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QUIMIOTERÁPICOS ANTIVIRAIS
Falta de seletividade dos quimioterápicos antivirais – vírus
compartilham processos metabólicos com células hospedeiras -
Excessão são enzimas do processo de replicação Efeitos colaterais
(inaceitáveis para empresas farmacêuticas) - Aparecimento de
resistências (a droga deve ser potente e segura) (RNA pol e infecções
crônicas) - Biossegurança - Não tem modelo animal - Não são
propagáveis. Muitas doenças agudas tem curta duração - Quando
aparecem os sintomas, o vírus já não está mais replicando - O
diagnóstico rápido é limitado Ex: Influenza = antivirais nos primeiros 2
dias dos sintomas Solução: Início da infecção OU profilaticamente a
toda popução (não é seguro / custos) – O TRATAMENTO É ESPECÍFICO.
MECANISMO GERAL DOS ANTIVIRAIS→ Os antivirais tem que ter ação
sobre as etapas do ciclo replicativo do vírus
FAMÍLIAS VIRAIS
Família: viridae → Subfamília: virinae → Gênero: virus Ordem:
Picornavirales Família Picornaviridae → 30nm de diâmetro; →
Apresentam uma fita de RNA simples de polaridade positiva; → O
ciclo replicativo é simples; → Não é envelopado; → O genoma está
protegido por um capsídio icosaédrico (os protômetros, que são os
triângulos, formam os capsômeros, que são os pentágonos). Cada
protômero apresenta 4 polipeptídeos VP1, VP2, VP3, VP4, no entanto
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a VP4 fica internamente, e faz a ancoragem dos demais polipeptídeos
e também se liga à cauda do genoma.→ Esse genoma entra na célula
e procura o ribossomo pra se multiplicar. Ele está pronto para ser
traduzido em proteína, pois apresenta a IRES (região interna de
entrada do ribossomo) e também o gene para a enzima RdRp (RNA
polimerase RNA dependente).
CICLO REPLICATIVO:
1) Adsorção por endocitose (vesículas endocíticas que apresenta
variação de pH), liberando o genoma dentro da célula
2) Tradução do genoma numa poliproteína
3) A enzima proteolítica viral cliva e individualiza proteínas menores a
partir da poliproteína
4) Há a síntese de uma uma molécula de RNA de polaridade negativa
que é complementar à fita simples original de polaridade positiva.
Essa nova molécula de RNA de polaridade negativa serve de molde
para a RNA polimerase produzir novas moléculas de RNA de
polaridade positivas.
5) As proteínas se agrupam ao redor do material genético, formando
novos vírus
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6) A célula se rompe e libera os vírus. GÊNERO APHROVIRUS→ Vírus
da febre aftosa→ É uma doenã animal tranfronteiriça (TAD) que afeta
gravemente a produção de gato e atrapalha o comércio regional e
internacional de animais e produtos animais.
→ Estima-se que a doença circule em 77% da população mundial de
gato, na África, Oriente Médio e ÁSIA, bem como em uma área
limitada da América do Sul. Os países atualmente livres da febre
aftosa permanecem sob constante ameaça de uma incursão. → 75%
dos custos atribuídos à prevenção e controle da febre aftosa são
incorridos por países de renda baixa e média-baixa. A Ádrica e Eurásia
são as regiões com maiores custos, representando 50% e 33% dos
custos totais, respectivamente. → A taxa de morbidade pode se
aproximar de 100% em populações de gato suscetíveis→ Em 2012 foi
endorsada uma estratégia global para o controle da febre aftosa
EPIDEMIOLOGIA E PATOGENIA → Hospedeiros: bovinos, suínos,
caprinos e ovinos→ 100% de morbidade (Incubação: sinais e sintomas
ainda não apareceram: 2 a 14 dias)→ A gravidade dos sinais clínicos
dependerá da cepa do vírus, da dose de exposição, da idade e espécie
do animal e da imunidade do hospedeiro → Mortalidade alta entre
jovens animais (>20%)→ Lesões na mucosa oral, língua, patas e tetas
→ Diminuição da produção de leite nas matrizes → Infecção aguda
auto-limitada porém debilitante→ Sete sorotipos conhecidos (ou seja,
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precisa de diferentes vacinas para diferentes sorotipos) → Doença
listada e de notificação obrigatória na OIE→ Zonas livres (com e sem
vacinação)
KIT DIAGNÓSTICO → Detecção de anticorpos contra proteínas não
capsidais do vírus da Febre Aftosa. Precisa ser não capsidiais porque
vírus de sorotipos diferentes produzem proteínas de capsídio
diferentes. → Permite diferenciar animais vacinados de não
vacinados. Os animais vacinados responderão à proteínas não
capsidais, enquanto os animais não vacinados responderão à
proteínas capsidais.
TRANSMISSÃO → Animais excretando o vírus em secreções e excretas
(saliva, leite, sêmen, via areógina) na propriedade ou animais de
outras propriedades → Contaminação de baias, instalações e veículos
para transpote de animais susceptíveis → Materiais contaminados:
ração, água, leite, etc → Pessoas usando uniformes e equipamentos
contaminados→ Produtoes de origem animal consumidos crus ou mal
cozidos→ Transmissão por aerosol→ Não é uma zoonose
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PREVENÇÃO E CONTROLE → Detecção precoce, sistemas de alerta,
prevenção e rápidas medidas de controle no local (prevalência,
ocorrência e acracterização do FMDV) → Proteção das áreas livres,
controle de importação, movimentação animal e vigilância →
Manutenção das práticas de biossegurança para prevenção ede
introdução e disseminação do vírus como: controle da introdução de
novos animais no rebanho; controle ao acesso de pessoas e
equipamentos; monitoramento e notificação da doença; manejo e
descarte de carcaças apropriado.→ Plano de contingência para surtos
em potencial: eliminação de todos os animais infectados,
covalescentes e contatos susceptíveis; → Descarte de carcaças e
produtos animais → Vigilância e rastreamento de rebanhos expostos
ou infectados → Quarentena e controle de transporte de animais,
equipamentos, veículos e utilização de medidade de desinfecção de
todo material infectado → Em áreas endêmicas, o abate pode ser
complementado por vacinação direcionada ao vírus circulante na
área. → BR é 100% livre de febre aftosa porque adota estratégias de
vacinação em massa.