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Questões de Ortopedia Pé Torto Congênito 1. Referente à forma congênita do pé torto é INCORRETO afirmar: a. A forma congênita de pé torto é caracterizada por ausência de outras anormalidades congênitas, rigidez variável do pé, leve atrofia da panturrilha e leve hipoplasia da tíbia e ossos do pé. b. Ocorre mais comumente em homens, sendo bilateral em média 50% dos casos. c. O tratamento conservador inclui o uso de fitas, imobilizações maleáveis e imobilizações gessadas em série. As fitas e as imobilizações maleáveis são úteis em lactentes prematuros até que atinjam um tamanho apropriado para a colocação de aparelhos gessados. d. A fisioterapia pode ser usada para tratar a criança com um só pé torto ou quando o pé torto faz parte de um padrão de deficiência maior. O alongamento, o uso de talas, enfaixamento, monitorização do engessamento e ensinar os pais a realizarem atividades de desenvolvimento são indicados para promover a experiência sensorial típica, as habilidades motoras e experiências de desenvolvimento. e. Atualmente, o método de Kite, utilizado no tratamento do pé torto, destaca-se por propiciar resultados mais satisfatórios e diminuir a necessidade de cirurgias. 2. Sobre o pé torto congênito (PTC), tem-se como afirmação correta: a. Dentre as deformidades do PTC, tem-se equinismo do retropé, cavo do antepé e varismodo calcâneo. b. A correção do cavo plantar é a última a ser abordada no método de Ponseti. c. No método de Ponseti, a tenotomia percutânea do tendão calcâneo tem indicação a partir do 3.º mês até mais de 1 ano, quando não for obtida a correção do equinismo. d. Dentre as complicações do tratamento do PTC, o pé em mata-borrão é devido a dorsiflexão forçada antes de obtida a correção do antepé (quebra longitudinal). e. Como procedimento de salvação, a melhor conduta é a talectomia, em que há PTC idiopático, em crianças até 10 anos 3. Uma adolescente de 14 anos que foi tratada para pé torto congênito durante a infância apresenta dificuldades ao caminhar e dores no pé. Quais são as possíveis complicações do tratamento anterior e como o médico pode ajudá-la a recuperar a funcionalidade e reduzir o desconforto? 4. Uma criança de 3 anos foi diagnosticada com pé torto congênito durante a consulta pediátrica de rotina. Como o médico deve abordar o tratamento dessa condição nessa faixa etária? Quais são os riscos envolvidos e como a intervenção precoce pode influenciar o resultado? 5. Um bebê do sexo masculino nasceu com pé torto congênito. Os pais estão preocupados e buscam orientação médica. Quais são as opções de tratamento disponíveis para o pé torto congênito e quais são os possíveis prognósticos a curto e longo prazo? 6. Descreva o método que é padrão ouro para tratamento do PTC. 7. Quanto ao pé torto congênito, pode-se afirmar que: a. o ligamento tibionavicular está afilado b. o tibial posterior é mais fino que o habitual c. o escafoide tarsal está desviado lateralmente d. o talus está preso a mortalha, com alteração do ângulo entre o corpo e o colo 8. Assinale a alternativa correta. No pé torto congênito (PTC) as alterações ósseas observadas interferem sobremaneira na marcha e consistem em: a. desvio lateral e plantar do colo do tálus com o ângulo formado pelo colo do tálus com o corpo variando entre 150º e 155º. Presença de alterações do calcâneo em equino varo e osso navicular normal b. alterações das articulações talonavicular e calcaneocubóide estão dirigidas medial e plantarmente sobrepostas. O osso navicular, músculos, tendões e ligamentos se apresentam normais c. alterações ósseas no colo do tálus com desvio medial e dorsal, alterações do calcâneo, cubóide, cuneiformes e metatarsos que se apresentam subluxados d. desvio medial e plantar do colo do tálus, com o ângulo formado pelo colo do tálus com o corpo variando entre 115º e 135º. Subluxação anterior da porção superior do tálus com relação à tíbia distal 9. Sobre o pé torto congênito (talipes equinovarus) é correto afirmar. a. O tálus encontra-se desviado plantar e medialmente e com o colo encurtado. b. O prognóstico para o pé torto de origem sindrômica (não idiopático) geralmente é melhor que o do pé torto de origem idiopática. c. Pelo método de Ponseti a primeira deformidade a ser abordada é o eqüino do tornozelo. d. Somente 10% dos pacientes tratados pelo método de Ponseti necessitarão de tenotomia do tendão de Aquiles, para tratamento do eqüino do tornozelo 10. Acerca do pé torto congênito, assinale a opção correta a. O tálus é o osso mais comprometido na patologia do pé torto congênito. b. O traçado radiológico do eixo do tálus e do osso calcâneo forma o ângulo de Bohler. c. Os músculos fibulares no pé torto congênito estão retraídos por tecido fibrótico. d. O aparecimento do pé torto congênito está ligado a um gene recessivo do sexo feminino. e. Apenas os músculos intrínsecos do pé torto estão retraídos pela deformidade congênita. 11. O pé torto congênito (PTC) é também denominado pé torto idiopático ou pé torto equinovaro. O PTC é caracterizado como uma das principais alterações ortopédicas infantis, envolvendo diferentes etiologias e anormalidades relacionadas aos pés. Relativo ao PTC, assinale a alternativa CORRETA: a. A avaliação fisioterapêutica é fator determinante para o sucesso do tratamento. O fisioterapeuta, através de medidas qualitativas e quantitativas, determinará o diagnóstico funcional, potencialidade e limitações, as quais permitirão traçar objetivos e metas a serem cumpridos a curto e longo prazo. Além disso, o fisioterapeuta deve compreender sobre os aspectos relacionados ao desenvolvimento infantil, a fim de incluir, ou não, em sua avaliação, itens esperados para cada faixa etária. b. Em termos gerais, o PTC é definido como um conjunto de alterações do pé que compreende partes moles e ósseas, com deformidade em equino e valgo do retropé, cavo e adução do médio e antepé, o que implica a formação de um pé equinovaro e um arco longitudinal medial rebaixado. c. A escala de Pirani é um dos instrumentos de avaliação mais simples e mais recente para PTC. Ela apresenta elevada confiabilidade e validade para o Brasil, sendo constituída por três itens de avaliação do retropé e três do mediopé. Quanto maior a pontuação, maior a gravidade. d. A escala de Pirani é um dos instrumentos de avaliação mais simples e mais recente para PTC. Ela apresenta elevada confiabilidade e validade para o Brasil, sendo constituída por três itens de avaliação do retropé e três do mediopé. Quanto menor a pontuação, maior a gravidade. e. utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é de fundamental importância na estruturação de um programa de avaliação fisioterapêutica para o PTC, haja vista que aborda elementos que permitem avaliar deficiências epidemiológicas, na estrutura e função do corpo e seu impacto nas atividades e participação social, bem como avalia a influência de fatores ambientais e pessoais. 12. O pé torto congênito é a deformidade ortopédica congênita mais frequente. Há relatos que vêm desde os tempos remotos. Dentre as opções de tratamento conservador, o método de Ponseti é correntemente utilizado, notadamente nas duas últimas décadas. Faz parte desse tipo de tratamento a tenotomia do; a. Fibular curto b. Aquiles c. Extensor longo do hálux d. Tibial anterior Displasia do Desenvolvimento de Quadril 1. Em relação à doença displásica do quadril está correto afirmar: a. Histórico de frouxidão ligamentar na família não é um fator predisponente importante. b. Tem uma forte associação com torcicolo congênito. c. Na subluxação do quadril a linha de Shenton está intacta. d. Pacientes com quadril displásico sem subluxação ou luxação não desenvolverão artrose se não tratados. 2. Na Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) é correto afirmar: a. A articulação do quadril deve ser avaliada sem as fraldas. Os sinais de Barlow e Ortolani, que são a luxação e a realocação provocativas do quadril, são usados para avaliar a displasia dodesenvolvimento dos quadris. Pistonagem é a sensação da cabeça femoral escorregando para fora do acetábulo para dentro da musculatura abdutora. 2. O uso do suspensório de Pavlik não é um dos métodos para tratamento. 3. O exame de escolha para avaliação do quadril no recém-nascido é a ressonância magnética. 4. A apresentação pélvica, o sexo feminino, o oligohidrâminio não são fatores preponderantes na DDQ. 5. O tratamento cirúrgico não tem lugar na luxação do quadril diagnosticado tardiamente. 3. A Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) ocorre quando o quadril do recém-nascido (RN) encontra-se instável, em decorrência da associação de displasia acetabular e frouxidão capsular. Em relação a esse problema ortopédico do recém-nascido, assinale a afirmativa correta. a. A DDQ típica, geralmente, surge isoladamente e não tem manifestação externa no RN, ou seja, não provoca deformidade, é indolor e não limita movimentos. b. Entre os fatores predisponentes da DDQ, podemos citar a hereditariedade, a apresentação pélvica e a polidramnia. c. A DDQ deve ser pesquisada utilizando-se a manobra de Ortolani, que, quando negativa, descarta a possibilidade desta condição ortopédica. d. A ressonância magnética nuclear de quadril é o exame complementar mais importante a ser feito e está indicada quando houver Ortolani positivo, para caracterizar o grau de displasia. e. O tratamento da DDQ deve ser iniciado o mais precocemente possível, e consiste no uso de órteses por 6 a 12 meses. 4. A Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) é a afecção ortopédica do quadril mais frequente do recém-nascido (RN). Sobre essa afecção, assinale a alternativa correta. a. É sinônimo de Luxação Congênita do Quadril. b. Manifesta-se clinicamente de maneira típica, com dolorimento e deformidade do quadril. c. A radiografia do quadril é um exame utilizado para confirmação diagnóstica. d. Manobra de Ortolani negativa exclui essa afecção. 5. A terminologia Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) “[...] descreve o amplo espectro de alterações que atingem o quadril em crescimento, desde a displasia até a luxação da articulação, passando pelos diferentes graus de subluxação da coxofemoral. A incidência da DDQ é variável, dependendo de vários fatores, inclusive da localização geográfica. Aproximadamente um em cada 1.000 recém-nascidos poderá nascer com o quadril luxado e cerca de 10 em 1.000 com o quadril subluxado (instável)” (GUARNIEIRO, 2010, p. 118). Sobre os achados clínicos, a avaliação e o tratamento da displasia de quadril (DQ), é correto afirmar que a. sinal de Barlow é realizado com o bebê completamente relaxado, em decúbito dorsal, com quadris e joelhos fletidos a 90°, onde é realizada uma abdução simultânea das coxas. O sinal é positivo quando há deslocamento palpável da cabeça do fêmur na margem cartilagenosa do acetábulo, muitas vezes audível. Esta manobra tem valor diagnóstico em todas as faixas etárias quando correlacionado com achados clínicos b. como sinais clínicos, pode-se encontrar uma aparente redução do membro inferior que não está encaixado no acetábulo, limitação à abdução do quadril, e instabilidade da articulação do quadril. É observado o sinal de Galeazzi e a assimetria de pregas glúteas em casos de displasias unilaterais. c. o uso do suspensório de Pavlik tem grandes índices de sucesso no tratamento conservador. Ele é um dispositivo de posicionamento do quadril em flexão e adução, que visa promover o desenvolvimento acetabular. Seu uso é indicado pelo médico ortopedista desde o momento do diagnóstico, sendo continuado até a correção total da alteração. d. o posicionamento tem papel fundamental na redução do quadril luxado, porém a ativação muscular é contraindicada pelo risco de aumento da tração muscular com consequente aumento do grau da luxação. e. manobra de Ortolani é a mais agressiva, e é realizada com o bebe em supino. O examinador realiza flexão com adução passiva da coxa, associada a sua compressão posterior, o que gera um escape posterior da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo, que é palpável pelo examinador. 6. Em relação ao exame físico da Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ), assinale a alternativa correta: a. A manobra de Ortolani detecta o deslizamento posterior do quadril para fora do acetábulo e a Manobra de Barlow detecta o deslizamento posterior do quadril para dentro do acetábulo. b. O Sinal de Galeazzi é positivo se quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão. c. O Sinal de Trendelenburg mostra a diferença na altura dos joelhos quando a criança está em pronação, quadris fletidos, joelhos dobrados e pés sobre a mesa examinadora. d. A manobra de Barlow positiva demonstra que o quadril está reduzido, mas é deslocável; enquanto a manobra de Ortolani positiva demonstra que o quadril está deslocado, mas é redutível. 7. A Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) ocorre quando o quadril do recém-nascido (RN) encontra-se instável, em decorrência da associação de displasia acetabular e frouxidão capsular. Em relação a esse problema ortopédico do recém-nascido, assinale a afirmativa correta. a. A DDQ típica, geralmente, surge isoladamente e não tem manifestação externa no RN, ou seja, não provoca deformidade, é indolor e não limita movimentos. b. Entre os fatores predisponentes da DDQ, podemos citar a hereditariedade, a apresentação pélvica e a polidramnia. c. DDQ deve ser pesquisada utilizando-se a manobra de Ortolani, que, quando negativa, descarta a possibilidade desta condição ortopédica. d. A ressonância magnética nuclear de quadril é o exame complementar mais importante a ser feito e está indicada quando houver Ortolani positivo, para caracterizar o grau de displasia. e. O tratamento da DDQ deve ser iniciado o mais precocemente possível, e consiste no uso de órteses por 6 a 12 meses. Artrite Séptica 1. A artrite infecciosa é uma doença de grande importância clínica, pois médicos de diversas especialidades podem se deparar com esse quadro, e o retardo no diagnóstico e tratamento adequado poderá deixar sequelas articulares graves ou até risco de morte. Sobre esta patologia, estão corretas as afirmativas: I - A artrite séptica é considerada uma emergência médica, pois a demora no seu diagnóstico pode levar a danos articulares irreversíveis e até ao óbito. II - A principal causa de artrite em jovens sexualmente ativos é a infecção gonocócica disseminada. III – A contagem de células do líquido sinovial na artrite gonocócica costuma ser mais baixa do que nas artrites sépticas não gonocócicas. 2. Em relação à artrite séptica, podemos afirmar que: a. na artrite séptica da articulação coxofemoral, o quadril adota uma posição de flexão, rotação interna e abdução. b. na artrite séptica da articulação coxofemoral, o quadril adota uma posição de flexão, rotação externa e abdução. c. na artrite séptica da articulação coxofemoral, o quadril adota uma posição de flexão e rotação externa, sem abdução. d. na artrite séptica da articulação coxofemoral, o quadril adota uma posição de extensão, rotação interna e abdução. e. na artrite séptica da articulação coxofemoral, o quadril adota uma posição de extensão, rotação externa e abdução. 3. Em relação à artrite séptica de quadril na criança, assinale a INCORRETA: a. Pode desenvolver-se por contiguidade a partir de uma osteomielite. b. Os Streptococcus do grupo B e Staphylococcus aureus ocorrem predominantemente, abaixo de 4 meses de idade. c. O S. aureus e S. pyogenes ocorre, predominantemente, em maiores de 4 meses. d. O tratamento é essencialmente clínico com antibióticoterapia. e. O uso de cateter umbilical em RN é fator predisponente para a artrite de quadril. 4. São considerados como principais fatores de risco para artrite séptica, EXCETO: A ) alcoolismo. B ) artrite reumatoide. C ) prótese articular. D ) diabetes mellitus. E ) infecção pelo HIV. FraturaExposta 1. É CORRETO afirmar com relação às fraturas expostas: a. As lesões de pele associadas devem sempre ser fechadas no primeiro atendimento. b. Se tratadas após 8 horas de evolução desenvolvem infecção com maior frequência. c. A gravidade das lesões de partes moles não influencia no prognóstico. d. São sempre associadas à lesão arterial. e. A medida terapêutica de maior eficácia é a antibioticoterapia. 2. Em relação às fraturas expostas: I- São comuns na tíbia devido à falta de cobertura muscular em toda a sua face medial. II- De acordo com a Classificação de Gustillo e Anderson, as fraturas expostas da tíbia, com ferida da pele menor do que um centímetro, mas com radiografia demonstrando fratura segmentar, são classificadas como Grau III. III- Em fratura exposta Grau I (Gustillo e Anderson), deve-se iniciar esquema de antibiótico com Cefalosporina de Primeira Geração e Aminoglicosídeo. IV- Os objetivos do tratamento cirúrgco das fraturas expostas da tíbia consistem em lavagem mecânica e cirúrgica, desabridamente dos tecidos desvitalizados e estabilização da fratura. V- A classificação de Gustillo e Anderson leva em consideração a extensão da lesão de pele apenas. Quais das afirmativas acima estão corretas? 3. Próximo ao Parque da Maternidade, em Rio branco, um jovem, 22 anos, foi atropelado, tendo sofrido fratura exposta. O condutor do veículo envolvido prestou os primeiros socorros de acordo com as orientações que aprendera no seu curso de socorrista tendo, então, os seguintes cuidados: I - não movimentou o acidentado. II - imobilizou o local atingido usando talas improvisadas com papelão rígido. III - tentou colocar o osso no lugar, puxando as extremidades do membro afetado, porque temia que ocorresse maior perfuração de órgãos ou rompimento de veias ou artérias. IV - amarrou a tala com tiras de pano, em lugares acima e abaixo do local fraturado. V - a vítima foi encaminhada ao hospital mais próximo Dos procedimentos acima, o único totalmente INADEQUADO foi
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