§ 6o Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie
de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com
terceiros ou com empregados da concessionária.
ANEEL
Analisando agora a política tarifária, temos que na concessão, uma situação em que o
concessionário ou permissionário será remunerado pelo serviço prestado através de
uma tarifa em específico que nada mais é do que um preço público. Vale dizer que a
fixação da tarifa deve corresponder ao montante suficiente para prestação do serviço
público realizado.
Trata-se, em suma, do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, sendo possível a
revisão periódica para compatibilizar com os custos do serviço. Nesse sentido, a
concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil
compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das
revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.
ANEEL
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Outro ponto que gera bastante dúvida é sobre a diferenciação das tarifas quando
distintos os usuários dos serviços. O que resta vedado é a ofensa ao princípio da
impessoalidade na fixação de tarifas. Nesse sentido, a doutrina:
Para a licitude da tarifa diferenciada é indispensável que concedente e concessionário
demonstrem claramente que o sistema de progressividade na cobrança atende a
critérios de política pública e visa, em última instância, ao interesse coletivo. É o caso
da utilização do serviço de abastecimento de água. Sendo esta um bem público
limitado e essencial à própria sobrevivência da humanidade, como hoje consideram os
especialistas, não pode ser alvo de desperdício, ou uso indevido ou desnecessário,
sendo, pois, cabível a cobrança de tarifa diferenciada para faixas de maior ou menor
dispêndio pelos usuários.
ANEEL
Ponto interessante é sobre a modicidade de tarifas. Isso porque, para garantir uma 
tarifa módica, pode o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital 
de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, 
complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, 
com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, tudo dependendo das peculiaridades 
de cada serviço público.
Ainda aqui, vale dizer que tem se admitido a situação da tarifa mínima, devida pela só 
disponibilização do serviço concedido, à semelhança do que ocorre com o sistema 
tributário quanto às taxas.
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Por fim, em relação a aplicação do que foi dito acima a permissão do serviço público,
podemos listar como aplicáveis: 1) Necessidade de Contrato Administrativo – Art. 40,
da Lei de nº 8987/95; 2) Regras de Fiscalização; 3) Política tarifária.
Quanto à situação da caducidade e da rescisão, vamos a doutrina:
A declaração de caducidade, prevista para a concessão no art. 38 do Estatuto, parece-
nos também aplicável às permissões.
De fato, é de todo previsível que o permissionário não esteja cumprindo as normas
legais e regulamentares pertinentes à prestação do serviço. Tal ocorrendo, tem o
permitente o poder dever de sanar a irregularidade, adotando o mesmo procedimento
aplicável às concessões, ou seja, as regras previstas no ar. 38 e parágrafos do Estatuto
das Concessões.
ANEEL
(...)
O pressuposto é o mesmo que vimos anteriormente: o descumprimento por parte do
poder público. Embora silente a lei a respeito, entendemos que somente é possível essa
forma de desfazimento através da via judicial, a símile do que ocorre para a rescisão de
concessões.
ANEEL
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Partindo agora para a concessão da exploração de energia elétrica, a Lei de nº 
9.427/96 estabelece normas específicas sobre o regime econômico e financeiro da 
concessão de serviço público de energia elétrica, pautado em contrato 
administrativo. Para tanto, o contrato deve compreender: a contraprestação pela 
execução do serviço, paga pelo consumidor final com tarifas baseadas no serviço pelo 
preço, nos termos da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; a responsabilidade da 
concessionária em realizar investimentos em obras e instalações que reverterão à 
União na extinção do contrato, garantida a indenização nos casos e condições 
previstos na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nesta Lei, de modo a 
assegurar a qualidade do serviço de energia elétrica; 
ANEEL
a participação do consumidor no capital da concessionária, mediante contribuição
financeira para execução de obras de interesse mútuo, conforme definido em
regulamento; apropriação de ganhos de eficiência empresarial e da competitividade;
indisponibilidade, pela concessionária, salvo disposição contratual, dos bens
considerados reversíveis.
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A lei de nº 9.427/96 traz minúcias sobre o serviço a ser remunerado pelo preço.
Vejamos os arts. 15 e 16, da respectiva Lei:
Art. 15. Entende-se por serviço pelo preço o regime econômico-financeiro mediante o
qual as tarifas máximasdo serviço público de energia elétrica são fixadas:
I - no contrato de concessão ou permissão resultante de licitação pública, nos termos
da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
II - no contrato que prorrogue a concessão existente, nas hipóteses admitidas na
legislação vigente; (Redação dada pela Lei nº 12.783, de 2013)
ANEEL
III - no contrato de concessão celebrado em decorrência de desestatização, nos casos
indicados no art. 27 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995;
IV - em ato específico da ANEEL, que autorize a aplicação de novos valores, resultantes
de revisão ou de reajuste, nas condições do respectivo contrato.
§ 1o A manifestação da ANEEL para a autorização exigida no inciso IV deste artigo
deverá ocorrer no prazo máximo de trinta dias a contar da apresentação da proposta
da concessionária ou permissionária, vedada a formulação de exigências que não se
limitem à comprovação dos fatos alegados para a revisão ou reajuste, ou dos índices
utilizados.
§ 2o A não manifestação da ANEEL, no prazo indicado, representará a aceitação dos
novos valores tarifários apresentados, para sua imediata aplicação.
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§ 3º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil
compreensão pelo consumidor final, tabela com o valor das tarifas praticadas e a
evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.
(Incluído pela Lei nº 13.673, de 2018)
Art. 16. Os contratos de concessão referidos no artigo anterior, ao detalhar a cláusula
prevista no inciso V do art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, poderão
prever o compromisso de investimento mínimo anual da concessionária destinado a
atender a expansão do mercado e a ampliação e modernização das instalações
vinculadas ao serviço.
ANEEL
Vale ressaltar que a interrupção do serviço de fornecimento de energia elétrica pela
empresa prestadora do serviço público importa na aplicação de multa em benefício
dos usuários finais que forem diretamente prejudicados, sendo o valor da multa fixado
de acordo.
Ponto importante é que a suspensão, por falta de pagamento, do fornecimento de
energia elétrica a consumidor que preste serviço público ou essencial à população e
cuja atividade sofra prejuízo será comunicada com antecedência de quinze dias ao
Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual.
ANEEL
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Descentralização das Atividades
Em relação a descentralização das atividades, temos a situação em que a União
Federal visando à gestão associada de serviços públicos, mediante convênio de
cooperação descentraliza aos Estados e Municípios as funções de regulação, controle e
fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica.
A respectiva descentralização é feita para melhor verificação da situação local em que
o serviço é prestado. Nesse sentido, os arts. 20 e 21, da Lei de nº 9427/96:
ANEEL
Art. 20. Sem prejuízo do disposto na alínea b do inciso XII do art. 21 e no 
inciso XI do art. 23 da Constituição Federal, a execução das atividades 
complementares de regulação, controle e fiscalização dos serviços e 
instalações de energia elétrica poderá ser descentralizada pela União para os 
Estados e para o Distrito Federal visando à gestão associada de serviços 
públicos, mediante convênio de cooperação. (Redação dada pela 
Lei nº 12.111, de 2009)
§ 1o A descentralização abrangerá os serviços e instalações de energia elétrica 
prestados e situados no território da respectiva unidade federativa, exceto:
ANEEL
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I - os de geração de interesse do sistema elétrico interligado, conforme
condições estabelecidas em regulamento da Aneel; (Redação
dada pela Lei nº 12.111, de 2009)
II - os de transmissão integrante da rede básica.
§ 2o A delegação de que trata este Capítulo será conferida desde que o
Distrito Federal ou o Estado interessado possua serviços técnicos e
administrativos competentes, devidamente organizados e aparelhados para
execução das respectivas atividades, conforme condições estabelecidas em
regulamento da Aneel. (Redação dada pela Lei nº 12.111, de
2009)
ANEEL
§ 3o A execução pelos Estados e Distrito Federal das atividades delegadas
será disciplinada por meio de contrato de metas firmado entre a Aneel e a
Agência Estadual ou Distrital, conforme regulamentação da Aneel, que
observará os seguintes parâmetros: (Redação dada pela Lei nº
12.111, de 2009)
I - controle de resultado voltado para a eficiência da gestão;
(Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009)
II - contraprestação baseada em custos de referência; (Incluído
pela Lei nº 12.111, de 2009)
ANEEL
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III - vinculação ao Convênio de Cooperação firmado por prazo indeterminado. 
(Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009)
§ 4o Os atuais convênios de cooperação permanecem em vigor até 31 de 
dezembro de 2011. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009)
Art. 21. Na execução das atividades complementares de regulação, controle e 
fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica, a unidade federativa 
observará as pertinentes normas legais e regulamentares federais.
ANEEL
§ 1o As normas de regulação complementar baixadas pela unidade federativa
deverão se harmonizar com as normas expedidas pela ANEEL.
§ 2o É vedado à unidade federativa conveniada exigir de concessionária ou
permissionária sob sua ação complementar de regulação, controle e
fiscalização obrigação não exigida ou que resulte em encargo distinto do
exigido de empresas congêneres, sem prévia autorização da ANEEL..
ANEEL
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Disposições Finais e Transitórias
Alguns pontos importantes trazidos pela Lei de nº 9427/96 merecem
destaque aqui nesse capítulo. Um primeiro deles é que as licitações para
exploração de potenciais hidráulicos serão processadas nas modalidades de
concorrência ou de leilão e as concessões serão outorgadas a título oneroso.
No caso de leilão, somente poderão oferecer proposta os interessados pré-
qualificados, conforme definido no procedimento correspondente.
ANEEL
Outro ponto importante é que no caso de concessão ou autorização para
produção independente de energia elétrica, o contrato ou ato autorizativo
definirá as condições em que o produtor independente poderá realizar a
comercialização de energia elétrica produzida e da que vier a adquirir,
observado o limite de potência autorizada, para atender aos contratos
celebrados, inclusive na hipótese de interrupção da geração de sua usina em
virtude de determinação dos órgãos responsáveis pela operação otimizada do
sistema elétrico.
ANEEL
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Ponto que merece destaque é a possibilidade de autorização pelo poder
concedente ou por delegação a ANEEL de aproveitamento de potencial
hidráulico de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e igual ou
inferior a 30.000 kW (trinta mil quilowatts), destinado a produção
independente ou autoprodução, mantidas as características de pequena
central hidroelétrica; a compra e venda de energia elétrica, por agente
comercializador;
ANEEL
a importação e exportação de energia elétrica, bem como a implantação das
respectivas instalações de transmissão associadas; a comercialização,
eventual e temporária, pelos autoprodutores, de seus excedentes de energia
elétrica; o aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a
5.000 kW (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 50.000 kW (cinquenta mil
quilowatts), destinado à produção independente ou autoprodução,
independentemente de ter ou não característica de pequena central
hidroelétrica.
ANEEL
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EXPANSÃO DA OFERTA DE 
ENERGIA ELÉTRICA 
EMERGENCIAL: LEI Nº
10.438/2002
Prof. Nick Simonek 
Noções Introdutórias
Trataremos agora, basicamente, Lei de nº 10.438/2002 que versa sobre: 1) expansão 
da oferta de energia elétrica emergencial; 2) recomposição tarifária extraordinária; 3) 
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa); 4) a Conta 
de Desenvolvimento Energético (CDE) e 5) universalização do serviço público de 
energiaelétrica
Trata-se de legislação extensa e com muitos detalhes específicos, mas que com uma 
boa compreensão e divisão dos institutos em capítulo ficará mais agradável de ser 
estudada.
LEI 10.438
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Vale frisar que devido ao contexto de apagão em 2001, gerado por uma crise hídrica
severa, vários dos dispositivos da legislação perderam certa aplicabilidade de forma
que trataremos no presente capítulo apenas do que efetivamente possui
plausibilidade e chances de aparecer em sua prova.
Vamos lá?
LEI 10.438
Um primeiro ponto importante é que foi instituído pela lei o programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica - Proinfa, com o objetivo de aumentar a
participação da energia elétrica produzida por empreendimentos de Produtores
Independentes Autônomos, concebidos com base em fontes eólica, pequenas centrais
hidrelétricas e biomassa, no Sistema Elétrico Interligado Nacional.
O intuito do legislador foi trazer novas fontes energias e produção complementares a
todo o sistema nacional de energia. Para tanto, ganhou a Eletrobrás participação
importante no desenvolvimento das atividades.
LEI 10.438
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Seguindo, a Lei de nº 10.438/2002 trouxe a situação da recomposição tarifária 
extraordinária devido a crise hídrica de 2001, a qual permitiu que a ANEEL procedesse 
a recomposição tarifária extraordinária, sem prejuízo do reajuste tarifário anual 
previsto nos contratos de concessão de serviços públicos de distribuição de energia 
elétrica. 
Para tanto, o art. 4º, da Lei de nº 10.438/2002, trouxe toda a sistemática da 
recomposição extraordinária, sendo este o dispositivo mais importante desta 
legislação:
LEI 10.438
Art. 4o A Aneel procederá à recomposição tarifária extraordinária prevista no art. 28
da Medida Provisória no 2.198-5, de 24 de agosto de 2001, sem prejuízo do reajuste
tarifário anual previsto nos contratos de concessão de serviços públicos de distribuição
de energia elétrica.
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Perceba que o objetivo do legislador foi justamente garantir a cobrança de valores a
maior em face dos consumidores, além do aumento anual tarifário e para que as
distribuidoras pudessem recuperar as perdas financeiras.
Outro ponto trazido pela legislação foi a criação da Conta de Desenvolvimento
Energético - CDE visando ao desenvolvimento energético dos Estados, a qual possui
como objetivos principais: 1) promover a universalização do serviço de energia elétrica
em todo o território nacional; 2) garantir recursos para atendimento da subvenção
econômica destinada à modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos
consumidores finais integrantes da Subclasse Residencial Baixa Renda; 3) prover
recursos para os dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC;
LEI 10.438
4) promover a competitividade da energia produzida a partir da fonte carvão mineral
nacional nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, destinando-se à cobertura do
custo de combustível de empreendimentos termelétricos em operação até 6 de
fevereiro de 1998; 5) promover a competitividade da energia produzida a partir de
fontes eólica, termossolar, fotovoltaica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa,
outras fontes renováveis e gás natural; 6) prover recursos para compensar descontos
aplicados nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição e nas
tarifas de energia elétrica; 6) prover recursos para compensar o impacto tarifário da
reduzida densidade de carga do mercado de cooperativas de eletrificação rural,
concessionárias ou permissionárias, em relação à principal concessionária de
distribuição supridora, na forma definida pela Aneel.
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Como forma de universalização do serviço de fornecimento de energia elétrica a
ANEEL poderá promover licitações para outorga de permissões de serviço público de
energia elétrica, em áreas já concedidas cujos contratos não contenham cláusula de
exclusividade. Vejamos o art. 15, da Lei de nº 9427/96:
Art. 15. Visando a universalização do serviço público de energia elétrica, a Aneel
poderá promover licitações para outorga de permissões de serviço público de energia
elétrica, em áreas já concedidas cujos contratos não contenham cláusula de
exclusividade.
LEI 10.438
§ 1o As licitações poderão ser realizadas, por delegação, pelas Agências de Serviços
Públicos Estaduais conveniadas, mediante a utilização de editais padronizados
elaborados pela Aneel, inclusive o contrato de adesão, com observância da Lei no
8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e demais dispositivos legais específicos para o
serviço público de energia elétrica, aplicando-se, no que couber e subsidiariamente, a
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.
§ 2o É facultado à Aneel adotar a modalidade de tomada de preço, devendo, neste
caso, mediante ações integradas com as Agências de Serviços Públicos Estaduais
conveniadas, promover ampla divulgação visando o cadastramento de agentes
interessados.
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§ 3o A permissionária será contratada para prestar serviço público de energia elétrica
utilizando-se da forma convencional de distribuição, podendo, simultaneamente,
também prestar o serviço mediante associação ou contratação com agentes
detentores de tecnologia ou titulares de autorização para fontes solar, eólica,
biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
§ 4o À permissionária contratada na forma deste artigo é permitido realizar o
fornecimento de energia elétrica a todos os consumidores, ligados ou não, localizados
na área permitida, independentemente de carga, tensão e dos prazos de carência
previstos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.
LEI 10.438
§ 5o É vedado às concessionárias de serviços públicos de energia elétrica, suas 
controladas e seus controladores, em qualquer grau de descendência ou ascendência, 
bem como outras sociedades igualmente controladas ou coligadas, independente do 
grau de colateralidade, participarem das licitações de que trata este artigo.
§ 6o A permissão de serviço público de energia elétrica contratada na forma deste 
artigo poderá prever condições e formas de atendimento específicas, compatíveis com 
a tecnologia utilizada.
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Por último, como forma de universalização do serviço de fornecimento de energia
elétrica, vamos ao art. 25 que trata sobre descontos especiais nas áreas rurais:
Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades
consumidoras classificadas na Classe Rural, inclusive Cooperativas de Eletrificação
Rural, serão concedidos ao consumo que se verifique na atividade de irrigação e
aqüicultura desenvolvida em um período diário contínuo de 8h30m (oito horas e trinta
minutos) de duração, facultado ao concessionário ou permissionário de serviço público
de distribuição de energia elétrica o estabelecimento de escalas de horário para início,
mediante acordo com os consumidores, garantido o horário compreendido entre
21h30m (vinte e uma horas e trinta minutos) e 6h (seis horas) do dia seguinte.
(Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005)
LEI 10.438
§ 1o As concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica poderão
acordar a ampliação do desconto de que trata o caput deste artigo em até 40
(quarenta) horas semanais, no âmbito das políticas estaduais de incentivo à irrigação e
à aquicultura, vedado o custeio desse desconto adicional por meio de repasse às
tarifas de energia elétrica ou por meio de qualquer encargo incidente sobre as tarifas
de energia elétrica. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
§ 2o A ampliação das horas semanais de desconto tarifário não poderá comprometer a
segurança do atendimento ao mercado de energia elétrica e a garantia física das
usinas hidroelétricas. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
§ 3o Nas bandeiras tarifárias homologadas pela Aneel deverão incidir os descontos
especiais previstos no caput.
LEI 10.438
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COMERCIALIZAÇÃO DE 
ENERGIA ELÉTRICA: LEI Nº 
10.848/2002
Prof. Nick Simonek 
Trataremos agora da Lei denº 10.848/2002 que versa sobre a comercialização de
energia elétrica entre concessionários, permissionários e autorizados de serviços e
instalações de energia elétrica, bem como destes com seus consumidores, no Sistema
Interligado Nacional – SIN.
A contratação pode ser feita de forma regulada ou de forma livre. É basicamente isso
que trata a lei, então preste atenção nessas definições.
A contratação regulada é uma modalidade de negociação que possibilita as
distribuidoras comprarem energia elétrica em leilões por um preço definido pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Segmento do mercado no qual se
realizam as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes
vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os casos
previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.
LEI 10.848
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Elas revendem a energia comprada para o mercado de consumidores que estão na
sua região de atuação. As tarifas são reguladas pela ANEEL e compõem: os custos da
compra, transmissão e distribuição da energia, além dos tributos. É importante
ressaltar que os valores das tarifas são reajustados todos os anos e não podem ser
negociados.
Na contratação livre, temos um segmento do mercado no qual se realizam as
operações de compra e venda da energia elétrica objeto de contratos bilaterais
livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização
específicos.
LEI 10.848
Um outro ponto interessante é que na contratação regulada temos as
concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição de
energia elétrica, e o fornecimento de energia elétrica para o mercado regulado. Na
contratação livre temos operações de compra e venda de energia elétrica envolvendo
os agentes concessionários e autorizados de geração, comercializadores e
importadores de energia elétrica e os consumidores.
LEI 10.848
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Sobre as contratações reguladas, dispõe o art. 2º, da Lei de nº10.848/2002, pelo qual
vale a leitura:
Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de
distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN deverão garantir
o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio
de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos
parágrafos deste artigo, disporá sobre:
I - mecanismos de incentivo à contratação que favoreça a modicidade tarifária;
II - garantias;
III - prazos de antecedência de contratação e de sua vigência;
LEI 10.848
IV - mecanismos para cumprimento do disposto no inciso VI do art. 2º da Lei nº 9.478,
de 6 de agosto de 1997, acrescido por esta Lei;
V - condições e limites para repasse do custo de aquisição de energia elétrica para os
consumidores finais;
VI - mecanismos para a aplicação do disposto no art. 3º , inciso X, da Lei nº 9.427, de
26 de dezembro de 1996, por descumprimento do previsto neste artigo.
§ 1º Na contratação regulada, a critério do Ministério de Minas e Energia, os riscos
hidrológicos serão assumidos, total ou parcialmente, pelos geradores ou pelos
compradores, com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais, conforme as
seguintes modalidades contratuais:
I - Contratos de Quantidade de Energia; e
LEI 10.848
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II - Contratos de Disponibilidade de Energia. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de
2015)
§ 2º A contratação regulada de que trata o caput deste artigo deverá ser formalizada
por meio de contratos bilaterais denominados Contrato de Comercialização de Energia
no Ambiente Regulado – CCEAR, celebrados entre cada concessionária ou autorizada
de geração e todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço
público de distribuição, devendo ser observado o seguinte:
I - as distribuidoras serão obrigadas a oferecer garantias;
II - para a energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, a
entrega será iniciada no mesmo ano ou até no quinto ano subsequente ao da licitação,
com prazo de suprimento de no mínimo 1 (um) e no máximo 15 (quinze) anos;
LEI 10.848
III - para a energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração, a 
entrega será iniciada a partir do terceiro e até o sétimo ano subsequente ao da 
licitação, com prazo de suprimento de no mínimo 15 (quinze) e no máximo 35 (trinta e 
cinco) anos; (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
IV - o início da entrega da energia objeto dos CCEARs poderá ser antecipado, mantido 
o preço e os respectivos critérios de reajuste, com vistas no atendimento à quantidade 
demandada pelos compradores, cabendo à ANEEL disciplinar os ajustes nos contratos, 
de acordo com diretrizes do Ministério de Minas e Energia. (Incluído pela Lei nº 
11.488, de 2007
LEI 10.848
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§ 2º-A. Excepcionalmente, no ano de 2013, o início de entrega poder-se-á dar no ano
da licitação, para a energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração
existentes (Incluído pela Lei nº 12.783, de 2013)
§ 3º Excetuam-se do disposto no § 2º deste artigo as licitações de compra das
distribuidoras para ajustes, em percentuais a serem definidos pelo Poder Concedente,
que não poderão ser superiores a 5% (cinco por cento) de suas cargas, cujo prazo
máximo de suprimento será de 2 (dois) anos.
§ 4º Com vistas em assegurar a modicidade tarifária, o repasse às tarifas para o
consumidor final será função do custo de aquisição de energia elétrica, acrescido de
encargos e tributos, e estabelecido com base nos preços e quantidades de energia
resultantes das licitações de que trata o § 2º deste artigo, ressalvada a aquisição de
energia realizada na forma do § 8º deste artigo.
LEI 10.848
§ 5º Os processos licitatórios necessários para o atendimento ao disposto neste artigo
deverão contemplar, dentre outros, tratamento para:
I - energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes;
II - energia proveniente de novos empreendimentos de geração; e
III - fontes alternativas.
IV – geração distribuída. (Incluído pela Lei nº 14.300, de 2022)
§ 6º Entendem-se como novos empreendimentos de geração aqueles que até o início
de processo público licitatório para a expansão e comercialização da oferta de energia
elétrica: (Redação dada pela Lei nº 11.943, de 2009)
I - não sejam detentores de outorga de concessão, permissão ou autorização; ou
LEI 10.848
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 II - sejam parte de empreendimento existente que venha a ser objeto de ampliação, 
restrito ao acréscimo de capacidade.
§ 7º A licitação para a expansão da oferta de energia prevista no inciso II do § 5º deste 
artigo deverá ser específica para novos empreendimentos ou ampliações, sendo 
vedada a participação de empreendimentos de geração existentes, ressalvado o 
disposto no § 7º-A. (Redação dada pela Lei nº 11.943, de 2009)
§ 7º-A. Poderão participar das licitações, para expansão da oferta de energia, os 
empreendimentos de geração que tenham obtido outorga de concessão licitada nos 
termos desta Lei ou de autorização, desde que atendam aos seguintes requisitos: 
(Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015)
I - não tenham entrado em operação comercial;
LEI 10.848
§ 7º-B. O preço máximo de contratação da energia proveniente dos empreendimentos
de geração de que trata o § 7º-A, licitados nos termos desta Lei, não poderá superar o
preço médio por fonte resultante dos leilões de que tratam os incisos II e III do § 5º
deste artigo e o § 1º do art. 3º-A, excetuando-se, no cálculo do preço médio, os leilões
para contratação de energia proveniente de projetos de geração de que trata o inciso
VI do art. 2º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997. (Incluído pela Lei nº 13.203,
de 2015)
§ 8º No atendimento à obrigação referida no caput deste artigo de contratação da
totalidade do mercado dos agentes, deverá ser considerada a energia elétrica:
I - contratada pelas concessionárias, pelas permissionárias e pelas autorizadas de
distribuição de energia elétrica até a data de publicaçãodesta Lei; e
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II - proveniente de:
a) geração distribuída, observados os limites de contratação e de repasse às tarifas,
baseados no valor de referência do mercado regulado e nas respectivas condições
técnicas;
a) geração oriunda de empreendimentos concessionários, permissionários, autorizados
e aqueles de que trata o art. 8º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, conectados no
sistema elétrico da distribuidora compradora, observados, nos termos definidos em
regulamento, as condições técnicas, as formas de contratação e os limites de repasse
às tarifas; (Redação dada pela Lei nº 14.182, de 2021)
b) usinas que produzam energia elétrica a partir de fontes eólicas, pequenas centrais
hidrelétricas e biomassa, enquadradas na primeira etapa do Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA; ou
LEI 10.848
c) Itaipu Binacional; ou (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009)
d) Angra 1 e 2, a partir de 1º de janeiro de 2013. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009)
e) empreendimentos de geração cuja concessão foi prorrogada ou licitada nos termos
da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012. (Incluído pela Lei nº
12.783, de 2013)
f) energia contratada nos termos do art. 1º da Medida Provisória nº 688, de 18 de
agosto de 2015. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015).
§ 9º No processo de licitação pública de geração, as instalações de transmissão de uso
exclusivo das usinas a serem licitadas devem ser consideradas como parte dos projetos
de geração, não podendo os seus custos ser cobertos pela tarifa de transmissão.
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§ 10. A energia elétrica proveniente dos empreendimentos referidos no inciso II do §
8º deste artigo não estará sujeita aos procedimentos licitatórios para contratação
regulada previstos neste artigo.
§ 11. As licitações para contratação de energia elétrica de que trata este artigo serão
reguladas e realizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, observado o
disposto no art. 3º-A da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada
por esta Lei, que poderá promovê-las diretamente ou por intermédio da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.
LEI 10.848
§ 12. As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de
distribuição de energia elétrica que tenham mercado próprio inferior a 500
(quinhentos) GWh/ano ficam autorizadas a adquirir energia elétrica do atual agente
supridor, com tarifa regulada, ou mediante processo de licitação pública por elas
promovido ou na forma prevista neste artigo, sendo que na licitação pública poderão
participar concessionárias, permissionárias, autorizadas de geração e
comercializadoras. (Redação dada pela Lei nº 11.075, de 2004)
§ 13. Nas licitações definidas no § 3º deste artigo poderão participar os
concessionários, permissionários e autorizados de geração e comercialização.
§ 14. A ANEEL deverá garantir publicidade aos dados referentes à contratação de que
trata este artigo.
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§ 15. No exercício do poder regulamentar das matérias deste art. 2º , será observado o
disposto no art. 1º desta Lei.
§ 16. Caberá à Aneel dirimir conflitos entre compradores e vendedores de energia
elétrica, que tenham celebrado CCEARs, utilizando lastro em contratos de importação
de energia elétrica ou à base de gás natural, cujas obrigações tenham sido alteradas
em face de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, decorrentes de eventos
alheios à vontade do vendedor, nos termos do inciso V do art. 3º da Lei nº 9.427, de 26
de dezembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 11.943, de 2009)
§ 17. No exercício da competência de que trata o § 16 deste artigo, a Aneel,
reconhecendo a extraordinariedade e a imprevisibilidade dos acontecimentos, poderá
garantir neutralidade aos agentes envolvidos, no limite de suas responsabilidades.
(Incluído pela Lei nº 11.943, de 2009)
LEI 10.848
§ 18. Caberá à Aneel, em um prazo de 180 (cento e oitenta) dias, decidir de ofício, ou 
por provocação das partes, acerca das questões de que trata o § 16 deste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009)
§ 19. O montante de energia vendida nos termos do § 13 do art. 4º da Lei nº 9.074, de 
7 de julho de 1995, não será considerado mercado do agente de distribuição vendedor 
para efeitos do disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) 
§ 20. Para atendimento do disposto no caput deste artigo, poderá ser instituído 
mecanismo competitivo de descontratação ou redução, total ou parcial, da energia 
elétrica contratada proveniente dos CCEAR, conforme regulamento do Poder Executivo 
federal. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
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§ 21. Ao participar do mecanismo previsto no § 20 deste artigo, o montante de energia
descontratado ou reduzido não fará jus aos percentuais de redução estipulados pela
Aneel e aplicados às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de
distribuição, incidentes no consumo de energia elétrica, previstos nos §§ 1º, 1º-A e 1º-
B do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. (Incluído pela Lei nº
14.120, de 2021)
LEI 10.848
A lei também autorizou a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica -
CCEE, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob autorização do Poder
Concedente e regulação e fiscalização pela Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANEEL, com a finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica, sendo os
contratos firmados ali registrados.
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(EMPRESA DE PESQUISA ENÉRGETICA-2018) De acordo com o Decreto n° 5.163, de 30 
de julho de 2004, onde deverão ser registrados os contratos de compra e venda de 
energia, seja no Ambiente de Contratação Livre ou no Ambiente de Contratação 
Regulada?
a) Furnas.
b) Empresa de Pesquisa Energética – EPE.
c) Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE.
d) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
e) Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE. 
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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E 
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA 
ELÉTRICA: LEI Nº 12.783/2013
Prof. Nick Simonek 
Noções Introdutórias
Trata-se de lei que versa sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifária.
A lei é dividida da seguinte forma: 1) Prorrogação das Concessões de Geração de
Energia Elétrica e do Regime de Cotas; 2) Prorrogação das Concessões de Transmissão
e Distribuição de Energia Elétrica; 3) Regras de Licitação para novas concessões de
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica; 4) Disposições Gerais.
Vamos lá?
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Prorrogação das Concessões de Geração de Energia Elétrica e do
Regime de Cotas
O primeiro ponto da lei de nº 12.783/2013 trata da prorrogação das concessões de
geração de energia hidrelétrica, a critério do poder concedente, uma única vez, pelo
prazo de até 30 (trinta) anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da
prestação do serviço e a modicidade tarifária.
LEI 12.783
Perceba o seguinte: à época da legislação já existiam contratos existentes de forma
que o que a lei fez foi trazer formas de prorrogação de tais contratos por prazos
determinados. Para que haja a prorrogação é necessário a aceitação expressa pelas
concessionárias das seguintes condições: 1) remuneração por tarifa calculada pela
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL para cada usina hidrelétrica; 2) alocação
de cotas de garantia física de energia e de potência da usina hidrelétrica às
concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica
do Sistema Interligado Nacional - SIN, a ser definida pela Aneel, conforme regulamento
do poder concedente; 3) submissão aos padrões de qualidade do serviço fixados pela
Aneel.
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Vale mencionar que em relação as cotas, estas serão revisadas periodicamente e a
respectiva alocação às concessionáriase permissionárias de distribuição será
formalizada mediante a celebração de contratos, conforme regulamento do poder
concedente. Os contratos de concessão e de cotas definirão as responsabilidades das
partes e a alocação dos riscos decorrentes de sua atividade.
LEI 12.783
Ponto importante é que a outorga de concessão e autorização para aproveitamento de 
potencial hidráulico maior que 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e inferior ou igual a 
50.000 kW (cinquenta mil quilowatts), que não houvesse sido prorrogada quando da 
edição da lei, poderá ser prorrogada a título oneroso.
Um acréscimo importante a legislação foi o art. 4º, da Lei de nº 12.783/2019:
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Art. 4º O poder concedente poderá autorizar, conforme regulamento, plano
de metas, investimentos, expansão e ampliação de usinas hidroelétricas cujas
concessões forem prorrogadas nos termos desta Lei, observado o princípio da
modicidade tarifária. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016)
§ 1º A garantia física de energia e potência da ampliação de que trata o caput
será distribuída em cotas, observado o disposto no inciso II do § 1º do art. 1º .
§ 2º Os investimentos realizados para a ampliação de que trata o caput serão
considerados nos processos tarifários.
LEI 12.783
Quanto a prorrogação das concessões nas termelétricas estas podem se dar uma única
vez, pelo prazo de até 20 (vinte) anos, de forma a assegurar a continuidade, a
eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema.
Para tanto, a prorrogação de deverá ser requerida pela concessionária com
antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) meses do termo final do respectivo
contrato de concessão ou ato de outorga. A partir da decisão do poder concedente
pela prorrogação, a concessionária deverá assinar o contrato de concessão ou o termo
aditivo no prazo de até 90 (noventa) dias contado da convocação.
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Prorrogação das Concessões de Transmissão e Distribuição de 
Energia Elétrica 
Em relação as concessões de transmissão e distribuição de energia elétrica a lei 
autorizou a prorrogação a critério do poder concedente, uma única vez, pelo prazo de 
até 30 (trinta) anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do 
serviço e a modicidade tarifária.
Quanto à transmissão, a prorrogação dependerá, além do aceite expresso de 
observância das seguintes condições pelas concessionárias: receita fixada conforme 
critérios estabelecidos pela Aneel; e submissão aos padrões de qualidade do serviço 
fixados pela Aneel.
No que diz respeito a distribuição, basta o aceita das concessionárias.
LEI 12.783
Regras de Licitação para novas concessões de Geração,
Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Pois bem, a Lei de nº 12.783/2005 institui a possibilidade de contratação de novas
concessionárias para os serviços de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia
Elétrica. Para tanto, é necessária licitação na modalidade leilão ou concorrência por
até 30 anos.
Nesse sentido, os arts. 8 ao 10, instituíram todo uma modelagem de como a licitação
deve ser feita e as possibilidades daí decorrentes. Vejamos:
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Art. 8º As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que
não forem prorrogadas, nos termos desta Lei, serão licitadas, na modalidade leilão ou
concorrência, por até 30 (trinta) anos. (Regulamento)
§ 1º A licitação de que trata o caput poderá ser realizada sem a reversão prévia dos
bens vinculados à prestação do serviço.
§ 1º-A. É facultado à União, quando o prestador do serviço for pessoa jurídica sob seu
controle direto ou indireto, promover a licitação de que trata o caput associada à
transferência de controle da pessoa jurídica prestadora do serviço, outorgando
contrato de concessão ao novo controlador pelo prazo de 30 (trinta) anos.
LEI 12.783
1º-C. Quando o prestador do serviço for pessoa jurídica sob controle direto ou indireto
de Estado, do Distrito Federal ou de Município, é facultado à União outorgar contrato
de concessão pelo prazo de 30 (trinta) anos associado à transferência de controle da
pessoa jurídica prestadora do serviço, desde que:
I - a licitação, na modalidade de leilão ou de concorrência, seja realizada pelo
controlador até 30 de junho de 2021; e
II - a transferência de controle seja realizada até 31 de dezembro de 2021.
§ 1º-D. A licitação de que trata o inciso I do § 1º-C poderá ser realizada pela União
mediante autorização do controlador. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
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§ 2º O cálculo do valor da indenização correspondente às parcelas dos investimentos
vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados, utilizará
como base a metodologia de valor novo de reposição, conforme critérios estabelecidos
em regulamento do poder concedente.
§ 3º Aplica-se o disposto nos §§ 1º ao 6º do art. 1º às outorgas decorrentes de
licitações de empreendimentos de geração de que trata o caput , o disposto no
parágrafo único do art. 6º , às concessões de transmissão, e o disposto no art. 7º , às
concessões de distribuição.
§ 4º Ficam reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre as
indenizações a que se referem o § 2º .
LEI 12.783
§ 6º A licitação de que trata o caput poderá utilizar os critérios estabelecidos nos
incisos I e II do caput do art. 15 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 , ou a
combinação dos dois critérios. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015)
§ 7º O pagamento pela outorga da concessão a que se refere o inciso II do caput art.
15 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 , será denominado, para fins da licitação
de que trata o caput , bonificação pela outorga.
§ 8º A partir de data a ser estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética –
CNPE, a parcela da garantia física que não for destinada ao Ambiente de Contratação
Regulada – ACR será de livre disposição do vencedor da licitação, não se aplicando a
essa parcela o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 1º
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§ 9º Exclusivamente na parcela da garantia física destinada ao ACR, os riscos
hidrológicos, considerado o Mecanismo de Realocação de Energia – MRE, serão
assumidos pelas concessionárias e permissionárias de distribuição do SIN, com direito
de repasse à tarifa do consumidor final. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015)
Art. 8º-A. Na hipótese de insucesso da licitação de que trata o § 1º-C do art. 8º desta
Lei, para garantir a continuidade da prestação do serviço, a Aneel autorizará,
preferencialmente por meio de processo competitivo simplificado, a prestação do
serviço de distribuição de energia elétrica, em caráter emergencial e precário, até a
assunção da prestação do serviço por concessionário sob o regime de serviço público
de que trata a Lei nº 8.987, de 13 fevereiro de 1995. (Incluído pela Lei nº 14.120, de
2021)
LEI 12.783
§ 1º O processo competitivo de que trata o caput deste artigo deverá ser iniciado após 
o prazo estabelecido no inciso I do § 1º-C do art. 8º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 
14.120, de 2021)
§ 2º Os atos preparatórios a serem realizados pela Aneel deverão ser concomitantes 
ao processo licitatório de que tratam o caput e o § 1º-C do art. 8º desta Lei e serão 
interrompidos no caso de sucesso da licitação. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
§ 3º Os investimentos realizados pelo autorizado serão integrados aos bens vinculados 
ao serviço, conforme regulamento, e serão adquiridos por meio de pagamento a ser 
efetuado pelo vencedor da licitação de que trata o caput do art. 8º desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
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Art. 8º-B. Aplica-se o disposto no § 1º-C do art. 8º desta Lei às concessões sob controle
de Estado, do Distrito Federal ou de Município que foram prorrogadas nos termos
desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021)
Art. 8º-C. As concessionárias titulares das concessões de distribuição, que prestamserviço em Estados da Federação cujas capitais não estavam interligadas ao SIN em 9
de dezembro de 2009, terão um prazo de carência de 5 (cinco) anos, contado a partir
da data de publicação deste artigo, para a aplicação de parâmetros de eficiência na
gestão econômica e financeira, definidos nos respectivos contratos de concessão.
LEI 12.783
Art. 9º Não havendo a prorrogação do prazo de concessão e com vistas a garantir a
continuidade da prestação do serviço, o titular poderá, após o vencimento do prazo,
permanecer responsável por sua prestação até a assunção do novo concessionário,
observadas as condições estabelecidas por esta Lei.
§ 1º Caso não haja interesse do concessionário na continuidade da prestação do
serviço nas condições estabelecidas nesta Lei, o serviço será explorado por meio de
órgão ou entidade da administração pública federal, até que seja concluído o processo
licitatório de que trata o art. 8º .
§ 2º Com a finalidade de assegurar a continuidade do serviço, o órgão ou entidade de
que trata o § 1º fica autorizado a realizar a contratação temporária de pessoal
imprescindível à prestação do serviço público de energia elétrica, até a contratação de
novo concessionário.
.
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§ 3º O órgão ou entidade de que trata o § 1º poderá receber recursos financeiros para 
assegurar a continuidade e a prestação adequada do serviço público de energia 
elétrica.
§ 4º O órgão ou entidade de que trata o § 1º poderá aplicar os resultados 
homologados das revisões e reajustes tarifários, bem como contratar e receber 
recursos de Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, Conta de Desenvolvimento 
Energético - CDE e Reserva Global de Reversão - RGR, nos termos definidos pela Aneel.
§ 5º As obrigações contraídas pelo órgão ou entidade de que trata o § 1º na prestação 
temporária do serviço serão assumidas pelo novo concessionário, nos termos do edital 
de licitação.
LEI 12.783
§ 6º O poder concedente poderá definir remuneração adequada ao órgão ou entidade
de que trata o § 1º , em razão das atividades exercidas no período da prestação
temporária do serviço público de energia elétrica.
§ 7º Caso o titular de que trata o caput seja pessoa jurídica sob controle direto ou
indireto de Estado, do Distrito Federal ou de Município e permaneça responsável pela
prestação do serviço até a assunção do novo concessionário, poderá a União autorizar
o titular a fazer uso das prerrogativas constantes nos §§ 2º ao 6º deste artigo até a
data prevista no inciso II do § 1º-C do art. 8º . (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016)
Art. 10. O órgão ou entidade responsável pela prestação temporária do serviço público
de energia elétrica deverá:
I - manter registros contábeis próprios relativos à prestação do serviço; e
II - prestar contas à Aneel e efetuar acertos de contas com o poder concedente.
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Disposições Gerais
No que diz respeito as disposições gerais da respectiva lei, houve todo um regramento
para se requerer as prorrogações das concessões. Para tanto, o concessionário o deve
fazer com antecedência mínima de 36 (trinta e seis) meses da data final do respectivo
contrato ou ato de outorga.
Se o prazo for inferior, pedido de prorrogação deverá ser apresentado em até 210
(duzentos e dez) dias da data do início da vigência do prazo estabelecido. A partir da
decisão do Poder concedente pela prorrogação, o concessionário deverá assinar o
contrato de concessão ou o termo aditivo no prazo de até 210 (duzentos e dez) dias,
contado da convocação.
LEI 12.783
O descumprimento do prazo implicará a impossibilidade da prorrogação da concessão, 
a qualquer tempo. O contrato de concessão ou o termo aditivo conterão cláusula de 
renúncia a eventuais direitos preexistentes
Nos primeiros 5 (cinco) anos da prorrogação, em caso de transferência de controle,
mediante processo licitatório, de pessoa jurídica originariamente sob controle direto
ou indireto da União, de Estado, do Distrito Federal ou de Município, o poder
concedente poderá estabelecer no edital de licitação a assinatura de termo aditivo
com a finalidade de deslocar temporalmente as obrigações do contrato de concessão,
de modo que fiquem compatíveis com a data de assunção da pessoa jurídica pelo novo
controlador.
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Há ainda a situação em que o poder concedente pode antecipar os efeitos da
prorrogação em até 60 (sessenta) meses do advento do termo contratual ou do ato de
outorga. A partir da decisão do poder concedente pela prorrogação, o concessionário
deverá assinar o contrato de concessão ou o termo aditivo, que contemplará as
condições previstas nesta Lei, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da convocação.
LEI 12.783
Na antecipação dos efeitos da prorrogação, o poder concedente definirá a tarifa ou
receita inicial para os concessionários de geração, transmissão e distribuição. A Aneel
realizará revisão extraordinária das tarifas de uso dos sistemas de transmissão para
contemplar a receita. A Aneel procederá à revisão tarifária extraordinária das
concessionárias de distribuição de energia elétrica, sem prejuízo do reajuste tarifário
anual previsto nos contratos de concessão.
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REGIME DE TARIFAS
Prof. Nick Simonek 
Regulação Tarifária
Por regulação tarifária temos a forma de mitigação sobre a ineficiência de monopólios 
naturais levando em conta o desafio de resolver a tensão entre as eficiências alocativa, 
distributiva e produtiva. Um regime tarifário, ao buscar equacionar tal dilema, trata da 
forma de controlar o preço, o seu (re)ajuste e o grau de liberdade da variação dos 
preços dentre os diversos produtos das firmas reguladas, bem como introduzir 
mecanismos complementares que estimulem a eficiência das empresas e beneficiem 
os consumidores.
Em linhas gerais, existem pelo menos 03 modelos principais de regulação tarifária 
existente: 1) Tarifação pela taxa de retorno; 2) Tarifação pelo Custo Marginal; 3) 
Regulação pelo preço teto.
TARIFA
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No primeiro caso, basicamente, o preço da tarifa cobrada do usuário deve remunerar
os custos totais de produção e embutir uma margem de lucro. Pauta-se na atratividade
do setor, sendo certo que o preço praticado deve assegurar uma taxa de remuneração
mínima aos altos investimentos exigidos inicialmente pelos custos fixos. Por este
motivo, este regime também é conhecido como tarifação pelo custo do serviço.
Imagine o seguinte exemplo. Uma transmissora de energia elétrica quer instalar suas
atividades no coração da Amazônia para acabar com o problema de eletricidade na
região. Qual o custo da operação de instalação? Quantos anos para terminar todo o
investimento? Isso tudo deve ser embutido na tarifa somado a necessidade de lucro.
TARIFA
Na tarifação pelo custo marginal, o que se tem é a discriminação de tarifas, com
diferentes preços para diferentes categorias de consumidores. Há efetiva diferença de
tarifas para consumidores residenciais e industriais, por exemplo. Outros fatores são
considerados nesta discriminação, tais como: níveis de voltagem, horários de consumo
ou estações do ano. A partir destas informações seria possível modelar as curvas de
consumo de cada categoria de consumidor, determinando usos e hábitos que
permitiram a identificação dos custos marginais de fornecimentos exigidos pelo
sistema. Este mapeamento requer uma estrutura administrativa especializada por
parte da concessionária e um elevado custo de controle por parte do regulador.
TARIFA
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Na regulação pelo preço teto, existem dois fatores principais: 1) tarifação de acordo 
com algum indicador fixado no contrato de concessão; 2) uma revisão tarifária, cuja 
intenção consiste em determinar e rever o custo de capital das indústrias de serviços 
públicos bem como os custos operacionais, readequando o nível das tarifas a 
mudanças mais estruturais que não foram corrigidas pela regra de reajuste.
Por tal modelo de regulação, busca-se a redução de custos empresariais das 
concessionárias até o período de reajuste com eficiênciaprodutiva e manutenção da 
concorrência. Aqui a influência do fator X que nada mais é do que um índice fixado 
pela agência reguladora na época da revisão tarifária. Sua função é repassar ao 
consumidor os ganhos de produtividade estimados da concessionária decorrentes do 
crescimento do mercado e do aumento do consumo dos clientes existentes. Assim, o 
mecanismo contribui para a modicidade tarifária.
TARIFA
(CESGRANRIO– PETROBRAS – 2014) Considerando-se a estrutura institucional atual
do setor elétrico brasileiro, o órgão que, dentre outras funções, tem a de definir as
diretrizes para os procedimentos licitatórios e promover as licitações destinadas à
contratação de concessionários de serviço público para produção, transmissão e
distribuição de energia elétrica é:
a) EPE
b) ANEEL
c) CCEE
d) CNPE
e) CMSE
TARIFA
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(CESGRANRIO– EPE – 2014) Com o objetivo de preservar o equilíbrio econômico-
financeiro inicial dos contratos de Concessão de Fornecimento de Energia Elétrica,
são estabelecidos mecanismos de atualização das tarifas vigentes no contrato.
De acordo com os mecanismos de atualização tarifária a(o)
a) revisão tarifária periódica é feita anualmente e utiliza o IPCA para a atualização das
tarifas.
b) revisão tarifária extraordinária pode ser solicitada até 2 (duas) vezes ao longo da
vigência do contrato, sempre na virada do exercício financeiro, que ocorre em janeiro.
c) revisão tarifária periódica é realizada através do cálculo do reposicionamento
tarifário e do estabelecimento do fator X.
TARIFA
OBRIGADO!
Prof. Nick Simonek
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EIXO TEMÁTICO 4 – PLANEJAMENTO
E GESTÃO DE OBRAS, POLÍTICAS
PÚBLICAS DE INFRAESTRUTURA E 
ACESSIBILIDADE
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião
PLANEJAMENTO E GESTÃO DE
OBRAS
Profª. Andressa Lisboa
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BIM
REVISÃO DE VÉSPERA
Prof. Andressa Lisboa
BIM
CONCEITO
Prof. Andressa Lisboa
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714
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Conceito de BIM
Considera-se BIM ou Modelagem da Informação da Construção o conjunto integrado de
processos e tecnologias que criar, utilizar, atualizar e compartilhar, colaborativamente,
modelos digitais de uma construção, de forma a servir potencialmente a todos os participantes
do empreendimento durante o ciclo de vida da construção.
Decreto 11.888/24
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Conceito de BIM
Considera-se BIM ou Modelagem da Informação da Construção o conjunto integrado de 
processos e tecnologias que criar, utilizar, atualizar e compartilhar, colaborativamente, 
modelos digitais de uma construção, de forma a servir potencialmente a todos os participantes 
do empreendimento durante o ciclo de vida da construção.
Decreto 11.888/24
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716
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Conceito de BIM
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Pilares
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DIMENSÕES BIM
Prof. Andressa Lisboa
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Dimensões BIM
3D 4D 5D 6D 7D
Forma
Tempo
Custo
Sustentabilidade
Operação e 
manutenção
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720
NÍVEIS DE
MATURIDADE BIM
Prof. Andressa Lisboa
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Níveis de maturidade BIM
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BIM
Prof. Andressa Lisboa
Níveis de maturidade BIM
 NÍVEL 0: Também chamado de pré-BIM (baixa colaboração): prática tradicional, desenhos
e detalhes em 2D, fluxo de trabalho baseado em documentos; CAD não gerenciado.
 NÍVEL 1: Colaboração parcial, transição do 2D para o 3D, disciplinas ainda separadas,
documentação final composta por 2D; modelos compartilhados.
 NÍVEL 2: Colaboração completa, informação compartilhada entre as disciplinas,
modelagem com interoperabilidade, uso do 4D (tempo) e 5D (custo), detecção de conflitos
entre disciplinas automatizado; formato de arquivo comum.
 NÍVEL 3: Integração completa, integração total na nuvem, envolvidos interagem em tempo
real, inseridos 6D (sustentabilidade) e 7D (gestão), comunicação sincronizada através de
servidor; Open BIM.
CURVA ESFORÇO
MACLEAMY
Prof. Andressa Lisboa
723
724
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Curva de esforço MacLeamy
• Curva 1 representa a capacidade da
equipe de impactar no custo e
desempenho ao longo da vida do
projeto
• Curva 2 representa o custo das
alterações do projeto.
• Curva 3 representa o fluxo de
trabalho tradicional.
• Curva 4 representa o fluxo em BIM;
LOD/LOIN
Prof. Andressa Lisboa
725
726
BIM
Prof. Andressa Lisboa
LOD e LOI/ND e NI
BIM
Prof. Andressa Lisboa
LOD/ND
 LOD 100: Desenho 2D utilizado para gerar modelo genérico de detalhe de componente ou
anotações, 3D simples ou importado de softwares CAD.
 LOD 200: O elemento deve ser graficamente representado no modelo como um sistema,
objeto ou montagem genérico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação
aproximados.
 LOD 300: O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema,
objeto ou montagem específico com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação
definidos.
727
728
BIM
Prof. Andressa Lisboa
LOD/ND
 LOD 350: Neste nível, os detalhes e elementos do modelo representam a interface dos 
componentes de construção com vários sistemas com gráficos e memórias textuais, 
conexões e interfaces entre as disciplinas com coordenação adequada. 
 LOD 400: O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, 
objeto ou montagem específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação 
definidos, informações de fabricação, detalhes e montagem. 
 LOD 500: O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, 
objeto ou montagem específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação 
definidos. Modelo atualizado de acordo com projeto de As Built, criado para manutenção 
e operação.
BIM
Prof. Andressa Lisboa
LOD
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730
INTEROPERABILIDADE
Prof. Andressa Lisboa
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Interoperabilidade
Formato nativo/proprietário
Formato 
nativo
/proprietário
Open BIM
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BIM
Prof. Andressa Lisboa
Interoperabilidade
Comunicação e interoperabilidade
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Interoperabilidade
Comunicação e interoperabilidade
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BIM
BASE LEGAL
Prof. Andressa Lisboa
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Base Legal
• NBR 19.650/22: Organização da informação acerca de trabalhos da construção - Gestão da
informação usando a modelagem da informação da construção.
• NBR 15.965/11 : Sistema de classificação da informação da construção
• Decreto 9.983/19: Estratégia BIM BR
• Decreto 11.888/24: Estratégia BIM BR (atualização)
• Decreto 10.306/20: Estabelece a utilização do Building Information Modelling na execução
direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas
entidades da administração pública federal.
• Lei 14.133/21: Lei de Licitações e Contratos
Principais normativas
735
736
BIM
NBR ISO 19.650/22
Prof. Andressa Lisboa
BIM
Prof. Andressa Lisboa
NBR ISO 19.650/22
Requisitos da informação
737
738
BIM
LEI FEDERAL 14.133/21
Prof. Andressa Lisboa
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Lei Federal 14.133/21
 Nas licitações de obras e serviços de engenharia e arquitetura, sempre que adequada ao
objeto da licitação, será preferencialmente adotada a Modelagem da Informação da
Construção (Building Information Modelling - BIM) ou tecnologias e processos integrados
similares ou mais avançados que venham a substituí-la.
Lei de licitações e contratos
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740
BIM
DECRETO 10.306/20
Prof. Andressa Lisboa
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Decreto 10.306/20
O BIM deverá ser utilizado no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia,
referentes a construções novas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de grande
relevância para a disseminação do BIM, e abrangerá, no mínimo:
Fase 1: a partir de 01/01/2021
 a elaboração dos modelos de arquitetura e dos modelos de engenharia referentes às disciplinas de
estruturas, instalações hidráulicas; instalações de aquecimento, ventilação e ar condicionado; e
instalações elétricas.
 a detecção de interferências físicas e funcionais entre as diversas disciplinas e a revisão dos modelos de
arquitetura e engenharia, de modo a compatibilizá-losentre si;
 a extração de quantitativos; e
 a geração de documentação gráfica, extraída dos modelos a que se refere este inciso;
741
742
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Decreto 10.306/20
O BIM deverá ser utilizado na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura e
engenharia e na gestão de obras, referentes a construções novas, reformas, ampliações ou
reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM, e
abrangerá, no mínimo:
Fase 2: a partir de 01/01/2024
 os usos previstos na primeira fase;
 a orçamentação, o planejamento e o controle da execução de obras; e
 a atualização do modelo e de suas informações como construído (as built), para obras cujos projetos
de arquitetura e engenharia tenham sido realizados ou executados com aplicação do BIM;
BIM
Prof. Andressa Lisboa
Decreto 10.306/20
O BIM deverá ser utilizado no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia
e na gestão de obras referentes a construções novas, reformas, ampliações e reabilitações,
quando consideradas de média ou grande relevância para a disseminação do BIM, e
abrangerá, no mínimo:
Fase 3: a partir de 01/01/2028
 os usos previstos na primeira e na segunda fase; e
 o gerenciamento e a manutenção do empreendimento após a sua construção, cujos projetos de 
arquitetura e engenharia e cujas obras tenham sido desenvolvidos ou executados com aplicação do 
BIM.
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OBRIGADA!
Prof. Andressa Lisboa
@_andressalisboa
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