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Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião 1 2 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião REVISÃO DE VÉSPERA CNU EDITAL BLOCO 1 – INFRAESTRUTURA, EXATAS E ENGENHARIAS - PARTE II EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA 3 4 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião GESTÃO GOVERNAMENTAL Profª. Elisabete Moreira 5 6 ESTRATÉGICO Institucional Diretores TÁTICO Intermediário Gerentes OPERACIONAL Supervisores Mapeia o ambiente e a organização. É global, total, genérico, sintético, sinérgico, holístico, de longo prazo e futuro; adaptável; criativo e inovador, consensual, forma de aprendizagem. Maior risco e menor flexibilidade. Incerteza e imprevisibilidade Traduz decisões estratégicas em planos detalhados em áreas, departamentos, partes, unidades, médio prazo. Planos: produção, financeiro, marketing, recursos humanos, políticas. Detalha e especifica atividade, tarefa, operação. Analítico, curto prazo, presente e eficiência. Menores riscos e maior flexibilidade. Planos: procedimento, regra, programa, orçamento. Certeza e regularidade. Tipos e Níveis de Planejamento ORIENTAÇÃO EXTERNA ARTICULAÇÃO INTERNA ORIENTAÇÃO INTERNA Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Processo de PE – Chiavenato MISSÃO VISÃO OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS ANÁLISE AMBIENTAL ANÁLISE ORGANIZACIONAL ESTRATÉGIA EMPRESARIAL PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O que somos? O que queremos ser? Onde queremos chegar? O que há no ambiente? O que temos na empresa? O que fazer? Como fazer? Oportunidades e Ameaças Forças e Fraquezas 7 8 Processo de PE – Djalma de Oliveira Fase I: Diagnóstico Estratégico •Visão •Valores •Análise externa •Análise interna •Análise dos concorrentes Fase II: Missão da Empresa •Missão •Propósitos: áreas de atuação, compromissos •Estruturação e debate de Cenários •Posturas estratégicas •Macroestratégias e Macropolíticas Fase III: Instrumentos Prescritivos e Quantitativos •Instrumentos Prescritivos (o que deve ser feito) •Objetivos, desafios e metas •Estratégias e políticas funcionais •Projetos e planos de ações •Instrumentos Quantitativos (definir recursos) • Projeções econômico-financeiras Fase IV: Controle e Avaliação •Indicadores •Avaliação de desempenho •Análise dos desvios •Tomada de decisão corretiva Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira InternoDiagnóstico Ponto FortePonto Fraco Ameaça Externo Estratégia de CONFRONTO para manter a capacidade defensiva. Plano analítico, de manutenção Cenário: Vulnerabilidades Estratégia DEFENSIVA para manter a capacidade reativa. Plano de sobrevivência Cenário: Problemas Estratégia OFENSIVA Plano de Desenvolvimento, conquista e prospectivo Cenário: Alavancagem Estratégia de REFORÇO Plano de melhoria, reativo, recuperação e crescimento Cenário: Restrições Oportu- nidade Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Analise SWOT Cruzada 9 10 Planejamento Modelo PretextoPosicionamento Perspectiva Estratégia – 5 P´s de Mintzberg Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Objetivos e Metas – Técnica SMART S (Specific) – Específico: ser claro e objetivo. M (Measurable) – Mensurável: ser possível de mensurar. A (Achievable) – Alcançável: ser atingível. R (Relevant) – Relevante: ser relevante. T (Time-bound) – Temporal: ter prazo para o alcance. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 11 12 INDICADORES KPI – Key Performance Indicator – Indicador Chave de Performance: lags – passado – medem como os processos estão sendo executados, garantindo o controle das atividades. • Ex. taxa de rotatividade; custo de aquisição de clientes; taxa de conversão. INDICADORES OKR – Objectives and Key Results – Objetivos e Resultados- Chave: lead – preditivo – fazem a gestão das metas e dos objetivos que devem ser inspiradores para engajar os funcionários. • Ex. Objetivo – O: tornar a marca conhecida; KR1: aumentar engajamento nas redes sociais em 20%; kR2: conseguir 10 vídeos de clientes; KR3: gerar 3 x mais anúncios. Outras Classificações dos Indicadores Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Balanced Scorecard - BSC Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 13 14 Implementação das Estratégias – Mintzberg Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 01. (CESGRANRIO/2024/UNEMAT) Ao adotar a metodologia do Balanced Scorecard, o diretor de uma empresa anunciou aos funcionários: “É um novo tempo em nossa organização! Agora saberemos se as estratégias executadas estão contribuindo para a melhoria do lucro e do retorno sobre o investimento. Vamos também saber se nossa proposição de valor gera satisfação dos clientes e aumenta a sua retenção. Finalmente, vamos poder identificar se os processos definidos na cadeia de valor da empresa estão contribuindo para a geração de valor percebido pelos clientes”. Como se pode perceber, o diretor deixou de fora de seu discurso uma das perspectivas do Balanced Scorecard, aquela que é denominada Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 15 16 A) financeira B) do cliente C) econômica D) dos processos internos E) de aprendizagem e crescimento Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 02. (CESGRANRIO/2024/IPEA) Durante 20 anos, uma empresa realizou exclusivamente as atividades de perfuração para extração de óleo bruto e bombeamento do óleo bruto. Recentemente, os diretores dessa empresa observaram que os custos de transporte do óleo bruto subiram muito e decidiram que a empresa passaria a transportar o óleo bruto até as refinarias. Esse movimento de estratégia corporativa deixa tal empresa mais próxima de interagir diretamente com os consumidores de combustível e é classificado como A) integração vertical para trás B) integração vertical para frente Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 17 18 C) integração horizontal para frente D) desintegração vertical para trás E) neutralização de integração vertical Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 03. (CESGRANRIO/TRANSPETRO-ADM/2023) No contexto do gerenciamento de serviços de TI, os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) desempenham um papel crucial na avaliação e otimização dos serviços. A respeito dos KPIs, verifica-se que são A) métricas técnicas específicas usadas apenas para avaliar o desempenho de hardware. B) usados exclusivamente para monitorar a disponibilidade de serviços, não estando relacionados à qualidade. C) aplicados apenas em organizações de pequeno porte. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 19 20 D) selecionados com base nas necessidades de negócios e ajudam a medir o sucesso do serviço. E) isentos da influência de ferramentas de monitoramento em sua definição ou em seu rastreamento. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Prof. Elisabete Moreira Projeto Empreendimento não repetitivo e não rotineiro Finito - Temporário Resultados Duradouros Não são operações Tem início, meio e fim (curto, médio, longo prazo) Produtos únicos, exclusivos e singulares Limites definidos Escopo, custo, recursos, tempo, risco, qualidade Incerto Planejado, coordenado e controlado. Multidisciplinar Realizado por pessoas, especialistas. 21 22 Prof. Elisabete Moreira Contexto de Gerenciamento de Projetos Portfólio Subportfólio Programas Subprogramas Projetos Prof. Elisabete Moreira Ciclo de Vida do Projeto 23 24 Prof. Elisabete Moreira Características do Ciclo de Vida Riscos e Incertezas Correções de Erros Prof. Elisabete Moreira Áreas do Conhecimento de Projetos Descreve o gerenciamento de projeto. É “um conjunto de processos associados com um tema específico emgerenciamento de projetos”. 25 26 Prof. Elisabete Moreira A Gestão de Projetos é realizada por meio da inter-relação entre 49 DIFERENTES PROCESSOS que se encontram distribuídos em 05 GRUPOS DE PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS. Os PROCESSOS são conjunto de atividades estruturadas, que retratam a NATUREZA DAS ATIVIDADES que compõem os processos – NÃO SÃO FASES DO PROJETO. Cada ÁREA DO CONHECIMENTO POSSUI SEUS PROCESSOS COMPONENTES, que se constituem de uma série de ações que geram produtos e são realizados por pessoas. Grupos de Processos Prof. Elisabete Moreira Áreas do Conhecimento X Grupos de Processos GRUPOS DE PROCESSOS ÁREAS DO CONHECIMENTO Encerramen- to Monitoramento e controle ExecuçãoPlanejamentoIniciação 1.7. Encerrar o projeto ou fase 1.5. Monitorar e controlar o trabalho do projeto 1.6. Realizar o controle integrado de mudanças 1.3. Orientar e gerenciar o trabalho do projeto 1.4. Gerenciar o Conhecimento do Projeto 1.2. Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto 1.1. Desenvolver o termo de abertura do projeto INTEGRAÇÃO 27 28 Prof. Elisabete Moreira GRUPOS DE PROCESSOS ÁREAS DO CONHECIMENTO Encerramento Monitoramento e controle ExecuçãoPlanejamentoIniciação 2.5. Validar o escopo 2.6. Controlar o escopo 2.1. Planejar o Gerenciamento do Escopo 2.2. Coletar os requisitos 2.3. Definir o escopo 2.4. Criar a EAP ESCOPO Áreas do Conhecimento X Grupos de Processos GRUPOS DE PROCESSOS ÁREAS DO CONHECIMENTO Encerramento Monitoramento e controle ExecuçãoPlanejamentoIniciação 3.6. Controlar o cronograma 3.1. Planejar o gerenciamento do Cronograma 3.2. Definir as atividades 3.3. Sequenciar atividades 3.4. Estimar as durações das atividades 3.5. Desenvolver o cronograma CRONOGRAMA 4.4. Controlar os custos 4.1. Planejar o gerenciamento dos Custos 4.2. Estimar custos 4.3. Determinar o orçamento CUSTOS 29 30 GRUPOS DE PROCESSOS ÁREAS DO CONHECIMENTO Encerra mento Monitoramento e controle ExecuçãoPlanejamentoIniciação 5.3. Controlar a qualidade 5.2. Gerenciar a Qualidade 5.1. Planejar o gerenciamento da qualidade QUALIDADE 6.6. Controlar os recursos 6.3. Adquirir recursos 6.4. Desenvolver a equipe do projeto 6.5. Gerenciar a equipe do projeto 6.1. Planejar o gerenciamento dos recursos 6.2. Estimar os recursos das atividades RECURSOS GRUPOS DE PROCESSOS ÁREAS DO CONHECIMENTO Encerramen to Monitoramento e controle ExecuçãoPlanejamentoIniciação 7.3. Monitorar as comunicações 7.2. Gerenciar as comunicações 7.1. Planejar o gerenciamento das comunicações COMUNICAÇÕES 8.7. Monitorar os riscos 8.6. Implementar Respostas a riscos 8.1. Planejar o gerenciamento dos riscos 8.2. Identificar os riscos 8.3. Realizar a análise qualitativa dos riscos 8.4. Realizar a análise quantitativa dos riscos 8.5. Planejar as respostas aos riscos RISCOS 31 32 GRUPOS DE PROCESSOS ÁREAS DO CONHECIMENTO Encerramen to Monitoramento e controle ExecuçãoPlanejamentoIniciação 9.3. Controlar as aquisições 9.2. Conduzir as aquisições 9.1. Planejar o gerenciamento das aquisições AQUISIÇÃO 10.4. Monitorar o engajamento das partes interessadas 10.3. Gerenciar o engajamento das partes interessadas 10.2. Planejar o engajamento das partes interessadas 10.1. Identificar as partes interessadas PARTES INTERESSADAS Fases: pendência; sprints; reuniões Scrum; demos.SCRUM Mudança no processo, focado no desperdício e na melhoria contínua. – Construir, medir, apresentar (5S, gestão visual; Kanban) LEAN THINKING Mudança de processo, para reduzir a variabilidade e realizar uma medida de sucesso (3,4 defeitos), ciclo DMAIC ou DMADV. SIX SIGMA Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira |t.me/elisabetemoreira Metodologias Ágeis Inspirado no lean – quadro de 3 colunas – etapas : fazer; em andamento e concluído KANBAN Etapas: planejamento (jornada do cliente); projeto (desenvolvimento e prototipação); codificação (programação do código do produto); testes (acontece desde a fase do projeto). XP – Extreme Programming Dura 5 dias – design, prototipagem e teste de ideias om usuários.DESIGN SPRINT 33 34 04. (CESGRANRIO/2024/IPEA) O ciclo de vida de um projeto é a série de fases pelas quais um projeto passa, do início à conclusão. A fase de um projeto é um conjunto de atividades relacionadas de maneira lógica que culmina na conclusão de uma ou mais entregas. A respeito da estrutura genérica do ciclo de vida de um projeto, considere as afirmações abaixo. I. Os níveis de custo e de mobilização de recursos são baixos na fase inicial, aumentam à medida que o trabalho é executado e caem rapidamente conforme o projeto é finalizado. II. A capacidade das partes interessadas em influenciar as características finais do produto do projeto, sem afetar significativamente os custos e o cronograma, é mais alta no início do projeto e diminui à medida que o projeto progride para o seu término. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira III. O risco é menor na fase inicial do projeto e vai crescendo ao longo do ciclo de vida do projeto, à medida que as decisões são tomadas e as entregas são aceitas. IV. O custo das mudanças e das correções de erros, geralmente, aumenta significativamente à medida que o projeto se aproxima do término. São corretas APENAS as afirmações A) I e II B) II e III C) III e IV D) I, II e IV E) I, III e IV Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 35 36 Prof. Elisabete Moreira Abordagens de Liderança Os líderes possuem qualidades inatas e características de personalidade. Teoria dos Traços de Personalidade • Estilos X e Y – Douglas McGregor. • Estilos clássicos de liderança de White e Lippitt – autocrático, democrático e laissez-faire. • Estudos da Universidade de Ohio – estrutura da iniciação e consideração. • Estudos da Universidade de Michigan de Likert – líder orientado para produção e orientado para pessoas; • Grid Gerencial de Blake e Mounton – gestão pobre (1.1); clube de campo (1.9); Meio-termo (5.5); Autoridade (9.1); Gestão de Equipes (9.9). Teorias Comportamentais 37 38 Prof. Elisabete Moreira Teoria dos Estilos Clássicos de Liderança – White e Lippitt Pessoas Prof. Elisabete Moreira Grid Gerencial Blake e Mouton Produção 1.9 1.1 9.9 9.1 5.5 9 8 7 6 5 4 3 2 1 987654321 1.9 Clube de Campo 1.1. Gestão Pobre 9.9. Gestão de Equipes 5.5. Meio-Termo 9.1. Autoridade – obediência 39 40 Prof. Elisabete Moreira Abordagens de Liderança • Teoria da Contingência de Fiedler – liderança orientada para tarefa (situações extremas) e liderança orientada para pessoas (situações moderadas). • Teoria do Recurso Cognitivo de Fiedler – alta tensão – experiência do líder; baixa tensão e tarefas complexas – habilidade intelectual. • Teoria do caminho-meta de House – líder diretivo, apoiador; orientado para conquista e participativo. • Teoria situacional de Hersey e Blanchard - maturidade e prontidão do subordinado. • Teoria de troca líder e liderado (LMX) – grupo de fora e grupo de dentro. Teorias Situacionais ou Contingenciais Prof. Elisabete Moreira Teorias Situacionais 41 42 Prof. Elisabete Moreira Modelo de Contingência de Fiedler Prof. Elisabete Moreira Teoria do Caminho-meta 43 44 Prof. Elisabete Moreira Teoria Situacional de Hersey e Blanchard Prof. Elisabete Moreira Abordagens de Liderança • Liderança transacional – recompensas contingentes por esforço; administração por exceção ativa; por exceção passiva e administração laissez-faire. • Liderança transformacional – influência idealizada; motivação inspiracional; estimulação intelectual; consideração individualizada. • Liderança carismática – visão; articulação; risco pessoal; sensibilidade às necessidades dos liderados; comportamentos não convencionais. Estilos Emergentes ou Neocarismáticos 45 46 05. (CESGRANRIO/2019/UNIRIO) O gerente de umdepartamento de empresa presta atenção às preocupações e às necessidades de desenvolvimento de seus liderados e acaba por modificar a maneira com que eles lidam com as diferentes situações. Com isso, esse gerente ajuda os liderados a pensarem nos problemas da organização de forma diferente e gera entusiasmo suficiente para que o grupo dê o máximo de si na busca por atingir os objetivos da organização. No tocante à abordagem de liderança, esse gerente é classificado como líder a) carismático b) transacional Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira c) transdisciplinar d) transformacional e) regulamentador Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 47 48 Prof. Elisabete Moreira Motivação Motivação é o resultado da interação entre o indivíduo e a situação que o envolve” e está relacionada a três fatores: (Chiavenato) Prof. Elisabete Moreira Teorias de Motivação do Conteúdo Teoria X e Y Mc Gregor Teoria das Necessidades Adquiridas McClelland Teoria dos Dois Fatores Herzberg Teoria ERC Alderfer Teoria da Hierarquia das Necessidades Maslow Estilos de administração que mostram a forma como a organização motiva os trabalhadores Realização MotivacionaisCrescimentoAutorrealização PoderEstima Relacionamento Afiliação Higiênicos Social Existência Segurança Fisiológica 49 50 Prof. Elisabete Moreira Teorias de Motivação do Processo MINHAS recompensas e contribuições em relação a MIM ou ao OUTRO Teoria da Equidade – Adams Objetivos são fonte de motivação. Difíceis, desafiadores, participativos, feedback e AUTOEFICÁCIA Teoria da Definição de Objetivos – Locke Motivação depende do esforço despendido para um resultado e do valor atribuído a esse (recompensa) – expectância, instrumentalidade, valência. Teoria da Expectativa – Vroom Reforço positivo / negativo: comportamento desejável; consequência positiva/negativa Punição / Extinção – comportamento indesejável; consequência negativa/positiva. Teoria do Reforço – Skinner Prof. Elisabete Moreira Modelo Contingencial de Vroom MOTIVAÇÃO E I V 51 52 06. (CESGRANRIO/2024/UNEMAT) Uma das principais teorias que buscam explicar a motivação individual é a Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Maslow, que divide as necessidades humanas em cinco níveis. Ao elogiar a qualidade do trabalho de um colaborador, o gerente está reconhecendo seu valor, o que, segundo a teoria de Maslow, está associado às necessidades A) sociais B) de estima C) fisiológicas D) de segurança E) de autorrealização Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Prof. Elisabete Moreira Grupos e Equipes Trabalho Individual Trabalho em Grupo • Esforço individual • Informação compartilhada • Responsabilidade individualizada • Sinergia neutra/negativa Trabalho em Equipe • Esforço conjunto • Desempenho coletivo • Responsabilidade individual e mútua • Sinergia positiva O termo “Grupo” pode ser tratado como “Equipe” e vice-versa. Não há a melhor forma de organizar e trabalhar. 53 54 Prof. Elisabete Moreira Grupos e Equipes Prof. Elisabete Moreira Variáveis Estruturantes COESÃO: grau de atração e motivação a permanecer no grupo. COMPOSIÇÃO: combinação das competências e conhecimentos de cada um. NORMAS: padrões aceitáveis compartilhados pelos membros. PAPÉIS: padrões comportamentais e atividades atribuídas a um indivíduo. STATUS: posição social atribuída ao grupo ou aos membros TAMANHO DO GRUPO: influencia o comportamento dos membros. Pode gerar folga social ou carona. 55 56 Prof. Elisabete Moreira ESTAGIO 1 – FORMAÇÃO: conhecimento e observação do comportamento. ESTÁGIO 2 – TORMENTA (ERUPÇÃO): conflitos relacionados à limitação do comportamento (individualidade e controle) e aos ajustes da liderança. Estágios de Desenvolvimento ESTÁGIO 3 – NORMALIZAÇÃO/NORMAÇÃO: fase de aproximação coesão e identidade coletiva. ESTÁGIO 4: DESEMPENHO (REALIZAÇÃO): fase de convergência de esforços, solidez e funcionalidade (produtividade). ESTÁGIO 5: INTERRUPÇÃO - DISSOLUÇÃO: fase de conclusão das atividades (poderá gerar sentimentos positivos ou negativos). Prof. Elisabete Moreira Equipes Bem-sucedidas – Arnold • Compromisso com objetivos compartilhados. • Consenso na tomada de decisões. • Comunicação aberta e honesta – eficaz. • Liderança compartilhada. • Clima de colaboração, cooperação, apoio e confiança mútua. • Valorização da diversidade. • Proatividade, inovação, criatividade. • Reconhecimento e busca de resolução positiva dos conflitos. 57 58 07. (CESGRANRIO/2023/TRANSPETRO) A Transpetro assumiu o desafio de projetar e instalar, em menos de um ano, os sistemas de injeção de biodiesel em seus terminais com carregamento rodoviário. A estratégia para implementar o projeto foi adotar um plano de ação com visão matricial, na qual o coordenador do projeto pudesse gerenciar todas as informações das várias áreas envolvidas. Por ser um projeto com características multidisciplinares, o trabalho e a colaboração da equipe tornaram-se fatores críticos de sucesso. Para tanto, formaram-se equipes autogerenciadas constituídas por grupos de funcionários que A) eram do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa e que se juntaram para cumprir uma tarefa. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira B) realizavam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e que assumiram muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos supervisores. C) eram do mesmo departamento e que se reuniram algumas horas por semana para discutir formas de melhorar a qualidade, a eficiência e o ambiente de trabalho. D) usaram a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atingissem um objetivo comum. E) apresentaram espírito de equipe e folga social elevados, estimulando o esforço individual e aumentando a produtividade geral. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 59 60 Prof. Elisabete Moreira DEFINIÇÕES DA CULTURA Espelha a personalidade. Promove senso de Identidade. Diferencia uma organização de outra. Depende de aprendizagem na adaptação externa. Depende de aprendizagem na integração Interna. Reduz a ansiedade. Modela e orienta o comportamento. Produz a imagem corporativa. Cultura Organizacional Prof. Elisabete Moreira Quanto ao Sistema de COMPARTILHAMENTO Quanto ao Sistema de COMPARTILHAMENTO Cultura DOMINANTE SUBCULTURA Classificações da Cultura CONTRACULTURA Quanto ao Grau de INFLUENCIAÇÃO Quanto ao Grau de INFLUENCIAÇÃO Cultura FORTE Cultura FRACA Quanto ao Grau de MUDANÇA Quanto ao Grau de MUDANÇA Cultura ADAPTATIVA Cultura CONSERVADORA 61 62 Prof. Elisabete Moreira Cultura Organizacional CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA CULTURA Grau de Inovação e assunção de Riscos. Grau de Precisão, Análise e Atenção aos Detalhes. Grau de orientação para as Pessoas. Grau de orientação para o Trabalho em Equipe. Grau em que as pessoas são Agressivas ou Competitivas / Dóceis ou Acomodadas. Grau em que as pessoas são Agressivas ou Competitivas / Dóceis ou Acomodadas. Grau em que as atividades enfatizam a Manutenção do Status quo (estabilidade) / Crescimento. Grau em que as atividades enfatizam a Manutenção do Status quo (estabilidade) / Crescimento. Grau de orientação para Resultados. Prof. Elisabete Moreira Formação da Cultura 63 64 Prof. Elisabete Moreira Processo de Socialização Aculturamento – integrar e adaptar os novos membros aos seus papéis. Os estágios envolvem: Pré-chegada, encontro e metamorfose. Prof. Elisabete Moreira Camadas da Cultura – Schein 65 66 08. (CESGRANRIO/2023/TRANSPETRO) Com a parceria consultiva da FGV Energia, a Transpetro consolidou um novo Plano Estratégico, no qual, além de iniciativas estratégicas voltadas diretamente aos negócios e aos clientes, formalizou a estratégia de transformação digital e inovação que perpassatoda a companhia. A empresa acredita que transformar digitalmente uma organização é pensar não só em termos operacionais, mas também promover uma cultura ágil no que tange à percepção sobre o que é valor para o mercado, estruturando a capacidade de antecipação e ação, em um mindset inovador. Com base nessas constatações, é possível afirmar que uma cultura adaptativa é caracterizada Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira A) pelo foco interno e pela orientação consistente para um ambiente estável, apoiando uma abordagem metódica de fazer negócios, seguindo políticas e práticas estabelecidas como meio de atingir as metas e obtendo sucesso devido ao alto grau de integração e eficiência. B) pela combinação de alto grau de risco no negócio com rápida velocidade de feedback, na qual se assumem altos riscos e se recebe um rápido feedback sobre suas ações, se possui uma; é orientação para o curto prazo com forte competição interna, gerando falta de cooperação entre os membros. C) por pressupostos de estabilidade e formalidade no processo informacional, na qual a documentação, as regras e os regulamentos são usados para a obtenção da estabilidade e continuidade da organização, que evita o risco e enfatiza prioritariamente os problemas operacionais. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 67 68 D) pela baixa sociabilidade e alta solidariedade, pelo foco na estratégia de vencer o mercado, por pessoas direcionadas por objetivos comuns, que, ao mesmo tempo são unidas por fortes laços sociais, alto grau de comprometimento nos resultados e na lealdade à organização. E) pela colocação do foco estratégico no ambiente externo através da flexibilidade e de mudanças para satisfazer as necessidades do cliente, encorajando valores de empreendedorismo, normas e crenças que sustentam a capacidade da organização em detectar, interpretar e traduzir sinais do ambiente em novos comportamentos reativos. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 09. (CESGRANRIO/2024/IPEA) O teletrabalho é uma tendência no serviço público brasileiro e tem implicado adaptações na forma de lidar com as equipes e com a garantia do desempenho. Entende-se que as pessoas possuem distintos níveis de autonomia, disciplina e adaptabilidade, constituindo perfis comportamentais também distintos. Assim, passam a existir diferentes formas de adaptação, dentre as quais se destaca a prática de chefias oferecerem orientações de crescimento pessoal, atribuição individual de desafios pessoais e metas periódicas, reforço da dimensão atitudinal e geração de confiança e iniciativa. Essa prática é conhecida como Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 69 70 A) autodesenvolvimento B) colaboração em equipe C) composição de equipe D) controle da carga horária E) distribuição do trabalho Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Prof. Elisabete Moreira Gestão de Desempenho 71 72 Prof. Elisabete Moreira Gestão de Desempenho Escala Gráfica Escolha Forçada Pesquisa de Campo Incidentes Críticos Listas de Verificação Frases Descritivas Comparação aos Pares Misto Métodos Tradicionais Avaliação Participativa por Objetivo / Resultado Métodos Modernos Avaliação 360º ou circular Prof. Elisabete Moreira Gestão de Desempenho Efeito Halo ou Esteriotipação Efeito de Tendência Central Efeito de Complacência ou Severidade Efeito de Contraste ou Similaridade Efeito de Recência Efeito de Tendenciosidade Avaliação Congelada/Força do Hábito Erro de Proximidade Erro de Falta de Técnica Erro de Unilateralidade 73 74 10. (CESGRANRIO/TRANSPETRO-ADM/2023) A maioria dos administradores afirma estar frustrada com os sistemas de avaliação de desempenho, que falham ao identificar as mudanças que os funcionários necessitam fazer. Os funcionários se apegam às observações que recebem do gestor, considerando possíveis implicações em sua remuneração e promoção, e não ouvem o que é dito a eles, sobre os aspectos que precisam mudar e como desenvolver competências. Para resolver esse desafio, foi criado um processo para prover os gestores (e também outros níveis, como o de especialistas) de informações sobre como seu superior, pares e funcionários os veem no trabalho. Esse processo é denominado avaliação de desempenho em Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira A) três dimensões ou feedback 360o B) listas de verificação de comportamentos, descrições ou adjetivos C) escalas de classificação de conhecimento e qualidades pessoais D) figuras do “surfar supérfluo” ou observação física E) incidentes críticos e frases comportamentais Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 75 76 Prof. Elisabete Moreira Gestão de Conflito Prof. Elisabete Moreira Gestão de Conflito 77 78 11. (CESGRANRIO/2023/AgeRIO) Devido à pandemia da Covid-19, uma companhia aérea perdeu muitos negócios e foi obrigada a propor uma drástica redução de custos de mão de obra, o que resultou na demissão de mais de mil funcionários. O sindicato não concordou com as demissões e propôs uma redução de benefícios. A administração da companhia fechou um acordo com o sindicato, no qual se reduziriam os benefícios dos empregados em troca de ações da empresa. Nessa situação, ambas as partes abriram mão de algo em troca de uma contrapartida. Observa-se, nesse caso, uma estratégia de resolução de conflitos denominada a) competição b) acomodação Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira c) evitamento d) colaboração e) compromisso Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 79 80 OBRIGADA! Profª. Elisabete Moreira 81 82 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião GESTÃO DE RISCOS Prof. Rodrigo Rennó ADMINISTRAÇÃO Prof. Rodrigo Rennó 83 84 GESTÃO DE RISCOS – QUESTÕES CESGRANRIO Prof. Rodrigo Rennó Vamos praticar? (CESGRANRIO – IPEA – TÉCNICO - 2024) Planejar as respostas aos riscos de um projeto é o processo de desenvolver alternativas, selecionar estratégias e acordar ações para lidar com a exposição geral aos riscos. Dentre as diversas alternativas de estratégias para ameaças, a seguinte ação está associada à atividade de “comprar um seguro”: a) escalar. b) prevenir. c) transferir. d) mitigar. e) aceitar. 85 86 Vamos praticar? (CESGRANRIO – TRANSPETRO – PROFISSIONAL - 2023) A NBR ISO 31000:2018 define gestão de riscos como atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, no que se refere a riscos. Nesse contexto, uma gestão de riscos eficaz caracteriza- se por ser a) fragmentada, personalizada e exclusiva. b) integrada, genérica e exclusiva. c) integrada, personalizada e inclusiva. d) restrita, abrangente e exclusiva. e) desagregada, inclusiva e genérica. Vamos praticar? (CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) No contexto das diretrizes de gestão de riscos, apresentadas na norma ABNT NBR ISO 31000:2018, o processo de avaliação de um risco engloba as três seguintes etapas: a) escopo, contexto e critério; análise de risco; tratamento de riscos. b) escopo, contexto e critério; identificação de risco; análise de risco. c) identificação de risco; análise de risco; tratamento de risco. d) identificação de risco; análise de risco; avaliação de risco. e) análise de risco; avaliação de riscos; tratamento de risco. 87 88 Vamos praticar? (CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) No contexto da norma ABNT NBR ISO 31000:2018, a análise de riscos tem como propósito compreender a natureza do risco, sendo conveniente que nessa análise sejam considerados fatores como os enumerados a seguir: a) probabilidade de eventos e consequências; complexidade e conectividade; sensibilidade e níveis de confiança. b) probabilidade de eventos e consequências; simplicidade e interdependências; sensibilidade e níveis de confiança. c) simplicidade e interdependências;fatores temporais; sensibilidade e níveis de confiança. d) probabilidade de eventos e consequências; fatores temporais; eficácia de medidas de controle futuras. Vamos praticar? e) simplicidade e interdependências; fatores temporais; eficácia de medidas de controle futuras. 89 90 Vamos praticar? (CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) Entre os conceitos apresentados na norma ABNT ISO 31000:2018, encontra-se o de gestão de riscos, que envolve um(a) a) tratamento de riscos, o qual deve ser implementado para que os agentes atuem no controle da probabilidade simultaneamente ao controle de consequências. b) controle de riscos, que é uma medida que inclui o histórico de acidentes, não se limitando a qualquer processo, política, dispositivo ou prática. c) análise de riscos, que pode ser realizada em vários graus de detalhamento e complexidade, dependendo do propósito, da disponibilidade e da confiabilidade da informação. Vamos praticar? d) avaliação de riscos, em que se comparam os resultados advindos da identificação dos riscos com os critérios estabelecidos para os níveis de ação. e) identificação dos riscos, que tem como objetivo decrescer o número de acidentes ocorridos no passado, estabelecendo séries históricas e taxas de frequência. 91 92 Vamos praticar? (CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) A Análise dos Modos de Falha e Efeitos (Fault Mode and Effect Analysis – FMEA), além de apresentar um foco maior em processos e produtos, considera para a análise da criticidade uma multiplicação simples dos fatores de severidade (S), ocorrência (O) e detecção (D). A partir da incorporação da Análise de Confiabilidade Humana (ACH), podem ser considerados fatores como inteligibilidade ou cognição (I) e estresse (E), para avaliar os modos de falha considerando fatores humanos. Para reduzir a imprecisão do cálculo do índice de probabilidade de risco (Risk Priority Number – RPN), pode ser utilizada uma Composição Probabilística de Preferências (CPP). Vamos praticar? A imprecisão é inerente à subjetividade e aos erros de avaliação nos processos de tomada de decisão individual ou em grupo. Por isso, é natural assumir, para a avaliação de cada alternativa sob cada critério, um comportamento a) aleatório. b) estável. c) médio. d) normal. e) regular. 93 94 Vamos praticar? (CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – CONTADOR - 2022) A Estrutura Integrada de Controle Interno elaborada pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) tem sido uma referência no cenário corporativo. Essa estrutura se apresenta a partir de categorias de objetivos, componentes de controle interno e estrutura organizacional da entidade. Um dos princípios estabelecidos nessa estrutura se refere à demonstração de comprometimento com a integridade e os valores éticos por parte da organização. Esse princípio está relacionado ao seguinte componente de controle: a) ambiente de controle. b) atividades de monitoramento. c) atividades de controle. Vamos praticar? d) avaliação de conformidade. e) avaliação de riscos. 95 96 Vamos praticar? (CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – CONTADOR - 2022) Na perspectiva do cubo do COSO-ERM (COSO II): Gerenciamento de Riscos Corporativos – Estrutura Integrada –, que trata dos componentes do modelo, observa-se que a atividade “análise de riscos”, anteriormente prevista no COSO-IC, foi substituída e complementada pelas seguintes atividades: identificação de eventos, avaliação de riscos e resposta a riscos. Na identificação de eventos, verificam-se algumas classificações de fatores e categorias de eventos. São exemplos de fatores externos na categoria de eventos econômicos, segundo o COSO-ERM: a) capacidade dos empregados, disponibilidade de bens e acesso ao capital. Vamos praticar? b) disponibilidade de capital, liquidez e desemprego. c) legislação, política pública e comportamento do consumidor. d) comércio eletrônico, manutenção e atividade fraudulenta. e) características demográficas, emissões e dejetos e disponibilidade de dados e sistemas. 97 98 Vamos praticar? (CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2018) A NBR ISO 31.000/2009 define os princípios e as diretrizes para gestão de riscos. O processo de gestão de riscos baseado nesse instrumento legal segue as etapas de: análise de riscos, avaliação de riscos, identificação de riscos, definição do contexto e tratamento de riscos, conforme ilustrado no fluxograma abaixo, adaptado dessa norma. Vamos praticar? 99 100 Vamos praticar? A etapa de análise de riscos é aquela na qual se busca compreender a natureza do risco e determinar o nível de risco, discutindo todas as possibilidades de ocorrência de um eventual acidente, na tentativa de evitar que ele aconteça. No fluxograma apresentado na norma, essa etapa aparece na parte a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V. Vamos praticar? (CESGRANRIO - PETROBRÁS - PROFISSIONAL DE NÍVEL TÉCNICO - 2017) A técnica de Análise de Riscos indicada para identificar os perigos e os problemas de operabilidade de uma instalação de processo é a a) What-if/checklist b) HAZOP c) AMFE d) AAF e) APR 101 102 Vamos praticar? (CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Há uma técnica de análise de risco que utiliza uma planilha de trabalho onde pode ser colocada a classificação qualitativa do risco, conforme os parâmetros da expressão matemática, representados na matriz de risco abaixo. Nessa matriz, são consideradas as consequências em algarismos romanos, e as categorias de frequência estão representadas por letras maiúsculas. Vamos praticar? Essa técnica é conhecida como a) Árvore de Falhas (FTA) b) Árvore de Eventos (ETA) c) Análise de Modos de Falha e Efeito (FMEA) d) Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP) e) Análise Preliminar de Risco (APR) 103 104 Vamos praticar? (CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Há uma técnica de gerenciamento de risco que possibilita uma identificação da lógica de associação dos eventos intermediários que pode resultar na ocorrência do evento de topo. Isso é possível através da utilização de “portões lógicos”, que condicionam o tipo de associação que deve existir entre os eventos intermediários, para que ocorra o evento de topo. As associações lógicas utilizadas são a adição dos eventos ou a sua alternância. No primeiro caso, é necessário que todos os eventos intermediários de uma mesma linha se realizem, para que o evento subsequente ocorra. No segundo caso, basta que um dos eventos identificados na linha se realize, para determinar a ocorrência do evento subsequente. Vamos praticar? Essa técnica é conhecida como a) APR b) HAZOP c) Checklist d) ETA e) FTA 105 106 Vamos praticar? (CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Segundo normas internacionais, o processo de gestão de riscos consagrado na literatura é composto de 4 etapas fundamentais, que são: a) identificação, análise, avaliação e tratamento b) identificação, avaliação, priorização e mitigação c) identificação, estudo, simulação e mitigação d) reconhecimento, estudo, avaliação e mitigação e) reconhecimento, análise, simulação e tratamento Vamos praticar? (CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Em uma indústria química, a equipe de gerenciamento de risco que irá estudar um fluxo de processo contínuo escolhe uma determinada técnica de gerenciamento de risco para avaliar as condições de segurança da instalação. Sabendo-se que a técnica escolhida relaciona parâmetros a palavras-guias, e estas a desvios, constata-se que a técnica de gerenciamento de risco escolhida é a(o) a) APR b) HAZOP c) FMEA d) FTA e) ETA 107 108 Vamos praticar? (CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) A estimativa dos efeitos físicos decorrentes dos cenários acidentais, envolvendo substâncias inflamáveis, deverá ser precedida de uma determinada técnica de análise de risco para a definição das diferentes tipologias acidentais. Essa técnica é denominada a) APR b) what if c) FTA d) ETA e) FMEA Vamos praticar? (CESGRANRIO – PETROBRÁS – PROFISSIONAL – 2012) Diversas literaturas, tais como aOHSAS 18001/2007, a OIT/2001 e a NBR 31000:2009 definem riscos de diferentes formas. Matematicamente, o risco pode ser expresso de uma forma simplificada, como a) perigo / salvaguardas b) confiabilidade x probabilidade c) perigo / frequência d) salvaguardas x probabilidade e) frequência / confiabilidade. 109 110 Vamos praticar? (CESGRANRIO – TRANSPETRO – ENGENHEIRO - 2012) Segundo a NBR ISO 31000:2009 (Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes), constata-se que gestão de risco é(são) a) a identificação dos perigos, a avaliação e o controle das perdas humanas, materiais e ambientais. b) o controle do prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento por seguro. c) um processo que garante que situações causadoras de danos nunca ocorrerão. d) atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos. e) atividades que devem ser implementadas para eliminar e transferir os perigos ou reduzi-los a níveis os mais baixos possíveis. Vamos praticar? (CESGRANRIO – TRANSPETRO – ENGENHEIRO - 2011) De acordo com a ABNT NBR ISO 31000 - Gestão de Riscos/ Princípios e Diretrizes, considere as afirmativas abaixo. I - Um risco significativo pode derivar do fracasso ou da ineficácia das medidas de tratamento de risco. II - A retenção do risco, por uma decisão consciente e bem embasada, pode ser uma das alternativas para eliminação do risco. III - As análises de risco podem ser qualitativa, semiquantitativa ou quantitativa ou uma combinação delas. IV - Risco é o efeito das incertezas nos objetivos. 111 112 Vamos praticar? São corretas APENAS as afirmações a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. Prof. Rodrigo RennóCanal do WhatsApp 113 114 Prof. Rodrigo Rennó @profrodrigorenno @profrodrigorenno /rodrigorenno99 /profrodrigorenno https://t.me/rodrigorenno OBRIGADO! Prof. Rodrigo Rennó 115 116 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião CONTROLES INTERNO E EXTERNO E LGPD Prof. Antônio Daud @professordaud t.me/professordaud 117 118 COMPRAS GOVERNAMENTAIS & CENTRALIZADAS Direito Administrativo Prof. Antonio Daud 119 120 De acordo com a legislação pertinente, o planejamento de compras na Administração Pública deverá considerar a expectativa de consumo anual e observar alguns itens. Diante o exposto assinale a alternativa incorreta: A deverá observar as condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado B o processamento por meio de sistema de registro de preços, quando pertinente C as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material D deverá observar o atendimento aos princípios: da padronização, do parcelamento e da responsabilidade fiscal - desprezando a comparação da despesa estimada com a prevista no orçamento E deverá observar o atendimento ao princípio da padronização, considerada a compatibilidade de especificações estéticas, técnicas ou de desempenho IBFC - 2024 - RECIPREV - PE - Analista Compras (NLL, arts. 40-44) co m pr as processadas através de sistema de registro de preços (SRP) quando pertinente condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado determinação das quantidades a serem adquiridas em função da utilização provável consumo anual estimar, sempre que possível, utilizando técnicas quantitativas guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material atender aos princípios do parcelamento da padronização da responsabilidade fiscal 121 122 O planejamento de compras deverá considerar a expectativa de consumo anual e observar o seguinte, exceto: A condições de aquisição e pagamento, exclusivamente, distintos às do setor privado. B processamento por meio de sistema de registro de preços, quando pertinente. C determinação de unidades e quantidades a serem adquiridas em função de consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas, admitido o fornecimento contínuo. D condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material. FUNATEC - 2024 - Câmara de Itapecuru Mirim - MA - Agente de Contratação Parcelamento das compras Art. 40, § 2º Na aplicação do princípio do parcelamento, referente às compras, deverão ser considerados: I – a viabilidade da divisão do objeto em lotes; II – o aproveitamento das peculiaridades do mercado local, com vistas à economicidade, sempre que possível, desde que atendidos os parâmetros de qualidade; e III – o dever de buscar a ampliação da competição e de evitar a concentração de mercado. Art. 40, § 3º O parcelamento não será adotado quando: I – a economia de escala, a redução de custos de gestão de contratos ou a maior vantagem na contratação recomendar a compra do item do mesmo fornecedor; II – o objeto a ser contratado configurar sistema único e integrado e houver a possibilidade de risco ao conjunto do objeto pretendido; III – o processo de padronização ou de escolha de marca levar a fornecedor exclusivo. 123 124 Padronização Art. 43. O processo de padronização deverá conter: I - parecer técnico sobre o produto, considerados especificações técnicas e estéticas, desempenho, análise de contratações anteriores, custo e condições de manutenção e garantia; II - despacho motivado da autoridade superior, com a adoção do padrão; III - síntese da justificativa e descrição sucinta do padrão definido, divulgadas em sítio eletrônico oficial. § 1º É permitida a padronização com base em processo de outro órgão ou entidade de nível federativo igual ou superior ao do órgão adquirente, devendo o ato que decidir pela adesão a outra padronização ser devidamente motivado, com indicação da necessidade da Administração e dos riscos decorrentes dessa decisão, e divulgado em sítio eletrônico oficial. indicação de marca (art. 41, I) necessidade de padronização necessidade de manter a compatibilidade com plataformas e padrões já adotados pela Administração determinada marca comercializada por mais de 1 fornecedor for a única capaz de atender às necessidades da Administração para facilitar a descrição do objeto licitado e a indicação servir apenas como referência Blacklist de marca ou produto (art. 41, III) produtos adquiridos anteriormente não atendem a requisitos indispensáveis mediante processo administrativo 125 126 Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da administração pública deverão ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam, vedada a aquisição de artigos de luxo, salvo para os casos de solenidades especiais devidamente justificadas perante os tribunais de contas e o Ministério Público. CESPE / CEBRASPE - 2024 - Prefeitura de Camaçari - BA - Procurador Artigos de luxo Art. 20. Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da Administração Pública deverão ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam, vedada a aquisição de artigos de luxo. § 1º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário definirão em regulamento os limites para o enquadramento dos bens de consumo nas categorias comum e luxo. § 2º A partir de 180 (cento e oitenta) dias contados da promulgação desta Lei, novas compras de bens de consumo só poderão ser efetivadas com a edição, pela autoridade competente, do regulamento a que se refere o § 1º deste artigo. 127 128 Haja vista a necessidade de manter a compatibilidade com padrões já adotados por uma instituição pública, é permitida a indicação de marcas ou modelos de bens móveis em um processo licitatório. CESPE / CEBRASPE - 2024 - CAU-BR - Assistente Administrativo(a) 129 130 Central de Compras Lei 14.133/2021, art. 181. Os entes federativos instituirão centrais de compras, com o objetivo de realizar compras em grande escala, para atender a diversos órgãos e entidades sob sua competência e atingir as finalidades desta Lei. Lei 14.133/2021, art. 181, parágrafoúnico. No caso dos Municípios com até 10.000 (dez mil) habitantes, serão preferencialmente constituídos consórcios públicos para a realização das atividades previstas no caput deste artigo, nos termos da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005. É possível a adesão de órgão não participante do processo licitatório à ata de registro de preços cujo objeto seja a aquisição de computadores. CEBRASPE - 2024 - CNPQ - Analista 131 132 O Sistema de Registro de Preço pode ser utilizado para contratação direta, por inexigibilidade ou por dispensa de licitação para a aquisição de bens e serviços mais de um órgão ou uma entidade da administração pública. CESPE / CEBRASPE - 2024 - MPE-TO - Analista Analise o texto abaixo: A ............é o documento vinculativo e.............. , com característica de compromisso para ..................., no qual são registrados o objeto, os preços, os fornecedores, .................e as condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no ...................da licitação, no ......................ou instrumento de contratação direta e nas propostas apresentadas. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto. A ata de compromisso de preços • contratual • nota de empenho • quantitativos • termo de referência • edital B solicitação de nota de empenho • instrucional • contratação opcional • a Administração pública • aviso • convite C ata de registro de preços • obrigacional • futura contratação • os órgãos participantes • edital • aviso D autorização de fornecimento • contratual • contratação posterior • os órgãos participantes • edital • empenho E ata de registro de preços • eventual • futura aquisição • quantitativos • termo de referência • aviso FEPESE - 2024 - Prefeitura de Brusque - SC - Analista de Gestão Pública 133 134 CONTROLES INTERNO & EXTERNO Direito Administrativo Prof. Antonio Daud 135 136 Quanto à origem do controle, o controle administrativo das ações governamentais exercido no âmbito da própria administração é o controle A externo. B interno. C social. D financeiro. UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO Classificações: quanto à origem Origem interno por órgão da mesma estrutura daquele que praticou o ato externo por órgão de outra estrutura organizazional popular pelos administrados ou sociedade civil 137 138 Constitui hipótese de controle parlamentar o encaminhamento de pedidos escritos de informação, pelas mesas da Câmara dos Deputados e do Senado, dirigidos aos ministros de Estado. CESPE / CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista A participação da sociedade na administração pública, com objetivo de acompanhar e fiscalizar as ações de Governo, a fim de solucionar os problemas e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão recebe o nome de A controle interno. B controle social. C controle externo. D controle financeiro. UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO 139 140 O controle interno é realizado por cada jurisdicionado, decorre da sua autonomia administrativa e financeira e permite à gestão pública rever os seus próprios atos caso sejam ilegais, inoportunos ou inconvenientes. CEBRASPE - 2024 - CGE-RJ - Auditor do Estado O controle interno se distingue do externo pelo fato de o primeiro ser um autocontrole, integrante da estrutura própria de cada um dos Poderes da República. CEBRASPE - 2024 - CAPES - Analista em Ciência e Tecnologia 141 142 Controle administrativo Administração fiscaliza seus próprios atos Presente em todos os Poderes (função administrativa) controle interno legalidade ou mérito de ofício ou mediante provocação hierárquico ou não hierárquico O controle administrativo abrange os órgãos da administração direta e as pessoas jurídicas que integram a administração indireta ou descentralizada. CEBRASPE - 2024 - CGE-RJ - Auditor do Estado 143 144 O controle da administração pública sobre os próprios atos pode ser exercido ex officio, quando a autoridade competente constatar a ilegalidade de seu próprio ato. CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista Controle Administrativo: instrumentos In st ru m en to s – di re ito d e pe tiç ão Representações comunicação de irregularidades perante a própria Administração Reclamações administrativas Oposição a atos da Administração que afetem direitos legítimos do administrado Pedidos de reconsideração Pedido de reexame dirigido à mesma autoridade que proferiu a decisão Recursos administrativos Pedido de reexame dirigido a outra autoridade (hierárquico próprio e hierárquico impróprio) Revisão administrativa Pedido de reexame após surgimento de fatos novos que demonstrem a inadequação da penalidade aplicada 145 146 É permitido ao Poder Judiciário ingressar na análise do mérito administrativo, a fim de apurar a conveniência e a oportunidade dos atos da administração. CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista Controle Administrativo De ofício ou mediante provocação Controle de legalidade ou controle de mérito Pode resultar na anulação ou revogação de atos Controle Judicial Apenas mediante provocação Apenas controle de legalidade (de atos vinculados ou discricionários) Pode resultar somente na anulação de atos 147 148 Sobre o controle da Administração Pública e seus reflexos no ordenamento jurídico vigente, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) A Constituição prevê que o controle externo popular visando denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União, na forma da lei, deve ser realizado por meio de entidade de representação, tais como associações ou sindicatos. ( ) O mandado de injunção, de legitimidade exclusiva da Defensoria Pública, é um dos meios de controle legislativo da Administração Pública, uma vez que tem como objetivo compelir o poder público a editar norma regulamentadora que torne viável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais. ( ) Qualquer interessado pode apresentar pedido de acesso à informação relativa a prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo. ( ) A Lei de Acesso à Informação é tida como importante diploma que visa ao desenvolvimento do controle social da Administração Pública. A sequência está correta em A V, V, V, V. B F, F, V, V. C F, V, F, V. D V, F, V, F. Consulplan - 2024 - DPE-PR - Técnico Controle Judicial: instrumentos Mandado de Segurança Ação Popular Ação Civil Pública Mandado de Injunção Habeas Data ... 149 150 Cebraspe/CG-DF - Auditor - 2023 Com referência ao controle legislativo da administração pública, assinale a opção correta. A O controle financeiro do Poder Legislativo possui a natureza de controle interno, voltado unicamente para aferir a validade dos atos do próprio Poder Legislativo. B A competência do Congresso Nacional para realizar controle de atos da administração pública permite que qualquer parlamentar, individualmente, requisite informações do Poder Executivo, com caráter obrigatório. C O controle político do Poder Legislativo abrange atos não só do Poder Executivo, mas também alguns atos do Poder Judiciário. D Com base no poder de sustação, o Congresso Nacional pode sustar a eficácia de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem da competência deste, como decretos autônomos e medidas provisórias inconstitucionais. Em tema de controle externo da administração pública, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo (A) Congresso Nacional, com o auxílio da Procuradoria-Geral da República. (B) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União. (C) Senado Federal, com o auxílio da Controladoria-Geral da União. (D) Senado Federal, com o auxílio do Ministério Público Federal. (E) Tribunal de Contas da União, com o auxílio da Procuradoria da Fazenda Nacional. FGV/SENADO– ANALISTA - 2022 151 152 Cebraspe/TJ-ES–Analista – Administrativa - 2023 CF, art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (..) X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; Compete exclusivamente ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente ou por qualquer de suas casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta. Controles interno e externo Prof. Antonio Daud Controle Legislativo ou Parlamentar Exercido pelo Poder Legislativo sobre a atuação administrativa “Controle Externo” Matéria constitucional 153 154 Controles interno e externo Prof. Antonio Daud Controle Legislativo ou Parlamentar controle legislativo controle legislativo político controle parlamentar direto controle legislativo financeiro fiscalização pelos Tribunais de Contas Controles interno e externo Prof. Antonio Daud Controle Parlamentar Direto co ng re ss o na ci on al fiscalizar e controlar atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar sustar contratos que apresentem ilegalidade julgar as contas prestadas pelo Presidente da República + competências específicas do SF, CD, CPIs.... 155 156 Controles interno e externo Prof. Antonio Daud Fiscalização exercida pelos Tribunais de Contas Controle Legislativo Financeiro Titular do Controle = Legislativo Tribunais de Contas = Órgãos auxiliares Tribunais de Contas Órgãos independentes e autônomos Não subordinados ao Legislativo Competências próprias, previstas diretamente no texto constitucional Controles interno e externo Prof. Antonio Daud tr ib un al d e co nt as d a un iã o apreciar as contas do Presidente da República parecer prévio (60 dias) encaminha para o Congresso julgar julgar as contas dos demais administradores apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal exceto cargo em comissão aposentadorias, reformas e pensões ressalvadas as melhorias posteriores realizar inspeções e auditorias nas unidades administrativas de todos os Poderes inclusive na Admin. Indireta fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais fiscalizar aplicação de recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou congêneres 157 158 Controles interno e externo Prof. Antonio Daud tr ib un al d e co nt as d a un iã o prestar informações solicitadas pelo Congresso Nacional, suas Casas ou Comissões aplicar sanções previstas em lei inclusive multa proporcional ao dano ao erário assinar prazo para adoção de providências necessárias ao exato cumprimento da lei se não atendido, sustar a execução do ato ilegal representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados LGPD Direito Administrativo Prof. Antonio Daud 159 160 Prof. Antonio Daud CESGRANRIO – Transpetro - 2023 A necessidade de proteção de dados gerou a necessidade de legislação sobre o assunto por todo o mundo. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta esse tema. A respeito da LGPD, tem-se que ela a) é aplicada apenas a empresas localizadas no Brasil, não tendo extraterritorialidade. b) é aplicada ao tratamento de dados pessoais coletados tanto por pessoas físicas quanto por pessoas jurídicas em território nacional. c) é aplicada ao tratamento de dados pessoais, incluindo aqueles coletados por pessoa natural, para fins exclusivamente particulares e não econômicos. d) exige o consentimento do titular apenas para tratamento dos dados pessoais sensíveis. e) estabelece que a revogação do consentimento é sumária, e que os dados não devem ser mantidos, mesmo que anonimizados e para fins de pesquisa. Prof. Antonio Daud Aplicação da LGPD (art. 3º) LG PD a pl ic a- se a q ua lq ue r o pe ra çã o de tr at am en to d e da do s Realizado por pessoa física ou jurídica (dir. público ou privado) Independentemente do meio Independentemente do país de sua sede Independentemente do país onde estejam localizados os dados Desde que tratamento seja realizado no território nacional tratamento tenha por objetivo o fornecimento de bens ou serviços ou o tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional dados tenham sido coletados no território nacional 161 162 Prof. Antonio Daud Não aplicação da LGPD (art. 4º) LG PD n ão se a pl ic a ao tr at am en to re al iza do por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não econômicos para fins exclusivamente: jornalístico artísticos acadêmicos para fins exclusivos de: segurança pública defesa nacional segurança do Estado investigação e repressão de inf. penais provenientes de fora do território nacional e não sejam objeto de comunicação, uso compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de transferência internacional de dados com outro país que não o de proveniência desde que o país de proveniência dê proteção a dados pessoais Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Tecnologia da Informação/2023 A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei no 13.709/2018) visa a proteger dados pessoais e, principalmente, dados considerados sensíveis. O uso compartilhado de dados está previsto nessa Lei, e a recomendação é que, sempre que possível, sejam utilizados meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo. Esse processo de perda de associação é definido na Lei como a) mascaramento de dados b) anonimização de dados c) repartição de dados d) extração de dados e) reclassificação de dados 163 164 Prof. Antonio Daud Anonimização de dados pessoais Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - IPEA/2024 A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que as atividades de tratamento de dados pessoais devem observar a boa-fé e alguns princípios fundamentais. Um desses princípios garante, aos titulares, um fácil acesso a informações claras e precisas sobre a realização do tratamento desses dados e sobre os respectivos agentes desse tratamento, observados os segredos comercial e industrial. Esse princípio é o da (A) finalidade (B) adequação (C) necessidade (D) transparência (E) prevenção 165 166 Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021 Um determinado banco programou uma campanha de empréstimos a juros baixos, com o escopo de angariar clientes para sua carteira de mutuários. Após ampla campanha de divulgação, vários pretendentes compareceram às agências bancárias, onde receberam informações de que deveriam subscrever fichas com informações pessoais e autorizar que o banco as divulgasse sempre que julgasse necessário e sem que houvesse necessidade de essa divulgação ser previamente comunicada à clientela. Nos termos da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, a cláusula de divulgação deve obedecer ao princípio da a) negociação b) taxação c) menção d) referência e) transparência Prof. Antonio Daud princípios expressos na LGPD finalidade adequação necessidade livre acesso qualidade dos dados transparência segurança prevenção não discriminação responsabilização e prestação de contas 167 168 Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021 Um cliente comparece ao banco em que possui conta salário para comprovação de vida, seguindo norma legal sobre o tema. Aproveitando sua presença na instituição financeira, resolve agendar reunião com o gerente de relacionamento, que, com toda presteza, combina recebê-lo em meia hora. Após as conversas iniciais, ele questiona o gerente sobre os melhores investimentos disponíveis. Algumas opções são apresentadas, e o interesse final é dirigido a dois novos produtos. O gerente, então, comunica ao cliente a necessidade de atualização de suaficha cadastral, pois surgiu nova legislação sobre proteção de dados. Diante da aquiescência, o gerente apresenta formulário padronizado para o correntista autorizar, expressamente, o compartilhamento dos seus dados com integrantes do grupo econômico do banco (corretoras, entre outras). Nos termos da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, essa autorização a) seria desnecessária, por ser decorrente do contrato originário. b) está correta, se considerado o claro consentimento do correntista. c) seria exigível para quebra de sigilo bancário por ordem judicial. d) deve ser ponderada com as necessidades negociais do banco. e) decorre da novidade dos produtos apresentados, não se aplicando a produtos já constantes da carteira do banco. Prof. Antonio Daud hi pó te se sd e tr at am en to (1 /2 ) fornecimento de consentimento pelo titular cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador pela Administração Pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados nas políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios ou instrum. congêneres realização de estudos por órgão de pesquisa garantida a anonimização dos dados (sempre que possível) quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares de contrato do qual o titular seja parte a pedido do titular dos dados 169 170 Prof. Antonio Daud hi pó te se sd e tr at am en to (2 /2 ) para o exercício regular de direitos em processo judicial administrativo ou arbitral proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro exceto se prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos dados pessoais proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - CNAI (CFC)/CFC/PREVIC/2023 Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709, de 2018, em relação aos requisitos para o tratamento de dados pessoais, o tratamento desses dados somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses, EXCETO: a) para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária. b) para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados pessoais. c) para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiros. d) mediante o fornecimento de consentimento pelo titular por escrito ou por outro meio. e) mediante autorizações genéricas expressas em destaque. 171 172 Prof. Antonio Daud Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2021 Ao realizar a matrícula do seu curso, o estudante preencheu uma ficha cadastral com os seguintes dados: nome, endereço, telefone, religião, estado civil, raça, nome dos pais, número de filhos e sindicato ao qual era filiado. Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), consideram- se sensíveis os seguintes dados solicitados: A religião, raça e filiação a sindicato B religião, estado civil e filiação a sindicato C religião, estado civil e raça D número de filhos, raça e religião E número de filhos, raça e estado civil 173 174 Prof. Antonio Daud Prof. Antonio Daud CESGRANRIO - TBN/CEF/2021 Uma administradora de empresas é responsável por organizar os formulários utilizados pela instituição financeira onde atua. Ao criar novo formulário para seguir comandos legais, depara-se com novos conceitos de dados pessoais que devem ser aplicados. Sendo assim, ela precisa saber que, nos termos da Lei no 13.709/2018, dados pessoais sensíveis estão relacionados a a) opção desportiva b) convicção religiosa c) escolha de lazer d) método de trabalho e) hábito alimentar 175 176 Prof. Antonio Daud Prof. Antonio Daud Cabe ao controlador e ao operador atuarem como canal de comunicação entre os titulares dos dados e a autoridade nacional de proteção de dados. Cebraspe/CAU-BR - 2024 177 178 Prof. Antonio Daud Tratamento de dados pessoais pelo poder público Regras aplicáveis a pessoas de direito público Estatais? art. 24. Cartórios (serviços notariais e de registro): - mesmas regras para tratamento de dados do poder público - fornecer acesso aos dados para a Administração, por meio eletrônico Prof. Antonio Daud Formato de dados e uso compartilhado (art. 25) Dados devem ser mantidos pelo poder público em formato interoperável e estruturado Para permitir o uso compartilhado, que tem como objetivos: auxiliar na execução de políticas públicas prestação de serviços públicos descentralização da atividade pública disseminação e acesso das informações pelo público em geral. 179 180 Prof. Antonio Daud Compartilhamento de dados com entidades privadas Regra geral: vedado Exceções: 1) Na execução descentralizada de atividade pública que exija a transferência, exclusivamente para esse fim específico e determinado, observada Lei de Acesso à Informação 2) Quando os dados forem acessíveis publicamente 3) Quando houver previsão legal ou a transferência for respaldada em contratos, convênios ou instrumentos congêneres (comunicados à ANPD) 4) Exclusivamente para prevenção de fraudes e irregularidades, para proteger e resguardar a segurança e a integridade do titular dos dados (vedado o tratamento para outras finalidades) Prof. Antonio Daud Comunicação e uso compartilhado de dados pessoais de pessoa de direito público a pessoa de direito privado (art. 27) Regra: Informado à autoridade nacional (ANPD) e dependerá de consentimento do titular Exceções: 1) nas 4 exceções comentadas, em que é possível ao poder público transferir dados pessoais a entidades privadas 2) nas hipóteses em que a própria LGPD dispensa o consentimento 3) nos casos de uso compartilhado de dados 181 182 OBRIGADO! Prof. Antônio Daud Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião SUSTENTABILIDADE DAS CONTRATAÇÕES Prof. André Rocha 183 184 Prof. André Rocha @profandrerocha REVISÃO ANTECIPADA CNU SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES Prof. André Rocha @profandrerocha SUSTENTABILIDADE NAS LICITAÇÕES 185 186 Visão Geral Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º). Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral Relatório Brundtland (1987) - “Nosso Futuro Comum” Satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades Prof. André Rocha @profandrerocha 187 188 Visão Geral Tripé da sustentabilidade Sustentabilidade Ecologicamente equilibrado (Planet) Socialmente justo (People) Economicamente viável (Profit) Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral Prof. André Rocha @profandrerocha Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Princípio 3: O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que responda equitativamente às necessidades de desenvolvimento e ambientais das gerações presentes e futuras. Princípio 4: A fim de alcançar o estágio do desenvolvimento sustentável, a proteção do meio ambiente deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não poderá ser considerada de forma separada. 189 190 Visão Geral "O princípio do desenvolvimento sustentável, além de impregnado de caráter eminentemente constitucional, encontra suporte legitimador em compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro e representa fator de obtenção do justo equilíbrio entre as exigências da economia e as da ecologia, subordinada, no entanto, a invocação desse postulado, quando ocorrente situação de conflito entre valoresconstitucionais relevantes, a uma condição inafastável, cuja observância não comprometa nem esvazie o conteúdo essencial de um dos mais significativos direitos fundamentais: o direito à preservação do meio ambiente, que traduz bem de uso comum da generalidade das pessoas, a ser resguardado em favor das presentes e futuras gerações". (ADI 3.540/DF, Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, DJ 03/02/06, destaque nosso). Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral “AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME AMBIENTAL. PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA PREVENÇÃO. POLUIÇÃO MEDIANTE LANÇAMENTO DE DEJETOS PROVENIENTES DE SUINOCULTURA DIRETAMENTE NO SOLO EM DESCONFORMIDADE COM LEIS AMBIENTAIS. ART. 54, § 2°, V, DA LEI N. 9.605/1998. CRIME FORMAL. POTENCIALIDADE LESIVA DE CAUSAR DANOS À SAÚDE HUMANA EVIDENCIADA. CRIME CONFIGURADO. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. I. Os princípios do desenvolvimento sustentável e da prevenção, previstos no art. 225, da Constituição da República, devem orientar a interpretação das leis, tanto no direito ambiental, no que tange à matéria administrativa, quanto no direito penal, porquanto o meio ambiente é um patrimônio para essa geração e para as futuras, bem como direito fundamental, ensejando a adoção de condutas cautelosas, que evitem ao máximo possível o risco de dano, ainda que potencial, ao meio ambiente. Prof. André Rocha @profandrerocha 191 192 Solidariedade Intergeracional Princípio da Equidade Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações. Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações. Prof. André Rocha @profandrerocha Visão Geral Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º). Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável (Objetivo - art. 11, V): Art. 11. O processo licitatório tem por objetivos: I - assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto; II - assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa competição; III - evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento na execução dos contratos; IV - incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável. Prof. André Rocha @profandrerocha 193 194 Lei nº 14.133/2021 Os anteprojetos de engenharia e os projetos básicos devem considerar o impacto ambiental do empreendimento (art. 6º, XXIV, “e”, XXV). Os critérios de julgamento das propostas possam considerar os custos indiretos, relacionados com, entre outros fatores vinculados ao seu ciclo de vida, o impacto ambiental do objeto licitado (art. 34, § 1º). O estudo técnico preliminar deve considerar a descrição de possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicável (art. 18, § 1º, XII). Prof. André Rocha @profandrerocha Margem de Preferência Bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis Prof. André Rocha @profandrerocha 195 196 Critérios de Desempate Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, serão utilizados os seguintes critérios de desempate, nesta ordem: I - disputa final, hipótese em que os licitantes empatados poderão apresentar nova proposta em ato contínuo à classificação; II - avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, para a qual deverão preferencialmente ser utilizados registros cadastrais para efeito de atesto de cumprimento de obrigações previstos nesta Lei; III - desenvolvimento pelo licitante de ações de equidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, conforme regulamento; IV - desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade, conforme orientações dos órgãos de controle. Prof. André Rocha @profandrerocha Critérios de Desempate § 1º Em igualdade de condições, se não houver desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por: I - empresas estabelecidas no território do Estado ou do Distrito Federal do órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou distrital licitante ou, no caso de licitação realizada por órgão ou entidade de Município, no território do Estado em que este se localize; II - empresas brasileiras; III - empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; IV - empresas que comprovem a prática de mitigação, nos termos da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Prof. André Rocha @profandrerocha 197 198 Dispensa Art. 75. É dispensável a licitação: j) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente de pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública; Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/PGE-RR - 2023 No que tange à Lei n.º 14.133/2021 — Lei de Licitações e Contratos Administrativos —, julgue o item subsequente. A Lei n.º 14.133/2021 omitiu o princípio do desenvolvimento nacional sustentável, o qual era expresso na Lei n.º 8.666/1993. Prof. André Rocha @profandrerocha 199 200 VUNESP/EPC - 2023 O princípio da licitação que fundamenta a regra de preferência, em caso de igualdade de condições, a bens e serviços fornecidos por empresas que comprovem a prática de mitigação de efeitos das emissões de gases de efeito estufa, de que trata a Política Nacional sobre Mudança do Clima, é o princípio a) do julgamento objetivo. b) do desenvolvimento nacional sustentável. c) da proporcionalidade. d) da razoabilidade. e) da preferência ao microempreendedor. Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/MPC-SC - 2022 Com base na legislação vigente que rege os processos de compras governamentais, julgue o seguinte item. A promoção do desenvolvimento nacional sustentável é um dos objetivos da licitação. Prof. André Rocha @profandrerocha 201 202 CEBRASPE/FUB - 2022 A respeito das licitações e contratos administrativos, observadas as Leis n.º 8.666/1993 e n.º 14.133/2021, bem como a jurisprudência do STF, julgue o item seguinte. Conforme previsto no novo Estatuto de Licitações — Lei n.º 14.133/2021 —, constitui objetivo do processo licitatório incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável. Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/PG-DF - 2021 Em relação aos processos licitatórios, julgue o item a seguir. O princípio do desenvolvimento sustentável é aplicável a todas as modalidades de licitação. Prof. André Rocha @profandrerocha 203 204 FCC/DPE-AM - 2021 Segundo o princípio da licitação sustentável, é possível, por meio do procedimento licitatório, a) garantir o julgamento da proposta de acordo com os critérios sustentados em edital. b) sustentar a legalidade ao longo de seus atos. c) garantir até sua finalização o cumprimento integral do edital. d) incentivar a preservação do meio ambiente. e) incentivar ações morais e probas entre seus participantes. Prof. André Rocha @profandrerocha CEBRASPE/STM - 2018 Em relação à organização administrativa e à licitação administrativa, julgue o item a seguir. Ao contratar serviços ou obras visando à promoção de baixo impacto sobre recursos naturais, a administração pública atende ao princípio do desenvolvimento nacional sustentável. Prof. André Rocha @profandrerocha 205 206 CEBRASPE/STJ - 2015 Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e contratações da administração pública, julgue o item que se segue. Embora vise garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, o processolicitatório poderá, excepcionalmente, priorizar a proposta que promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, em detrimento da proposta mais vantajosa. Prof. André Rocha @profandrerocha FCC/TRT-AL - 2014 O Governo Federal, ao instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, incluiu, entre seus objetivos, a prioridade nas aquisições e contratações governamentais, para: (a) produtos reciclados e recicláveis; (b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. O tema em questão está associado ao seguinte princípio relativo às licitações públicas: a) adjudicação compulsória. b) licitação sustentável. c) julgamento objetivo. d) ampla defesa. e) vinculação ao instrumento convocatório. Prof. André Rocha @profandrerocha 207 208 OBRIGADO! Prof. André Rocha @profandrerocha EIXO TEMÁTICO 2 - POLÍTICAS PÚBLICAS 209 210 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião POLÍTICAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Prof. Jonathan Roitman REVISÃO ANTECIPADA CNU - BLOCOS 1 E 3 LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016 MARCO LEGAL DE CT&I Prof. Jonathan Roitman 211 212 @profjonathanroitman Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação. Principal norma afetada: Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a qual dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. Estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do País. 213 214 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I BA SE D O S PR IN C ÍP IO S Desenvolvimento econômico e social Continuidade Redução das desigualdades regionais Descentralização Cooperação e interação Competitividade empresarial Atratividade dos instrumentos de fomento e crédito Simplificação de procedimentos Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I DEFINIÇÕES • CRIADOR: pessoa física que seja inventora, obtentora ou autora de criação • INCUBADORA DE EMPRESAS: organização ou estrutura que objetiva estimular ou prestar apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo em conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à inovação • INOVAÇÃO: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho 215 216 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I DEFINIÇÕES • INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO (ICT): órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos • NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT): estrutura instituída por uma ou mais ICTs, com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I DEFINIÇÕES • FUNDAÇÃO DE APOIO: fundação criada com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico, tecnológico e projetos de estímulo à inovação de interesse das ICTs, registrada e credenciada no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, nos termos da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e das demais legislações pertinentes nas esferas estadual, distrital e municipal • PESQUISADOR PÚBLICO: ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou detentor de função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, atividade de pesquisa, desenvolvimento e inovação 217 218 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I DEFINIÇÕES • PARQUE TECNOLÓGICO: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou sem vínculo entre si • POLO TECNOLÓGICO: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença dominante de micro, pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação em determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais com ICT, recursos humanos, laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição ao intercâmbio entre os entes envolvidos para consolidação, marketing e comercialização de novas tecnologias Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I DEFINIÇÕES • EXTENSÃO TECNOLÓGICA: atividade que auxilia no desenvolvimento, no aperfeiçoamento e na difusão de soluções tecnológicas e na sua disponibilização à sociedade e ao mercado • BÔNUS TECNOLÓGICO: subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e médio porte, com base em dotações orçamentárias de órgãos e entidades da administração pública, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, de contratação de serviços tecnológicos especializados, ou transferência de tecnologia, quando esta for meramente complementar àqueles serviços, nos termos de regulamento 219 220 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I DEFINIÇÕES • CAPITAL INTELECTUAL: conhecimento acumulado pelo pessoal da organização, passível de aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de fomento poderão... ...estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo empresas, ICTs e entidades privadas sem fins lucrativos voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento... ...que objetivem a geração de produtos, processos e serviços inovadores e a transferência e a difusão de tecnologia. 221 222 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação O apoio poderá contemplar: 1 - redes e os projetos internacionais de pesquisa tecnológica 2 - ações de empreendedorismo tecnológico 3 - criação de ambientes de inovação, inclusive incubadoras e parques tecnológicos 4 - formação e a capacitação de recursos humanos qualificados Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as respectivas agências de fomento e as ICTs poderão... ...apoiar a criação, a implantação e a consolidação de ambientes promotores da inovação, incluídos parques e polos tecnológicos e incubadoras de empresas... ...como forma de incentivar o desenvolvimento tecnológico, o aumento da competitividade e a interação entre as empresas e as ICTs. Observação: as incubadoras de empresas, os parques e polos tecnológicos e os demais ambientes promotores da inovação estabelecerão suas regras para fomento, concepção e desenvolvimento de projetos em parceria e para seleção de empresas para ingresso nesses ambientes. 223 224 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Para o cumprimentodessas finalidades, ficam autorizados a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as respectivas agências de fomento e as ICTs a: I - ceder o uso de imóveis para a instalação e a consolidação de ambientes promotores da inovação, diretamente às empresas e às ICTs interessadas ou por meio de entidade com ou sem fins lucrativos que tenha por missão institucional a gestão de parques e polos tecnológicos e de incubadora de empresas, mediante contrapartida obrigatória, financeira ou não financeira, na forma de regulamento; II - participar da criação e da governança das entidades gestoras de parques tecnológicos ou de incubadoras de empresas, desde que adotem mecanismos que assegurem a segregação das funções de financiamento e de execução. Prof. Jonathan Roitman A ICT PODERÁ Compartilhar seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações Permitir a utilização de seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações existentes em suas próprias dependências Permitir o uso de seu capital intelectual 225 226 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação É facultado à ICT pública celebrar contrato de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida isoladamente ou por meio de parceria. Regramentos: 1. Se a contratação for com cláusula de exclusividade, deve ser precedida da publicação de extrato da oferta tecnológica em sítio eletrônico oficial da ICT, na forma estabelecida em sua política de inovação. 2. Nos casos de desenvolvimento conjunto com empresa, essa poderá ser contratada com cláusula de exclusividade, dispensada a oferta pública, devendo ser estabelecida em convênio ou contrato a forma de remuneração. Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação Outra faculdade da ICT é a de celebrar acordos de parceria com instituições públicas e privadas para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e de desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo. O servidor, o militar, o empregado da ICT pública e o aluno de curso técnico, de graduação ou de pós-graduação envolvidos na execução das atividades poderão receber bolsa de estímulo à inovação diretamente da ICT a que estejam vinculados, de fundação de apoio ou de agência de fomento. 227 228 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação As partes deverão prever, em instrumento jurídico específico, a titularidade da propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações resultantes da parceria, assegurando aos signatários o direito à exploração, ao licenciamento e à transferência de tecnologia. Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios são autorizados a conceder recursos para a execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação às ICTs ou diretamente aos pesquisadores a elas vinculados, por termo de outorga, convênio, contrato ou instrumento jurídico assemelhado. Essa concessão de apoio financeiro depende de aprovação de plano de trabalho. A celebração e a prestação de contas serão feitas de forma simplificada e compatível com as características das atividades de ciência, tecnologia e inovação, nos termos de regulamento e a vigência dos instrumentos jurídicos deverá ser suficiente à plena realização do objeto, admitida a prorrogação, desde que justificada tecnicamente e refletida em ajuste do plano de trabalho. 229 230 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação Art. 15-A. A ICT de direito público deverá instituir sua política de inovação, dispondo sobre a organização e a gestão dos processos que orientam a transferência de tecnologia e a geração de inovação no ambiente produtivo, em consonância com as prioridades da política nacional de ciência, tecnologia e inovação e com a política industrial e tecnológica nacional. Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação Essa política deverá estabelecer diretrizes e objetivos: I - estratégicos de atuação institucional no ambiente produtivo local, regional ou nacional; II - de empreendedorismo, de gestão de incubadoras e de participação no capital social de empresas; III - para extensão tecnológica e prestação de serviços técnicos; IV - para compartilhamento e permissão de uso por terceiros de seus laboratórios, equipamentos, recursos humanos e capital intelectual; 231 232 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação V - de gestão da propriedade intelectual e de transferência de tecnologia; VI - para institucionalização e gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica; VII - para orientação das ações institucionais de capacitação de recursos humanos em empreendedorismo, gestão da inovação, transferência de tecnologia e propriedade intelectual; VIII - para estabelecimento de parcerias para desenvolvimento de tecnologias com inventores independentes, empresas e outras entidades. Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação Para apoiar a gestão de sua política de inovação, a ICT pública deverá dispor de Núcleo de Inovação Tecnológica, próprio ou em associação com outras ICTs. (Art. 16) A Lei nº 10.973/2004 traz as competências do Núcleo de Inovação Tecnológica. Além das previstas, o Marco Legal da CT&I, acrescenta as seguintes: • Desenvolver estudos de prospecção tecnológica e de inteligência competitiva no campo da propriedade intelectual, de forma a orientar as ações de inovação da ICT • Desenvolver estudos e estratégias para a transferência de inovação gerada pela ICT • Promover e acompanhar o relacionamento da ICT com empresas • Negociar e gerir os acordos de transferência de tecnologia oriunda da ICT 233 234 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação A representação da ICT pública, no âmbito de sua política de inovação, poderá ser delegada ao gestor do Núcleo de Inovação Tecnológica e o Núcleo de Inovação Tecnológica poderá ser constituído com personalidade jurídica própria, como entidade privada sem fins lucrativos, nesse caso, a ICT pública é autorizada a estabelecer parceria com entidades privadas sem fins lucrativos já existentes. Caso o Núcleo de Inovação Tecnológica seja constituído com personalidade jurídica própria, a ICT deverá estabelecer as diretrizes de gestão e as formas de repasse de recursos. A ICT pública deverá, na forma de regulamento, prestar informações ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. (Art. 17) Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de fomento promoverão e incentivarão... ...a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado sem fins lucrativos, mediante... ...a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a serem ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e tecnológica nacional. 235 236 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas São instrumentos de estímulo à inovação nas empresas, quando aplicáveis, entre outros: I - subvenção econômica II - financiamento III - participação societária IV - bônus tecnológico V - encomenda tecnológica Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas VI - incentivosfiscais VII - concessão de bolsas VIII - uso do poder de compra do Estado IX - fundos de investimentos X - fundos de participação XI - títulos financeiros, incentivados ou não XII - previsão de investimento em pesquisa e desenvolvimento em contratos de concessão de serviços públicos ou em regulações setoriais. 237 238 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas Essas iniciativas poderão ser estendidas a ações visando a: I - apoio financeiro, econômico e fiscal direto a empresas para as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica II - constituição de parcerias estratégicas e desenvolvimento de projetos de cooperação entre ICT e empresas e entre empresas, em atividades de pesquisa e desenvolvimento, que tenham por objetivo a geração de produtos, serviços e processos inovadores III - criação, implantação e consolidação de incubadoras de empresas, de parques e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas IV - implantação de redes cooperativas para inovação tecnológica V - adoção de mecanismos para atração, criação e consolidação de centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas brasileiras e estrangeiras VI - utilização do mercado de capitais e de crédito em ações de inovação VII - cooperação internacional para inovação e para transferência de tecnologia VIII - internacionalização de empresas brasileiras por meio de inovação tecnológica IX - indução de inovação por meio de compras públicas 239 240 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas X - utilização de compensação comercial, industrial e tecnológica em contratações públicas XI - previsão de cláusulas de investimento em pesquisa e desenvolvimento em concessões públicas e em regimes especiais de incentivos econômicos XII - implantação de solução de inovação para apoio e incentivo a atividades tecnológicas ou de inovação em microempresas e em empresas de pequeno porte Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas Observações: 1. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar mais de um instrumento de estímulo à inovação a fim de conferir efetividade aos programas de inovação em empresas. 2. Os recursos destinados à subvenção econômica serão aplicados no financiamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas, admitida sua destinação para despesas de capital e correntes, desde que voltadas preponderantemente à atividade financiada. 241 242 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas Os órgãos e entidades da administração pública, em matéria de interesse público, poderão contratar diretamente ICT, entidades de direito privado sem fins lucrativos ou empresas, isoladamente ou em consórcios, voltadas para atividades de pesquisa e de reconhecida capacitação tecnológica no setor, visando à realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que envolvam risco tecnológico, para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto, serviço ou processo inovador. (Art. 20) O pagamento decorrente dessa contratação será efetuado proporcionalmente aos trabalhos executados no projeto, consoante o cronograma físico-financeiro aprovado, com a possibilidade de adoção de remunerações adicionais associadas ao alcance de metas de desempenho no projeto. Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas O fornecimento, em escala ou não, do produto ou processo inovador resultante das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação encomendadas poderá ser contratado mediante dispensa de licitação, inclusive com o próprio desenvolvedor da encomenda, observado o disposto em regulamento específico. A administração pública poderá, mediante justificativa expressa, contratar concomitantemente mais de uma ICT, entidade de direito privado sem fins lucrativos ou empresa com o objetivo de: I - desenvolver alternativas para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto ou processo inovador II - executar partes de um mesmo objeto 243 244 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas Observações: - Aplicam-se ao procedimento de contratação as regras próprias do ente ou entidade da administração pública contratante. - Outras hipóteses de contratação de prestação de serviços ou fornecimento de bens elaborados com aplicação sistemática de conhecimentos científicos e tecnológicos poderão ser previstas em regulamento. Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo à Inovação nas Empresas Art. 21-A. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, os órgãos e as agências de fomento, as ICTs públicas e as fundações de apoio concederão bolsas de estímulo à inovação no ambiente produtivo, destinadas à formação e à capacitação de recursos humanos e à agregação de especialistas, em ICTs e em empresas, que contribuam para a execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação e para as atividades de extensão tecnológica, de proteção da propriedade intelectual e de transferência de tecnologia. 245 246 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo ao Inventor Independente Ao inventor independente que comprove depósito de pedido de patente é facultado solicitar a adoção de sua criação por ICT pública, que decidirá quanto à conveniência e à oportunidade da solicitação e à elaboração de projeto voltado à avaliação da criação para futuro desenvolvimento, incubação, utilização, industrialização e inserção no mercado. (Art. 22) O inventor independente, mediante instrumento jurídico específico, deverá comprometer-se a compartilhar os eventuais ganhos econômicos auferidos com a exploração da invenção protegida adotada por ICT pública. Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I Estímulo ao Inventor Independente A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as agências de fomento e as ICTs públicas poderão apoiar o inventor independente que comprovar o depósito de patente de sua criação, entre outras formas, por meio de: I - análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua invenção II - assistência para transformação da invenção em produto ou processo com os mecanismos financeiros e creditícios dispostos na legislação III - assistência para constituição de empresa que produza o bem objeto da invenção IV - orientação para transferência de tecnologia para empresas já constituídas 247 248 Prof. Jonathan Roitman MARCO LEGAL DE CT&I APOIO A INTERVENTOR INDEPENDENTE POR MEIO DE... Análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua invenção Assistência para transformação da invenção em produto ou processo com os mecanismos financeiros e creditícios dispostos na legislação Assistência para constituição de empresa que produza o bem objeto da invenção Orientação para transferência de tecnologia para empresas já constituídas @profjonathanroitman 249 250 OBRIGADO! Prof. Jonathan Roitman Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL - ITR. LEI Nº 9.393/1996 E ALTERAÇÕES. Prof. Fábio Dutra 251 252 Prof Fábio Dutra @proffabiodutra Fábio Dutra ProfFabioDutraConcursos IMPOSTO TERRITORIAL RURAL LEI 9393/96 Prof. Fábio Dutra 253 254 Imposto de Competência da União O ITR será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; O ITR não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; O ITR será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. Direito Tributário Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto TerritorialRural - ITR Fato Gerador do ITR O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) é de apuração anual. O fato gerador do ITR é a propriedade, domínio útil ou posse de imóvel por natureza localizado fora da zona urbana do município em 1º de janeiro de cada ano. @ProfFabioDutra 255 256 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Fato Gerador do ITR O ITR incide sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, a menos que haja imissão prévia na posse. Um imóvel rural é definido como uma área contínua formada por uma ou mais parcelas de terras na zona rural do município. Se um imóvel pertencer a mais de um município, ele será enquadrado no município onde está a sede do imóvel ou, se não houver sede, no município onde a maior parte do imóvel está situada. @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Imunidade do ITR O imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) não incide sobre pequenas glebas rurais quando exploradas pelo proprietário, só ou com sua família, desde que o proprietário não possua outro imóvel (art. 2º). @ProfFabioDutra 257 258 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Imunidade do ITR Pequenas glebas rurais são definidas com base na área e variam de acordo com a localização: • 100 hectares, se localizadas em municípios da Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; • 50 hectares, se localizadas em municípios do Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; • 30 hectares, se localizadas em qualquer outro município (art. 2º, Parágrafo único). @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Isenção do ITR São isentos do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR): I. O imóvel rural que faz parte de um programa oficial de reforma agrária, desde que atenda a requisitos como ser explorado por associação ou cooperativa de produção, a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos, e o assentado não possua outro imóvel (Art. 3º, I). II. O conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, desde que a área total esteja dentro dos limites definidos e o proprietário explore os imóveis só ou com sua família, sem possuir imóvel urbano (Art. 3º, II). @ProfFabioDutra 259 260 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Isenção do ITR Imóveis rurais oficialmente reconhecidos como áreas ocupadas por remanescentes de comunidades de quilombos, sob ocupação direta e exploração pelos membros destas comunidades, são isentos do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) (Art. 3º-A). @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Contribuinte e Responsável do ITR O contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) é o proprietário do imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou seu possuidor a qualquer título (Art. 4º). O domicílio tributário do contribuinte é o município onde está localizado o imóvel, e não é permitida a escolha de outro domicílio (Art. 4º, Parágrafo único). @ProfFabioDutra 261 262 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Informações Cadastrais do ITR O contribuinte ou seu sucessor deve comunicar ao órgão local da Secretaria da Receita Federal (SRF) as informações cadastrais de cada imóvel rural e quaisquer alterações por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) (Art. 6º). @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Informações Cadastrais do ITR É obrigatória a comunicação das seguintes alterações no prazo de sessenta dias a partir de sua ocorrência: desmembramento, anexação, transmissão, sucessão causa mortis, cessão de direitos, constituição de reservas ou usufruto (Art. 6º, § 1º). As informações cadastrais fazem parte do Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR) administrado pela Secretaria da Receita Federal, que pode solicitar atualizações a qualquer momento (Art. 6º, § 2º). @ProfFabioDutra 263 264 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Informações Cadastrais do ITR O contribuinte pode indicar um endereço diferente daquele do domicílio tributário apenas para fins de intimação, e essa indicação permanecerá em vigor até ulterior alteração (Art. 6º, § 3º). @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Entrega do DIAC Fora do Prazo Art. 7º No caso de apresentação espontânea do DIAC fora do prazo estabelecido pela Secretaria da Receita Federal, será cobrada multa de 1% (um por cento) ao mês ou fração sobre o imposto devido não inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais), sem prejuízo da multa e dos juros de mora pela falta ou insuficiência de recolhimento do imposto ou quota. @ProfFabioDutra 265 266 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT) O contribuinte do ITR deve obrigatoriamente entregar anualmente o Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT) correspondente a cada imóvel, seguindo as datas e condições definidas pela Secretaria da Receita Federal (Art. 8º). No DIAT, o contribuinte deve declarar o Valor da Terra Nua (VTN) correspondente ao imóvel (Art. 8º, § 1º). @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT) O VTN reflete o preço de mercado das terras em 1º de janeiro do ano a que se refere o DIAT e é considerado autoavaliação da terra nua pelo preço de mercado (Art. 8º, § 2º). @ProfFabioDutra 267 268 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Apuração do ITR pelo contribuinte O contribuinte é responsável pela apuração e pagamento do ITR nos prazos e condições definidos pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se à homologação posterior (Art. 10). @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR O sujeito passivo, inclusive o isento, ou a pessoa imune deve apresentar anualmente, em modelo aprovado pela SRF, a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) correspondente a cada imóvel rural, composta pelos seguintes documentos: I - DIAC, mediante o qual o sujeito passivo, inclusive o isento, ou a pessoa imune deve prestar à SRF as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular; II - DIAT, mediante o qual o sujeito passivo deve prestar à SRF as informações necessárias ao cálculo do ITR e apurar o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural. @ProfFabioDutra 269 270 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Valor do Imposto: O valor do imposto é calculado aplicando-se a alíquota correspondente sobre o Valor da Terra Nua Tributável (VTNt), levando em consideração a área total do imóvel e o Grau de Utilização (GU). O valor mínimo do imposto devido é de R$ 10,00. @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Pagamento do ITR O imposto deve ser pago até o último dia útil do mês estabelecido para a entrega do DIAT. O contribuinte pode optar por parcelar o imposto em até três quotas iguais, mensais e consecutivas, desde que nenhuma quota seja inferior a R$ 50,00. @ProfFabioDutra 271 272 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Administração do ITR A administração do ITR, incluindo atividades de arrecadação, tributação e fiscalização, é de responsabilidade da Secretaria da Receita Federal. @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Administração do ITR/Convênios A Secretaria da Receita Federal pode celebrar convênio com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA para delegar atividades de fiscalização das informações sobre imóveis rurais presentes no DIAC e DIAT. @ProfFabioDutra 273 274 Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Administração do ITR/Convênios O INCRA, ao receber essa delegação, pode celebrar convênios de cooperação com o IBAMA, FUNAI e Secretarias Estaduaisde Agricultura. Agentes do INCRA têm acesso a imóveis de propriedade particular para levantamento de dados. A Secretaria da Receita Federal administra o CAFIR em conjunto com o INCRA e disponibiliza informações para levantamento de dados e ações administrativas e judiciais. @ProfFabioDutra Prof. Fábio Dutra Imposto Territorial Rural - ITR Administração do ITR/Convênios A Secretaria da Receita Federal pode celebrar convênios com órgãos da administração tributária das unidades federadas para delegar competência na cobrança e lançamento do ITR. Também pode celebrar convênios com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) para fornecer dados cadastrais de imóveis rurais que permitam a cobrança de contribuições sindicais devidas a essas entidades. @ProfFabioDutra 275 276 277 278 279 280 OBRIGADO! Prof. Fábio Dutra Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião LEGISLAÇÃO SOBRE DIREITOS AUTORAIS, PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL E PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO DE INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS, LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. LEI Nº 10.931/2004 E ALTERAÇÕES. Prof. Cadu Carrilho 281 282 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho @profcaducarrilho Cadu Carrilho Direito Empresarial Revisão Antecipada CNU - Edital Bloco 1 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias - Parte II - 27/04 “Eixo Temático 2” @profcaducarrilho t.me/professorcadu LEGISLAÇÃO SOBRE DIREITOS AUTORAIS, PROPRIEDADE INTELECTUAL E INDUSTRIAL E PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO DE INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS, LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. LEI Nº 10.931/2004 E ALTERAÇÕES. Prof. Cadu Carrilho 283 284 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Patrimônio de Afetação Art. 31-A. A critério do incorporador, a incorporação poderá ser submetida ao regime da afetação, pelo qual o terreno e as acessões objeto de incorporação imobiliária, bem como os demais bens e direitos a ela vinculados, manter-se-ão apartados do patrimônio do incorporador e constituirão patrimônio de afetação, destinado à consecução da incorporação correspondente e à entrega das unidades imobiliárias aos respectivos adquirentes. § 1o O patrimônio de afetação não se comunica com os demais bens, direitos e obrigações do patrimônio geral do incorporador ou de outros patrimônios de afetação por ele constituídos e só responde por dívidas e obrigações vinculadas à incorporação respectiva. § 2o O incorporador responde pelos prejuízos que causar ao patrimônio de afetação. Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho O patrimônio de afetação pode até ser usado como objeto de garantia real, mas apenas em relação às operações de crédito em que o valor recebido seja utilizado integralmente na edificação relativa à incorporação do patrimônio de afetação. § 3o Os bens e direitos integrantes do patrimônio de afetação somente poderão ser objeto de garantia real em operação de crédito cujo produto seja integralmente destinado à consecução da edificação correspondente e à entrega das unidades imobiliárias aos respectivos adquirentes. Os recursos financeiros que sejam partes do patrimônio de afetação devem ser utilizados para pagar ou reembolsas as despesas relativas à incorporação. § 6o Os recursos financeiros integrantes do patrimônio de afetação serão utilizados para pagamento ou reembolso das despesas inerentes à incorporação. 285 286 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho (CESGRANRIO/Advogado/CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2012) No complexo sistema de crédito adotado no Brasil, existem vários títulos que podem circular no mercado. Um deles é a Letra de Crédito Imobiliário. Nos termos da legislação especial, NÃO é item obrigatório para constar no referido titulo o(a) a) nome da instituição emitente b) nome do titular c) valor nominal d) número de ordem e) cláusula não à ordem, se endossável Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Gabarito: E Art. 12. Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a Caixa Econômica Federal, as sociedades de crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimo, as companhias hipotecárias e demais espécies de instituições que, para as operações a que se refere este artigo, venham a ser expressamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil, poderão emitir, independentemente de tradição efetiva, Letra de Crédito Imobiliário - LCI, lastreada por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de coisa imóvel, conferindo aos seus tomadores direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária nelas estipulados. § 1º A LCI será emitida sob a forma nominativa, podendo ser transferível mediante endosso em preto, e conterá: I - o nome da instituição emitente e as assinaturas de seus representantes; (letra A) II - o número de ordem, o local e a data de emissão; (letra D) III - a denominação "Letra de Crédito Imobiliário"; IV - o valor nominal e a data de vencimento; (letra C) V - a forma, a periodicidade e o local de pagamento do principal, dos juros e, se for o caso, da atualização monetária; VI - os juros, fixos ou flutuantes, que poderão ser renegociáveis, a critério das partes; VII - a identificação dos créditos caucionados e seu valor; VIII - o nome do titular; e (letra B) IX - cláusula à ordem, se endossável. 287 288 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho (CESGRANRIO/Advogado/CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2012) Em relação à natureza jurídica da cédula de crédito bancário, o referido título de crédito representa a) promessa de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. b) promessa de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de compra e venda mercantil. c) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de compra e venda mercantil. d) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de prestação de serviços. e) ordem de pagamento em dinheiro emitida por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira ou a esta equiparada, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Gabarito: A Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. 289 290 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho (CESGRANRIO/ANALISTA - ÁREA JURÍDICA/FINEP/2011) A cédula de crédito bancário é título emitido por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada. A cédula de crédito bancário representa a(o) a) ordem de pagamento à vista ou a prazo, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade, com ou sem garantia real. b) ordem de pagamento à vista ou a prazo, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade, sem garantia real. c) promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade, com ou sem garantia real. d) título representativo de mercadoria, sem garantia real. e) título representativo de mercadoria, com garantia real. Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Gabarito: C Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. Art. 27. A Cédula de Crédito Bancáriopoderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente constituída. 291 292 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza; III - as obras dramáticas e dramático-musicais; IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma; V - as composições musicais, tenham ou não letra; VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia; VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética; IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza; Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência; XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova; XII - os programas de computador; XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual. 293 294 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Art. 24. São direitos morais do autor: I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra; III - o de conservar a obra inédita; IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra; V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada; VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem; VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado. 295 296 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho ( Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: I - a reprodução: a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos; b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza; c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros; d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários; II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro; III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; 297 298 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou; V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização; VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro; VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou administrativa; VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores. Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho (CESGRANRIO/ENGENHARIA/BNDES/2011) Sobre as patentes e os modelos de utilidade, considerando as disposições da Lei nº 9.279/96, relativa à Propriedade Industrial, tem-se que a) a novidade e a atividade inventiva são, essencialmente, requisitos de patenteabilidade da invenção. b) a parte de objeto de uso prático, como modelo de utilidade, não é patenteável, sendo suscetível de aplicação industrial que apresente nova forma ou disposição que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. c) o modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, possa decorrer de maneira comum, mas não vulgar, ao estado da técnica. d) o direito de obter patente, se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção, de forma independente, será assegurado àquele que provar o depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou criação. e) os programas de computador são considerados como uma invenção patenteável. 299 300 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Gabarito: D Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. Art. 14. O modelo de utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do estado da técnica. Art. 7º Se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção ou modelo de utilidade, de forma independente, o direito de obter patente será assegurado àquele que provar o depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou criação. Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade: V - programas de computador em si; Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho (CESGRANRIO/Nível Superior – Direito/PETROBRAS/2011) Uma sociedade empresária obtém o registro de patente de medicamentos no Brasil e no exterior. No entanto, outra sociedade nacional estaria requerendo o registro de medicamento idêntico na agência reguladora competente, não tendo ocorrido impugnação ou exigências administrativas. Diante de tais circunstâncias, a primeira empresa ingressa no processo administrativo e apresenta impugnação ao deferimento do pleito da empresa concorrente. Com base na narrativa, é incontestável que A) o registro da patente no INPI garante direito absoluto ao uso comercial do bem patenteado. B) os registros das patentes de medicamentos permitem não somente o uso, mas a defesa contra aqueles que não têm autorização para explorá-los. C) a patente de medicamentospermite o uso restrito pelas empresas nacionais. D) a intervenção do órgão registral, no caso vertente, é irrelevante, bastando a autorização da agência reguladora. E) as sociedades empresárias têm direito à propriedade intelectual dos seus produtos pelo prazo conferido pelas leis internacionais. 301 302 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Gabarito: B Art. 42. A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar com estes propósitos: I - produto objeto de patente; II - processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado. § 1º Ao titular da patente é assegurado ainda o direito de impedir que terceiros contribuam para que outros pratiquem os atos referidos neste artigo. Art. 3º Aplica-se também o disposto nesta Lei: I - ao pedido de patente ou de registro proveniente do exterior e depositado no País por quem tenha proteção assegurada por tratado ou convenção em vigor no Brasil; e II - aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade de direitos iguais ou equivalentes. Art. 4º As disposições dos tratados em vigor no Brasil são aplicáveis, em igualdade de condições, às pessoas físicas e jurídicas nacionais ou domiciliadas no País. Art. 40. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito. Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Uma legislação mais específica de número 9.609 de 1998 que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências. Definição legal de programa de computador é uma espécie de obra autoral, protegido pela propriedade intelectual e direito autoral. Portanto, todas as características e princípios aplicáveis aos direitos autorias também são válidos na análise dos softwares. O programador é o profissional que "escreve" as linhas de comando que terá como resultado o programa de computador, é a técnica que se chama programação. Art. 1º Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados. 303 304 Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho Direito Empresarial Prof. Cadu Carrilho @profcaducarrilho OBRIGADO PROF. CADU CARRILHO @profcaducarrilho t.me/professorcadu 305 306 OBRIGADO! Prof. Cadu Carrilho Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião DECRETO DO SUASA (DECRETO Nº 5.741/2006), SOBRE A LEI 14.515/2022 Profª. Nicolle Fridlund 307 308 Profª. Nicolle Fridlund SISTEMA UNIFICADO DE ATENÇÃO À SANIDADE AGROPECUÁRIA - SUASA Decreto nº 5.741/2006 Noções Gerais Art. 27-A 28-A e 29-A 309 310 (Prova: UNESC - Prefeitura - Médico Veterinário - 2022) A implantação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - Suasa tem por objetivo: A) Obter alguma qualidade higiênico-sanitária e inocuidade dos produtos, mesmo que o serviço de inspeção do estado não seja eficiente. B) É de dificultar a inserção dos produtos no mercado formal local, regional e nacional e, especialmente, o mercado institucional, como nas compras governamentais. C) Que os produtos de agroindústrias inspecionados por um serviço de inspeção integrante do Suasa podem ser comercializados em somente no município. D) A reorganização do sistema de forma descentralizada e integrada, entre a União (o MAPA), instância central e que coordena todo o sistema, os Estados e o Distrito Federal, como Instância Intermediária e os municípios, como Instância Local. Central e Superior Intermediárias Locais instituições definidas pelos Governos Estaduais ou pelo DF (regiões geográficas; grupos de Estados/DF, pólos produtivos; região geográfica específica) MAPA – SFA – LAB OFICIAIS unidade local de atenção à sanidade agropecuária, vinculada à Instância Intermediária (municípios, incluindo microrregião, território, associação ou consórcios de municípios) INSTÂNCIAS 311 312 (Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADAF - AM - Fiscal Agropecuário Engenheiro Agrônomo) O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) foi instituído por meio da Lei Federal n° 9.712/98. Dentro do contexto do SUASA, a defesa agropecuária tem, dentre outros objetivos, que assegurar a sanidade das produções vegetais e a saúde dos rebanhos animais. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta. A) O SUASA se impõe como um sistema hermético, que independe de articulações com outras políticas públicas. A) A unidade geográfica básica da defesa agropecuária, no contexto do SUASA, é o Estado. A) A vigilância sanitária em portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais é reconhecida como instância intermediária de ação do SUASA. Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete: I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais; II - a fixação de normas referentes a campanhas de controle e de erradicação de pragas dos vegetais e doenças dos animais; III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico; IV - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas; V - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado; VI - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instâncias intermediárias e locais; VII - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam de defesa agropecuária; VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; IX - o aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; X - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; XI - a manutenção das normas complementares de defesa agropecuária; e XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância agropecuária, em áreas de sua competência. 313 314 (Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADAF - AM - Fiscal Agropecuário Engenheiro Agrônomo) O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) foi instituído por meio da Lei Federal n° 9.712/98. Dentro do contexto do SUASA, a defesa agropecuária tem, dentre outros objetivos, que assegurar a sanidade das produções vegetais e a saúde dos rebanhos animais. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta. D) A realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do SUASA é uma atribuição que compete à instância central e superior desse sistema. E) Compete ainda à instância central e superior do SUASA estabelecer estratégias e políticas de promoção à sanidade e à vigilância, de modo centralizado. Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete: I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais; II - a fixação de normas referentes a campanhas de controle e de erradicação de pragas dos vegetais e doenças dos animais; III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico; IV - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas; V - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado; VI - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instânciasintermediárias e locais; VII - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam de defesa agropecuária; VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; IX - o aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; X - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; XI - a manutenção das normas complementares de defesa agropecuária; e XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância agropecuária, em áreas de sua competência. 315 316 (QUESTÃO INÉDITA) Dentre as atividades relacionadas pelo Decreto Federal nº 5.741, de 30 de março de 2006, como competências da Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, estão: A) I - inventário das populações animais e vegetais; II - controle de trânsito de animais e vegetais; e III - cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças. A) I - manutenção dos informes nosográficos; II – coordenação e execução das ações de epidemiologia; e III - controle da rede de diagnóstico e dos profissionais de sanidade credenciados. A) I - cadastro dos profissionais atuantes em sanidade; II - execução dos programas, projetos e atividades de educação sanitária em defesa agropecuária, na sua área de atuação; e III - cadastro das casas de comércio de produtos de usos agronômico e veterinário. (QUESTÃO INÉDITA) Dentre as atividades relacionadas pelo Decreto Federal nº 5.741, de 30 de março de 2006, como competências da Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, estão: D) I - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico; II - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas; e III - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado. E) I - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado; II - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instâncias intermediárias e locais; e III – a vigilância agropecuária do trânsito interestadual de vegetais e animais. 317 318 Art. 14. À Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete: I - a vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais; II - a fixação de normas referentes a campanhas de controle e de erradicação de pragas dos vegetais e doenças dos animais; III - a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de usos veterinário e agronômico; IV - a manutenção do sistema de informações epidemiológicas; V - a regulamentação, regularização, implantação, implementação, coordenação e avaliação das atividades referentes à educação sanitária em defesa agropecuária, nas três Instâncias do Sistema Unificado; VI - a auditoria, a supervisão, a avaliação e a coordenação das ações desenvolvidas nas Instâncias intermediárias e locais; VII - a representação do País nos fóruns internacionais que tratam de defesa agropecuária; VIII - a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; IX - o aprimoramento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; X - a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; XI - a manutenção das normas complementares de defesa agropecuária; e XII - a execução e a operacionalização de atividades de certificação e vigilância agropecuária, em áreas de sua competência. (Prova: FGV - 2016 - IBGE - Analista - Engenharia Agrônomica) Os sistemas brasileiros de inspeção sanitária de produtos de origem animal são regulamentados por um conjunto de leis, decretos, resoluções, portarias e outros instrumentos legais. Essa legislação trata do funcionamento dos serviços de inspeção e fiscalização sanitária dos estabelecimentos produtores de alimentos. Esse funcionamento da inspeção pode ser compreendido em dois diferentes sistemas de inspeção, em vigência no país. Até 2006 vigorava, exclusivamente, um sistema convencional, com responsabilidades específicas nas esferas Federal, Estadual e Municipal – SIF, SIE e SIM. A partir de 2006 um novo sistema de inspeção para produtos de origem animal vem sendo implantado no Brasil, que é o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Suasa. A implantação do Suasa tem por objetivo reorganizar o sistema de forma descentralizada e integrada, entre a União (o MAPA), instância central e que coordena todo o sistema, os Estados e o Distrito Federal, como instância intermediária, e os municípios, como instância local. Nesse contexto, é correto afirmar que: 319 320 A) a adesão ao SUASA só pode ser individual, para cada serviço, estadual ou municipal, sendo que no caso de municípios, a adesão é condicionada a adesão prévia de seus Estados; A) a base para a adesão dos serviços municipais ao Suasa é o reconhecimento da sua especificidade, o que significa obter os mesmos resultados em termos de qualidade higiênico-sanitária e inocuidade dos produtos, estabelecidos no serviço de inspeção federal; A) após a adesão dos serviços de inspeção estaduais e municipais ao Suasa, todo o funcionamento desses serviços será regido pela legislação (lei, decreto, portaria, resolução, etc.) federal; D) os produtos de agroindústrias inspecionados por um serviço de inspeção integrante do Suasa podem ser comercializados somente no âmbito do Município e/ou do Estado produtor; E) para participar do Suasa, os serviços de inspeção dos estados e dos municípios devem solicitar a adesão. Essa adesão ao Suasa é voluntária, isto é, depende da decisão de cada serviço (de cada SIE e SIM). 321 322 ATIVIDADES Vigilância e defesa sanitária vegetal e animal Inspeção e classificação de produtos de origem vegetal e animal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico Fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias INSTÂNCIAS SISTEMAS SISTEMAS Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agrícolas Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal 323 324 (Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário) Com base na Lei nº 9.712/1998, que dispõe sobre a defesa agropecuária brasileira, assinale a alternativa que apresenta todos os objetivos da defesa agropecuária. OBJETIVOS Proteção da saúde dos animais Sanidade dos vegetais Idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária Identidade, qualidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores Funcionamento de forma integrada com participantes (Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário) Com base na Lei nº 9.712/1998, que dispõe sobre a defesa agropecuária brasileira, assinale a alternativa que apresenta todos os objetivos da defesa agropecuária. A) A sanidade das populações vegetais; a saúde dos rebanhos animais; a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; a identidade e a segurança higiênico- sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários. A) A sanidade das sementes vegetais; a saúde dos rebanhos; a idoneidade dos agrotóxicos utilizados na agricultura; a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agrícolas. A) A saúde dos rebanhos animais; a idoneidade dos insumos utilizados na agricultura; a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos derivados do leite. 325 326 (Prova: INSTITUTO AOCP- 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário) Com base na Lei nº 9.712/1998, que dispõe sobre a defesa agropecuária brasileira, assinale a alternativa que apresenta todos os objetivos da defesa agropecuária. D) A sanidade das plantas oleaginosas; a saúde dos rebanhos de ovelhas; a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; a identidade e a segurança higiênico- sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários. E) O cadastro das propriedades; o inventário das populações animais e vegetais; o controle de trânsito de animais silvestres e o cadastro dos produtores rurais. (Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário) As ações de vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais foram organizadas, nas várias instâncias federativas, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, com o objetivo de promover a saúde pública. Com base na Lei nº 9.712/1998, qual das alternativas a seguir não apresenta atividades que competem às instâncias intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária? A) Vigilância do trânsito interestadual de plantas e animais. B) Coordenação das ações de educação sanitária. C) Coordenação das campanhas de controle e erradicação de pragas e doenças. D) Cadastro das casas de comércio de produtos de uso farmacêutico e veterinário. E) Coordenação das ações de epidemiologia. 327 328 Art. 20. Às Instâncias Intermediárias do Sistema Unificado de Atenção competem as seguintes atividades: I - vigilância agropecuária do trânsito interestadual de vegetais e animais; II - coordenação e execução de programas e campanhas de controle e erradicação de pragas dos vegetais e doenças dos animais; III - manutenção dos informes nosográficos; IV - coordenação e execução das ações de epidemiologia; V - coordenação e execução dos programas, dos projetos e das atividades de educação sanitária em sua área de atuação; e VI - controle da rede de diagnóstico e dos profissionais de sanidade credenciados. § 1o A Instância Local dará, na sua jurisdição, plena atenção à sanidade agropecuária, com a participação da sociedade organizada, tratando das seguintes atividades: I - cadastro das propriedades; II - inventário das populações animais e vegetais; III - controle de trânsito de animais e vegetais; IV - cadastro dos profissionais atuantes em sanidade; V - execução dos programas, projetos e atividades de educação sanitária em defesa agropecuária, na sua área de atuação; VI - cadastro das casas de comércio de produtos de usos agronômico e veterinário; VII - cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças; VIII - inventário das doenças e pragas diagnosticadas; IX - execução de campanhas de controle de doenças e pragas; X - educação e vigilância sanitária; XI - participação em projetos de erradicação de doenças e pragas; e XII - atuação em programas de erradicação de doenças e pragas. Art. 23 329 330 (Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ADEPARÁ - Agente Fiscal Agropecuário) As ações de vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais foram organizadas, nas várias instâncias federativas, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, com o objetivo de promover a saúde pública. Com base na Lei nº 9.712/1998, qual das alternativas a seguir não apresenta atividades que competem às instâncias intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária? A) Vigilância do trânsito interestadual de plantas e animais. B) Coordenação das ações de educação sanitária. C) Coordenação das campanhas de controle e erradicação de pragas e doenças. D) Cadastro das casas de comércio de produtos de uso farmacêutico e veterinário. E) Coordenação das ações de epidemiologia. (Prova: FCC - 2018 - SEGEP-MA - Fiscal Estadual Agropecuário - Engenheiro Florestal) A Lei n° 9.712, de 20 de novembro de 1998, dispõe sobre política agrícola, acrescentando-lhe dispositivos referentes à defesa agropecuária, com os objetivos: assegurar a sanidade das populações vegetais; a saúde dos rebanhos animais; a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores. Considere: I) Para alcançar estes objetivos, o Poder Público desenvolverá as atividades: II) Vigilância e defesa sanitária vegetal; vigilância e defesa sanitária animal; inspeção e classificação de produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; inspeção e classificação de produtos de origem animal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias. É correto afirmar: 331 332 A) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda afirmação é falsa e contradiz a primeira. A) As duas afirmações são corretas, mas não apresentam relação entre si. A) As duas afirmações são falsas, e não estabelecem relação entre si. A) A primeira afirmação é falsa, e a segunda afirmação é uma justificativa da primeira. A) As duas afirmações são corretas, sendo a segunda afirmação uma complementação da primeira. "Art. 27-A. São objetivos da defesa agropecuária assegurar: I – a sanidade das populações vegetais; II – a saúde dos rebanhos animais; III – a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; IV – a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores. § 1o Na busca do atingimento dos objetivos referidos no caput, o Poder Público desenvolverá, permanentemente, as seguintes atividades: I – vigilância e defesa sanitária vegetal; II – vigilância e defesa sanitária animal; III – inspeção e classificação de produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; IV – inspeção e classificação de produtos de origem animal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; V – fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias. 333 334 Profª. Nicolle Fridlund LEI Nº 14.515/2022 Dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário; institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária e o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras) QUESTÃO (Prova: CETAP - SEMAS PA - Técnico em Zootecnia - 2023) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no âmbito da Lei nº. 14.515, de 29 de dezembro de 2022, dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário. Sobre o tema, leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta. 335 336 CAPÍTULO I: Disposições preliminares CAPÍTULO II: Dos programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária CAPÍTULO III: Do Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária CAPÍTULO IV: Do procedimento dos atos públicos de liberação de estabelecimentos e de produtos CAPÍTULO V: Das medidas cautelares CAPÍTULO VI: Das infrações e das penalidades CAPÍTULO VII: Do processo administrativo de fiscalização agropecuária CAPÍTULO VIII: Do programa de vigilância em defesa agropecuária para fronteiras internacionais CAPÍTULO IX: Disposições finais e transitórias I - registros sistematizados e auditáveis do processo produtivo, desde a obtenção e a recepção da matéria-prima, dos ingredientes e dos insumos até a expedição do produto final; II - previsão de recolhimento de lotes, quando identificadas deficiências ou não conformidades no produto agropecuário que possam causar riscos à segurançado consumidor ou à saúde animal e à sanidade vegetal; e III - descrição dos procedimentos de autocorreção. INOCUIDADE, A IDENTIDADE, A QUALIDADE E A SEGURANÇA DOS SEUS PRODUTOS PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE objetivo desenvolvidos pelos AGENTES PRIVADOS Art. 10. Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: I - estabelecer os requisitos básicos necessários ao desenvolvimento dos programas de autocontrole; II - editar normas complementares para dispor sobre os requisitos básicos a que se refere o inciso I deste caput; III - definir os procedimentos oficiais de verificação dos programas de autocontrole. 337 338 Art. 26. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá aplicar, ante a evidência de que uma atividade ou um produto agropecuário represente risco à defesa agropecuária ou à saúde pública ou em virtude de embaraço à ação fiscalizadora, as seguintes medidas cautelares, isolada ou cumulativamente: I - apreensão de produtos; II - suspensão temporária de atividade, de etapa ou de processo de fabricação de produto; e III - destruição ou devolução à origem de animais e vegetais, de seus produtos, resíduos e insumos agropecuários, quando constatada a importação irregular ou a introdução irregular no País. § 1º O auditor fiscal federal agropecuário responsável pela aplicação de medida cautelar deverá comunicá-la imediatamente à sua chefia imediata. § 2º Não será aplicada medida cautelar quando a não conformidade puder ser sanada durante a ação de fiscalização. § 3º A medida cautelar deverá ser cancelada imediatamente quando for comprovada a resolução da não conformidade que deu causa à sua aplicação. Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera se: EMBARAÇO À AÇÃO FISCALIZADORA Ação do agente de impedir ou dificultar o acesso ao local ou às informações oficiais e obrigatórias relacionadas à produção e aos produtos agropecuários, devidamente comprovada pelo auditor fiscal. 339 340 QUESTÃO (Prova: CETAP - SEMAS PA - Técnico em Zootecnia - 2023) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no âmbito da Lei nº. 14.515, de 29 de dezembro de 2022, dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário. Sobre o tema, leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta. I- O auto-controle tem como objetivo, principalmente, a extinção dos processos de fiscalização por agentes públicos, visto que caberá a empresa a contratação de agentes de fiscalização. II- A rotulagem dos produtos é responsabilidade do detentor do registro, na forma prevista na legislação, e a comercialização de produtos com rotulagem em desacordo com o previsto na legislação caracteriza infração administrativa, sujeita a aplicação de medidas cautelares e a autuação. III- O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ante a evidência de que uma atividade ou um produto agropecuário represente risco à defesa agropecuária ou à saúde pública, não poderá adotar medidas cautelares, visto que trata-se de sistemas de auto-controle. QUESTÃO A) Somente a afirmativa I está correta. B) Somente a afirmativa II está correta. C) Somente as afirmativas I e II estão corretas. D) Somente as afirmativas II e III estão corretas. E) Todas as afirmativas estão corretas. 341 342 QUESTÃO Julgue o item a seguir de acordo com a Lei nº 14.515/2022, que dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário; institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária e o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras). A interposição tempestiva de recurso ao processo administrativo de fiscalização agropecuária não terá efeito suspensivo. ( ) Certo ( ) Errado QUESTÃO Julgue o item a seguir de acordo com a Lei nº 14.515/2022, que dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário; institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, a Comissão Especial de Recursos de Defesa Agropecuária e o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras). O Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras) tem como objetivo estabelecer um sistema integrado de vigilância relativo à defesa agropecuária na faixa de fronteira de todo o território nacional, tendo, dentre outras finalidades, a de evitar o ingresso no território nacional de produtos agropecuários que não atendam aos padrões de identidade e qualidade ou aos requisitos de segurança higiênico-sanitária e tecnológica exigidos para o consumo. ( ) Certo ( ) Errado 343 344 QUESTÃO No âmbito do SUASA, de que trata o art. 28-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, foi instituído com a Lei nº 14.515/2022 o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras). Com base no que as regulamentações determinam sobre o PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EM DEFESA AGROPECUÁRIA PARA FRONTEIRAS INTERNACIONAIS, assinale a alternativa incorreta: A) O Vigifronteiras tem como objetivo estabelecer um sistema integrado de vigilância relativo à defesa agropecuária na faixa de fronteira de todo o território nacional. A) A vigilância agropecuária de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais e aduanas especiais cabe ao MAPA, que é a instância central e superior. QUESTÃO No âmbito do SUASA, de que trata o art. 28-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, foi instituído com a Lei nº 14.515/2022 o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras). Com base no que as regulamentações determinam sobre o PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EM DEFESA AGROPECUÁRIA PARA FRONTEIRAS INTERNACIONAIS, assinale a alternativa incorreta: C) Uma das finalidades do Vigifronteiras é impedir o ingresso no território nacional de substâncias ou agentes biológicos de qualquer natureza, sob qualquer meio de transporte ou difusão, que possam causar danos à produção, ao processamento e à comercialização de produtos e serviços agropecuários, pesqueiros e florestais. D) A atuação do Vigifronteiras pautar-se-á pela integração, pela produção e pela difusão de conhecimentos técnico- científicos e pela cooperação entre os órgãos e as entidades públicas integrantes das instâncias intermediárias do SUASA. E) Evitar o ingresso no território nacional de produtos agropecuários que não atendam aos padrões de identidade e qualidade ou aos requisitos de segurança higiênico-sanitária e tecnológica exigidos para o consumo enquadra-se como uma das finalidades do Vigifronteiras. 345 346 QUESTÃO Com relação ao PROCESSO ADMINISTRATIVO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA definido na Lei nº 14.515/2022, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta: I - Das decisões administrativas de primeira instância caberá interposição de recurso administrativo no prazo de 20 (vinte) dias, contado da data de recebimento da notificação. II - A interposição tempestiva de recurso não possui efeito suspensivo. III - A notificação do autuado somente poderá ser feita por meio de envio da documentação pelo correio, com endereçamento ao representante legal. IV - O auto de infração é o documento hábil para constataçãode infração no que concerne à legislação relativa à defesa agropecuária. V - A penalidade de suspensão de registro, de cadastro ou de credenciamento ou a penalidade de cassação de registro, de cadastro ou de credenciamento não poderão ser convertidas em multa, considerando se tratarem de penalidades ante a infrações graves ou gravíssimas. QUESTÃO Com relação ao PROCESSO ADMINISTRATIVO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA definido na Lei nº 14.515/2022, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta: I - Das decisões administrativas de primeira instância caberá interposição de recurso administrativo no prazo de 20 (vinte) dias, contado da data de recebimento da notificação. II - A interposição tempestiva de recurso não possui efeito suspensivo. III - A notificação do autuado somente poderá ser feita por meio de envio da documentação pelo correio, com endereçamento ao representante legal. IV - O auto de infração é o documento hábil para constatação de infração no que concerne à legislação relativa à defesa agropecuária. V - A penalidade de suspensão de registro, de cadastro ou de credenciamento ou a penalidade de cassação de registro, de cadastro ou de credenciamento não poderão ser convertidas em multa, considerando se tratarem de penalidades ante a infrações graves ou gravíssimas. 347 348 QUESTÃO A) Todas as alternativas estão corretas. A) As alternativas I, IV e V estão corretas. A) Somente a alternativa II está incorreta. A) As alternativas I, III e IV estão corretas. A) As alternativas II, III e V estão incorretas. QUESTÃO (QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta: I - Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica autorizada a regularização por notificação. II - As listas de classificação de risco das empresas reguladas ou a utilização de informações do sistema são públicas e liberadas para qualquer finalidade, considerando os princípios da Lei da Transparência. III - Acesso automático às informações de tramitação dos processos de interesse do estabelecimento são um dos incentivos concedidos aos agentes aderentes ao Programa. 349 350 QUESTÃO (QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta: IV - O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária tem como objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo Federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. V - No caso dos agentes aderentes ao Programa, o estabelecimento notificado não será autuado, desde que adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não conformidade no prazo indicado na notificação. QUESTÃO (QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta: I - Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica autorizada a regularização por notificação. II - As listas de classificação de risco das empresas reguladas ou a utilização de informações do sistema são públicas e liberadas para qualquer finalidade, considerando os princípios da Lei da Transparência. III - Acesso automático às informações de tramitação dos processos de interesse do estabelecimento são um dos incentivos concedidos aos agentes aderentes ao Programa. 351 352 QUESTÃO (QUESTÃO INÉDITA) A Lei nº 14.515/2022 institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária. Sobre os critérios e incentivos para participação no Programa, analise as afirmativas abaixo e depois escolha a alternativa correta: IV - O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária tem como objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo Federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. V - No caso dos agentes aderentes ao Programa, o estabelecimento notificado não será autuado, desde que adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não conformidade no prazo indicado na notificação. QUESTÃO A) Todas as alternativas estão corretas. A) As alternativas I, II e IV estão corretas. A) Somente a alternativa II está incorreta. A) As alternativas I, II, IV e V estão corretas. A) As alternativas II, III e V estão incorretas. 353 354 QUESTÃO A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta: A) O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária exigirá do estabelecimento regulado o compartilhamento periódico de dados operacionais e de qualidade com a fiscalização agropecuária e oferecerá como contrapartida benefícios e incentivos. Art. 12. É instituído o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Parágrafo único. O Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária exigirá do estabelecimento regulado o compartilhamento periódico de dados operacionais e de qualidade com a fiscalização agropecuária e oferecerá como contrapartida benefícios e incentivos, na forma prevista em regulamento. QUESTÃO A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta: B) Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica autorizada a regularização por notificação, que engloba a adoção de medidas corretivas pelo agente, em decorrência de notificação expedida pela fiscalização agropecuária sobre irregularidade ou não conformidade, observado o prazo estabelecido. Art. 15. Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica autorizada a regularização por notificação de que trata o inciso X do caput do art. 3º desta Lei. § 1º O estabelecimento notificado não será autuado, desde que adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não conformidade no prazo indicado na notificação. § 2º Regulamento disporá sobre as irregularidades ou não conformidades passíveis de regularização por notificação. 355 356 REGULARIZAÇÃO POR NOTIFICAÇÃO Adoção de medidas corretivas pelo agente, em decorrência de notificação expedida pela fiscalização agropecuária sobre irregularidade ou não conformidade, observado o prazo estabelecido Art.3º Para fins do disposto nesta Lei, considera se: QUESTÃO A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta: C) Como um dos incentivos que devem ser concedidos aos agentes aderentes ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, além de outros que venham a ser estabelecidos em regulamento, inclui-se a agilidade nas operações de importação e de exportação. Art. 13. Devem ser concedidos aos agentes aderentes ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, além de outros que venham a ser estabelecidos em regulamento, os seguintes incentivos: I - agilidade nas operações de importação e de exportação; II - prioridade na tramitação de processos administrativos perante a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sobretudo dos relacionados a atos públicos de liberação da atividade econômica; III - acesso automático às informações de tramitação dos processos de interesse do estabelecimento; IV - dispensa de aprovação prévia de atos relacionados a reforma e ampliação do estabelecimento, com base na existência de princípios regulatórios já estabelecidos. 357 358 QUESTÃO A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta: D) O estabelecimento participante do Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária que recebeu uma notificação da fiscalização agropecuária será autuado quando incorrer em irregularidade ou não conformidade, mesmo que tome as medidas corretivas no prazo previsto na notificação, considerando que feriu o ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo federal e o agente regulado. Art. 15. Aos estabelecimentos que aderirem ao Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária fica autorizada a regularização por notificação de que trata o inciso X do caput do art. 3º desta Lei. § 1º O estabelecimento notificado não será autuado, desde que adote as medidas corretivas necessárias e sane a irregularidade ou não conformidade no prazo indicado na notificação. § 2º Regulamento disporá sobre as irregularidades ou não conformidades passíveis de regularização por notificação. QUESTÃO A LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022 em seu CAPÍTULO III instituiu o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, com o objetivo de estimular o aperfeiçoamento de sistemas de garantia da qualidade robustos e auditáveis, com vistas à consolidação de um ambiente de confiança recíproca entre o Poder Executivo federal e os agentes regulados, pela via do aumento da transparência. Sobre esse Programa, leia as afirmativas abaixo e depois marque a alternativa incorreta: E) O sistema de classificação de risco das empresas privadas reguladas será estabelecido com base no desempenho nos programas de autocontrole e no Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, sendo facultado à empresa regulada o acesso às informações referentes ao seu desempenho e à sua posição no sistema de classificação de risco. Art. 16. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fica autorizado a adotar sistema de classificação de risco das empresas privadas reguladas, para fins de fiscalização agropecuária, com base no desempenho nos programas de autocontrole e no Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária.(...) § 2º É facultado à empresa regulada o acesso às informações referentes ao seu desempenho e à sua posição no sistema de classificação de risco a que se refere o caput deste artigo. 359 360 @nicolle_fridlund OBRIGADA ! Prof. Nicolle Fridlund OBRIGADA! Profª. Nicolle Fridlund 361 362 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E RESOLUÇÕES CONAMA Prof. André Rocha Prof. André Rocha @profandrerocha REVISÃO ANTECIPADA CNU – BLOCO 1 – LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS (EIXO 2) 363 364 CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 P é advogado e recebe informações de que a sociedade empresária Y está danificando floresta de preservação permanente. Nos termos da Lei nº 9.605/1998, esse ato é considerado a) irregularidade administrativa b) circunstância não prevista c) contravenção ambiental d) crime contra a flora e) ato civil Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 O advogado T é contatado por cliente para realizar sua defesa em processo administrativo instaurado para avaliar infração ambiental. De acordo com a Lei nº 9.605/1998, são autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização. São também autoridades competentes os agentes das a) Guardas Municipais vinculadas aos Prefeitos Municipais b) Capitanias dos Portos vinculadas ao Ministério da Marinha c) Polícias Civis vinculadas aos Governadores dos Estados d) Promotorias de Justiça vinculadas aos Ministérios Públicos estaduais e) Agências de Inteligência vinculadas ao Governo Federal Prof. André Rocha @profandrerocha 365 366 CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022 Uma mulher pertence aos quadros de pessoa jurídica e veio a ser condenada por cometer crimes ambientais. Nos termos da Lei nº 9.605/1998, a prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em a) execução de obras de recuperação de rodovias b) custeio de programas sociais c) manutenção de espaços públicos d) gestão de estabelecimentos escolares e) contribuições a entidades do terceiro setor Prof. André Rocha @profandrerocha Prof. André Rocha @profandrerocha Art. 8º As penas restritivas de direito são: I - prestação de serviços à comunidade; II - interdição temporária de direitos; III - suspensão parcial ou total de atividades; IV - prestação pecuniária; V - recolhimento domiciliar. Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível. 367 368 Prof. André Rocha @profandrerocha Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são: I - multa; II - restritivas de direitos; III - prestação de serviços à comunidade. Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são: I - suspensão parcial ou total de atividades; II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. Prof. André Rocha @profandrerocha Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: I - custeio de programas e de projetos ambientais; II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas; III - manutenção de espaços públicos; IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas. 369 370 CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018 P, gerente da Secretaria do Meio Ambiente do estado BB, é instado a aplicar penalidade prevista na Lei n° 9.605/1998. Tal Lei determina, como critério para aplicação de multa, que se observe a(o)a) situação econômica do infrator b) folha de antecedentes do infrator c) capacidade de prestação de serviços do infrator d) estado financeiro do infrator e) nível de empregabilidade do infrator Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018 Nos termos da Lei n° 9.605/1998, existe uma penalidade que proíbe o condenado de contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos. Trata-se da penalidade denominada a) compensação de delitos b) interdição temporária de direito c) prestação diversa da pecuniária d) proibição de contratar com a comunidade e) suspensão parcial de atividade Prof. André Rocha @profandrerocha 371 372 CESGRANRIO/PETROBRAS - 2012 A Lei nº 9.605, de 12/02/1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas, derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. De acordo com essa Lei, uma das circunstâncias que atenuam a pena é o fato de o agente ter cometido a infração a) em período de defeso à fauna b) em épocas de seca ou de inundações c) e possuir baixo grau de instrução ou escolaridade d) de forma reincidente nos crimes de natureza ambiental e) no interesse de pessoa jurídica, mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/IPEA - 2024 A visitação pública dentro de uma Unidade de Conservação — UC — está sujeita a regulamentações específicas e a diretrizes estabelecidas, de modo a garantir a preservação ambiental. Essas normas são formalizadas em um documento técnico fundamental para a gestão desses espaços, denominado a) Plano de manejo b) Plano de visitação c) Plano de atividades d) Mapa de zoneamento e) Corredores turísticos Prof. André Rocha @profandrerocha 373 374 VI - proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais; XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável; IX - uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais; X - uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais; Prof. André Rocha @profandrerocha XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original; XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original; XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade; e XIX - corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais. Prof. André Rocha @profandrerocha 375 376 CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 A Lei Federal nº 9.985/2000 estabelece critérios e normas para a criação, a implantação e a gestão das unidades de conservação. Nessa lei, porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais, são denominadas a) corredores ecológicos b) estações ecológicas c) reservas de desenvolvimento sustentável d) refúgios de transição da vida silvestre e) zonas de amortecimento Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018 De acordo com a Lei n° 9.985/2000, existe o grupo das Unidades de Proteção Integral, entre as quais aquela que tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Trata-se da Unidade denominada a) Reserva Biológica b) Estação Ecológica c) Parque Natural d) Monumento natural e) Refúgio da Vida Silvestre Prof. André Rocha @profandrerocha 377 378 Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha Lei nº 11.284/2006 Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para produção sustentável. Institui o Serviço Florestal Brasileiro – SFB; Cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF. Florestas públicas: florestas, naturais ou plantadas, localizadas nos diversos biomas brasileiros, em bens sob o domínio da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal ou das entidades da administração indireta Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha Definições Recursos florestais: elementos ou características de determinada floresta, potencial ou efetivamente geradores de produtos ou serviços florestais; Produtos florestais: produtos madeireiros e não madeireiros gerados pelo manejo florestal sustentável; Serviços florestais: turismo e outras ações ou benefícios decorrentes do manejo e conservação da floresta, não caracterizados como produtos florestais; 379 380 Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha Definições Manejo florestal sustentável: administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços de natureza florestal; Órgão gestor: órgão ou entidade do poder concedente com a competência de disciplinar e conduzir o processo de outorga da concessão florestal; Poder concedente: União, Estado, Distrito Federal ou Município. Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha GESTÃO DIRETA Feita pelo poder público Aplicável a florestas nacionais, estaduais ou municipais Pode haver contratação de terceiros para atividades subsidiárias 381 382 Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha DESTINAÇÃO ÀS COMUNIDADES LOCAIS Aplicável em florestas ocupadas ou utilizadas por comunidades Áreas são identificadas antes de eventual concessão Criação de RESEX, RDS, concessão de uso etc. Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha CONCESSÃO FLORESTAL Delegação onerosa Autoriza o manejo florestal sustentável Exige licitação Aplicável somente a pessoas jurídicas 383 384 Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha PLANO PLURIANUAL DE OUTORGA FLORESTAL Relaciona as florestas elegíveis para fins de concessão Deve excluir UC de proteção integral Em regra, exclui RDS, RESEX, REFAU e ARIE Inserção de UCs exige prévia autorização do órgão gestor e oitiva do conselho consultivo Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha Objeto da Concessão • Titularidade imobiliária • Preferência na aquisição do imóvel • Uso de recursos hídricos acima de insignificante • Exploração de recursos minerais • Produtos de uso tradicional e de subsistência para comunidades locais NÃO PODEM SER OUTORGADOS NA CONCESSÃO 385 386 Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha Reserva absoluta A unidade de manejo deverá apresentar área geograficamente delimitada destinada à reserva absoluta, representativa dos ecossistemas florestais manejados, equivalente a, no mínimo, 5% do total da área concedida, para conservação da biodiversidade e para avaliação e monitoramento dos impactos do manejo florestal, da restauração e da exploração dos demais produtos e serviços previstos em contrato.Lei nº 11.284/06 Prof. André Rocha EX TI N ÇÃ O D A CO N CE SS ÃO F LO RE ST AL Fim do prazo contratual Rescisão Pelo poder concedente Concessionário descumpre contrato, não cumpre penalidades etc. Em processo administratrivo Pelo concessionário Descumprimento do contrato pelo poder concedente Em ação judicial Anulação Falência ou extinção do concessionário ou incapacidade do titular Desistência do concessionário Ato formal Poder concedente deve aceitar 387 388 Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 A Lei nº 12.305/2010 é um marco legislativo significativo no âmbito da gestão de resíduos sólidos no Brasil, sendo conhecida como “Política Nacional de Resíduos Sólidos”. Essa lei estabelece diretrizes fundamentais para a gestão, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos em território nacional. Nesse contexto, Logística Reversa consiste em um a) sistema de transporte unidirecional, em que os produtos são movidos do consumidor para o fabricante, com reduzida possibilidade de retorno. b) processo isolado e independente do fluxo normal de suprimentos e distribuição, sem conexão com as operações principais de uma empresa, focado exclusivamente no meio ambiente. c) processo de enviar produtos de volta ao fornecedor o mais rápido possível, desconsiderando a reciclagem ou a reutilização, a fim de reduzir os custos de transporte, o que contribui para a diminuição de emissões de gás carbônico. Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 d) instrumento de desenvolvimento econômico e social que se caracteriza por um conjunto de ações, procedimentos e meios com o objetivo de viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou para outra destinação final ambientalmente adequada. e) conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos. 389 390 Prof. André Rocha @profandrerocha II - área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos; III - área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis; V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos; Prof. André Rocha @profandrerocha VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 391 392 Prof. André Rocha @profandrerocha X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei; XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável; Prof. André Rocha @profandrerocha XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; XVIII - reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; 393 394 Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) representa um marco para a sociedade brasileira, em relação à sustentabilidade, apresentando um aperfeiçoamento na forma como a sociedade deve tratar resíduos sólidos gerados. Nesse contexto, foi estimulada a coleta de resíduos sólidos previamente segregados, conforme sua constituição ou composição. O referido procedimento é denominado a) logística reversa b) disposição final c) coleta cidadã d) coleta ambiental e) coleta seletiva Prof. André Rocha @profandrerocha CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023 A Lei nº 12.305/2010 é uma legislação de extrema importância no contexto ambiental brasileiro. Conhecida como a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, ela estabelece diretrizes fundamentais para a gestão responsável e sustentável dos resíduos sólidos em nosso país. O processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química é identificado como a) reciclagem b) beneficiamento c) recuperação d) reutilização e) segregação 395 396 OBRIGADO! Prof. André Rocha @profandrerocha Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO RURAL Prof. Paulo Sousa 397 398 SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO RURAL Revisão Antecipada - CNU – Bloco 1 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES Prof. Paulo H M Sousa @COMENDADORSOUSA CONTATO 399 400 ESTATUTO DA TERRA: LEI Nº 4.504/1964 E ALTERAÇÕES Prof. Paulo H M Sousa 401 402 Prof. Paulo H M Sousa (Instituto Consulplan – 2023 – TJ-MA – Cartórios) A desapropriação é um processo legal em que o Poder Público retira a propriedade de um particular, para fins de utilidade pública ou interesse social, mediante justa indenização. Trata-se de uma prerrogativa do Estado prevista na legislação, com o objetivo de viabilizar a execução de obras, projetos ou políticas que sejam considerados de interesse coletivo. Em relação à desapropriação, assinale a afirmativa correta. a) Efetuada a manutenção da posse, fica assegurado ao expropriado o levantamento de oitenta por cento da quantia depositada para obtenção da medida possessória. Prof. Paulo H M Sousa b) Em áreas de latifúndio, o Poder Público tomará as medidas necessárias à organização de unidades econômicas adequadas, desapropriando, aglutinando e redistribuindo as áreas. c) A União deverá desapropriar, por interesse social, bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios, precedido o ato, em qualquer caso, de autorização legislativa. 403 404 Prof. Paulo H M Sousa d) Os bens desapropriados por sentença definitiva, uma vez incorporados ao patrimônio público, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação julgada procedente resolver-se-á em perdas e danos. Prof. Paulo H M Sousa (FGV - Câmara dos Deputados - Consultor Legislativo - 2023)A propriedade rural, além de se sujeitar à reforma agrária com a finalidade de garantir a melhor distribuição da terra, se sujeita igualmente à política agrícola para atender o interesse da economia rural e harmonizá-la ao seu papel na economia brasileira. Neste sentido, assinale a afirmativa correta, à luz do Estatuto da Terra. A) A área ocupada por floresta ou mata de efetiva preservação permanente, embora considerada não aproveitável para exploração agrícola, pode ter seus índices alterados pelo Poder Executivo de acordo com a política agrícola. 405 406 Prof. Paulo H M Sousa B) O imposto sobre a propriedade territorial rural tem a função extrafiscal de fomentar a política agrícola, razão pela qual não incide sobre imóvel rural inferior a um módulo fiscal, ainda que improdutivo. C) O módulo rural é a área máxima fixada para cada região do tamanho da propriedade rural e será obtido dividindo-se sua área aproveitável total pelo módulo fiscal do Município. D) A dimensão da área dos módulos de propriedade rural é fixada para cada zona de características econômicas e ecológicas homogêneas de acordo com os tipos de exploração rural que nela possam ocorrer. Prof. Paulo H M Sousa E) O imposto sobre a propriedade territorial rural obedecerá a critérios de progressividade e regressividade considerando a condição econômica de seu proprietário. 407 408 Prof. Paulo H M Sousa (MPE-PR - MPE-PR - Promotor de Justiça Substituto – 2021) A Lei 4.504 de 31/11/1964 (Estatuto da Terra) regula os contratos de parceria rural. Em relação a eles, é incorreto dizer: A) É vedado, sem exceção, contrato de parceria na exploração de terras de propriedade pública. B) O prazo dos contratos de parceria, desde que não convencionados pelas partes, será no mínimo de três anos, assegurado ao parceiro o direito à conclusão da colheita pendente. Prof. Paulo H M Sousa C) Depois de expirado o prazo, se o proprietário não quiser explorar diretamente a terra por conta própria, o parceiro, em igualdade de condições com estranhos, terá preferência para firmar novo contrato de parceria. D) O proprietário assegurará ao parceiro que residir no imóvel rural, e para atender ao uso exclusivo da família deste, área suficiente para horta e criação de animais de pequeno porte. E) Na participação dos frutos da parceria, a quota do proprietário não poderá ser superior a 20% (vinte por cento), quando concorrer apenas com a terra nua. 409 410 SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO RURAL (LEI Nº 5.868/1972) Prof. Paulo H M Sousa Prof. Paulo H M Sousa (IDCAP/IDR Maricá/Urbanismo/2023) Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de área que é isenta do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, previsto no Sistema Nacional do Cadastro Rural. a) Áreas em processo de urbanização. b) Áreas com zoneamento ambiental. c) Áreas com rios e córregos. 411 412 Prof. Paulo H M Sousa d) Áreas de preservação permanente onde existam florestas formadas ou em formação. e) Áreas com declividades acentuadas. Prof. Paulo H M Sousa (IDCAP - Tecno (IDR Maricá)/IDR Maricá/Urbanismo/2023) A partir do Sistema Nacional do Cadastro Rural, marque a alternativa que corresponde ao tamanho da área que não incide o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. a) Área não excedente a 25 (vinte e cinco) hectares. b) Área não excedente a 40 (quarenta) hectares. c) Área não excedente a 45 (quarenta e cinco) hectares. d) Área não excedente a 35 (trinta e cinco) hectares. e) Área não excedente a 30 (trinta) hectares. 413 414 MATRÍCULA E REGISTRO DE IMÓVEIS RURAIS (LEI Nº 6.739/1979) Prof. Paulo H M Sousa Prof. Paulo H M Sousa (IESES - NeR (TJ RO)/TJ RO/Remoção/2012) Assinale a afirmação INCORRETA, quanto ao Registro e Matrícula de Imóveis Rurais: a) Os serviços de registro de imóveis ficam obrigados a encaminhar ao INCRA, mensalmente, as modificações ocorridas nas matrículas imobiliárias decorrentes de mudanças de titularidade, parcelamento, desmembramento, loteamento, remembramento, retificação de área, reserva legal e particular do patrimônio natural e outras limitações e restrições de caráter ambiental, envolvendo os imóveis rurais, inclusive os destacados do patrimônio público. 415 416 Prof. Paulo H M Sousa b) A União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município prejudicado, poderá promover, via administrativa, a retificação da matrícula, do registro ou da averbação feita em desacordo com o art. 225 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, quando a alteração da área ou dos limites de imóvel importar em transferência de terras públicas, tendo para tanto o prazo de 120 dias, contado da ciência do fato. Prof. Paulo H M Sousa c) Caso não seja aplicável a via administrativa legalmente prevista, verificado que suas terras públicas foram objeto de apropriação indevida por quaisquer meios, inclusive decisões judiciais, a União poderá, à vista de prova da nulidade identificada, requerer seu reconhecimento ao Juiz Federal da Seção Judiciária competente, cabendo de sua decisão Apelação ao respectivo Tribunal Regional Federal. d) É de oito anos, contados do trânsito em julgado da decisão, o prazo para ajuizamento de ação rescisória relativa a processos que digam respeito a transferência de terras públicas rurais. 417 418 Prof. Paulo H M Sousa (Inédita – Elaborada pelo professor) Conforme dispõe a Lei 6.739/79, a requerimento de pessoa jurídica de direito público ao Corregedor- Geral da Justiça, são declarados inexistentes e cancelados a matrícula e o registro de imóvel rural vinculado a título nulo de pleno direito, ou feitos em desacordo com o art. 221 e seguintes da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. a) Editado e cumprido o ato, que deve ser fundamentado em provas irrefutáveis, proceder-se-á, no quinquídio subsequente, à notificação por edital da pessoa cujo nome constava na matrícula ou no registro cancelados. Prof. Paulo H M Sousa b) Havendo outros registros, em cadeia com o registro cancelado, os titulares de domínio do imóvel e quem tenha sobre o bem direitos reais inscritos ou registrados serão também notificados, na forma prevista nesse artigo. c) Inviável a notificação prevista nesse artigo ou porque o destinatário não tenha sido encontrado, far-se-á por edital. d) Editado e cumprido o ato, que deve ser fundamentado em provas irrefutáveis, proceder-se-á, no quinquídio subsequente, à notificação por edital da pessoa cujo nome constava na matrícula ou no registro cancelados, somente, independentemente de haver titular do direito real, inscrito ou registrado, do imóvel vinculado ao registro cancelado. 419 420 Prof. Paulo H M Sousa e) Inviável a notificação prevista nesse artigo ou porque o destinatário não tenha sido encontrado, far-se-á por edital, que será afixado na prefeitura do município competente. Prof. Paulo H M Sousa (Inédita – Elaborada pelo professor) Conforme a Lei 6.739/79, que dispõe sobre a matrícula e o registro de imóveis rurais, assinale a alternativa correta: a) A retificação de registro sempre será feita por serventuário competente, mediante despacho judicial, como dispõe o art. 213 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, alterada pela lei nº 6.216, de 30 de junho de 1975, e, quando feito em livro impróprio, será procedida por determinação do Corregedor-Geral. 421 422 Prof. Paulo H M Sousa b) A parte interessada, se inconformada com o Provimento, que declarou inexistentes e cancelados a matrícula e o registro de imóvel, poderá ingressar com ação reivindicatória, perante o Juiz competente, contra a pessoa jurídica de direito público que requereu o cancelamento, ação que não sustará os efeitos deste, admitido o registro da citação. Prof. Paulo H M Sousa c) A parte interessada, se inconformada com o Provimento que declarou inexistentes e cancelados a matrícula e o registro de imóvel, poderá ingressar com ação anulatória, perante o Juiz competente, contra a pessoa jurídica de direito público que requereu o cancelamento, ação que não sustará os efeitos deste, admitido o registroda citação. Da decisão proferida, não caberá recurso. d) Nas ações anulatórias de registro ou de matrícula de imóvel rural, a citação será pessoal a todos os réus. 423 424 Prof. Paulo H M Sousa e) Cancelados o registro e a matrícula ou procedida a retificação, o Corregedor-Geral enviará, no prazo de 30 (trinta) dias, ao Representante do Ministério Público, cópia do ato, para as providências cabíveis. Prof. Paulo H M Sousa (Inédita – Elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 6.739/79, assinale a alternativa INCORRETA. a) Quando a citação ocorrer por edital, não se aplicarão as disposições do Código de Processo Civil, devendo ser seguido regramento próprio. b) O edital será, ainda, publicado por 2 (duas) vezes, no espaço de 15 (quinze) dias, em jornal de grande circulação da Capital do Estado ou do Território. c) Nas ações anulatórias de registro ou de matrícula de imóvel rural, a citação será pessoal aos réus residentes na Comarca e por edital aos demais. 425 426 Prof. Paulo H M Sousa d) A retificação de registro sempre será feita por serventuário competente, mediante despacho judicial. e) O Corregedor-Geral, quando em inspeção ou correição verificar a ocorrência de graves irregularidades, determinará exames ou vistorias nos respectivos livros de registros, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Prof. Paulo H M Sousa (Inédita – Elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 6.739/79, a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município prejudicado poderá promover, por via administrativa, a retificação da matrícula, do registro ou da averbação feita em desacordo com a Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, quando a alteração da área ou dos limites do imóvel importar em transferência de terras públicas. a) Recusando-se a efetuar a retificação requerida, o Oficial Registrador suscitará dúvida, obedecidos os procedimentos estabelecidos em lei. 427 428 Prof. Paulo H M Sousa b) Nos processos de interesse da União e de suas autarquias e fundações, a apelação da sentença do procedimento de dúvida, prevista na Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será julgada pelo Tribunal de Justiça respectivo. c) Nos processos de interesse da União e de suas autarquias e fundações, a apelação da sentença do procedimento de dúvida, prevista na Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será julgada pelo Tribunal Regional Federal respectivo. Essa apelação não poderá ser proposta pelo Ministério Público. Prof. Paulo H M Sousa d) Recusando-se a efetuar a retificação requerida, o Ministério Público suscitará dúvida, obedecidos os procedimentos estabelecidos em lei. e) Nos processos de interesse da União e de suas autarquias e fundações, a apelação da sentença do procedimento de dúvida, prevista na Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1973, será julgada pelo Tribunal de Justiça respectivo. Essa apelação poderá ser proposta pelo Ministério Público. 429 430 Prof. Paulo H M Sousa (Inédita – Elaborada pelo professor) O prazo para ajuizamento de ação rescisória relativa a processos que digam respeito a transferência de terras públicas rurais, conforme a Lei 6.739/1979, é de: a) oito anos, contados do ajuizamento da ação. b) oito anos, contados do trânsito em julgado da decisão. c) dez anos, contados do trânsito em julgado da decisão. d) dez anos, contados do ajuizamento da ação. e) Imprescritível. REGISTROS PÚBLICOS (LEI Nº 6.015/1973) Prof. Paulo H M Sousa 431 432 Prof. Paulo H M Sousa (CESPE / CEBRASPE - 2023 - MPE-BA - Promotor de Justiça Substituto) Presume-se pertencer à pessoa em cujo nome o imóvel se encontra registrado no cartório competente segundo o princípio da a) fé pública. b) especialidade. c) publicidade. d) disponibilidade. e) legalidade. Prof. Paulo H M Sousa (MP/GO – MP/GO – Promotor de Justiça Substituto – 2019) Considerando as disposições da Lei Federal n. 6.015/1973 — Lei dos Registros Públicos, marque a alternativa correta: a) A naturalidade constante no registro civil de nascimento será do Município em que ocorreu o parto. b) A substituição do prenome somente poderá ocorrer por apelidos públicos notórios. 433 434 Prof. Paulo H M Sousa c) Constitui motivo para recusa, devolução ou solicitação de retificação da Declaração de Nascido Vivo por parte do Registrador Civil das Pessoas Naturais a omissão do nome do recém-nascido ou do nome do pai. d) É admissível a retificação de registro, da averbação ou da anotação, de ofício ou a requerimento do interessado, independentemente de prévia autorização judicial ou manifestação do Ministério Público. Prof. Paulo H M Sousa (CESPE / PGM-Manaus-AM - 2018) Considerando a legislação vigente e a jurisprudência do STJ, julgue os seguintes itens, concernentes a locação de imóveis urbanos, direito do consumidor, direitos autorais e registros públicos. A decisão proferida pelo magistrado no procedimento de dúvida, previsto na Lei de Registros Públicos, possui natureza administrativa e, portanto, não faz coisa julgada material. 435 436 Prof. Paulo H M Sousa (ENAMAT – TST – Juiz do Trabalho Substituto – 2017) Na fase de cumprimento de sentença trabalhista condenatória, fora expedida carta de arrematação pelo competente juízo, tendo o título judicial sido regularmente protocolado no Ofício de Registro de Imóveis onde está matriculado o bem arrematado. Muito embora a carta de arrematação contivesse a cópia do auto de arrematação e a prova de pagamento do imposto de transmissão, o fato é que a descrição do imóvel arrematado e a qualificação referente ao estado civil do arrematante estavam incompletas e, por isso, o Oficial de Registro de Imóveis expediu nota devolutiva, determinando a satisfação de requisitos para o registro da arrematação na correspondente matrícula. Prof. Paulo H M Sousa Considerando tais fatos e sobre o registro imobiliário, é correto afirmar: a) Uma vez proferida a sentença em procedimento de dúvida registral que conclua pelo equívoco do Oficial de Registro na qualificação registral, este não terá legitimidade para interpor o recurso, mas o Ministério Público e eventual terceiro prejudicado poderão manejar apelação contra a referida decisão. b) O título judicial não está sujeito à qualificação registral e, por isso, o Oficial de Registro de Imóveis deveria ter registrado a arrematação tal como determinado pelo juízo, sob pena de cometimento do crime de desobediência. 437 438 Prof. Paulo H M Sousa c) Os juízes devem fazer com que as partes indiquem, nos autos judiciais, com precisão, os característicos, as confrontações e as localizações dos imóveis que serão objeto de alienação forçada, sendo dispensável, nos termos da Lei de Registros Públicos, a apresentação de certidão do registro imobiliário. d) Havendo exigência a ser satisfeita em título judicial, o oficial indicá- la-á por escrito e, não se conformando o apresentante com a exigência do oficial, ou não a podendo satisfazer, será o título, a seu requerimento e com a declaração de dúvida, remetido ao mesmo juízo expedidor do título para dirimir a dúvida registral, dispensada, nos termos da lei, a oitiva do Ministério Público. Prof. Paulo H M Sousa e) Transitada em julgado a decisão da dúvida, se for julgada procedente, o interessado apresentará, de novo, os seus documentos, com o respectivo mandado, ou certidão da sentença, que ficarão arquivados, para que, desde logo, se proceda ao registro, declarando o oficial o fato na coluna de anotações do Protocolo. 439 440 Prof. Paulo H M Sousa (VUNESP / Câmara de Sumaré-SP - 2017) Assinale a alternativa correta sobre o processo de registro, de acordo com a Lei n° 6.015/1973. a) A suscitação de dúvida ocorre de ofício pelo oficial, não tendo lugar por solicitação do apresentante do título. b) No procedimento de dúvida há necessária intervenção do Ministério Público. Prof. Paulo H M Sousa c) Cessarão os efeitos da prenotação se, decorridos 90 (noventa) dias do seu lançamento no protocolo, o título não tiver sido registrado por omissão do interessado em atender às exigências legais.d) A decisão do procedimento de dúvida tem natureza jurisdicional, implicando em coisa julgada. e) Protocolado determinado título, proceder-se-á ao registro no prazo máximo de 60 (sessenta) dias. 441 442 Prof. Paulo H M Sousa (IESES / TJ-RO - 2017) Assinale a alternativa correta: a) Em obediência ao princípio da continuidade, revela-se impossível a abertura de matrícula autônoma de vaga de garagem se ausente registro antecedente descrevendo-a (a vaga de garagem). b) É possível o registro de escritura pública de venda e compra de imóvel adquirido na constância de casamento no qual adotado o regime de separação obrigatória de bens, em qualquer caso, uma vez inexistente presunção de comunicação dos aquestos, sendo tal posição unânime na doutrina e tribunais. Prof. Paulo H M Sousa c) A aplicação do princípio da legalidade registral só tem cabimento em se tratando da chamada dúvida inversa. d) Quando a descrição do imóvel referida na escritura pública de venda e compra é diversa daquela constante da matrícula do bem, há evidente ofensa ao princípio da especialidade subjetiva. 443 444 @COMENDADORSOUSA CONTATO OBRIGADO! Prof. Paulo Sousa 445 446 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião LEI Nº 12.111/2009 E ALTERAÇÕES (DISPÕE SOBRE OS SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA NOS SISTEMAS ISOLADOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) Profª. Mariana Moronari Profa. Mariana Moronari REVISÃO DE VÉSPERA: CNU-BLOCO I- EIXO 2 (LEI Nº 12.111/2009 ) 447 448 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari CONSIDERAÇÕES GERAIS Apesar de ser um sistema bem extenso que ocupa uma grande extensão territorial, ainda temos sistemas isolados no Brasil não-conectados ao SIN. Isto ocorre porque as características geográficas da região (florestas densas e rios caudalosos e extensos) dificultam a construção das linhas de transmissão para conectá-los ao SIN. O consumo nessas localidades é baixo e o suprimento de energia ocorre principalmente por meio de usinas termoelétricas que utilizam óleo diesel como combustível. O ONS é o responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do SIN e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização da Aneel. Atualmente, existem 212 locais isolados, sendo que sua maior parte está na região Norte do Brasil (Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará). Temos também a ilha de Fernando de Noronha e algumas localidades do estado de Mato Grosso. Com relação à capitais, a única que ainda não está integrada ao SIN é Boa Vista (RR) (ONS, 2024). Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari CONSIDERAÇÕES GERAIS A Lei nº 12.111 concentra sua atenção nos Serviços de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados. Esses sistemas abrangem áreas geográficas remotas ou de difícil acesso, onde a conexão com a rede elétrica nacional é inviável ou economicamente desafiadora. A Lei nº 12.111 visa encontrar soluções energéticas específicas para assegurar que essas comunidades também tenham acesso à eletricidade. Para atingir esse objetivo, a lei estabelece diretrizes que abrangem a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia nesses Sistemas Isolados. Seu enfoque nos Serviços de Energia Elétrica nos Sistemas Isolados reflete o compromisso com a universalização do acesso à energia; São regiões que produzem sua própria energia e não estão conectadas ao SIN! 449 450 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari CONSIDERAÇÕES GERAIS Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 1 O Artigo 1º da Lei nº 12.111/2009 é um alicerce para a atuação das empresas de energia elétrica nos Sistemas Isolados, estabelecendo a obrigatoriedade de atender a todos os mercados por meio de licitação. As concessionárias, permissionárias e autorizadas devem escolher entre a modalidade de concorrência ou leilão, sendo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) responsável por conduzir essas licitações, seguindo as diretrizes do Ministério de Minas e Energia. O Artigo 1º e seus Parágrafos regulamentam a contratação de energia nos Sistemas Isolados, enfatizando a licitação, a importância das garantias financeiras e situações especiais envolvendo produção de energia por biomassa. Isso busca promover transparência, eficiência e estabilidade na distribuição de energia nessas áreas. Art. 1º As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de distribuição de energia elétrica nos denominados Sistemas Isolados deverão atender à totalidade dos seus mercados por meio de licitação, na modalidade de concorrência ou leilão, a ser realizada, direta ou indiretamente, pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, de acordo com diretrizes do Ministério de Minas e Energia. 451 452 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 2 O Artigo 2º e seus parágrafos da Lei nº 12.111/2009 estabelecem as regras para aditamentos e prazos de contratos de suprimento de energia elétrica nos Sistemas Isolados. Essas regras visam garantir a continuidade do suprimento em situações críticas e assegurar a eficiência na distribuição de energia nesses sistemas específicos. Art. 2º Os contratos de suprimento de energia elétrica, ou equivalentes, nos Sistemas Isolados, vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº 466, de 29 de julho de 2009, não poderão ser objeto de aditamento para promover a prorrogação de prazos ou aumento das quantidades. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 3 O Artigo 3º detalha como os custos de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados são reembolsados por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Ele abrange os custos associados à geração, regulamenta o reembolso de novos contratos e considera diversos fatores para assegurar a sustentabilidade econômica e energética desses sistemas. 453 454 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 4 As empresas que operam em lugares isolados estão se adaptando às regras e compartilhando custos para se unirem ao grande sistema de distribuição. O Artigo 4º trata da integração dos sistemas isolados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e das regras que regem essa transição. Ele abrange várias situações, como a adaptação das instalações, contratos e rotinas das empresas, a aplicação de bandeiras tarifárias, e os custos de energia e geração para garantir uma transição suave. Art. 4º Os agentes dos Sistemas Isolados serão considerados integrados ao SIN e submetidos às suas regras a partir da data prevista no contrato de concessão para a entrada em operação da linha de transmissão de interligação dos Sistemas, sendo assegurado, via encargo de serviço do sistema, o atendimento aos compromissos oriundos dos contratos a serem firmados em decorrência do disposto no § 7º-A do art. 2o da Lei no 10.848, de 15 de março. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 5 Este artigo trata das consequências para as empresas e agentes do setor elétrico que não cumprirem as obrigações definidas nesta Lei. Em resumo, se essas empresas não realizarem o que é necessário de acordo com a legislação, estarão sujeitas a penalidades. Essas penalidades são determinadas pela legislação geral do setor elétrico, e podem incluir multas e outras sanções. Art. 5º As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços e instalações de distribuição de energia elétrica e demais agentes que atuem nos Sistemas Isolados que não cumprirem as obrigações estabelecidas nesta Lei estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação geral do setor elétrico. 455 456 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 7 Em resumo, o Artigo 7º estabelece que empreendimentos de geração de energia que ganham leilões para firmar Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado terão seus prazos de autorização ou concessão prorrogados para que coincidam com os períodos desses contratos. Isso é feito para garantir que a energia seja produzida e entregueconforme acordado, mantendo a integridade do sistema elétrico e os compromissos assumidos no leilão. Art. 7º O empreendimento de geração de energia elétrica referido no § 7º-A do art. 2º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, que vier a garantir em leilão o direito de firmar Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR terá o prazo de sua autorização ou concessão prorrogada, de forma a ficar coincidente com seu contrato de comercialização. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari RESUMO Principais pontos da Lei Nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009: Licitação Obrigatória: Concessionárias de energia em Sistemas Isolados devem atender seus mercados por meio de licitação realizada pela ANEEL; Contratos Vigentes: Proíbe a prorrogação de contratos vigentes, exceto em situações de comprometimento do suprimento de energia; Conta de Consumo de Combustíveis (CCC): Regula a CCC, que reembolsa a diferença entre o custo de geração de energia em Sistemas Isolados e o custo médio de energia no SIN; Valoração da Energia: Estabelece variações na valoração da energia elétrica, incluindo a inclusão gradual de encargos setoriais; Desconto para a Região Norte: Oferece desconto adicional para concessionárias na Região Norte, com redução gradual até 2025; Direito ao Reembolso: Garante o direito ao reembolso da CCC durante toda a vigência dos contratos de compra de energia. 457 458 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari RESUMO Principais pontos da Lei Nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009: Eficiência Energética e Ambiental: Incentiva a eficiência econômica, energética e ambiental em Sistemas Isolados. Sub-rogação no Reembolso da CCC: Regula a sub-rogação no reembolso da CCC por parte dos agentes. Rateio da CCC para Empréstimos: Permite o rateio da CCC para empreendimentos que reduzam gastos. Limite de Perdas de Energia: Limita a quantidade de energia considerada com base em perdas eficientes. Os agentes dos Sistemas Isolados se tornam parte do SIN quando uma linha de transmissão de interligação é colocada em operação. As concessionárias devem ajustar suas instalações e contratos de acordo com as regulamentações da ANEEL. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari RESUMO Concessionárias em estados não interligados ao SIN até dezembro de 2009 têm custos reconhecidos para atender à diferença entre a carga real e o mercado regulatório, com redução gradual das perdas técnicas e não técnicas. O ônus da sobrecontratação involuntária de distribuidoras após a interligação ao SIN é repassado à CCC, preferencialmente por meio da repactuação de Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica (CCVEEs). O não cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei pode resultar em penalidades de acordo com a legislação do setor elétrico. Há também alterações na Lei nº 9.991, relacionadas a recursos para pesquisa e desenvolvimento e ao ressarcimento de Estados e Municípios por perdas de receita devido ao ICMS sobre combustíveis fósseis após a interligação dos Sistemas Isolados ao SIN. Empreendimentos de geração de energia elétrica que garantirem em leilão o direito de firmar Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) terão o prazo de sua autorização ou concessão prorrogado para coincidir com seu contrato de comercialização. 459 460 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari RESUMO Alterações nos artigos 17 e 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995: Estabelece categorias para instalações de transmissão: rede básica, distribuição, geração e interligações internacionais. Instalações de transmissão para interligações internacionais concedidas a partir de 01/01/2011 serão consideradas concessões públicas. As instalações concedidas até 31/12/2010 podem ser equiparadas aos concessionários com regulamentação da ANEEL. Além disso, a lei proíbe novos contratos de importação/exportação de energia por agentes equiparados a concessionários de transmissão. Alterações na Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996: A lei introduz medidas para promover a modicidade tarifária nas instalações de interligações internacionais por meio do adicional de tarifas. Além disso, permite a descentralização da regulação e fiscalização de serviços de energia elétrica para Estados e Distrito Federal por meio de convênios de cooperação, com a transferência de parte da Taxa de Fiscalização como contraprestação pelos serviços delegados. Alterações na Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004: altera o rateio do pagamento à Eletronuclear pela geração de energia de Angra 1 e 2 entre as concessionárias de distribuição no Sistema Interligado Nacional (SIN). Ela também autoriza a Eletronuclear a repassar para Furnas um diferencial entre as tarifas praticadas em diferentes períodos. Além disso, estabelece critérios para o cálculo das tarifas da Eletronuclear e determina que a receita será baseada em tarifas anualmente homologadas pela ANEEL. OBRIGADA! Profª. Mariana Moronari 461 462 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião CONCESSÃO E PERMISSÃO Prof. Herbert Almeida Direito Administrativo Prof. Herbert Almeida 463 464 Para começar Acompanhe o nosso Telegram https://t.me/profherbertalmeida Para começar Acompanhe o nosso canal no Youtube www.youtube.com/profherbertalmeida 465 466 Serviços Públicos Prof. Herbert Almeida INTRODUÇÃO Prof. Herbert Almeida 467 468 Disposições constitucionais e legais Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado. De acordo com a CF, a prestação de serviços públicos incumbe ao poder público, que poderá fazê-la diretamente ou mediante licitação, sob regime de a) autorização ou permissão. b) concessão ou autorização. c) permissão ou concessão. d) autorização, concessão ou permissão. CGDF / 2023 469 470 CLASSIFICAÇÃO Prof. Herbert Almeida 471 472 A segurança pública é uma forma de serviço público de natureza a) geral b) administrativa. c) descentralizada. d) não exclusiva. e) individual. Escrivão de Polícia/PC MA/2018 473 474 Em matéria de classificação dos serviços públicos, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, é correto afirmar que ( ) serviços econômicos são aqueles que o Estado executa para atender aos reclamos sociais básicos e representam serviços assistenciais e protetivos, como serviço de assistência médica e hospitalar ( ) administrativos são aqueles que o Estado executa para compor melhor a organização dos interesses particulares, fomentando a iniciativa privada para maior arrecadação tributária e oferta de empregos ( ) delegáveis são aqueles que, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor o ordenamento jurídico, somente podem ser executados diretamente pelo poder público, como os serviços de defesa nacional Analista da Defensoria/DPE RO Existem várias classificações para os serviços públicos. Na classificação correntemente adotada, os serviços de fornecimento de gás são considerados a) essenciais b) administrativos c) próprios d) universais e) de utilidade pública Cesgranrio/ANP/2016 475 476 Existem várias classificações para os serviços públicos. Na classificação correntemente adotada, os serviços de fornecimento de gás são considerados a) essenciais b) administrativos c) próprios d) universais e) de utilidade pública Cesgranrio/ANP/2016 CONCESSÃO, PERMISSÃO E AUTORIZAÇÃO Prof. Herbert Almeida 477 478 Concessão e permissão II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidadeconcorrência ou diálogo competitivo, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Concessão e permissão III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado; 479 480 A modalidade licitatória a ser observada para a celebração de contratos de concessão de serviços públicos é denominada a) pregão b) convite c) concorrência d) consulta e) tomada de preços Cesgranrio/EPE/2012 481 482 A modalidade licitatória a ser observada para a celebração de contratos de concessão de serviços públicos é denominada a) pregão b) convite c) concorrência d) consulta e) tomada de preços Cesgranrio/EPE/2012 Com referência à permissão e à concessão de serviços públicos, assinale a opção correta. a) A diferença fundamental entre permissão e concessão de serviço público é o caráter definitivo da segunda. b) Devido à precariedade das permissões, estas não precisam ser concedidas por meio de licitação. c) No caso de concessão que exija realização de obra pública, esta deve ser objeto de concorrência específica, independente da licitação destinada à concessão e anterior a esta licitação. d) Pessoas físicas não podem ser concessionárias de serviço público CGDF / 2023 483 484 Autorização de serviços públicos A concessão e a permissão de serviços públicos são formas de descentralização delegada. Sobre os contratos de concessão, considere as afirmativas abaixo. I - A concessão é um exemplo clássico de contrato de transferência de titularidade. II - Os contratos de concessão são caracterizados pela mutabilidade de cláusulas. III - Os contratos de concessão são assinados mediante dispensa de licitação. É correto APENAS o que se afirma em a) I b) II c) III d) I e III e) II e III Cesgranrio/FINEP/2011 485 486 A concessão e a permissão de serviços públicos são formas de descentralização delegada. Sobre os contratos de concessão, considere as afirmativas abaixo. I - A concessão é um exemplo clássico de contrato de transferência de titularidade. II - Os contratos de concessão são caracterizados pela mutabilidade de cláusulas. III - Os contratos de concessão são assinados mediante dispensa de licitação. É correto APENAS o que se afirma em a) I b) II c) III d) I e III e) II e III Cesgranrio/FINEP/2011 INTERVENÇÃO Prof. Herbert Almeida 487 488 Intervenção Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes. Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida. Intervenção Art. 33. Declarada a intervenção, o poder concedente deverá, no prazo de trinta dias, instaurar procedimento administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa. § 1o Se ficar comprovado que a intervenção não observou os pressupostos legais e regulamentares será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária, sem prejuízo de seu direito à indenização. § 2o O procedimento administrativo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concluído no prazo de até cento e oitenta dias, sob pena de considerar-se inválida a intervenção. 489 490 A intervenção é forma de extinção do contrato de concessão, adotada para apurar faltas eventualmente cometidas pela concessionária de serviços públicos Inédita 491 492 EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO Prof. Herbert Almeida Extinção da concessão Art. 35. Extingue-se a concessão por: I - advento do termo contratual; II - encampação; III - caducidade; IV - rescisão; V - anulação; e VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. 493 494 Extinção da concessão § 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. § 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários. § 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis. § 4o Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei. 495 496 Caducidade § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão; III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; 497 498 Caducidade § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Art. 27. A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão. Caducidade § 1º Para fins de obtenção da anuência de que trata o caput deste artigo, o pretendente deverá: I - atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço; e II - comprometer-se a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor. 499 500 501 502 Uma pessoa jurídica, que está atuando como concessionária, pretende abandonar a atuação e transferir o controle societário para outros investidores. Consultando um auditor, ele é informado de que, nos termos da Lei no 8.987/1995, caso a transferência ocorra sem a anuência prévia do poder concedente será declarada a a) prescrição b) suspensão c) caducidade d) investigação e) limitação Cesgranrio/PNS/2022 Uma pessoa jurídica, que está atuando como concessionária, pretende abandonar a atuação e transferir o controle societário para outros investidores. Consultando um auditor, ele é informado de que, nos termos da Lei no 8.987/1995, caso a transferência ocorra sem a anuência prévia do poder concedente será declarada a a) prescrição b) suspensão c) caducidade d) investigaçãoe) limitação Cesgranrio/PNS/2022 503 504 De acordo com a Lei Geral de Concessões (Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995), a encampação é a retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público. Para formalizar a encampação, faz-se necessária a edição de a) lei delegada b) lei autorizativa específica c) lei complementar d) decreto-lei e) decreto executivo Cesgranrio/CEF/2012 De acordo com a Lei Geral de Concessões (Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995), a encampação é a retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público. Para formalizar a encampação, faz-se necessária a edição de a) lei delegada b) lei autorizativa específica c) lei complementar d) decreto-lei e) decreto executivo Cesgranrio/CEF/2012 505 506 A respeito do regime jurídico aplicável aos contratos de concessão de serviços públicos, associe as modalidades de extinção da concessão às suas hipóteses de cabimento. I - Encampação II - Rescisão III - Caducidade P - Extinção judicial do contrato de concessão por vício de legalidade. Q - Extinção do contrato de concessão em decorrência da inexecução total ou parcial das obrigações pelo concessionário. R - Extinção do contrato de concessão por iniciativa do concessionário, em caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para essa finalidade. Cesgranrio/BR Distribuidora/2012 S - Extinção da concessão mediante a retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público. As associações corretas são: a) I - P , II - Q , III - R b) I - Q , II - R , III - P c) I - Q , II - S , III - R d) I - R , II - S , III - Q e) I - S , II - R , III - Q Cesgranrio/BR Distribuidora/2012 507 508 S - Extinção da concessão mediante a retomada do serviço público pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público. As associações corretas são: a) I - P , II - Q , III - R b) I - Q , II - R , III - P c) I - Q , II - S , III - R d) I - R , II - S , III - Q e) I - S , II - R , III - Q Cesgranrio/BR Distribuidora/2012 Ocorrerá a caducidade da concessão sempre que houver alteração no controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente. PC AL / 2023 509 510 Um estado da Federação extinguiu a concessão de certo serviço público, por motivo de interesse público, retomando o serviço, ainda durante a concessão, mediante lei autorizativa específica, e após prévio pagamento de indenização. Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 8.987/1995, a extinção da concessão ocorreu por a) convalidação. b) encampação c) rescisão. d) caducidade. e) anulação. DPE PA / 2022 A transferência de concessão ou de controle societário da concessionária sem a prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão. Pref. de C. Grande MS / 2019 511 512 Tendo em vista o regime de concessão e permissão de serviços públicos, estabelecido pela Lei n.º 8.987/1995, julgue os próximos itens. ( ) A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem aprovação do poder concedente acarretará a anulação da concessão ( ) Encampação consiste na retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. MPC PA / 2019 OBRIGADO! Prof. Herbert Almeida 513 514 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião LEI Nº 9.427/1996 E ALTERAÇÕES Profª. Mariana Moronari Profa. Mariana Moronari REVISÃO DE VÉSPERA: CNU-BLOCO I- EIXO 2 (LEI Nº 9.427/1996 ) 515 516 Profa. Mariana Moronari AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA- ANEEL- LEI 9427/1996 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ANEEL A ANEEL foi instituída pela Lei n̊ 9.427/96 e teve sua constituição normatizada pelo Decreto nº 2.335/97. A Lei nº 9.427/1996 institui a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências. 517 518 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 1 ANEEL é uma autarquia: entidade da administração indireta; Não possui autonomia política ( não tem a capacidade de legislar), apenas autonomia administrativa; Possui personalidade jurídica própria: possui direitos, obrigações, seu próprio patrimônio e receitas entre outros; Sob regime especial: possui mais autonomia e prerrogativas especiais e diferenciadas, como o mandato fixo e a estabilidade de seus dirigentes, e exerce o papel de fiscalização e regulação. Ainda especifica que possui sede e foro no Distrito Federal e sua criação possui um prazo de duração indeterminado. Dessa forma, não há prazo estipulado para sua extinção! Art. 1º É instituída a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com sede e foro no Distrito Federal e prazo de duração indeterminado. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 1 ANEEL Autarquia sob regime especial Vinculada ao Ministério de Minas e Energia Prazo de duração indeterminado 519 520 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 2 A finalidade desta instituição é ser o órgão regulador e fiscalizador das atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, prestados pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas, sempre de acordo com políticas e diretrizes do Governo Federal; Ela tem por finalidade regular e fiscalizar não apenas os seguimentos de Geração, Transmissão e Distribuição de energia elétrica (GTD), mas também a Comercialização! Art. 2 º A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 2 F IS C A L IZ A R E R E G U LA R Produção Transmissão Distribuição Comercialização de energia P o lític a s e D ire trize s d o G o ve rn o F e d e ra l 521 522 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 3 I - implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos, expedindo os atos regulamentares necessários ao cumprimento das normas estabelecidas pela Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995; IV - gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica; II - promover, mediante delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias e permissionárias de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos; Art. 3 º Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e observado o disposto no § 1 º, compete à ANEEL: Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 3 V - dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre concessionárias, permissionárias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem como entre esses agentes e seus consumidores; XI - estabelecer tarifas para o suprimento de energia elétrica realizado às concessionárias e às permissionárias de distribuição, inclusive às cooperativas de eletrificação rural enquadradas como permissionárias, cujos mercados próprios sejaminferiores a 700 GWh/ano, e tarifas de fornecimento às cooperativas autorizadas, considerando parâmetros técnicos, econômicos, operacionais e a estrutura dos mercados atendidos; XIV - aprovar as regras e os procedimentos de comercialização de energia elétrica, contratada de formas regulada e livre; 523 524 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 4 A direção da ANEEL estará a cargo de um Diretor geral e mais 4 diretores; Essa estrutura se dará em regime de colegiado, ou seja, as decisões serão tomadas em grupo, não sendo delegadas a um deles somente; Art. 4 º A ANEEL será dirigida por um Diretor-Geral e quatro Diretores, em regime de colegiado, cujas funções serão estabelecidas no ato administrativo que aprovar a estrutura organizacional da autarquia. § 1º Integrarão a estrutura da Aneel uma Procuradoria e uma Ouvidoria. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 5 Todos serão nomeados pelo Presidente da República, dependendo de aprovação prévia do Senado Federal, para cumprir mandatos não coincidentes de 5 anos, não havendo a recondução. A aprovação será concedida pelo SENADO FEDERAL e não pelo CONGRESSO NACIONAL! Essa troca é comum de ocorrer nas provas de concursos. Art. 5º O Diretor-Geral e os Diretores serão nomeados pelo Presidente da República para cumprir mandatos não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, ressalvado o que dispõe o art. 29. Parágrafo único. A nomeação dos membros da Diretoria Colegiada dependerá de prévia aprovação do Senado Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, observado o disposto na Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000. 525 526 Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari ARTIGO 5 Mas o que seriam mandatos não coincidentes? São mandatos dos diretores que não terão a mesma vigência de duração. Eles são escalonados no intuito de que não se encerrem ao mesmo tempo. Dessa forma, os mandatos dos diretores vão durar 5 anos que, não necessariamente, se iniciarão e terminarão simultaneamente. Bastante atenção a esse prazo de 5 anos! Em 2019, a redação desse artigo foi alterada. Antes eram mandatos de 4 anos apenas e, por meio da redação dada pela Lei nº 13.848/2019, esse prazo foi alterado para 5 anos e permanece em vigência. Além do mais, é vedada a recondução. Isso se refere à impossibilidade dos diretores serem nomeados para a mesma função de forma consecutiva. Engenharia Elétrica Profa. Mariana Moronari DIREÇÃO 1 DIRETOR GERAL 4 DIRETORES REGIME DE COLEGIADO NOMEADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA MANDATOS NÃO COINCIDENTES DE 5 ANOS APROVAÇÃO PELO SENADO FEDERAL DIREÇÃO DA ANEEL 527 528 profa.moronari.mariana@gmail.com @profa.moronari.mariana OBRIGADA! Profª. Mariana Moronari 529 530 Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião LEGISLAÇÃO RELATIVA À ENERGIA ELÉTRICA (LEIS Nº 10.438/2002, 10.848/2004 E 12.783/2013) Prof. Nick Simonek DIREITO ECONÔMICO Prof. Nick Simonek 531 532 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL Prof. Nick Simonek Iniciando nossa aula, temos a agência nacional de energia elétrica – ANEEL, agência reguladora criada pela Lei de nº 9.427/96 e vinculada ao Ministério das Minas e Energia com sede no Distrito Federal. Como agência reguladora que é temos atribuições ligadas a capacidade técnico normativa no setor de minas e energia com o intuito de trazer segurança jurídica e regulação dos agentes econômicos que atuam em tal nicho da economia bem como a devida proteção aos usuários do serviço público realizado. Ademais, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal, ou seja, atua em todo o ciclo da energia elétrica até a chegada ao consumidor final. ANEEL 533 534 ❑ Em relação as suas atribuições, temos: 1) regulação e fiscalização da produção, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica; 2) implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos; 3) estabelecer tarifas; 4) mediar conflitos entre os agentes e entre estes e os consumidores; 5) fiscalizar concessões, permissões e serviços de energia elétrica e; 6) promover, mediante delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias e permissionárias de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos. Veremos com detalhes essas atribuições quando tratarmos da Lei de nº 9.427/96. ANEEL ❑ Ponto que merece destaque é que como a ANEEL se trata de agência reguladora, está inserida dentro dos ditames previstos na Lei de nº 13.848/2019, detendo, por exemplo, autonomia administrativa e financeira, capacidade técnica oriunda do princípio da deslegalização com poder de edição de atos normativos, processo decisório realizado em caráter colegiado, observância a análise de impacto regulatório, dentre outras obrigações previstas na dita lei. ANEEL 535 536 ❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA Inicialmente, vale destacar que se trata de 04 fases no ciclo produtivo da energia elétrica, quais sejam: 1) geração; 2) transmissão; 3) distribuição; 4) comercialização. Imagine o seguinte: A energia é produzida numa hidrelétrica ou afins e é levada por uma rede de transmissão até grandes centros de distribuição para após ser comercializada aos consumidores. É uma cadeia produtiva que envolve inúmeros agentes econômicos. ANEEL ❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA Para tanto, foi editado o Decreto de nº 2.655/1998 que regulamenta todo esse mercado referente a energia elétrica. Nesse sentido, as atividades de geração e de comercialização de energia elétrica, inclusive sua importação e exportação, deverão ser exercidas em caráter competitivo, assegurado aos agentes econômicos interessados livre acesso aos sistemas de transmissão e distribuição, mediante o pagamento dos encargos correspondentes e nas condições gerais estabelecidas pela ANEEL. ANEEL 537 538 ❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA Seguindo, a atividade de geração é exercida mediante concessão ou autorização, devendo a energia ser destinada ao atendimento do serviço público de distribuição; à comercialização livre, assim considerada aquela contratada com os consumidores ou com os concessionários, permissionários e autorizados; ao consumo exclusivo em instalações industriais ou comerciais do gerador, admitida a comercialização, eventual e temporária, dos excedentes, mediante autorização da ANEEL. Em relação a transmissão, distribuição e comercialização, os arts. 6º a 11, do Decreto de nº 2.655/98, trouxe um regramento próprio: ANEEL ❑ CADEIA PRODUTIVA DA ENERGIA ❑ Art 6º Ressalvados os casos indicados na legislação específica, a atividade de transmissão de energia elétrica será exercida mediante concessão, precedida de licitação, observado o disposto no art. 3º deste regulamento. ❑ § 1º Os reforços das instalações existentes serão de responsabilidade da concessionária, mediante autorização da ANEEL; ANEEL 539 540 § 2º As instalações e equipamentos considerados integrantes da Rede Básica de Transmissão, de conformidade com os procedimentos e critérios estabelecidos pela ANEEL, serão disponibilizadas, mediante Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão, ao Operador Nacional do Sistema Elétrico, e a este estarão subordinadas suas ações de coordenação e operação; § 3º As demais instalações de transmissão, não integrantes da Rede Básica, serão disponibilizadas diretamente aos acessantes interessados, contra o pagamento dos encargos correspondentes. ANEEL § 4º As instalações de transmissão de interesse exclusivo das centrais de geração, a partir de fontes renováveis, não integrantes das respectivasconcessões, permissões ou autorizações, conectadas diretamente à Rede Básica, poderão ser consideradas Instalação de Transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada - ICG. (Redação dada pelo Decreto nº 10.946, de 2022) Vigência § 5o A responsabilidade pela implantação e manutenção das ICG será atribuída ao Concessionário de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica detentor da instalação de Rede Básica conectada, sendo disponibilizada diretamente aos acessantes interessados contra o pagamento dos encargos correspondentes. (Incluído pelo Decreto nº 6.460, de 2008) ANEEL 541 542 § 6o Caberá à ANEEL estabelecer os critérios, formas e condições para o enquadramento de instalações de transmissão de interesse exclusivo das centrais de geração como ICG, bem como definir regras para o acesso de consumidores a estas instalações, a ser feito exclusivamente pela concessionária ou permissionária local de distribuição, e sua forma de custeio. (Incluído pelo Decreto nº 6.460, de 2008) § 7o Caberá ao Ministério de Minas e Energia estabelecer diretrizes para a realização das licitações de ICG e das respectivas instalações de Rede Básica conectadas, sendo que as ICG serão definidas a partir de chamada pública a ser realizada pela ANEEL, mediante o aporte de garantias pelos interessados no acesso às ICG, e deverão estar previstas no planejamento do setor elétrico nacional. (Incluído pelo Decreto nº 6.460, de 2008) ANEEL § 8o A ANEEL disciplinará os prazos e condições para a transferência das ICG às concessionárias ou permissionárias locais de distribuição. (Incluído pelo Decreto nº 6.460, de 2008) Art 7º A ANEEL estabelecerá as condições gerais do acesso aos sistemas de transmissão e de distribuição, compreendendo o uso e a conexão, e regulará as tarifas correspondentes, com vistas a: I - assegurar tratamento não discriminatório a todos os usuários dos sistemas de transmissão e de distribuição, ressalvado o disposto no § 1º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 1996, com a redação dada pelo art. 4º da Lei nº 9.648, de 1998; II - assegurar a cobertura de custos compatíveis com custos-padrão; III - estimular novos investimentos na expansão dos sistemas; ANEEL 543 544 IV - induzir a utilização racional dos sistemas; V- minimizar os custos de ampliação ou utilização dos sistemas elétricos. Art 8º A atividade de distribuição de energia elétrica será exercida mediante concessão ou permissão, sempre precedida de licitação. Art 9º Depende de autorização da ANEEL o exercício das atividades de comercialização, inclusive a importação e exportação de energia elétrica. Parágrafo único. Para obtenção da autorização a que se refere este artigo, a empresa, ou consórcio de empresas, deverá comprovar capacidade jurídica, regularidade fiscal e idoneidade econômico-financeira. Art 10. As concessões, permissões ou autorizações para geração, distribuição, importação e exportação de energia elétrica compreendem a comercialização correspondente. ANEEL Parágrafo único. A comercialização de energia elétrica será feita em bases livremente ajustadas entre as partes, ou, quando for o caso, mediante tarifas homologadas pela ANEEL. Art 11. A retratação de consumidor livre, que efetivou a opção de que tratam os arts 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 1995, implicará sua submissão a novas condições de fornecimento a serem ajustadas com o concessionário anterior, observados os critérios estabelecidos pela ANEEL.; ANEEL 545 546 Perceba que há toda uma sistemática envolvendo as diferentes fases com destaque a necessidade de licitação para atividade de transmissão, a qual dependerá de concessão de serviço público, bem como a atividade de distribuição de energia elétrica que será exercida mediante concessão ou permissão, sempre precedida de licitação e a atividade de comercialização que dependerá de autorização. Inclusive, as concessões, permissões ou autorizações para geração, distribuição, importação e exportação de energia elétrica compreendem a comercialização correspondente. ANEEL Por fim e para fins de prova, o Decreto de nº 2.655/98 traz regras importantes a serem levadas em conta na definição do preço da energia a ser comercializado, tais como a otimização do uso dos recursos para o atendimento aos requisitos da carga, considerando as condições técnicas e econômicas para o despacho das usinas; as previsões das necessidades de energia dos agentes, o custo do déficit de energia; as restrições de transmissão; a redução voluntária da demanda em função do preço de curto prazo; as interligações internacionais. ANEEL 547 548 ANEEL Lei 9.427/96 - ANEEL Trata-se de legislação que instituiu a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL com funções típicas de agência reguladora vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com sede e foro no Distrito Federal e prazo de duração indeterminado. A respectiva lei pode ser dividida nos seguintes pontos: 1) Atribuições e competências da ANEEL; 2) Receitas da ANEEL; 3) Regime Econômico e Financeiro das Concessões de Energia Elétrica; 4) Descentralização das atividades de regulação, controle e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica e disposições finais e transitórias. Assim, vamos tratar cada ponto em separado, para após falarmos da cadeia produtiva da energia elétrica. ANEEL 549 550 Atribuições, Competências e Direção da ANEEL Como agência reguladora que é a ANEEL tem funções específicas dentro do nicho de energia elétrica para fins de regulação do setor. Em relação ao conceito de regulação temos uma atividade estatal no campo econômico que objetiva justamente a criação de regras sobre determinados nichos econômicos a fim de evitar justamente o abuso do poder e garantir a defesa da concorrência. O ponto de referência para tal atividade estatal é justamente a garantia dos princípios e fundamentos da ordem econômica previstos no Art. 170, da CF/88. Trazendo para o campo doutrinário, vamos ao magistério em sequência: ANEEL Pode-se conceituar, objetivamente, a regulação como o conjunto de atos e medidas estatais que têm por fim, garantir a observância dos princípios norteadores da ordem econômica no mercado, bem como a devida e correta prestação de serviços públicos, além do incentivo e fomento para a implementação das políticas públicas respectivas para direcionamento de cada nicho da economia. Sob um aspecto subjetivo, pode-se conceituar a regulação como o processo estatal de normatização, de fiscalização, de incentivo, de planejamento e de mediação da atividade econômica dos particulares, conjugando os interesses privados destes com os interesses público e coletivo envolvidos no ciclo econômico do respectivo mercado. ANEEL 551 552 Assim, da junção dos dois aspectos conceituais acima delineados, a regulação se trata de toda medida estatal, envidada no sentido de garantir a prevalência dos princípios da ordem econômica, bem como do respectivo interesse coletivo, a fim de efetivar a observância das políticas públicas norteadoras do planejamento econômico estatal. ANEEL Portanto, por regulação, temos a atividade estatal que busca justamente garantir os princípios e fundamentos da ordem econômica, através de ações objetivas por parte do Estado sobre os agentes econômicos, conjugando o interesse privado com o interesse coletivo. Prosseguindo, trata-se a ANEEL de autarquia em regime especial, a qual recebe a personalidade jurídica de direito público, com capacidade técnica para edição de atos normativos no setor e autonomia administrativa e financeira decorrente de orçamento próprio ou com a cobrança, por exemplo, de taxas de regulação. Em relação a autonomia, o que se tem é a liberalidade, respeitado o princípio da legalidade, para: 1) decidir; 2) administrar; 3) ter recursos próprios. Logo, vamos a cada forma de autonomia. ANEEL 553 554 A primeira autonomia é a decisória, ou seja, a capacidade de decidir eventuais conflitos administrativos envolvendo os agentes econômicosregulados, os usuários dos serviços prestados, bem como de eventuais concessionários de serviço público. O que se está aqui a dizer é que eventuais disputas administrativas dependem de decisão técnica por parte da agência reguladora, respeitados os princípios administrativos, bem como as condições impostas na Lei de nº 13.848/2019, as quais serão tratadas quando da disciplina normativa. ANEEL Por autonomia administrativa temos a capacidade da agência de se organizar, sem prejuízo do fato de que seus diretores têm investidura a termo com prazo fixado em lei, sem qualquer subordinação após a nomeação. Trata-se de verdadeiros agentes administrativos que prestam serviço público, mas que são indicados por nomeação específica. Vejamos o art. 3º, da Lei de nº 13.848/2019: ANEEL 555 556 Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação. § 1º Cada agência reguladora, bem como eventuais fundos a ela vinculados, deverá corresponder a um órgão setorial dos Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Pessoal Civil da Administração Federal, de Organização e Inovação Institucional, de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação e de Serviços Gerais. ANEEL § 2º A autonomia administrativa da agência reguladora é caracterizada pelas seguintes competências: I - solicitar diretamente ao Ministério da Economia: a) autorização para a realização de concursos públicos; b) provimento dos cargos autorizados em lei para seu quadro de pessoal, observada a disponibilidade orçamentária; c) alterações no respectivo quadro de pessoal, fundamentadas em estudos de dimensionamento, bem como alterações nos planos de carreira de seus servidores II - conceder diárias e passagens em deslocamentos nacionais e internacionais e autorizar afastamentos do País a servidores da agência; III - celebrar contratos administrativos e prorrogar contratos em vigor relativos a atividades de custeio, independentemente do valor. ANEEL 557 558 Por fim, em relação a autonomia financeira, temos a situação de que tais pessoas jurídicas possuem recursos próprios e dotações orçamentárias específicas para gestão de seus órgãos, valendo como exemplo a instituição de taxas de fiscalização ou taxas de regulação sobre os serviços prestados. No que diz respeito as suas competências e atribuições, a Lei de nº 9427/96 é clara ao trazer funções típicas de agências reguladoras. Vejamos os arts. 3º, da Lei de nº 9427/96: ANEEL Art. 3o Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e observado o disposto no § 1o, compete à ANEEL: (Redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004) I - implementar as políticas e diretrizes do governo federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos, expedindo os atos regulamentares necessários ao cumprimento das normas estabelecidas pela Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; II - promover, mediante delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias e permissionárias de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos; ANEEL 559 560 IV - gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica; V - dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre concessionárias, permissionárias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem como entre esses agentes e seus consumidores; VI - fixar os critérios para cálculo do preço de transporte de que trata o § 6o do art. 15 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995, e arbitrar seus valores nos casos de negociação frustrada entre os agentes envolvidos; VII - articular com o órgão regulador do setor de combustíveis fósseis e gás natural os critérios para fixação dos preços de transporte desses combustíveis, quando destinados à geração de energia elétrica, e para arbitramento de seus valores, nos casos de negociação frustrada entre os agentes envolvidos; ANEEL VIII - estabelecer, com vistas a propiciar concorrência efetiva entre os agentes e a impedir a concentração econômica nos serviços e atividades de energia elétrica, restrições, limites ou condições para empresas, grupos empresariais e acionistas, quanto à obtenção e transferência de concessões, permissões e autorizações, à concentração societária e à realização de negócios entre si; IX - zelar pelo cumprimento da legislação de defesa da concorrência, monitorando e acompanhando as práticas de mercado dos agentes do setor de energia elétrica; ANEEL 561 562 X - fixar as multas administrativas a serem impostas aos concessionários, permissionários e autorizados de instalações e serviços de energia elétrica, observado o limite, por infração, de 2% (dois por cento) do faturamento, ou do valor estimado da energia produzida nos casos de autoprodução e produção independente, correspondente aos últimos doze meses anteriores à lavratura do auto de infração ou estimados para um período de doze meses caso o infrator não esteja em operação ou esteja operando por um período inferior a doze meses. ANEEL XII - estabelecer, para cumprimento por parte de cada concessionária e permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, as metas a serem periodicamente alcançadas, visando a universalização do uso da energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002) XIII - efetuar o controle prévio e a posteriori de atos e negócios jurídicos a serem celebrados entre concessionárias, permissionárias, autorizadas e seus controladores, suas sociedades controladas ou coligadas e outras sociedades controladas ou coligadas de controlador comum, impondo-lhes restrições à mútua constituição de direitos e obrigações, especialmente comerciais e, no limite, a abstenção do próprio ato ou contrato. (Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002) ANEEL 563 564 XIV - aprovar as regras e os procedimentos de comercialização de energia elétrica, contratada de formas regulada e livre; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) XV - promover processos licitatórios para atendimento às necessidades do mercado; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) XVI - homologar as receitas dos agentes de geração na contratação regulada e as tarifas a serem pagas pelas concessionárias, permissionárias ou autorizadas de distribuição de energia elétrica, observados os resultados dos processos licitatórios referidos no inciso XV do caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) XVII - estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização para garantir o atendimento à totalidade do mercado de cada agente de distribuição e de comercialização de energia elétrica, bem como à carga dos consumidores que tenham exercido a opção prevista nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) ANEEL XVIII - definir as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, sendo que as de transmissão devem ser baseadas nas seguintes diretrizes: (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) a) assegurar arrecadação de recursos suficientes para a cobertura dos custos dos sistemas de transmissão, inclusive das interligações internacionais conectadas à rede básica; (Redaçãodada pela Lei nº 12.111, de 2009) b) utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que mais onerem o sistema de transmissão; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) XIX - regular o serviço concedido, permitido e autorizado e fiscalizar permanentemente sua prestação. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) ANEEL 565 566 XX - definir adicional de tarifas de uso específico das instalações de interligações internacionais para exportação e importação de energia elétrica, visando à modicidade tarifária dos usuários do sistema de transmissão ou distribuição. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012. (Incluído pela Medida Provisória nº 579, de 2012) XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória no 579, de 11 de setembro de 2012. (Incluído pela Lei nº 12.783, de 2013) ANEEL XXII - promover, de ofício, a destinação integral, em proveito dos usuários de serviços públicos afetados na respectiva área de concessão ou permissão, dos valores objeto de repetição de indébito pelas distribuidoras de energia elétrica em razão de recolhimento a maior, por ocasião de alterações normativas ou de decisões administrativas ou judiciais que impliquem redução de quaisquer tributos, ressalvados os incidentes sobre a renda e o lucro. (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) § 1o No exercício da competência prevista nos incisos VIII e IX, a ANEEL deverá articular-se com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL 567 568 § 2o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá definir o valor da subvenção prevista no inciso XIII do art. 13 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, a ser recebida por cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, para compensar a reduzida densidade de carga de seu mercado, quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) § 3o A subvenção a que se refere o § 4o será calculada pela Aneel a cada revisão tarifária ordinária da principal concessionária de distribuição supridora da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, devendo o valor encontrado ser atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro que o substituir, nos processos subsequentes de reajuste tarifário. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL § 4o A subvenção será igual ao valor adicional de receita requerida que precisaria ser concedido à principal concessionária de distribuição supridora caso os ativos, o mercado e os consumidores da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, fizessem parte de sua concessão. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) § 5o O disposto neste artigo aplica-se a partir do processo tarifário da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, que suceder a revisão tarifária ordinária da principal concessionária supridora, mesmo que essa tenha ocorrido nos anos de 2015 ou 2016, sempre com efeitos prospectivos, nos termos da regulação da Aneel. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL 569 570 § 6o A partir da definição da subvenção de que trata o § 4o, os descontos concedidos às cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia serão reduzidos até a sua extinção, sendo a redução pelo processo tarifário de que trata o § 5o limitada pelo efeito médio final do processo tarifário, máximo de 20% (vinte por cento). (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) § 7o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá, para efeito de definição da subvenção de que trata o § 4o e dos descontos nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia, considerar o mercado limitado a 500 GWh/ano para as cooperativas de eletrificação rural cujos mercados próprios sejam superiores a 500 GWh/ano. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL § 8º Para a destinação de que trata o inciso XXII do caput deste artigo, a Aneel deverá estabelecer critérios equitativos, considerar os procedimentos tarifários e as disposições contratuais aplicáveis e observar: (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) I - as normas e os procedimentos tributários aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) II - as peculiaridades operacionais e processuais relativas a eventuais decisões judiciais ou proferidas por autoridade tributária competente; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) III - a destinação integral dos valores do indébito, após apresentação ao órgão fazendário competente de requerimento do crédito a que faz jus, nos termos da legislação de cada ente tributário; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) ANEEL 571 572 IV - os valores repassados pelas distribuidoras de energia elétrica diretamente aos consumidores em virtude de decisões administrativas ou judiciais; e (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) V - o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022). XII - estabelecer, para cumprimento por parte de cada concessionária e permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, as metas a serem periodicamente alcançadas, visando a universalização do uso da energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002) ANEEL XIII - efetuar o controle prévio e a posteriori de atos e negócios jurídicos a serem celebrados entre concessionárias, permissionárias, autorizadas e seus controladores, suas sociedades controladas ou coligadas e outras sociedades controladas ou coligadas de controlador comum, impondo-lhes restrições à mútua constituição de direitos e obrigações, especialmente comerciais e, no limite, a abstenção do próprio ato ou contrato. (Incluído pela Lei nº 10.438, de 2002) XIV - aprovar as regras e os procedimentos de comercialização de energia elétrica, contratada de formas regulada e livre; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) ANEEL 573 574 XV - promover processos licitatórios para atendimento às necessidades do mercado; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) XVI - homologar as receitas dos agentes de geração na contratação regulada e as tarifas a serem pagas pelas concessionárias, permissionárias ou autorizadas de distribuição de energia elétrica, observados os resultados dos processos licitatórios referidos no inciso XV do caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) XVII - estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização para garantir o atendimento à totalidade do mercado de cada agente de distribuição e de comercialização de energia elétrica, bem como à carga dos consumidores que tenham exercido a opção prevista nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) ANEEL XVIII - definir as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, sendo que as de transmissão devem ser baseadas nas seguintes diretrizes: (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) a) assegurar arrecadação de recursos suficientes para a cobertura dos custos dos sistemas de transmissão, inclusive das interligações internacionais conectadas à rede básica; (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009) b) utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que mais onerem o sistema de transmissão; (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) XIX - regular o serviço concedido, permitido e autorizado e fiscalizar permanentemente sua prestação. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004) ANEEL 575 576 XX - definir adicional de tarifasde uso específico das instalações de interligações internacionais para exportação e importação de energia elétrica, visando à modicidade tarifária dos usuários do sistema de transmissão ou distribuição. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012. (Incluído pela Medida Provisória nº 579, de 2012) XXI - definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem energia no regime de cotas de que trata a Medida Provisória no 579, de 11 de setembro de 2012. (Incluído pela Lei nº 12.783, de 2013) ANEEL XXII - promover, de ofício, a destinação integral, em proveito dos usuários de serviços públicos afetados na respectiva área de concessão ou permissão, dos valores objeto de repetição de indébito pelas distribuidoras de energia elétrica em razão de recolhimento a maior, por ocasião de alterações normativas ou de decisões administrativas ou judiciais que impliquem redução de quaisquer tributos, ressalvados os incidentes sobre a renda e o lucro. (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) § 1o No exercício da competência prevista nos incisos VIII e IX, a ANEEL deverá articular-se com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL 577 578 § 2o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá definir o valor da subvenção prevista no inciso XIII do art. 13 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, a ser recebida por cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, para compensar a reduzida densidade de carga de seu mercado, quando for o caso. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) § 3o A subvenção a que se refere o § 4o será calculada pela Aneel a cada revisão tarifária ordinária da principal concessionária de distribuição supridora da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, devendo o valor encontrado ser atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro que o substituir, nos processos subsequentes de reajuste tarifário. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL § 4o A subvenção será igual ao valor adicional de receita requerida que precisaria ser concedido à principal concessionária de distribuição supridora caso os ativos, o mercado e os consumidores da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, fizessem parte de sua concessão. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) § 5o O disposto neste artigo aplica-se a partir do processo tarifário da cooperativa de eletrificação rural, concessionária ou permissionária, que suceder a revisão tarifária ordinária da principal concessionária supridora, mesmo que essa tenha ocorrido nos anos de 2015 ou 2016, sempre com efeitos prospectivos, nos termos da regulação da Aneel. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL 579 580 § 6o A partir da definição da subvenção de que trata o § 4o, os descontos concedidos às cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia serão reduzidos até a sua extinção, sendo a redução pelo processo tarifário de que trata o § 5o limitada pelo efeito médio final do processo tarifário, máximo de 20% (vinte por cento). (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) § 7o No exercício da competência prevista no inciso XI, a Aneel deverá, para efeito de definição da subvenção de que trata o § 4o e dos descontos nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão e nas tarifas de energia, considerar o mercado limitado a 500 GWh/ano para as cooperativas de eletrificação rural cujos mercados próprios sejam superiores a 500 GWh/ano. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) ANEEL § 8º Para a destinação de que trata o inciso XXII do caput deste artigo, a Aneel deverá estabelecer critérios equitativos, considerar os procedimentos tarifários e as disposições contratuais aplicáveis e observar: (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) I - as normas e os procedimentos tributários aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) II - as peculiaridades operacionais e processuais relativas a eventuais decisões judiciais ou proferidas por autoridade tributária competente; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) III - a destinação integral dos valores do indébito, após apresentação ao órgão fazendário competente de requerimento do crédito a que faz jus, nos termos da legislação de cada ente tributário; (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) ANEEL 581 582 IV - os valores repassados pelas distribuidoras de energia elétrica diretamente aos consumidores em virtude de decisões administrativas ou judiciais; e (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022) V - o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. (Incluído pela Lei nº 14.385, de 2022). ANEEL ANEEL 583 584 Prosseguindo e considerando a atribuição da ANEEL de promover, mediante delegação, com base no plano de outorgas e diretrizes aprovadas pelo Poder Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias e permissionárias de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos, o legislador determina as seguintes atribuições ao Poder Concedente: 1) elaborar o plano de outorgas, definir as diretrizes para os procedimentos licitatórios e promover as licitações destinadas à contratação de concessionários de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos; 2) celebrar os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso de bem público e expedir atos autorizativos. ANEEL Em relação a direção da ANEEL, necessário lembrar que por autonomia administrativa temos a capacidade da agência de se organizar, sem prejuízo do fato de que seus diretores têm investidura a termo com prazo fixado em lei, sem qualquer subordinação após a nomeação. Nesse sentido, a ANEEL é dirigida por um Diretor-Geral e quatro Diretores, em regime de colegiado, cujas funções são próprias de atos de gestão. Integram a estrutura da Aneel uma Procuradoria e uma Ouvidoria. O Diretor-Geral e os Diretores serão nomeados pelo Presidente da República para cumprir mandatos não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução. A nomeação dos membros da Diretoria Colegiada dependerá de prévia aprovação do Senado Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal. ANEEL 585 586 A Lei de nº 9.427/96 determina um prazo de quarentena para que os ex-diretores se afastem de qualquer tipo de atribuição perante o setor. Vejamos: Art. 9o O ex-dirigente da ANEEL continuará vinculado à autarquia nos doze meses seguintes ao exercício do cargo, durante os quais estará impedido de prestar, direta ou indiretamente, independentemente da forma ou natureza do contrato, qualquer tipo de serviço às empresas sob sua regulamentação ou fiscalização, inclusive controladas, coligadas ou subsidiárias. § 1o Durante o prazo da vinculação estabelecida neste artigo, o ex-dirigente continuará prestando serviço à ANEEL ou a qualquer outro órgão da administração pública direta da União, em área atinente à sua qualificação profissional, mediante remuneração equivalente à do cargo de direção que exerceu. ANEEL § 2o Incorre na prática de advocacia administrativa, sujeitando-se o infrator às penas previstas no art. 321 do Código Penal, o ex-dirigente da ANEEL, inclusive por renúncia ao mandato, que descumprir o disposto no caput deste artigo. § 3o Exclui-se do disposto neste artigo o ex-dirigente que for exoneradono prazo indicado no caput do artigo anterior ou pelos motivos constantes de seu parágrafo único. ANEEL 587 588 Em relação aos servidores da autarquia estes são servidores públicos que prestaram concurso público, com vinculação estatutária e que estão sujeitas as regras da Lei de nº 8.112/91. Atualmente, necessário o concurso público, nos termos do art. 37, II, da CF/88, para composição dos quadros das agências. ANEEL (PREFEITURA DE VALINHOS - 2018) A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, fazendo parte de sua competência, nos termos da Lei Federal nº 9.427/96: a) dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre concessionárias, permissionárias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem como entre esses agentes e seus consumidores. b) implementar as políticas e diretrizes do governo federal, estadual, distrital e municipal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos. ANEEL 589 590 c) promover diretamente os procedimentos licitatórios para a contratação de concessionárias de serviço público de energia elétrica. d) estabelecer restrições e limites, em conjunto com Estados, Distrito Federal e Municípios, com vistas a propiciar concorrência efetiva entre os agentes e a impedir a concentração econômica nos serviços e atividades de energia elétrica. e) fixar as multas administrativas a serem impostas aos concessionários, permissionários e autorizados de instalações e serviços de energia elétrica, observado o limite, por infração, de 10% (dez por cento) do faturamento. ANEEL Receitas da ANEEL No que diz respeito as receitas e ao acervo da ANEEL a lei trata da capacidade financeira da agência reguladora ao prever receitas orçamentárias e receitas decorrentes de taxas de fiscalização, bem como outras formas de operações financeiras. Vejamos os arts. 11 a 13, da Lei 9427/96: ANEEL 591 592 Art. 11. Constituem receitas da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL: I - recursos oriundos da cobrança da taxa de fiscalização sobre serviços de energia elétrica, instituída por esta Lei; II - recursos ordinários do Tesouro Nacional consignados no Orçamento Fiscal da União e em seus créditos adicionais, transferências e repasses que lhe forem conferidos; III - produto da venda de publicações, material técnico, dados e informações, inclusive para fins de licitação pública, de emolumentos administrativos e de taxas de inscrição em concurso público; IV - rendimentos de operações financeiras que realizar; V - recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com entidades, organismos ou empresas, públicos ou privados, nacionais ou internacionais; ANEEL VI - doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados; VII - valores apurados na venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade. Parágrafo único. O orçamento anual da ANEEL, que integra a Lei Orçamentária da União, nos termos do inciso I do § 5o do art. 165 da Constituição Federal, deve considerar as receitas previstas neste artigo de forma a dispensar, no prazo máximo de três anos, os recursos ordinários do Tesouro Nacional. Art. 12. É instituída a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, que será anual, diferenciada em função da modalidade e proporcional ao porte do serviço concedido, permitido ou autorizado, aí incluída a produção independente de energia elétrica e a autoprodução de energia. ANEEL 593 594 Art. 13. A taxa anual de fiscalização será devida pelos concessionários, permissionários e autorizados a partir de 1o de janeiro de 1997, devendo ser recolhida diretamente à ANEEL, em duodécimos, na forma em que dispuser o regulamento desta Lei. § 1o Do valor global das quotas da Reserva Global de Reversão - RGR, de que trata o art. 4o da Lei no 5.655, de 20 de maio de 1971, com a redação dada pelo art. 9o da Lei no 8.631, de 4 de março de 1993, devidas pelos concessionários e permissionários, será deduzido o valor da taxa de fiscalização, vedada qualquer majoração de tarifas por conta da instituição desse tributo. § 2o A Reserva Global de Reversão de que trata o parágrafo anterior é considerada incluída nas tarifas de energia elétrica, com as alterações seguintes: ANEEL I - é fixada em até dois e meio por cento a quota anual de reversão que incidirá sobre os investimentos dos concessionários e permissionários, nos termos estabelecidos pelo art. 9o da Lei no 8.631, de 4 de março de 1993, observado o limite de três por cento da receita anual; II - do total dos recursos arrecadados a partir da vigência desta Lei, cinqüenta por cento, no mínimo, serão destinados para aplicação em investimentos no Setor Elétrico das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, dos quais 1/2 em programas de eletrificação rural, conservação e uso racional de energia e atendimento de comunidades de baixa renda. ANEEL 595 596 III - os recursos referidos neste artigo poderão ser contratados diretamente com Estados, Municípios, concessionárias e permissionárias de serviço público de energia elétrica e agentes autorizados, assim como Cooperativas de Eletrificação Rural, Cooperativas responsáveis pela implantação de infra-estrutura em projetos de reforma agrária e Consórcios Intermunicipais; (Redação dada pela Lei nº 10.438, de 2002) IV - os recursos destinados ao semi-árido da Região Nordeste serão aplicados a taxas de financiamento não superiores às previstas para os recursos a que se refere a alínea "c" do inciso I do art. 159 da Constituição Federal. V - as condições de financiamento previstas no inciso IV poderão ser estendidas, a critério da Aneel, aos recursos contratados na forma do inciso III que se destinem a programas vinculados às metas de universalização do serviço público de energia elétrica nas regiões mencionadas no inciso II. ANEEL ANEEL 597 598 Regime Econômico e Financeiro das Concessões de Serviço Público de Energia Elétrica Em relação a concessão de serviço público vale frisar que se trata de contrato administrativo em que de um lado temos o poder concedente, ou seja, aquele que é detentor da atividade e que cederá a iniciativa particular, mediante licitação, a exploração da atividade. Antes de entrarmos no regime de concessão de energia elétrica, vamos relembrar alguns pontos chaves da concessão comum para melhor compreensão da concessão de energia elétrica, até porque há aplicação subsidiária da Lei de nº 8.987/95. ANEEL Em relação a Concessão de Serviço Público, pautado no art. 175, da CF/88, editou o legislador a Lei de nº 8.987/95 que trata sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos. Inicialmente, vale dizer que a concessão comum é regulada pela lei acima sendo dividida em concessão de serviço público simples e concessão de serviço público precedida de obra pública. Em ambos os casos, o poder público concedente não oferece qualquer incentivo, sendo a remuneração advinda da tarifa paga pelos usuários ANEEL 599 600 Em linhas gerais, o que muda entre a concessão simples e a concessão precedida de obra pública é o objeto. Na primeira, temos a execução de determinada atividade a ser desfrutada pela coletividade. Na segunda, temos primeiro, a execução de uma obra pública pelo concessionário, para após a execução do serviço público em si Vamos ao art. 175, da CF/88: ANEEL Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviçoadequado. ANEEL 601 602 Pois bem, considerando o curto objeto sobre a concessão comum, o que temos de analisar são os incisos I e III, do respectivo artigo inseridos na Lei de nº 8.987/95. Vamos iniciar pelo aspecto contratual. Na concessão comum temos um contrato administrativo firmado pelo poder concedente junto ao concessionário, após a devida licitação, em que são estipuladas determinadas cláusulas específicas para aquele objeto contratual. Assim dispõe os arts. 23 e 23-A, da Lei de nº 8.987/95: ANEEL Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas: I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão; II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço; III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço; IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas; ANEEL 603 604 V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações; VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço; VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê- la; VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação; ANEEL IX - aos casos de extinção da concessão; X - aos bens reversíveis; XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso; XII - às condições para prorrogação do contrato; XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da concessionária ao poder concedente; XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; e XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais. ANEEL 605 606 Parágrafo único. Os contratos relativos à concessão de serviço público precedido da execução de obra pública deverão, adicionalmente: I - estipular os cronogramas físico-financeiros de execução das obras vinculadas à concessão; e II - exigir garantia do fiel cumprimento, pela concessionária, das obrigações relativas às obras vinculadas à concessão, Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.. ANEEL Trata-se de contrato bilateral gerando obrigações para ambas as partes, não existindo geralmente álea, já que as obrigações são firmadas previamente e como regra sem possibilidade de delegação. Há supremacia do poder concedente em relação ao contratado no sentido de serem previstas cláusulas, digamos, exorbitantes como certas prerrogativas atribuídas ao Estado. Há efetiva obrigatoriedade de licitação, conforme delimitado pelo art. 2º, da Lei de nº 8987/95: ANEEL 607 608 Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão; II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; ANEEL III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado; (Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021) IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. ANEEL 609 610 Em relação a possibilidade de prorrogação, geralmente o contrato é por prazo determinado, mas admite o legislador a prorrogação devendo o próprio instrumento contratual prever tais condições. No que diz respeito a fiscalização, encargo do poder concedente, o que se tem é que a partir do momento em que determinada atividade é transferida para empresa privada, sendo o objeto contratual um serviço de interesse público, temos a necessidade do poder público de fiscalizar a atividade. Vale dizer que a fiscalização deve incidir, inclusive, a estrutura do concessionário. Nesse sentido, os arts. 29 e 30, da Lei de nº 8.987/95: ANEEL Art. 29. Incumbe ao poder concedente: I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação; II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais; III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei; IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato; V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato; VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; ANEEL 611 612 VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas; VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; ANEEL X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação; XI - incentivar a competitividade; e XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço. Art. 30. No exercício da fiscalização, o poder concedente terá acesso aos dados relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros da concessionária. Parágrafo único. A fiscalização do serviço será feita por intermédio de órgão técnico do poder concedente ou por entidade com ele conveniada, e, periodicamente, conforme previsto em norma regulamentar, por comissão composta de representantes do poder concedente, da concessionária e dos usuários. ANEEL 613 614 Ainda nos termos do § único, I, do art. 175, temos a denominada rescisão contratual e a chamada caducidade. Por rescisão contratual temos a situação fática posterior a celebração do contrato que põe fim a relação travada. Pela Lei de nº 8.987/95, a rescisão contratual é medida tomada pelo concessionário em face do poder concedente. Inclusive, a lei condiciona a rescisão por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, a ação judicial especialmente intentada para esse fim. ANEEL O pressuposto da rescisão é o descumprimento, pelo concedente, das normas legais, regulamentaresou contratuais. Embora a lei se refira apenas às normas contratuais, entendemos que não é só o descumprimento destas que dá causa a rescisão. Haverá ocasiões em que por desrespeito à lei ou aos regulamentos disciplinadores da concessão sejam da mesma forma vulnerados direitos do concessionário. ANEEL 615 616 No que diz respeito a caducidade, trata-se de prerrogativa conferida à concedente de extinguir o contrato administrativo, dando luz a sua rescisão, em razão do descumprimento de cláusulas contratuais por parte do poder concessionário. Trata-se de extinção contratual e razão da culpa do concessionário. Nesse sentido, a Lei de nº 8.987/95 traz as situações de caducidade em seus artigos 38 e 39: ANEEL Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes. § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando: I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão III - a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; ANEEL 617 618 IV - a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido; V - a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos; VI - a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e. VII - a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. (Redação dada pela Lei nº 12.767, de 2012) ANEEL § 2o A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. § 3o Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no § 1º deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos contratuais. § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo. ANEEL 619 620 § 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária. § 6o Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária. ANEEL Analisando agora a política tarifária, temos que na concessão, uma situação em que o concessionário ou permissionário será remunerado pelo serviço prestado através de uma tarifa em específico que nada mais é do que um preço público. Vale dizer que a fixação da tarifa deve corresponder ao montante suficiente para prestação do serviço público realizado. Trata-se, em suma, do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, sendo possível a revisão periódica para compatibilizar com os custos do serviço. Nesse sentido, a concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos. ANEEL 621 622 Outro ponto que gera bastante dúvida é sobre a diferenciação das tarifas quando distintos os usuários dos serviços. O que resta vedado é a ofensa ao princípio da impessoalidade na fixação de tarifas. Nesse sentido, a doutrina: Para a licitude da tarifa diferenciada é indispensável que concedente e concessionário demonstrem claramente que o sistema de progressividade na cobrança atende a critérios de política pública e visa, em última instância, ao interesse coletivo. É o caso da utilização do serviço de abastecimento de água. Sendo esta um bem público limitado e essencial à própria sobrevivência da humanidade, como hoje consideram os especialistas, não pode ser alvo de desperdício, ou uso indevido ou desnecessário, sendo, pois, cabível a cobrança de tarifa diferenciada para faixas de maior ou menor dispêndio pelos usuários. ANEEL Ponto interessante é sobre a modicidade de tarifas. Isso porque, para garantir uma tarifa módica, pode o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, tudo dependendo das peculiaridades de cada serviço público. Ainda aqui, vale dizer que tem se admitido a situação da tarifa mínima, devida pela só disponibilização do serviço concedido, à semelhança do que ocorre com o sistema tributário quanto às taxas. ANEEL 623 624 Por fim, em relação a aplicação do que foi dito acima a permissão do serviço público, podemos listar como aplicáveis: 1) Necessidade de Contrato Administrativo – Art. 40, da Lei de nº 8987/95; 2) Regras de Fiscalização; 3) Política tarifária. Quanto à situação da caducidade e da rescisão, vamos a doutrina: A declaração de caducidade, prevista para a concessão no art. 38 do Estatuto, parece- nos também aplicável às permissões. De fato, é de todo previsível que o permissionário não esteja cumprindo as normas legais e regulamentares pertinentes à prestação do serviço. Tal ocorrendo, tem o permitente o poder dever de sanar a irregularidade, adotando o mesmo procedimento aplicável às concessões, ou seja, as regras previstas no ar. 38 e parágrafos do Estatuto das Concessões. ANEEL (...) O pressuposto é o mesmo que vimos anteriormente: o descumprimento por parte do poder público. Embora silente a lei a respeito, entendemos que somente é possível essa forma de desfazimento através da via judicial, a símile do que ocorre para a rescisão de concessões. ANEEL 625 626 Partindo agora para a concessão da exploração de energia elétrica, a Lei de nº 9.427/96 estabelece normas específicas sobre o regime econômico e financeiro da concessão de serviço público de energia elétrica, pautado em contrato administrativo. Para tanto, o contrato deve compreender: a contraprestação pela execução do serviço, paga pelo consumidor final com tarifas baseadas no serviço pelo preço, nos termos da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; a responsabilidade da concessionária em realizar investimentos em obras e instalações que reverterão à União na extinção do contrato, garantida a indenização nos casos e condições previstos na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nesta Lei, de modo a assegurar a qualidade do serviço de energia elétrica; ANEEL a participação do consumidor no capital da concessionária, mediante contribuição financeira para execução de obras de interesse mútuo, conforme definido em regulamento; apropriação de ganhos de eficiência empresarial e da competitividade; indisponibilidade, pela concessionária, salvo disposição contratual, dos bens considerados reversíveis. ANEEL 627 628 A lei de nº 9.427/96 traz minúcias sobre o serviço a ser remunerado pelo preço. Vejamos os arts. 15 e 16, da respectiva Lei: Art. 15. Entende-se por serviço pelo preço o regime econômico-financeiro mediante o qual as tarifas máximasdo serviço público de energia elétrica são fixadas: I - no contrato de concessão ou permissão resultante de licitação pública, nos termos da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; II - no contrato que prorrogue a concessão existente, nas hipóteses admitidas na legislação vigente; (Redação dada pela Lei nº 12.783, de 2013) ANEEL III - no contrato de concessão celebrado em decorrência de desestatização, nos casos indicados no art. 27 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; IV - em ato específico da ANEEL, que autorize a aplicação de novos valores, resultantes de revisão ou de reajuste, nas condições do respectivo contrato. § 1o A manifestação da ANEEL para a autorização exigida no inciso IV deste artigo deverá ocorrer no prazo máximo de trinta dias a contar da apresentação da proposta da concessionária ou permissionária, vedada a formulação de exigências que não se limitem à comprovação dos fatos alegados para a revisão ou reajuste, ou dos índices utilizados. § 2o A não manifestação da ANEEL, no prazo indicado, representará a aceitação dos novos valores tarifários apresentados, para sua imediata aplicação. ANEEL 629 630 § 3º A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e de fácil compreensão pelo consumidor final, tabela com o valor das tarifas praticadas e a evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos. (Incluído pela Lei nº 13.673, de 2018) Art. 16. Os contratos de concessão referidos no artigo anterior, ao detalhar a cláusula prevista no inciso V do art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, poderão prever o compromisso de investimento mínimo anual da concessionária destinado a atender a expansão do mercado e a ampliação e modernização das instalações vinculadas ao serviço. ANEEL Vale ressaltar que a interrupção do serviço de fornecimento de energia elétrica pela empresa prestadora do serviço público importa na aplicação de multa em benefício dos usuários finais que forem diretamente prejudicados, sendo o valor da multa fixado de acordo. Ponto importante é que a suspensão, por falta de pagamento, do fornecimento de energia elétrica a consumidor que preste serviço público ou essencial à população e cuja atividade sofra prejuízo será comunicada com antecedência de quinze dias ao Poder Público local ou ao Poder Executivo Estadual. ANEEL 631 632 Descentralização das Atividades Em relação a descentralização das atividades, temos a situação em que a União Federal visando à gestão associada de serviços públicos, mediante convênio de cooperação descentraliza aos Estados e Municípios as funções de regulação, controle e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica. A respectiva descentralização é feita para melhor verificação da situação local em que o serviço é prestado. Nesse sentido, os arts. 20 e 21, da Lei de nº 9427/96: ANEEL Art. 20. Sem prejuízo do disposto na alínea b do inciso XII do art. 21 e no inciso XI do art. 23 da Constituição Federal, a execução das atividades complementares de regulação, controle e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica poderá ser descentralizada pela União para os Estados e para o Distrito Federal visando à gestão associada de serviços públicos, mediante convênio de cooperação. (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009) § 1o A descentralização abrangerá os serviços e instalações de energia elétrica prestados e situados no território da respectiva unidade federativa, exceto: ANEEL 633 634 I - os de geração de interesse do sistema elétrico interligado, conforme condições estabelecidas em regulamento da Aneel; (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009) II - os de transmissão integrante da rede básica. § 2o A delegação de que trata este Capítulo será conferida desde que o Distrito Federal ou o Estado interessado possua serviços técnicos e administrativos competentes, devidamente organizados e aparelhados para execução das respectivas atividades, conforme condições estabelecidas em regulamento da Aneel. (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009) ANEEL § 3o A execução pelos Estados e Distrito Federal das atividades delegadas será disciplinada por meio de contrato de metas firmado entre a Aneel e a Agência Estadual ou Distrital, conforme regulamentação da Aneel, que observará os seguintes parâmetros: (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009) I - controle de resultado voltado para a eficiência da gestão; (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) II - contraprestação baseada em custos de referência; (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) ANEEL 635 636 III - vinculação ao Convênio de Cooperação firmado por prazo indeterminado. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) § 4o Os atuais convênios de cooperação permanecem em vigor até 31 de dezembro de 2011. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) Art. 21. Na execução das atividades complementares de regulação, controle e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica, a unidade federativa observará as pertinentes normas legais e regulamentares federais. ANEEL § 1o As normas de regulação complementar baixadas pela unidade federativa deverão se harmonizar com as normas expedidas pela ANEEL. § 2o É vedado à unidade federativa conveniada exigir de concessionária ou permissionária sob sua ação complementar de regulação, controle e fiscalização obrigação não exigida ou que resulte em encargo distinto do exigido de empresas congêneres, sem prévia autorização da ANEEL.. ANEEL 637 638 Disposições Finais e Transitórias Alguns pontos importantes trazidos pela Lei de nº 9427/96 merecem destaque aqui nesse capítulo. Um primeiro deles é que as licitações para exploração de potenciais hidráulicos serão processadas nas modalidades de concorrência ou de leilão e as concessões serão outorgadas a título oneroso. No caso de leilão, somente poderão oferecer proposta os interessados pré- qualificados, conforme definido no procedimento correspondente. ANEEL Outro ponto importante é que no caso de concessão ou autorização para produção independente de energia elétrica, o contrato ou ato autorizativo definirá as condições em que o produtor independente poderá realizar a comercialização de energia elétrica produzida e da que vier a adquirir, observado o limite de potência autorizada, para atender aos contratos celebrados, inclusive na hipótese de interrupção da geração de sua usina em virtude de determinação dos órgãos responsáveis pela operação otimizada do sistema elétrico. ANEEL 639 640 Ponto que merece destaque é a possibilidade de autorização pelo poder concedente ou por delegação a ANEEL de aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 30.000 kW (trinta mil quilowatts), destinado a produção independente ou autoprodução, mantidas as características de pequena central hidroelétrica; a compra e venda de energia elétrica, por agente comercializador; ANEEL a importação e exportação de energia elétrica, bem como a implantação das respectivas instalações de transmissão associadas; a comercialização, eventual e temporária, pelos autoprodutores, de seus excedentes de energia elétrica; o aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts), destinado à produção independente ou autoprodução, independentemente de ter ou não característica de pequena central hidroelétrica. ANEEL 641 642 EXPANSÃO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA EMERGENCIAL: LEI Nº 10.438/2002 Prof. Nick Simonek Noções Introdutórias Trataremos agora, basicamente, Lei de nº 10.438/2002 que versa sobre: 1) expansão da oferta de energia elétrica emergencial; 2) recomposição tarifária extraordinária; 3) Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa); 4) a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e 5) universalização do serviço público de energiaelétrica Trata-se de legislação extensa e com muitos detalhes específicos, mas que com uma boa compreensão e divisão dos institutos em capítulo ficará mais agradável de ser estudada. LEI 10.438 643 644 Vale frisar que devido ao contexto de apagão em 2001, gerado por uma crise hídrica severa, vários dos dispositivos da legislação perderam certa aplicabilidade de forma que trataremos no presente capítulo apenas do que efetivamente possui plausibilidade e chances de aparecer em sua prova. Vamos lá? LEI 10.438 Um primeiro ponto importante é que foi instituído pela lei o programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - Proinfa, com o objetivo de aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos de Produtores Independentes Autônomos, concebidos com base em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, no Sistema Elétrico Interligado Nacional. O intuito do legislador foi trazer novas fontes energias e produção complementares a todo o sistema nacional de energia. Para tanto, ganhou a Eletrobrás participação importante no desenvolvimento das atividades. LEI 10.438 645 646 Seguindo, a Lei de nº 10.438/2002 trouxe a situação da recomposição tarifária extraordinária devido a crise hídrica de 2001, a qual permitiu que a ANEEL procedesse a recomposição tarifária extraordinária, sem prejuízo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos de concessão de serviços públicos de distribuição de energia elétrica. Para tanto, o art. 4º, da Lei de nº 10.438/2002, trouxe toda a sistemática da recomposição extraordinária, sendo este o dispositivo mais importante desta legislação: LEI 10.438 Art. 4o A Aneel procederá à recomposição tarifária extraordinária prevista no art. 28 da Medida Provisória no 2.198-5, de 24 de agosto de 2001, sem prejuízo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos de concessão de serviços públicos de distribuição de energia elétrica. LEI 10.438 647 648 Perceba que o objetivo do legislador foi justamente garantir a cobrança de valores a maior em face dos consumidores, além do aumento anual tarifário e para que as distribuidoras pudessem recuperar as perdas financeiras. Outro ponto trazido pela legislação foi a criação da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE visando ao desenvolvimento energético dos Estados, a qual possui como objetivos principais: 1) promover a universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional; 2) garantir recursos para atendimento da subvenção econômica destinada à modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da Subclasse Residencial Baixa Renda; 3) prover recursos para os dispêndios da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC; LEI 10.438 4) promover a competitividade da energia produzida a partir da fonte carvão mineral nacional nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, destinando-se à cobertura do custo de combustível de empreendimentos termelétricos em operação até 6 de fevereiro de 1998; 5) promover a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, termossolar, fotovoltaica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, outras fontes renováveis e gás natural; 6) prover recursos para compensar descontos aplicados nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e distribuição e nas tarifas de energia elétrica; 6) prover recursos para compensar o impacto tarifário da reduzida densidade de carga do mercado de cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, em relação à principal concessionária de distribuição supridora, na forma definida pela Aneel. LEI 10.438 649 650 Como forma de universalização do serviço de fornecimento de energia elétrica a ANEEL poderá promover licitações para outorga de permissões de serviço público de energia elétrica, em áreas já concedidas cujos contratos não contenham cláusula de exclusividade. Vejamos o art. 15, da Lei de nº 9427/96: Art. 15. Visando a universalização do serviço público de energia elétrica, a Aneel poderá promover licitações para outorga de permissões de serviço público de energia elétrica, em áreas já concedidas cujos contratos não contenham cláusula de exclusividade. LEI 10.438 § 1o As licitações poderão ser realizadas, por delegação, pelas Agências de Serviços Públicos Estaduais conveniadas, mediante a utilização de editais padronizados elaborados pela Aneel, inclusive o contrato de adesão, com observância da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e demais dispositivos legais específicos para o serviço público de energia elétrica, aplicando-se, no que couber e subsidiariamente, a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993. § 2o É facultado à Aneel adotar a modalidade de tomada de preço, devendo, neste caso, mediante ações integradas com as Agências de Serviços Públicos Estaduais conveniadas, promover ampla divulgação visando o cadastramento de agentes interessados. LEI 10.438 651 652 § 3o A permissionária será contratada para prestar serviço público de energia elétrica utilizando-se da forma convencional de distribuição, podendo, simultaneamente, também prestar o serviço mediante associação ou contratação com agentes detentores de tecnologia ou titulares de autorização para fontes solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. § 4o À permissionária contratada na forma deste artigo é permitido realizar o fornecimento de energia elétrica a todos os consumidores, ligados ou não, localizados na área permitida, independentemente de carga, tensão e dos prazos de carência previstos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995. LEI 10.438 § 5o É vedado às concessionárias de serviços públicos de energia elétrica, suas controladas e seus controladores, em qualquer grau de descendência ou ascendência, bem como outras sociedades igualmente controladas ou coligadas, independente do grau de colateralidade, participarem das licitações de que trata este artigo. § 6o A permissão de serviço público de energia elétrica contratada na forma deste artigo poderá prever condições e formas de atendimento específicas, compatíveis com a tecnologia utilizada. LEI 10.438 653 654 Por último, como forma de universalização do serviço de fornecimento de energia elétrica, vamos ao art. 25 que trata sobre descontos especiais nas áreas rurais: Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural, inclusive Cooperativas de Eletrificação Rural, serão concedidos ao consumo que se verifique na atividade de irrigação e aqüicultura desenvolvida em um período diário contínuo de 8h30m (oito horas e trinta minutos) de duração, facultado ao concessionário ou permissionário de serviço público de distribuição de energia elétrica o estabelecimento de escalas de horário para início, mediante acordo com os consumidores, garantido o horário compreendido entre 21h30m (vinte e uma horas e trinta minutos) e 6h (seis horas) do dia seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005) LEI 10.438 § 1o As concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica poderão acordar a ampliação do desconto de que trata o caput deste artigo em até 40 (quarenta) horas semanais, no âmbito das políticas estaduais de incentivo à irrigação e à aquicultura, vedado o custeio desse desconto adicional por meio de repasse às tarifas de energia elétrica ou por meio de qualquer encargo incidente sobre as tarifas de energia elétrica. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013) § 2o A ampliação das horas semanais de desconto tarifário não poderá comprometer a segurança do atendimento ao mercado de energia elétrica e a garantia física das usinas hidroelétricas. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013) § 3o Nas bandeiras tarifárias homologadas pela Aneel deverão incidir os descontos especiais previstos no caput. LEI 10.438 655 656 COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEI Nº 10.848/2002 Prof. Nick Simonek Trataremos agora da Lei denº 10.848/2002 que versa sobre a comercialização de energia elétrica entre concessionários, permissionários e autorizados de serviços e instalações de energia elétrica, bem como destes com seus consumidores, no Sistema Interligado Nacional – SIN. A contratação pode ser feita de forma regulada ou de forma livre. É basicamente isso que trata a lei, então preste atenção nessas definições. A contratação regulada é uma modalidade de negociação que possibilita as distribuidoras comprarem energia elétrica em leilões por um preço definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Segmento do mercado no qual se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos. LEI 10.848 657 658 Elas revendem a energia comprada para o mercado de consumidores que estão na sua região de atuação. As tarifas são reguladas pela ANEEL e compõem: os custos da compra, transmissão e distribuição da energia, além dos tributos. É importante ressaltar que os valores das tarifas são reajustados todos os anos e não podem ser negociados. Na contratação livre, temos um segmento do mercado no qual se realizam as operações de compra e venda da energia elétrica objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos. LEI 10.848 Um outro ponto interessante é que na contratação regulada temos as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição de energia elétrica, e o fornecimento de energia elétrica para o mercado regulado. Na contratação livre temos operações de compra e venda de energia elétrica envolvendo os agentes concessionários e autorizados de geração, comercializadores e importadores de energia elétrica e os consumidores. LEI 10.848 659 660 Sobre as contratações reguladas, dispõe o art. 2º, da Lei de nº10.848/2002, pelo qual vale a leitura: Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre: I - mecanismos de incentivo à contratação que favoreça a modicidade tarifária; II - garantias; III - prazos de antecedência de contratação e de sua vigência; LEI 10.848 IV - mecanismos para cumprimento do disposto no inciso VI do art. 2º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, acrescido por esta Lei; V - condições e limites para repasse do custo de aquisição de energia elétrica para os consumidores finais; VI - mecanismos para a aplicação do disposto no art. 3º , inciso X, da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, por descumprimento do previsto neste artigo. § 1º Na contratação regulada, a critério do Ministério de Minas e Energia, os riscos hidrológicos serão assumidos, total ou parcialmente, pelos geradores ou pelos compradores, com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais, conforme as seguintes modalidades contratuais: I - Contratos de Quantidade de Energia; e LEI 10.848 661 662 II - Contratos de Disponibilidade de Energia. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015) § 2º A contratação regulada de que trata o caput deste artigo deverá ser formalizada por meio de contratos bilaterais denominados Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR, celebrados entre cada concessionária ou autorizada de geração e todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição, devendo ser observado o seguinte: I - as distribuidoras serão obrigadas a oferecer garantias; II - para a energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, a entrega será iniciada no mesmo ano ou até no quinto ano subsequente ao da licitação, com prazo de suprimento de no mínimo 1 (um) e no máximo 15 (quinze) anos; LEI 10.848 III - para a energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração, a entrega será iniciada a partir do terceiro e até o sétimo ano subsequente ao da licitação, com prazo de suprimento de no mínimo 15 (quinze) e no máximo 35 (trinta e cinco) anos; (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016) IV - o início da entrega da energia objeto dos CCEARs poderá ser antecipado, mantido o preço e os respectivos critérios de reajuste, com vistas no atendimento à quantidade demandada pelos compradores, cabendo à ANEEL disciplinar os ajustes nos contratos, de acordo com diretrizes do Ministério de Minas e Energia. (Incluído pela Lei nº 11.488, de 2007 LEI 10.848 663 664 § 2º-A. Excepcionalmente, no ano de 2013, o início de entrega poder-se-á dar no ano da licitação, para a energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes (Incluído pela Lei nº 12.783, de 2013) § 3º Excetuam-se do disposto no § 2º deste artigo as licitações de compra das distribuidoras para ajustes, em percentuais a serem definidos pelo Poder Concedente, que não poderão ser superiores a 5% (cinco por cento) de suas cargas, cujo prazo máximo de suprimento será de 2 (dois) anos. § 4º Com vistas em assegurar a modicidade tarifária, o repasse às tarifas para o consumidor final será função do custo de aquisição de energia elétrica, acrescido de encargos e tributos, e estabelecido com base nos preços e quantidades de energia resultantes das licitações de que trata o § 2º deste artigo, ressalvada a aquisição de energia realizada na forma do § 8º deste artigo. LEI 10.848 § 5º Os processos licitatórios necessários para o atendimento ao disposto neste artigo deverão contemplar, dentre outros, tratamento para: I - energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes; II - energia proveniente de novos empreendimentos de geração; e III - fontes alternativas. IV – geração distribuída. (Incluído pela Lei nº 14.300, de 2022) § 6º Entendem-se como novos empreendimentos de geração aqueles que até o início de processo público licitatório para a expansão e comercialização da oferta de energia elétrica: (Redação dada pela Lei nº 11.943, de 2009) I - não sejam detentores de outorga de concessão, permissão ou autorização; ou LEI 10.848 665 666 II - sejam parte de empreendimento existente que venha a ser objeto de ampliação, restrito ao acréscimo de capacidade. § 7º A licitação para a expansão da oferta de energia prevista no inciso II do § 5º deste artigo deverá ser específica para novos empreendimentos ou ampliações, sendo vedada a participação de empreendimentos de geração existentes, ressalvado o disposto no § 7º-A. (Redação dada pela Lei nº 11.943, de 2009) § 7º-A. Poderão participar das licitações, para expansão da oferta de energia, os empreendimentos de geração que tenham obtido outorga de concessão licitada nos termos desta Lei ou de autorização, desde que atendam aos seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015) I - não tenham entrado em operação comercial; LEI 10.848 § 7º-B. O preço máximo de contratação da energia proveniente dos empreendimentos de geração de que trata o § 7º-A, licitados nos termos desta Lei, não poderá superar o preço médio por fonte resultante dos leilões de que tratam os incisos II e III do § 5º deste artigo e o § 1º do art. 3º-A, excetuando-se, no cálculo do preço médio, os leilões para contratação de energia proveniente de projetos de geração de que trata o inciso VI do art. 2º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997. (Incluído pela Lei nº 13.203, de 2015) § 8º No atendimento à obrigação referida no caput deste artigo de contratação da totalidade do mercado dos agentes, deverá ser considerada a energia elétrica: I - contratada pelas concessionárias, pelas permissionárias e pelas autorizadas de distribuição de energia elétrica até a data de publicaçãodesta Lei; e LEI 10.848 667 668 II - proveniente de: a) geração distribuída, observados os limites de contratação e de repasse às tarifas, baseados no valor de referência do mercado regulado e nas respectivas condições técnicas; a) geração oriunda de empreendimentos concessionários, permissionários, autorizados e aqueles de que trata o art. 8º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, conectados no sistema elétrico da distribuidora compradora, observados, nos termos definidos em regulamento, as condições técnicas, as formas de contratação e os limites de repasse às tarifas; (Redação dada pela Lei nº 14.182, de 2021) b) usinas que produzam energia elétrica a partir de fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, enquadradas na primeira etapa do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA; ou LEI 10.848 c) Itaipu Binacional; ou (Redação dada pela Lei nº 12.111, de 2009) d) Angra 1 e 2, a partir de 1º de janeiro de 2013. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) e) empreendimentos de geração cuja concessão foi prorrogada ou licitada nos termos da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012. (Incluído pela Lei nº 12.783, de 2013) f) energia contratada nos termos do art. 1º da Medida Provisória nº 688, de 18 de agosto de 2015. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015). § 9º No processo de licitação pública de geração, as instalações de transmissão de uso exclusivo das usinas a serem licitadas devem ser consideradas como parte dos projetos de geração, não podendo os seus custos ser cobertos pela tarifa de transmissão. LEI 10.848 669 670 § 10. A energia elétrica proveniente dos empreendimentos referidos no inciso II do § 8º deste artigo não estará sujeita aos procedimentos licitatórios para contratação regulada previstos neste artigo. § 11. As licitações para contratação de energia elétrica de que trata este artigo serão reguladas e realizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, observado o disposto no art. 3º-A da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada por esta Lei, que poderá promovê-las diretamente ou por intermédio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. LEI 10.848 § 12. As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica que tenham mercado próprio inferior a 500 (quinhentos) GWh/ano ficam autorizadas a adquirir energia elétrica do atual agente supridor, com tarifa regulada, ou mediante processo de licitação pública por elas promovido ou na forma prevista neste artigo, sendo que na licitação pública poderão participar concessionárias, permissionárias, autorizadas de geração e comercializadoras. (Redação dada pela Lei nº 11.075, de 2004) § 13. Nas licitações definidas no § 3º deste artigo poderão participar os concessionários, permissionários e autorizados de geração e comercialização. § 14. A ANEEL deverá garantir publicidade aos dados referentes à contratação de que trata este artigo. LEI 10.848 671 672 § 15. No exercício do poder regulamentar das matérias deste art. 2º , será observado o disposto no art. 1º desta Lei. § 16. Caberá à Aneel dirimir conflitos entre compradores e vendedores de energia elétrica, que tenham celebrado CCEARs, utilizando lastro em contratos de importação de energia elétrica ou à base de gás natural, cujas obrigações tenham sido alteradas em face de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, decorrentes de eventos alheios à vontade do vendedor, nos termos do inciso V do art. 3º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 11.943, de 2009) § 17. No exercício da competência de que trata o § 16 deste artigo, a Aneel, reconhecendo a extraordinariedade e a imprevisibilidade dos acontecimentos, poderá garantir neutralidade aos agentes envolvidos, no limite de suas responsabilidades. (Incluído pela Lei nº 11.943, de 2009) LEI 10.848 § 18. Caberá à Aneel, em um prazo de 180 (cento e oitenta) dias, decidir de ofício, ou por provocação das partes, acerca das questões de que trata o § 16 deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.111, de 2009) § 19. O montante de energia vendida nos termos do § 13 do art. 4º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, não será considerado mercado do agente de distribuição vendedor para efeitos do disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) § 20. Para atendimento do disposto no caput deste artigo, poderá ser instituído mecanismo competitivo de descontratação ou redução, total ou parcial, da energia elétrica contratada proveniente dos CCEAR, conforme regulamento do Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021) LEI 10.848 673 674 § 21. Ao participar do mecanismo previsto no § 20 deste artigo, o montante de energia descontratado ou reduzido não fará jus aos percentuais de redução estipulados pela Aneel e aplicados às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, incidentes no consumo de energia elétrica, previstos nos §§ 1º, 1º-A e 1º- B do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021) LEI 10.848 A lei também autorizou a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob autorização do Poder Concedente e regulação e fiscalização pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, com a finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica, sendo os contratos firmados ali registrados. LEI 10.848 675 676 (EMPRESA DE PESQUISA ENÉRGETICA-2018) De acordo com o Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, onde deverão ser registrados os contratos de compra e venda de energia, seja no Ambiente de Contratação Livre ou no Ambiente de Contratação Regulada? a) Furnas. b) Empresa de Pesquisa Energética – EPE. c) Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE. d) Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. e) Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE. LEI 10.848 LEI 10.848 677 678 GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEI Nº 12.783/2013 Prof. Nick Simonek Noções Introdutórias Trata-se de lei que versa sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifária. A lei é dividida da seguinte forma: 1) Prorrogação das Concessões de Geração de Energia Elétrica e do Regime de Cotas; 2) Prorrogação das Concessões de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica; 3) Regras de Licitação para novas concessões de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica; 4) Disposições Gerais. Vamos lá? LEI 12.783 679 680 Prorrogação das Concessões de Geração de Energia Elétrica e do Regime de Cotas O primeiro ponto da lei de nº 12.783/2013 trata da prorrogação das concessões de geração de energia hidrelétrica, a critério do poder concedente, uma única vez, pelo prazo de até 30 (trinta) anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a modicidade tarifária. LEI 12.783 Perceba o seguinte: à época da legislação já existiam contratos existentes de forma que o que a lei fez foi trazer formas de prorrogação de tais contratos por prazos determinados. Para que haja a prorrogação é necessário a aceitação expressa pelas concessionárias das seguintes condições: 1) remuneração por tarifa calculada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL para cada usina hidrelétrica; 2) alocação de cotas de garantia física de energia e de potência da usina hidrelétrica às concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional - SIN, a ser definida pela Aneel, conforme regulamento do poder concedente; 3) submissão aos padrões de qualidade do serviço fixados pela Aneel. LEI 12.783 681 682 Vale mencionar que em relação as cotas, estas serão revisadas periodicamente e a respectiva alocação às concessionáriase permissionárias de distribuição será formalizada mediante a celebração de contratos, conforme regulamento do poder concedente. Os contratos de concessão e de cotas definirão as responsabilidades das partes e a alocação dos riscos decorrentes de sua atividade. LEI 12.783 Ponto importante é que a outorga de concessão e autorização para aproveitamento de potencial hidráulico maior que 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e inferior ou igual a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts), que não houvesse sido prorrogada quando da edição da lei, poderá ser prorrogada a título oneroso. Um acréscimo importante a legislação foi o art. 4º, da Lei de nº 12.783/2019: LEI 12.783 683 684 Art. 4º O poder concedente poderá autorizar, conforme regulamento, plano de metas, investimentos, expansão e ampliação de usinas hidroelétricas cujas concessões forem prorrogadas nos termos desta Lei, observado o princípio da modicidade tarifária. (Redação dada pela Lei nº 13.360, de 2016) § 1º A garantia física de energia e potência da ampliação de que trata o caput será distribuída em cotas, observado o disposto no inciso II do § 1º do art. 1º . § 2º Os investimentos realizados para a ampliação de que trata o caput serão considerados nos processos tarifários. LEI 12.783 Quanto a prorrogação das concessões nas termelétricas estas podem se dar uma única vez, pelo prazo de até 20 (vinte) anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema. Para tanto, a prorrogação de deverá ser requerida pela concessionária com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) meses do termo final do respectivo contrato de concessão ou ato de outorga. A partir da decisão do poder concedente pela prorrogação, a concessionária deverá assinar o contrato de concessão ou o termo aditivo no prazo de até 90 (noventa) dias contado da convocação. LEI 12.783 685 686 Prorrogação das Concessões de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Em relação as concessões de transmissão e distribuição de energia elétrica a lei autorizou a prorrogação a critério do poder concedente, uma única vez, pelo prazo de até 30 (trinta) anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a modicidade tarifária. Quanto à transmissão, a prorrogação dependerá, além do aceite expresso de observância das seguintes condições pelas concessionárias: receita fixada conforme critérios estabelecidos pela Aneel; e submissão aos padrões de qualidade do serviço fixados pela Aneel. No que diz respeito a distribuição, basta o aceita das concessionárias. LEI 12.783 Regras de Licitação para novas concessões de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Pois bem, a Lei de nº 12.783/2005 institui a possibilidade de contratação de novas concessionárias para os serviços de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Para tanto, é necessária licitação na modalidade leilão ou concorrência por até 30 anos. Nesse sentido, os arts. 8 ao 10, instituíram todo uma modelagem de como a licitação deve ser feita e as possibilidades daí decorrentes. Vejamos: LEI 12.783 687 688 Art. 8º As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que não forem prorrogadas, nos termos desta Lei, serão licitadas, na modalidade leilão ou concorrência, por até 30 (trinta) anos. (Regulamento) § 1º A licitação de que trata o caput poderá ser realizada sem a reversão prévia dos bens vinculados à prestação do serviço. § 1º-A. É facultado à União, quando o prestador do serviço for pessoa jurídica sob seu controle direto ou indireto, promover a licitação de que trata o caput associada à transferência de controle da pessoa jurídica prestadora do serviço, outorgando contrato de concessão ao novo controlador pelo prazo de 30 (trinta) anos. LEI 12.783 1º-C. Quando o prestador do serviço for pessoa jurídica sob controle direto ou indireto de Estado, do Distrito Federal ou de Município, é facultado à União outorgar contrato de concessão pelo prazo de 30 (trinta) anos associado à transferência de controle da pessoa jurídica prestadora do serviço, desde que: I - a licitação, na modalidade de leilão ou de concorrência, seja realizada pelo controlador até 30 de junho de 2021; e II - a transferência de controle seja realizada até 31 de dezembro de 2021. § 1º-D. A licitação de que trata o inciso I do § 1º-C poderá ser realizada pela União mediante autorização do controlador. (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) LEI 12.783 689 690 § 2º O cálculo do valor da indenização correspondente às parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados, utilizará como base a metodologia de valor novo de reposição, conforme critérios estabelecidos em regulamento do poder concedente. § 3º Aplica-se o disposto nos §§ 1º ao 6º do art. 1º às outorgas decorrentes de licitações de empreendimentos de geração de que trata o caput , o disposto no parágrafo único do art. 6º , às concessões de transmissão, e o disposto no art. 7º , às concessões de distribuição. § 4º Ficam reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre as indenizações a que se referem o § 2º . LEI 12.783 § 6º A licitação de que trata o caput poderá utilizar os critérios estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 15 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 , ou a combinação dos dois critérios. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015) § 7º O pagamento pela outorga da concessão a que se refere o inciso II do caput art. 15 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 , será denominado, para fins da licitação de que trata o caput , bonificação pela outorga. § 8º A partir de data a ser estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética – CNPE, a parcela da garantia física que não for destinada ao Ambiente de Contratação Regulada – ACR será de livre disposição do vencedor da licitação, não se aplicando a essa parcela o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 1º LEI 12.783 691 692 § 9º Exclusivamente na parcela da garantia física destinada ao ACR, os riscos hidrológicos, considerado o Mecanismo de Realocação de Energia – MRE, serão assumidos pelas concessionárias e permissionárias de distribuição do SIN, com direito de repasse à tarifa do consumidor final. (Redação dada pela Lei nº 13.203, de 2015) Art. 8º-A. Na hipótese de insucesso da licitação de que trata o § 1º-C do art. 8º desta Lei, para garantir a continuidade da prestação do serviço, a Aneel autorizará, preferencialmente por meio de processo competitivo simplificado, a prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, em caráter emergencial e precário, até a assunção da prestação do serviço por concessionário sob o regime de serviço público de que trata a Lei nº 8.987, de 13 fevereiro de 1995. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021) LEI 12.783 § 1º O processo competitivo de que trata o caput deste artigo deverá ser iniciado após o prazo estabelecido no inciso I do § 1º-C do art. 8º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021) § 2º Os atos preparatórios a serem realizados pela Aneel deverão ser concomitantes ao processo licitatório de que tratam o caput e o § 1º-C do art. 8º desta Lei e serão interrompidos no caso de sucesso da licitação. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021) § 3º Os investimentos realizados pelo autorizado serão integrados aos bens vinculados ao serviço, conforme regulamento, e serão adquiridos por meio de pagamento a ser efetuado pelo vencedor da licitação de que trata o caput do art. 8º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021) LEI 12.783 693 694 Art. 8º-B. Aplica-se o disposto no § 1º-C do art. 8º desta Lei às concessões sob controle de Estado, do Distrito Federal ou de Município que foram prorrogadas nos termos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.120, de 2021) Art. 8º-C. As concessionárias titulares das concessões de distribuição, que prestamserviço em Estados da Federação cujas capitais não estavam interligadas ao SIN em 9 de dezembro de 2009, terão um prazo de carência de 5 (cinco) anos, contado a partir da data de publicação deste artigo, para a aplicação de parâmetros de eficiência na gestão econômica e financeira, definidos nos respectivos contratos de concessão. LEI 12.783 Art. 9º Não havendo a prorrogação do prazo de concessão e com vistas a garantir a continuidade da prestação do serviço, o titular poderá, após o vencimento do prazo, permanecer responsável por sua prestação até a assunção do novo concessionário, observadas as condições estabelecidas por esta Lei. § 1º Caso não haja interesse do concessionário na continuidade da prestação do serviço nas condições estabelecidas nesta Lei, o serviço será explorado por meio de órgão ou entidade da administração pública federal, até que seja concluído o processo licitatório de que trata o art. 8º . § 2º Com a finalidade de assegurar a continuidade do serviço, o órgão ou entidade de que trata o § 1º fica autorizado a realizar a contratação temporária de pessoal imprescindível à prestação do serviço público de energia elétrica, até a contratação de novo concessionário. . LEI 12.783 695 696 § 3º O órgão ou entidade de que trata o § 1º poderá receber recursos financeiros para assegurar a continuidade e a prestação adequada do serviço público de energia elétrica. § 4º O órgão ou entidade de que trata o § 1º poderá aplicar os resultados homologados das revisões e reajustes tarifários, bem como contratar e receber recursos de Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, Conta de Desenvolvimento Energético - CDE e Reserva Global de Reversão - RGR, nos termos definidos pela Aneel. § 5º As obrigações contraídas pelo órgão ou entidade de que trata o § 1º na prestação temporária do serviço serão assumidas pelo novo concessionário, nos termos do edital de licitação. LEI 12.783 § 6º O poder concedente poderá definir remuneração adequada ao órgão ou entidade de que trata o § 1º , em razão das atividades exercidas no período da prestação temporária do serviço público de energia elétrica. § 7º Caso o titular de que trata o caput seja pessoa jurídica sob controle direto ou indireto de Estado, do Distrito Federal ou de Município e permaneça responsável pela prestação do serviço até a assunção do novo concessionário, poderá a União autorizar o titular a fazer uso das prerrogativas constantes nos §§ 2º ao 6º deste artigo até a data prevista no inciso II do § 1º-C do art. 8º . (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) Art. 10. O órgão ou entidade responsável pela prestação temporária do serviço público de energia elétrica deverá: I - manter registros contábeis próprios relativos à prestação do serviço; e II - prestar contas à Aneel e efetuar acertos de contas com o poder concedente. LEI 12.783 697 698 Disposições Gerais No que diz respeito as disposições gerais da respectiva lei, houve todo um regramento para se requerer as prorrogações das concessões. Para tanto, o concessionário o deve fazer com antecedência mínima de 36 (trinta e seis) meses da data final do respectivo contrato ou ato de outorga. Se o prazo for inferior, pedido de prorrogação deverá ser apresentado em até 210 (duzentos e dez) dias da data do início da vigência do prazo estabelecido. A partir da decisão do Poder concedente pela prorrogação, o concessionário deverá assinar o contrato de concessão ou o termo aditivo no prazo de até 210 (duzentos e dez) dias, contado da convocação. LEI 12.783 O descumprimento do prazo implicará a impossibilidade da prorrogação da concessão, a qualquer tempo. O contrato de concessão ou o termo aditivo conterão cláusula de renúncia a eventuais direitos preexistentes Nos primeiros 5 (cinco) anos da prorrogação, em caso de transferência de controle, mediante processo licitatório, de pessoa jurídica originariamente sob controle direto ou indireto da União, de Estado, do Distrito Federal ou de Município, o poder concedente poderá estabelecer no edital de licitação a assinatura de termo aditivo com a finalidade de deslocar temporalmente as obrigações do contrato de concessão, de modo que fiquem compatíveis com a data de assunção da pessoa jurídica pelo novo controlador. LEI 12.783 699 700 Há ainda a situação em que o poder concedente pode antecipar os efeitos da prorrogação em até 60 (sessenta) meses do advento do termo contratual ou do ato de outorga. A partir da decisão do poder concedente pela prorrogação, o concessionário deverá assinar o contrato de concessão ou o termo aditivo, que contemplará as condições previstas nesta Lei, no prazo de até 30 (trinta) dias contados da convocação. LEI 12.783 Na antecipação dos efeitos da prorrogação, o poder concedente definirá a tarifa ou receita inicial para os concessionários de geração, transmissão e distribuição. A Aneel realizará revisão extraordinária das tarifas de uso dos sistemas de transmissão para contemplar a receita. A Aneel procederá à revisão tarifária extraordinária das concessionárias de distribuição de energia elétrica, sem prejuízo do reajuste tarifário anual previsto nos contratos de concessão. LEI 12.783 701 702 REGIME DE TARIFAS Prof. Nick Simonek Regulação Tarifária Por regulação tarifária temos a forma de mitigação sobre a ineficiência de monopólios naturais levando em conta o desafio de resolver a tensão entre as eficiências alocativa, distributiva e produtiva. Um regime tarifário, ao buscar equacionar tal dilema, trata da forma de controlar o preço, o seu (re)ajuste e o grau de liberdade da variação dos preços dentre os diversos produtos das firmas reguladas, bem como introduzir mecanismos complementares que estimulem a eficiência das empresas e beneficiem os consumidores. Em linhas gerais, existem pelo menos 03 modelos principais de regulação tarifária existente: 1) Tarifação pela taxa de retorno; 2) Tarifação pelo Custo Marginal; 3) Regulação pelo preço teto. TARIFA 703 704 No primeiro caso, basicamente, o preço da tarifa cobrada do usuário deve remunerar os custos totais de produção e embutir uma margem de lucro. Pauta-se na atratividade do setor, sendo certo que o preço praticado deve assegurar uma taxa de remuneração mínima aos altos investimentos exigidos inicialmente pelos custos fixos. Por este motivo, este regime também é conhecido como tarifação pelo custo do serviço. Imagine o seguinte exemplo. Uma transmissora de energia elétrica quer instalar suas atividades no coração da Amazônia para acabar com o problema de eletricidade na região. Qual o custo da operação de instalação? Quantos anos para terminar todo o investimento? Isso tudo deve ser embutido na tarifa somado a necessidade de lucro. TARIFA Na tarifação pelo custo marginal, o que se tem é a discriminação de tarifas, com diferentes preços para diferentes categorias de consumidores. Há efetiva diferença de tarifas para consumidores residenciais e industriais, por exemplo. Outros fatores são considerados nesta discriminação, tais como: níveis de voltagem, horários de consumo ou estações do ano. A partir destas informações seria possível modelar as curvas de consumo de cada categoria de consumidor, determinando usos e hábitos que permitiram a identificação dos custos marginais de fornecimentos exigidos pelo sistema. Este mapeamento requer uma estrutura administrativa especializada por parte da concessionária e um elevado custo de controle por parte do regulador. TARIFA 705 706 Na regulação pelo preço teto, existem dois fatores principais: 1) tarifação de acordo com algum indicador fixado no contrato de concessão; 2) uma revisão tarifária, cuja intenção consiste em determinar e rever o custo de capital das indústrias de serviços públicos bem como os custos operacionais, readequando o nível das tarifas a mudanças mais estruturais que não foram corrigidas pela regra de reajuste. Por tal modelo de regulação, busca-se a redução de custos empresariais das concessionárias até o período de reajuste com eficiênciaprodutiva e manutenção da concorrência. Aqui a influência do fator X que nada mais é do que um índice fixado pela agência reguladora na época da revisão tarifária. Sua função é repassar ao consumidor os ganhos de produtividade estimados da concessionária decorrentes do crescimento do mercado e do aumento do consumo dos clientes existentes. Assim, o mecanismo contribui para a modicidade tarifária. TARIFA (CESGRANRIO– PETROBRAS – 2014) Considerando-se a estrutura institucional atual do setor elétrico brasileiro, o órgão que, dentre outras funções, tem a de definir as diretrizes para os procedimentos licitatórios e promover as licitações destinadas à contratação de concessionários de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica é: a) EPE b) ANEEL c) CCEE d) CNPE e) CMSE TARIFA 707 708 (CESGRANRIO– EPE – 2014) Com o objetivo de preservar o equilíbrio econômico- financeiro inicial dos contratos de Concessão de Fornecimento de Energia Elétrica, são estabelecidos mecanismos de atualização das tarifas vigentes no contrato. De acordo com os mecanismos de atualização tarifária a(o) a) revisão tarifária periódica é feita anualmente e utiliza o IPCA para a atualização das tarifas. b) revisão tarifária extraordinária pode ser solicitada até 2 (duas) vezes ao longo da vigência do contrato, sempre na virada do exercício financeiro, que ocorre em janeiro. c) revisão tarifária periódica é realizada através do cálculo do reposicionamento tarifário e do estabelecimento do fator X. TARIFA OBRIGADO! Prof. Nick Simonek 709 710 EIXO TEMÁTICO 4 – PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS, POLÍTICAS PÚBLICAS DE INFRAESTRUTURA E ACESSIBILIDADE Língua Espanhola Prof. Adinoél Sebastião PLANEJAMENTO E GESTÃO DE OBRAS Profª. Andressa Lisboa 711 712 BIM REVISÃO DE VÉSPERA Prof. Andressa Lisboa BIM CONCEITO Prof. Andressa Lisboa 713 714 BIM Prof. Andressa Lisboa Conceito de BIM Considera-se BIM ou Modelagem da Informação da Construção o conjunto integrado de processos e tecnologias que criar, utilizar, atualizar e compartilhar, colaborativamente, modelos digitais de uma construção, de forma a servir potencialmente a todos os participantes do empreendimento durante o ciclo de vida da construção. Decreto 11.888/24 BIM Prof. Andressa Lisboa Conceito de BIM Considera-se BIM ou Modelagem da Informação da Construção o conjunto integrado de processos e tecnologias que criar, utilizar, atualizar e compartilhar, colaborativamente, modelos digitais de uma construção, de forma a servir potencialmente a todos os participantes do empreendimento durante o ciclo de vida da construção. Decreto 11.888/24 715 716 BIM Prof. Andressa Lisboa Conceito de BIM BIM Prof. Andressa Lisboa Pilares 717 718 DIMENSÕES BIM Prof. Andressa Lisboa BIM Prof. Andressa Lisboa Dimensões BIM 3D 4D 5D 6D 7D Forma Tempo Custo Sustentabilidade Operação e manutenção 719 720 NÍVEIS DE MATURIDADE BIM Prof. Andressa Lisboa BIM Prof. Andressa Lisboa Níveis de maturidade BIM 721 722 BIM Prof. Andressa Lisboa Níveis de maturidade BIM NÍVEL 0: Também chamado de pré-BIM (baixa colaboração): prática tradicional, desenhos e detalhes em 2D, fluxo de trabalho baseado em documentos; CAD não gerenciado. NÍVEL 1: Colaboração parcial, transição do 2D para o 3D, disciplinas ainda separadas, documentação final composta por 2D; modelos compartilhados. NÍVEL 2: Colaboração completa, informação compartilhada entre as disciplinas, modelagem com interoperabilidade, uso do 4D (tempo) e 5D (custo), detecção de conflitos entre disciplinas automatizado; formato de arquivo comum. NÍVEL 3: Integração completa, integração total na nuvem, envolvidos interagem em tempo real, inseridos 6D (sustentabilidade) e 7D (gestão), comunicação sincronizada através de servidor; Open BIM. CURVA ESFORÇO MACLEAMY Prof. Andressa Lisboa 723 724 BIM Prof. Andressa Lisboa Curva de esforço MacLeamy • Curva 1 representa a capacidade da equipe de impactar no custo e desempenho ao longo da vida do projeto • Curva 2 representa o custo das alterações do projeto. • Curva 3 representa o fluxo de trabalho tradicional. • Curva 4 representa o fluxo em BIM; LOD/LOIN Prof. Andressa Lisboa 725 726 BIM Prof. Andressa Lisboa LOD e LOI/ND e NI BIM Prof. Andressa Lisboa LOD/ND LOD 100: Desenho 2D utilizado para gerar modelo genérico de detalhe de componente ou anotações, 3D simples ou importado de softwares CAD. LOD 200: O elemento deve ser graficamente representado no modelo como um sistema, objeto ou montagem genérico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação aproximados. LOD 300: O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem específico com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos. 727 728 BIM Prof. Andressa Lisboa LOD/ND LOD 350: Neste nível, os detalhes e elementos do modelo representam a interface dos componentes de construção com vários sistemas com gráficos e memórias textuais, conexões e interfaces entre as disciplinas com coordenação adequada. LOD 400: O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos, informações de fabricação, detalhes e montagem. LOD 500: O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos. Modelo atualizado de acordo com projeto de As Built, criado para manutenção e operação. BIM Prof. Andressa Lisboa LOD 729 730 INTEROPERABILIDADE Prof. Andressa Lisboa BIM Prof. Andressa Lisboa Interoperabilidade Formato nativo/proprietário Formato nativo /proprietário Open BIM 731 732 BIM Prof. Andressa Lisboa Interoperabilidade Comunicação e interoperabilidade BIM Prof. Andressa Lisboa Interoperabilidade Comunicação e interoperabilidade 733 734 BIM BASE LEGAL Prof. Andressa Lisboa BIM Prof. Andressa Lisboa Base Legal • NBR 19.650/22: Organização da informação acerca de trabalhos da construção - Gestão da informação usando a modelagem da informação da construção. • NBR 15.965/11 : Sistema de classificação da informação da construção • Decreto 9.983/19: Estratégia BIM BR • Decreto 11.888/24: Estratégia BIM BR (atualização) • Decreto 10.306/20: Estabelece a utilização do Building Information Modelling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal. • Lei 14.133/21: Lei de Licitações e Contratos Principais normativas 735 736 BIM NBR ISO 19.650/22 Prof. Andressa Lisboa BIM Prof. Andressa Lisboa NBR ISO 19.650/22 Requisitos da informação 737 738 BIM LEI FEDERAL 14.133/21 Prof. Andressa Lisboa BIM Prof. Andressa Lisboa Lei Federal 14.133/21 Nas licitações de obras e serviços de engenharia e arquitetura, sempre que adequada ao objeto da licitação, será preferencialmente adotada a Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modelling - BIM) ou tecnologias e processos integrados similares ou mais avançados que venham a substituí-la. Lei de licitações e contratos 739 740 BIM DECRETO 10.306/20 Prof. Andressa Lisboa BIM Prof. Andressa Lisboa Decreto 10.306/20 O BIM deverá ser utilizado no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia, referentes a construções novas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM, e abrangerá, no mínimo: Fase 1: a partir de 01/01/2021 a elaboração dos modelos de arquitetura e dos modelos de engenharia referentes às disciplinas de estruturas, instalações hidráulicas; instalações de aquecimento, ventilação e ar condicionado; e instalações elétricas. a detecção de interferências físicas e funcionais entre as diversas disciplinas e a revisão dos modelos de arquitetura e engenharia, de modo a compatibilizá-losentre si; a extração de quantitativos; e a geração de documentação gráfica, extraída dos modelos a que se refere este inciso; 741 742 BIM Prof. Andressa Lisboa Decreto 10.306/20 O BIM deverá ser utilizado na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura e engenharia e na gestão de obras, referentes a construções novas, reformas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM, e abrangerá, no mínimo: Fase 2: a partir de 01/01/2024 os usos previstos na primeira fase; a orçamentação, o planejamento e o controle da execução de obras; e a atualização do modelo e de suas informações como construído (as built), para obras cujos projetos de arquitetura e engenharia tenham sido realizados ou executados com aplicação do BIM; BIM Prof. Andressa Lisboa Decreto 10.306/20 O BIM deverá ser utilizado no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia e na gestão de obras referentes a construções novas, reformas, ampliações e reabilitações, quando consideradas de média ou grande relevância para a disseminação do BIM, e abrangerá, no mínimo: Fase 3: a partir de 01/01/2028 os usos previstos na primeira e na segunda fase; e o gerenciamento e a manutenção do empreendimento após a sua construção, cujos projetos de arquitetura e engenharia e cujas obras tenham sido desenvolvidos ou executados com aplicação do BIM. 743 744 OBRIGADA! Prof. Andressa Lisboa @_andressalisboa 745 746 Página em branco