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EVELLYN REBÊLO O pé torto congênito, também conhecido como pé torto idiopático, é uma condição ortopédica em que um ou ambos os pés de um recém-nascido estão deformados ou torcidos para dentro, para baixo e para trás. Causas: A causa exata do pé torto congênito não é totalmente compreendida. No entanto, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais desempenhe um papel no desenvolvimento da condição. Alguns casos podem estar associados a anormalidades musculares, do sistema nervoso ou do desenvolvimento fetal. Como acontece: O pé torto congênito geralmente se desenvolve durante a gestação, quando os tecidos moles e os ossos do pé do feto não se formam adequadamente. Isso pode resultar em tendões apertados ou encurtados, músculos fracos ou anormalidades ósseas que causam a deformidade característica do pé. Sintomas: Os sintomas do pé torto congênito podem incluir: 1. Deformidade visível do pé: O pé pode estar torcido para dentro (adução), para baixo (equinovaro) e para trás (retropé). 2. Rigidez muscular: Os músculos da parte inferior da perna e do pé podem estar tensos e rígidos. 3. Dificuldade em mover o pé: O bebê pode ter dificuldade em mover o pé na direção oposta à deformidade. 4. Pele tensa ou enrugada: A pele sobre a deformidade pode estar esticada ou enrugada. Diagnóstico: O pé torto congênito é geralmente diagnosticado logo após o nascimento durante um exame físico. Testes adicionais, como radiografias ou ultrassonografias, podem ser realizados para avaliar a gravidade da deformidade e determinar o plano de tratamento mais adequado. Tratamento: O tratamento do pé torto congênito geralmente envolve uma combinação de terapia de alongamento, manipulação e imobilização do pé afetado. As opções de tratamento incluem: 1. Gessagem seriada: O pé do bebê é manipulado para corrigir gradualmente a deformidade e, em seguida, mantido em posição corrigida com gessos trocados regularmente. 2. Órteses: Dispositivos ortopédicos, como órteses ou talas, podem ser usados para manter o pé na posição corrigida após a gessagem ou como parte do tratamento de longo prazo. 3. Cirurgia: Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser necessária para alongar os tendões apertados, realinhar os ossos ou reconstruir as estruturas do pé. 4. Fisioterapia: Exercícios de alongamento e fortalecimento podem ser prescritos para melhorar a flexibilidade e a função muscular do pé. Prognóstico: Com tratamento adequado, a maioria dos casos de pé torto congênito responde bem e os pacientes podem alcançar uma função normal do pé. No entanto, o sucesso do tratamento depende da gravidade da deformidade, da idade do paciente no início do tratamento e da conformidade com as recomendações médicas. Prevenção: Não há medidas conhecidas para prevenir o pé torto congênito, pois a causa exata ainda não é totalmente compreendida. No entanto, a detecção precoce e o tratamento imediato podem ajudar a prevenir complicações e promover um resultado favorável. PÉ TORTO CONGÊNITO